Vacinação de cães e gatos de acordo com as novas diretrizes da WSAVA

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Vet Smart
Este é o momento ideal para repensar a vacinação de cães e gatos, explorando as novas diretrizes e e...
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[Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] Boa noite a todos meu nome é meir Marcondes eu sou docente aposentada de clínica médica de pequenos animais e enfermidades infecciosas da faculdade de medicina veterinária da Unesp de Araçatuba e atualmente eu estou como presidente do comitê de vacinações da associação mundial de veterinários de pequenos animais a assava eu queria agradecer imensamente o convite da beringer e o convite da vetart para est aqui falando com vocês sobre vacinação de cães e gatos de acordo com as novas diretrizes da aava que foram publicadas agora no início de 2024 então Eh o que
nós vamos abordar durante a apresentação falar um pouquinho porque que existem diretrizes internacionais de vacinação o conceito de células de memória os diferentes tipos de vacinas a interferência de anticorpos maternos na imunização a classificação de vacinas in essenciais opcionais e não recomendadas e depois finalmente Os Protocolos de vacinação para cães e gatos então eh eu queria explicar porque que surgiram grupos internacionais que escrevem né que redigem diretrizes de vacinação de cães e gatos H cerca de 30 anos começou a haver uma preocupação tanto na área humana como na área veterinária sobre um excesso de vacinação
ou um excesso de vacinas aplicadas ao longo da vida né tanto em humanos como em animais e em veterinária isso surgiu principalmente por causa do sarcoma de sítio de injeção de felinos e a partir daí a profissão veterinária respondeu criando grupos de especialistas que passaram a redigir documentos e a ideia principal é você partir de deixar de lado aquela situação em que o mesmo protocolo de vacinação é usado para todos os animais que entram na clínica e passar a ter Protocolos individualizados de acordo com o risco de cada um dos seus pacientes e um outro
conceito bastante importante que as diretrizes internacionais trazem é para nós não usarmos mais o termo consulta anual para revacinação e passarmos a considerar essa consulta como uma consulta de checkup anual E por que isso porque muitas vezes eh a gente encontra animais que foram vacinados com todas as vacinas que existem no mercado anualmente mas que acabam vindo a óbito por conta de uma doença transmitida por vetores então o foco aqui não é exclusivamente na vacina o cliente muitas vezes tem essa ideia errada de que porque o animal foi vacinado ele tá protegido contra qualquer doença
infecciosa que a gente sabe que não é verdade então dentro dessa consulta anual é importante focar em controle de Endo e ectoparasitas eh em avaliação dentária em avaliação do Estado nutricional comportamental em animais de mais idade começar a fazer alguns exames complementares para identificar precocemente por exemplo doenças senais e doenças cardíacas e dentro desse processo eh administrar as vacinas que são necessárias para aquele ano todos os animais vão acabar voltando anualmente para receber eh reforços a sinais Por exemplo quando a gente fala em raiva em leptospirose mas eles não necessitam Ou pelo menos não todos
os animais necessitam de todas as vacinas eh anualmente Então esse conceito é muito importante essa mudança de mentalidade do médico veterinário e como eu disse para vocês no início desse ano a associação mundial de veterinários de pequenos animais publicou as diretrizes de 2024 Na verdade nós concluímos a redação desse documento em 2023 mas eh Demorou bastante tempo para ele ser publicado então ele acabou sendo publicado no início da esse ano e se vocês acessarem Esse QR Code Vocês conseguem baixar o arquivo original em inglês do journ of small animal practice no nosso site eh em
breve nós teremos este documento traduzido para o português e nós somos o vgg hoje que passou a ser chamado vaccination commit não é mais vaccination guidelines group ele é composto atualmente de seis membros Quem redigiu esse documento de 2024 foram os quatro primeiros que vocês vem aí eu eh no momento sou a presidente do grupo depois a gente tem o professor Richard squires da Austrália que é docente aposentado da James Cook University a gente tem a professora Cinda Crawford da Universidade da Flórida a gente tem o Dr Nat whitley que é um clínico mas que
tem uma formação acadêmica em imunologia e doenças imunomediadas e no início do ano se juntou o grupo Professor Michael leppin da Colorado state University e a professora Julia Beat que está Eh agora morando em Hong Kong então esses são os membros voluntários do vaccination committee bom então vamos começar a falar um pouquinho do conceito de células de memória todas as vezes que um antígeno estranho entra em contato com o nosso organismo Esse antígeno é capturado por células apresentadoras de antígeno ele é processado e ele é apresentado a um linfócito t que em inglês a gente
chama de T Naí que é um linfócito t que ainda não foi estimulado então ele não tá diferenciado no momento que há essa apresentação desse antígeno para esse linfo ele começa a se proliferar e se diferenciar assimetricamente E aí ele vai formar células efetoras e células de memória dependendo do tipo de antígeno eu tenho uma formação maior de uma célula de outra mas o que é importante o conceito mais importante pra gente entender é que as células efetoras Elas têm uma meia vida relativamente curta enquanto as células de memória elas podem permanecer por toda a
vida deste animal Então o que acontece é que no final de toda a Resposta imune eu vou ter formação por exemplo de linfócitos T de memória ou de linfócitos B de memória e na próxima vez que esse mesmo antígeno entrar em contato com o nosso organismo ou com o organismo de um animal vacinado essas células de memória elas vão desencadear uma resposta muito rápida e eficiente quando eu aplico por exemplo uma vacina pela primeira vez num animal eu posso demorar alguns dias às vezes algumas semanas para ter uma Resposta imune quando eu tenho já células
de memória A Resposta imune acontece em minutos a horas então às vezes mesmo quando eu não identifico com anticorpos circulantes se existirem células de memória elas vão ser ativadas imediatamente E aí começa então rapidamente uma produção de anticorpos ou de outras células efetoras Então vamos falar um pouquinho sobre os diferentes tipos de vacinas porque isso influencia muito quando você vai eh instituir um protocolo infelizmente no Brasil Isso não é um problema só do Brasil mas na América Latina as vacinas elas são vacinas de multicomponentes onde a gente tem componentes vivos Associados na mesma vacina a
componentes mortos por exemplo E por que que isso não é imunológico o ideal porque quando eu uso uma vacina viva eu promovo uma Resposta imune muito robusta e duradoura quando eu uso uma vacina morta a resposta não é tão potente e não é tão duradoura então o ideal seria partir para vacinas que tenham só componentes vivos ou vivos e recombinantes a gente já vai falar disso ou só componentes mortos porque aí eu dou opção pro médico veterinário montar protocolos mais adequados né De acordo com a duração da imunidade Então vamos entender o que é uma
