a pedagogia para a liberdade nasceu pequena mas com uma grande vontade de transformar o mundo começamos na sala da minha casa movidos pela potência da Infância e pela importância de valorizar a diversidade cultural brasileira nossa jornada foi marcada por desafios e conquistas passamos por um formato semipresencial levamos Nossa pedagogia para diversas cidades do Brasil e diante de uma pandemia Global nos reinventamos e criamos um ambiente de aprendizado online com a mesma qualidade e acolhimento dos nossos encontros presenciais Hoje Somos um coletivo forte unido com inúmeras educadores e educadores formados em todo o país Nossa Missão
continua a mesma formar profissionais críticos e comprometidos com as infâncias venha fazer parte da pedagogia pra Liberdade se junte a nós vamos construir um mundo melhor uma pessoa de cada vez mais juntos a gente consegue fazer isso Boa noite salve salve gente linda gente querida Que honra ter todo mundo aqui para mais um seminário da pedagogia pra Liberdade falando sobre educação climática no momento super pertinente onde o mundo inteiro tá vivendo isso porque estamos na mesma Terra no mesmo planeta eh eh rodando pelo universo e essa é a nossa casa né e esse é um
tema que a gente tem trabalhado há muitos anos dentro da pedagogia pra liberdade e hoje a gente vai dar um mergulho nele hoje e amanhã então para quem não me conhece esqueci de me apresentar eu sou Dani Benício queria fazer minha vídeo minha áudio descrição também eu sou uma mulher branca cabelos longos tô de óculos com uma camisa amarela sentada atrás de mim tem um estante com flores uma plaquinha da Marielle Franco que inclusive hoje tá começando o julgamento dela né e Estamos aqui todos motivados eh o professor Sorrentino vai chegar daqui a pouquinho para
est com a gente enquanto isso nós vamos abrir o nosso tema com essa mesa linda que tá aqui com a gente Paula Mendonça Rodrigo Jesus e Taiana Estamos todos aqui engajados nessa tem de discutir a educação educação climática com todas as interseccionalidades que existem nesse contexto eh Então bora começar essa temática mais uma coisa pessoal vamos ficar atentos pro nosso chat eh a lista de presença vai passar no chat então vocês podem assinar a hora que passar para receber o certificado dos dois dias dessa desse nosso seminário eu vou ser a voz do chat aqui
para vocês então podem interagir Isso aqui é uma mesa de debates onde a gente vai trazer dados informações e vamos junto aqui construir eh algum encaminhamento alguma ideia alguma inspiração pra gente atuar na vida no mundo nesse Brasil de 2024 com tantos acontecimentos climáticos eh na vida de todos nós né E quando a gente pensa em infâncias em crianças no campo da educação a gente tá Semeando o futuro né E que futuro é esse eh Para que lugar que a gente tem que olhar quando a gente pensa em futuro eh a gente sempre fala aqui
na pedagogia paraa liberdade que a gente semeia o futuro de duas formas né plantando a nossa comida cuidando da terra olhando para esse ciclo da comida saudável a comida que a gente planta com as nossas mãos que a gente colhe ou que vem dos pequenos agricultores de preferência orgânica onde a gente tá Semeando o futuro e para uma educação onde a gente também semeia esse futuro com amorosidade com Liberdade dos corpos criando empatia na relação com a natureza tendo a natureza como mestra então Eh é todo esse substrato que que que vem pra gente discutir
quais ações quais estratégias De que forma a gente pode atuar eh para construir uma educação climática no mundo que já está em grande eh eh ebulição como todos os todas as pessoas que entendem do assunto falam né Então passou da hora da gente agir agora é hora da gente trabalhar para mitigar o que pode ser mitigado mas para construir algumas ações junto com os pequenos que são o futuro né É a Mônica tá aqui também Mônica passarinho chegou com a gente Mônica é a coordenadora da nossa pós--graduação maravilhosa eh natureza Educadora cultivando ecossistemas de aprendizagem
que tem esse eixo também dentro da sua construção curricular isso é um mote principal e vamos começar essa mesa aqui eu queria passar a palavra pra Paula depois pro Rodrigo e e Tatiana e a Mônica Mônica você quer falar uma palavrinha rapidinho que a gente combinou que a Paula vai vai começar porque o Sorrentino vai chegar daqui a pouquinho né Tá legal gente boa noite eh primeiro aí compartilhar a grande emoção de est aqui por várias razões uma porque conseguimos convidar pessoas que inspiram muito a minha caminhada e e onde eu bebo na fonte várias
vezes e outra parte da emoção é que a minha internet realmente deu um pânico e eu não estava conseguindo conectar de jeito nenhum e espero que agora sustente Então acho que eh compartilhando aqui essa parte eu até consigo relaxar um pouco mais então muito obrigada OB pela presença Paula Rodrigo eu sei que aí numa dedicação especial para poder tá aqui com a gente hoje nesse horário obrigada a Taiana também que é parceira de outros projetos obrigada por abrir esse espaço aqui pra gente e a ideia da gente ver como a gente precisa mes olesse lug
da educação clima pra gente costurar vários temas que são temas raízes temas chave para que a gente veja todos esses sintomas que estão acontecendo agora então devolver pra Dani obrigada valeu só vou lembrar a gente de fazer a nossa audiodescrição antes da gente começar e lembrar que pessoal tá perguntando aqui no chat no chat vai ter missão de certificado por dia então não deixem de assinar lista que vai passar no final do processo Paulo Mendonça quem é você conta pra gente um pouquinho sobre você sobre sua jornada boa noite boa noite Dane boa noite Mônica
agradeço aqui o convite tô honrada de participar desse momento e dividir a mesa com Rodrigo com a taii eh a Mônica sabe que aonde ela me chamar eu vou então para mim é um prazer tá aqui e a gente poder papear um pouco sobre os nossos trabalhos e As Nossas ações e bom eu vou fazer minha audio de descrição Eu sou uma mulher branca tô usando óculos estou usando um coque Estou vestindo uma blusa marrom e atrás de mim tem uma parede cinza dois quadros eh bom sou pedagoga de Formação eh atuei bastante tempo com
eh a formação de professores formação de professores indígenas através do Instituto socioambiental fui professora de sala de aula na educação infantil no ensino fundamental e há 8 anos integro a equipe do Alana né Trabalhando nessa interface da educação natureza e cultura das infâncias então eu vou compartilhar um pouquinho sobre uma proposta que a gente vem eh trabalhando construindo que se chama educação baseada na natureza Vou compartilhar aqui a minha tela para fazer uma apresentação Zinha dessa ideia vocês estão vendo a tela ainda não Paula não agora sim agora foi agora sim eh bom sinta-se à
vontade Dani para me interromper Se o professor Marcos Sorrentino chegar essa presença muito especial e então Eh vou começar aqui mas se for o caso pode me interromper tá bom beleza eh bom então o Instituto Alana para quem não conhece né ainda é uma uma uma organização da sociedade civil que tem como princípio né que as crianças e os adolescentes T seus direitos garantidos com absoluta prioridade né como própria constituição no artigo 227 traz né que esse dever né do Cuidado Com a criança e proteção né dado que ela é um assim a criança né
nesse estado peculiar de vulnerabilidade é um dever de todos é do estado é da família e é da sociedade a gente parte um pouco de uma ideia assim constantemente a gente acaba se atualizando atualizando nossos temas aí não sei se vocês estão vendo minha tela ainda perfeitamente tá eh a gente parte eh de princípios né na ideia de eh Uma ura de mundo assim como o professor Paulo Freire traz né do que que significa a gente fazer a defesa de Direito de crianças e adolescentes no mundo contemporâneo né Então a partir dessa leitura a gente
elegeu três eixos né de de ação do Alana Então como que é a proteção do direito das crianças no mundo digital né esse desafio enorme e atual a Equidade social né então pensar nesse desafio da desigualdade social essa herança né triste que o Brasil traz e que eh tem muito a ver com a educação e as possibilidades que a educação traz na superação né Desse desafio e a natureza né então os impactos que a gente vem vivendo na natureza e dentro desse eixo a gente eh vem pensando no direito de toda a criança a viver
num ambiente saudável né no meio ambiente saudável e também com a possibilidade o direito a oferta de se vincular com a natureza E aí eu vou contar um pouco como que a gente vem fazendo isso né a gente parte eh de uma constatação né que tá representada nesse relatório da ONU que tem esse esse título muito sugestivo de fazer as pazes com a natureza e que ele traz dados bastante impactantes da presença de três crises né três grandes crises a mudança climática né que a gente vem sentindo de maneira cada vez mais intensa né nos
últimos 2 anos 3 anos mas tem sido cada vez mais intenso mais eventos extremos a perda da biodiversidade né que a gente já perdeu muitas espécies que enfim nossos filhos filhas não vão nem ter a oportunidade conhecer e a crise da poluição né E essas crises ela vem causando o sofrimento humano e a gente entende que essa crise climática ela é uma crise do direito das crianças né Ela é porque como você tava falando né se a gente pensa em educação a gente pensa muito em futuro mas a garantia de futuro no presente o que
que a gente pode fazer no presente para garantir esse futuro né Então aqui tem alguns dados que eu não vou ler mas eh assim o impacto né esse são dados de um relatório da Unicef que vem também acompanhando e trazendo dados né sobre esse monitoramento de como que eh essa situação tem impactado a infância e é no no mundo mais de 1 bilhão de crianças vivem em situação né de risco climático né ou seja ou de segurança alimentar ou de algum desabamento ou vive em área de risco ou extrema eh seca inundação e aqui no
Brasil eh é segundo Esse estudo pelo menos 40 milhões de crianças vivem Nessa situação a gente entende né e reconhece que a crise climática é uma crise né de todos da da humanidade mas que o jeito que se enfrenta ela e o impacto sobre ela é diferente segundo o recorte econômico de classe de cor né então que as crianças por exemplo indígenas né sofrem bastante porque dependem completamente da natureza em muitas situações então uma mudança né no no regime de roça no regime de chuva tem um impacto direto né paraa sobrevivência dessas comunidades só título
