o palco italiano ele oferece uma visão frontal da cena você tem uma visão muito clara entre o que acontece no palco que acontece na platéia no espaço alternativo não você tem uma coisa completamente fluida na qual você tem platéia em qualquer posição de vista do espetáculo você tem cenas que podem ocorrer entre o público é você pode dividir essas cenas em diversas áreas nós conhecemos algumas formas dos passos atrás que são clássicas o teatro grego é o formato arena que perdura até hoje tem um tem uma série de vantagens o arena acústicas e tal eu
acho que há uma certa tecnologia mas sem nenhuma tecnologia nesses espaços para escrever dá uma coisa primitiva e que deu acabamentos resultou no teatro de arena grego naturalmente bom é essa arena aqui era tem essa disposição circular é o espaço que tem mais ou menos quatro metros por quatro metros de liberdade para você criar neste espaço as necessidades que a peça pede o espaço definir um pouco a maneira como você vê aquele espetáculo como você organiza como você planeja é e hoje há a discussão é muito essa qual é o espaço do teatro hoje o
palco italiano ele é um meio que uma síntese de uma série de artifícios que foram sendo criados durante a história do teatro você tem nele elementos que vêm desde do teatro da grécia antiga os gregos com as suas tragédias e seus comédias tinham elementos que criavam a figura do que eles chamavam de deus ex machina e essas participações dos deuses nas tragédias elas aconteciam supercão estilo então você tinha o deus sol que vinha na sua carruagem puxada isso acontecer aparecia em cena realmente e eles criaram muitos elementos cenotécnicos muitos truques para poder possibilitar essas cenas
o teatro da idade média que foi transferido os mistérios que você tem desde uma primeira etapa em que as cenas passavam em carroças no meio da rua pelo público e o público ficava estático espetacular passando na frente deles isso é transferido num determinado momento pra dentro das igrejas e aí você passa a ter uma preocupação com a luz que entrava pela janela da igreja para compor essa cena já na inglaterra criou o teatro que eu chamo de isabelle numas das pessoas e onde elizabeth tanto com o então o povo que ficava lá embaixo de um
alçapão tinha os novos que reclamam e tinha essa facilidade de mudar de de ambiente você tem no renascimento o início da construção do prédio teatral e isso acontece na itália obviamente por isso que essa essa formato que a gente conhece fica sendo o palco italiano eles são os primeiros a criarem em prédios destinados especificamente para isso e na outra a montagem desse prédio eles vão lançar mão de todos esses pequenos truques que vem da grécia que venda da idade média esse palco ele vai ficando cada vez mais rico em técnicas e artifícios nesses palcos você
tem um beijo dá espaços no pau no palco do piso que abrem que surgem coisas coisas que nem pelas laterais coisas que sobem coisas que descem toda a cultura do teatro passa a ser desenhada para enriquecer essa ilusão você cria o que é tradicionalmente conhecido como quarta parede entre a platéia e o palco ea partir dali você tem um mundo completamente diferente o que a gente chama de caixa cênica é justamente esse espaço no palco com todos os seus segredos escondidos você tem toda uma distribuição espacial que você fé é organizada de acordo com o
espetáculo desde o fundo que a gente chama do alto do palco até aqui no proscênio que é o ponto que a gente chama de frente da cena essa região aqui é delimitada exatamente pelas cortinas que estão aqui no arco do boca de cena e é a região mais próxima do espetáculo entre o ator eo público em alguns momentos de determinados espetáculos você tem justamente essa região sendo utilizada para ver uma pequena quebra entre esta quarta para exibir isso junto com os reguladores da frente que são os reguladores mestres eles delimitam qual é a sua moldura
da cena então a primeira visão que você tem do palco é justamente delimitada por essa arquitetura da boca de cena com as cortinas e com as bambolina se reguladoras mestres no piso do palco você tem elementos que nós chamamos de quarteladas que são aberturas para ocorram do palco as carteiradas elas normalmente têm uma medida mais padrão de dois metros por uma com a função com a carta lado você pode criar elementos que possam aparecer em cena se pode ter um acesso por uma escada uma área imaginava de cenário você pode ter um elevador que vai
