Crítica ao conceito de lugar de fala

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Jones Manoel
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Video Transcript:
Salve salve galera o tema do vídeo de hoje é crítica ao conceito de lugar de fala [Aplausos] e a gente começa atropelamento tema do vídeo do canal quero muito agradecer a você que ajuda a manter e melhorar nosso canal a partir do após seu apoio é fundamental para gente continuar esse trabalho note sistema do vídeo de hoje é um debate sobre o conceito lugar de fala na parte do livro da filosofia de Jamila Ribeiro né capa do livro tá aparecendo aqui como vocês estão vendo e a gente vai fazer um debate sobre essa ideia do
lugar de fala eu quero fazer algumas especificações primeiro eu não vou debater entrevistas e Jamila intervenções de Jamile e por aí vai embora eu acho que esse é um elemento importante porque eu já deve bater em vários outros lugares que eu acho que é de Jamila usa de maneira equivocada o conserto que ela é a principal responsável por popularizar um exemplo muito clássico e foi naquela polêmica entre o Milton Nascimento e o Roger Waters popularmente conhecido como Rogerinho das águas intervenção de Jamila ali foi uns totalmente equivocada da própria conceituação dela do lugar de fala
mas eu não vou fazer referências entrevistas em segundo lugar eu vou procurar minha três especificamente a esse livro não vou comentar os outros livros da filosofia já Mila Ribeiro e nem episódios da sua vida política né a Jamila volta e meia está envolvido em alguma polêmica como uma propaganda que ela fez para mãe empresa de aplicativos né porque tava rolando em greve por exemplo os trabalhadores aplicativo pelo não fazer essa deixa nada disso o debate é o único exclusivamente sobre o livro beleza um debate sobre o livro e é só isso é sempre importante especificar
Isso volta e meia tem gente que me cobra sobre coisas que eu não me propus a falar então assim essa não é a avaliação da figura de Janeiro a Ribeira e se não debate sobre a sujeita política o sujeito político de Janeiro a Ribeira e só debate sobre o livro dela o exclusivamente sobre o livro uma costura essa Inicial o primeiro eu li esse livro já sete meses né e um livro que eu vim eu gosto de ler porque hoje eu gosto da escrita de jamilla esse não é ironia não é deboche eu acho em
breve bem do ponto de vista da estrutura textual texto dela é fluido é bem escrito ou de uma leitura fácil e tal eu reli mais uma vez para gravar esse vídeo fiz anotações e tal o que que é interessante no livro de Janeiro a Ribeiro uma um livro tão voltado para teoria do conhecimento embora a noção de lugar de fala circule muito como uma espécie de autorização social ou validação social do conhecimento é um livro muito mais de um lugar político sobre Quem produz o que e que Produções são validadas então é muito mais uma
análise política e teórica do que é produzido e como essa produção circula do que um debate epistemológico sobre teoria do conhecimento sobre o papel da sensitividade e da Razão no processo de conhecer o objeto e eu achei isso muito interessante porque muita gente fala do lugar de fala o livro da de Jamila e acaba levando muito por um verde e teoria do conhecimento eu pensei em fazer a intervenção sobre isso só que aí eu pensei ao vídeo vai ficar muito grande eu não vou fazer esse debate deixa para fazer em outro momento ainda bate sobre
teoria do conhecimento sobre a epistemologia sobre o que que é o processo de conhecer de produzir ciência focando diretamente no livro A gente vai fazer o que a gente sempre faz né quando faz análise um livro quer fazer algumas leituras de trechos e comentando e refletindo da batendo com vocês veja já na página 14 a Jamila disse e o mais importante a a tentativa de deslegitimação da produção intelectual de mulheres negras e o latinas ou que se propõe a descolonização do pensamento o propósito é que não é epistemologia da Verdade mas contribuem para o debate
e mostrar diferentes perspectivas admira-la abre o livro da batendo muito papel social e histórico da mulher negra enquanto sujeito produtor de conhecimento isso aqui é importante não existe uma mulher nele em abstrato fora da história né as pessoas têm muito presidente da Di estão sujeitos a múltiplas relações e tem múltiplas concretudes Então veja uma mulher negra Liberal ela não é só uma mulher negra ela mulher negra Liberal a condolência ao vai se por exemplo que foi lá do Governo dos Estados Unidos ou a Michelle Obama são duas mulheres negras são duas mulheres negras políticas do
primeiro plano do imperialismo estadunidense que defende os interesses do imperialismo estadunidense Eu por exemplo só adversário teórico e político da Condor isso a base da Michelle Obama né então a Jamila ela abre o livro dela muito uma noção apresentando uma ideia geral abstrata de mulher negra enquanto sujeito e viabilizado faz sentido faz porque na virada do século 19 para o começo do século 20 né os elementos estruturais do patriarcado estava muito mais visíveis e os tem um simples um processo de marginalização da mulher enquanto sujeito político e duas essa mulher em postos importantes no mercado
de trabalho capitalista completa professora Universitária isso atinge Principalmente as mulheres negras estão assim para essas histórico de invisibilização geral mas a própria entrada da mulher negra maiores postos no mercado de trabalho formal no próprio estado burguês que um processo de diferenciação que faz importante falar do que mulher negra nós estamos falando né Vocês vão entender é importante essa reflexão inicial no decorrer da nossa abordagem porque não te bem na página 20 a Jamila diz o seguinte esse discurso de Tude ainda não século 19 já evidenciava um grande lema que o feminismo hegemônico virei enfrentar a
universalização da categoria mulher esse debate e se perceber as várias possibilidades de ser mulher ou seja do feminismo abdica da estrutura Universal a se falar de mulher e levar encontra as outras intersecções como raça orientação sexual e identidade de gênero foi atribuída mais fortemente a terceira onda do feminismo a cena Judith butler um dos grandes nomes essa fala ela tem vários problemas né vai Alencar primeiro o que não vai ser tão desenvolvido agora e depois o outro é mais central a Jamila fala o tempo todo desses colonizaram o pensamento de pensamento decolonial de crítica a
