Aula - Mestrado e Doutorado - A Memória Coletiva

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Rosana Cristina Zanelatto Santos
Video Transcript:
o que é só vocês entrarem boa tarde quer dizer com rosana janella que vocês ingressam no canal no youtube lá eu posto eu tenho as aulas da disciplina passada tem as aulas da graduação do curso de letras aqui de campo grande e essas também eu vou postar então as pessoas por ventura estar em rever para se atentar alguma das discussões ou então quiser não puder eu não participou de alguma das aulas e quiser assistir lá tá lá no canal do youtube eu penso que a partir de amanhã eu postarei aqui a então obrigado então hoje
é eu penso obrigada isabela eu penso que nós poderemos já começar eu tinha prometido para vocês a leitura e inclusive foi encaminhado via ava e o professor andré fez porque eu fiz em forma de imagens e o andré compactou sobre a forma de um arquivo completo o o que é o nome nei como antología é terço de odontologia de ao subir tá quem está em espanhol eu vou começar lendo porque é uma das coisas que eu gosto no início das aulas das quais o particípio é colocar alguma coisa a título de epígrafe a porque a
epígrafe ela diz muito ou pelo menos esse é o princípio da epígrafe do que nós encontraremos no texto nas discussões a seguir e esse texto diz muito do que o eu já vou antes de ler o texto eu já vou fazer um preâmbulo ao o facebook morri morri e o albi albo wax e for falar na com o francês né porque o francês não não tem um som largar ou hard wax em alemão porque ele é judy ele nasceu na frança mas ele é judeu de origem família de origem alemã tá então vocês podem falar
como acharem melhor o nome do morro de raiva já tá o texto do rapaz de alguma maneira ele vai introduzir uma forma diferenciada de ver a questão da memória até hoje é lógico que ele é foi escrito é na década de 1940 tá ele foi publicado postumamente em face da morte do rabo de vaca no campo de concentração de burra vale tá mas é ele já vinha pensando no novo trato para a questão o que é que eu faço eu botei para estabelecer um primeiro diálogo do texto do morrer sal táxi com o verbete memória
que eu coloquei para vocês retirado do e dicionário de termos literários esse dicionário aconselho que quem precise é têm acesso tá porque os verbetes são bem estruturados e trazem uma algumas referências bastante significativas pois não essas referências do house wax ele vai começar a pensar isso com a publicação dos quadros sociais da memória daquela de 20 né é o dele vai introduzir o que vai dar por exemplo nesse livro da memória coletiva que é um livro póstumo né mas isso vai ser um pensado há 20 anos antes da no mínimo 20 anos da publicação do
livro né a e é a primeira vez que faz ela é tratada é dessa forma como é o parte social da sociedade não sei né é interessante que porque no primeiro momento quando vai ser e o texto no radar você pensa que ele é muito este hora aí depois quando você puder dura se interessa conhecer a biografia dele que é interessante com as mensagens que ele tem um app ele era filósofo só que os estudos que ele fez com buscar em grandes lotes essa solo de origem também francesa tá e trabalhos porque é uma pegada
e nós temos aqui uma psicóloga que nós pelo menos uma que eu saiba que é isso né os trabalhos do house wax tem uma relação bastante significativa ainda que não estão aparente com a psicologia e depois esses trabalhos do rádio pax vão ter uma grande presença no ramo da psicologia social então o que a gente vê no trabalho do táxi é uma interseção de áreas é do conhecimento da a partir de uma proposição dos cai sobre a sociologia a e também a importância esse referencial para além de uma leitura da memória de origem platônica a
terra assim que começa o verbete que eu apostei para vocês não lava porque ali se a gente pega o pedro ou se a gente toma qualquer outro teste do platão e eu me referi em algum momento a república nas minhas anotações a alegoria do feriado e significativa bom e ali guria da queda pa alegoria da queda ali no cedo vocês tem a carruagem mas nós temos alegoria das é daqui da queda no universo judaico-cristão nós temos alego é uma logias é tão do ocidente com o oriente então haveria o veículo da memória urbana necessariamente com
esse lugar tá antes daquela o que o hard wax vai fazer é um reforço da perspectiva aristotélica de humanização da memória tá porque o aristóteles ele não vai escrever oi oi lena sem farinha unhas dos pés que exames técnicos para nós seres humanos conhecemos um gesto das coisas só é possível a representação só é como fazer isso por mim ir o meio do mitos o mitos que em grego significa narrativa tá então não só temos acesso aos as coisas que fazem parte de um concreto a poesia da representação então vejo é humanização nós apresentamos para
nós mesmos por via das narrativas aquilo aqui nós não temos necessariamente um acesso material concreto então nessa minha visita técnica à eu estou remontando olhos só atualizar o portão porque não teste o que eu passei do verbete nós temos essas considerações oi e a minha memória junto com a do andré nossa nós queremos um percurso teórico com os textos que nós postamos para vocês e quando eu selecionei esses verbete esse percurso teórico estava na minha memória mas vejam eu tô tentando também e dizer como isso funciona numa relação com o morrer altos eu poderia ter
selecionado outros 0 betis em outros dicionários possíveis mas o percurso aposentar apresentado pelos verbetes de dicionário é o percurso mais ou menos registrado pelas leituras e professora andréia selecionar aqui vai uma perspectiva de memória colectiva chegando a uma perspectiva de subjetividade por exemplo que é o que a gente lê na leonor a surgir que é o que a gente lê na beatriz italo que é o que a gente lê na brasileiras né as professoras brasileiro a labirintite aí eu cheguei então aonde então esse texto do verbete poderia ser aleatório depois me lembro dos textos ele
eu fui não aviãozinho uma memória que a gente estava planejando para disciplina como conheço tá então vejo que assertiva do whatsapp ela continua e vamos assim incrível ela continua eu vou usar um tempo não gosto muito mais verdadeira mas passou por uma série de transformações desde a década de 1940 quando foi escrita 50 quando for publicar mas a questão do coletivo que remete a questão social tá é ainda o fio cru das coisas entende gente clássica tanto na perspectiva que ele vai buscar de uma pesquisa aristotélica e dos outros e ele vai ler anteriormente né
assim como esse texto hoje é um clássico para tratar da memória né é uma base onde por exemplo as lá band e outros brasileiros então agora razão vão a ter como base para postular qualquer coisa da memória hoje né na memória o que essa coletividade que é feita é que é pensada pelo cabo cê vai se repercute até hoje né então é um preço bastante clássico já é é é porque eu eu descendo quem não foi meu aluno não me conhece eu descendo conhecimento do clássico e tradição para que nós possamos trabalhar com a contemporaneidade
tá porque essa perspectiva de modernidade que tem o verbete em inclusive a modernidade ela é sempre e cera ea gente sempre retorna ao estado de modernidade ela é fique mais do que é febre tá então esse com esse conceito como tá no verbete isso mesmo então vejam esse conceito tá em tempo enquanto eu tô falando e o professor andré quem quiser se manifestar pode abrir o microfone ou pode usar o chat tá bem que eu vou tentar na medida do possível acompanhar o chat o andré também e claro rosa 26 está bem por favor então
você que tem que falar isso é muito estranho na verdade ninguém tava falando assim ó e eu vou fazer a tradução se não conhecemos os clássicos eu rafaela vou lê o que você escreveu se não conhecemos os clássicos como podemos risco de nos repetido em diferentes épocas achando que estamos renovando é isso mesmo tá e nós temos é essa ligação com a tradição o próprio quem meu ou quem tem curiosidade para ler o livro como todo o próprio rabo vai colocar a memória ligada à tradição né ela tem uma ligação com a tradição então isso
é bastante interessante né e então eu vou fazer a leitura eu vou fazer uma tradição sul tália tá no texto tá eu vou lendo em traduzir traduzido quem é falante de espanhol os professores de espanhol aqui presentes por favor se eu cometer uma gafe muito grande me avisa tá se não se for na verdade acho que eu vou cometer uma adaptação não uma tradução tá então beijo esse e somente não foi isso que tinha espanhol vocês devem ter lido o rodapé ele foi escrito em mídia que a língua era era não é ainda o it
ainda essa lado eu tenho assistido a seriados em índios não sei se algum de vocês assistiu o seriado alemão da sobre o droid austríaco sobre freud trechos daquele seriado são falados de vídeos tá então which ainda está vivo essa era a língua majoritária dos judeus ashkenazi judeus da alemanha do leste na europa tá e da maioria dos judeus que estava na nos campos de concentração nada ortodoxa também obrigada bom e é uma série alemã é norte-americana e em silêncio né ela também tem preço os vinhos e depois esse texto foi vertido pen drive em inglês
e por francesa que não é isso que eu citei receita revista revista de estudos sobre o genocídio numa universidade é argentina chamada felicidade nacional três de fevereiro a um grupo de estudo sobre o genocídio tá quem se interessar pode entrar em contato eles eu já fiz uma vez um contato eles são bastante receptivo ok então veja eu não vou ler na integralidade mas eu vou ligar para vocês perceberem a importância da memória nesse texto a e uma vez a história de um dos homens que viajavam e viajaram ao polo norte os barcos ficaram é presos
no gelo todos os seus sos ficaram sem resposta acabou alisar comida o gelo ganhou terreno e assim esse lados isolados do oi oi o rosana alô rosana acho que sim né é só um minuto rosana é você travou sai tá e agora voltou a g1 e aí e aí agora para você g1 é só um minuto gente e aí ó ah tá sem microfone rosana oi tá desligar agora agora voltou desculpa gente eu faço essas coisa tá animado obrigado andré ainda sim esses homens não soltaram lá espero que estava em seus dedos congelados continuaram escrevendo
em seus diários de viagem diante de seus olhos é flutuava estava a eternidade como me emocionou e os homens uma situação tão trágica é tão desse perigosamente em passados pela vida e entre as garras da morte souberam souberam elevar-se assim acima da sua própria sorte e comprar e cumpriu consultar é que ele tá falando da memória eu não sei se vocês conhecem os diários dos nos mortes na verdade a primeira escrita e e o polo sul tá e o relato de toda essa situação pelas quais eles passada não sei se você conhece mas se não
procura aí entra o sujeito narrador desse texto preambular a uma tal antologia aos nós morremos aqui na frente diferença polar dos povos a fala pode abrir o microfone gabriel o gabriel sim olha essa questão por favor a questão é quando eu estava lendo quando eu vi essa pet sobre a memória quais são ficou assim confusa né o período em que foi a coisa não é tão dos trópicos para os carros a partir de uma ativação da memória mas sim a suspensão desse um visível e memorial buscado pela linguagem poética esse me deixou assim como assim
ah pois é no porcelanato bolhas em e a poesia ela ela me disse assim ela faz referência a memória mas é como dado de linguagem ela também é por ver o fazer o principal é bom então é isso também sair nesse sentido travou de novo a passo quem você está me escutando andré rapidinho tom professora camila boa tarde boa tarde não seria interessante quem não tiver falando desliga a câmera porque aí a internet e às vezes está travando eu não sei se por conta da quantidade que tem 54 pessoas na sala às vezes fiquem não
tá falando desligar a internet melhora ah ah então tá bem então vamos ver se o que camila sugeriu obrigada camila obrigado henrique tá é posso fazer andré você ter volta né não mas é por aqui ó tá vendo aí a o meu não tá mas então se você quiser também falar com o henrique vai ser perguntou se você gostaria de responder também ou se você queria dar uma sugestão é a vida não pode ao recitar a ideia enquanto o livro enquanto o material você seguir no programa e aí e aí a senhora tá melhor agora
está e aí bom então eu não sei se o gabriel acompanhou a falta de rica em cima agora tem um e você ficou até se cansar um eu estou 90 henrique estamos e agora melhorar pronto então repita é o ok vamos coisa rápida no final dos campos do tst é eu porque ela contra a ponha essa essa noção de indizível memorial né da linguagem poética que até professora tava falando isso é antes sobre o estruturalismo né em contraposição à ideia anterior no parágrafo anterior que apresentada pelos poetas é ecos que pediram as musas isso é
a palavra que você vai falar sobre isso sobre a palavra originária né então por um lado há quem acredite que a memória retoma o a linguagem poética retomam a originário por outro lado há quem acha que haja linguagem poética ela é reinventada ela não dos nada anterior assim mesmo nossa só trabalho em cima do que já existe lá e dessa a inacessibilidade a palavra ginásio do recife e e obrigado henrique eu fiz também enquanto o henrique não eu não fiz enquanto eu henrique salada tá henrique nem gabriel mas eu fiz alguns apontamentos a partir de
outras leituras que não há sugeridas no nosso na nossa disciplina nem no verbete mas por exemplo é são algumas alguns apontamentos que eu vou compartilhar com vocês e que talvez respondam a pergunta do gabriel por exemplo ao nomear a memória não é exibimos nem a mostramos ou seja não basta a trazer à tona as narrativas da memória para que a verdade a realidade o visível nos sejam revelados e a linguagem ela não traz à memória e se ela atrás nativas da memória é a única coisa aqui nós podemos ter acesso tá aliás não é só