fazer a aparição de algum elemento importante no espetáculo os programas é uma estrutura que durante muito tempo foi feita em madeira depois foi sendo substituído por ter sido o gibi é utilizado em materiais sintéticos por exemplo e no período que ele era feito em madeira a construção dele obrigatoriamente era curva a função desse cronograma é ser um fundo infinito para cena então era uma um local onde você podia jogar luz e com a luz você criar uma sensação e de qualquer espaço que complementasse a cenografia do que estivesse na frente dele os cronograma atual é
muito mais 11 um painel reto que vai ocupar esse espaço para não perder essa área das curvas à ribalta são alunos que ficam na beirada do palco e que iluminou os atores de baixo pra cima para tirar aquelas mais em cima tem as gambiarras a palavra gambiarra hoje usada muito pra dizer 11 uma transfusão com o próximo inventário mas não um gato ta uma gambiarra não cambiar resort pelas lâmpadas ficam atrás das bolinhas aquilo que nós meninas clipe né as bombonas som aqui nós aqueles planos horizontais que tapa exatamente essas luzes iluminou os atores de
cima para baixo então as pernas molinas elas completam justamente essa delimitação da cena com a função de manter a ilusão que é o grande jogada do palco italiano aqui você faz o caminho de entrada de um ator em cena ele ele vem destas escadas que tem o camarim aqui na área da coxia é onde ele vai se preparar para entrar em cena e quando ele passa dessas pernas ele entra ali no palco que é justamente essa área onde acontece esse outro mundo tudo o que aconteceu ali tudo o que ele vivenciou até ali deixa de
existir e aqui ele passa a viver na ilusão do que o diretor imaginou e concebeu para o espetáculo 1 toda essa estrutura ela é amarrada por uma estrutura de cordas e um rendimento que fecha a nossa o nosso ranking de possibilidades cênicas esse movimento é uma espinha dorsal da caixa do palco o rendimento justamente toda essa estrutura que você vê aqui em metal madeira e sim por cima da qual você tem as romenas onde correm as portas os cabos de aço que estruturam essas varas e essa estrutura que possibilita que tudo entre desapareça de cena
você tem aqui as varas de cenário que são essas varas mais limpas que estão esperando entrar aqui pelo os elementos de cena que vão compor determinados momentos do espetáculo e você tem as vagas que são as varas próprias para iluminação que já tem toda a estrutura elétrica montada teatros mais antigos você tem isso como manual cujas cordas sobem passam pelas rodadas descem na lateral até onde você tem aquilo que se chamava the malagueta que era uma estrutura zinha perpendicular à uma base extremamente firme onde você fazia amarração dessas cordas para assegurar as vagas na altura
que você desejava e nos últimos anos isso passa a ser elétrico com motores facilitando muito essa vida essa informação com essa utilização de piso o ham alçapões entradas de koch a subidas e descidas molinas você consegue e fazendo justamente essa composição da cena e dar a ela uma agilidade que não havia até um período da renascença você tem os a cenografia realmente modificando a cena durante o espetáculo com uma riqueza de detalhes que você nunca teve antes bater toda essa estrutura do palco caminhando funcionando você tem uma equipe de dez pessoas que se dividem em
algumas categorias específicas e que guardam algumas coisas que a gente chama hoje em dia quase diz segredos e histórias de família para poder manter essas atividades vivas você tem você tem uma figura de um cenógrafo que é a pessoa que vai visualizar o espetáculo e que vai criar essa cenografia como um todo para representar para o público o que o diretor quer dizer você tem muitas vezes elementos cênicos que são elementos que valem tudo uma cenografia construída a gente chamava de cenografia de gabinete que representava uma cena naturalista com o interior de uma casa com
tudo que tinha dentro dela às vezes é muito mais fácil e mais prático você utilizar uma mesa uma porta uma abertura de janela e uma faixa vermelha e aquela composição dentro da cena vai fazer completo sentido pro público do que o diretor está querendo passar então o fenômeno foi a pessoa que vai traduzir essa idéia do diretor e tornar isso físico da platéia o seu nome ele vai trabalhar junto com um sinal técnico que é a pessoa que vai construir esse cenário cenotécnicos é uma daquelas profissões que você encontra muito clãs deste ano técnicos você