razão eurocêntrica de outras epistemologias de outros conhecimentos e ela tem prejudique banco é uma filosofia estadunidense do centro do império o papel que ter uma compreensão mais totalizante da categoria de mulher e são meu ver um erro histórico é um erro teórico e eu acho engraçado como as vezes um apelo a uma suposta razão da Colonial faz com que se de legitime autores por exemplo e autoras da Europa e outras vezes esse debate não entra né Eu acho um absurdo colocar a gente botar nesse papel Mas vamos lá qual é o tema central aqui e
esse é o elemento central da reflexão da de Jamila no livro aí você me leva fazendo debate que é correto quer dizer assim por muitos anos o debate sobre a mulher era um falso no e o que tomava mulheres brancas de classe média como a universalidade da categoria de mulher nos considerando a especificidade das mulheres negras da classe trabalhadora de Janeiro fala pouco disso mas mulheres negras da classe trabalhadora Isso é verdade é verdade só que aí como alternativa que a Jamila faz ela nega a categoria de universalidade entrada faleceu por muito tempo dentro de
uma noção da ideia de universal de mulher as mulheres negras foram apagadas no logo Nós temos que nos voltar para a particularidade da mulher negra e negar categoria de viver só você não que não isso é tipo inclusive de uma cultura pós-moderna atenção você quer mais algumas o nado não estou dizendo que já Mila é pai mandando fazendo que esse procedimento é tipo de uma cultura política e teórica e filosófica pós-moderna porque note se existe uma categoria universal de mulher que está negando a existência as particularidades da mulher negra isso não é uma categoria de
Universal e são falso Universal da Represa construir a universalidade de verdade É sério não é assim um Jones não existe categoria de aniversário de mulher porque as mulheres negras têm particularidades que as mulheres brancas não tem é verdade mas isso não deve categoria Universal pelo contrário isso faz com que eu tenho uma preocupação teórica apps tema lógica e política de criar uma verdadeira categoria universal de mulher que abarque todas as particularidades aqui a gente vai entrar um pouco no campo da filosofia veja reio dizia que o Universal se realiza no particular que que significa insignificante
para você ter uma visão realmente de universalidade de um fenômeno você precisa compreender todas as suas particularidades entender como essas particularidades compõem esse universal de maneira mais simples Até dar um exemplo que o próprio rei eu dar inclusive rei eu falava sobre a ideia de ver as árvores e não ver a floresta né Isso é uma metáfora que eu falava que era basicamente seguinte uma pessoa que vê as árvores a ver o Jacarandá o Baobá mas não consegue perceber o que é a floresta ela tá só olhando a particularidade eu tô só olhando um partes
de um todo mas não consegue compreender o todo já pessoa que olha a floresta e como um todo ele para não consegue entender é a partir de que ecossistemas de que fala nem que fora essa floresta é formada né as particularidades que compõe completamente essa Floresta ela tá vendo todo mas não consegue ver as particularidades um caso como no outro você tem ou uma universalização da particularidade que faz você perdeu tudo ou então uma falsa universalidade que não faz ver o particular pode pensar jovens que negócio difícil da [ __ ] irmão é bem simples
aí eu vou te dar umas é para ter mais concreto Veja a população negra no Brasil em sua maioria trabalhadora quase noventa porcento a população Branca trabalhador EA população negra Elas têm situações exatamente iguais não população trabalhadora por ser negra tem eu tenho demandas específicas sem Sofrimentos específicos mas Ambos são da classe trabalhadora então tem interesse de comuns tem uma mesma realidade tem a mesma realidade ao mesmo tempo que tem também realidade diferente ou seja fazem parte de um todo do que é ser trabalhador no Brasil então todo trabalhador no Brasil está sujeito a uma
mesma estrutura a mesma dinâmica mais a forma que o Meu experimento Como vivem como se relacionam com essas estruturas dinâmicas não é igual para o trabalhador negro e para o trabalhador branco ou seja eles são universais enquanto classe trabalhadora mais particulares na sua existência histórico-concreta por causa da diferença racial da série então a grande tarefa da análise crítica [ __ ] não é negar que existe universalidade é construir uma universalidade concreta no aniversário idade real o ano da cidade que abarque todas as diversidades do grupo Oprimido explorado e que consiga num grande movimento expressar um
projeto Universal que Contemple Ah pois essas particularidades fique isso é muito sintomático porque veja a Dejanira lá tá debatendo o tempo todo no livro com referenciais dos Estados Unidos e da França não são referências muito presente tem outros referenciais também que uma grada kilomba E por aí vai mas tem muitas referências dos Estados Unidos e da França e porque eu chamo Atenção para isso veja como eu acabei de citar na página 20 já Mila Ribeiro diz que foi o papel higiênico e botar na terceira onda do feminismo não dá uma visão mais concreta para questão
de mulher né juntando a intersecção de orientação sexual identidade de gênero e por aí vai já na página 23 A de Jamila continua né E essa reflexão EA diz o seguinte julgo muito interessante quando a poeta diz é melhor você já formaram assim mesmo em primeiro lugar porque essa estrofe aponta para uma possível cegueira dessas mulheres em relação às mulheres negras No que diz respeito à perpetuação do racismo e como naquele momento Esse fato não era um levante como pauta feminista para elas interessava ali as conquistas de direitos para um grupo específico de mulheres o
