Homilia | O que o Batismo faz em nós? (Festa do Batismo do Senhor)

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Padre Paulo Ricardo
As passagens da vida de Cristo não são meros episódios do passado, mas devem ser contempladas e vivi...
Video Transcript:
Olá, meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs. É uma grande alegria estarmos juntos mais uma vez no nosso programa “Testemunho de Fé”. Aqui quem fala é o Padre Paulo Ricardo, e é uma alegria nós podermos mais uma vez nos reunir para refletir a respeito do Evangelho que a Igreja nos propõe a cada domingo.
— Neste domingo, nós iremos celebrar a Festa do Batismo do Senhor. Trata-se de uma tradição litúrgica da Igreja em que, ao redor da festa da Epifania, que é a festa da manifestação de Deus, a Igreja medita a respeito de três eventos que, segundo a tradição, aconteceram no dia 6 de janeiro. A tradição diz que foi no dia 6 de janeiro que os magos foram visitar Jesus, Maria e José.
Só que foi no dia 6 de janeiro do ano 1, ou seja, um ano depois de Jesus nascer, ele recebeu essa visita, e ali há uma manifestação do Senhor, epifania. A tradição nos diz que foi também no dia 6 de janeiro que Jesus foi batizado por São João Batista. Aí nós já estamos no ano 30.
E a tradição também nos recorda que seria no dia 6 de janeiro que Jesus fez seu primeiro milagre, em Caná da Galiléia. Não é necessário que a gente acredite que, historicamente, foi tudo no mesmo dia, 6 de janeiro. No entanto, a tradição faz coincidir essas três datas e, por isso, os evangelhos que a gente reflete nesses domingos são os evangelhos dessas três ocasiões.
Domingo passado nós falávamos da adoração dos magos; nesse domingo, falamos do batismo de Jesus, e domingo que vem iremos refletir a respeito das bodas de Caná. Então, é só para você se localizar liturgicamente e saber por que esses evangelhos são refletidos e celebrados nessa ocasião e nessa festa. A festa do batismo do Senhor, todos os anos, nos dá uma ocasião mais importante, que é a ocasião de a gente refletir a respeito do nosso próprio batismo.
Ou seja: o que significa ser batizado? Vejam, a primeira coisa é que a gente tem de lembrar o seguinte. Infelizmente, miseravelmente, desgraçadamente, as pessoas estão perdendo a noção do que são os sacramentos, e isso por causa dos nossos “irmãos” protestantes.
Os protestantes foram jogando fora toda a economia sacramental da santa Igreja Católica. “Nossa, padre, que palavra difícil o senhor está usando! Que história de ‘economia’ é essa?
Tem a ver com dinheiro? ” Não. Economia é o seguinte: tudo aquilo que Deus fez na história para nos salvar é a economia divina; tudo aquilo que Deus faz para nos salvar.
Deus, na sua história de salvação, na sua intervenção de salvação neste mundo, enviou o seu Filho. Seu filho veio a esse mundo, nasceu no Natal, depois cresceu em Nazaré, começou a sua pregação depois do batismo de João, pregou durante três anos, morreu na cruz para nos salvar, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e enviou o Espírito Santo… Tudo isso, ele o fez para nos salvar. E esses acontecimentos, que se deram nesse arco de tempo de 33 anos, seriam simplesmente eventos do passado, acontecimentos do passado, se Jesus não tivesse deixado (como de fato deixou) os sacramentos.
O que são os sacramentos? Os sacramentos são a forma real e concreta que Jesus, Deus encarnado, nos deixou para nos tocar com a sua história de salvação ao longo da nossa história. Quando você recebe os sacramentos, está recebendo uma força da graça que brota do peito aberto de Cristo na cruz.
É dali, do peito aberto pela lança, que saem os sete sacramentos. Quando do peito de Jesus saiu sangue e água, saíram os sete sacramentos; então, é por ali que Jesus vem nos tocar, nos toca e continua nos tocando. Portanto, durante todo o tempo da Igreja (ou seja, esse tempo que vai desde a ascensão de Jesus aos céus até a sua segunda vinda), durante todo esse tempo haverá sacramentos.
Nós estamos vivendo o tempo dos sacramentos. O tempo da Igreja é o tempo dos sacramentos. Não havia sacramentos no Antigo Testamento, e não haverá sacramentos no céu.
Só há sacramentos agora. Jesus nos deixou os sete sacramentos para que nós fôssemos tocados pela sua graça e, assim, nos santificássemos e nos salvássemos. Só que o diabo é astuto, o diabo é inteligente.
