Crítica da Razão Pura, de Kant | Aula 1 | ESTUDANDO OS CLÁSSICOS

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Mateus Salvadori
Umas das obras mais importantes da filosofia em todos os tempos, a "Crítica da Razão Pura" busca res...
Video Transcript:
o Olá pessoal vamos com um projeto novo aqui no canal Então vamos lá a ideia seguinte é trabalhar certas obras como A Crítica da Razão Pura e outros plásticos fundamentais da filosofia de uma forma mais analítica Ou seja eu vou trabalhar aqui com vocês certas obras quero começar por essa de uma maneira como se tivesse na sala de aula mesmo com os meus alunos de graduação de Mestrado ou de doutorado Portanto o trabalho profundo um trabalho analítico um trabalho pesado claro que eu sempre acabo publicando aqui vídeos de resenhas de obras mas é um vídeo de 10 15 minutos sobre um bico gigante como esse então A ideia é demorar mais nessas obras ficar mais tempo devo estado nessas obras e uma obra que o decidi começar então é esta aqui é mas teremos outras poder poderemos trabalhar aí com os demais clássico sair do pensamento antigo medieval moderno e contemporâneo de uma forma mais chama aqui de analítica porque eu quero analisar acha a parte da obra Então vamos lá prefácio introdução e sim por gente ou separei aqui apenas um início do prefácio da introdução então eu o que eu X então eu fiz um resumo se percebem que os resumos também são gigantes né é um resumo do prefácio da introdução da Crítica da Razão Pura do cliente por tópicos destacando tópicos da obra e uma ordem mesmo de do texto do kanji e comentar tópico tópico com vocês então vamos tentar por isso mesmo deixem aqui nos comentários o que vocês acharam da ideia se vocês gostaram da ideia se vocês gostaram que eu continuasse com esse formato até talvez não é esgotar a obra porque não né e de em outras obras vocês gostariam que eu fizesse um estudo assim bem aprofundado parte a parte página página muitas vezes aqui com vocês e se vocês gostariam que eu continuasse não comecem aqui porque a partir do interesse de vocês eu eu posso sim continuar com esse projeto projeto de longo prazo mesmo projeto para muito tempo porque tem muita coisa para discutir e nada mais nada menos o que como Estaremos com a Crítica da Razão Pura que é um dos textos fundamentais da filosofia da filosofia moderna da filosofia Kantiana e da filosofia de modo geral Então vamos ao comentário da obra Como eu disse Começarei aqui pelo início pelo prefácio pela introdução e a gente dá continuidade depois então hoje eu quero trabalhar alguns pontos do prefácio da introdução não esgotaram o prefácio e introdução porque é muito conteúdo tem muita coisa a discutir Então vou começar nesse primeiro vídeo destacando alguns pontos e na quantidade aqui dos demais vídeos que irei produzir trabalharemos outros pontos então vou seguir mais ou menos aqui o meu o meu resumo preparado a partir da obra e a gente vai trabalhar trabalho nesse formato Então vamos lá pelo primeiro. Mesmo né isso aqui aqui o primeiro. Como o problema crítico do idealismo transcendental Kant ano então Aqui nós temos como pano de fundo o idealismo transcendental Cassiano frente ao pensador da filosofia moderna do final da filosofia moderna do período do Iluminismo é um Pensador que diesel né no século 18 mas ele é anterior ao idealismo alemão consiste num shellen correio mas ele é posterior também e viver o período né do século 17 por século 18 mas ele bebe muito do rio me dos racionalistas dos empiristas os jogos do de karsch isso tudo aparece na obra dele então ele tá nesse contexto do debate entre racionalismo e empirismo ele formula então uma espécie de criticismo que seria uma espécie de síntese né de resposta tanto ao racionalismo como ao empirismo e esse criticismo que ele apresenta é intitulado de idealismo transcendental o termo idealismo vai aparecer aqui vai ser explicado transcendental vai aparecer aqui vai ser explicado enfim isso tudo aparece na no prefácio depois da introdução da segunda edição da Crítica da Razão Pura o primeiro.