que se perpetuou durante muito tempo mesmo quando mulheres negras começam a escrever sobre a invisibilidade da mulher negra como categoria política denunciar pagamento veja adiante ela constrói uma história que parece que o debate sobre incorporar enquanto sujeito político enquanto programa político é uma situação da mulher negra como parte das demandas de superação no patriarcado e algo recente em nenhum momento do livro A de Jamila sinta as comunistas e feministas negras que atuaram e que levaram o debate do feminismo radical anti-capitalista revolucionário que marcaram as mulheres negras nos anos 30 40 50 nos Estados Unidos a
dia melhor por exemplo não sinta qualidade Jones a Cláudia Jones vocês podem conferir no livro camaradagem ordem tá aparecendo é influenciado pela boitempo a jovem linda bate eu vou colocar inclusive na descrição do vídeo trechos da Jorginho citando a calda de ônibus acordeões da bateria para sempre nos anos 40 e 50 no Partido Comunista como a teoria da exploração de classes e não Marxismo precisa compreender as especificidades da população negra e espessa da mulher negra enquanto sujeito em particular da reprodução social calzolari gente importante que o partida assata Shakur tantos outros homens e eu digo
que ele já Milão debate isso porque se interessam veja de Janeiro a sabe disso a de Janeiro ela fez o prefácio do livro da Angela Davis mulheres raça e classe tá aparecendo aqui a foto e no livro da Angela Davis Angela Davis fala um pouco das militantes do Partido Comunista das mulheres negras marxistas feministas que ajudaram a formar na geladeira os que ajudaram a Europa a pensar que O que é que foram inspiração de militância e ele tá falando comunistas estão por um motivo que não fica claro mentira fica bem claro eu vou desenvolver no
decorrer do vídeo A de Janeiro a simplesmente exclui o debate que aconteceu no ano do Marxismo negro nos Estados Unidos nome do Partido Comunista sobre o papel das mulheres negras no capitalismo estadunidense no próprio movimento comunista debate esse que não aconteceu só nos Estados Unidos aconteceu também no Caribe sabe não é bater isso que também aconteceu em outra perspectiva na Ásia no âmbito da terceira internacional nos debates sobre luta anticolonial Então nada disso existe para de Jamila ela não cita comunistas concessão da geladeira eles né assim irá cada bater no principalmente com as correntes feministas
dos Estados Unidos aí dentro dessa estrutura do livro O que é uma estrutura que como eu já falei né já me dá seu tá muito tá Ore com os franceses estadounidenses tá sempre dialogando Oi tá sempre colocando a perspectiva que ninguém meio que a terceira onda do feminismo não der bateu as mulheres negras esse da dentre outras coisas porque nós temos um pensamento eurocêntrico colonizado por cima do pensamento da colônia ao trânsito Estamos nos dias e por aí Vai na página 24 Jamila meio que sintetiza é isso ela fala ou seja reconhecendo a equação quem
possui o privilégio social possui o privilégio epistêmico uma vez que o modelo valorizado universal de ciência é branco a consequência dessa hierarquiza são legitimou como superior a explicação epistemológica eurocêntrica conferindo ao pensamento moderno ocidental a exclusividade do que seria conhecimento válido estruturando como dominante e assim visibilizando outras experiências do conhecimento veja adicione lá no livro todo ela usa termos como razão pensamento eurocêntrico epistemologia branca de Colonial por aí vai e ela não explica E aí Então veja eu faço um chamado à você que Lê esse livro é gostou mas você prestar atenção nisso se você
só ficou mais ou menos nesse livro nesse debate e você não tem uma explicação do que é epistemologia do que é pensamento eco-sistêmico o que é que é eurocentrismo do que que é da colônia ao do que é colonialismo O que é outros conhecimento sobre os apps tecnologias e aí que que eu acho interessante ali ela faz uma meio de uma história da teoria do conhecimento da teoria social Em que simplesmente é como sim o Marxismo não existisse porque nós bem qual foi o grande movimento político que colocou em questão A Supremacia do Ocidente que
se representa como esse sujeito branco do conhecimento Universal na história Revolução Russa a Revolução Russa foi o maior desafio que o acidente recebeu de um país que Embora esteja a Ásia EA Europa é um país oriental é um país que não comungava seus aspectos fundamentais da cultura ocidental né que a Rússia um desde o estabelecimento da Revolução Russa o poder soviético assumiu um discurso um programa anticolonial muito forte ao ponto de durante décadas a União Soviética sem praticamente o único país do mundo que não existe espaço para discursos eugênicos e supremacia branca e superioridade racial
ao ponto a União Soviética ser o primeiro país do mundo a criminalizar o racismo na constituição doenças e 36 Nunca nem entra no debate criminalizar é bom ou não sabe é outra coisa mas eu não sou vai ficar foi o primeiro ao ponto de várias lideranças do movimento negro estadunidense nos anos 20 e 30 e 40 olharem para União Soviética como exemplo de igualdade racial atenção não é Johnny Emanuel que tá falando isso né vocês então a gente gosta da Pisadinha stalinismo não sou eu tá ligado no livro raça a revolução a luta pelo poder
Popular nos Estados Unidos a gente colocou isso no prefácio a declaração de várias uma porrada de lideranças negras dos Estados Unidos como por Robson dizendo que a União Soviética era referência em termos de igualdade racial de combate ao racismo de combate hoje em dia enquanto os Estados Unidos tinham regime de segregação racial de um troll enquanto na alemanha tem o nazismo né E aqui no Brasil governo Vargas na época estava também com programa é o gênio Então veja o próprio do Boys né que é considerado o maior escritor da história dos Estados Unidos ele foi
para a união soviética nos anos 20 Viu a situação do país os debates fazer a subir luta anticolonial sobre combate ao racismo e soltou a célebre frase se isso é ser bolchevique eu sou bolchevique e o do Boys no final da vida sumiu um programa comunista né virou um marxista entrou no Partido Comunista dos Estados Unidos porque vinha no programa comunista o único Horizonte possível de superação do racismo todos Jamila ela exclui tudo isso parece que o pensamento eu eu nunca Foi questionado parece que linda é no centro por exemplo com isso parece que eu