Gente, ele não está dormindo, não! Ele tem as suas estratégias. Vendo que os meios maravilhosos de salvação que Deus nos deu, que são os sacramentos, estavam levando muitíssimas almas para o céu, o que o diabo fez?
Veio arranjar um jeito de as pessoas jogarem fora os sacramentos, e assim ele criou na cabeça dos protestantes a ilusão de que eles podem “amar” Jesus, e desprezar os sacramentos. Essa é a história. Veja só que miséria, que desgraça é o protestantismo!
E me desculpe se você é protestante e está ouvindo esse programa. Não estou querendo ofender você. Eu não estou ofendendo você, estou ofendendo aquilo que fizeram os heresiarcas que fundaram as igrejas protestantes.
Deus se deu o trabalho de vir a esse mundo, se encarnou, morreu na cruz para nos dar os sacramentos. E os protestantes jogaram os sacramentos fora! “Padre, não é verdade!
Nós não jogamos fora os sacramentos. Os protestantes têm sacramentos” Ah! é?
As “igrejas” protestantes foram lenta e gradualmente abandonando todos os sacramentos. Na época de Lutero, quando começou o protestantismo, Lutero ainda “salvou” nominalmente alguns sacramentos. Lutero, por exemplo, admitia que existia Eucaristia como sacramento.
Mas é simplesmente uma ficção científica porque, de fato, eles não têm Eucaristia: eles perderam a sucessão apostólica, e se não têm padres para celebrar Missa, se não têm sacerdote, como vão ter Eucaristia? . .
. Eles ficaram só com um “ritualzinho” simbólico, um negócio, assim, de “simbolismo”, de distribuir pão e suco de uva. Mas isso não é sacramento, me desculpe.
Isso é um simbolismo sem nenhum conteúdo da graça. Pergunte a um protestante verdadeiro se os sacramentos produzem a graça ex opere operato do jeito que nós católicos cremos. Nós católicos cremos que, uma vez que você tem os sacramentos, (vamos supor que você pegue uma criança, derrube água na cabeça de uma criança pagã dizendo: “Fulano, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém”), pergunte a um protestante se aquele gesto produz a graça automaticamente. Todos os protestantes dirão a você, luteranos, calvinistas, pentecostais, que aquilo não produz nada. Quem produz é a “fé”.
Para eles, a única coisa que há é a fé, o ato de fé; então, tudo fica pendurado no ato pessoal que você faz, tudo depende de se a fé é grande ou pequena. Mas nós católicos sabemos que os sacramentos não são somente isso. Nós católicos sabemos que os sacramentos são uma ação de Cristo que produz um efeito real.
Sempre, quando são administrados validamente, os sacramentos produzem um efeito que é real, que é garantido. Ex opere operato quer dizer isso: é garantido. Você não precisa pôr dúvida nenhuma.
A graça está lá. Agora, se você vai ou não vai aproveitar essa graça, isso são outros quinhentos… Só para fazer uma comparação, para não ficar falando muito em teoria, para você entender. Todas as vezes que você recebe o batismo, que você recebe a comunhão, que você recebe o sacramento do matrimônio, que recebe o perdão dos pecados na confissão, todas as vezes, meu irmão, é garantia de Cristo.
Todas as vezes a graça de Deus está lá. É como se você estivesse recebendo um alimento garantido. Há lá todos os nutrientes.
“Ah! mas as pessoas recebem os sacramentos, porém não ficam mais santas”. Bom, isso é um defeito de quem recebe.
Não é defeito do alimento. O alimento está garantido. Você não precisa ficar se perguntando se ele tem ou não os nutrientes.
Eles estão lá. Se você não está conseguindo aproveitá-los bem; se você, por exemplo, vai e come um alimento super nutritivo e depois vai e vomita, regurgita aquilo tudo, a culpa não é do alimento. O alimento estava perfeito, é você quem não está assimilando o alimento.
É importante dizer isso quando a gente vai refletir a respeito do batismo. Por quê? Porque a gente ouve falar por aí, em algumas pregações, de muitas ideias protestantes dentro da Igreja, onde as pessoas dizem: “Não, nós somos todos filhos de Deus; mas quando a gente é batizado é somente uma cerimônia de tomada de consciência de que eu sou filho de Deus.
É simplesmente uma cerimônia para você atestar publicamente. É a manifestação social de que você assume a sua filiação divina. Mas o batismo não faz nada.
A água não faz nada na pessoa. É a fé da pessoa o que se manifesta quando a pessoa é batizada”. Gente, pelo amor de Deus!
Isso é protestantismo do mais crasso. É uma coisa horrorosa! Nós somos católicos!