vacina viva uma vacina de vírus vivo modificado o próprio nome tá dizendo ela é uma vacina onde o vírus está vivo mas ele foi foi atenuado então ele não vai causar doença mas ele é capaz de infectar as células ele se replica dentro das células e ele promove uma infecção só que é uma infecção que não causa doença mas que mimetiza uma infecção natural e por conta disso A Resposta imune ela é muito potente e às vezes ela dura anos quando eu não tenho mais a interferência de anticorpos maternos Nós já vamos falar sobre isso
eu consigo dependendo da vacina imunizar um animal com uma única dose eu não preciso de reforços Exatamente porque aquele vírus tá se replicando então são as vacinas consideradas extremamente potentes e aí em medicina veterinária a gente tem para pequenos animais vacina contra o adenovírus que é o vírus da Hepatite infecciosa canina vacina contra o vírus da cinomose vacina contra o parvo vírus canino e contra o parvo vírus felino que é o vírus da panleucopenia eu não vou falar agora de herps vírus e calice vírus que também são vacinas vivas mas na hora que a gente
for falar de Protocolos de gato vocês vão entender Por que que elas não são tão robustas depois eu tenho como comparação como outro extremo as vacinas mortas E aí o próprio nome tá dizendo eu tenho um microrganismo na maioria das vezes inteiro que tá morto então ele não é é capaz de infectar uma célula ele não se replica Portanto ele não mimetiza uma infecção natural e daí a imunidade ela é mais curta e de uma maneira geral essas vacinas elas necessitam de múltiplas doses então por exemplo a primeira dose estimula o sistema imune e a
segunda dose ela de fato imuniza e normalmente as revacinação ou os reforços eles têm que ser anuais para manter uma imunidade enquanto um reforço de uma vacina viva ele pode ser a cada 3 anos e dependendo poderia até ser um intervalo maior Então essa diferença é a diferença básica entre vacinas vivas e vacinas mortas E aí eu tenho vacinas mortas como exemplo de leptospirose vacina de bordeta bronquis ética quando ela é parenteral e aqui eu coloquei a vacina de raiva com esse emoji porque o vírus da raiva ele é altamente imunogênico Então isso é uma
exceção é uma vacina que Embora ela seja morta ela pode induzir uma Resposta imune protetora com uma única dose as vacinas mortas de maneira geral Elas têm dentro da composição dela a presença de adjuvantes que são substâncias que tentam aumentar a Resposta imune Quando essas vacinas são aplicadas esse gráfico ele nos mostra uma uma característica muito importante da diferença de resposta de imunoglobulinas quando eu dou uma vacina viva e quando eu dou uma vacina morta então vocês observem no gráfico superior na nas vacinas mortas que eu faço uma primeira administração Eu tenho um aumento de
imunoglobulinas mas aí a IgG baixa e na hora que eu faço a segunda dose é que ela vai subir para atingir um determinado platô enquanto que no gráfico de baixo quando eu faço uma vacina viva a segunda dose ela não tá mudando nada nesse gráfico ela não tá aumentando a Resposta imune por isso é importante entender que para essas vacinas que eu comentei de cinomose parv hepatite panleucopenia no momento que esse animal é imunizado uma dose a mais não vai mudar nada eu não ten uma imunidade maior ele não tá mais imune porque eu dei
mais vacinas então e essa diferença é muito importante também a gente tem com em mente quando eh montando o nosso protocolo e depois eu tenho as vacinas recombinantes de vetores virais o que que é isso eu pego um vírus vetor que normalmente a gente usa é o canar pox vírus e esse vírus ele quando ele é injetado ele é capaz de infectar eh e se replicar a dentro de um determinado limite na célula do hospedeiro mas é muito importante entender que esse vírus não causa nenhum problema nos animais que recebem essa vacina e dentro desse
vírus eu vou colocar um gen ou dois né de um patógeno pro qual eu quero proteger em relação a essa vacina então por exemplo eh eu tenho vacinas recombinantes virais com canar ipox vírus que tem eh antígenos do vírus da cinomose então no momento que esse canar pox vírus Ele invade uma célula do cão por exemplo ele deixa esses determinantes antigênicos na superfície da célula no caso do vírus da cinomose e portanto ele promove uma Resposta imune robusta e duradora porque ele também mimetiza uma infecção natural então quando eu penso em vacinas potentes eu penso
em vacinas vivas e vacinas recombinantes de vetores virais e nós temos em medicina veterinária para pequenos animais vacinas recombinantes de vetores virais contra a raiva contra a leucemia felina e contra a sinom agora a gente vai entrar num outro conceito muito importante que é o da interferência de anticorpos maternos na imunização Então esse gráfico é um gráfico de uma Resposta imune de um cão à parvovirose o título de 80 é um título considerado protetor Isso significa que quando esse cão tiver um título acima de 80 ele tá protegido contra a doença por outro lado o
título de de 20 ele é um título de anticorpos que quando ele recebe da mãe enquanto eles estiverem acima de 20 eles ainda interferem com a vacinação vamos entender essa situação o animal mama colostro ele recebe uma quantidade x de anticorpos e esses anticorpos estão circulando quando eu administro uma vacina se eu tiver uma quantidade ainda no caso da parvo acima de 20 um título acima de 20 pros anticorpos de anticorpos da mãe na hora que essa vacina é injetada esses anticorpos vão se ligar no antígeno vacinal então não dá eles não permitem que este
antígeno vacinal ele infecte uma célula se replique e promova uma Resposta imune endógena Então vamos imaginar que esse filhote aqui tenha recebido um título próximo de 640 quando ele mamou colostro E esse título vai diminuindo ao longo do tempo porque anticorpo é uma proteína que tem uma meia vida na maioria dos filhotes eu tenho uma uma diminuição abaixo de 20 para parvo né Por volta de 8 a 12 semanas o problema é que as vacinas são cada vez melhores né eles elas têm cada vez tecnologias melhores e as mães muitas vezes passam um título uma
quantidade de anticorpos maior para esse filhote em relação ao que a gente tinha vamos supor 20 anos atrás Então hoje a gente sabe que uma porcentagem dos filhotes só vai conseguir ter um título abaixo de 20 por volta de 14 e às vezes 16 semanas Isso significa que qualquer vacina que você der contra parvo vírus antes de baixar de 20 então no caso deste gráfico aqui antes de 14 semanas não vai acontecer absolutamente nada então se eu dei eh uma vacina antes deste período esse animal não responde e esse quadradinho que tá desenhado aqui no
gráfico agora é o que a gente chama de janela de suscetibilidade o que que quer dizer isso que neste animal até por volta de 11 semanas ele estava protegido com os anticorpos maternos dentro dessa faixa de 11 Até 14 semanas esse filhote não tem mais anticorpos da mãe e ele também não é capaz de responder uma vacina porque os anticorpos da mãe Apesar deles estarem Na verdade ele tem mas não a nível protetor Eles não conseguem proteger mais não existe nada na face da terra que você possa fazer que impeça a ocorrência de uma janela