era o centro cunho era tá ligado como seu pensamento eurocêntrico nunca foi questionada ela desconsidera inclusive o próprio papel prático dos movimentos de luta anticolonial que estavam produzindo teoria né nos anos 20 Anos 30 nos anos 40 Isso tá muito bem expresso por exemplo no livro do vídeo J para achar estrela vermelha sobre o terceiro mundo que tá aparecendo aqui que tem um capítulo sobre fascismo Colonial que é muito bom sobre a crítica dos dos movimentos anti-coloniais marxistas comunistas a o acidente ao colonialismo imperialismo está muito bem expressa também no livro do Aimê CESAN discurso
sobre o colonialismo que é um livro de 70 anos atrás foi mês eu faço uma duríssima crítica inclusive uma das melhores até hoje ao colonialismo ao eurocentrismo ao acidente e o Mc Zé e o socialismo EA União Soviética como exemplo de luta anticolonial de luta anti-racista percebe Então as amígdalas solta os conceitos não explica e dá a entender que isso saber que uma novidade ela até cita lélia Gonzalez veja ela usa a gente tem uma obra [ __ ] do [ __ ] é inclusive também aprofundando na obra dela tô comprando vários livros greciana gastando
dinheiro da porta compra um livro de lélia Gonzalez tô com os 12 livros lá em casa dela para ler ano que vem vai sair vídeo no canal sobre a González agora ela é González ela está Produzindo um período que apareça um período pós causa Jones nos Estados Unidos que é um período médico contemporâneo Mas um pouco pois é só tá Chaco que é um período pós como os Mura que era marxista comunista já estão fazendo esse debate né Não nada disso aparece e aí de novo repito a de Jamila sinto o tempo todo esse negócio
de pensamento eurocêntrico razão eurocêntrica epistemologia branca e não explica E por quê que isso é importante isso é importante porque eu disse a Jamila ele caminha de acordo com a utilidade para o projeto político que ela tá defendendo eu vou dar um exemplo bem concreto para vocês na página 36 ele já Mila cita a filósofa Simone de povoar né para a filósofa Francesa A mulher foi construída como o outro pois é vista como um objeto na interpretação que Povoa as do conceito de insert ano de forma simples seria pensar na mulher como algo que possui
uma função uma cadeira por exemplo serve para a gente possa sentar uma caneta para que possamos escrever seres humanos não deveriam ser pensados da mesma forma por isso seria substituir de humanidade admira sinta o conceito da mulher como um outro do homem né como um parasse do homem e depois ela faz uma crítica ao povoado sendo que a povoar não consegue nesse conceito de mulher entender a passo lado das mulheres negras que é frente a mulher branca é um sujeito ainda mais dois humanizado sem e ela não deixe que a povoar eurocêntrica que a bovoa
epistemologia Branca já na lá ela disse ela mostra o raciocínio a povoar mostra o rastro da boa voar falta tá incompleto que não Abarca vários fenômenos da realidade e ela tenta completar o raciocínio da povoar o que que é isso se não é a busca de uma verdadeira e concreto universalidade que eu acabei de explicar mas aí quando você volta no livro um pouco na página 31 admiro escreve ao insistirem na ideia de que são universais e falam por si só insistem em falar pelos outros quando na verdade estão falando desse ao se julgar e
universais lá para 31 de Jamila ao criticar o falso Universal ela combina de novo a categoria de Universal então às vezes ela faz um procedimento que seria criar uma verdadeira universalidade e da maioria do livro ela sai condenando veja não existe Marxismo e não existe projeto revolucionário sem categoria a qualidade porque o pressuposto isso é que todos os explorados e oprimidos que tem demandas diferentes precisam estar Unidos no movimento derrubada do capitalismo e as reunião nega a diversidade Então veja os povos indígenas os povos da floresta um trabalhador da Periferia de Recife Um operário de
uma fábrica em Porto Alegre uma mulher negra da favela da Rocinha um trabalhador garín do Capão Redondo essas pessoas têm muito presidente da diz muito para as relações múltiplas inteligências múltiplas histórias de vida o que que pode fazer com que as participando o mesmo movimento político do mesmo projeto político a compreensão de que a despeito da diversidade de cada umas delas elas têm interesse comum esse projeto vai expressar a universalidade desse interesse que ser um projeto que derrubada do capitalismo quando não existe universalidade possível frente aos diversos sujeitos políticos Resta Só a luta particular segmentada
e fragmenta é de cada um com sua falta então assim a Kaley Cala a boca Cauê tá lei não é negro eu sou negro eu luto pela minha causa Cala a boca e aprender escute tá ligado é isso sim aí não tem o que fazer a Não você não é indígena Cala a boca e escuta só e apoio não vai ver gente apoia Mas vamos construir um programa comum um programa anticapitalista estão pagando para todos os explorados e oprimidos alguém pode assim ajuda você tá exagerando pode Jamila não coloca isso diretamente não coloca diretamente mas
está nas Entrelinhas do livro Por exemplo admiro ela faz uma citação da grada kilomba na página 37 ela diz o seguinte preste bem atenção as mulheres negras foram as impostas em vários discursos que deturpam nossa própria realidade um debate sobre racismo do sujeito é um homem negro um discurso de gênero onde o sujeito é a mulher branca e um discurso sobre classe onde raça não tem lugar aí continua a citação a pergunta aqui é vem cá foi que fez um discurso sobre classe onde raça não tem lugar para não fez isso não aí nesses o
fez isso não causa de ônibus faz isso não você acha que o fez isso não podes Moura fez isso também não rosto em mim fez isso também não Mao zedong fez isso também não aguarde no livro camarada que eu acabei de citar fez isso também não o Partido Comunista dos Estados Unidos fez isso não na maioria da sua história o clr James autor jacobinos negros fez isso também não tá ligado então tipo assim aqui é o ataque genérico o Marxismo que se repete também em outra página presta atenção na página 62 citando a Patricia Hill