de exemplo mesmo e tem um impacto no modo de vida geral né então mesmo assim a a aonde né o impacto assim as cidades né hoje 80% das crianças vivem em cidades né E mesmo quando as cidades ela tem um pouco de natureza né esse acesso à natureza eh é de um modo diferenciado dependo dependendo da onde você vive né então muitas vezes lugares mais arborizados são os lugares mais privilegiados também de se viver eh um outro ponto né da exposição a poluição né do ar de elementos eh eh químicos e a gente viveu recentemente
aqui em São Paulo mas isso já tem sido né uma constante assim em vários lugares do Brasil de que a crise da poluição vem impactando eh tanto as escolas né Chega paralisar a escolas e a saúde mesmo principalmente de crianças e das pessoas mais velhas né então quanto isso gera né até um custo mesmo de saúde um custo do desenvolvimento das crianças né a gente vem monitorando então esses impactos né desses diferentes fatores as ondas de calor eh a gente tem esse dado né De quanto que eh os bairros mais pobres de São Paulo concentram
as maiores ilhas de calor por exemplo exemplo lá no Itaim né Paulista é um dos lugares mais quentes de São Paulo devido a intensa eh urbanização asfalto falta de natureza então isso traz uma uma uma dificuldade né para quem vive nesses locais e a gente tem esse estudo também que eh denota né mostra que 10% dos Municípios brasileiros mais quentes perderam cerca de 1% do aprendizado né então a exposição ao extremo o calor também deixa a criança mais letárgica as muitas vezes a saída que as professoras ou as escolas vêm é o uso de ar
condicionada então eles ficam cada vez mais dentro de quatro paredes E isso tem um impacto não só no aprendizado mas no desenvolvimento como um todo né dos corpos no desenvolvimento físico eh um outro ponto né é a vulnerabilidade das escolas né Esse estudo né E esse monitoramento constante que o semadem vem fazendo né de cruzar os dados de áreas de risco né que o caden faz no serviço que ele é muito eh especializado nisso cruzando com os dados das escolas né do do do INEP mostrando o quanto eh existe de vulnerabilidade dessas escolas né e
e para eles têm trabalhado no sentido da prevenção então de pensar né um autodiagnóstico dessas escolas para perceber situações de vulnerabilidade no seu próprio território e lidando então com sistemas de prevenção principalmente e de adaptação climática né Então esse é um assunto que tá no mundo esse cruzamento né de mudanças climáticas e a educação né os impactos na educação recentemente saiu esse relatório do Banco Mundial que vem trazendo né as diversas diversos tipos de impacto então na aprendizagem perda de aula infraestrutura né E como que eh apontando também para soluções Esse é um um gráfico
né Desse relatório que eh mostra as bolinhas vermelhas assim que tiveram mais Impacto nas escolas né lugares países que tiveram mais Impacto de paralisação da escola por por conta de eventos extremos né então isso daí está acontecendo no mundo todo E aí ao passo que a gente vem pensando também que por outro lado eh o quanto o meio ambiente ele molda a experiência de Infância né da criança Então dependendo da onde ela vive ela vai ter um tipo de experiência de infância um tipo de desenvolvimento né E que as crises ambientais elas estão colaborando por
uma situação que já vem sendo muito difícil que é aumentar eh a a perda dos espaços das infâncias né se mesmo né o recreio por exemplo num num num momento que tá muito quente numa onda de calor ela se priva às vezes de ir para fora então vai perdendo cada vez mais eh espaço né e e a gente também fala dessa quarta crise né que é uma crise mais invisível né mas que é a própria crise da desconexão com a natureza né o quanto a gente que vive em cidades né e e a cidade ela
vem crescendo em detrimento das suas áreas verdes né o histórico das cidade guarda muito esse conflito né e disputa do próprio espaço e e o quanto que eh ela não oportuniza né as cidades não TM dado oportunidade para paraa criança ter acesso a essas áreas né pensando que a criança ela ela tem uma dimensão muito do bairro né então se um bairro não tem ela a mobilidade de uma mãe de uma família para acessar essas áreas pode é muito restrita né e muitas vezes a criança não tem acesso não tem oportunidade né de ter Realmente
esse contato com a natureza às vezes os investimentos mesmo em equipamentos públicos muitas vezes não eh T como prioridade a própria natureza né aqui um estudo eh sobre mobilidade urbana na infância né o quanto que a criança vem perdendo também essa mobilidade dentro da cidade né então aqui se vocês estão vendo a minha flechinha essa área aqui eh do do tataravô né não bisavô eh na década de 1919 o quanto que ele conseguia andar pela cidade com autonomia ou seja sozinha aí na Outra Geração em 1950 o quanto esse raio né de circulação diminuiu aqui
da mãe né como foi diminuindo em 79 em 2007 o quanto que o filho n né que foi o o objeto de estudo aí dessa geracional né Desse estudo eh pode praticamente não se locomóvel e não sai de casa né tá aí anda 300 m né E então isso é todo um contexto né que vem gerando a A desconexão mesmo né uma certa sensação de de insegurança né pública em relação a a à relação com a cidade então as casas vêm né cada vez mais eh colocando Muros e fortificando vamos dizer essa lógica de condomínio
para poder eh pensar nessa nesse convívio da Criança e aí para fechar vamos dizer a cereja do bolo Eh agora o fácil acesso né os celulares as redes sociais o quanto que as crianças têm despendido tempo né dentro desse espaço e imobilizando seus corpos e tendo uma uma uma ideia de que o lazer né vai sendo transferindo para esse ambiente digital e isso tem gerado né diversos tipos de problemas né na na saúde da das Crianças então eh a miopia precoce né uma delas o aumento da obesidade infantil né esse relatório que fala dessa crise
essa epidemia eh da da Baixa atividade física o quanto eh isso vem abalando também né a qualidade do sono né então eh e aí a gente vem assim através do criança natureza um pouco nessa função de juntar as evidências também que provam o contrário o quanto a natureza ela faz bem paraa criança em todos os sentidos né ela promove esse desenvolvimento integral da Criança em todas as suas dimensões cognitiva emocional social espiritual e física né Ela é vamos dizer um campo de experiência um laboratório de conhecimento que é deve ser valorizado né como algo de
direito da criança né não é exatamente um cenário ou só uma paisagem ela é um direito do acesso para ela poder se desenvolver com saúde eu vi hoje esse artigo até coloquei né que a natureza ela não faz bem só né paraa criança pros humanos e pro desenvolvimento mas também paraas cidades né esse é um estudo da do saiu no Jornal da USP hoje que as áreas ver as áreas verdes podem reduzir até 5º né a temperatura do ambiente Urbano e tem esse gráfico aqui que coloca em escalas né usando essa tecnologia verde azul e
cinza o quanto que tem um potencial de realmente refrescar a cidade né E aí a gente vem trabalhando eh a partir de toda essa leitura de contexto no verdejo das escolas né porque é o lugar que a criança frequenta todo dia né É um lugar que se você transforma ali consegue naturalizar esse espaço você cria vamos dizer esse esse direito da criança acessar todo dia essa natureza você cria um ambiente melhor para própria aprendizagem mais fresco mais adaptado né mais resiliente às mudanças climáticas né A Mônica fala né Desse Oasis Verde dentro das cidades né
e e mas a o cenário é triste né assim segundo Censo escolar no Brasil 61% das escolas de educação infantil não tem nem área externa né e apenas 34 delas T parques infantis e 31 só tem área verde pras crianças então eh a gente começa assim com um desafio enorme mesmo né de mudar um pouco esse pensamento sobre a infraestrutura muitas vezes onde tem espaço as crianças muitas vezes não usam Porque existe uma lógica né de que a criança só aprende sentar né quieta de preferência dentro da sala de aula e que esses espaços não
são espaços de aprendizagem só para Recreio só para criança está e não tem né esse esse olhar desses espaços como educadores né E aí a gente vê então Eh A partir dessa leitura considerando né as diretrizes de educação ambiental documentos como essa agenda ods né agenda do desenvolvimento a mais recentemente esse programa da Unesco greening education partnership que vem trazendo um pouco essa ideia de uma educação verde né e enfim com base em inúmeros eh relatórios e documentos que vem atestando isso né a gente pode quanto mais a gente verdeja a os lugares melhores eles
são pras crianças a gente faz uma um duplo benefício né benefício pra criança benefício pro meio ambiente então a gente vem nessa trajetória né de de de de trazer esse contexto falando sobre o desemparedamento da Infância sobre a aprendizagem a alívio chamando atenção para esses espaços e aí mais recentemente a gente vem falando bom então tá a gente acha que é importante a gente entendeu que né todas as pesquisas estão mostrando isso que precisa ter natureza A criança precisa disso para viver é uma questão sim de um direito mesmo pro desenvolvimento saudável dela mas e
aí como fazer para dar o acesso né à natureza então a gente começou a investir nessa ideia dos parques naturalizados né que são paisagens para o brincar para aprender então Eh investindo e fazendo parcerias com prefeituras para que pudesse fazer eh criar esses espaços perto principalmente dos equipamentos públicos né então a gente tem uma série de publicações que trazem um pouco desse conhecimento e pensando também nesse investimento no PTI escolar como naturalizar E aí é um pouco eu chego nessa finalmente no tema né da educação baseada na natureza eh eu não sei se o professor
chegou isso professor professor Sorrentino chegou eh não sei como é que tá o tempo dele eu sei que ele tá com com uma agenda complicadíssima Paula não quero interromper a a sua apresentação que eu acho que se conecta completamente com a fala do professor Sorrentino não tá bom depois eu eu eu fica parte dois segundo capítulo Boa noite Professor boa noite boa noite obrigado pela compreensão da da da situação eh eh tensa que não não sei se tensa mas a situação de sobreposição de agendas eu tive que vir pro Ceará para responder a uma agenda
