você acorda e sente um vazio as coisas continuam do lado de fora o trabalho os compromissos as rotinas mas lá dentro algo se apagou o que antes te empolgava agora parece sem cor as metas que te moviam hoje já não fazem sentido você sente que está vivo mas não está habitando a própria vida talvez você tente ignorar tenta seguir com produtividade positividade distração mas algo insiste um incômodo profundo um desconforto que não passa uma voz silenciosa mas insistente dizendo: "Isso aqui não é mais você" carl Jung conhecia bem esse estado para ele isso não é
depressão nem cansaço nem crise comum é o início de um processo psíquico profundo é o momento exato em que o self começa a chamar mas o que é o self é o centro da sua totalidade aquilo que você já é mas ainda não se tornou a parte mais autêntica mais viva mais inteira da sua psiquê e quando ele começa a se mover tudo o que é falso desaba você começa a se afastar de quem era mas ainda não sabe quem está se tornando e isso gera medo angústia sensação de estar se perdendo mas segundo Jung
você não está se perdendo você está sendo chamado e esse chamado não vem com respostas vem com perguntas vem com confusão com desconexão com perdas rupturas vazios é o início da travessia jung dizia que antes do processo de individuação o ego tenta manter o controle mas chega uma hora em que o self o verdadeiro núcleo da alma começa a puxar você de volta e quando isso acontece você sente que está morrendo por dentro mas na verdade você está prestes a renascer neste vídeo você vai entender o que é o self e por ele começa a
se manifestar quando tudo parece sem sentido os sinais emocionais e simbólicos que antecedem uma grande virada interior o conflito entre o ego que se agarra ao conhecido e a alma que deseja expansão e como atravessar esse vazio com presença sem se perder de si a vida sempre avisa quando algo precisa mudar mas nem sempre você escuta porque às vezes esse aviso vem disfarçado de silêncio esse vídeo é um convite para escutar não a mente não o medo mas a parte mais profunda da sua alma na linguagem comum costumamos usar eu como sinônimo de quem somos
eu quero eu sinto eu sou assim mas para Carl Jung esse eu tão presente na superfície da vida é apenas a ponta do iceberg é o ego o ego é a sua identidade consciente é a parte de você que se relaciona com o mundo externo que toma decisões que constrói a imagem de quem você acredita ser mas ele não é o centro da sua psiquê ele é apenas um centro funcional um gestor um ponto de referência frágil limitado necessário mas longe de ser a totalidade o verdadeiro centro da psiqu é o self não o eu
que pensa mas a totalidade viva do seu ser incluindo o que você conhece e tudo aquilo que ainda não acessou em si o self é símbolo da sua plenitude é o núcleo da alma a fonte de onde tudo em você emana desejos intuições feridas potenciais sombras vocações ele é o todo enquanto o ego é apenas uma parte e aí está o conflito o ego quer manter o controle quer segurança coerência previsibilidade mas o self quer crescimento quer verdade quer totalidade e às vezes para que o self possa emergir o ego precisa quebrar precisa admitir que
não está mais no comando é por isso que o processo de despertar é tão doloroso porque para que o novo eu possa nascer o velho eu precisa morrer o self não se impõe com força ele se manifesta em sonhos intuições crises simbólicas ele aparece nas coincidências que te incomodam nos vazios que te inquietam nos convites invisíveis que a vida te faz e que você não consegue explicar racionalmente jung dizia que o self te chama quando você começa a se afastar de si e o ego com medo de perder o comando reage com angústia resistência negação
mas quanto mais você tenta manter tudo como está mais o desconforto cresce porque o self não aceita ser ignorado para sempre e aqui está o ponto o self não quer destruir o ego quer integrá-lo quer que ele seja um aliado e não um tirano quer que o ego pare de fingir que sabe tudo e comece a servir a verdade interior esse é o começo do processo que Jung chamou de individuação o caminho para se tornar quem você é e não apenas quem você aprendeu a ser no próximo capítulo vamos identificar os sinais que indicam que