de suscetibilidade todo mundo vai passar por isso o problema é que muitas vezes o veterinário ou o tutor ele tem uma ideia errada de que quanto mais doses de vacinas mais imunizado o cachorro tá contra parvo sinom hepatite que não é verdade então se esse animal por exemplo já recebeu quatro doses de vacinas mas nenhuma foi capaz de imunizar se ele entrar em contato com o parvo vírus Ele vai ficar doente e aí às vezes o que o tutor acredita é que a vacina causou a doença ou que a vacina não é boa o suficiente
não é isso é simplesmente o fato de que esse filhote a ainda tinha anticorpos da mãe que interferiam com a vacinação Portanto ele se infectou e ficou doente então uma vacina administrada aqui à seis semanas uma outra às 10 e uma outra à 14 a única que vai promover uma resposta endógena é a vacina administrada às 14 semanas nesse caso entendam que não são reforços vacinais eu quero promover uma Resposta imune o mais breve possível depois que os anticorpos da mãe caíram ao nível que não interferem mais essa outra situação ela pode ser um outro
animal da mesma aninhada que mam mais colostro nesse caso esse animal HS se semanas ou 8 semanas nada vai acontecer 10 semanas nada vai acontecer e às 14 semanas ele também não responde ele só vai responder às 16 semanas como é lógico que a porcentagem de animais que mantém anticorpos maternos até 16 semanas é pequena mas pela Lady Murphy é o cachorro que você vai atender então hoje as recomendações do vaccination committee e não são nossas praticamente todos os outros grupos internacionais estão aderindo ou aderiram a essa nova recomendação é de que a última dose
de vacina de um filhote tanto de cão quanto de gato seja administrada às 16 semanas dentro dessa série Inicial tem trabalhos mostrando que gatos com 20 semanas ainda tem anticorpo contra panleucopenia então entendam que esse animal Pode não ter sido imunizado embora ele tenha recebido quatro ou cinco doses de vacinas e um outro conceito importante é vocês lembrarem que a meia vida dos anticorpos ela difere e que a quantidade de anticorpos ingeridos também difere de acordo com a doença às vezes eu tenho um animal que com 10 semanas já respondeu ao adenovírus Já respondeu ao
vírus da cinomose mas ainda não respondeu a a parvovirose então Eh por isso essa sequência de vacinas não são reforços vacinais eu vou tentando eh elicitar uma Resposta imune o mais breve possível à medida que os anticorpos da mãe vão caindo então aqui um exemplo né Nós estamos falando de sinomo par hepatite e panleucopenia que são as vacinas que promovem uma imunidade robusta Então são vacinas que os filhotes recebem uma quantidade grande de anticorpos se eu administrar uma dose às 8 umas 10 e umas 14 semanas eu sou obrigada a fazer uma dose a mais
às 16 então não existe uma resposta correta pra pergunta Quantas doses de vacinas eu dou para um filhote de cão ou de gato Depende de quando você começou e do intervalo que você escolheu entre elas e aí existe uma outra situação que é o tal do reforço com um ano de idade ou um ano depois da última dose por que que essa vacina surgiu na verdade ela não é um reforço você já viram pela minha explicação Inicial que vacinas de vírus vivo modificado ou vacinas recombinantes promovem uma imunidade muito robusta eu não precisaria reforçar com
ano mas essa vacina surgiu para tentar imunizar animais que talvez não tivessem sido adequadamente imunizados na série inicial de filhotes só que num país onde não tem muita sinom muita parvovirose eu posso esperar um ano em países onde essas doenças são prevalentes não tem por eu aguardar um ano para tentar vacinar um cão ou imunizar um cão que não tenha sido adequadamente imunizado então desde 2016 que a aava sugere nas suas diretrizes que a vacina de um ano seja antecipada para 6 meses ou para um período entre 6 meses e 1 ano e agora na
edição de 2024 nós fomos categóricos que ela deve ser administrada aos 6 meses por que 6 meses porque aqui eu tenho certeza de que não existem mais anticorpos maternos então eu consigo se esse animal teve interferência de anticorpos da mãe no na série inicial de vacinação eu consigo agora imunizar-se que um animal é geneticamente irresponsivo uma opção que a gente tem principalmente para cães é testar esse animal paraa presença de anticorpos quatro semanas após a última dose de vacina que no caso aqui seria às 20 semanas por exemplo então eu fiz a última dose às
16 eu espero quro semanas E aí eu testo serologic existem kits que você pode utilizar ou mandar para um laboratório E aí quando você fizer o teste sorológico se ele der positivo pros Três antígenos que no caso de cães o teste avalia cinomose parv e hepatite perfeito o animal tá imunizado ele não precisaria nem receber a vacina aos 6 meses que são 26 semanas se por acaso ele não respondeu a um antígeno que é o mais comum por exemplo não respondeu a ap parvo deu negativo eu vou vacinar de novo e aí eu vou testar
outra vez depois de quro semanas se ele continuar negativo Muito provavelmente você tá lidando com o cão não respondedor isso é genético não interessa Quantas doses você dê ele nunca vai responder e para gatos a gente pode fazer isso também só que para panleucopenia Como eu disse que alguns gatos ainda têm anticorpos maternos às 20 semanas a gente não costuma testar gatos com 20 eu costumo testar um pouquinho mais paraa frente 22 mais ou menos porque aí eu sei que não ten anticorpo materno mais para herpes e calice vírus existem eh kits que identificam a
presença de anticorpos mas eles não estão correlacionados com proteção para esses agentes então a gente não recomenda eh o uso de sorologia de presença de anticorpos para dizer que um gato tá protegido contra herps to calce vírus porque a imunidade ela é muito mais celular e local do que o Moral então aqui uma outra opção é eu vacinei com 8 semanas com 12 com 16 E aí eu vou paraas 26 ou senão no meio do caminho faz um teste sorológico e muitas vezes as pessoas falam em falha de vacinação né eu ouço muito isso ah
mas eh às vezes eh a gente tem muito caso de parvovirose em animais vacinados de sinomo em animais vacinados o que a gente tem visto ao redor do mundo todo é que a praticamente a totalidade desses casos é problema no protocolo de vacinação esse trabalho australiano ele tentou identificar 600 possíveis causas de falha vacinal em cães com parvo e o que eles verificaram é que elas estavam diretamente relacionadas ao momento da última dose da vacina quanto mais tardiamente a vacina foi aplicada menos chance de você ter falha vacinal e eles mesmo comentam que independente da
vacina da bula da vacina ou do protocolo sugeria a última dose às 12 semanas essas doses devem ser mantidas até às 16 entendam que no momento que uma vacina foi licenciada eh os estudos mostraram esse tipo de de Resposta imune de que provavelmente a maioria dos filhotes não tinha mais anticorpos às 12 semanas mas hoje como eu falei com o advento de novas tecnologias e a gente tem visto e até porque nós hoje temos mais ferramentas para identificar esses animais a gente tem visto uma porcentagem de animais que mantém imunidade materna por mais de 12