quando a memória as unhas das coisas as quais nós podemos ter acesso um partilhar com os outros são as narrativas isto é as narrativas e aí como nós temos também gente de outras áreas as narrativas demográficas as narrativas das esculturas das atividades destas atividades os meses narrar alguma coisa mostrar a mente umas conta desativada isso e nós narramos o que nós narramos o indizível se fosse o invisível vejo essa aqui é uma pergunta daquelas de advogado do diabo se fosse indizível nós conseguimos narrar e elas são visíveis mas a linguagem e quem participou da outra
disciplina comigo a linguagem ela é sempre precária é sempre provisória ela é sempre incompleta e hoje estou me lembrando aqui de um posto que a taís taís hoje de manhã a tais krugmann agora nós temos duas taís tá então vejo que a professora de idade tá indizível para quem talvez não sejam dizendo não para quem narra ela não é visível mas se essa pessoa narrar de novo ninguém contato com outras narrativas acerca do mesmo em desnível será que esse sujeito não pode mudar a sua narrativa e é a proposição que o debate faz no seu
pé será que a minha narrativa vai continuar a mesma ou a minha a sua a shiva dos grupos sociais é continuar a mesma durante todo o tempo a essa é a grande questão tá o relato relate narrativa eu tomo aqui que a gente não entrar numa discussão mais profunda a senhora pegar essa questão miguel e latte narrativa como sinônimo para não são sinônimos mas aqui eu estou maria como sinônimos eu não sei talvez o relato lá ele tem uma pegada mais descritiva o relato talvez tenha uma pegada mais eu não sei aqui nós temos também
pessoas eh eh então veja quem conta um ponto um conta um conto aumenta um ponto o relato talvez seria mais descritivo mais ligado à questão da história como eu ia falar isabelle chegou aqui tá então vejam o relato talvez estivesse mais forte mas próximo de ser um discurso histórico enquanto a narrativa e a um discurso ficcional só que depois dos a da história nova dos análises franceses depois é das questões levantadas por exemplo por uma teórica norte-americana com a arlinda rocha tá acerca das grandes narrativas do ryder white também acerca dessas grandes narrativas mesmo o
discurso histórico é uma grande narrativa porque uma grande narrativa porque a elementos constituti vos que precisam ser organizados de uma tal maneira a compor esse percurso de não precisa ter necessariamente começo meio e fim mas tem alguns elementos se vocês compararem tá o que é isso depois você vê o que a rosana escreveu andré para você também elaborar tá é porque que vocês confrontar em um contexto histórico contexto um destes e vamos perceber que o percurso é muito parecido todos têm tempo todos tem um espaço dado todos têm personagem está então depois da história nova
na década de 1930 e esse percurso todo tá o relato ele acaba ficando meio ou precisado em prol da existência de narrativas históricas narrativas ficcionais o memorial descritivo da de uma obra que que é o memorial descritivo camila é fomos assim é um fólico é o percurso histórico da obra do artista não é isso a agora texto é escrever o texto imagético ele vai contar uma o outro percurso ele vai contar com uma outra narratividade tá não sei se eu respondi mas pelo menos coloquei mais lenha na fogueira da narrativa né andré você viu e
da rosana interessante pergunta dela é porque visa alta ecografia na verdade eu levo vai ser essa investigação né sobre as experiências pessoais né de um pesquisador ou de alguma coisa nesse sentido mas ela eu e o andré haveria como uma narrativa dependendo de como ela vai esse dar ligada também a memória né porque ela não é ainda história né a não ser que tudo bem se você vai se não há mais memórias ou não há mais alguém que possa um grupo que possa recordar essas memórias desse sujeito né então a eu a vejo ainda como
um texto memorialístico altas fotografia e não necessariamente como um terço de histórico ou coisa é né como é o texto de recuperação histórica de personagens que já não pertencem mais a determinados grupos ou grupos que não conviveram com essas personagens históricas e é porque a narrativa por exemplo a narrativa histórica narrativa ficcional tá ela tem uma cor determinada organização o trabalho etnográfico ele é um percurso de pesquisa de recolha e a partir desse percurso é nós é a gente faz o quê aí depois desse percurso xinga nós construímos a narrativa histórica a narrativa antropológica a
narrativa sociológica tá então é um percurso de pesquisa tá então é não sei outro pontamento que eu fiz antes de voltar o texto de acho acerca da memória obra quarto de despejo diário de sim é é um diário mas a as pessoas tendem a apreciar mas ela era uma fazer lá da paulistana e coisa que o vale ela vai relatar o seu dia a dia sem ela e tá mesmo seu dia a dia tá será que seu confronto da o cotidiano da daquele sujeito daquela daquela mulher chamada a menina maria de jesus o que está
posto no diário tá aqui e o diário ele como gênero ele ganhou o passar do tempo passar do tempo essa questão da presença deste eu nesse eu que se confunde com o sujeito fora de texto tá então é uma questão se disso mas desde há algum tempo nós temos visto o diário como repositório de representação também de uma expectativa média também ali no diário dela ela vai construir uma perspectiva do que seria essa favela do canindé que os aparecida que condiz em alguma medida com o que é postulado a época de 60 pela grande mídia
e que faz com que todo mundo consiga reconhecer mesmo quem não mora na favela consiga reconhecer a própria estrutura social da ali dentro né que é basicamente o que a oi patrícia melo vai fazer no segundo livro dela ela nunca tinha avisada numa favela e ela vai buscar a partir de memórias de negócio damage digno de questões midiáticas né e ela foi muito criticada no segundo livro dela quando ela vai buscar é a partir de questões da mídia de memórias midiáticas essa o que seria estruturação de uma de uma comunidade no rio de janeiro mas
sem nunca ter pisado lá dentro né que é um percurso bem diferente do que a carolina faz veja elas constroem ambas tudo bem a partir de perspectivas reconhecíveis pela cidade como um todo né e que são postuladas pela grande mídia só que uma delas a carolina vai ter tem experiência individual daquilo ali e aquela vivência do dia a dia dela e a patrícia melo no segundo dela não vai ter nada disso bom então tem são perspectivas diferentes tudo bem um romance é um diário né mas são construídos sobre perspectivas bastante distintas também eu lembrei agora
que o andré deu o exemplo da patrícia melo lembrei de outro exemplo oh oh marçal aquino com o conto o matador que vocês devem conhecer senão o conto pelo menos o produto cinematográfico tá então muitos acusaram também o marcelo aqui no como que ele vai falar da fronteira aqui de mato grosso do sul a região a região de capitan bado e coronel sapucaia e os matadores da região tá e sem ter necessariamente nascido aqui vivido aqui tá ao contrário de outros textos tá eu conheço um único texto em que o sujeito eu te vi na
região morou na região e até texto da década de 1930 e trata dessa violência então vejam que essas distâncias narrativas elas estão no plano do ficcional e a oi patrícia melo e o marçal aquino patrícia nell entrou numa comunidade ou não é uma comunidade carioca marcelo aqui não é um sujeito da fronteira aqui da região mato grosso do sul é paraguai tá mas ele está zen e aí a gente volta questão da memória uma memória construída coletivamente especialmente pela grande mídia como falou andré se refere a obra da carolina maria de jesus a estes lugares
tá e o que não significa que eles estejam omitindo mentindo ou falsiane estão trabalhando com uma outra perspectiva de constituição de memória é lógico que a pressão da memória é sabiamente a experiência do sujeito ló passa-se também pela experiência do sujeito em contato com as coisas do seu tempo tá eles estão camila trabalhando com recorte de memória construído colectivamente por outros agentes a é coincidência não o próprio mas fala que foi jornalista ele foi jornalista é policial nos jornais é de são paulo ele teve um tempo aqui cobrindo alguma coisa na região de fronteira as
questões de trás depois usada tá mas na condição de repórter então veja esses substrato ele recolhe do universo jornalístico ele imprimir nas suas obras tô lembrando de outro texto e do marçal aquino e tem a thaís aqui presente que a gente escreveu um texto sobre o invasor o invasor e de alguma maneira antecipa a tá dizendo que texto no dicionário mas as questões referentes a casos das grandes empreiteiras no brasil como caso da oi de brest derrubou muita gente no brasil e não só no brasil não percebo o longa e coisa que vale muito vazou
traz uma perspectiva interessante tá então a taís se lembra a taís pompeu tá tem as duas peças aqui tá então vejam não há necessariamente que a ver a experiência do conta a experiência do tergito tá mesmo essa experiência do ter agido é colocado em shake pelo robson tá tem coisas que eu sei que eu fiz e vocês sabem fizeram porque os pais contaram porque o tio contou porque você viu alguma imagem que será que isso aconteceu então vejam essa questão da memória a memória ela não é mostrar viveu ela não é vivo eu e ela
não é visível dizer que se ela só pode ser dita escrita e simbolizado pa então a gente retorna pois não funciona eu me lembrei da me lembrei do baú de ossos né do pedro nava da fumaça então ele tem uns aldeamento muito histórico e também nem todos aqueles eventos ele foi parte mas ele tem uma questão daquele âmbito coletivo ali daquela sociedade né então ele nunca vai falar ele carrega tudo isso eu me lembro e aí quem fez a disciplina anterior comigo vai se lembrar já que eu comecei a falar sobre alguns meses existe uma
memória coletiva sobre o campo de concentração e no mundo ocidental todo mundo o maioria das pessoas conhecem tá só que os o crítico como é um filósofo contemporâneo para ser chamado george didi-huberman e ele tem um livro chamado cascas em que ele comum descendente de pessoas exterminados em austin ele vai visitar e ele vai tentar se afastar dessas memórias coletivas para se aproximar do campo do campo como experiência palpável a então vejam o superman ele tenta se afastar ver se coletivo mas mesmo a memória dele vai estar passada pela memória porque quem é leitor aqui
por exemplo do walter benjamin tá vai perceber que a memória dele é bem janeiro tá então a memória thaís truque tá ela é influenciada se você quiser usar essa palavra mas nos temos do lado wax quer dizer a aproximidade não a contaminação né nação porque ela é ela é composição né ela é conta com uma composição para o rabo soar uma composição coletiva né mesma forma com que a gente a organiza tempo espaço na memória são composições coletivas e necessariamente elas estão bem a somente existem por conta de uma coletividade que perpassa por exemplo aqui
na observação mais que é a dar continuidade por exemplo a linguagem a forma de códigos de linguagem veja tudo isso é uma questão de memória coletiva para o rabo já né quem será mesmo é gabriel que a memória não pode surgir da história tá é a memória ela ela reconstrói eu penso a história porque ela dá a vida a uma nova história há uma outra história que não necessariamente a história no de vidro tá quesia nos termos do house wax a representar a memória individual é extremamente raro extremamente difícil de acontecer porque nós somos voltando
a pena da thais na contaminação né ou na composição nós somos contaminados pela memória do outro né e pela forma de reconhecer a memória que é passado de pela tradição né então é representar memória na sua representar a sua memória individual torna-se algo muito muito muito difícil né veja como sujeito isolado do mundo sem ter de fato nunca com outro ser consegue a ou é consegue ter memória individual esse sujeito não sabe nem o que é memória nem um reconhecimento de nada disso né então como ele vai construir em guarda devido ao ele não nos
termos do raul já que ele não vai conseguir reconstruir memória individual e não tem memória devido ao se ele não tem a coletividade e aqui eu tô lembrando para alugar também com a késia é um texto é o enigma de kaspar hauser você espalhasse na década de 80 todo o curso de graduação em letras tinha que ter esse livro ou esse filme tem o livro e tem o filme maria e mariana ali você tem um sujeito alijado da experiência da linguagem tá e como esse sujeito alijado da experiência da linguagem de zoom ele não diz
tá e como ele não consegue dizer o mundo como ele é tratado nesse lugar de socialização nesse lugar coletivo a quem não conhece tá vocês podem tá isso é um produto texto tá quem não conhece veja é o enigma de kaspar hauser tá você tem o livro e você tem o o filme a a do do do letramento maria parece que trabalha não maria ele é bastante interessante a mariana colocou o título tá menina de caspa house então vejam quantos dobramentos nós discutimos aqui tá ainda sem ler o texto do rabo de vaca mas já
lendo o texto a partir de experiências de linguagem e que trazem à tona memória seja em textos literários em textos demográficos e no próprio texto da história eu vi aqui algo um falou enquanto o gabriel falava da importância da história bom falou será que não é a memória que alimenta a história tá assertiva dagon é bastante significativo tá ela uma compilação de fatos que ocupam mal despacho a então veja e a gente pode mudar esse cervejas história essa essa questão da memória da história do livro do o posterior o que a gente vai a gente
gleudes capítulo ele vai a postular que a história construída pela memória a partir do momento em que você já não ela se torna a memória se torna história né a partir do momento que você já não tem mais sujeitos pertencentes a determinado grupo e que não consigam mais rememorar esses fatos a não ser através de memória coletiva de uma tradição que sobreviveu né o texto já não tem mais e esse sujeito que recorde dele é sem necessariamente recorrer a algo escrito por exemplo né é essa inquietação da thaís clube mas é importante depois dessa situação