do ministério com o conselho de reitores né andifes Associação de reitores de universidades federais e a a atividade começou às 2as da tarde foi terminar agora 10 para 7 aí eu tive que me deslocar de lá até aqui e me comprometi com uma outra agenda à 7:30 então eu eh já já avisei lá que vou atrasar mas vou fazer uma uma fala curta e me colocar à disposição depois eh para para est voltando para est eh eh respondendo talvez por por internet a questões que vocês queiram aprofundar porque certamente nesses 15 minutos aqui nós não
conseguiremos aprofundar muito mas pelo que eu ouvi do pouco que eu ouv a Paula falando eu acredito que nós estamos absolutamente sintonizados nesse tema de uma educação ambiental comprometida com o enfrentamento das eh eh mudanças climáticas dos Desafios climáticos Então eu não sei como é que vocês querem se querem que eu fale agora se contextualizar Professor eh todo mundo a maioria que te conhece né mas só só queria dizer que o professor Marcos Sorrentino trabalha no Ministério do meio ambiente junto com a ministra Marina Silva que hoje ele tá à frente da pauta de educação
ambiental um tema fundamental estruturante hoje e É uma honra imensa ter você aqui professora eu queria não perder mais tempo e passar a fala pro senhor pode conversar com temos aqui um público de educadores e educadoras dispostos a te ouvir e a botar em prática boas ideias legal obrigado obrigado pelo convite Pelo oportunidade da fala Eu estive ontem no Aquário de Ubatuba em São Paulo num encontro de educadoras e educadores ambientais que atuam em zoológicos eh eh aquários e museus e a conversa lá girava um pouco em torno de a para além né das convergências
de e divergências que tenhamos em relação ao papel educador e ambientalista de um aquário de um zoológico há uma compreensão sobre a importância de todos os equipamentos sociais serem equipamentos que propiciam uma educação ambiental profunda né e o contato com os animais eh de uma forma ou de outra ele pode provocar essa compreensão que nós não somos os únicos habitantes deste pequeno planeta terra e que para nós continuarmos como Espécie a habitar esse planeta nós precisamos aprender a dialogar com as demais espécies animais vegetais minerais com os ventos com as águas então o desafio que
se coloca paraa espécie humana nos dias atuais é eh repensar um modo de produção e consumo um modo de de sermos e estarmos aqui no planeta nesses últimos 300 anos em especial a gente pode falar que eh eh toda a modernidade Foi pautada por um por valores que estão absolutamente na contramão da sustentabilidade socioambiental valores que se por um lado propiciaram acesso a coisas maravilhosas né com essa própria oportunidade da gente est conversando a distância né e e e estarmos nos vendo e estarmos nos deslocando né Tem inúmeros exemplos sobre o a as delícias e
as maravilhas da modernidade mas também tem inúmeros exemplos da das exclusões das discriminações das guerras das violências que nós fomos acumulando nessa história que agora se demonstram absolutamente impeditivas da continuidade da existência da nossa espécie pelo menos de forma eh eh eh acolhedora das novas crianças que virão aqui pro planeta Terra se não mudarmos o nosso modelo de organização em 92 na Rio 92 foram assinadas três Convenções que pareciam eh Super importantes para eh manter a nossa espécie no planeta a convenção da biodiversidade a convenção sobre as mudanças do do clima e a convenção sobre
a desertificação sobre as alterações no uso do solo né 30 e e tantos anos depois 33 anos depois nós vemos que a situação hoje é pior do que estava em 1992 então não basta assinar Convenções nas Nações Unidas para fazer essas trans ações Profundas nós precisamos compreender Quais são as causas dessas degradações para mudarmos o rumo da conversa o rumo da história né o rumo da da nossa pactuação eh com a vida no planeta terra para que a espécie humana tenha a sua devida inserção possibilitando a cada ser humano o encontro a realização plena de
sua humanidade e possibilitando aos demais seres também a sua realização nesse planeta eh e aí eh eh começam algum as divergências os equívocos as tentativas diversas de fazer isso todas elas são extremamente importantes relevantes então a gente vê que eh no Brasil inteiro e no planeta nós estamos voltando agora de um encontro latino-americano ibo latino-americano de educação ambiental oitavo congresso que aconteceu em cali na Colômbia semana passada e a as conclusões são que multiplicaram-se as experiências bonitas de Educação Ambiental de educação ambiental crítica compreensivo racional da realidade eh degradadora e promotora de mudanças de comportamento
de valores de atitudes multiplicaram-se as iniciativas eh eh focadas Nessas questões como mudança do clima proteção da biodiversidade no entanto nós continuamos a perder de lavada para a degradação ou seja não basta continuarmos precisamos continuar a fazer todas as iniciativas que estão sendo feitas Mas precisamos ampliar nossa capacidade de incidir em política pública política pública Municipal Estadual nacional e planetária não adianta a gente ter mais uma C esse ano das três Convenções foi a de de biodiversidade tá acabando agora vai ser a de desertificação e vai ser a de mudança climática a 299ª de mudança
climática e nós que resultado temos como é que percola junto a todo o tecido social as deliberações dessas conferências então nós precisamos encontrar mecanismos de fluxo entre essas experiências bonitas que acontecem na sociedade e a diplomacia internacional que tá deliberando os caminhos do financiamento dos bancos mundiais as eh delimitações sobre compromissos que os estados nação os 200 estados nação devem assumir em todo o planeta os compromissos que o setor Empresarial precisa e deve assumir em todo o planeta então a a comunidade de países de língua portuguesa por exemplo deliberou no foro de Ministro que os
nove Países de Língua Portuguesa e a Galícia deveriam ter eh eh eh estratégias nacionais de educação ambiental é importante é importante isso ajuda quando aparece um um presidente louco que acaba com a educação ambiental no nos Ministérios aqui no Brasil do meio ambiente e no Ministério da Educação que tem a obrigação legal de promover educação ambiente Então você tendo uma lei você entra no Supremo Tribunal Federal com arguição de descumprimento de eh eh Prefeito fundamental da Constituição então assim é importante ter legislação Estadual é importante ter mecanismos de financiamento que induzem comportamentos eh a mais
adequados a a sustentabilidade mas para ter tudo isso nós precisamos de pressão da sociedade e a gente precisa de uma sociedade que se identifica com as deliberações que são tomadas nas Arenas nacionais e internacionais nós vamos ter conferência nacional de Meio Ambiente agora cada município conjunto de municípios estado e a conferência nacional em maio do ano que vem como é que essas conferências trazem repercutem as vozes daqueles e daquelas que fazem educação ambiental na na sua região no no no no no na sua instituição como é que essas conferências repercutem pros âmbitos mais amplos até
chegar nas deliberações pro país inteiro que devem orientar as políticas públicas do país e como é que o país leva isso paraa Arena internacional a gente sabe que tem muita disfunção nesse processo mas a principal disfunção é a falta de organicidade e de identificação de nos identificarmos com os mecanismos de tomada de decisão o hoje em todo o planeta a maior parte das pessoas não acredita na política e nos políticos não acredita que votar a cada quatro anos no menos ruim dos candidatos é a forma de se ver representado no foro coletivo né nas decisões
eh do país do estado do município etc Então como é que a gente incide nisso fazendo como foi feito em 8 de janeiro do ano passado botando fogo no parlamento brasileiro no no Supremo Tribunal Federal na na na no executivo parece que não é esse o caminho né esse caminho já foi advogado por revolucionários desde a revolução francesa ou de antes né que eh corta a cabeça de quem tá no poder e no fim eh você não consegue instituir uma nova ordem coerente com as nossas convicções espiritualistas mais profundas com as nossas convicções afetiva amorosa
de busca de paz etc que eh eh não se realizam na coisa pública então a gente precisa a minha convicção e pelo que nós estamos lutando na política pública é que a a as mudanças precisam ser culturais elas precisam se se dar por meio de processos educadores comprometido com essas mudanças culturais mudanças de valores né que não difundam a o valor do individualismo o valor da competição o valor da do enriquecer a Qualquer Custo da ganância mas valores relacionados à amizade ao bemquerer a a cooperação a solidariedade então é sobre essa educação ambiental que nós
estamos falando se é se é sobre uma educação ambiental que compreende que o diálogo eu tu o diálogo com a natureza o diálogo com Deus ou com a sua forma de compreensão de da transcendência ou mesmo que seja da imanência de um de de sentidos existenciais né ele eh esteja a pautando a nossa ação Educadora para a formação das novas gerações mas paraa formação também de nós próprios a educação ambiental ao contrário do que a voz como Diz ela não pode acontecer só com criança em escola ela precisa acontecer com criança em escola mas para
educar a criança na escola é necessário educar adulto para educar criança é necessário educá-la fora da escola então uma educação ambiental que seja permanente continuada articulada e com a totalidade das pessoas ela precisa ser pactuada entre nós e ela precisa estar além dessa conversa superficial Ah não é mais educação ambiental agora é educação climática não agora é educação paraos desenvolvimento sustentável é educação pro paraa proteção eh das águas para proteção tudo isso tá acolhido nesse conceito que vem nos últimos 40 anos sendo trabalhado Na nossa legislação etc Então a gente tem que ver aonde que