tem famílias deste ano técnicos que têm determinados segredos de construção de cenário que realmente são hiper passados de famílias e de pai para filho junto com isso você começa a ter com profissionais mais dirigidos de cada área de finalização desse cenário você tem pintores de cena você tem um determinado cenário é todo feito em tecido um determinado cenário é todo feito em madeira dependendo do acabamento que você quer dar em cima disso esse cara vai utilizar uma técnica de pintura vai utilizar um tipo de material que vai lhe dar uma sensação completamente diferente existe serralheiros
existem marceneiros há pessoas que vão trazendo cada um pouco da sua actividade às vezes essas pessoas até eram serralheiros marceneiros comuns trabalhando normal que foram sendo raptadas e sequestrados pelo teatro e eles começam a adaptar o formato de trabalho para as necessidades específicas do palco existem determinadas coisas na construção de um cenário que o público não consegue ter um ele vê aquela imagem mas você ir visitá atrás desse cenário é fantástico amarração do cenário a forma como ele é estruturado você tem uma cenografia montada no palco e você fazer com que isso ganhe a ilusão
necessária o diretor quer passar naquele espetáculo isso é esse trabalho em conjunto é esse trabalho do cenógrafo que delega para o cenotécnico que delega para os marceneiros para os pinturas de cena para serralheiros e é justamente do entrosamento dessas pessoas dessa coisa que é um trabalho em família que o teatro vai transformando a partir desse momento você começa uma segunda etapa da vida do espetáculo que é a temporada do espetáculo vai fazer para o público aí entra um novo elemento que é o maquinista o maquinista é a pessoa que vai operar o espetáculo 'o realizar
as mudanças de cena ao vivo durante o espetáculo a cada noite ele vai garantir que tudo aconteça com o ritmo correto com os nos tempos correto quase todas as trocas de cenário necessárias ele é uma pessoa que convive com o espetáculo e ele realiza todas as cenas da mesma forma que o ator que está lá que o operador de busca operador de som ele vivia em uma mesma emoção de todos os profissionais envolvidos naquele espetáculo eu eu tive a sorte de trabalhar com grandes encenadores como flávio rangel como márcio aurélio como josé renato como é
o futebol freire filho que na época a a aprovação de do iluminador era muito recente né ela foi criada legalmente a lei foi criada em 78 em outubro de 78 então tinha pouquíssimos anos dessa função então em geral os encenadores que cuidavam dessa parte então projeto de iluminação e aí trabalhando com essas pessoas fui desenvolvendo o gosto e adquirindo conhecimento para que num momento posterior e começar a desenvolver meus próprios projetos antigamente quem fazia trilha sonora do espetáculo é do próprio diretor como fazia tudo é fazer eliminação fazer cenário antigamente o diretor era o mágico
de oz né depois aqui as coisas foram especificando e você tem o cenógrafo você tem o iluminador e você tem a pessoa que faz a trilha sonora a trilha sonora é a criação do que vai entrar como um como o som como música é porque tem efeito sonoro também é uma coisa muito interessante e então não é só música é efeito sonoro né e é também é ea parte de sonoplastia parte como a palavra isso é o que você vai mesclar mesmo misturar você vai cortar você vai fazer um som que não é real você
vai fazer uma mixagem é uma uma edição você vai misturar uma música com uma chuva entende você vai fazer um um desastre de automóvel entende o coisas que tais você vai fazer edições em e mixagem de som a trilha sonora é um pouco é um pouco a concepção mais a concepção do que é só no processo na próxima você chegar e e1 e e por computador fazer em 3d ou programador e fazer eu acredito que o corpo o processo de criação no caso do dominador é muito parecido com o processo de criação das outras áreas
criativas no fazer teatral é porque eu acho que parte obviamente é de um primeiro contato com o diretor para conhecer a sua concepção os conceitos que quer aplicar aquele espetáculo determinado seus conceitos estéticos o tipo de linguagem que ele pretende aplicar nesse espetáculo se ele tem uma visão realista dessa montagem se o cenário a visão mesmo que tenha o cenógrafo mas o diretor geral espera-se que ele tem uma uma ideia um esboço né é geral do espetáculo na concepção mesmo que ele vá ter um cenógrafo figurinista e iluminador então essa é a primeira esse primeiro