o self está começando a chamar e por quando eles aparecem você não consegue mais viver do mesmo jeito antes de uma grande mudança interior a vida começa a sussurrar mas como quase ninguém foi ensinado a escutar esses sussurros eles costumam ser interpretados como erro fraqueza ou crise carl Jung dizia que o chamado do self não chega com fogos de artifício ele vem disfarçado de desconforto de desconexão de uma estranha sensação de estar fora do próprio lugar é como se a alma começasse a soprar uma nova direção mas o ego ainda quisesse manter o velho mapa
se você sente que está desencaixado de si talvez esses sinais já estejam acontecendo com você vazio sem causa aparente por fora está tudo em ordem mas por dentro nada mais te preenche você perde o gosto pelas coisas que antes eram fonte de prazer não sabe explicar só sente que não pertence mais à sua própria rotina esse é um sinal clássico de que o selfie começou a se mover e o antigo eu já não te sustenta questionamentos profundos e incômodos por que estou vivendo assim é isso mesmo que eu quero quem sou eu além das funções
que desempenho essas perguntas brotam no meio da rotina no meio de uma conversa comum ou até no silêncio da madrugada elas incomodam porque abrem rachaduras no ego e é através dessas rachaduras que a alma começa a entrar desinteresse por antigos papéis ou papel de forte de vencedor de certinho de rebelde de salvador de repente perde o sentido você não quer mais performar não quer mais corresponder quer apenas respirar como você é esse é um sinal poderoso o self está dizendo que chegou a hora de parar de representar e começar a existir crises simbólicas você perde
um emprego termina um relacionamento sofre uma ruptura inesperada esses eventos externos são ativadores simbólicos eles rompem a estrutura antiga e criam espaço para o novo surgir jung dizia que nesses momentos não é o mundo que desmorona é o ego e quando ele cai o selfie tem a chance de emergir sim sensação de que a vida está te chamando para algo maior é sutil mas muito presente como se houvesse algo a mais esperando por você você não sabe o quê não sabe como mas sente intui percebe que se continuar vivendo do mesmo jeito vai adoecer por
dentro esse é o chamado e ele não vai embora ele não te obriga mas espera até que você pare escute e aceite atravessar o portal no próximo capítulo vamos falar sobre esse momento de travessia a chamada noite escura da alma onde o velho já não serve mais e o novo ainda não nasceu há um momento na vida em que tudo o que você construiu com esforço começa a ruir mas não de fora para dentro de dentro para fora você continua cumprindo compromissos seguindo as rotinas mantendo as aparências mas por dentro algo desmoronou o chão que
te sustentava se foi esse momento segundo Jung não é um erro é uma travessia os místicos chamavam esse estado de noite escura da alma jungo reconhecia como um símbolo universal o colapso da estrutura antiga da consciência para que uma nova forma de ser possa emergir mas o problema é que ninguém te ensina a atravessar o vazio a maioria das pessoas quando chega nesse ponto tenta correr de volta para o antigo acelerar com fórmulas prontas se distrair com excesso de estímulo se anestesiar com vícios disfarçados de rotina mas nada disso resolve porque o que está morrendo
não é um hábito é uma identidade e quando isso acontece o ego entra em colapso simbólico tudo o que ele acreditava ser tudo o que ele controlava tudo o que ele definia como eu entra em crise você começa a se sentir ninguém sem forma sem chão sem direção e é aí que mora o perigo mas também a promessa porque é nesse ponto que o self se aproxima silenciosamente sem exigir sem se impor apenas aguardando que você pare de resistir e comece a escutar jung dizia que toda transformação começa com a morte simbólica do ego e
essa morte nunca é tranquila ela envolve confusão isolamento medo raiva sensação de estar sendo arrancado de si mas na verdade você não está sendo arrancado você está sendo desvelado aquilo que nunca foi realmente você está caindo e o que sobra aquilo que sempre foi você mas ficou enterrado debaixo das máscaras das adaptações dos medos herdados essa travessia exige coragem porque não há garantias não há mapa só um chamado interno e a fé de que do outro lado do caos há algo profundamente verdadeiro te esperando no próximo capítulo vamos entender o conflito entre o ego que