de pandemia de isolamento como ficar o kiki o que será narrado pará a empresa lá eu já fiz uma história acaba com cima tradição memória assim ah então mas mim que é que estou à pergunta da taís tá o que que a gente vai narrar como memória dessa situação tá então vai haver uma memória coletiva quem está produzindo essa memória e hoje aqui uma intervenção do henrique falando por exemplo das fake news tá e constroem também uma narrativa de memória tá por mais que nós que estamos na academia aqui discutindo tá não gostemos as fake
news constrói uma divisória e que atinge isso pode passar temos muito mais gente do que as nossas discussões na tá beleza então veja aqui nós podemos estar saudade não uma outra anotação que eu fiz aqui tá antes de eu ser o continuar tá é algo você já deve eu sei que a neli ela trabalhou com análise de discurso né e tem um grande estudioso de análise de discurso michelle patcher e ele tem um livrinho de botãozinho porque pequenininho chamado o papel da memória tá e não dos trechos do livro de peixe ele vai falar o
seguinte uma memória não poderia ser concebida como uma esfera plena cujas bordas seriam transcendentais históricos e cujo conteúdo tem um sentido homogêneo acumulado ao modo de um reservatório e a memória necessariamente o espaço móvel de divisões de disjunções de deslocamentos de retomadas de conflitos é um espaço de desdobramentos réplicas polêmicas e compra discos isso foi escrito pelo menos no seu texto papel da memória então você se veste e caiu de novo e para mim também a estação da luz e aí e aí e ela deve ter saído já tá eu acho que dá para fotos
o microfone e tá certo ok vamos tá é a o peixe michele peixe alguém pode escrever para mim tá a isabela você quer a mulher do da escrita aí no chat é o michele p aba obrigada tá o focou também aborda de newton ele tem essas relações o derrida também vai falar sobre isso tá então você tem esse grupo de duas pluralismo francesco grosso modo falando trabalhando com esses espectros de memória eu gosto dessa palavra porque a memória ela sabe que está presente perspectives on e tal então tá de mágica ela não é eu vou
ligar marcos colocou no tempo é possível representar olhos e sempre perpassado pela avisada do outro e este óbidos em geral é um outro coletivo outro gripal obrigado não eu vou voltar agora gente para o texto sobre de austin pode ser tá escutando né então tá bom então voltando ao texto de astra nós nós que morremos aqui que morreremos aqui o futuro na fria indiferença polar dos povos interessante é que eu quero fazer enquanto os outros estavam no polo norte no espaço geográfico aqueles que morreram em auschwitz estavam na indiferença alegórica dos outros seres humanos talvez
uma situação muito mais desumana do que a qualidade do que a frieza do ambiente geográfico e botando aqui esquecidos pelo mundo e pela vida sentimos também a necessidade de deixar algo para posteridade se não documentos determinados ou menos fragmentos você sabe que nós os mortos-vivos sentimos pensamos e dizemos sobre as fossas em que nós já temos enterrados vivos eu gosto também gosto eu gosto da construção tá estilística dessa ideia do monstro vivo e enterrado vivo dessa dessa proximidade de vida e morte em geral nos textos e textos e não são textos de micro fiz com
esse estão bastante distantes na a vida e morte elas estão em lugares tão diversos e aqui não ela se confundem bom dia do campo de concentração a é no mundo e umbundo de baile usar a banda endemoniados era um tipo de música de uma dança de origem medieval da gente o bisotê chegando alegremente nossos espíritos em nossas chamadas de socorro uma vez é que estejamos afogados por completos se dedicaram a desenterrados o que vai desenterrar esses mortos em auschwitz o trabalho da memória tá e eu e o receio desse narrador outra fala aqui como narrador
é tipo é eles que foram mortos não possam deixar as suas memórias para os vídeos eles que sejam que podem a memória e restaurado esse sujeito tirar uma memória construída a posteriori e que não terá talvez as a a dizer à sociedade que esse narrador quer trazer à tona e esse é o grande receio dele parece se você estivesse quiser e sempre fosse a lei e se manifesta sei que horas ver pa e sinceramente quer não quer que essa memória na verdade se torne de ninguém né que a memória da história né passando para como
relações entre memória e que a mesma que fez a memória que a gente confunde consultório que a gente chama história é isso que pertence a ninguém que todo mundo conhece né e as que ali dentro é o que ele quer é deixar perspectiva é dele ali dentro né e não do ninguém dum uma coletividade que vai ser um parada nos estudos de história ele quer uma questão memorial ali dentro deixar a sua própria perspectiva sobre aquele exemplo né e aí eu consigo a é e quando não sejamos mais que cinzas esparsas pelo mundo essa ideia
das cinzas em relação aos seres bastante marcante né ele tá fazendo referência não somente alegórica mais a materialidade das cinzas e transformavam as pessoas não é todo homem que respeitar veu se sentir obrigado a lamentar-se por nós e a pronunciar nosso coração fúnebre quando nossa sombras apareçam em las nas plantá-las em las nas cenas né nas pantalonas são as telas não é gente me ajudem nisso obrigado amiga nas telas e nos cenários aí atleta faltar as almas e compatíveis separam os olhos os olhos com seus lencinhos perfumados e não por nós as desgraçadas nós sabemos
não sairemos vivos daqui sobre o portal deste ferro o diabo escreveu de próprio punho e letra abandonar toda esperança vocês quente queremos expressar nossos últimos desejos passo 1 e aí e aí o nosso essa seja a última confissão de geração não pode crescer tá conter com as suas tarefas cuja as pernas a críticas que romperam sobre a carga pesada do martírio desta época usam é sobre a sua costas trajes vejam quem falou é um texto forte gente é um texto e carrega a carga da primeira dá uma das primeiras expressões que aparecem no texto do
ralo de vagas qual é o testemunho a questão do testemunho começa dentro do nosso ele vai voltar ah sim então veja o testemunho no sentido e aí eu não sei eu vou fazer um apontamento para vocês eu não sei se alguém foi procurar é porque o rabo preto a gelatina tá é que é esse tempo linear esporte o radical testes não só usado por um testemunho ele é usado para reconhecer em latim o testículo tá no testículo que se refere é o macho né então veja o que que é o testemunho eu vou fazer uma
relação que vocês podem depois deste ano e o testemunho aquele chamado assistir a certos atos e cerimônias solenes e a pessoa chamada depois sobre o que viu ou ouviu vejo que o testemunho não é necessariamente quem viu eh também quem possa ter ouvi-la a uma uma situação em que eu tava lendo alguns textos sobre os latinos e quando se testemunhava eu não sei aí quando o quanto disso é criação lendária pa e o quanto disso é verídico e aí e aí e aí e começa a pensar rosana é volta um pouco porque travou e aí
oi rosa essa é a deve estar com algum problema na internet está caindo eu não sei talvez sim e aí e aí e aí e aí a série a o andré oi eu vou aproveitar esse tempinho eu entrei lá no água para pegar esse professor está lendo e só tem uma página lá mas eu faço uma página para ver se eu tinha visto errado aí você olha para mim porque a rosana mandou ele em é em páginas separadas ah então deve ter três entregas oi eu voltei a volta e aí então tudo bem e eu
fico que eu cheguei aqui quer saber como acaba a história do testemunho né eu posso eu vou continuar então eu falei para você está da professora é uma pessoa não sei o que que a professora é testes tá ela é ela é um radical que também estão reconhece o testemunho e o destino obrigado tá aqui na época em que as pessoas prestavam seu testemunho na roma chega se colocava a mão sobre os testículos para como modo de julgamento tá eu não sei quanto disso não amarrar mesa da memória tá mas se isso é isto era
o hábito tá a perspectiva é que somente os homens poderiam testemunhar porque as mulheres não o ou pelo menos a menos que seja trânsito tá então vejam que situação interessante a essa possibilidade é é verdade então eu falei disso a título de curiosidade mesmo mas o retornando ao texto de auxílio a preocupação do narrador desse texto é com o testemunho não daquilo que se ouviu a conta aquilo que se ouvirá a partir do momento que aquele infernos isso é chato mas daqui e quem esteve no inferno pode trazer à tona e aí gol eu tô
lembrando do seu trabalho assim esta dos romances do lobo antunes a então veja que é um trabalho de memória é um trabalho testemunho acerca do inferno e tem uma azarbe muito ligada por o app cinza da descida aos infernos como colocar pelo dante na divina comédia então a gente vai percebendo que é uma tradição memorável daquele sujeito enquanto coletivo que vai também orientando a construção do texto um texto que quer dar um testemunho não aproximado mais um testemunho do local daquele onde estava aquele sujeito que foi abatido por essa circunstância está sobre o testemunho existe
um artigo do márcio seligmann chamado o local do testemunho tá existe o local da memória local da diferença que é o livro primeiro né mas ele falar e tem o local do intestino testemunho do martins e lima que é um artigo eu não sei se ele chegou a publicar depois de ruído mas é da década de 2007 e não é complicado demais está da udesc abre faz uma discussão só sobre o testemunho ea testemunha aqui a gente vai tratar grosso água de testemunho em distingue da testemunha mas o macho faz um texto acerca digitar esse
artigo tem na internet gabriel a voltando ao texto de pois não com a professora bem tem um momento em que o último leve relata né que ele declamou versos do da divina comédia é um amigo francês e assim um momento muito bonito hein ailson homem porque relembra também uma cena que tem no pianista né no momento em que o pianista tá escondido aí o soldado nas estão encontro e ele toca o piano né e o lado não mata deixa ele ficar lá e nesse momento no é isso um homem da impressão assim que o leve
traseiro a divina comédia para esse amigo não eles criam ali uma relação a partir da arte né a partir da narrativa infernal que é a divina comédia no primo no livro do primo leve o leite com ele vai encima existe um francês que quer aprender um pouco de italiano e aí é e o primo leve ele faz não eu vou te ensinar a partir do clássico da história da li teratura não só na itália mas ocidental e aí ele vai recorrer ao inferno e aí o trecho e a divina comédia e alguém querer aprender uma
língua estrangeira existe aí no a rg ficcionalização da questão e é bastante referencial e como se este faz é pertinente a presença com memória coletiva de uma literatura que nós chamamos clássica que a literatura durante tá então veja esse texto que faz parte da memória imagem digitally anos é vamos dizer assim letrados como era o primeiro digital e que vai ser compartilhada com francês aprioristicamente por conta da língua mas que berço da descida aos infernos da divina comédia a descida ao inferno tá é um trecho significativo não sei se você já pensou ser besta sobre
essa possibilidade e da inserção dessa memória trazida pelo italiano sobre uma leve para o campo de concentração que não necessariamente fale carrega consigo com um sujeito italiano e não mais de bel ali quem fala não é um judeu prima legítima sabe quem fala é o italiano e em breve então esteja com essas whatsapp essas perspectivas teóricas sobre a memória a gente pode nós podemos nos questionar acerca disso tudo eu gosto de fazer esse tipo de trabalho tá andré quer fazer algum comentário e é eu achei essa relação que você fez agora tava pensando ela tô
demorando para raciocinar sobre o primo leve aqui e o essa terça parte do inferno né veja eu acho que não não fiz a relação antes agora que você falou eu acho que torna-se significativo também quando ele vai trazer o inferno do dante para essa narrativas jeito é quando também ele vai buscar uma memória que aos italianos é é muito mais coletiva do inferno de dante porque esse texto é culturalmente muito difundido o pensamente na itália né você tem essa memória da de uma coletividade segundo inserida por ele e sendo individualizada por ele para que esse
outro consiga reconhecer e ele com muita olhando né como sujeito desse lugar né então acho que fica acho que era nossa intenção tinha pensado nessa nessa perspectiva que você falou agora dou é isso homem que a lista as bobagens que eu penso mas depois que eu penso que não são tão bobagens assim vamos lá nós estivéssemos não mas se a gente tivesse no outro lugar como falantes de língua portuguesa será que a gente vai começar a e ela luzia das pra ensinar alguém a falar português gente o que que nós usaríamos e eu ia fazer
um comentário sólido rodando sobre isso mas não parem é e aí e a sua internet da rosana não está boa hoje mesmo e aí e aproveitando aí aqui é senão a professora rosana retornar vocês me ouvem sim sem luciana o céu uma relação essa questão a do texto do morri é uma coisa para mim ficou bem bem destacada essa questão que não há uma memória individual essa memória ela é constituída através das minhas experiências trocadas né da participação dos outros na minha narrativa de vida isso que eu entendi lá do texto né e aí depois
que pode ser falou sobre a questão da mesma coletiva será que o tempo memória coletiva não seria uma redundância então e talvez sim mas só ali quando ele vai todos esse texto ele é necessário né que vejo tenso do correio servoso todo vaca ele é um dos primeiros estudos que você tem ele é um dos pés estudiosos que tem que relaciona a memória a coletividade né então talvez hoje ele possa sua ou com a gente lembre compreendendo o texto do robson possa soar como como redundante mas a época que esquecer está escrito é necessário que