papo com o diretor mesmo às vezes até de ter o primeiro contato com a obra é muito importante eu leio o texto já faz algum tipo de anotação ver e chega por direito é fácil você quer fazer né porque a primeira coisa que a gente pergunta geralmente é de época porque senão você vai ter que fazer uma pesquisa você pega um hamlet pode fazer a mudança agora na praça certa nem você pode fazer hamlet a china entende vivo teatro então você pode fazer de qualquer forma você quiser entender então é você a primeira coisa pergunta
assim é de época é certinha coisa que você vai ter que fazer uma pesquisa certinho tem que correr atrás de todas as músicas em fazer uma boa época tudo certinho afinal você pode também começar a criar pergunta assim essa parte aqui que baile vai dançar mesmo vai dançar tango qualquer coisa você tem coisas do tipo assim que são técnicas vai ter uma dança eu tenho essa música tem que correr antes não posso entregar a música da dança um dia antes do treino ea partir daí esse processo vai ficar muito parecido porque você tem que estudar
esse texto você tem que acompanhar se possível essa decupagem desse texto porque isso vai ajudar no entendimento da obra você entender o contexto histórico que ela está inserida se isso é importante eu não ando a concepção do diretor até pra você quando você começará a imaginar os seus efeitos você tem que pensar um ferramental que você vai usar porque isso também tem a ver com esse conceito porém é sempre ensaio a gente vê sempre ensaio é que se você senão acompanhar o ensaio não faz né não tem como fazer de outro jeito que a gente
gosta de fazer inclusive vai lá e grava em vídeo vai fazer em casa que não dar certo que você tem que fazer e se essa trilha som essa música para o espetáculo espetáculo não é parado o espetáculo não é televisão ea partir do momento que esse espetáculo vai sendo posto de pé como se diz é importante que você acompanha porque o desenvolvimento das outras áreas o cenário do figurino da sonoplastia e da iluminação eles são muito orgânicos né e o trabalho do processo criativo é muito orgânico então eu acredito que eliminou o tempo está próximo
o diretor nessas fases todas enquanto o espetáculo versão do posto de pé porque ele pode ajudar o diretor encontrar soluções para algumas cenas ele pode ajudar o diretor a a resolver questões práticas e objetivas necessidades e ele vai participar inclusive por mais que o cenário o projeto já esteja pronta ele pode ajudar auxiliar o cenógrafo a a criar soluções para que valorizem esse cenário valorize a a a estética do espetáculo como toda hoje em dia as pessoas trabalham muito mais conceder o cdc faz o cd né e mais o cd está pronto não tem não
tem não tem erro acontece tem gente que quem tentou usar um pouco de de uma chamada m de que o medo é bom que você pode mudar as faixas do lugar para entrarem para ensaio é maravilhoso e me dê você tira uma música daqui pra lá em tempos em que você deve fazer de novo voltar na hora que você quer porque o m dentro se faz assim tem uma hora que ele pega tem um circo titular qualquer ele dá assim diz que errou a isso é falar assim como assim diz que é ele falando disse
que é você aperta o que quiser lá nele que ele não fará nenhum e entende ele não se ele não fala mais nada ele desgraça inteiro eu acho a tecnologia é muito importante na nossa área no nosso trabalho é muito importante eu acho que é muito importante o conhecimento técnico também é você conhecer as ferramentas você saber é usá las adequadamente você saber tirar o máximo dessas desses aparelhos dos projetores das mesas de controle todo o ferramental que você tem à sua disposição para que você inclusive consigo escolher adequadamente estes aparelhos mas eu acho que
são ferramentas é como o uso de softwares de de rituais pra você a a criar apresentações em três dimensões para você desenvolver seus desenhos em programas cade eu acho que são isso é muito voltado talvez a forma é dado da iluminação eu acho que a iluminação é uma arte muito maior e uma técnica muito maior o conteúdo dela que me preocupa bastante é que as gerações vindouras elas se preocupem 5 em conhecimentos tecnológicos que é muito importante é o avanço tecnológico às vezes nem há alguns meses um equipamento novo não digo que passa a ser
obsoleto mas já surgem modelos novos com com recursos a mais mas o mais importante do que o conhecimento tecnológico é o conhecimento teórico é o conhece o estudo é a pesquisa é o ferramental humano acho que ainda mais importante do que os equipamentos você costuma assistir a espetáculos que têm uns equipamentos muito simples é muito antigos e que tem um resultado maravilhoso então o ferramental é parte importante mas não é essencial e imprescindível para o trabalho do iluminador sonorização é o seguinte eu sou uma pessoa fazer o que quer uma amiga minha que trabalhar um