resiste e o self que chama e por que essa batalha interior é o ponto de virada da alma se você já sentiu que está sendo chamado para mudar mas ao mesmo tempo algo dentro de você puxa com força para que tudo continue igual então você já conheceu o conflito central da alma o embate entre o ego e o self carl Jung observou que esse conflito é inevitável porque o ego foi construído para manter você seguro ele representa tudo o que você aprendeu a ser as máscaras que funcionaram os comportamentos que foram aceitos as crenças que
te protegeram os personagens que te mantiveram vivo no mundo mas o selfie não quer segurança quer inteireza quer verdade quer expansão e para isso vai puxar você para além do personagem é como se o ego dissesse: "Fica aqui aqui é seguro aqui você sabe como agir" e o self respondesse: "Mas aqui você não cresce aqui você já morreu por dentro" esse conflito não se resolve com escolha racional ele acontece no corpo nas emoções nos sonhos nas sincronicidades você sente um desejo profundo de mudança e ao mesmo tempo um medo paralisante vem vontade de romper e
apego ao que já não serve é como querer nascer e se agarrar ao útero ao mesmo tempo jung dizia que esse ponto de tensão é fértil é nele que você descobre onde está a sua verdadeira força porque é fácil mudar quando nada te prende mas a grande transformação acontece quando você precisa romper com algo que ainda parece ser você o ego resiste porque teme desaparecer e de certo modo ele está certo ele vai perder o controle mas isso não significa que ele será destruído significa que ele vai deixar de ser o tirano e se tornar
um servidor da alma esse é o verdadeiro propósito do processo não eliminar o ego mas colocá-lo em seu lugar quando o ego se rende ao self a vida começa a fluir com sentido não com facilidade mas com coerência interior as escolhas passam a vir de um lugar mais profundo as perdas deixam de ser fracasso e se tornam libertação a dor vira linguagem e o silêncio vira a direção mas enquanto o ego tentar controlar tudo a vida seguirá em guerra porque não há paz onde o comando está nas mãos da parte que mais teme o novo
no próximo capítulo vamos aprender como reconhecer esse chamado na prática e os símbolos que indicam que o self está tentando emergir o selfie diferente do ego não grita ele sussurra fala em símbolos em sonhos em repetições estranhas em sentimentos que você não consegue nomear mas também não consegue ignorar carl Jung dizia que o self é o grande arquiteto do sentido e quando ele começa a emergir a realidade comum se torna carregada de significado tudo parece querer te dizer alguma coisa mas se você não souber reconhecer os sinais pode achar que está apenas cansado ou perdido
ou sem foco quando na verdade você está sendo chamado a atravessar uma fronteira interior aqui estão algumas formas pelas quais o self costuma se manifestar mesmo que você ainda não esteja consciente disso sonhos intensos e simbólicos jung acreditava que os sonhos são a principal via de comunicação entre o inconsciente e a consciência quando o self começa a se mover os sonhos mudam de tom ficam mais vívidos misteriosos emocionais você pode sonhar com viagens mortes simbólicas cenas de renascimento labirintos luzes que surgem no escuro encontros com figuras arquetípicas velhos sábios crianças animais esses sonhos não são
só sonhos são cartas do self sincronicidades inesperadas você pensa em algo e aquilo aparece você sente algo e alguém fala sobre isso você está numa dúvida profunda e um livro uma conversa ou uma música trazem exatamente a mensagem que você precisava ouvir jung chamava isso de sincronicidade eventos externos que carregam um sentido subjetivo profundo eles não são coincidência são sinais simbólicos convites sutis à escuta repetição de padrões com sensação de não aguento mais quando o self começa a chamar ele reorganiza a sua relação com os padrões você passa a sentir impaciência existencial com certas repetições
aquilo que antes era suportável agora se torna insuportável você sente que não dá mais para continuar fingindo essa ruptura é uma fagulha da alma o self tentando romper o ciclo quatro sensação de urgência interna sem motivo externo não aconteceu nada fora mas dentro tudo se agita você sente que algo precisa mudar que você precisa ir sair romper fazer algo diferente essa urgência é energética simbólica emocional é como se o seu corpo soubesse antes da sua mente e ele sabe porque o self fala na linguagem do corpo também chamada ao silêncio a solidão e a interiorização