Como eu disse o problema crítico Vamos tentar entender qual é o problema crítico do pensamento kantiano em seu projeto critico crente investigar a questão do conhecimento Ou seja a possibilidade o limite e o âmbito de aplicação do conhecimento pois em sua época filosofia se defrontava com a nova ciência da natureza que ombro e Ava os avanços bem anteriores realizados pela lógica e pela matemática a quinta nós temos né que o projeto crítico durante o projeto filosófico a filosofia Kantiana aqui na Crítica da Razão Pura tem como objetivo estudar o que o conhecimento o conhecimento humano a partir de três pontos fundamentais a possibilidade do conhecimento humano conhecimento humano é possível e aqui o debate da possibilidade do conhecimento humano lá na teoria do conhecimento se dá entre por exemplo de um lado do automatismo de outro ceticismo e dogmatismo que diz que sim o ceticismo que diz que não um tópico aqui segundo o limite do conhecimento humano qual o limite do conhecimento humano até hoje o conhecimento humano vai e daqui para lá eu não vai mais e o terceiro. Aqui é o Anderson de aplicação do conhecimento humano Então são. .
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Um durante fundamentais A Crítica da Razão Pura a possibilidade o limite e o âmbito de aplicação do conhecimento humano e aqui também ele faz uma relação da filosofia com a ciência da natureza porque o clash aí no século 18 está olhando para trás verificando que ainda na revolução científica com a física depois vem a química a Biologia mas com a física a matemática também mas a matemática é uma ciência exata que vem ainda diz lá no período pré-socrático a diferença da matemática né com a física é que a física tem de fato a sua origem como a física nós que nós conhecemos hoje claro que ela bebe lá desde os antigos também mas é com a revolução sim e com a revolução científica e e o que está se defrontando com isso a filosofia Opa tá encontrando alguns problemas mas a física tá avançando bastante porque Qual é a relação entre na física com a metafísica É só uma questão importante aqui da obra também aí o que a gente continua já a metafísica não era capaz de oferecer soluções unanimemente aceita cê tinha a sua pretensão de ciência questionada porque a física ela tava avançando muito EA metafísica por outro lado o que a gente disso nem soluções unânimes ela não apresenta mais porque porque há muitas teorias metafísicas Há muitos pensadores da metafísica que defendem isso outros aquilo e não ao um consenso entre eles então como a metafísica verbas fácil não há nenhum inimizade entre os teóricos da metafísica Oi e aí visse óbvio né a metafísica tinha só a pretensão de ciência que se chamava a cola o termo ciência como nós conhecemos Hoje ele tem um pé muito forte no positivismo século 19 por exemplo ou mesmo no mecanicismo da do determinismo da física moderna mas a ciência que nós conhecemos hoje nós sabemos que a filosofia não é Ciência metafísica não é ciência mas aqui no período do kanji o período do século 17 no século 18 existe essa preocupação Será que a filosofia pode se tornar uma ciência e se sim como se não porque Então essa é uma preocupação que vai também ser Norte aqui da obra é uma e é uma preocupação dos filósofos modernos de modo geral até rede o basicamente a api continuando o por isso quem investiga a possibilidade dela consciência a metafísica é possível como ciência Essa é a grande Pergunta que nos te adora da obra Crítica da Razão Pura eu posso falar que a metafísica poderia se tornar ciência se hoje ela não é em física ciências imo não é uma das questões que a gente vai responder aqui com a Crítica da Razão Pura tem um candids né por isso o cliente investindo a possibilidade dela com urgência pois lhe parece intolerável que a primeira filosofia chamada tradicionalmente de metafísica permaneça envolvida em uma disputa Sem Fim em torno das questões de Deus da liberdade e da imortalidade os três objetos metafísicos