pouco o ritmo trabalhar com trilha sonora também né que a fernanda branco convite que eu falei você por favor pegue isso pra fazer já que gosta de fio entende e de tomada tem de buscar dor e caixa entende você pega isso pra fazer porque eu preciso prestar atenção em música entendendo com as peças de teatro no porto com essa intenção um em tomada em 220 110 né então fez o que eu falei graças a deus eu tenho já trabalha comigo então eu peço para fazer a sonorização justamente a sonorização é o seguinte eu tenho um
espetáculo de palco italiano então você tem o seguinte você tem basicamente você tem duas dos um par de caixas no fundo do palco em um par de caixas na frente do palco que é assim que você faz trilha sonora normalmente você não pode colocar mudou as caixas na frente do palco câncer mata o ator não vai conseguir ganhar de duas caixas possantes na frente da boca do palco trazendo então você tem que toda vez que o ator está falando você tem que botar o som atrás do palco de trás pra frente de uma forma que
consiga passar porque inclusive essa massa sonora leva a voz do ator que está na frente pra frente quando você precisa fazer o a abertura ou encerramento você puxa o som do fundo pra frente que é uma coisa muito legal fazer com que as pessoas sentem que o som vem tem disso é muito bom é uma coisa técnica a gente faz que é meio básica você vai criar um projeto de iluminação para um determinado espaço né e é esse espaço ainda mais num país que tenha certa as precariedades como nós nem sempre está adequado tecnicamente para
receber um projeto para receber um espetáculo então acho que é a função do iluminador da mesma forma que o diretor vai conceber o espetáculo no espaço alternativo e criar soluções para colocar as cenas do espetáculo que ele deseja ali naquele espaço iluminador tem essa obrigação no que se refere aos elementos que ele vai utilizar como ferramentas para a criação desse projeto porque se você pensar que o iluminador simplesmente vai pegar o mesmo aparelho mesmo ferramenta que utiliza num táxi convencional e transportá lo por um espaço alternativo nem sempre vai ser a melhor solução então faz
parte do trabalho do iluminador desenvolver muitas vezes uma ferramenta apropriada não só para o projeto mas para aquele espaço que o projeto está sendo tá sendo criado e isso é muito importante e isso demanda tempo demanda pesquisa demanda conhecimento técnico até para a escolha de materiais e não só os equipamentos né é você chama o operador de som dois dias antes de estrear o espetáculo o que já é uma loucura total porque quem está fazendo a trilha não pode estar lá operando o som que você está fazendo a trilha o operador de som operador de
som é um cara que vai estar lá trabalhando as pessoas vão estar vendo mas eles têm que estar no palco que o som está lá então ele tem que está ensaiando tanto quanto os a tese toca às vezes junto com o ator falando então eles têm eles têm uma coisa que eles precisam é a precisão é mesclar então por isso que eu por isso que o operador de som instalado atrás entendo que ele tem que existem que ouviu o ator falando pra ele chegará o som dele e o ator falando e ouvindo ator falar fazer
uma coisa que tem que ter muito cuidado naquela época a gente era muito jovem eu pensava em reformar o mundo e ganhar algum dois ea gente não tinha dinheiro então como fazer teatro sem dinheiro naquela época a gente mirava o exemplo dos grupos teatrais ricos os elencos estrangeiros as companhias estáveis que existiam na época o tbc que estava se formando e se gastava muito dinheiro em cenografia e figurinos em uma porção de coisas uma parafernália toda então a gente casar na cidade é possível fazer teatro sem nada disso só com a nossa vontade e foi
aí que surgiu em a sugestão do dest almeida prado que era o nosso professor na escola porque vocês não fazem como um grupo que faz um teatro em ground lá nos estados unidos em dallas texas tem uma mulher que faz chapinha duhalde que segundo round então ele me mostrou o livro escrito por essa viatura marcou jones ea gente leu o livro e xixi e poxa é possível fazer se essa parafernália toda naquela época a gente estava está no segundo ano da ead era 1949 ea gente resolveu tentar uma experiência escolhemos uma peça em um ato