semanas Então a nossa recomendação É sim estender mesmo quando a bula da vacina sugere 12 semanas de idade como a última dose do filhote e nesse estudo e é aquilo que eu falei dos gatos se vocês eles avaliaram A Resposta imune de gatos a panleucopenia e viram que alguns gatinhos ainda com 20 semanas mantinham anticorpos maternos e 40% dos gatos que foram vacinados aqui nesse estudo embora eles tenham vacinado tenham sido vacinados às 8 12 16 semanas 40% deles não foram imunizados contra panleucopenia exatamente pela presença dos anticorpos maternos então Eh para evitar um excesso
de vacinações um excesso desnecessário de vacinações os guidelines eles recomendam ou as diretrizes internacionais recomendam a classificação das vacinas em essenciais em opcionais e não recomendadas O que que é uma vacina essencial é aquela que todos os e gatos daquela região geográfica onde eles vivem ou para onde eles viajam devam receber eu não tenho que avaliar risco nenhum eu tenho que vacinar todo mundo uma vacina opcional é aquela que você médico veterinário vai decidir se o animal precisa ou não receber baseado nos Riscos que ele corre então é uma annese que a gente vai fazer
uma conversa com o tutor para entender o estilo de vida onde esse animal vive para onde onde ele vai e essa conversa é uma conversa que tem que ser eh refeita todos os anos porque às vezes por exemplo eu tenho um gato que vive sozinho num apartamento no 18º andar de um prédio e não tem contato com ninguém e aí de repente eles mudam para uma residência onde gatos de Fora entram em casa então a o risco Desse gato por exemplo adquirir leucemia viral felina Ele já mudou então um gato que talvez não necessitasse essa
vacina com 4 anos de idade agora que ele mudou de casa ele precisa receber então nós temos que ter essa conversa anualmente com os nossos clientes para entender as necessidades se elas são as mesmas ou se elas mudaram e as vacinas não recomendadas são aquelas em que não existe evidência científica que justifique seu uso Quais são as vacinas essenciais para cães ao redor do mundo todo sinomo adenovírus que é o da hepatite infecciosa canina e parvovírus em áreas Onde existe raiva raiva é uma vacina essencial e a leptospirose tá em rosa nesse slide porque até
ano a última eh as últimas diretrizes que nós publicamos em 2016 nós considerávamos leptospirose uma vacina e opcional mas depois de muita discussão de muitas reuniões com outros especialistas nós entendemos que por se tratar de uma zoonose tão importante em áreas Onde existe leptospirose onde a gente sabe que a doença existe em cães a leptospirose tem que ser considerada também uma vacina essencial E aí como é que eu começo Então vamos eu eu sei que no Brasil nós temos vacinas com múltiplos antígenos mas eu tenho que mostrar um protocolo individualizado de acordo com as vivas
e as mortas depois a gente tenta juntar tudo num protocolo só então começando pelas essenciais que são de vírus vi modificado sinom hepatite e parvo nós começamos a vacinar entre 6 e 8 semanas de idade vamos administrar doses sequenciais a cada duas a quro semanas até 16 semanas de idade ou mais o intervalo de duas semanas nós eh normalmente recomendamos para locais onde existe uma uma prevalência muito grande da doença por exemplo em canis em abrigos fora isso normalmente se recomenda uma um protocolo com intervalo de três a qu semanas depois eu não tenho aquele
reforço com 12 meses até porque o nome não é um reforço vocês já entenderam eu não tô reforçando nada eu tô simplesmente tentando imunizar animais que não foram imunizados quando filhotes Então ela é a última dose de vacinas do primeiro ano de vida e ela agora passou a ser administrada com 26 semanas Isto é 6 meses de vida e a partir dessa dose às 26 semanas pensando no Mundo Ideal que não é o Brasil agora a gente poderia administrar uma nova vacina apenas a cada 3 anos lembrem e isso é importante no Brasil se chega
na sua Clínica um cão com mais de 26 semanas um cão com mais de 6 meses eu não preciso fazer todo o protocolo de novo com TRS qu C doses eu fiz esse monte de doses porque o animal podia ter anticorpo da mãe agora eu não preciso mais e uma única dose de vacina de vírus vivo modificado imuniza um animal quando ele não tem mais anticorpos maternos o problema do Brasil é que junto com esses antígenos eu tenho a leptospira e paraa leptospirose eu preciso de duas doses para imunizar então no Brasil quando chega um
animal com mais de 6 meses eu tenho que no mínimo né ou eu deveria dar sempre duas doses de vacinas a primeiraa eh vai imunizar contra sinomo parv e hepatite A segunda vai imunizar contra a leptospirose e eventualmente o Bord tela enfim outras que a gente já vai comentar e essa também é uma pergunta que me fazem muito Ah mas a gente tem um desafio muito grande em relação a cinomose PVA no Brasil não é arriscado vacina a cada 3 anos não é não é porque na verdade eu tô falando de um animal que tem
um tutor eu não tô falando de uma situação de um abrigo e esses animais montam uma Resposta imune muito duradora então quando a gente fala em revacinação a cada 3 anos ela é totalmente segura a maioria dos casos que a gente vê é porque o animal era geneticamente não respondedor e como ninguém testou lá na frente ninguém sabia que ele era porque não é uma rotina do médico veterinário fazer sorologia no filhote ou porque ele foi vacinado de um uma forma Inc correta quando pequeno Essa é a principal causa e não é o problema de
um animal que foi vacinado a cada 3 anos embora isso não seja possível no momento eu espero que um dia a gente ainda tenha opções como essas no Brasil esses trabalhos do Dr Ronald shuts ele mostra eles mostram que a imunidade para sinom ela varia de 9 a 14 anos pro adenovírus de 9 a 14 anos e pro parvovírus de a 10 anos com uma única dose de vacina e um um ponto importante para vocês entenderem é a diferença do que é uma duração de imunidade e uma duração de proteção e por que as vacinas
no Brasil elas todas falam em revacinação anual toda vez que um laboratório tem que fazer um licenciamento de uma vacina ele tem que manter ele tem que provar pro Ministério de que aquela vacina funcionou por determinado período os estudos de desafio que é eh quando você avalia a proteção de uma vacina Isto é você vacina um animal e depois você desafia ele vê se ele fica doente ou não são estudos extremamente caros e hoje em dia a gente tem muito problema também com bem-estar animal então conduzir esse tipo de estudo não é uma coisa fácil
por isso é que os laboratórios conduzem estudos por um período de um ano e por isso que quando vocês leem a bula tá escrito que a duração é mínima de imunidade por um ano duração de imunidade o termo é eu vou lá e avalio quanto tempo duram os anticorpos por exemplo para cinomose parv e hepatite duração de proteção eu desafio São conceitos um pouco diferentes por exemplo para lepto com 5 meses você não acha anticorpo mais mas o animal tá protegido por um ano então para leptospirose duração de imunidade S não são sinônimos Tá mas
entendam que quando o laboratório produz uma vacina ele tá determinando a duração mínima de imunidade porque eles não conseguem montar estudos que durem eh 5 10 anos e esses estudos muitas vezes são conduzidos por pesquisadores Independentes agora falando ainda de uma vacina essencial no caso do Brasil é a vacina contra raiva que é aquela exceção que eu disse para vocês no início é uma vacina morta mas que é o antígeno ele é altamente imunogênico com uma dose só eu sou capaz de imunizar a dose inicial a partir de 12 semanas em adultos uma única dose