centrais desde os antigos Deus liberdade e imortalidade disputa Sem Fim disputas disputas mas sem consenso sem humanidade sem os avanços que a física Tava tendo no período para que a filosofia mantenha seu lugar entre as ciências essa controvérsia acerca dos fundamentos metafísicos deve ser superada distante para tal a investigação que a gente anda À Procura pelo critério que permite delimitar o que pertence e o que não pertence a ciência para verificar se a letra física se situa ou não no campo científico e assim o porquê da metafísica não apresentaram o mesmo grau de certeza Da Lógica da matemática e da física novamente né então a ideia do projeto crítico kantiano é verificar a metafísica a ciência porque a a metafísica não apresenta a mesma clareza o mesmo grau de certeza Da Lógica da matemática e da física e Da Lógica que vem desde Aristóteles da matemática que vender detalhes os antigos e da física que também vender os filósofos da phisis Mas tem como o grande né é motor aí a revolução científica é esse o projeto crítico que ele chama E aí ele tem a Crítica da Razão Pura A Crítica da Razão prática aqui fica do juízo as três principais críticas as três grandes críticas à sua obra Crítica da Razão Pura investigando conhecimento Crítica da Razão prática moral e critica do juízo da faculdade de julgar é investigando a questão da estética Oi e aí nós passamos ao ponto dois aqui do nosso vídeo que é um pouco também Central aqui da do prefácio da introdução da Crítica da Razão Pura o ponto 2 Elite 2 o tribunal vamos aí ao invés de propor um novo sistema metafísico que sem dúvida teria sorte Idêntica à dos outros clash ataca o problema pela raiz interrogando-se sobre as próprias possibilidades da Razão até então porque disso né até então os filósofos acaba acabaram propondo sistemas metafísicos Então vamos voltar um pouquinho apenas de cativeiro E propõe sistema metafísico embasado no posto o Agnes é ímpar par nesse momento a físico embasado na moda Espinosa vem E propõe também embaçado nosso distância o quarto tem os críticos também eu me vem crítica aberta física então tem tem um lado crítico também mas o modo geral os autores metafísicos vem e acabam propondo sistema metafísico mas todos eles acaba acabariam caindo números problema distante Então o que eu cante faço ele não propõe um sistema metafísico A Crítica da Razão Pura não é uma não é um sistema metafísico proposto por Kant mas é o cliente atacando o problema da metafísica senão não se encha dos problemas quer matar filho que tava encontrando do dos não avanços a metafísica porquê disso então é ataca o problema é uma raiz interrogando-se sobre as possibilidades da razão então ele vai investigar na razão as possibilidades do conhecimento humano Será que o ser humano criador não é da dos saberes Da Lógica da matemática e da física as três ciências citadas matemática e física lógica aqui na hora que seria mais filosofia e eu conheci a metafísica como fica então ele vai investigar a a própria Razão Humana verificando E aí o que o que nós podemos tirar da Razão Humana sobre a metafísica a íntima razão né para conhecer-se a si mesmo por meio de um método reflexivo e para instituir um tribunal que se recuse a seguir todas as exigências e carecem de fundamento Aqui nós temos então a proposta do tribunal porque o tribunal continua ele esse tribunal ou juiz e Harry são a razão é a Crítica da Razão Pura então cães faz o que propõe um tribunal nesse tribunal o juiz é a razão o juízo né é a razão à ré em razão também então juiz de ré são razão e esse tribunal se chama Crítica da Razão Pura O que é um título da obra aqui o puxei uma nota falando seguinte trata-se de um exame crítico da Razão Isto é de um exame que tem por fim discernir ou distinguir o que a razão pode fazer e o que é incapaz de fazer a preocupação crítica consiste essencialmente e não se dizer mais do que se sabe voltando aqui ao ao meu colo ao texto né a esse essa crítica diz respeito a Razão