de tennessee williams chamado de longos by produzida pelo demorado até que resolvi montar essa peça com os alunos a entender uma experiência feita no meio de uma sala e restringindo os cenários e tirando qualquer sugestão de cenografia e com os alunos no meio da sala ea gente fez uma experiência que foi muito gratificante no segundo andar nada tb cedo para saber se onde a escola funcional a agente realizou essas essa primeira experiência eu acreditava naquela época que não era qualquer peça que se prestava a esse tipo de trabalho porque segundo a nossa opinião daquela época
havia peças onde a cenografia seria indispensável hoje eu penso totalmente diferente mas naquela época a gente procurava peças mais despojados de cenografia para tentar fazer tal as apresentações aí a gente chegou por exemplo a uma peça que se passava no ar em que o chile uma peça processual chamada mulheres palhaço inicialmente portanto a nossa demanda era econômica posteriormente a gente percebeu a comunicabilidade este tipo de se generalizar propiciava um entendimento muito maior uma comunicação muito maior o público é de repente se sentir muito mais motivado e analisar as idéias que recebi através do hospital é
no palco normal no palco italiano o público no centro e tem um tempo vamos ver comprometido com o que vê ele pode virar por um lado ele pode sair levantar embora no espetáculo na arena existe um comprometimento muito entre intérprete espectador que dá uma imensa profundidade era espetacular eu acho que não existe limite é a limitação é a imaginação do encenador do diretor de tanque o diretor é que encontra as soluções adequadas para cada tipo de problema que lhe é proposto então eu acho que não há limite para a possibilidade de uma peça sem ser
nada tanto em palco normal italiano como ensaio o isto aqui esse espaço que vocês estão vendo aqui era uma garagem vazia na época estava vazia os dois anos os proprietários queriam lugar mas não sabiam para quem para quem então eu fui ouvir olhar despoja que dariam theatre vamos fazer o que até o nome martelamos e fizeram isso aqui a sua estrutura exatamente como está aqui agora como a diferença talvez neste quinto da abca ou seja houve está um pouco alterado agora mas antigamente era totalmente fechado e oferecia um espaço três por quatro metros no centro
vazio que era onde a gente realizava os nossos espetáculos imaginem vocês um espaço de três por quatro metros é um terrível uma terrível limitação o porquê posteriormente vim conhecer arenas maiores 12 metros de diâmetro onde você pode fazer o que quiser nos nossos três por quatro metros durante 12 anos a gente fez de tudo desde peças comerciais é peças policiais clássicos clássicos franceses inauguramos nesse espaço em 1º de fevereiro de 55 naquela época do black tie por exemplo o bloco sai pedia o interior do barraco na favela e o exterior então a gente fez um
pequeno sentado sozinho aqui no canto onde é pra se passava as cenas no interior e no jogo chutou muito espaço livre era onde aconteciam as outras cenas na favela a gente usou aquelas escadas laterais por exemplo também pra mostrar alguns aspectos de humor por exemplo tem uma cena romântica passada que os dois os dois atores principais o casal principal passado o bloco aquela escada e era é como se fosse como se estivessem no alto do morro este tamanho 3 por 4 é verdade limita um pouco a movimentação ea gente chegou a fazer peças aqui com
com muita gente com sei lá como uma peça de manhã à escola escola de mulheres escolhe mulheres tinha 16 atores 18 a tônica que circulavam por todos os caminhos nesse espaço e tinha três saídas fundamentais uma aqui de um lado a outro do outro e outra aqui central essa que foi nessa reforma última feita pelo neste teatro foi um pouco aberto mas aqui ficou com quatro já não é praticamente são inteiramente de arena é o teatro mais elisabetano quase com uma parte protegida e outra parte mais aberto um avanço para o público propriamente então nesse
momento este teatro tá um pouco desfigurado na sua forma original mas mantém certas características fundamentais a gente tinha consciência de que o plano o plano do piso central não não precisava ser obrigatoriamente o plano liso ele podia ter vários obstáculos vários desníveis que poderiam determinar uma sugestão de cenografia e também a cenografia feita caindo do teto por exemplo aspectos coisas penduradas no teto que poderiam sugerir alguma alguma um símbolo de de algum objeto ou local determinado agora a grande a grande função há grande é substituição chuva instituição da cenografia dada pela iluminação aqui dentro mas