Collins né um trecho da Patricia Hill Collins vendo que dá escrito inicialmente examina apenas a dimensão das relações de poder de classe social mas a lava aqui por mais articulado sencientes grupos oprimidos possuem um ponto de vista particular sobre as desigualdades em versões mais contemporâneas a desigualdade foi revisada para refletir uma maior grau de complexidade E especialmente de raça e gênero que temos agora uma crescente sofisticação sobre como discutir localização de grupos não não para o singular de classe social proposto por Marx nem mais nos recentes enquadramentos feministas que defendiam a primazia de gênero mas
diante de construção de múltiplas residentes nas próprias estruturas sociais e não e mulheres individuais Mas isso é falso do começo ao fim com todo respeito a obra da Patricia Hill Collins mas veja Marcos nunca fez isso aqui tá ligado assim não tem não abre um grupo de índios né sobre a situação da classe trabalhadora na Inglaterra ainda está falando das questões de gênero da família nacionalidade o preconceito contra imigrantes irlandeses que era apresentado como preconceito racial em relação à questão nacional a questão racial vocês podem abrir o livro é Marcos nas margens do Kevin Lee
Anderson que vocês vão ver o Max da bater no colonialismo debatendo nacionalidade da batendo a mulher debatendo antissemitismo possível contra os judeus também vocês podem abrir o próprio prefácio revolução africana que eu escrevi pra vocês vão ver a contribuição de Max e nos pra questão racial e para o debate sobre a questão Colonial Mas pode abrir o livro de em Deus a origem da família da propriedade privada e do estado que ainda vai fazer um debate materialista sobre o patriarcado Vocês pode abrir o livro de inglês fluente durem que vocês vão ver em meus fazer
um debate também sobre o patriarcado e se tornar famosa frase do fugir que a primeira ou pressão na humanidade começou com operação da Mulher tu sim o quadro de Marx e engels nunca foi um quadro de uma classe chapada que não tem nacionalidade que não tem raça que não tem determinação geográfica que não tem gênero que não tem cultura isso nunca existiu não Brasil Marco sangue tá série então assim ó o agente nega categoria de universalidade a gente diz que o Marxismo que por Essência Depende de uma noção de universalidade para efetivação do seu projeto
político é por Essência reducionista não debate raça não debate em gênero é uma velha caricatura e a partir disso a gente Foca no Ultra particularismo é por isso que não lembra de Jamila praticamente não se fala de Capitalismo acho que no Livro de Janeiro anúncio fala praticamente classe trabalhadora por isso que não lhe deu de Janeiro para também tem que falar de burguesia além do nível de janela não existe burguesia existe um sujeito geral e abstrato Branco Veja por essa lógica eu deveria tratar Kauê como opressor Que carro é branco aí Cauê é o que
ele meu primo porque ela é branco aí quer dizer que cauê e Jorge Paulo lemann nós problema dos maiores bilionários do Brasil da América Latina do mundo eu estou na mesma categoria social porque são brancos ou diferenciação nível de renda deles são níveis de renda de o que tudo sabe é por isso que não tem anticapitalista nesse livro aqui aí por isso que não tenho proposta ali revolução é por isso que não tenho proposta de destruição das estruturas que geram o racismo ou colonialismo e o patriarcado essa proposta não existe alguém pode reclamar assim dizer
comigo assim não Jones a de Janeiro a fala de classe no livro ela fala uns cinco ou seis momentos ela sinta classe Tá mas ela sempre sinta quando ela fala assim é importante juntar análise gênero raça e classe é importante e corporal em uma análise da Seccional gênero no isso tem tá ligado por exemplo só dar um exemplo pra vocês na página 43 a de Jamila fala nesse sentido seria urgente o deslocamento do pensamento hegemônico a ressignificação da identidade sejam elas de classe E de gênero ou de raça para que se pudesse construir novos lugares
de fala com o objetivo de possibilitar vozes invisibilidade as o que foram considerados improcedentes dessa norma atualização hegemônica veja então ela fala disse que classe mas ela não desenvolve uma análise de papel da classe porque esses merece a ressignificação da classe O que são as classes sociais se existe uma luta de classe e para existe luta de classes sabe não existe e tudo isso vai se concatenando Porque agora não quer dizer existe uma negação da categoria de Universal com fetichista da particularidade existe uma simplificação a demonização do Marxismo existe uma pelo a outra particularismo existe
uma exclusão ao meu ver inexplicável no debate sobre feminismo da profissão das mulheres negras comunistas apresentação organizações comunistas estar ligados e induzindo a produção dos próprios homens negros comunistas querem já Minas Itaú mas também durante o livro tá ligado por exemplo na página 42 ela sinta focou que ela vejo a história tem nos mostrado e quem visibilidade é que ficou chama de deixar viver ou deixar morrer A reflexão fundamental ser feito é perceber que quando pessoas negras estão reivindicando o direito até voz ela está reivindicando o direito à própria vida note admiro aceita focou sem
nenhum problema sempre faz o debate sobre o eurocentrismo sei fazer demorado sobre epistemologia Branca sobre colonialidade do poder sobre pensamento decolonial inclusive o livro tem uma fundamentação foucaultiano igual a parte dele foi o eurocêntrico só Deus sabe porque eu tenho semiologia Branca ninguém sabe fui com ele tem um pensamento Colonial ninguém sabe isso não está debatido no livro então assim dá para ficar ficou sem nenhum problema por exemplo não dá para citar debuar essa reflexão de demorar sobre raça classe é capitalismo e como de boa bebendo diretamente do pensamento revolucionário marxista especialmente o que é
manual da União Soviética faz a crítica do eurocentrismo sabe então assim sem entrar numa psicologia e da obra que eu não gosto disso mas eu não acho que não é inocente até porque nenhuma citação e não escolha a Inocente referenciar a tanto Michel focou e não referencial Clóvis moro de voar de Corpos Mori da boate em comum comunistas né para vocês verem que eu não tô inclusive até forçando a letra Na para gente 54 a de Jamila vai meio que fundamental que ela entende por discurso né que ela tá citando um livro inteiro discurso discurso