também imuniza e a revacinação é anual existem vacinas no Brasil comercializadas com duração de imunidade de 3 anos essas vacinas são extremamente seguras só que como a gente tem uma lei né uma recomendação no ministério de vacinação anual no nosso país a gente acaba seguindo essa indicação mesmo com vacinas que são licenciadas a cada três anos mas elas são absolutamente seguras e elas promovem imunidade robusta por este período eh uma outra coisa que às vezes acontece e me perguntam é um animal tomou uma única dose ele não atingiu o título mínimo para poder viajar muitas
vezes foi o momento em que você colheu essa amostra que acabou não te identificando que ele já tinha anticor e às vezes a gente precisa sim fazer uma segunda dose o que não necessariamente significa que ele não foi imunizado mas para uma garantia Internacional e é necessário atingir um título mínimo então às vezes a gente precisa de duas doses Mas isso não quer dizer que a vacina falhou eh em promover uma Resposta imune adequada e a vacina de leptospirose que agora é considerada uma vacina essencial normalmente a gente começa a administrar eh eh por volta
de 8 semanas com duas doses com intervalo de duas a quro semanas entre elas eu já consigo imunizar um animal e aqui é lógico como eu tô usando vacinas de múltiplos antígenos na série inicial de vacinação o filhote vai receber várias vezes vacina de lepto mas não teria necessidade duas doses são suficientes para imunizar e quando eu começo com 8 semanas eu não tenho mais interferência de anticorpos maternos portanto eu imunizou adequadamente se foi um adulto que nunca foi vacinado eu uso também duas doses de vacinas com intervalo de duas a qu semanas e a
revacinação é anual antigamente a gente falava que em locais onde tinha muita leptospirose eu deveria vacinar a cada se meses na verdade isso é um conceito errado porque naquela época a gente entendia que porque o animal não tem mais anticorpos com 6 meses ele poderia estar desprotegido o que não é verdade porque eu não tenho só uma Resposta imune moral envolvida aí então animais hoje a gente sabe que animais vacinados com vacinas internacionais né vacina de qualidade eles mantém uma imunidade contra lepto por 12 13 14 meses mesmo que eles não tenham anticorpos mais tá
eh se um animal atrasa uma vacinação de lepto por mais de 3 meses você tem duas opções A primeira é conversar com o laboratório e ver o que que eles te indicam ou o que nós recomendamos é fazer duas doses de novo para garantir eh pode ser só uma precaução nós não temos estudos demonstrando que haveria necessidade de fazer duas doses mas por garantia por conta de ser uma vacina morta que não promove uma imunidade tão robusta quando o indivíduo atrasa a revacinação a gente sugere usar duas doses outra vez eu adoro esse trabalho um
dos autores é o professor Michael leppin que agora se juntou ao ao nosso comitê e ele e ele fez o seguinte ele vacinou cães que não que todos eles tinham sorologia negativa para lepto ou porque eles haviam sido vacinados há muito tempo ou porque eles nunca haviam sido vacinados e ele vacinou com vacinas contendo um do três ou quatro antígenos então ele vacinou com canícula com gripo com ictero e com pomona E aí ele foi avaliar a Resposta imune desses animais o ti título mais alto que ele encontrou foi de 6400 para canícula gripo e
ictor e ele encontrou um título de 3200 para pomona mas prestem atenção eles encontraram animais que tiveram título de 6.400 contra bratislava e de 400 Contra rádio que não estavam nas vacinas e que eram negativos anteriormente isso mostra o que a gente chama de reação paradoxal quando eu faço sorol olia para eh determinar diagnóstico de leptospirose Por soroaglutinação microscópica que é o mate eu tenho reações paradoxais então o mais alto título não é aquele do sorovar infectante tomem muito cuidado com isso porque às vezes você usa uma vacina com determinados sorovares aí vem um animal
com suspeita de lepto ou por qualquer razão você faz uma sorologia encontra um título alto para um sorovar que não tava na vacina muitas vezes me perguntam isso mas esse cachorro não tem lepto por conta deste sorovar não isso pode ser simplesmente uma reação paradoxal eu faço o diagnóstico de lepto quando eu faço duas serologias pareadas com intervalo de duas a quro semanas entre elas e eu tenho um aumento de quatro vezes no título isso fecha o diagnóstico de lepto é a única maneira eu não posso me basear numa única sorologia mas o título mais
alto não indica o sor infectante tá aí a gente vem para as vacinas opcionais de cães que no Brasil nós temos a de parainfluenza e bordeta bronquis ética eh nós temos várias apresentações então nós temos apresentação parenteral e apresentação de mucosa a parainfluenza parenteral o protocolo é o mesmo que a gente falou para cinomose parv e hepatite porque é uma vacina de vírus vivo modificado então eu posso manter o mesmo protocolo do filho filhote Não há necessidade de fazer com 26 semanas se se houvesse uma vacina separada ou se você for usar uma vacina separada
não precisaria repetir adultos normalmente os laboratórios sugerem duas doses eh se o animal nunca foi vacinado nós entendemos que não existem estudos comprovando porque pode ser que com uma única dose esse animal seja imunizado mas entendam o seguinte toda vez que eu falo de processo respiratório eh eu tenho que também pensar nos componentes de proteção local por isso que a gente deixou de lado herpes vírus e cálice vírus porque eu preciso de mucosa eu preciso de imunidade de mucosa de ga eu preciso de imunidade celular eu tenho vários componentes envolvidos na Resposta imune então na
maioria das vezes quando a gente fala de eh microrganismos ou de patógenos que invadem o o o trato respiratório né É eu não tenho uma proteção 100% as vacinas não conferem imunidade estérel os animais podem se infectar mas eles desenvolvem um quadro clínico mais Brando então é importante vacinar Então por conta disso que todas as vezes que a gente fala em doença respiratória quando eu uso uma vacina parenteral é melhor garantir com duas doses no caso da bord tela bronquis ética parenteral o mesmo esquema são duas doses já imunizam um filhote a partir de se
a 8 semanas e o adulto que nunca recebeu duas doses também e a revacinação é anual se vocês estiverem usando uma vacina parenteral depois eu tenho as vacinas de mucosa que são vacinas sempre vivas todas as vezes que vocês usarem uma vacina de mucosa você estão usando uma vacina Viva Por isso é que às vezes quando ela se replica na mucosa ela pode causar algum sintoma respiratório isso é normal não tem problema nenhum É bom avisar o cliente para que ele não fique assustado E aí dentro das intranasais eu tenho eh para influenza com bordetella
em outras partes do mundo Às vezes tem adenovírus junto em outras partes só tem bordetella quer dizer tem uma composição aí que varia a vantagem das vacinas de mucosa é que elas podem ser usadas em animais que têm imunidade materna porque não tem interferência né e elas promovem uma Resposta imune bastante rápida eh a partir a intranasal de acordo com o fabricante a maioria delas já pode ser administrada a partir de três sem Anas de idade e eu tenho as vacinas orais que podem ter só bordetella ou bordetella com par influenza eh bordetella é o