estão as falhas e o que que tem que ser fortalecido para que nós consigamos uma educação ambiental efetivamente transformad e comprometida com melhoria de condições existenciais para todos humanos e não humanos que estão aqui ou que virão aqui uma educação ambiental que gere solidariedade que a gente diz sincrônica e diacrônica com os que aqui estão e com os que virão a habitar esse planeta é nessa perspectiva que nós temos trabalhado com a proposta de criar centros núcleos e equipamentos sociais que promovam educação e cooperação socioambiental e eh eh nós estamos numa cruzada eu vim aqui
para Fortaleza conversar com o conselho de reitores para dizer que nós precisamos de cada Campus de das instituições de educação superior junto conosco nessa cruzada né promovendo o acolhimento de pessoas que ouviram o passarinho cantar o que já fazem a militância Educadora ambientalista climática eh de de desemparedamento da das crianças nas escolas e tantas outras propostas bonitas que estão sendo trabalhadas nesse país e e em outros países mas que eh eh se sentem muitas vezes isolados se sentem como Andorinhas eh eh fazendo voos eh eh pela sustentabilidade pela vida pela paz mas que eh eh
não não encontram interlocutores que fortaleçam esse fazer cotidiano e interlocutores que fortaleçam desde o financiamento de projeto para esses essas ações continuarem pra gente poder se profissionalizar nessa área não ter que fazer educação ambiental e ambientalismo só de final de semana à noite de madrugada mas poder fazer profissionalmente como é que a gente faz isso como é que a a a ONG o campus da instituição Universitária o o uma iniciativa eh eh Empresarial que apoia projetos na área de educação ambiental como é que eles criam organicidade sinergia para que eh eh eh não seja também
um recurso pulverizado e descontinuado acabou o recurso morre todo o trabalho então a a a nossa expectativa é que uma política eh no mínimo Estadual né eh de eh educação e cooperação socioambiental por meio de equipamentos mapeados e trabalhando em rede para que em cada tribo de convivencialidade nós tenhamos esses processos de acolhimento daqueles e daquelas que querem fazer Educação Ambiental se institua e para fazer isso nós precisamos de instituições de grupos que já estão atuando se dispondo a atuar junto e não de forma competitiva e fragmentada E pior descontinuada acho que é isso que
eu queria trazer como provocação inicialmente pro grupo E aí eh me desculpem por ser tudo tão corrido a gente fala de de um modo de vida Slow né Eh meditativo contemplativo mas nós temos que dialogar com uma realidade que nos ainda eh eh imprime um distanciamento desse modo de vida de mastigar 40 vezes cada bocado de alimentação de fazer alimentação de conversar com seres da natureza conversar com a nossa ancestralidade tem várias coisas que tá na nossa agenda de de prioridades e que a gente sozinho não consegue fazer é conversando com mais gente e buscando
modos de intervenção conjunta que Facilite para to todos nós tomar essas decisões na vida de e eh enfrentamento desse modo de vida né Desse modo fast food Fest Love Fest tudo né que nos distancia de nós mesmos obrigado pela oportunidade da fala Professor nós nós agradecemos em nome da pedagogia paraa Liberdade uma fala inspiradora importante potente que tem um alinhamento completo com aquilo que a Paula tava contando aqui eu acho que num eixo diferente o senhor tá trazendo uma perspectiva do campo do público que a gente espera dessa grande articulação e a Paula tá falando
exatamente o que a gente enquanto sociedade civil consegue construir eu acho que essa missão é do coletivo é de todos nós a gente que trabalha com educação para educadores tendo essa pauta aqui sendo discutida em várias esferas eu acho que aqui a gente consegue ter um vislumbre de esperança né né Professor existe Esperança né existe vocês são a prova dessa esperança a Mônica passarinho uma amiga que insistiu no convite para tá aqui mesmo ficando frustrada de eu ficar remarcando etc é uma prova né assim como vocês que estão aqui no num dia à noite que
podiam est na balada né estão aqui buscando conversar com pessoas que estão buscando essa mesma possibilidade de construir outro modo de vida aqui no planeta Muito obrigado pela sua presença Professor um ótimo trabalho sucesso nas suas batalhas que elas são importantes para todos nós muito obrigada pela sua presença OB tchau tchau tchau Professor queria devolver a palavra pra Paula que eu acho que nossa super ornou com aquilo que ela tava falando de uma maneira assim parece que a Paula tava ilustrando o que o professor tava falando então Paula a bola tá contigo de novo vamos
lá Que bom ouvir né que tem uma pessoa como ele no poder público construindo né Essas políticas então foi muito importante ouvi-la eh eu vou então compartilhar de novo a tela acho que bom ele tava falando essa palavra né de educação e cooperação socioambiental né Eu acho que esse slide é um pouco um gancho assim né dessa convergência de ações né a necessidade que do contexto hoje eh estabelece né dessa tanto da adaptação mitigação climática restauração da biodiversidade quem trabalha né com isso e e a redução da poluição as estratégias de educação que fomentem o
acesso e o vínculo à natureza e o desenvolvimento de habilidades e competências sobre o enfrentamento da crise climática né então um pouco sobre essas bases que a gente se apoia né para pensar essa ideia de escolas ou de uma educação baseada na natureza que a gente divide em quatro partes né as escolas mesmo infraestrutura instalação o currículo a comunidade e a cidade né e eu acho que isso também traz um pouco dessa ideia que ele trouxe de não adianta Só a escola fazer mas o quanto que isso se expande também pra cidade então eu vou
passar um pouquinho mais rápido até para respeitar o o tempo dos meus colegas assim mas a ideia geral É né fazer colocar na agendo o bem-estar e a saúde física e mental né tanto dos educadores a mitigação a Regeneração dos espaços né e contribuir Principalmente para o vínculo da criança com a natureza né então isso no currículo a gente parte muito desse direito do brincar com e na natureza né pensando que o brincar ele é o estabelecimento mesmo do vínculo né assim tem a ver até né a palavra na etimologia eh da palavra tem a
ver com brinco né brincar tem a ver com brinco que quer dizer vínculo então quando a criança brinca com algo ela se afeiçoa ela se afeta e ela se vincula com algo assim como entre seres humanos quando a gente brinca entre si a gente se afeiçoa a gente se vincula uns com os outros né Então essa como uma linguagem essencial da onde parte né então com essa educação ambiental ela pode ocorrer na infância eu acho que a melhor maneira é trazer esse vínculo porque eh a partir desse afeto né que vai construir um pouco essa
ética do Cuidado consigo mesmo com o outro e com o meio ambiente então também essa aprendizagem ao ar livre né Eu acho que se a gente for remontar um pouco né e e olhar e observar por exemplo comunidades tradicionais o jeito que elas se desenvolvem é na interação com o meio né os estudos né últimos da cognição el né ponta que a gente se const como ser humanos a partir da interação com o meio né então a qualidade dessa interação ela ensina ela ela as crianças né então acho que também desconstruir um pouco uma lógica
de educação estruturada numa sala de aula que tem a ver com projeto né Colonial mesmo escola nessa estrutura deir destituir os corpos né e as línguas por exemplo dos povos indígenas e e o quanto que também ir para ora tem a ver com esse movimento né então da aprendizagem uma livre da educar e pensar essa educação climática na prática né então quando a gente mexe né na na no própria eh espaço da escola a gente aprende muito sobre o território que a gente vive os desafios de cada local clima situação plantas e aí no nessa
parte de infraestrutura né a gente vem trabalhando então nessa naturalização dos espaços pensando nesses desafios né aqui é uma escola eh em Caruaru que a gente trabalhou né que tinha uma planta do fnd até uma planta padrão né com muito eh parte concretada E aí teve um trabalho junto com a Prefeitura de tirar esse concreto de criar estruturas de sombras né pensando no calor de Caruaru eh brinquedos mais desafiantes né paraa formação dessa paisagem da arborização pensando então trazer sempre na nativas isso atrai mais bichos mais fenômenos da natureza até para aprendizagem das crianças né
o manejo das águas então né a onde a água corre criar esse acesso também paraa criança poder eh brincar com a água aprender né a criação de lagos soluções baseadas na natureza que trabalhem esse manejo E que esse manejo da água também possa ser uma oferta né de contato e de aprendizagem para criança então aqui mais um exemplo né ess a parte de cima era um um um estacionamento e aí depois virou um espaço mais naturalizado para as crianças os brinquedos Imobiliários eh naturais então para também oferecer a possibilidade de maior desafio né e maior
contato com essa materialidade também isso também não gera né tanto lixo como os brinquedos de plásticos dentro das escolas e Enfim então aqui uma ideia né da desses espaços que a gente vem eh mapeando e também construindo em alguns projetos pilotos né e que também a gente tem eh valorizado muito a arte local né do do dos lugares que a gente vai para colocar nos projetos tanto de parques quanto de pátios pensando também na construção né Desse pertencimento e dessa identidade das Crianças na alimentação né o quanto é isso também é uma forma de plantil
como esse essa experiência né de de contato e de vinculação com a natureza e aí expandindo um pouco esse olhar para o território né uma base uma uma educação muito a partir também desse olhar pro território porque o território ele vai mostrar né E aí também pensando nas crianças mais velhas né os desafios daquela daquele bioma daquele ecossistema Daquele bairro E aí um pouco através da solução desses problemas gerar processos também de aprendizagem aqui é um espaço em Jundiaí que também é um espaço vazio e aí a partir também né dessa escuta das crianças a
gente fez a transformação do espaço e o quanto isso gera a sensação de potência e protagonismo né do dos Estudantes porque a gente fica muito ansioso e desesperado pelo menos eu frente à crise climática assim né e e gera mesmo essa ansiedade climática então potencializar o fazer na resolução do problema eu acho que diminui um pouco mostrar que né é possível agir sobre o problema né que a gente também é parte do problema mas a gente também é parte da solução E aí aqui uma um outro exemplo né de uma escolaa em Jundiaí que é