ligue a essa memória e eu capítulo vai colocar né memória individual e memória coletiva a uma necessidade de marcar a memória como pertencente à coletividade dentro do texto é que por exemplo autor que eu trabalhei no mestrado não tem ele veio ou nós vai montar ela ele tem os diários dele né que foi muito o pezinho dissertações e aí eu trabalhei a questão do memorialista uns tambores de são luís por quê porque e aí para levantar toda a minha discussão eu tive que ler muita questão do memorialista dentro da literatura brasileira pegar dentro e a
os grandes escritores como pedro nava não é pegar o próprio graciliano ramos né pegar aqui essa memórias do cárcere né quem não acha que se aproxima desse discurso aí de alguns mitos que ele certa forma o graciliano ele tá ali no espaço que não é eles parto individual dele mas ele começa a estabelecer aquelas memórias ali né e aí você tem uma narrativa onde você percebe esse sujeito meio que convido ali nessa questão de que morri se ele chama atenção que essa construção ela passa a ter uma construção onde eu tenho a minha história mas
só que a minha está e ela tem que ser ela deve você entende tem quanto narrativa de memória como uma intersecção entre a minha história e a história do grupo é o qual eu estou me referindo eu não sei se eu ganhei de maneira equivocada eu penso que você tá de maneira correta é o luciana assim como foi lá para dona vai falar ali embaixo começando que você tá colocando né ela vai colocar ali que ela pensa que seria também esse aspecto que não pode falar tão somente agora coletiva ou não é na respectiva que
o maurício vai colocar e até a construção da memória individual né ela passa por a questões da coletividade na na medida em que ela vai se constituir a ou vai sem parar em modos de representação em modos a ação melhor dizendo modos organizacionais né assim como na linguagem coisa parecida que são referenciais da coletividade né então a quando se vai falar dessa memória coletiva aqui ela atrelado individual mas na verdade né ela também vai passar por uma memória de coletividade e que necessita dessa coletividade para existir fartamente né você é produtividade ela não vai te
acordo com que ele vai colocar aqui ela não vai se constituir enquanto memória né o andré olha só rosana citou o nome do livro que ela trabalhou com uma aluna não lembro o nome do livro que ela falou lá na questão das empreiteiras aí eu podia o nome do livro eu lembro até da capa do livro até na cor da capa do livro mas eu não lembro do nome do livro mas ela tava falando a respeito das memórias coletivas pode entrar também na questão da ana paula maia quando ela coloca ela fala lá no frigorífico
de uma coisa que ela não faz parte de uma coisa que não faz parte da realidade dela e ela vai falar de uma situação que foge da realidade dela eu acho que sim serve a rosa não conseguiu voltar aqui acho que eu acho que o invasor isso mesmo eu acho que sim mas sério que ela consegue fazer isso a gente tem que ela vai conseguir fazer com que os outros reconheçam aquele a partir de suas memórias coletivas né há a representação que ela faz né porque veja a gente não esteve propriamente no matadouro de gado
pelo menos eu nunca tive pela que constituição coletiva do que a gente conhece por uma rua de gado você consegue reconhecer o que tem na pessoa testando a aula né sim obrigada desculpem gente aqui caiu a internet aqui eu tô ela tá eu vou falar aqui um palavrão uma bosta tá perguntar é aquela está lá mas tudo bem eu sou tão mas aqui tá você mandou o áudio nem ouvir culpa não tem problema né mas você leu o meu áudio tá então voltando ao texto sobre a vejam que até o final da aula a gente
acaba tá é tão pouco se trata para nós de colecionar é centos e cifras de juntar frios e secos documentos isso se fará inclusive e sem nós ah não para a falta nossa ajuda para reconstruir a história de alcides eu gosto desse trecho também porque uma das discussões aqui entre nós tá até a questão do texto histórico e do texto fixou não tá então vejo que é que é teste de memória até esse é o ter a questão aqui do narrador o testemunho não é um texto documental e que era ele quer um texto e
vai carregar para além dessa memória coletiva do campo a subjetividade desses sujeitos que estiveram no campo que é o que é depois é historiadores e pesquisadores como a ashley a asus a beatriz talo vão trabalhar a subjetividade e elas trabalham com um campo interessante que não é o da do campo de concentração mais com o ambiente o lugar das ditaduras e também são ambientes de exceção de nós temos memória memória coletiva os acontecimentos desses lugares de exceção que são agitadores mais nós temos esses documentos extra além disso esse o que passaram por esse lugar essas
memórias como ele se como eles dizem de modo afetivo e de um modo que usa fértil como leitores como espectadores a narração peças memórias e parece que essa é a grande questão de cima narrador é aproximação tá não é o que ele fala que dos documentos primos de secos e é como ele é aqui lata os documentos históricos a então esse tecido texto é essa parte também interessante tá haverá imagens testemunhos e documentos para contar como se morria em aos veja como se morria mas como se dizia a aí nós aqui lembramos do texto de
terminar vim eu tenho outro texto aqui que não é publicado infelizmente no brasil ele é uma tradição portuguesa chamar oi e depois da charlotte delbo e também essa foi sobrevivente do campo de concentração tá então a uma série de relatos posteriores de pessoas que estiveram viver uma coisa porque as pessoas que morreram essa essas não testemunhos mas aqui o que queremos recriar é como se dirigia em alguns como era um dia normal um dia de trabalho reginario no campo um dia entretecido de vida de morte de terror esperança de resignação e de vontade de viver
um dia que não se sabe o que acontecerá no minuto seguinte como estávamos como postamos pedaços de nossa própria vida pedaços ensanguentadas anos externos que tiramos palpitantes da carretilha do tempo que quem pode eu e andré também queres ser medrosa e china a o destino ficar sem graça é isso é e depois o que diz a seguir regina estilosa o henrique depois que choraminga né que rangeu acho né e se arrasta pesada sobre os eles sobre as nossas condições das nossas pobres condições de vida e pela tarde alguém volta carretilha com sua com sua carga
desaguando na morte do abismo a quem a sacar a desse abismo e o dia tão sangrando de negra sombras na noite afogado em angústia que mostraria ao um a e assim ele é segue né eu já vou para página 15 que nós chegamos ao abate um pulo assim trecho ele disse assim com esse camaradas queria vão ao norte sejam breves e poderosos né alguma coisa como arrancar esse que é muito bom até mais alguma coisa certeiro henrique obrigado viu pregos comuns contundentes breves com os destinos sobram o viver contundentes como otilo como a apunhala daqui
nos atravesse da o coração o kevin traje nossa nossa masha algumas páginas para ela e o ivo o arquivo da dori needs é que nossos irmãos unidos os que conservam sua vida nos lei encontrem talvez uma lição e pedimos ao destino tá as no ar menos passam nos ao mesmo o ao menos não sabe boa onde estas páginas de lágrimas da além dos ser daqui chega em boas mãos e encontra em sua realização campo de concentração de arte janeiro de 1945 põe em janeiro que o campo foi liberto humor os este ano 75 anos da
libertação de austin só que vocês devem saber que os alemães fizeram o serviço de destruir tudo é para não deixar especialmente dos fornos especialmente das câmeras de graça que não se deixasse rast e para aquele e sem acusados com provas mais contundentes dos assassinos dos assassinatos é provocados lá dentro tá então eu usei esse texto acabei usando não só com e gracinha mas também como diálogo para os textos sobre sequência porque ele é o testemunho ele é um não é um registro ele também a representação e quando a gente fala em testemunho nós estamos num
tá cheio de usar a ideia de que foi quem presenteou em esteve diante de mas a gente percebe a partir dessa conexão com essa proposição seja memória tá e o testemunho ou não é só aquele que presenciou é também aquele que urgil e não ouviu necessariamente daquele que participou mas daqueles que participaram e registrar registrar o mesmo a memória com lembrança não agora eu imagino que nós podemos ter sido realizados de modo mais contundente né henrique que significa direto o texto né aí henrique manda como você é só tá raças obrigado a edição que vocês
tem alguém me disse aqui que é só estava abrindo a capa do texto então eu não sei se a maioria conseguiu dar conta do primeiro capítulo tá vocês conseguiram ler o primeiro capítulo já é e aí e a tabela obrigação ai que bom então a maioria conseguiu não eu fiz aqui o andré também nós fizemos uma apreciação tá eu tirei alguns trechos do texto do ralo do vax tá mas eu vou só reforçar uma informação sobre ele vocês devem saber que essa publicação é uma publicação póstuma tá o rabo de vaca se foi preso em
1944 em paris pela gestapo que era a polícia secreta nazista tá e ele foi enviada para um campo chamado burro fale tá e ele lá ele morreu de chifre é outra dessas doenças que proliferam em ambientes insalubres a não não chegou a ser monstro está dentro é uma câmera e coisa que o valha mas ele é uma dessas doenças tipo se desentende alguma coisa assim ele foi morto por uma dessas doenças aí 45 henrique eu não sei responder mas talvez consigamos terminar tá vamos ver como anda a carro ar tá ah ah eu não sabia
quando tu não érica eu me lembro que não dessas doenças que afetam o intestino das pessoas em face das condições insalubres de vida de gênero as quais elas são submetidas é também o fato da linha cinza né então veja que ele passou quase um ângulo tá ele tinha ele era judeu também tá então essa aí não sei se ele fazia parte da resistência francesa mas eu sempre estátua de ser judeu e já era considerado um crime pelos lábios eu fiz aqui um primeiro aparece a primeira apreciação sobre o testemunho da acerca da daquele que chamado
assistir certo usar as cerimônias solenes pessoas chamadas a depor sobre o que viu ou o que houve tá é eu eu fiz aqui anotações com as minhas próprias palavras é a primeira anotação que o sujeito digio viseu uma coisa e o sujeito que não viu atualmente ele está contaminado pelos depoimentos dos outros sujeitos vejam esta é a primeira questão que chama a nossa atenção eu vocês nós somos o sujeito do resido e o sujeito do tem namorado tá e as coisas que o disenteria há muito obrigada e o sujeito que viveu não é o sujeito
errei namora e esse sujeito não cheirar o sujeito que em contato com determinadas circunstâncias com determinado lugar social cultural e político também vai conservar o mudar determinada lembranças então veja nós somos vários jeitos a situação tá essa é essa é uma apreensão eu te guia quem tem a formação psicologia que pode estabelecer um diálogo se for interessante tá eu diria ter aqui citar analiticamente nós nos desdobramos em vários sujeitos quando a questão é a memória lá ele sujeito inclusive quando vocês chegam ao intestinal do livro do rabo de vaca ele vai falar das lembranças da
infância tá eu vou falar dessa questão da subida dessa dor dessa sobrevivência tais mas adiante tá das memórias da infância das memórias do adulto já inclusive as fases pelas quais nós passamos nossa vida elas fazem nós passamos na nossa vida propycil mudança nesse sujeito o sujeito permanece o mesmo a lança eu pensei que esse sujeito talvez não exista esse sujeito uno é não tem como ele existe porque ver ai ai o porquê em quais experiências ele ele leva em conta né e a gabriela cravo e canela dosagem amado né macia cima não beija é quais
são as experiências que se sujeitam passe quais são as memórias que ele acumula a partir do tempo né dos looks que ele pertence na verdade de acordo com que o roubo da coloca é isso mesmo é alex ele vai colocar que a memória ela tem a ver com a construção das identidades do sujeito né esse sujeito se constrói enquanto tal porque ele passa por experiências tais e tais grupos e esses grupos compõem o que sujeito é a base também né a composição de identitária desse jeito ela perpassa pelas experiências do grupo mc né epa dha
reconhecida a memória dessa e aí eu tô lembrando o henrique fez uma gracinha tá mas é ele fez uma pergunta sobre o news tá passei que eu coloquei aqui que hoje nós temos sujeitos que não viveram mais tem têm se com autoridade moral suficiente não somente para depor mas também para julgar tá então esse sujeito sequer são testemunhos das situações a partir das quais eles console constrói narrativas que estão divulgadas pelas vamos assim pelas redes sociais lá fora tá é por exemplo o sujeito que não viu a exposição acerca do é uma exposição que acho
que no ano de 2018 e essa em porto alegre assinada pelo santo andré asta acerca das questões de gênero alguém ouviu falar divulgou tá um desses conservadores de direita e depois ir um monte de gente já descendo o falando daquilo a lei moral que isso desafio tá então nós estamos no momento e isso também de alguma maneira dialoga com a questão que a taís krugman colocou tá é que tipo de memória essa situação com a de mica coletiva memória coletiva essa situação pandêmica propicia esse tipo de memória sem respaldo própria sem o respaldo do testemunho
que vê tá sem o respaldo daquele que ouviu alguma coisa vamos dizer assim respaldada empiricamente científicamente e participa desses grupos the sims que proliferam por aí a foto tá porque o papel da memória não é judicativo a memória não tem por função a juíza e dizer isso é culpado e já melhor isso é inocente aquele pior o papel da memória é construir bases para a composição de histórias e de narrativas que criam voltando à questão da leste a identidade do ser humano não há memória não é judicativa se ela fosse judicativa nós estaríamos pensando platonicamente