discurso assim tá bem página 54 antes de mais nada é preciso esclarecer que quando utilizamos a palavra discurso no decorrer do livro e falamos da importância de se interromper o regime de autorização discursiva Estamos nos referindo a não ser um fogo ou tendo Discurso ou seja e não pensar discurso como montar de palavras ou concatenação de frases que permitem o significado em si mas como um sistema que estrutura determinada Imaginário social pois estaremos falando de poder e controle e tem uma nota que a nossa 33 que a de amido tá citando diretamente o fogo Coloca
mais 13 e eu já comentei isso várias vezes em palestras entrevista o povo sempre fica puto comigo mas sempre falo que veja muito esse pensamento decolonial que é muito usado inclusive para negar o Marxismo na verdade não passa de um socorro e Unity de contrabando quer dizer beija a Jamile tá fazendo um debate ela passa as 25 primeiras páginas Julinho para você tando muito epistemologia branca colonialismo eurocentrismo e não sei o quê por aí vai e aí depois ela se fundamenta não ficou sem fazer nenhuma análise em uma problemática o livro inclusive ele parte muito
uma cultura após estruturalista francesa a própria Nossa inclusive de fala de discurso de disputa de normatização dos possíveis de quem pode falar de como as estruturas discursivas conforme o relações sociais tudo isso é derivado do debate foram seis eu quero entender porque na hora de eu coloco Marxismo na mesa alguém não é colonizado aí O que é pensamento Branco apis termologia branca e por que que ficou não é porque aqui gente cá entre nós viu vou dar uma letra para vocês focou era um Infinitamente Mais preso à limites eurocêntricos do que Marx e eu defendo
isso com qualquer pessoa viu pode me chamar para um debate que eu sustento isso recebe assim como é que é o uso da analítica foucaultiana do discurso é um dos termologia branca é um pensamento colonizado não percebe como esse debate fica um debate muito fácil muito Raso hein humm eu sempre falo esse debate sobre uma outra epistemologia outras epistemologia só vale para corrente da hora que eu te ligares a projetos políticos revolucionários Eu já vi muito reivindicarem isso para bater no Marxismo por exemplo mas eu tenho dificuldade ver isso para bater no na prova de
Ciências Sociais francesas nos últimos anos né e e o próprio manejo que ele já me lá faz o focou eu nem acho eu acho que ela mandou essa muito bem ela domina bem com os autores e autoras que ela cita diretamente agrada que lomba O rio Collins e tal ela é muito competente nisso Tem uma parte que na página 64 quer dizer meio do seguinte quando falamos de direito à existência digna a voz estamos falando de logo social de como o lugar imposto dificulta a possibilidade de transcendência absolutamente não tem nada a ver com a
visão essencialista de que somente negros podem falar sobre racismo por exemplo E aí mais abaixo ela sinta o conceito relações de poder de fogo como elemento de fundamentação dessa análise a dizer assim dela nega uma visão essencialista do que é lugar de fala que não é somente negros que podem falar sobre o racismo mas ela não desenvolve o papel de pessoas não negras num debate teórico e na posição de conhecimento sobre a senha da série então ela fazer uma afirmação a refutação do essencialismo recorrendo a focou verbal se desenvolve então por exemplo qual é o
papel de pessoas brancas ou pessoas não negras no debate sobre o racismo na produção de conhecimento e no próprio movimento negro isso não está delimitado no livro aí caminhando para a conclusão do livro e em seguida concluir meu raciocínio o veja de Jamila entra em outros: finais que são fundamentais esses dois pontos fundamentais são os seguintes região de Janeiro ela vai fazer um debate com esses paletes do Paulo subalterno falar sobre o papel do subalterno no rompimento do silêncio na produção da fala enquanto sujeito de ação política é fazer um debate com as pavic Eu
tenho algumas dúvidas sobre o manejo de Janeiro a 10 padre que só que eu não vou entrar nesse debate porque eu precisaria ler espada que os pavic não ficar a critério do freguês Eu precisaria ler muito mais sobre ela então isso vai ficar para outro momento que é interessante é que a Jamila defende a possibilidade de rompimento do silêncio a partir da atuação política o que faz inclusive o que ela deu uma consequência e a política não é para para para ter o livro lugar de fala dela enfim que interessante Qual é o x da
questão quando ele já Mila vai dar consequência política né vai no final do livro mais ou menos a parte da página 60 em diante para ganhando mais concretude e política Proposta o debate do que é o lugar de fala começa a sumir algumas coisas por exemplo na página 68 começa assim né no final de um parágrafo o que estamos questionando a legitimidade que é conferida A quem pertence ao grupo localizado no poder aí não tem uma definição de poder é o compressor de poder e abstrata e genérica não da batida não problematizado E por aí
vai só que que grupos são esse que pertence ao grupo localizado no poder Repare bem a continuação da reflexão obviamente que esses indivíduos relacionados pertencem a grupos oprimidos estão legitimando operações da preferência de discursos seria então necessário combater seus discursos sem sombra de dúvida porém o que ocorre geralmente a tentativa de legitimar lucante o machista e anti-lgbt fóbica ou a própria teoria do Punto de vista feminista o lugar de fala com base na experiência de indivíduos como esse como se homens brancos heterossexuais não fossem grupos responsáveis e beneficiados por essa operação homens brancos a transexuais
não tem burguesia não tem classe dominante não tem relações econômicas beleza em outro momento do livro na página 77 ele já me ligou vai definir o que que a sociedade da gente né ela fala e se falamos podemos falar sobre tudo sobre o que nos é permitido falar numa sociedade Supremo assista branca e patriarcal mulheres brancas negras homens negros pessoas transexuais lésbicas gays podem falar do mesmo modo que homens brancos cinza e transexuais existe o mesmo espaço e legitimidade percebeu que de novo a determinação está restrita a branca e patriarcal negra Papá não tem determinação