uma escola aqui que tem uma um a gente identificou né um um um terreno baldio né que era uma área verde aqui e aí a gente fez essa proposta junto com a Prefeitura de criar um caminho acessível para as crianças e seguro e aí a gente imaginou né como é que poderia ser a ocupação desse espaço e hoje ele virou né realmente uma horta urbana com um parque naturalizado do lado então a gente vem olhando também para urbanismo tático como uma possibilidade de criar esse Essa zona de proteção em volta das escolas no entorno para
criar mais segurança diminuir eh a a a o número de carros que passam nessas ruas para também diminuir um pouco a poluição isso enfim feito com uma rede de organizações que trabalham não é só a gente e E aí pra cidade o quanto que isso vai criando a partir da escola um uma um um centro de radiação de ações que podem ir pro entorno e que podem incidir justamente no que o professor tava falando de políticas públicas né como criar essas zonas de baixa emissão a redução do trânsito e e pensar nesses sistemas né de
adaptação das escolas em áreas de risco e que isso não seja só para as escolas mas também para um planejamento mais urbano do bairro bom acho que é isso pessoal eh Desculpa se eu me estendi no meu tempo e Obrigada pela atenção por quem também tá no chat e no YouTube é isso obrigada viu n razou Paula arrasou com força e inspirou com mais força ainda né Eh outro dia a gente tava falando sobre o movimento de ocupar os terrenos baldios e fazer uma revolução nos terrenos baldios né que é um que eu acho que
a gente devia fazer isso né as escolas principalmente né Que lindo ver uma apresentação como essa que ilustra o que um p um pouco que o professor falou mas no lugar da potência né No lugar de arregaçar as mangas e fazer e mesmo que pareça que a gente tá fazendo pouco a gente tá fazendo né a gente tá fazendo modificando a vida a temperatura ambiental a vida daquela comunidade daquelas crianças então Lindíssima apresentação o chat tem um monte de comentários aqui mas eu vou passar pro Rodrigo depois eu junto pra gente dividir tá bom E
então Rodrigo conta quem é você se apresenta faz sua audio inscrição primeiro por favor B fazer minha minha udio de inscrição gente boa noite a todas todas as pessoas sou Rodrigo Jesus eu tenho cabelos com tranças até o peito né tô vestido com camisa preta gola alta pescoço eu estou sentado num corredor que foi o único lugar com iluminação que eu encontrei nessa casa adequada e atrás de mim tem duas paredes com com piso branco é isso estou usando um fone de eh Nossa foi muito bom ouvir a Paula eh eu fico assim me me
lembrando de como Alana tem vários projetos né e eu como enfim faço parte do guin acompanho um pouco o trabalho do Alana assim de perto o quanto os planos bairros T realmente assim tipo mudado muita a realidade dá uma fuçada lá gente deut Alana verifica lá os projetos da galera que é muito legal pra galera que tá mais interessada eu vi alguns comentários no chat né de como a gente sai do discurso vai pra prática eu acho que tem várias organizações do Brasil acho que esse o primeiro ponto que eu queria falar para começar à
noite sendo que tem aí uma reunião muito grande de professoras professores educadores populares né a galera interessada nessa temática sejam bem-vindos contribuem aí nos comentários no chat porque eu gosto de uma de um bate-papo mais participativo mesmo e a primeira coisa que a gente precisa sempre reforçar né é que a sociedade civil brasileira as escolas as pessoas os grupos de ruas favelas territórios bairros enfim né todos esses grupos de pessoas que não estão dentro das política da política institucionalizada né do estado do Judiciário do Legislativo do executivo estão fazendo muita coisa né então quando a
gente tem alguma dúvida sobre qual é a ação que por exemplo a população brasileira faz para melhorar essa realidade que parece um pouco doentia né e duradora sobreposta de problemas que a gente tem em nosso país lembre-se de que tem uma sociedade civil organizada em cada canto do território brasileiro fazendo muita coisa interessante acontece que às vezes não é publicizada e tão massificada do jeito que a gente gostaria mas se a gente pudesse ter um telão de cada território para mostrar todos os projetos e todas as iniciativas que saem desses territórios a gente teria quase
70% das soluções do Brasil já eh pelo menos com um exemplo de como solucionar né Eu acho que a primeira coisa que eu queria falar é para que a gente reacenda a esperança de que ten organizações trabalhando sério de dia e de noite às vezes sem pagamento para fazer a coisa funcionar eu sou Rodrigo Jesus eu trabalho no greps Brasil desde 2021 Mas eu sou voluntário do Green desde 2015 nessa instituição que tem 55 anos no mundo tá mais em50 tá em mais de 50 países né aqui no Brasil começou lá na Eco 92 então
33 anos e eu tô como estrategista de campanhas da frente de Justiça climática e a gente trabalha muito com territórios periféricos nas situações de desastres eventos climáticos do Brasil e era isso que eu queria conversar com vocês hoje eu vi que na na temática né na nossa discussão A espaços naturalizados educação antiracista e eu fiquei mais preso na palavra educação antirracista e de como hoje a gente precisa reunir a temática de justiça social de vulnerabilidade de desigualdade com a temática de clima né Eu como geógrafo especialista em risco climático sou lá da área da climatologista
dos climatologistas aquela galera chata que fica na física que fica né falando ai vai chover vai fazer tal tempestade ciclones e tudo mais eh me interessei mais pela área da vulnerabilidade né Quais são as pessoas acontece o fenômeno climático Mas quais são as pessoas quais são os territórios como que Os territórios correspondem compreend ou respondem a determinadas ameaças climáticas os desastres climáticos então eu Dispensei um pouco da minha juventude para estudar eh como é que acontece essas relações quem é que mais sofre Quais são as ameaças do Brasil território brasileiro tem um país Continental aí
cheio de dificuldades né a gente já sofre com desmatamento com falta de saneamento básico em nossos territórios com deslizamento de terra com inúmeros problemas ambientais aí quem estuda a temática de educação ambiental sabe muito bem disso E aí eu me deparo com eh no momento do desastre né que é o momento de maior ência agudez da crise climática que a gente denomina eh com violações de direitos e aí a gente enquanto Greenpeace Brasil que é uma organização não governamental ativista né que tem aí uma estratégia de lidar com mobilização pública em massa com campanhas enfim
a gente se depara de como a gente pode lançar luz a essas violações de direitos para exigir justiça para existir Justiça climática para esses territórios Então eu queria mostrar para vocês um pedaço de três vídeos porque não sou eu que vou falar serão as pessoas dos próprios territórios que a gente tem no nosso canal do YouTube lá do Greenpeace Brasil inúmeros vídeos e relatos de várias cidades que a gente já teve em campo e que já contribuiu muito e colaborou e compartilhou informações junto com as comunidades né E aqui dentro de jun recorte comunidades periféricas
porque as comunidades periféricas são majoritariamente as que estão nas áreas de risco né Há uma sobreposição de áreas de periferias favelas vielas do Brasil com áreas de risco com número majoritário de pessoas negras com o número majoritário de pobreza tudo isso sobreposto imagina a loucura que é né pro poder público entender a relação disso tudo mas não só o poder público também a população brasileira entender a relação ah enquanto uma pessoa preta enquanto a pessoa pobre quanto a pessoa que está eh na frente aí em relação aos impactos são os mais vulneráveis em relação às
ameaças eventos climáticos extremos Então vou mostrar aqui rapidamente um primeiro vídeo esse vídeo ele foi gravado lá em São Leopoldo não sei se tem alguém aqui do Rio Grande do Sul faz um wzinho no chat aí eh durante as enchentes recentes aí do do Rio Grande do Sul e a a gente conseguiu conversar com a Dirlene Barbosa que vai explicar pra gente um pouquinho ah dessa situação e aí eu vou compartilhar a tela com vocês só pra gente ver um pouquinho desse esse trecho ã que ela diz e depois eu volto para eu explicar uma
coisinha tá bom eh deixa só pera aí deixa eu só desativar meu áudio aqui e volto ainda não rolou aqui Rodrigo Rodrigo ainda não rolou você ainda não compartilhou né você fechou seu áudio agora foi agora foi agora foi agora vai aqui onde é que eu moro [Música] ó e é minha casa mora eu minha filha meu esposo a gente mora aqui ó minhas coisas tudo na rua ó Isso é é desumano sabe pra gente Além de estar no barro e não ter água para limpar nada a gente já nem tem nada né porque a
roupa roupa nem dá para aproveitar as roupa roupa tá tudo pro lixo tá tudo ali ó no saco não dá não nem para lavar pegou até na área em cima lá no canto ó tá até a marca lá ó pode chegar deixa eu abrir aqui PR gente olhar meus porro de Cama tudo jeit que [Música] tá pode entrar pode entrar ó essa aqui é minha situação ó aí ó documento aí ó olha aí ó meus documentos das crianças aí ó tá tudo aí ó que eu tinha Foi tudo fora meus móveis eu tô lá na
frente coberta tudo que né Eu acho que a prefeitura Dev dar um jeito nisso aí pelo menos dá um jeito de ligar água pra gente limpar limpar para poder ficar voltar para casa como é que a gente vai ficar dentro de casa num fedor de Barro não dá nem para para vir PR casa isso aqui é minhas roupas que eu achei que é poder recuperar né lavar que nem água tem ó vai ter que tudo pro lixo né aí ó o pouco que sobrou Achei que ia poder lavar mas não tem nem como lavar tem
que botar fora e aqui era a minha sala ó ol que tá as paredes Isso aqui acho que nem é água ISS aqui acho que é óleo até que tem nas parede grudado ali eu consegui dar uma limpada foi o que restou né aqui é a sopa da minha filha ó que eu deixei PR ver se a gente consegue limpar Mas eu acho que não vai eu dis PR ela melhor botar fora porque não tem como limpar isso aqui e aqui Aqui é onde que a gente tá dormindo ó que eu limpei eu limpei Essa