útil platão e se estabelecem um juízo de valor tá então daniela apresenta pontos de vista sim pontos de vista tá e o ponto de vista não é judicativo então questão das fake news a questão dessa curte o som dessa memória coletiva na situação e nós podemos me parece que vai haver extremamente não situações extremamente complicados tá é meu tom na perspectiva do benjamin né isso narrador se perde daquele narrador que a gente conhece do texto do benjamin né que é esse narrador que experiência e experimenta coisa sexta é de maneira direta ou seja pela avisando
outro né é esse estados se perde né dentro da dessa desse tipo de narrativa de fake news que você tá colocando sim tá e não me desculpem o tom que eu subi aqui porque isso me causa é é muita tira tá esse tipo de situação tá eu acho que eu leio os comentários das notícias passar raiva né se eu tivesse um facebook eu ia ser mandada para o meio do inferno é mas é assim um lugar que deve ser mais agradável do que ontem tá chamou também a minha atenção o e aí eu trabalhando o
texto do ralo do box como construção retórica construção discursiva ele eu falei para o andré e essa palavra é usada pelo próprio é rasgava tá ele é um texto assertivo ele é um texto que usa certa porque nós conseguimos nos aproximar do que seja a memória graça de especialmente aos exemplos com que o o rabo de vaca trabalha tá então por exemplo quando ele fala do do passeio a londres tá como que esses seios eles foram construídos a partir de uma determinada memória tá eu lembrei aqui por exemplo das cidades invisíveis e do italo calvino
não sei se algum de vocês conhece a as cidades invisíveis é um texto em que nós temos o marco polo que algum de vocês a maioria se não todos devem conhecer com uma personagem histórica um grande comerciante o grande explorador italiano teria que ultrapassou as fronteiras da europa com a ásia e teria estado com o kublai khan né o grande dica um grande imperador asiático eu nas cidades invisíveis é um texto do italiano italo calvino ele vai contar para o clã o marco polo como são como eram as cidades que visitou pa só que não
são cidades visíveis são as cidades que ele carregou na sua memória tá então marco colo né o italiano então eu falei é a primeira a primeira trecho das cidades em desnível chama-se as cidades ea memória veja a memória é tão significativa e todos os capítulos da cidade invisível aparece é a cidade em relação a memória então vou ler para vocês o clã o marco polo conta para o grande khan partindo dali caminhando por três dias em direção a levante encontra-se dionir cidade com 60 cúpulas de prata estátuas de bronze de todos os deuses duas lajeados
de estanho um teatro de cristal um galo de ouro que canta todas as manhãs no alto de uma torre todas estas belezas viajante já conhece por telas visto em outras cidades mesmo essa cidade aparecida com todas as outras cidades e diga o que é como se dá o melhor de são paulo tal cidadezinha pequena né você vai ver na primeira coisa que você enxerga é a torre da igreja né e se você enxergar um pouco mais você vai ver a pracinha do lado né então começou que existe nessas idades para além da torre e da
pracinha mas é peculiaridade desta é que quem chega numa noite de setembro quando os dias se torna mais curtos e as lâmpadas multicoloridas se acendem juntas nas portas das tabernas e de um terraço ouve-se a voz de uma mulher que grita um é levado ao invejar àqueles que imaginam ter vivido uma noite igual a esta e que na ocasião sentiram feliz então veja cidade visível a memória visível todo mundo enxerga mas e aquela memória que eu construo a parte não necessariamente daquilo que eu ouvi o gatinho que o rd como tradução como memória de a
dança coletiva comer um shelby como eu assertivamente me relaciono com isso essa é a respectiva do do texto das cidades e dizer tá também tem que ser mesa e eu me lembrei falando em londres tá e se algum de vocês devem saber que tem gente que quando vai para londres quer conhecer a casa do sherlock holmes em baker street tem um museu a vocês sabem que é o sherlock homes não existia na casa dele a casa do sherlock holmes passa a existir a partir de um texto literário ea partir de um endereço que o arthur
conan doy estabelece praia então veja a capacidade também de uma determinada memórias literário trazer para um determinado coletivo tá o vídeo a naquele lugar também romeu e julieta tá chinesa é só se você tomar minha tzar henrique como sinônimo de representar só se você pegar o a mimesis ou amnese grega e traduzi-la com representação e não porque tá então representam passado e não necessariamente aconteceu ou foi vivido tá esse passado criado eu falei aqui da pois não pode falar ó ah é tá ver sim a e aqui agora a pronto enfim é não é só
porque eu gostei muito do verbete que a senhora passou e aí eu achei muito interessante porque ele tenta retomar vale ele parte da pessoa da memória para para dar uma explicação ou enfim dá um um foco sobre as questões literárias né e eu tinha entendido que havia a gente contraponto entre ideias né sendo a memória como um animehd né então do campo de um passado com presente ou sem da memória uma construção no presente mesmo não necessariamente uma retomada do passado até porque não se volta fisicamente né ao passado mas através das ideias e aí
em conjunção com o texto do house house are all 15 é ele sobre a canção a construção da memória coletiva e individual como ele vai dizendo não dizendo sobre como ele vai construindo a memória e nessa já vida seja vivenciada é começa a construção de algo que já se passou no presente nessas materialização do passado no presente em que não sei pensei muito sobre isso bom então henrique eu eu também acerca disso que você falou eu não falei tudo né porque tem tantas coisas sobre a memória tem um dicionário eu avisando para quem não me
conhece adoro de chamar tarja adoro dicionário de qualquer espécie tá em vários existe um dicionário que chama dicionário em construção interdisciplinaridade para adicionar o coordenado pela ivani fazenda na ela é da área de educação da área de pedagogia tá e um dos verbetes eu repeti dedicado à memória no verbete dedicado à memória tem uma questão que você tá levantando aí que a questão do tempo tá é no verbete diz o seguinte as narrativas da memória são aos o tempo dialética cê emocionais porque elas são dialéticas porque pés em de brams essas que mesclam o passado
heaven o curso do presente presente e podem inspirar o futuro então essa relação entrecruzada não ser cruzada dos tempos na memória ela é vamos assim propicia as vagas interfaces com que nós nos deparamos eu sempre achei por exemplo e acha até hoje é o elemento narrativo mais difícil de se analisar deu tempo a personagem para mim não é tão problemático espaço nem o narrador mas o tempo por conta desse entrecruzamento e quando a gente lei de moda ocorrido a gente não presta atenção nos tempos verbais das narrativas a gente conversar pois não é como uma
coisa que você tanto agostinho né com a minha pergunta o que é o tempo eu sei né mas isso acontece luciana quando a gente tem um texto diante de nós pessoalmente mesmo o quê texto histórico ele tem uma marcação passada e parece que nós conseguimos entender o curso desse tempo o tempo ficcional não o tempo da ficção não a gente vai recebe todos esses entremez tá é o dicionário pois não michele é uma dúvida é aqui no texto ele fala que ele foi aluno bergson henri bergson trabalhou com essa teriam do tendem ele tomou um
lugar onde depois né é nessa questão da memória tá falando parece que ele tem uma tão né que ele não segue tem algo que não não não segue a correta meu pai na linha com bergson bergson ainda tem uma perspectiva muito ligada a essa é a memória como representação de um tempo primordial de um tempo ancestral e é kumicho que o raio vai romper tá então essa tentativa de recuperar alguma coisa meio alguma coisa que faz parte da nossa tradição ah tá é judaico-cristã da que tem uma relação muito direta com a questão da é
da queda e com a recuperação de determinados valores com a recuperação de determinado determinadas situações determinados padrões de comportamento que teriam existido no tempo imemorial tá a isabela colocou aí carlos e quesia referência ao dicionário obrigado isabel então veja aí a honra movimento tá e e a gente sabe que a uma perspectiva filosófica no inverno não tá mas uma perspectiva que tá muito mais próxima desse pensamento filosófico tá no qual não é que o whatsapp esquece distância mas ele que é entender a memória em ação eu vou pausar aqui tá memória em ação é uma
memória como um receptáculo a não como esse como eu disse quando eu li o trecho da michele fischer não como um reservatório e tá vamos assim escondido em algum canto de nossa que um dia alguma coisa vai trazer à tona não o barrava quer sair desse lugar tá então ele vá embora como constituinte da vida corrente desse sujeito né não algo necessariamente é como você acabou de dizer momentâneo por conta de uma de uma de uma instância do presente que faz com que ele recupere isso não eu acredito que não você já isso e sim
essa memória enquanto constituinte desses como eles falaram anteriormente ali no chat constituintes da identidade do sujeito e que vai a determinada alguma maneira as ações que esse sujeito faz no seu cotidiano né bom então por isso o preço é isso e por isso o presente o passado de futuro acaba um xi n suco indo nessa questão tá então eu vivo bem interessante que não sei se ainda existir mas existe 2014 que ele foi lançado que ele se chamava rio de machado e que tentava recuperar a partir dos romances do machado o percurso dele no rio
de janeiro a tanto da vida cotidiana do machado de assis quanto aquilo que estava presente nos romances é bem interessante essa tentativa aquele que o aplicativo vai fazer este é um projeto na verdade que gerou negativo vai fazer sobre essa tentativa de recuperação de uma memória machadiana do rio que já não existe mais e pertence a história e não mais a a memória é né se inscreva perspectiva dor a vaca não sei se vocês conhecem é bem interessante aplicativo o projeto também eu também conheço um teste um terço da década de 1990 né é estudando
é essa memória gastronômica nas obras do do eça de queirós o texto do eça de queirós a recorta de corrida tá especialmente o crime do padre amaro então como essas refeições tá estão relacionadas a o percurso de determinadas personagens e o percurso do próprio eça de queiroz em alguns lugares de de portugal e se do benedetti eu não conheço tá interessante então zinho você não deve como esses percursos dígitos que teriam sido vividos pelos escritores pelos artistas do modo geral eles acabam e a partir da do diálogo com o texto artístico tá uma tentativa de
recuperação da memória do artista e como ela é alguma maneira representada no seu texto na sua obra rende bons trabalho como faz isso de maneira de sair fica no cenas da vida moderna da vida moderna da vida pós-moderna a pós-moderna ela vai fazer tais ela faz isso a partir do cenas da vida moderna do poder ler lá no século 19 que eu vejo isso é é uma já é beijo algum tempo essas cenas de memória elas são alguns não só do trabalho do artista mas também de pesquisadores de áreas conexas a isso que se preocupa
com humano passar carga humana humanizada da minha mãe um plano para o henrique então henrique da dialética temporal na parte do dicionário e também é das memórias é narrativas de memórias emocionais o que que elas são emocionais o que eu sujeito deixa que as lembranças tenham voz e que elas sigam para além dessa voz os seguiu para lembra essa voz é a conexão com os outros sujeitos tá então não é só a minha voz é a voz dos outros também assim aqui na na minha voz e constrói uma perspectiva de identidade que é potássio tá
gente não pode trabalhar com a perspectiva de identidade como um lugar sólido como um lugar é tão dizer assim encaixotar tinta em fachadas de madeira aqui né já disse o piadista do henrique e da gabriela né então uma página 27 eu recolhi 27 você eu tive acesso ao texto pelo ava tá vai poder entender o que eu estou dizendo a perto aqui existem só para esclarecer eu não sei se quem comprou o livro alguma coisa assim né assim duas traduções e duas versões a doava é é uma outra lição que não é essa aqui que
eu tenho que essa que a maldição mais mais longas na verdade aquela lá é muito edição então as páginas são diferentes também eu fiz essa daqui que é o meu caderninho de memórias teóricas tá eu tenho uma porção de caderno na página que segue o hard wax escreve seguinte assim para confirmar o recordar uma lembrança as testemunhas no sentido comum do termo splendid presentes sobre uma forma material e sensível não são necessárias e só altamente polêmico e esse testemunhas não são necessárias para confirmar o recordar uma memória é porque eu tô fazendo uma pergunta agora
tem que se candidatar responder que não seja o andré e aí oi mariana sugere a imaginação essa é uma perspectiva e que tá costa no verbete só o verbete fala da imaginação a subjetividade anunciada pelo alex também aposta no verbete e de alguma maneira está sutilmente é escondida no texto do também então já temos dois elementos imaginação e subjetividade gabriel sala eu vi que você abrir um microfone ah então não foi professora a pergunta mesmo qual for até contar por quê que essa situação que eu falei que eu tirei do texto do rádio táxi ela
é pois é público polêmica o que que acontece é muito não é necessário para a construção da lembrança gabriela a mariana disse que era por conta da imaginação uma proximidade alex levantou a subjetividade e você é porco é ele próprio quando quem tem a sua própria memória e ele tem a sua a sua lembrança isso bom então a sua lembrança mas em contato com outras lembranças tá a criatividade se encaixa é imaginação sempre atividade eu penso que por vezes grosso modo pensando criatividade imaginação possam ser tratadas como sinônimos não é tá então ea memória eu