Nós católicos cremos na eficácia dos sacramentos, cremos que Deus se fez carne, Deus se encarnou e, através dessa realidade, ele quis, na sua obra de redenção na cruz, deixar sinais materiais, sinais eficazes, visíveis, de uma graça invisível. Então, se você tem uma pessoa que não é batizada e você derrama água na cabeça da pessoa, com a intenção de fazer o que a Igreja faz, e pronuncia as palavras: “Fulano, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém”, essa pessoa está batizada, e acontece ali uma ação da graça de Cristo.
Cristo a toca. O Cristo ressuscitado toca naquela pessoa com uma graça verdadeira, garantida. Isso acontece mesmo.
E qual é a graça verdadeira e garantida que o batismo nos dá? Bom, vamos refletir sobre isso porque você foi batizado. Não é um simbolismo, só.
Aconteceu alguma coisa na sua alma com o seu batismo. É importante que você se dê conta disso e primeiro creia: “Meu Deus, eu creio: aconteceu uma coisa misteriosa na minha alma no dia em que eu fui batizado”. E o que aconteceu?
Bom, aconteceram várias coisas. A primeiríssima delas é que, através do batismo, na sua alma houve uma modificação, em que você está espiritualmente unido a Cristo. Essa é a primeira coisa.
O resto é consequência dessa coisa: o perdão dos pecados, a graça santificante etc. etc. Mas o que acontece?
Veja só, existe ali uma ação da graça do Espírito Santo. Quando a água é derramada na cabeça da criança (ou do adulto, que seja), aquela pessoa é incorporada, ela começa a se tornar parte do Corpo de Cristo, do Corpo místico de Cristo. Isso, é evidente, é uma comparação que eu estou fazendo aqui, mas é uma comparação que foi usada por São Paulo (cf.
1Cor 17,27). A comparação que Jesus usou foi: “Eu sou a videira e vós sois os ramos” (Jo 15,5). Existe alguma coisa por que nós, pelo batismo, começamos a participar da vitalidade de Cristo.
Uma vida divina começa a existir dentro de nós. Para ficar mais claro o que acontece, vamos ver as consequências disso. Por causa dessa ação do Espírito Santo, que é enviado por Jesus ressuscitado no batismo para nos tocar, nós temos os nossos pecados lavados.
Essa é a beleza. Os pecados são perdoados! No caso de uma criança que não tem pecados pessoais, o que é perdoado é o pecado original; no caso de um adulto que está de fato arrependido dos seus pecados, o batismo lava esses pecados, e as pessoas têm esses pecados perdoados, sem precisar confessá-los.
Essa realidade do batismo faz com que eu possa realmente me unir a Jesus, em primeiro lugar, porque os obstáculos são retirados, ou seja, aquilo que atrapalha a minha união com Jesus, que é o pecado, que é a divisão, que é o muro divisor, é derrubado. Com os pecados perdoados, agora eu tenho amizade com Deus. O batismo me introduz nessa situação de amizade, e “amizade” significa que Deus, que já estava presente na sua alma antes do batismo, agora está presente na sua alma como Amigo.
Antes ele não estava presente como Amigo. ”Ah! que isso, padre!
Deus ama todos os homens”. É claro que ama, mas não se pode dizer que todos os homens amem a Deus; então, não há amizade. Amizade é “amor que vai” e “amor que volta”; tem de ter mão dupla.
Eu não posso ter amizade com uma pessoa quando essa pessoa me odeia. Deus quer ser amigo de todos os seres humanos que estão sobre a face da terra, mas essas pessoas estão querendo ser amigas de Deus? No batismo, o muro da inimizade é derrubado e, se você tem os pecados perdoados, Deus começa a habitar no seu coração como Amigo.
É o mistério da inabitação, ou seja, você é templo do Espírito Santo. Se o Espírito Santo está em você, por consequência, está também o Pai e está também o Filho, portanto a Trindade habita em seu coração como Amigo. Essa presença de Deus não está lá sem fazer coisas; está lá para dar a você uma graça, e há sempre ali uma graça disponível do batismo que acompanha você no seu dia a dia.
Você foi batizado quantos anos atrás? Eu, com a graça de Deus, nosso Senhor, no dia 11 de fevereiro irei completar 54 anos do meu batismo. Então, 54 anos atrás eu recebi a graça, e essa graça de Deus está lá para me dar uma graça específica.
E que graça específica é essa? Quando Deus fez os anjos lá no céu, antes de contemplarem a Deus face a face, os anjos já tinham a graça. Quando Deus fez Adão e Eva no paraíso terrestre, eles já tinham a graça, e tudo isso é graça santificante.