agente mais comum né então por isso que a gente acaba focando muito nele mas uma dose também da vacina oral já é capaz de imunizar a maioria dos laboratórios indica a partir de 8 semanas de idade E aí uma revacinação anual então às vezes eh existe uma discussão na literatura se a gente deveria usar as parenterais com as de mucosa para ter uma imunidade maior ainda isso ainda é discutido mas tem gente que preconiza sim eh sempre associar uma de mucosa com o uso das vacinas parenterais embora a gente não tenha estudos muito robustos comprovando
que haveria essa necessidade tá E aí a gente vai para as vacinas não recomendadas e no Brasil nós temos a vacina de coronavírus eh e a vacina contra a giardiase bom vamos falar um pouquinho do coronavírus porque a maioria dos laboratórios ainda tem vacinas com coronavírus na composição né Eh quando Nós pensamos no parvovírus como é que o parvovírus chega no intestino então o parvovírus ele entra por via eh oro eh oral né esse vírus Ele vai se replicar nos linfonodos regionais e ele vai chegar no intestino através de viremia por outro lado o coronavírus
como é que ele chega no intestino ele não faz viremia ele vai da boca pro esófago pro estômago e pro intestino ele vai por via digestória então Imaginem o seguinte quando eu administro uma vacina eh por via parenteral os anticorpos que eu tô produzindo são basicamente GM e GG não são anticorpos locais eh Quais são os anticorpos necessários para proteger de uma infecção de cosa é a iga mas quando eu uso uma vacina por via parenteral eu tô produzindo IGM IgG então o primeiro ponto contra a vacina de coronavírus né coronavírus entérico canino é que
eu estou usando uma vacina que vai produzir um anticorpo que nunca vai encontrar com o vírus porque o vírus não faz viremia mas por que que existem essas vacinas porque quando a ciência Quando foi descoberto o coronavírus a gente não entendia a patogenia dele como a gente entende hoje por isso é que a ciência muda por isso é importante seguir diretrizes que na verdade te mostram sempre as mais recentes publicações ou evidências científicas a respeito de vacinação Então hoje eh a gente entende que o coronavírus não faz viremia portanto não tem sentido usar uma vacina
parenteral existe eh esse trabalho trabalho que foi publicado pelo professor Nicola de caro ele é um italiano que eu acho que nasceu publicando ele tem 1 milhão de trabalhos principalmente nessa área e o que que ele avaliou ele avaliou o nível de ga no momento inicial de uma infecção ou antes de uma vacinação e 28 dias após a infecção natural por coronavírus ou por vacinação então aqui a gente observa que numa infecção natural 28 dias depois aumentou 10 vezes o nível de deig enquanto que quando ele administra uma vacina de vírus vivo modificado por via
intramuscular ou subcutânea não há alteração na iga e quando ele faz local aumenta 10 vezes oral né então por que que a gente não tem vacina oral Exatamente porque hoje a gente sabe que o coronavírus não é um patógeno importante ele causa diarreia em filhotes com menos de 6 semanas mas eu vou vacinar o filhote a partir de se semanas então não tem porquê nos adultos se os animais têm diarreia ela é autolimitante eu posso ter problema de coronavírus com parvovírus ao mesmo tempo pode Mas acontece que eu tô vacinando contra parvovírus então não tem
problema o fato de você fazer um teste rápido e encontrar um coronavírus não significa que ele esteja causando a doença Esse estudo foi conduzido eh eu sou uma das coautoras e a gente avaliou animais rígidos e animais com diarreia e o que a gente viu é que não tem diferença entre os grupos quanto a presença de coronavírus tem coronavírus em animal hígido também e esse outro estudo que não foi conduzido pelo meu grupo de pesquisa Mas por outro eles encontraram a mesma coisa na verdade eles acharam mais coronavírus em cão hígido do que em cão
com diarreia então fazer um teste rápido não tem indicação e em relação à vacina de giad o conceito é mais ou menos o mesmo o anticorpo necessário paraa proteção é a imunoglobulina a essas são duas revisões bastante recentes sobre geard diase onde eles mostram que o anticorpo envolvido é a iga não é IgG nem IGM porque eu não tenho eh o essa esse microrganismo circulando né esse agente circulando e esse é um trabalho que foi conduzido pelo professor Michael lepping eh eles avaliaram 6.000 cães com eh menos de 6 meses de idade eles entraram no
experimento todos já tinham recebido vacinas essenciais 3.000 Foram vacinados contra gardia e 3.000 foram usados como controle e esses animais foram acompanhados por um período de até um ano e o que eles verificaram é que houve a mesma taxa de detecção tanto de cistos como de antígenos de giardia nos dois grupos de animais então em função disso porque a gente sabe que a giárdia não é uma zonos importante né hoje a gente sabe claramente isso que são os os casos em que ela é um agente zoonótico e como a prevenção ela se dá por higiene
por água filtrada né e ela é uma doença eh que a gente pode tratar né com com medicações apropriadas eh o vgg ou o vaccination commit ele não indica eh a o uso da vacina contra a giard ela é considerada por nós como uma vacina não recomendada E aí a gente vai pros gatos Então as vacinas essenciais Felinas são a de panleucopenia que é o parvovírus felino o herpis vírus e o calice vírus isso no mundo todo a raiva Onde existe raiva no caso do Brasil e desde 2024 Então dessa última edição do nosso das
nossas diretrizes a vacina de leucemia viral felina foi considerada essencial para gatos com até um ano de idade então o começo para parvo erpes e calice vírus é exatamente igual aos filhotes de cães começo com seis a 8 semanas vou vacinando a cada duas a quatro até 16 semanas de idade ou mais lembrando que o intervalo de duas semanas é para ambientes muito contaminados não é um reforço com 12 meses é a última dose da vacina do filhote que a gente antecipou agora para os 6 meses de idade lembrem que alguns gatos com 20 semanas
ainda tem anticorpo materno contra panleucopenia tá então essa vacina é muito importante e agora vem uma diferença essencial entre a vacina de panleucopenia e a vacina de herps e calice vírus embora erps e calice vírus também sejam vacinas vivas no na no nosso portfólio no Brasil a proteção ela não é a mesma não é tão robusta e não ela não promove eh uma imunidade eh que impeça a infecção né então aqui a gente tem duas eh situações depois que o gato foi vacinado até 6 meses de idade eu poderia vacinar contra panleucopenia a cada 3
anos e poderia também vacinar contra herpes e cálice segundo os guidelines que nós publicamos gatos que são considerados de baixo risco que são gatos solitários que não visitam hotéis que não têm acesso ao exterior por outro lado gatos que têm mais risco né gatos que vivem com outros gatos que T acesso à rua ou que vão para hotéis esses deveriam receber revacinação anual aqui um um ponto que eu acho muito importante o nosso país tem muito caso de epsic vírus e às vezes o animal tem que ir para uma clínica para ser operado ou ele