vou colocar uma palavra aqui que eu vi que acho que a taís clube mas não usou invenção a maria é um produto da invenção mas nada invenção naquele aquela coisa de invento alguma coisa a partir do nada tá eu invento as coisas com uma perspectiva retórica tá a injeção é um dos percursos de construção de composição de texto seja texto oral seja teste escrito se a intenção é a primeira parte da composição qual é essa primeira parte é a recolha de material para compor meu deus e onde eu recolho o material para invenção a para
esse exercício de invenção eu recolho da minha própria memória da memória coletiva dos textos que me circulam e que me que me que estão ao redor de mim sejam textos escritos textos orais textos imagéticos e a partir daí eu energia eu na rua memória tá a pois não e se tratando desse exemplo aí no caso dos tambores de são luís os padres eles moveram uma ação contra as formigas lá em são luís esse é um caso histórico e o jorge vai montello ele conta a partir da leitura dos documentos que ele tem de acesso mas
ele tem que ser analisou e essa parte essa anedota né então romano e ele tá cheio de anedotas que muitas vezes tem um fundo documental mas também tem um fundo opcional aguentou muito mesclado nessa nessa questão então é por isso que muita das vezes até um romance de memória ele é muita das vezes subestimado porque as pessoas elas não querem aquele a questão factual em si as pessoas elas esperam e até vir a questão da identidade do escritor e do autor né em mesclar essas questões históricas em anedota comuns que existirá mais que ele pega
e coloca o romance ou na história também da dificuldade dos padres buscar em água nas nas fontes de são luís existiram esses padres mas não se sabe se realmente havia essa dificuldade mas ele foi lá e me estou na questão ficcional inventiva eu acho que é que tem a questão muito significativa quando se coloca é a questão de não abre as testemunhas elas não são tão necessárias assim né não sei se é ser cabível a gente é o ronaldo escreve é deixa eu ver o que ronaldo escreveu fazer aqui para vocês talvez por ser uma
narrativa a memória percorrer antivírus que não são testemunhos mas que não narrativas recebidas de outros indivíduos sim a determinados momentos vocês vão ficar confundiram alguma coisa que teria acontecido com vocês ou alguma coisa que você esteve tem uma música tocando gente ó quer dizer que não era uma música eu queria fazer um comentário ah pois não é eu tava aqui lembrando então tá dessas narrativas que o dente a música me atrapalhou as pensamentos sente tá é eu vou dar o exemplo do bernardo cozinha tá poderia ser fala eric já que eu tinha trabalho eu queria
voltar naquela atenção da purificação para o our own ele fala mais à frente e por exemplo tem momentos da nossa vida que a gente não se lembra mais nós sabemos que aconteceu porque pode falar as pedras como os primeiros anos escolares aí então ele começa mais para frente que algumas e mais algumas memórias não estão intensas entendeu então nesse sentido é a lembrança memória fatos que lhe são impostos eles vão se mesclando e vão transformar esse processo da memória ao do profissional isso é o eric se apoia no próprio texto porque obs vac levanta a
polêmica ele responde a ela na página 28 é o trecho que está escrito o seguinte o teste o eric paráfrase ou não basta que eu tenho assistido participado de uma cena onde outros homens eram espectadores o atores que mais tarde quando eles a evocar em diante de mim quando reconstituir em passa a cor peças usinagem em meus filhos subitamente essa composição artificial se anime e tome aparência de coisa viva e a imagens e transforma em lembrança então a resposta está no próprio texto mas as proposições que todos vocês levantaram create a imaginação subjetividade vamos ver
cinco o diálogo entre várias memórias tá isso tudo responde a vamos assim apenas necessidade dessa testemunha tá você tem coisas por exemplo da minha memória minha memória de ouvir disse que um dia eu tomei uma grande surra porque eu quebrei um negócio que não era para quebrar esse eu tinha três anos eu não sei se isso é verdade mas deve ser porque quem me contou né é uma pessoa autoritária foi uma pessoa autoritária e autoridade tá então a ela ganha um toque especial que eu toque da subjetividade o que é um chama aquele subjetividade esse
toque pessoal tá é como eu sujeito leio e como eu sujeitos escrevo como eu sujeito presente fico determinadas histórias da caminhada se o jair são o que nós chamamos de que o audax chama de lembrança é esse toque especial senão nós teríamos sempre a mesma história sempre contato gente já fui é mais individual não acredita em um homem que uma história só ou um homem de um livro só esses são sujeitos mais complicados que existem um tá então homens são mulheres também a vamos objetos a aí foi mariana que acho que cozinha que da noemi
já né então é isso mesmo tem 13 do rádio pax e dias seguidos para algumas lembranças reais junta-se uma massa compacta de lembranças simples eu não sei se eu já falei para vocês do bernardo kosinski é um grande escritor na bernardo o bernardo kucinski a vocês que nós estamos querendo trazer para conversar com vocês no nosso evento na viela né e o bernardo curtinhos é um grande escritor brasileiro tá ele tem um livro que se chama ele para mim o grande livro dele chama-se ficar relato de uma boca uma referência muito para mim muito clara
ao casta só que existe na sequência do cá ele publicou outro texto chamado hal andré o homem que mostre tá o outro livro que ele publicou na sequência chama-se 11 visitantes portas visitantes ainda eu não sei se alguém leu os visitantes vocês instante depois do ca i just fall kosinski disso existe ele foi procurar depois gente ele nem imaginava para questionar o que ele escreveu no carro ôca da história de um pai e sai em busca da filha e acaba descobrindo que tinha até um genro desaparecidos durante a ditadura militar brasileira olá uma série de
personagens inclusive históricas são referenciadas tá e por conta disso criou vamos assim na mente de alguns leitores e às vezes nem acho que a gente que nem leu mais ouviu falar tá diz o bernardo que foi bater na porta dele o que que ele faz ele cria um outro romance o outro texto ficcional e se chama os visitantes seria a história ficcionalizado os sujeitos que por conta das memórias do pai do cá no romance cá vão lá bater na porta e fala olha isso não é assim olha isso aqui não aconteceu deste modo então cada
um vai reivindicar pela verdade da sua memória encontra pelo em contraposição a memória que aquele texto ficcional trazia para o romance finaliza ele mesma figura do escritor né que é o sujeito que escreveu cá está em casa e começa a cada capítulo a receber um sujeito que se identificou dentro do romance do chá para câncer olha eu sei que você escreveu sobre mim mas ele não quis isso e eu não sou muito do jeito que você colocou aí ou então a pessoa fala assim a coisa não aconteceu assim como você já viu aconteceu assim ou
assado então nessa experiência ficcional o bernardo kucinski coloca em cena com o cá e depois com os visitantes a gente percebe como é importante mesmo como são importantes mesmo as lembranças ficcionais tá como elas recentemente já que a gente tá falando de cá eu não sei se vocês sabem tá existe a gente usa muito vulgarmente o adjetivo kafkiano certo vocês sabem que a e cassiano edson analisado o adjetivo é personalizado e eu descobri muito recentemente eu achava que cassiano era usada assim de modo aleatório de modo de orelhada vamos dizer assim mas vocês vão adicionar
e tá lá escrito o que que é de modo figurativo o que que é kafkiano é absurdo é alguma coisa churreal tá e quem usa a expressão castiano não somos só nós que conhecemos o cara fica que lemos os textos do carta muita gente que mal sabe que o carro foi um escritor usa o termo o adjetivo tá é só que tá entrar avisou em outro sentido né então cassiano já faz parte da memória coletiva amélia tá ainda que as pessoas não precisam ver o cara as pessoas não precisam saber que ele nasceu na checoslováquia
que ele morreu não sei quantas pessoas usam o que isso já faz parte dessa memória tá bom então eu não sabia dicionarizadas tá o kafta é outra coisa né ainda bem que o contrário sumiu sumiu com a nossa grana mas tudo bem não tudo mal só para você eu vou ler um trecho para vocês dos visitantes a primeira pessoa de dentro do dentre os visitantes visita o escritor é a velha com o número no braço quem era numerado no braço eram os as pessoas que seriam utilizadas como mão de obra nos campos de concentração e
aí o que que ela vai falar mesmo né e o narrador atende o interfone irritado muito irritado acabaram de ler o jornal e de novo não havia referência alguma novela sequer uma notinha de tanque de página o porteiro diz é uma senhora chamada regina eu não me lembrava nenhuma regina perguntei o que ela queria disse que é sobre um livro respondeu pensei quem sabe finalmente uma jornalista querendo me entrevistar mandei subir e parei no corredor com uma senhora de rosto chupado e cabelos brancos pensei velha demais para ser jornalista esteja jornalista na imaginar tem que
se alguém mais ou menos novo né se for velho não é jornalismo uma ânsia contudo algo nela transmite energia e vestir-se com elegância blusa senha da saia de veludo colar de pérolas amparava-se de uma bengala achatada avaliei quero mais e na mão direita trazia a novela deslealmente macerada antes mesmo de se apresentar perguntou o tio olha o escritor deste livro sobre a professora de química desapareceu esse é o enredo do carta sem esperar minha resposta continua o livro sorte bem escrito mas tem um erro muito feio e o senhor escritor precisa corrigir e disse por
favor eu disse por favor senhora entre rebeca não é e perguntei qual era o erro beijo a mulher falou que não liga com erro como que não romance tem um erro é fica assim você já começa com essa perspectiva a velha todavia não se moveu ficou ali de pé a bengala sentada na soleira da porta como a demarcar distância e de regina meu nome é regina bornstein não vou me demorar meu motorista está esperando eu nem bom dia se não fosse importante redushine ela pergunta para ele se ele sabe está é claro que não porque
o cá era falante escritor de deu para ver pelo livro que o senhor escritor não fala aí eu disse que realmente não falo me responde ela disse é sobre o local o senhor escritório escreveu que os alemães se registravam todas as pessoas que matavam mas isso não é verdade só registravam os que eram separados para o trabalho forçado e só em austin a maioria direto para a câmara de gás os velhos às crianças parece um fraco imagine se o registrar cada um nem daria tempo era um transporte depois do seu livro está errado tá então
essa é a primeira das visitantes uma judia sobrevivente de um campo de concentração e assim como ela outro sujeito usam até e da casa do escritor para reclamar de alguma coisa lá vão sobreviventes da ditadura da vão é uma série de pessoa então vejam como a importância de se dá também a essa memória é registrada como que ficcional o nosso pessoas valorizam esses textos tá esse especialmente numa tradição como a nossa que uma tradição escrita né tradição a tradição eurocêntrica uma tradição uma tradição vamos assim chamada por uma matriz branca é determinada classe social como
se dá valor em si e como essa essa sacada do bernardo kucinski é ótimo a ideia dos visitantes a depois ele dá um outro exemplo que eu gostei muito porque fala de uma parte de nós deve do professor seja você já tiveram a chance né gente de alguém fala assim o professor você se lembra de mim e você depois de 200 anos fala mais ou menos você não lembra daquele cidadão você não sabe quanto que tá você não sabe porque quem pergunta se lembra de você normalmente aquele sujeito que você não leva porque eu estava
ali no meião você não lembra de ninguém tinha quando bem se lembra daquele que te aporrinhar a paciência e daquele que também tinha uma performance mais ou menos agradar tá então é interessante esse tipo de lembrança que ele traz à tona e como nós nos desligamos porque aquele sua daquele sujeito foi importante a convivência naquele meio e para nós professores não que não seja importante mas que a gente depois de 30 anos de profissão naja já passou por tantas pessoas lá ver nenhuma 130 tá mas alguns você já tá oi gente eu vejo alguma nossa
memória daquela se corrompe tá gente é que ela é nós nos desligamos jovens belas e esse afastamento nos provoca este esquecimento então isso é necessário que essa landra ah não eu só queria complementar isso que que está calcado também no que roupa usar para colocar né é da falta uma grande da memória exercendo uma função na vida desse sujeito ela existe porque a esse sujeito necessita dela de alguma maneira e ele pertence a esse grupo que faz com que essa memória continue ativa na mente dele ao ponto dele que ele sai desse grupo que é
por exemplo a gente é se despede de uma turma de uma sala de aula coisa parecida as memórias talvez do grupo continuem quando eles vão ser encontrar só que a nossa se desvanece né a gente não tem essa necessidade de a permanecer com essa memória porque ela não está exercendo oi oi oi haha é que faz isso ô ô juliana né eu já fui confundida no corredor da escola colo e ela não tá exercendo na nossa vida corrente nenhuma função então porque ela vai existir se ela não tem uma uma manual manutenção dessa memória né
através do pato grupo esse também uma cor do ano que a essas lembranças elas existem por conta as dividuais né por conta do próprio grupo né você foi a razão a também o hans fez um comentário que tem coisas que nós apagamos a nossa memória tem coisas que realmente a gente que é afastar a gente opa cinza e silencia então não é só o afastamento grupo esse crescimento do grupo não é o pertencimento não não é um sentimento de pertença aquela menor aquela memória quer dizer aquele sujeito nós não estabelecemos um laço de afetividade com