eu acho que é um aspecto importantíssimo a cor da iluminação a posição dos refletores conjunto das posições a utilização do a iluminação em conjunto ou parcial o local ou o determinada a cor qual a cor branca cor azul a cor vermelha cor amarela cor ocre cor âmbar essas possibilidades de uma infinidade de sugestões de ambientes que podem ser feitas pela luz substituindo inteiramente a cenografia tradicional então é nesse a peça por exemplo de pituba na a aten dois atos que se passa no mesmo dia do terceiro ato no ambiente a luz ajuda muitíssimo a essa
análise essa compreensão da troca de ambientes e o público compreende perfeitamente ea grande vantagem que eu acredito é esta comunhão que se estabelece em quem atua nesse tipo de teatro e o público sentado aí nessas arquibancadas improvisados eu acho que o poder lhe traga um grande evento eo brasil sempre participou e participou muito bem e sempre tenho muitos prêmios e já em 95 ganhamos ainda intriga e em 99 a medalha de ouro em arquitetura novamente por um conjunto de projectos retry eles oficina o santa cruz é o teatro anexo do são pedro de porto alegre
a restauração do são pedro aqui oficina de teatro do colégio santa cruz tem uma transformação do proposta de transformação do espaço cênico oficina mais radical é e o teatro do colégio santa cruz que tinha uma proposta de um espaço ser flexível é uma flexibilidade que pudesse incorporar várias propostas em é um teatro considerado de multiforme e que a gente pode fazer todos os tipos de espetáculo ou seja é um espetáculo um característica de palco italiano arenas m arena elisabetano proscênio lateral papa os laterais porque essa platéia onde nós estamos aqui uma platéia móvel está dentro
de um de um retângulo com o praticado em imóveis onde você pode regular os pés aqui colocar as poltronas é que a gente guarda atrás e e e poder ter essa possibilidade de flexibilidade de platéias né e palcos fica um caminhão eu adoro eu ia trabalhar junto com o segundo no teatro oficina é muitas coisas de cenotecnia né incorporei por proposta do próprio roni e depois nos trabalhos falamos em outros teatros também né e nesse do santa cruz ou nós temos já a felicidade de fazer um teatro inteiro total novo o então essas propostas de
transformações também de de não deixar que fosse simplesmente uma caixa de múltiplo uso é um teatro que tinha uma platéia fixa uma platéia é removível que que fica no mesmo nível do palco então aqui a gente está num espaço onde a possibilidade de todos os tipos de palcos platéias pode montar platéia saque até o fundo do palco ou fazer uma arena juntando a platéia de trás com as produtoras aqui colocando lá ou é usar o pé direito que são 13 metros e fazer um curso de um de um circo frisando que vários espetáculos de circo
é e no palco italiano é as a aas várias possibilidades também de otimização de platéia então a característica interessante deste teatro é o pé direito alto com todas as possibilidades de paulo algumas coisas de quebra de paradigmas netter atrás de espaço teatral arquitetônico nós tentamos introduzir e conseguimos algumas coisas introduzir porque também não poderia ser uma coisa muito é radical porque a escola trabalha a uma escola tradicional que quer libertária vamos ver mais trabalha com vários tipos pode ter tem que ter palco italiano tem que ter a possibilidade de ser um auditório com acústica boa
pensamos na acústica na visibilidade em número de pessoas e 450 então nunca não tenho pressa com essa possibilidade de trabalhar com abertura total também o programa lado da escola era queremos um teatro que possa servir pra teatro para a escola eventos da escola missas e cultos religiosos católicos é possa ser alugado para a companhia isso possa ser usado para conferências e eventos em geral ontem tivemos aqui uma para um desfile onde foi feito a uma passarela e na semana que vem ele vai virar um palco italiano é um chato totalmente é tecnicamente o coberto né
e acho que uma das características diferentes do chapéu por tom que é um lugar de acesso o cenário pode ser também o cenário vir falar na parte de dentro do palco onde está agora tem a partir de de maquinaria que são as várias contra pesadas antes não tem só vários manuais em que optou por trabalhar com várias são 20 vagas cenográfica c4 de luz aqui dentro palco e toda parte é é comandado no primeiro varanda e e tem uma característica interessante deste ato é o rendimento total completa onde você pode passear pelas passarelas é em