Pura isso se deve a intenção de Kant de pronunciar-se apenas sobre o valor dos conhecimentos puramente Racionais como devem ser os da metafísica valores Racionais conhecimentos Racionais O cliente basicamente aqui ele vai e fundamentar todo toda a sua Filosofia na razão humana então sobre o conhecimento EA metafísica desse volta a razão sobre a ética sobre a moral sobre direito e se volta a razão sobre a história sobre o Bel sobre a estética sobre Deus sobre política nesse volta a razão tem uma razão o fundamento da filosofia Kantiana e portanto é preciso buscar na própria razão as regras e os limites de sua atividade a fim de saber até que ponto podemos confiar na razão e aqui o puxo uma nota que diz o seguinte este mesmo Exame com empreendido primeiramente no tocante a razão especulativa né Crítica da Razão Pura Kant irá estender o Depois da Razão considerada como princípios de nossa ação A Crítica da Razão prática a moral e enfim a razão considerada como fonte de nossos juízos estéticos e tecnológicos a crítica do juízo Será que nós temos as três críticas ele começa pela pura depois vai para a prática e por fim termina com a do juízo o reconhecimento do conhecimento metafísica mas é a questão de conhecimento da Moral e da estética o fracasso da metafísica em suas pretensões científicas se deve ao fato de ela ter entendido sua tarefa dogmaticamente roupa aqui já começa a dar respostas até então estavam investigando por quê Porque a metafísica tem problemas porque ela não ela é Ciência não pode ser ciência e assim por diante e aquele já começa a contar respostas disso ele novamente né Por acaso não é Física em suas pretensões científicas se deve ao fato de ela ter entendido sua tarefa dogmaticamente a metafísica ela fracassou porque cães porque ela empreendeu a sua tarefa dogmaticamente O que é dogmaticamente a ele explica ou seja ter procedido sem uma crítica prévia das possibilidades e dos limites da razão para um projeto tão ambicioso é empreender uma tarefa dogmaticamente é realizar essa tarefa que é investigar os fundamentos do conhecimento humano e tal sem uma crítica à prévia da spu é do conhecimento do ano sem uma crítica prévia dos limites e do âmbito de aplicação do conhecimento humano e aí nós voltamos para o início do texto do Clash e daquilo que eu comentei né os três grandes questionamentos é que o cliente oferece em relação ao conhecimento são né a possibilidade limite e o âmbito de aplicação o isaía a figura do tribunal no pensamento kantiano e aí vamos ao ponto 3 onde eu destaco aqui Justamente esse procedimento dogmático ou seja ele anterior acabou de falar né o fracasso metafísica foi justamente ela ter entendido sua tarefa dogmaticamente que significa ser uma crítica prévia e agora ele fala sobre o procedimento dogmático diz ele ao investigar os fundamentos do conhecimento de Kant se contrapõe ao dogmatismo mas não ao procedimento dogmático então novamente ele se contrapõe ao dogmatismo mas não ao procedimento dogmático e aqui o cito um trecho da obra Crítica da Razão Pura que o que a gente fala justamente sobre isso se tu ele a crítica não se opõe ao procedimento dogmático da Razão no seu conhecimento puro enquanto ciência pois esta é sempre dogmática Isto É estritamente demonstrativa baseando-se em princípios a priori Seguros Mas sim ao dogmatismo e novamente a crítica não seu próprio a o procedimento dogmático mas ao dogmatismo quer dizer a presunção de seguir adiante apenas com o conhecimento puro por conceitos filosófico apoiado em princípios com os quais que a razão Desde há muito aplica sem se informar como e com que direitos usar alcançou o dogmatismo é pois o procedimento dogmático da Razão sem uma crítica prévia de sua própria capacidade o repetir a quinta essa prática Central o dogmatismo é pois o procedimento dogmático da Razão sem uma crítica prévia de sua própria capacidade então aqui pessoal nós abordamos apenas. .
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