determinado sujeito e nós nós nem nos afastamos dele um parece que desde o início de determinadas relações a é lógico que a relações entre as atividades não existe de início mas elas vão serão transformadas ao longo da no curso da nossa história tá é nem henrique isso mesmo não é só você eu tenho mais orientando-os com que aconteceu isso tá então agora é duas questões que eu levanto a partir daqui tá esse melhor idade ea distância temporal que separam os grupos contribuem para a composição das lembranças esses grupos que são formados efemeramente e vocês formarão
graças ao gilberta um grupo no whatsapp esses grupos gente eles duram quanto tempo eles duram tempo da atividade desenvolvida nessas situações vocês têm grupo da disciplina x o grupo da disciplina y tem o grupo da mãe no grupo do prédio grupo não sei de quê então vejam e esses espaços são espaços coletivos mas as demandas as quais eles atendem são de plantas efêmeras então ea uma distância nesses grupos do whatsapp que não é só na distância temporal é a distância física às vezes eu tô me lembrando do filme da década de 1980 aqueles que tem
mais ou menos amizade meus cenáculos de plantão era uma história que eles os personagens trocavam placas nunca te vi sempre te amei alguém o filme sim a gente quer calar a memória quem já assistiu nunca te vi sempre te amei vocês devem se lembrar que eles não vão te encontrar fisicamente nunca eles vão trocar cartas tá é o dono de um antiquário se não me engano inglês e uma ela queria comprar livros norte-americana e na época da guerra no pós-guerra e eles vão trocando as cartas tá e eles vão criando uma relação a partir dessas
cartas lá na relação de amor é uma relação de amizade tá mas é uma amizade que vamos assim é publicada por s registrada pela uma expressão amor tá então veja que será que hoje é possível que esse tipo de relação permanece e não nesses tempos e o grupo do whatsapp ele é cm ele tem a distância temporal e ele tem uma distância espacial então será que é capaz de criar uma memória nesse grupo que é gostemos ou não queremos nenhum grupo social da nossa águia tá ele ainda mais fm a existem outros grupos eu tô
dando exemplo não conseguiu para gente pensar naquilo que nos certa né também tem o excesso de informação aí quando você pensa em excesso de informação eu lembro andré e todo mundo acho que lembra de um terço do borges né funes el memorioso punição memorioso aquilo não é memórias que não ter estado de conservação de alguma coisa e que o próprio personagem toca personagens que neles se ver numa situação em que ele não quer mais se ver ele não quer lembrar de tudo quer dizer essa selet bom dia se contato com outro porque a memória dele
ela é fruto de leituras de alguma outra coisa mas nenhum seleciona ele não mantém uma relação de afeto com aquilo que ele registra tá e tudo ele registra tá tudo e quando você vai vendo você vai vindo que a personagem está dominada por esses excesso de informação como a mary registrou aqui então vejam como o texto liberada tem muito a nos dizer acerca dessa questão da memória e eu tava lendo rasa também e eu tenho ser na questão da exclusão a partir do exemplo do professor é e a exclusão se a gente pensar que a
memória coletiva e que ela é fruto de narrativas na ela ela traz narrativas marcadas ideologicamente culturalmente economicamente e politicamente alguns grupos são excluídos dessa memória coletiva é sim que grupos estão pensando na sociedade brasileira e esses grupos estão vindo à tona hoje com as suas memórias grupos excluídos são os duplos excêntricos de grupos estão estavam fora de um determinado o céu esses grupos somos nós mulheres nosso pretos nós indígenas nós homossexuais nosso portadores de necessidades especiais nós pertencentes a uma determinada classe social a e hoje hoje não desde algum tempo tá essas memórias desses sujeitos
fora do centro elas estão tô tentando sinto ir a duras penas nessa memória coletiva tá uma memória pois não é porque se você se a gente pega você história da literatura o da cultura ocidental esses grupos não existem né é como se aquela que é uma coisa bem ou pular né no meu tempo não existirá isso né algumas pessoas vão pensar a gente sente mais idosa vai colocar alguma forma né no meu tempo não tinha isso não tinha que eu não ele sempre existiu só que são memórias são excluídas são pessoas e grupos sempre foram
excluídos né a história de uma literatura ocidental que é branca e europeia basicamente se for capaz de literatura né é alfranio você pediu a palavra o registro você pode falar tenho é professora vai dar eu tava aqui ouvindo a discussão e pensando isso não interrompi antes porque peladinha na mas retornando um pouquinho sobre não necessariamente ser uma testemunha para reconstruir a memória né ou melhor compor a memória visual que a gente nossa já me presente especial principalmente nas questões a a literatura afro-brasileira quando a gente observa aqui o testemunho é o presenciar o evento ele
não é algo fundamental para o retorno para construir a memória porque se observar anos a questão uma ferida na nossa sociedade e como é para o os judeus nos campos de concentração é para os afros descendentes a a questão da escravidão aí a gente nota por exemplo que na composição da de trazer o que foi isso para a sociedade que até hoje é muito bem resolvida e não há a necessária a necessidade do testemunho até perder ao contrário dos dos de quem estava no campo de concentração muitos dos que também foram sequestrados e colocados em
navios negreiros não sabiam seus destinos e não tiveram oportunidade de relatar por strikes e aí eu acho que isso volta no nosso primeiro texto da importância da literatura oral mas tiveram a oportunidade de transmitir isso porém quando a gente retorna ao disse o poeta dos negros que não se enquadra como o escritor de literatura afro-brasileira pelas características e dizemos próprias da literatura brasileira o castro alves ele não escreve em primeira pessoa ele escreve em terceira pessoa ele se coloca distante do evento porém muito próximo ao evento ele se coloca como alguém que eu entro mais
dele pela perspectiva do outro e reconstrói essa mesmo quando olhamos para os romances por exemplo mais presentes como da ana ana ana maria gonçalves eu não ana maria gonçalves a gente observa que ela ela utiliza o percurso do eu mais óbvio que sabemos ter se eu é um é opcional e amanhã que não estava presente então isso tudo digo isso porque isso sobrou é uma tentativa de mostrar o que tenta ser apagado de uma memória coletiva é algo que foi contado mas e aí é o indizível porque é um evento visto por muitas por muita
por muitos lábios por isso que talvez não seria necessário de novo a questão do testemunho porque existe várias perspectivas para se olhar o evento e eu concordo com você o fran tá e e aqui eu pensei por exemplo você falou do castro alves eu pensei já na literatura indígena também têm uma aba geral e que hoje hoje desde a década de 90 por exemplo o daniel muro começa a ser escrito tá o sujeito como gonçalves dias ele era o que a gente chama de teria era ele era filho de português com uma indígena tá só
que ele acaba no plano da superfície tá é negando essa essa descendência essa essa ascendência só que quando você vê em voz alta isso graças ao processo de organização um texto como mijo capilar você percebe a batida tá da dos tambores aquela sonoridade indígena e também o compasso a língua indígena de uma língua indígena tá então vejam veja aqui alguns escritores você citou castro alves eu lembrei aqui do gonçalves dias mas eu também vendo machado de assis de modo sutil inclusive para participar essa hipótese tá nunca pensei nisso nunca escrevi sobre isso não vou escrever
tá mas pra pensar que esses sujeitos que nem eu vou fazer parte de uma construção coletiva ainda que eles não tivessem consciência disso essas rosas excluídas e silenciadas eu passo usadas estivessem presentes sem que a classe hegemônica os donos do poder se dessem conta de que elas estavam ali presentes e isso só propiciado pelo que pela linguagem e pela linguagem literária tá eu não vou entrar na questão do castro alves porque é um poeta que ocupam eu não te o gato bater próximos mas a obra do gonçalves dias interessa por essa questão das ar ancestralidade
indígena ea do machado de assis também me interessa na medida em que dizer mas ele não é coloca em cena a negritude ele coloca assim porque ele se coloca ainda que de modo útil porque se vale da linguagem literária de determinar desistir tá mas esses sujeitos eles foram excluídos dessa memória tá então mas é tem gente tá ah mas o brasil é um país negro eu não tenho preconceito tem sim tá e aí dentro da mais agora a literatura a e outra já diz colocam esse ano e esses sujeitos você falou por exemplo aqui da
obra da ana maria gonçalves tem também a questão tipo o henrique trator na dissertação dele as e dá uma objetividade nos textos por exemplo na av marcelino freire então nós vemos na literatura contemporânea na arte contemporânea de modo geral a memória desses sujeitos uma memória que os testemunhos e não foram necessariamente registrados por escrito mas eles foram tabulados de modo aqui isso permanecesse nessa memória oral tá limpo dívida fosse transplantada eu tava lembrando acho que da história do saci pererê ou do menino do do pastoreio tá um saci pererê do pastoreiro tá são sujeitos negros
são sujeitos pretos só que quando a gente ouve quando criança e uma criança branca como eu a gente não liga esse sujeitos em determinadas situações de situações de violência situações de exclusão mais um a história do pastoreiro quando eu via eu cheirava tá o saci-pererê é um sujeito negro de uma perna só tá como sumiu essa perna tá então finjam que essas histórias elas foram bem branca crescidas tá para fazer a compor uma memória construída por narrativas e serviam a determinados sujeitos e essas memórias vem à tona hoje tá andré quer fazer um comentário o
autor não fez referência a um conto tão clássico de machado de assis e que é um dos mais uma questão ética muito forte ali se põe uma questão racial uma questão racial e de gênero né professora muito caro pai como ah é ah é aí você tem várias questões postas então falar com machado de assis não se preocupava com isso ah é complicado você não tem falar isso não leu machado de assis e outra qual geralmente menciona o qual é o grande herói negro do machado de assis a grande pergunta qual é o grande herói
branco do machado de assis não brinca o professor tá na vida isso muito bem o pretinho coitada um perturbado precisava de terapia gente quiser começar por aí o bentinho querido ele já começa a subtenente a mãe né depois é capitu né é um sujeito tá bom as intensas bora o fábio é sim é uma sucessão de homens fracos da vai andré e brancos tá tudo bem a fera aí eu tô porque eu tô com os cachorro da vizinha lá aqui e aí tá um horror para escutar vocês então eu não estou e voltando então porque
anda essa questão da exclusão você quer fazer algum comentário além dos cachorros latindo no seu ouvido eu não não porque eu tava um pouco de vocês compreender que esses bicho assistindo aqui e aí do e microfone então como a gente começou a anteriormente né esses grupos que a gente tava falando agora eles não estão não fizeram parte até talvez com você falar década de 90 mas eu acho que 2 mil para cá e especificamente é que esses grupos vão a fórceps sim por dentro desta de dentro da literatura por exemplo né a gente tem literatura
homoafetiva uma literatura negra uma criatura escrita por mulheres assim como a academia também gabriel lembrou agora a pouco ela vai receber esses todos muito tardiamente só também muito mais de dois mil para cá e que você tem grupo se reunindo construindo buscando construir é um percurso histórico e memorialístico sobre esta exclusão para a tentar buscar questões que ficaram de fora em uma história da literatura como um todo né que veja tudo bem nós temos aí alguma outra escritora por exemplo mulher na década do século 19 na br hispânica como todo você tem lá uma experiência
de napa é bem ali fazendo alguma coisa contudo a dentro da atração por histórica da da literatura você tem uma pagamento será que existia somente uma mulher escrevendo ali dentro dessa desse tempo nesse tempo né assim como a gente tem no brasil isso ocorre a mesma coisa né o apagamento das mulheres nas aos cantores negros nos ficou com sexuais dentro da esquadra brasileira e link tem para até à frente a década de 80 e 90 quando vocês forem surgindo a profissional desse nessa medida o índia e isso não vai ser reflexo da questão dos movimentos
sociais que vem da história lá nos estados unidos da da questão das mulheres 1960 e os movimentos negros que depois estandes para a europa e vai chegar aqui olha e aí a partir disso que vai refletir para literatura porque aí vai haver uma emancipação dessas minorias para ganhar representatividade dentro da tarde cê dentro de outros movimentos sim de maneira alguma maneira é esses essas essa inserção que a gente percebe hoje mesmo que ainda muito ínfima a dentro da academia a gente deve isso aos estudos culturais né são eles que vão permitir de alguma forma que
tudo bem essa eles podem a gente faz ter algum pé atrás alguma coisa ou outra mas são eles que vão permitir que esses estudos baseados oi michele né e vão permitir que vão fazer na verdade que não academia é passe a antes da obra desse sujeito que também tem colocando dentro da história literária né o gabriel antes do gabriel falar gabriel eu só quero fazer um comentário acerca de tang sheli observou michele você falou em reflexo eu tenho problema com essa palavra eu penso daqui mulheres sempre escreveram negros também alguma maneira não só escrever umas