parte a gente tá dormindo aqui ó no chão com tudo esse fedor né a gente tá dormindo aqui aqui é meu quarto ó deixa te mostrar ó aqui é meu quarto do jeito que ficou meu quarto arrancou tudo em cerâmica do chão não tem mais nenhuma cerâmica caiu tudo aqui é o quarto do meu filho pequeno ó Isso aqui é o quarto do meu filho mais pequeno é isso aí que sobrou triste né só para te falar Rodrigo tem gente aqui do Rio Grande do Sul que já apontou aqui no chat no chat de Porto
Alegre boa boa gente eh primeiro minha solidariedade a todas as famílias mais uma vez de Rio Grande do Sul que sofreram que passaram por isso a ideia não é despertar gatilho mas trazer a partir de uma experiência de uma casa de um domicílio o que é o impacto né quando a gente fala de evento climático extremo quando a gente fala de uma situação de fortes chuvas né Eh eu quero trazer uma outra realidade também um pouco parecida mas agora lá no sertão de no litoral norte de São Paulo a na Rosa Reis que vai falar
um pouquinho de como começou né um pouco ali da tragédia ali do litoral norte de São Paulo para quem é de São Paulo também e que também esteve nessa situação né Deixa eu desligar aqui meu áudio fez nada para impedir isso poderia ter sido evitado porque nós já sabíamos que haveria né esse volume de água porém por ser do carnaval não houve nenhum tipo de informação pela mídia pela pelo poder público para que as pessoas não viessem prooral a apuração feita pelo G1 confirma o relato de in ao não comunicar os alertas a gente só
pode concluir que a decisão da Prefeitura de São Sebastião colocou o lucro acima da vida e essa perversidade não é de hoje em 21 Ministério Público de São Paulo abriu 42 ações civis públicas para decretar intervenção e 52 áreas de risco em São Sebastião o plano diretor de São Sebastião não permite que sed fique prédios muito altos até por causa da especulação imobiliária daqu a pouco os Car vão começar a fazer condomínios de casa de milhões e milhões de apartamentos de milhões e milhões de re mas que se pudesse edificar algum alguma coisa para interesse
social para realmente tirar essas pessoas dessas encostas porque eu acho que se não se você não conseguir colocar as pessoas no lugar seguro essas tragédias vão continuar acontecendo sabe o que que aconteceu a a gente escutou dois moradores né a Iná e o outro morador falando sobre essa situação da situação segura ou não segura em São Sebastião E aí o último para fechar eh que eu queria mostrar era sobre a situação lá de Petrópolis né que a gente também teve esteve em campo foi em 2022 eh e fala um pouco sobre a ideia dessa perda
né a partir do do impacto também teve lá com as fortes chuvas eu vou compartilhar aqui com vocês P para mim acabou queria até juntar minha família arrumar uma outra casa descer tentar viver o restinho da minha [Música] vida a primeira barreira tinha caído mas ela tava viva que ela me chamou para para m socorrer ela e eu não pude socorrer porque quando ela chegou para poder derrubar a parede para passar para onde ela tava veio a outra remessa acabou tudo aí ela ficou se lero e foi assim muito rápido o que que eu fiz
eu peguei todo mundo mandei fazer uma corrente da gente segurar que eu estava com lama até aqui em cima no peito e viemos pra rua eu perdi muitos amigos que era praticamente da minha [Música] família a gente não sabe aonde vai botar essas famílias a gente não sabe se a gente vai receber um aluguel social a gente não sabe onde a gente vai parar porque eu tenho certeza que eles não vão dar mínima pra [Música] gente pronto isso aqui ser para ilustrar um pouco sobre o que que a gente tá falando quando a gente fala
de justiça climática né eu percorri mais se não me engano sete capitais brasileiras onde isso ocorreu Né desde 2021 até os dias de hoje a gente percebe um certo padrão nas cidades brasileiras Qual é esse padrão Rodrigo basicamente falta de assistência para as comunidades a partir do momento da eminência do desastre então a gente não tem um certo cadastro para as famílias em termos de assistência social Apesar de que a gente tem um um um quadro das assistências sociais bem deficitário no Brasil Ainda mais quando a gente fala de cidades médias ou pequenas Mas a
gente não tem cadastros prévios em relação a cadastro único eh sistemas de cadastramento de famílias que recebem de dois a um salário mínimo a gente tem muitas vezes as escolas aí dialogando um pouco com que a Ana trouxe eh que a Paula trouxe eh as escolas servindo de abrigos temporários né a gente tem eh falta de psicólogos para traumas que ficam no momento eh ou pós eminência do Desastre mas também eh traumas que acontec eh posterior ah coloquei aqui um tempinho posterior ao Desastre que não tem um acompanhamento ou um programa de acompanhamento para essas
famílias a gente também tem um déficit de habitação h para essas áreas de risco ou de ã um planejamento de habitação Popular pós desastre a gente tem né h a falta de planos de prevenção e adaptação climática que é basicamente O que poderia ser feito previamente né A partir do momento que a gente tem muitas áreas de risco em determinada cidade enfim eh todas esses eh relatos sobre perdas materiais perdas de família ah perda de entes queridos é padrão no Brasil porque a gente não tem né uma política pública que evidencie que essas famílias precisam
ter direito a saneamento a infraestrutura a educação a qualidade mediante a evento climático extremo na verdade e aí a discussão ela se aprofunda quando a gente vai para territórios periféricos essas áreas de territórios periféricos favelas da onde eu cresci né Elas não foram historicamente salvaguardadas com políticas públicas E aí elas são mais impactadas a partir de quando o evento climático extrema acontece seja de secas como a gente tá vendo agora em Manaus em algumas regiões do centro-oeste como planta que também estive lá eh como em regiões também litorâneas né que são mais impactadas pela influência
eí de grandes movimentos de massa de chuvas eh e também outros eventos como vida Vas ciclones que acontece também no sul né em termos de pedas então a gente percebe que a classe social o gênero e a raça elas são eh elementos orientadores de maior vulnerabilidade ou menor vulnerabilidade quando uma chuva intensa ela se instala né ou quando algum evento climático extremo ela se instala ela acaba tendo um certo nível de magnitude e de abrangência ou seja bairros cidades territórios até mesmo estado como Rio Grande do Sul né é atingido em uma proporção de grande
magnitude mas quando a gente vai pro lugar da resiliência quem tem menos vulnerabilidade consegue recuperar seus móveis ou consegue pedir um empréstimo no banco ou consegue ter algum nível né de contato com a família para sair a passagem comprar colocar no cartão de crédito e aí quando a gente tem um determinado ciclo né de e segmento social onde nem direita cartão de crédito tem porque sua renda não permite né ah aonde não se tem um ciclo de amizade a nível de eh regiões para além do Estado né de como providenciar essas passagens esse lugar seguro
para ficar temporariamente não consegue né manter ali minimamente ã uma condição de saúde adequada porque o SUS também tá lotado porque tá ali suprindo com a unidade básica durante a emergência então não tem um convênio enfim a gente tá falando de disparidades a nível de emergência a nível de preparação para eventos climáticos extremos que se a gente não considera a vulnerabilidade das pessoas a gente tá deixando essas pessoas morrerem ou a gente tá deixando a própria custa que essas famílias brasileiras lidem com a questão e todos os cenários de projeções climáticas nos informa que o
ano de 2025 o ano de 2030 o ano de 2050 e 2100 que são as projeções climáticas a partir do relatório internacional do ipcc né da convenção quadro de mudanças climáticas da ONU nos informa que esses eventos climáticos extremos eles irão duplicar triplicar a cada 5 anos então o que a gente vive agora em 2024 comparando com os anos lá dos nossos avós dos nossos tios que era 19 1960 1971 que são os registros mais antigos que a gente tem de clima no Brasil a gente consegue perceber que a temperatura aumentou em 3 gra em
quase todas as capitais brasileiras que a quantidade de chuva de 100 mm aquelas chuvas torrenciais né fortes que a gente tem que fechar a janela Tem que cobrir tudo que do nada uma tempestade antes era de dois agora passou para quatro cinco em algumas capitais brasileiras 10 vezes em um ano então isso que nos isso que nos informa não é Rodrigo Jesus não é o relatório de normais climatológicas depois eu posso passar para vocês do Instituto Nacional de meteorologia tudo isso está mapeado a inclusive as áreas de risco estão mapeadas né então por que Rodrigo
que o poder público não faz porque existe um negacionismo climático E aí a gente entra no debate da educação aqui que tá muito instalado no Brasil de três formas a nível institucional que é a nível de política por não entender que essa é uma temática prioritária e não providenciar financiamento não providenciar medidas de fato e metas indicadores para políticas públicas que já existem na cidade mas que falta implementação Enfim uma série de elementos que poderiam ser considerados a segunda eh causa é pela naturalização dos problemas tanto da política como da própria população a gente vive
no Brasil uma deficiência de Educação de compreensão da Educação Ambiental eh por isso que quando Paula traz a questão da infância de vincular a infância com espaços naturalizados de ter uma uma educação ah infantil orientada para esses espaços a gente tá reeducando uma geração a respeitar a entender os limites a entender a importância de toda a sócio biodiversidade que convive com a gente então se você for perguntar para mim Rodrigo Quando que você começou a ter interesse por essa temática na quinta série né num projeto de horta num um projeto Ah que a professora falou
sobre a importância ali dos recicláveis num projeto que a gente fazia Trilhas e aquilo me encantou Me interessou eu quis saber da onde sai o bichinho da onde vai correr o Rio né E aí Isso foi me tomando de uma certa forma que eu cheguei no ensino médio geografia e ciência era minhas disciplinas favoritas porque falavam sobre essas temáticas conversavam compartilhavam os repertório científico sobre essas temáticas mesmo com certa dificuldade porque eu vim de ensino médio de escola pública estadual E aí eu passo paraa Universidade Federal e que eu que escolho geografia e aí na