de classe não tem classe dominante não tem poder econômico Em outro momento do livro ainda nessa mesma temática na página 74 a Jamile Santana Patricia Hill Collins Sagrada que lomba e o debate com as pazes ela fala para as duas pensadores pensar esse lugar como impossível de transcender legitimar Norma colonizadora pois atribuir poder absoluto ao discurso dominante branco e masculino de novo branco e Masculino né para aí só tem essa determinação Em outro momento é de jamilla vai falar de si mesmo eu acho que isso é revelador velho muito revelador da perspectiva política do livro
na página 71 a Jamila fala sendo eu mulher e negra essas operações me coloca em um lugar maior de vulnerabilidade e portanto é preciso combater os de forma indissociável admira nos coloca como trabalhadora repetindo sendo eu mulher e negra essas operações me colocam em um lugar maior de vulnerabilidade portanto é preciso combater as de forma indissociável veja Cadê a Mila fala em vários momentos do livro especialmente no começo sobre a necessidade de combinar o gênero sobre onde é que tá Seccional de raça classe gênero a interseccionalidade nunca aparece na análise dela ela nem hora de
falar de si mesmo nasce colocar no papel e trabalhador Então veja o que que é a síntese da proposta de Jamila vamos assim dizer a janela tá questionando um processo de invisibilização de alguns sujeitos sociais no processo de produção de conhecimento e de ação política e defendendo que a circulação de conhecimentos e o e a própria estrutura epistemológica não é neutra Depende de relações de poder até aí tudo suave porque isso inclusive não é novidade Você viu eu vou deixar alguns ficou tirando os putos viu mas o debate que ficou faz sobre saber poder sinceramente
nunca me emocionou porque eu já tinha lido tá sobre conceito história de volta é beija-me eu já tinha lido elogia alemã de Marx e engels paz tudo bem fizeram o problema mas veja esse trabalho que ele já me lá faz é interessante eu acho que inclusive onde é para gente pensar bastante sim inclusive tem várias outras determinações por exemplo em qualquer Zé o tá eu explico escrever qualquer merda tem mais visibilidade que um pesquisador folga da UFAL de Alagoas ou da UFPE Tu tá em São Paulo o seu espiã não tá ligado isso é simples
e objetivo simples objetivo o sucesso que você vai ter para sempre acadêmico depende sim se você não lembro se você é branco também né aí depende da sua origem familiar se você é mulher se você é um homem Depende do estado que você tá a série eu inclusive várias e várias entrevistas os entrevistadores sempre destacam alguns né mais sagazes como ficaram surpresos com quantos livros do revolução africana vendeu sendo um autor Pernambucano né no Nordeste e que não é Universitário não é acadêmico né não tá na universidade fiz mestrado fisgador sua mãe sair da Universidade
então por exemplo isso faz diferença assim então vai ficar de Jamila esse livro tem um aspecto interessante talvez como primeira chamada para quem nunca pensou nisso para quem tem uma espécie de meritocracia o crescimento o que acha que assim não se destaca mais tem mais visibilidade quem é melhor como se fosse tudo o que acham de qualidade intrínseca e nata da produção do conhecimento site falso então mudando Jamila pode ter alguma função Agora dentro esse debate o livro de Jamila Taj uma série de conceitos que não é explicado que acabou se transformando em jargão está
na tentativa talvez ser didático ela acaba falando várias coisas epistemologia razão de Colonial colônia têm uma de Janeiro aceita colonialismo Quais as 10 vezes no livro não tem uma definição do que é colonialismo não dá gato meninos que quer colonialismo ela faz um debate filosófico sobre a concepção de universalidade que aqui com todo respeito é muito ruim mas somente considerando que ela é filósofa tá ligado Qual é o raciocínio dela a existe uma falsa universalidade então acabou a categoria de Universal vamos vamos pensar na particularidade não se existe uma falsa universalidade a gente tem que
que a universalidade verdadeiro histórico-concreta que dê conta de todas as particularidades porque o Universal se realiza no particular sabe Letícia nenhum tipo de arrogância é o básico nenhum pensamento filosófico crítico tá ligado debate que ela faz na categoria universalidade é ruim é ruim e um debate tipicamente tributária de uma tradição pós-moderna e pós-estruturalista muito sentada na França ela passa o livro todinho fazendo um diálogo amplíssimo com Patricia Hill Collins com Judith butler com grada kilomba com a tradição francesa especialmente Michel focou não se dá conta sim isso é pensamento colonizado isso é pensamento eurocêntrico e
os apps tecnologia Branca Aí alguém pode assim Angeles mais de Jamila faz uma crítica ficou e a deleuze por exemplo na página 72 ela diz ainda vai atuar o Mateus o fato mesmo sendo uma grande Tá locutora de focou de que ainda tá o que ela fala é agrada que lomba de que autores e ficou em deleuze por exemplo não rompem totalmente com discurso hegemônico alterem a Europa como centro de análise quer dizer então no caso é o seguinte adianta passa o livro todo falando de epistemologia mas o focou e o deleuze citando uma grande
aqui lomba para ela não rompem com o pensamento eurocêntrico Porque a Europa é o centro de análise mas o fundamento epistemológico as categorias os conceitos o prisma analítico não tem eurocentrismo sabe que tipo é só esse a crítica o corpinho deleuze Então faz um debate apelando para a razão da Colonial sem fundamentar sem debater E aí depois enche de europeu este estadunidense no debate não problematiza não reflete essa aparente contradição faz um processo de apagamento brutal toda a história dois como nichos e das mulheres negras comunistas eu faço um apelo a vocês se do novamente
Leia o livro da Angela Davis mulheres raça e classe e veja uma geladeira e falando da história da luta das mulheres Os Comunistas os Estados Unidos por no qual é o livro Angela Davis e depois de ler esse livro de Jamila que vocês vão ver o quanto é absurdo a Jamila falar que foi ajuda e manta a terceira onda do feminismo que incorporou uma reflexão mais concreta sobre o que que essa mulher considerando as mulheres negras sabe [ __ ] e por fim a Jamila não tem debate sobre o capitalismo e aqui eu entro no