de repente você não quer mais tanto barulho nem tanta gente nem tanto estímulo você sente vontade de ficar mais em silêncio mais recolhido mais voltado para dentro esse recolhimento não é retraimento é preparação a alma precisa de espaço para se reorganizar e o self se revela na pausa entre um eu e outro reconhecer esses sinais não é racional é sensível é intuitivo é poético é simbólico e quanto mais você escuta mais o selfie te guia não com ordens mas com direção com pequenos lampejos de sentido com encontros inesperados com pausas que se tornam revelações do
próximo capítulo vamos falar sobre o risco real de ignorar esse chamado e como a vida responde quando a alma pede mudança mas o ego insiste em continuar igual carlung dizia que tudo o que é rejeitado pela consciência volta à vida como destino ou seja o que você não escuta como sussurro será gritado pela existência quando o selfie começa a chamar e você não atende a vida vai tentando te puxar de outras formas no início é apenas um desconforto uma inquietação leve uma sensação de deslocamento mas se você insiste em ignorar os sinais aumentam vem em
forma de relações que desmoronam crises de ansiedade sem explicação bloqueios criativos insatisfação crônica sensação de estar sempre no lugar errado esgotamento emocional mesmo com tudo em ordem é a alma gritando através dos sintomas e o risco real é você confundir esse chamado com um fracasso ou com um problema pessoal e tentar calá-lo com distrações produtividade remédios ou fugas espirituais mas nada disso funciona a longo prazo porque você não está doente você está em processo de renascimento e se esse processo for interrompido se o ego voltar a tomar o controle com mais rigidez se você continuar
negando o que já está morrendo então o self vai recuar mas ele não desaparece ele espera e enquanto espera a vida entra em suspensão você continua existindo mas não vive mais você continua funcionando mas sem alma esse é o preço da desconexão uma existência tecnicamente correta mas emocionalmente vazia um corpo presente mas um espírito distante de si e com o tempo isso cobra um preço mais alto depressão sem nome sensação de morrer em vida tristeza que não se explica vazio que nenhum sucesso preenche e um cansaço que não passa nem com descanso esse é o
grito mais silencioso da alma o de quem traiu a própria verdade mas a boa notícia é que o self não desiste ele aguarda ele respeita ele retorna e toda vez que você silencia o mundo e se escuta de verdade mesmo que por poucos segundos ele te responde: "Talvez você tenha se sentido perdido confuso fragmentado como se estivesse no limiar de algo mas sem saber o quê talvez tenha tentado explicar controlar racionalizar mas nada pareceu funcionar e isso não é fracasso isso é sinal de que o self está se aproximando carl Jung dizia que o chamado
da alma nunca é lógico ele é simbólico vivo intuitivo e começa quando você já não suporta mais viver pela metade você não está em crise você está em transição entre o velho eu construído para agradar pertencer sobreviver e o novo eu que está pronto para nascer mas esse nascimento exige silêncio coragem presença e acima de tudo escuta escutar o selfie é parar de perguntar o que eu devo fazer e começar a perguntar o que em mim quer viver e ainda não teve espaço escutar o selfie é aceitar que nem toda dor é doença às vezes
ela é o empurrão da alma dizendo isso já não é você é por isso que você sente o desconforto porque o que antes te servia agora te sufoca porque a versão que te protegia agora te aprisiona e porque há algo dentro de você pedindo passagem o chamado está aí talvez na forma de um sonho de uma crise de uma ruptura ou até mesmo deste vídeo a escolha é sua ignorar e continuar ou parar e escutar não há mapa mas há um centro e ele vive em você esperando que pela primeira vez você caminhe em sua
direção se essa mensagem tocou algo em você escreva às vezes dar voz ao que está dentro é o primeiro passo para se reconectar aqui cada palavra pode ser um espelho e todo comentário pode ser um ponto de luz no caminho de alguém e se quiser seguir nesta jornada de profundidade simbólica autoconhecimento e psicologia da alma inscreva-se aqui a gente não acelera processos a gente escuta a alma