geografia eu vou ter a sistematização do conhecimento científico e hoje me torno pesquisador na área da climatologia Olha a Cadência de coisas que a gente tem né que a educação formal se a gente for por assim dizer ela também contribui pra escolha política pra assertividade pra escolha ah de cosmovisão de vida que a gente pode ter então a gente precisa investir em educação ambiental tanto a nível ah de espaços formalizados como as escolas universidades os centros de educação como os espaços não formalizados também E aí é que eu reforço a educação antiracista porque a gente
tem eh em espaços né e territórios brasileiros eh cursos diálogos de conversa a gente tem os terreiros que propam conversas a gente tem espaço das igrejas das arquidioceses das escolas bíblicas dominicais a gente tem espaços que eles são não formalizados pelo MEC né em termos de institui mas que são espaços de diálogo que poderia muito bem servir também de orientação de compartilhamento de informações sobre os desafios climáticos sobre as soluções que existem eh espaços de conversa com lideranças comunitárias espaços dentro de aldes com seus pajés e caciques espaço dentro dos espaços quilombolas Então a gente
tem diversas formas de educação para além do espaço da escola apesar da importância da escola que poderia ser uma anexo e um complemento a essa educação que a gente precisa ter para não gerar esse problema que eu vou falar que é a naturalização Rodrigo como é que a naturalização ocorre ai gente Poxa eu construí minha casa no morro né Jesus Deus o or chá fez chover levou minha casa ah eu mereci porque eu sou pecadora essa é uma naturalização que a gente escuta muito em espaços de abrigo né pessoas chorando pessoas pedindo Penitência porque se
sente culpadas e provocadoras da sua do próprio desastre eu sei que é um tema polêmico porque chega a nível de teologia aqui eu não vou adentrar muito nesse assunto mas pra gente entender qual é o nível de ciência e ser ciência que a gente chega quando a gente se depara com a naturalização dos fenômenos climáticos e com uma culpabilização né do do impacto a partir da sua cosmovisão então de como a ciência de como a educação climática pode dialogar com essas cosmovisões para que a gente possa entender olha eh não é a sua culpa né
é um fenômeno climático que acontece e a gente precisa se mobilizar para que a gente possa eh garantir direitos e políticas para que essa situação a gente possa ser salvaguardado né a proteção ela vem a partir de política pública a proteção e o diálogo e a a forma de de a gente ter uma gestão de risco ao Desastre ela vem da forma de educação ela vem da forma de financiamento ela vem de uma forma de melhor preparação então de como a gente pode dialogar para que a falta de educação seja escolarizada ou não escolarizada formal
ou não formal ela produz vulnerabilidades cognitivas né de culpabilização do sujeito sobre aquela situação Então o que a gente faz dentro do Green é justamente acompanhar esses territórios a gente constrói chamado um processo de advoca cidência política que é de fato construir um dossiê uma acamento de todas as situações que acontecem anualmente no Brasil a gente documenta isso e leva pro Ministério de Meio Ambiente ou leva para incidência a nível estadual para que a gente possa compartilhar ali Quais foram as principais deficiências desafios para que a política pública que esteja vigente no momento possa corresponder
com as as situações emergenciais ou com as demandas que possam exigir Então o que a gente chama de Justiça climática é justiça ente essa busca e incidência nos Espaços institucionais junto com essas famílias né junto com essas representações dos dos dos territórios das periferias né de tentar mapear aquilo que seria possível de solução então é um mapa de risco que tá faltando Então vamos fazer como fazer eh é uma análise de financiamento que a gente precisa ter para algum projeto dentro da da cidade dentro do território ã é algum projeto e política de adaptação de
educação Ática então a gente trabalha a nível de mobilização social organizando né ou contribuindo de alguma forma paraa organização desses coletivos e pautando justiça climática como um dos temas prioritários e aí como resultado de todo esse trabalho a gente desenvolveu o ano passado a rede de adaptação antirracista que tem lá um sitinho Instagram Zinho também E aí a partir da rede de adaptação antirracista a gente criou uma carta né das Comunidades e periferias brasileiras então participaram mais de 50 na verdade 150 organizações que assinaram essa carta e a gente levou até o ministério de de
Meio Ambiente a gente conversou também com o ministério das cidades dentro da secretaria nacional de periferias a secretaria nacional de periferias que agora tá fazendo mapeamento né das áreas de risco no Brasil e tá produzindo os planos municipais de redução de risco que tá sendo muito importante porque tá envolvendo a população em participação social e a gente também criou um conceito de adaptação climático antirracista que é o que seria eh essa adaptação esse eh enfrentamento à mudança climática e a resiliência que a gente quer em nossos territórios depois eu posso compartilhar para vocês para servir
de material de reflexão para servir de material também de ensino para quem é professor né de compartilhamento de informações para que a gente possa entender eh qual é a demanda e qual é o avanço né que a sociedade civil brasileira os movimentos H que existem no do Brasil né negros de reforma agrária de reforma Urbana tão investindo para que essa esse debate ele saia de um escopo científico institucional apenas e passe também para olhar pro território como um ambiente de grande importância que da onde vai vir a solução e realmente o enfrentamento à mudança climática
era isso gente um pequeno Panorama que eu queria mostrar para vocês depois a gente pode conversar com as perguntinhas no final Rodrigo eh que fala a aquela fala assim super potente né o só PR te dar um feedback aqui do chat PR acolher a galera do chat a gente tem gente do Brasil inteiro aqui muitos que foram impactados por esses exemplos de de tragédias que você troue né muita gente do Rio Grande do Sul mas também do Ceará de outras regiões do Brasil eh colocando como é que tá o cenário hoje que muita coisa ainda
não foi recuperada então isso mexeu bastante com a galera e uma pauta de sensibilizar né e e e e tá todo mundo vivendo isso né literalmente na pele eh a gente percebe eh eh é a vida é é o novo normal né A Mônica a gente teve durante dois anos aqui com a gente eh eh grandes discussões sobre as mudanças climáticas né com o Carlos Nobre com Professor Carlos Nobre que lá atrás contava pra gente tudo isso que acontecer e a gente olhava para aquilo faz 3S anos que foi né Mônica a a primeira fala
dele ele contou tudo isso que tá acontecendo agora né e naquel há três anos atrás a gente olhava já vivia essas coisas ele contou tudo né Então isso que você tá contando pra gente é de que vai piorar de que as coisas vão se amplificar daqui cinco a cada 5 anos e tudo mais é isso né gente é é é a ciência e esse é o papel da educação ambiental de uma educação climática da sensibilização dessa base e da gente não improvisar né Rodrigo porque o que a gente tem visto é muito improviso como é
que pode a gente improvisar se a gente tem dados e informações sobre tudo isso que você colocou que a Paula tá colocando Olha o tamanho do estudo que o Alana fez com relação a mapeamento a questões uma iniciativa da sociedade civil impactando tanto a sociedade com esse projeto de ocupar as escolas de de construir né quer dizer se a gente expandisse isso pra coletividade a gente faria uma grande revolução Eu ainda tenho fé que a gente vai fazer então e obrigada pela sua fala eu queria dar encaminhamento eu sei que esse seminário tá bem denso
que a gente tá discutindo muita coisa É muita gente Mas é isso mesmo galera é sobre essa densidade que a gente tá falando quando a gente fala em meio ambiente e o que a gente tá vivendo porque tá todo mundo com esse sentimento aqui e não dá para ser mais leve do que isso porque a gente tá vivendo isso então é em tempo real mesmo né Mica né Então eu queria passar a palavra pra Taiana primeiro se apresentar fazer a audio descrição dela e contar quem ela é que que ela veio falar aqui pra gente
e aí eu vou contemplar também no chat tá galera boa noite a todas e todos só me dá um retorno se vocês me ouvem bem Já tem um tempo que a gente testou o áudio já bem super bem Ah Maravilha já queria começar me desculpando por conta de ruo dos externos da vida real da da cidade grande eh e também tive que acabar entrando pelo celular aqui porque o computador não segurou a onda da chamada mas tudo certo tudo funcionando Eh meu nome é Taiana para fazer minha aud inscrição Eu sou uma mulher preta de
pele clara tô com uma camisa lilaz sem mangas tenho cabelo crespo tô com ele preso pro alto uso óculos Tô num cenário dentro de um quarto acho com vários pedaços de coisas aparecendo eh com estantes e portas e um leve um pedaço de instrumentos musicais eh e tô aqui para poder falar um pouco eh das minhas experiências eh no decorrer da minha trajetória com educação antirracista e com educação baseado na natureza eu sou bióloga de formação trabalho com educação ambiental já há quase 10 anos sou Educadora antirracista sou co-criadora de uma escola democrática aqui na
minha cidade que niteró no Rio de Janeiro e também tô trabalhando com consultoria pedagógica então tenho tido a oportunidade de acho que rodar o Brasil afora e ver bastante do que tá acontecendo aí nas escolas Então acho que pegando bastante do que já tá sendo discutido aqui né Eu acho que eh a fala da Dani é perfeita quando diz que é para ser denso mesmo porque a gente tá falando da é o retrato da realidade né a fala do Rodrigo me revirou aqui no estômago Porque eu moro H 15 minutos do M do Bumba aqui