ponto principal veja sempre que eu faço um vídeo sobre o livro eu procuro não só explicar o livro mas eu procuro dizer porque o livro faz sucesso porque eu não acredita em mim ele tocasse eu do conhecimento áudio faz faz porque é bom tem muito livro bom que não faz sucesso entender o que faz fácil porque ela não vai de livro que é maravilhoso e não faz sucesso o livro de Jamila é o que eu gosto de chamar de crítica tranquilizador por quê Porque ela embora ela aponte para um problema real do racismo e do
machismo da invisibilização do conhecimento das experiências de vida de mulheres negras admiram é bem legal uma crítica radical a ordem existente ele já Mila não fala de Capitalismo no livro ela não liga os debates sobre colonialismo sobre o eurocentrismo a o capitalismo aliás é uma moda inclusive nesses circuitos acadêmicos deve bater eurocentrismo e bater colonialismo sem falar de pedra mesmo né Então veja que coisa fantástica a djamila passa o livro inteiro falando que ainda a importância da interseccionalidade de ligar raça classe e gênero por aí vai mas ela não liga a idade de Cássio aos
debates que ela faz sobre raça e sobre gênero como eu acabei de citar né quando a gente ela vai falar de si mesmo ela não fala de si enquanto classe trabalhadora então é um livro que não tem críticas ao capitalismo é um livro que não tem questionamento a ordem é um livro que não tem críticas ao imperialismo um livro que não tem um questionamento estrutural da ordem patriarcal racista burguesa passar ali então partir do momento que não tem esse questionamento é claro que não vende a circular muito bem e aí veja eu falei que não
ia entrar no âmbito de nada da vida pessoal da Jamily nem da vida dele enquanto sujeito político que eu não vou mas só dando um exemplo quando ele já me Lá encontra o macron ela está sendo 40 e com pressa oposto até a hora que eu desse livro porque esse é um livro que pensa o colonialismo e o eurocentrismo no plano do conhecimento fundamentalmente no plano do conhecimento no plano discursivo sem atentar para as relações econômicas militares geopolíticas de poder Bíblia o colonialismo de operação de exploração e por aí vai faz sentido você manter uma
boa interlocução com o governo que se propõe a incentivar estudos de coloniais e pós-coloniais percebe é coerente do ponto de vista da estrutura teórica de raciocínio assim como é coerente a grande burguesia brasileira os grandes monopólios de mídia assumirem muito bem a noção de lugar de fala em segundo lugar de fala não coloque um questionamento a própria estrutura de produção do conhecimento que legitima a ordem burguesa de exploração e de opressão isso é claro no livro A de Jamila deixa isso muito claro eu poderia inclusive até desenvolver esse argumento citando outros livros dela mas o
livro ficaria muito grande ou pequeno manual anti-racista por exemplo eu acho que é muito sintomático de qual é o horizonte de Janeiro então sintetizando o livro lugar de fala é o livro bem escrito livro fácil de ler um nível Legal muito bom tem um debate interessante sobre Quem produz conhecimento e quem tem visibilidade na sua produção de conhecimento mas é um livro que do ponto de vista teórico tem falhas gravíssimas e Pensamento desse debate sobre de Colonial epistemologia Branca resolveu em debate sobre a categoria de universalidade e é um livro que do ponto de vista
político é um livro adaptado a ordem liberal e em que serve fundamentalmente para reivindicar mais espaço das mulheres negras em particular nessa ordem burguesa é por isso que horizontal de Jamila não é transformar o poder no livro não é tomar o poder mas sim e vende que a maior representatividade do ponto de vista teórico tá coerente então se você leu o livro da Jamile aí você achou legal você quer tomar como programa político saiba que você tá tomando como programa político um programa de denúncia das desigualdades da ordem burguesa patriarcal racista né o colonialista mas
fazendo desigualdades não encaminha para um projeto alternativo para destruição dessa ordem mas sim para uma cobrança de uma política inclusiva dentro dessa ordem para um capitalismo com mais negros e negras para um capitalismo com mais mulheres mas mulheres negras para um Capela junto com mais diversidade sexual para um capitalismo em que possa ser possível temos e na presidência dos Estados Unidos na presidência do Brasil apresenta no Jornal da Globo dirigindo um departamento de pesquisa da USP E por aí vai isso tem a sua importância é claro que tem agora isso transforma alguma coisa transforma não
tanto é assim que esse é o momento do Brasil em que eu discurso e representatividade mais tem força nunca antes na história brasileira sobre fazer referência ao Lula nunca antes na história brasileira discos representativa teve tanta força e nunca antes na história brasileira o povo brasileiro povo trabalhador esteve Tão fundido com tanto desemprego com tanta fome com tanta miséria a Jones está dizendo que eles curso de representatividade não tem importância nenhuma não nunca falei isso a fórmula comentando esposa representatividade tá no vídeo aqui do canal tá aparecendo aqui me ouvindo sobre representatividade qualquer coisa acaba
esse vídeo vai ver ele não estou dizendo isso que eu estou dizendo é completamente é um programa político para disputar espaço na sociedade burguesa de sujeitos invisibiliza Esse é um programa político sem nenhuma intenção de ruptura sem nenhuma intenção de superação sem nenhuma intenção de proposta derrubada do capitalismo é por isso que faz tanto sucesso nos circuitos germânicos é por isso que é teve uma amplitude uma circulação tão grande a despeito dos méritos literários e teóricos que a filósofo Pensador de Janeiro Ribeiro possa ter item é isso galera espero que vocês tenham gostado do vídeo
de hoje não esqueça de ativar o Sininho Compartilhar esse vídeo curtir divulgar olha os cursos de classe esquerda ouvir os episódios do revolushow olhar as camisas da bolivariana em tudo isso que você já sabe um beijo e até a próxima
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