cima da platéia então você pode descer outras várias baixar cenários então essa característica também que outros fatos não tem a gente pode fazer isso quase que utilizar todo o espaço do teatro para fazer cenografia iluminação não é completo pra você e por uma orquestra a fazer um evento desses em si e com todos os recursos do evento só entrar com o carro aqui dentro está com 11 animais enfim a gente tem feito as experiências interessantes em relação a isso tem um sistema surround daquela casa e tem dois tipos de telas e se essa traz que
é o senhor o ciclo grama que você pode exibir no fundo todo e uma tela aqui na frente de uma tela mecânica né de sete por oito e um projetor lá com 16 mil lúmens onde você pode a gente faz muitas sessões de filmes aqui já todo vestido não tem paredes então o que faz caixa da caixa preta é são cortinas e única coisa fixa aqui também sai que é essa a tapadeira ac que também é móvel então você pode fazer a coxia o tamanho do coxa que fizerem o tamanho de altura que você quiser
também então ontem a gente desvia ele ter desistido agora amanhã a gente coloca cortinas e você tem um palco com coxinhas rotunda ciclorama pernas bambolina cenfim tem todo um aparato para você fazer a caixa que você quiser e aqui é a gente está dentro de um jantar no palco é que tem uma quartelada com 21 quarteladas que dá um fosso de três metros embaixo a questão dos recursos de fazer feitos ou sobre pessoas ou até jogar material descendo em baixo e onde também estão os camarins que estão os camarins são quatro camarins dois individuais cabem
de quatro a cinco pessoas e dois coletivos de fraquinha e outro para 20 pessoas em um espaço bem agradar tudo que o canarinho precisa ter um espelho cadeiras banheiros e um lugar agradável para que os atores trocam as pessoas que não gostam muito tem às vezes as dívidas ficam os menores aqui foi com essa visão da câmera de timon que a aurélia chaplin caneta do chato então tivemos personalidade e paulo autran e fernanda montenegro já teve por aqui então é o palco e os camarins são o lugar dele de reflexão descanso preparação na praia é
iludir até encantar a platéia também então tem que estar no lugar gostoso e agradável limpo um banheiro depois que preparam eu tenho um lugar chamo um baixo do palco lugar no coletivo onde fazia um lanche tomar um café e esse aqui é o espaço um espaço coletivo onde estamos embaixo do palco onde estão as quarta e lados você guardar material onde as pessoas se reúnem pra após a se maquiarem ficaram conversando aqui então é um espaço comunitário né hoje é o teatro tem situações as mais as mais complexas em termos de espaço às vezes sem
é um corredor que você faz é uma casa que se apropria a rua é o rio tietê prateado já provei ampliando em caixa cênica não tem acho que está existindo uma busca dos diretores de grupos para uma coisa mais essencial mais simples bem então eu acho que houve a necessidade de se criar novos espaços próprios povos de propósito uma nova maneira de fazer teatro dentro de um lugar e o a dra a peça se desloca neste lugar e o público é limitado e vai atrás do participa quase o excelso essa coisa monumental do excelso barroca
eu acho um privilégio se com coragem dele você vê o sertões de euclides da cunha colocada em cena o fantasma e ele z ele mistura muito público com com o espetáculo nem todos os gastos precisam ser transformadores certo tem que ter o teatro palco italiano porque tem um público e tem produções são feitas para isso então o teatro é ser capaz de absorver aquela representação que é prevê a existência da quarta parelha assim na áfrica só vamos mostrar aquilo que é que queremos mostrar certa iluminação a direção misancene o ator está preparado para um plano
de representação ao contrário do por exemplo que a trouxe nada então é é em que o ator é de ficar exposto ou no teatro de arena também a todo o exposto então a bienal até a quadrienal de praga premiou essa transformação da arquitetura teatral então isso para nós foi estimulante a função realmente da ilusão é uma característica do palco italiano só ele permite dentro do teatro este tipo de sonho e este tipo de fantasia toda outra fantasia que é gerado um teatro em outros palcos é tão linda quanto mas ela usa realmente de um outra
ponte com a platéia o envolvimento é diferente existe jogos lúdicos que são estabelecidos com a platéia que são completamente diferentes entre o que você vê no palco alternativo e o que você vê no palco italiano van