Mas a graça que a gente recebe no batismo é igual a essa dos anjos, é igual a essa de Adão e Eva? É a mesma graça santificante, mas há uma diferença: a diferença é que a graça do batismo me une à cruz de Cristo. Quando eu disse que o batismo nos une como membros do Corpo de Cristo, eu disse corretamente, mas disse pouco porque, na verdade, o batismo me une àquela água que saiu do peito de Cristo aberto na cruz e está me unindo a Cristo crucificado, de tal forma que você, que é batizado, e eu que, sou batizado, temos à disposição uma graça para viver cristãmente, para viver, — deixe-me dizer — “cristicamente”, para viver como Cristo, configurado a Cristo crucificado.
Ou seja: morrer para mim mesmo e viver para Deus; morrer para os meus pecados, morrer para os meus caprichos. “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e me siga” (Mt 16,24). Quando nós renovamos o nosso batismo; quando você pega água benta e traça o sinal da cruz sobre o seu corpo, dizendo: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, você está renovando o seu batismo e está dizendo: “Eu assumo essa minha união com o Cristo crucificado.
Eu nele e ele em mim”, de tal forma que eu posso dizer realmente: “Vivo, mas não eu; é Cristo quem vive em mim". Meu irmão, minha irmã, você que é batizado: Jesus está muito unido a você, de tal forma que acontece com você a mesma coisa que a gente vê no Evangelho que narra o batismo de Jesu. Deus, de lá do céu (o céu se abre, se rasga), envia o Espírito Santo, que desce de forma corporal, em forma de pomba, e então se ouve uma voz: “Tu és o meu filho muito amado, no qual coloquei toda a minha complacência” (Mt 3,17), todo o meu bem querer, todo o meu amor!
É assim que Deus Pai olhou para o seu Filho encarnado, é assim que Deus olha para você quando você é batizado. Ele olha para você e diz: “Eis o meu filho muito amado”, “Eis a minha filha muito amada”, porque ele olha para você e vê Jesus, vê Jesus crucificado no seu ato supremo de amor na cruz. É importante a gente se dar conta disso: de que este bem querer de Deus é voltado para o seu servo, o Cristo sofredor.
A primeira leitura desse domingo fala exatamente com essas mesmas palavras: “O meu servo muito amado” (capítulo 42 de Isaías), frase que é repetida no batismo de Jesus, ou seja, o “Servo sofredor” crucificado está presente no batismo de Jesus, “o meu Filho muito amado”. Deus nos ama mesmo no meio da nossa cruz, dos nossos sofrimentos, das nossas dificuldades. A graça santificante do batismo está aí, Deus está ao nosso lado nos dando força para amar e para viver unidos a Cristo.
É a alegria de amar a Deus, alegria de ser de Deus mesmo no meio das tempestades, das dificuldades e de saber que o céu é meu amigo, que lá do céu um olhar benévolo, benfazejo, olha para mim quando eu abraço a minha cruz. Cada vez que eu abraço a minha cruz, eu estou dando uma alegria ao coração de Deus, e ele diz: “Eis o meu filho amado”, “Eis a minha filha amada”. Essa graça nos é dada no batismo e, como o batismo deixa uma marca para sempre na nossa alma, essa graça está aí à disposição a todo momento.
A todo momento você pode pedir a Deus a graça batismal e que ela seja renovada no seu coração para você, cada vez mais, se configurar ao Cristo crucificado. “Eis o meu filho amado”, “Eis a minha filha amada”. Carregue sua cruz.
Qual é a cruz por que você está passando no momento? Quem sabe você está pegando essa gripe que está pegando todo o mundo, ou está tendo dificuldades mais sérias de saúde, tendo dificuldades na sua família, no emprego, dívidas… O que está tirando o seu sono durante a noite? Enxergue na cruz que está visitando você não uma coisa que está atrapalhando.
Gente, ponha isso no seu coração para sempre: a cruz não atrapalha você. Você veio para ela! Quando a cruz se manifesta na sua vida, abra os braços, abrace a cruz e diga: “Eu vim para isso.
Eis a minha cruz salvadora”. A cruz não atrapalha a nossa vida. Nós viemos para ela.
E para carregar essa cruz com generosidade, com alegria, com denodo, nos é dada a graça batismal porque ela nos configura a Cristo. Então, quando você foi batizado, não houve um simbolismo. Claro, há um simbolismo; mas não é um mero simbolismo: é uma graça sacramental porque os sacramentos são a forma que Jesus instituiu para, ao longo dos séculos, até quando ele voltar, tocar a nossa alma e nos dar a graça de ser como ele.
— Renove seu batismo nessa Festa do Batismo do Senhor. Que Deus abençoe você com aquelas mesmas palavras com as quais você foi batizado. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
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