fizer no seu celular rurais indígenas todas esse sujeito só não vou chamar de minoria são as nossas está a minha questão ela vai em direção a crítica literária análise literária tá essa crítica e essa análise até bem recentemente e aí o andré fala dos estudos culturais ele tem razão só que eu também tenho algumas inscrições a exacerbação de alguns conceitos dos estudos culturais tá essa crítica literária no brasil apesar de nós estamos discutindo tudo isso e tá ela ainda eu me lembro e faz parte do meu grupo não desde 2008 tá nós eu acho que
o henrique também não mas tem gente que faz parte do grupo desde 2008 ano e com ele dormir por exemplo quando a gente começou a estudar questão da violência aqui em mato grosso do sul rádio terá cura em outras áreas a gente toma muita porrada dentro da academia eu tomei porrada então hoje até hoje dos meus colegas pesquisadores o mato-grossenses grandiosas tá porque tem alguns temas estão é são recalcados e que são opacizar a história da literatura brasileira das artes de um modo geral a falar temperatura estúdio é uma história de violência tá de violência
de todas as espécies agora quantas pessoas salvaram este de uma distância só conheço uma os jardins botar de um o dono seus textos e o grupo do já o macho o cauê que tá a gente aqui em mato grosso do sul algumas pessoas não é sem me ver então a questão não é o artista negro mulher homossexual trans é o crítico ea crítica e não fazem o devido da análise dando destaque para esse sujeito tá professora letícia pois não notícia eu começo né do mestrado né na minha banca ela estava né a minha perna totalmente
diferente né era uma outra vertente nós sentamos conversamos e essa fala que o corpo que a senhora teve colocou agora ela foi muito real dentro da minha dissertação né porque agora pesquisando eliane potiguara a primeira a primeira resistência que eu tive foi dentro do meu próprio povo foi o que o gabriel colocou no comentário os próprios nativos às vezes a minha resistência tem esse preconceito né a fala mas ela não é conhecida quem é ela né é uma mulher né então isso que o gabriel colocou no comentário que a senhora tá falando aí ele é
bem acidente quando você vai pesquisar algo que vai contra aquilo que academia está acostumado você né porque foi aquela quebra que eu tive toda a minha a do indianismo né que eu trabalhei com a senhora nossas reuniões então é um enfrentamento que até nós eu como indígena eu tive quando eu mudei a minha vertente de pesquisa quando eu troquei o meu objeto de pesquisa dentro dentro do dos meus colegas professores indígenas eles falaram mas ela não é conhecida você fica é trabalhar com quem é conhecido você vai ter material então o que o professor andré
falou usa estudos culturais eles vieram para dar essa abertura mas na hora dentro ainda eles começam continuam trabalhando os mesmos autor o centro da literatura com aquela visão né do que o branco tem do índio né vou falar o dentro da minha pesquisa né sempre os grandes autores que escreveram sobre os índios se você pega uma eliane potiguara que é a minha agora você você recebe essas pauladas do próprio da própria é minoria entre aspas que você participa que na verdade não é minoria igual será colocou né então e eu sofri também essa essa questão
bem na pele com a troca de objeto de pesquisa então você tá falando de alguma maneira letícia eu vou passar a palavra para o gabriel desculpa gabriel mas é que nossos diálogos a letícia tá falando de uma memória que se criou em torno de uma representação de angel dentro da literatura e essa memória ela ela vamos assim ela faz referência ao alencar lá no século 19 e eu colchões de super indico que o guarani ou então e aí ba e é menos pior é uma pisada mais eu tirei mar compõem uma repressão na memória mais
afinada com determinados grupos mas eu memória é uma representação construída por homens brancos então veja essa memória a força dessa memória e de um copo próprio povo não quer ajudar letícia indígena e mulher tá falando é uma memória de representação da forma que ele sujeito representado e de quem é autorizado para a sua academia a representar esse sujeito né de quem é autorizado por esse por essa autoridade entre aspas né por esse por esse essa coletividade a conseguir representar determinada questão né aceito isso quem é quem tem aceito eu falecer essa academia e quem pode
quem não pode escrever é como se fosse isso né é assim aquela eu sempre faço chacota tá pode o subalterno falar ele pode mas se ele falar quem vai ouvir o pé o que é essa grande questão de quatro que desde que fale o que serve keila o subalterno ele pode agora se não falar é isso hum ou depende letícia de quem falar por ele porque tem gente que não ouve a voz das quem fala e aí nós temos sujeitos como marçal de souza e foi morto porque ele falou tá e nós temos aí o
o ailton krenak que eu morro de medo que ele encontra uma bala perdida por aí nas andanças dele por este país tá então veja ou lideranças aqui de mato grosso do sul que já foram mortas em volta de situações ou mais saúde souza é isso que acontece gabriel finalmente fale desculpa aí e finalmente mas assim eu vou fazer um comentário breve quanto estamos falando sobre os movimentos sejam o movimento eurocêntrico no município o que é o que tem maior representação e um contraponto que tem sido feito através de vários estudos no caso de sobre a
violência no caso aqui no brasil e mato grosso do sul em particular e na nossa universidade e também é o movimento dos movimentar ficar dentro de movimentos de estudos culturais que vem evidenciado nos estudos latino-americanos e por exemplo o autor frases para transformar o durante um tempo também era nem silenciado hugo faustino na sua tese o porquê falou agora eu aquele de 2015 e fez um percurso story o caso do farol só que agora ele falou tem um ótimo os autores também e não tem sido te dar isso né e a fazer essa pessoa se
quiser pela universidade brasileira era muito assim dificulta 11 ah e também tirar fazer um comentário parceiro do movimento literário do harlem sei quem estuda acho que é o os poetas os movimentos poetas do século 20 houve um tempo em que no rali sabe que harlem é é o berço praticamente do polo de das comunidades fala assim débitos e aglomeram nos pretos então esse movimento é de um outro em curto de estudos e critica a crítica literária cozido que deve justamente para poder ó ó e aí é inclusive você falou do fandom o gabriel outro cara
que estudou bastante essa questão contemporânea do shannon o anime precisar né ele foi recentemente foi traduzido este ano para a língua portuguesa fiz um criar aquele dou de modo semelhante com a questão do colonialismo e também numa perspectiva muito semelhante não foi psicanalítica mas não pensa que vai mais sociológica uma questão da colonização só este ano ele foi traduzido em língua portuguesa aqui no brasil essa demora aliás há um tempo isso também significa alguma coisa na construção dessa memória de memória crítica essa memória acerca da sociologia como se tratam esses sujeitos já só para fazer
uma referência a letícia fez a faltar eu registrei aqui por exemplo e aí e essa ideia que se tem acerca do indígena brasileiro ele é preguiçoso que ela é isso que ele aquilo todos nós já ouvimos certo gente isso aqui é culpa essa ideia se cristaliza numa certa memória nacional não foi graças aos próprios indígenas foi graças especialmente a ação do gilberto freyre autor do casagrande senzala e eu descobri isso não faz tanto tempo assim por um livro do darcy ribeiro chamado de gente idades em que ele faz a crítica ele faz uma leitura crítica
muito boa do casa grande e senzala e ele vai matando como o gilberto freyre delimita esses grupos comporiam é a sociedade brasileira negros os indígenas e os brancos e como eles os caracteriza por exemplo depois eu vou te passar esse vídeo a justiça o índio jesuítas isso tem escreve eu tô lendo aqui gilberto darci ribeiro tá criticando o casa-grande senzala do gilberto freyre tá apreciação que se levanta casa-grande senzala e grau de desenvolvimento das culturas tribais brasileiras é nada menos que grosseira ele cita gilberto freyre terra em homens estavam no estado broto nem reis nem
sobrar apenas morubichabas bugre gente quase nua e à toa dormindo rede ou no chão alimentando-se de farinha de mandioca de fruta do mato de caça ou peixe comido cru e depois já sabem com raiva agricultura uma sala as plantações de mandioca ou nem dormir de um outro fruto adiante aí quem fala darcy ribeiro a segunda nos mesmos argumentos dizendo que o português encontrou aqui uma das populações mais rasteiras do continente uma cultura verde recipiente a íntima ainda na primeira dentição para gilberto freyre é o silvícola nômade de cultura ainda não agrícola apesar da lavoura de
mandioca cará amigos dele um mamão praticado pelas tribos - atrasadas veja esse esse é um indígena que nós conservamos alguns de nós tá na memória até hoje não é indígena que nós vemos aqui em mato grosso do sul onde nós temos as maiores populações urbanas igrejas tá mas eu indígena desenhado na década de 1930 cores de batom gente em as suas contribuições para a antropologia brasileira o professor hoje mas desenhou esse indígena e que é replicado nas salas do representante maior desta nação tá então vocês vejam rua problemática problemática essa questão da memória coletiva que
cada nação cada povo cada sujeito indeterminado no meio carrega como ela tem uma extenção a e quantas pessoas sabem que essa construção essa imaginário essa criação de indígena faz parte do repertório do brasileiro da série b nomes dos blocos nós sabemos agora eu disse ter ótimos como bem observou o alex eu trouxe esse texto pra vocês perceberem e sim dia não existe aquele dias na dor o livro do darcy ribeiro gentidades quer falar andra e coloca a mão livre aqui oi gente eu pus aqui tá oi gente dá a então é é uma crítica muito
boa que vale a pena a gente trabalhar tá é uma outra questão eu não sei como disse já estamos chegando a 5 horas tá se vocês querem que a gente pode fechar a leitura do robson na outra aula quê que vocês acham é o que nós estamos indo para 3 horas de para o jardim a gente não tá nem na metade do tempo será que é melhor então né andré eu acho que sim isso e tem coisas eu trouxe outros exemplos para vocês eu trouxe froid froid tem alguma coisa a dizer acerca disso tá então
vamos lá então vamos encerrar hoje sim rafaela cuidado para não vomitar tá tem coisas que eu falei aqui que só meio indigesto tá né então tá então pergunta sobre os trabalhos ao frango o que que é isso o que é professores já os enunciados para elaboração dos trabalhos eu e o andré já fizemos tá o frango eu pretendo a postá-los até o final da semana tá branca postando porque eu ainda estou sem acesso ao bendito do ava e do eu digo né saindo então mas eu eu vou postar até o final de semana o mesmo
até o feriado viu gente tem um feriado aí né da gente se divertir não sei dizer tá então mais certo o marcelo e o que é uma acho que alguns alunos ainda estão com a questão da matrícula também e sem acesso ao ava eu queria pedir para você mandar por e-mail pomada feito no primeiro semestre a professora mandar e pode mandar no e-mail também então para michele tem um grupo do whatsapp que foi criado pelo gilberto tá e tem alguns outros alunos que têm acesso eu vou dizer poderia mandar seu suas referências da esse grupo
para que ele para aqueles incluam você tá o gilberto acho que quem postou aqui também as referências foi a isabela tá taís também entra em contato com gilberto tá e ah tá eu vou também para cuidar mandar para vocês o cronograma também a então se alguém tiver mais alguma pergunta de ordem burocrática nossa responderemos sandra e andré da próxima vez que você fala com os cachorros não atirem tá ah não gente eu não sei esses bichos do vizinho aqui mas o inferno a pé eu não entendo bicho então tá bom então é eu eu agradeço
a e aqui o como se chama whatsapp é só uma lembrança aqueles que não me mandaram ainda para que eu solicite o passaporte da ufms por favor me mandem tá que alguns deles eu tô esperando a aprovação tá bruna mas nós vamos terminar o robes but mas a gente pode começar o que quer tá a gente termina um e começa o outro o que hoje nós fizemos o diálogo acerca dos verbetes então na verdade hoje nós discutimos dois textos um texto mais metade do outro na aula então a gente fecha o algo já estabelece a
comunicação o diálogo como nós fizemos hoje com a gente foi no vamos lá trás está dividido aqui em cinco tópicos da gente vai acontecer só só tem sempre dois é e como vocês perceber e a gente dialoga eu dia eu eu andré eu dialogamos com textos literários eu trago assistentes essa lógicos psicanalíticos então para vocês vamos assim ampliar o campo de visão é possibilidade de diálogo com esse texto tá então eles só acaba estendendo a nossa tá e é eu vou mandar eu vou postar os exercícios miguel e aí você vai ver que é você
vai ver a data e vai ver o enunciado dos exercícios e aí depois de lido enunciado é você quem sabe nem vai precisar fazer a sua pergunta bem então hoje nada hoje nós agradecemos a presença de vocês tá sim a isabela a partir de amanhã tanto que hoje ele cai no meu minha caixa postal do gmail e amanhã meu filho r costa para mim no youtube também não tá gente tenham todos uma boa semana tá espero que tenhamos boas você expectativas durante a semana tá e bom feriado tá gente obrigado a todos por participarem hoje
foi bastante produtivo para todo mundo ai andreia para trazer oi thaís carlos todos que estão aqui também áudio aldilene hospital digestão intimidade leve tchau tchau tom gomes mariana até amanhã tá ai que bom áudio é que meu filho tem uma amiga paraense se chamar aldenice tá e ele chama de áudio eu também lembrei de você tá é mais eu vou te telefonar tá andré beijo para todos tá tchau tchau a palavra só e aí
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