vai ser internado por qualquer outra razão e ele pode adquirir erps calise vírus então a minha sugestão é que esses animais sejam vacinados anualmente em alguns países a gente tem vacina de panleucopenia separada de a psic aí você pode vacinar panleucopenia Cada três e a psic todo ano no nosso país nós não temos então a minha recomendação é que em lugares onde a doença existe e aí a gente tem isso em quase todo o país e esses gatos sejam revacinar anualmente mesmo os gatos que ficam em casa por conta de uma possível contaminação numa clínica
Lembrando que gatos fascinados podem se infectar os sintomas são mais brandos eles diminuem o tempo de eliminação viral quando eles são vacinados e a imunidade ela é mais robusta nos três primeiros meses Então o que eu costumo recomendar é que se você for usar uma vacina com revacinação anual você faça um pouquinho antes do começo do inverno que é onde a gente tem uma maior incidência desses casos porque aí o animal tem essa imunidade mais robusta no período que ele tá mais suscetível eu nunca revacinar no começo do ano eu sempre do inverno no nosso
país eh se um animal um gato ele vai receber a vacina pela primeira vez a partir dos 6 meses de idade uma única dose de panleucopenia imuniza é que nem parvo o vírus canino Mas como eu preciso de duas doses para herps e cálice vírus então no Brasil a gente sempre recomenda o uso de duas doses A vacina de raiva o protocolo é exatamente igual de cães começa a partir de 12 semanas uma única dose no nosso país a revacinação anual embora existam vacinas que promovam uma resposta ou uma duração de imunidade de 3 anos
e aí vem a leucemia felina eh a gente sabe que gatos infectados eles gatos vacinados desculpa eles podem se infectar mas eh Esses animais eles têm uma diminuição da replicação viral e muitas vezes uma diminuição do desenvolvimento de sintoma geralmente esses gatos não evoluem para aquele quadro de infecção progressiva de doenças associadas ao vírus da leucemia então a vacina é extremamente importante a gente no nosso país tá meio na contramão do que tá acontecendo no resto do mundo porque a gente tem visto cair o número de casos de leucemia viral felina em países que testam
e vacinam normalmente seus animais enquanto no Brasil nós temos encontrado ainda uma uma prevalência muito elevada da doença Mas e a nossa a nossa recomendação então é que todos os gatos menores de um de um ano de idade sejam vacinados por que isso por duas razões primeiro porque os gatos filhotes eles são mais suscetíveis né H então a gente sabe que há uma certa resistência à medida que o gato vai ficando mais velho mas existe um outro conceito importante que eu comentei no início que é o da memória imunológica quando eu vacino um animal adequadamente
quando ele é filhote ele mantém células de memória se passar 8 anos e agora eu tiver que vaciná-lo de novo porque ele já tinha memória imunológica porque ele tem células de memória ele vai responder de uma forma melhor a essa vacina diferente de eu pegar um animal que nunca foi vacinado e vacinar pela primeira vez Aos 8 anos de idade um outro ponto é que da importância de eu vacinar gatos ainda jovens né filhotes é que eu não sei que tipo de vida ele vai ter então às vezes naquele momento momento Inicial ele mora numa
casa onde ele não tem risco mas aí ele vai para uma outra residência ele vai ser doado ele vai ser adotado Enfim então é muito importante vacinar todos os gatos filhotes a gente começa com oito semanas de idade eh faz uma segunda dose de duas a quatro semanas depois e revacinação não tem por eu vacinar um gato que já esteja infectado e é importante saber porque se o gato for Positivo eu tenho que isolar esse gato e eu não adianta querer tapar o sol com a peneira então se eu tenho um animal positivo esse gato
tem que ser isolado e não faz sentido nenhum eu ficar vacinando esse animal então um gato adulto que nunca foi vacinado contra leucemia ele precisa receber duas doses e a revacinação vai depender do Risco se é um animal que tem alto risco ele vive com outros gatos tem gatos que tem acesso à Rua a revacinação é anual se é um gato de baixo risco eu vou revacinar cada 2 a 3 anos agora se é um gato que não tem risco ele tá sozinho num apartamento e ele não encontra nenhum gato eu não preciso revacinar E
aí de novo vem a conversa com o cliente para entender se mudou alguma coisa na vida desse animal e ele que não recebia vacinas agora passou a receber e a última vacina é a vacina de clamidia fées é uma vacina op ial para gatos eh os filhotes eles necessitam de duas doses com intervalos de duas a 4 Semanas a partir de 9 Semanas de idade eu tenho no nosso portfólio aqui vacinas vivas e mortas eh Lógico que como na no Brasil a Clamídia ela normalmente vem associada né às vacinas essenciais eu vou acabar usando o
protocolo das essenciais se é um adulto que nunca recebeu vacinas ele precisa de duas doses com intervalo de duas a qu semanas e a revacinação é anual somente para gatos que T risco onde a gente sabe que a doença existe principalmente gatos que vivem e num número muito grande aí em em abrigos ou em casas Onde tem um número muito grande de animais em que essa doença já foi identificada era isso que eu tinha apresentar para vocês muito obrigada por aqueles que me acompanharam até agora meu e-mail tá aí se vocês tiverem alguma dúvida eu
puder ajudar eu normalmente demoro um pouco mas eu respondo e e eu fico à disposição Olá pessoal tudo bem meu nome é Mariana Silva eu faço parte do time técnico da beringer sou consultora técnica e hoje eu vim aqui para conversar um pouquinho com vocês a respeito da nossa linha de vacinas da bening vamos lá primeiramente eu gostaria de agradecer a professora mar Marcondes pela excelente palestra e agora a gente vai falar um pouquinho da linha combitec né então Começando aqui pela tecnologia recombinante que é empregada nas vacinas recombitek C4 CV e recombitek C6 CV
bom a beringer utiliza então a tecnologia recombinante vetorial pro vírus da cinomose canina essa é uma tecnologia exclusiva da Bering ring e essa tecnologia é empregada nas vacina Secom bitex C4 CV e C6 CV e é exclusiva para o vírus da cinom como que funciona o processo de produção dessa tecnologia eh o vírus da cinomose ele é um vírus que expressa diversas proteínas em sua superfície sendo que as duas proteínas mais importantes por fazer a fusão e entrada na célula do hospedeiro são as proteínas ha de hemaglutinação e f de fusão Então são extraídas essas
duas proteínas do vír da do vírus da cinomose e esse RNA é reversamente transcrito em DNA né ou seja um DNA cópia do RNA do vírus da cinomose E então utilizando aí de um procedimento invitro o DNA da sinom é inserido dentro do Genoma de um outro vetor que é espécie específico que é o canar pox produzindo ass então o vírus da sinom recombinante esse vírus da cinomose recombinante então ele vai ser multiplicado né para produzir Então as vacinas da linha recom bitec e aí como que acontece o processo de imunidade dentro do organismo do
animal então o vírus Ele vai acabar entrando aí na célula do hospedeiro e ele vai tentar se multiplicar mas ele não consegue porque o canar pox ele é um vírus de espécies específico ou seja ele acaba passando despercebido ali pelos anticorpos maternos do animal e como ele é um vírus espécie específico ele não vai causar nenhum tipo de de doença para o cão sendo assim enquanto esse vírus Ele tá tentando se multiplicar ele vai expressar na sua superfície essas duas proteínas que são importantes que são ha e f e aí as células do sistema imunológico
desse indivíduo vão ser ativadas ocorrendo aí um englobamento Por parte dos macrófagos fazendo com que o animal ele desenvolva imunidade precoce aí contra o vírus da cinomose Então essa é uma tecnologia que proporciona mecanismos capazes de driblar os anticorpos maternos do filhote gerando imunidade precoce contra cinomose canina o que acaba sendo esse o grande benefício da tecnologia recombinante né então Relembrando aqui alguns pontos importantes quando os filhotes nascem eles nascem quase que totalmente desprotegidos E aí após ingerirem o colostro nas 24 horas depois do Nascimento o filhote ele vai receber proteção através dos os anticorpos
que são doados pela mãe através da amamentação quando a gente inicia o protocolo vacinal a partir da sexta semana com as vacinas recombitek C4 CV e recombitek ou recombitek C6 CV esses anticorpos maternos do filhote Eles não conseguem neutralizar o antígeno porque eles acabam não reconhecendo o canar pox como um patógeno já que ele é um vírus de ave ele é um vírus espécie específico então ele passa a despercebido pelos anticorpos maternos podendo desencadear imunidade precoce contra cinomose que pode acontecer já a partir da primeira dose aplicada caso esse animal ele seja um bom respondedor
genético então basicamente o grande benefício dessa tecnologia é imunidade precoce contra cinomose que é uma doença grave é uma doença de extrema importância né então Começando aqui pelo nosso portfólio a recombitek C4 CV é uma vacina ideal pro início do protocolo vacinal do filhote ela é uma vacina múltipla recombinante que protege os cães contra seis agentes né então protege contra cinomose hepatite infecciosa canina adenovirose tipo do parvovirose para influenza e coronavírus podendo ser aplicada a partir dos se semanas de idade ou os 42 dias de vida e essa vacina que né Eh tem tecnologia recombinante
contra a sinom promovendo imunidade precoce contra a doença ela uma vacina ideal pro início do protocolo vacinal do filhote justamente por conta da tecnologia recombinante mas também pelo fato de não ter a cepas de leptospira né que como vocês viram na palestra da dout meiry eh hoje é recomendado que a gente inicie com com cepas de leptospira um pouquinho mais tarde aí a partir das 8 semanas de idade Então essa é uma vacina ideal para que a gente faça o início do protocolo vacinal desse filhote e ela pode ser aplicada tanto como primeira ou como
primeira e segunda dose durante a primovacinação desses animais né Essa é uma vacina também que não possui adjuvante de imunidade e que também tem uma alta concentração de parvovírus garantindo uma excelente eficácia uma excelente resposta imunológica protegendo contra todas as variantes disponíveis aí desse vírus no campo e essa é uma vacina que também oferece uma excelente relação custo benefício pro médico veterinário Nós também contamos com a recombitek cccv que ela é também é uma vacina múltipla recombinante né protege contra os mesmos seis agentes da recombitek C4 CV mas aqui com adicional de duas cepas de
leptospira a leptospira canícula e a leptospira Hi quitter murag também podendo ser aplicada aí a partir das seis semanas de idade e essa vacina ela também conta com a tecnologia recombinante contra cinomose protege contra leptospirose contra dura e tem uma duração de imunidade de 1 ano também não tem adjuvante de imunidade ela tem uma tecnologia específica que não leva adjuvante de imunidade também tem uma altra concentração de parvovírus né protegendo contra todas as variantes de campo e protege de forma rápida segura eficaz e duradoura E aí nós contamos também né finalizando a parte aqui de
vacinas múltiplas Nós também contamos com a recomb tec Max que é uma vacina também eh múltipla que protege contra os mesmos agentes da recombitek C6 CV só que aqui nós não temos tecnologia recombinante para cinomose Aqui nós temos tecnologia de subunidade purificada paraa leptospirose né E essa vacina ela protege contra quatro tipos de leptospirose né sendo elas canícula icter morage gripo fosa e pomona e aqui né então como comentado eh essa vacina Ela carrega tecnologia de subunidade purificada contra leptospirose que é uma também uma tecnologia exclusiva da beringer onde ao invés de trabalharmos com a
bactéria inteira a gente trabalha apenas com fragmentos da bactéria que são filtrados e purificados que são eh exclusivamente os fragmentos que são responsáveis por desencadear resposta imunológica no animal e por serem filtrados e purificados e por serem apenas fragmentos a tendência é levar a uma menor chance de eventos a diversos pós-vacinais relacionados a cepa de leptospira o adjuvante de imunidade utilizado nessa vacina é o adjuvante de imunidade acoso Então apesar de não ter tecnologia recombinante para sinomo a Cepa utilizada aqui pra fabricação da recomb Tec Max é a cep unders deport que é uma Cepa
com longo histórico de segurança e eficácia também tem alta concentração de parvovírus e também protege contra todas as variantes de campo né e ã essa vacina ela tem proteção e eficácia comprovadas aí perante a literatura bom apenas para reforçar aqui com vocês então o grande benefício né da da tecnologia de subunidade paraa cepa de leptospirose que é empregado na na recomb Tec Max né então o grande benefício dessa tecnologia é reduzir os riscos de eventos adversos pós vacinais relacionados a cepa de leptospira trazendo mais segurança e conforto pro animal no momento da vacina ação Então
as vacinas de subunidade purificadas elas contêm apenas os fragmentos do antígeno que são purificados e filtrados com o intuito de reduzir a sua alergenicidade mas Mantendo a sua capacidade de estimular o sistema imunológico desse paciente e aí para finalizar né não podemos nos esquecer da nossa querida rabisin né A rabic é uma vacina inativada preventiva contra raiva PR cães e gatos indicada aí a partir de 12 semanas de idade para cães e 16 semanas de idade para gatos né é uma vacina altamente eficaz e conceituada em vários países do mundo pro combate a raiva então
a ricin ela é uma vacina eh eh fabricada na França e é comercializada em diversos países do mundo é uma vacina bastante conceituada em dois alta titulação de anticorpos né então ela induz uma titulação de anticorpos bastante superior inclus Inclusive a titulação recomendada pela OMS para viagens internacionais ela possui compatibilidade e mantém a sua segurança eficácia e estabilidade mesmo com as vacinas que possuem tecnologia recombinante como é o caso da recombitek C4 CV e recombitek C6 CV Claro vacinas devem ser aplicadas em seringas separadas né e confere uma rápida imunidade né então confere uma proteção
máxima completa segura e duradoura com apenas uma única dose já em duas semanas após a vacinação e essa vacina ela também contribui significativamente paraa redução dessa importante zoonose que é a raiva e lembrem-se vacinar é dever do médico veterinário A raiva é uma doença letal em 100% dos casos eh em animais e a vacinação é a única forma de evitar a doença nesses indivíduos bom era isso que eu queria falar com vocês hoje muito obrigada por ficarem até aqui
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