em Niterói né então a isso a gente é atravessado pelas coisas né então eu acho que a galera aí cada um nas suas instâncias também vai eh se conectando com isso a nível emocional ali né das de como isso vai atravessando do nossos corpos eh Então queria agradecer muito a PP a Mônica pelo convite dar boa noite para todo mundo que tá no chat agradecer aos meus colegas né pelas falas acho que muito inspiradoras muito potentes muito reais eu tenho uma apresentação para poder compartilhar só como eu tô no celular eu não consigo compartilhar ela
eh A Ana Paula tá por aqui ela consegue fazer isso senão também a gente pode seguir se não pronto aí já pode passar pro segundo por favor eh então pensando nesse na conversa eh de hoje né para poder Ach fazer o encerramento dessa fala a pergunta que me veio né foi justamente essa de como uma escola que se propõe a ser uma escola baseado na natureza entendendo essa potência toda né para não ser repetitiva de todo o arcabouo que a Paulinha trouxe com dados de toda essa potência da educação baseada na natureza como ela pode
ser um terreno fértil eh para potencializar a educação antirracista e já trabalhando nessas bases todas também que o Rodrigo trouxe pra gente né se a gente traz que ter contato com a Natureza é de direito das infâncias dá pra gente se questionar que infâncias são essas que conseguem ter mais acesso mais esse direito à natureza né Eh então através de algumas pesquisas né Eu acho que a gente tá engatinhando nesse lugar de conseguir cruzar essas duas grandes frentes que é essa relação com a natureza com a educação antirracista num num lugar muito básico de formação
de currículo né Eh que é o lugar de que essas duas vertentes a gente trabalha a gente pensa na educação baseada na natureza eh como essa potência de lugar de construção de vínculo e de relação também pensando L na educação ambiental pensando nas mudanças climáticas porque a gente tem uma herança a gente fala de educação antirracista porque a gente tem uma herança assista né E essas duas vertentes elas partem de um mesmo lugar Aí pode passar o slide para mim por favor ela parte de um ai meu Deus acho que a Tai caiu acho que
ela caiu eh ela estava com probleminha de internet mas daqui a pouco ela volta enquanto a Tha não volta eu queria aproveitar todo esse substrato que foi criado aqui todo esse campo que foi criado aqui eh de intensidade E jogar uma pergunta pra Mônica né que trabalha no lugar hoje como Educadora de adultos de consciência que é a coordenadora idealizadora de uma pós-graduação que tem essa essa grande temática de ter a natureza como mestra e enquanto a Tai não volta Mônica você pode contar pra gente um pouquinho sobre você né Eh eh fazer sua Audi
discução também e falar um pouquinho sobre esse projeto de impactar os adultos para que eles impactem as crianças né como é que é essa eh a gente tá aqui falando com a maioria de educadores né E a gente tem que ter conhecimento para falar sobre meio ambiente apesar da gente viver o meio ambiente a gente tem que ter uma formação é legal que a gente tenha né como é que é a construção disso legal Dani obrigada gente vocês estão me ouvindo tá chegando aí tá então eh eu sou Mônica passarinho mulher branca tenho cabelos médios
castanhos ondulados e tô aqui numa casa eh não dá muito para ver mas uma casa de Adobe uma casa de terra eh para não me alongar muito que parece que que retomou a conexão da Taiana eu acho que a curadoria que a gente fez aqui para Esse seminário responde um tanto do que a Dani me perguntou né a gente tem uma uma pós--graduação que chama natureza Educadora e lá a gente busca trazer reflexões pra gente transformar a nossa concepção de natureza né para entender que para além dos ecossistemas e dos organismos existe essa relação de
inter dependência e também existe um campo do Mistério e nesse sentido a gente se apoia muito na transformação dos espaços em naturalizar os Espaços educativos né Eh plantando sendo cocriadores de biodiversidade nesses ambientes para que a gente seja estimulado por aprender com a própria natureza né E aí durante essa essa caminhada eh foi ficando cada vez mais Evidente né porque como a a Taiana tava falando né se a gente fala hoje de uma educação antiracista é porque tem uma herança racista que se manifesta até hoje então à medida que a gente vai conseguindo perceber mais
as interrelações entre as consequências que a gente vive hoje vai ficando evidente que não dá para estudaria sem olhar paraas questões de classa Race eh e todas as desigualdades que a gente tem então muito do que a gente tá tentando construir aqui nesse seminário hoje e amanhã passa por esse entendimento e de alguma forma representa muito do que a gente trabalha ao longo da ps então eu vou devolver aqui pra Taiana para ela para ela retomar aqui porque isso vai representando muito do que a gente quer construir junto aqui com as educadoras e educadores vai
lá eu acho você pode retomar a apresentação do power fonte Ana a Ana tá aqui é a nossa rede de apoio atrás tá galera Obrigada Gente desculpa mas é a realidade da internet aquilo que a gente perde o controle Mas vamos lá eu acho que chegando justamente nesse lugar né Eh de trazer essa fratura comum esse lugar comum né a gente tem uma herança racista e uma herança que também degradou muito o meio ambiente né e tanto com relação a desmatamento e o uso da Terra para benefício próprio ele é de um mesmo lugar de
o mesmo pensamento de habitar o mundo de se relacionar com o mundo seja com outros seres humanos ou não humanos mas se relacionar com a vida de uma maneira colonialista né Então existe um determinado grupo que tá a serviço do outro e a natureza tá ali para ser desfrutada até a última gota em benefício próprio social e financeiro de um grupo específico que nesse caso é o grupo do colonizador né então o nosso recorte né enquanto brasileiros e aquilo que nos compõe quanto herança parte desse lugar e aí eu vou iniciar minha fala daí eh
porque isso já muda todo o viés a gente já desmascara eh as coisas porque parte dos problemas que a gente tem tanto com relacionados ao meio ambiente quanto com as questões de rela a etnorraciais elas partem de um véu que se coloca como se isso não existisse né então existe a gente fala de muito sobre racismo velado né então quando a gente já parte do princípio de está acontecendo a gente já pode trabalhar muito mais no sentido da ação do combate de enfrentamento por isso que é uma educação antirracista né porque a gente tá se
colocando como enfrentamento eh a esse movimento racista mas para me colocar ao contrário eu tenho que assumir que ele existe né aí pode passar o slide por favor eh e aí se tratando da educação baseada na natureza que eu acho que é é o o lugar que a gente tá trazendo como um simbolismo de potência de vida né Eh um princípio biológico que vai enaltecer essa relação baseada na natureza que vai poder servir de terreno fértil para uma educação antirracista podia acontecer principalmente falando de território escolar é o princípio da diversidade quando a gente fala
de alfabetização ecológica principalmente esse tá dentro de um dos oito princípios da alfabetização ecológica que é o princípio da diversidade quando a gente entende que a vida como a gente conhece ela se sustenta porque ela é mú ela é diversa né então trouxe aqui através de imagens mas um recorte muito pequeno porque a gente tem tanto pouco tempo pouco espaço também de tela eh mas pra gente poder discutir um pouco dessa diversidade né Eh Então temos olhos diversos nenhuma folha nem mesmo de um indivíduo exatamente igual a outra a gente tem diferentes formas de função
de espessura eh onças né Eu gosto muito de trazer esse exemplo das onças porque as Crianças gostam muito eh a pinta das onças é a identidade das onças Então dentro de uma mesma espécie o padrão de pinta de uma onça pintada vai dizer quem ela é embora tem o padrão da sua espécie dentro da espécie cada um tem o seu próprio padrão então a gente identifica o indivíduo no caso das onças também através da sua cobertura corporal são pelos com pintas com manchas e cada uma é da sua forma específica então a gente entende que
a diversidade Ela sustenta a vida e dá condição para outras formas de vida existirem quanto mais formas de vida existem mais potente é esse ambiente né a gente tem hoje em dia uma uma perda de florestas ancestrais absurdas né né Muito das florestas que a gente tem elas já sofreram algum tipo de intervenção foram replantadas reflorestadas isso tem a ver com o tempo conexões entre a vida essa multiplicidade da vida para ela se propagar ela precisa de tempo de existência e é um tempo que não é o nosso tempo né não é o tempo de
quem nos colonizou de extrair seus recursos né aí pode passar por favor eh e aí há exemplo disso né acho que é sempre bom a gente falar da agrofloresta nem que seja de uma maneira muito pincelada mas só para exemplificar eh o quanto uma floresta ela é interdependente que existe um processo de sucessão ecológica que é exatamente uma vida dando condição a outra a gente abre uma espécie abre caminho para outra ela vai deixar e existir naquela condição para uma outra vim e ganhar o seu espaço né Eh pode passar também por favor E aí
o próximo exemplo é um exemplo que eu gosto muito de trazer também eh que eu acho que é uma artista eh que ela não tem pode passar esse também ela não tem um eu acho que a valorização que eu acho do tamanho que deveria ser que é Angélica das que ela é criadora do projeto Umai que é esse projeto fotográfico artístico incrível ela tem um reconhecimento muito maior internacional do que eh nacionalmente embora seja uma brasileira né Eh que o projeto da Angélica é basicamente um projeto fotográfico que tira foto do das pessoas do busto
para cima e o fundo é exatamente do cor da do da cor do Tom da pele né Eh eu não sei exatamente o número certo mas são centenas de fotos e aí ela chega na conclusão do trabalho dela que nenhum tom de pele é igual ao outro embora a gente tenha esse tipo de identificação né Eu sou uma mulher preta de pele clara tem as pessoas mais retintas tem pessoas mais claras indígenas a gente considera pele vermelha orientais amarelos mas isso dentro de uma coisa genérica mas ela vem trazer essa individualidade de cada Tom porque
não existe um igual ao outro né E aí quando a gente vai entrar no universo da escola e pensar todo esse repertório da diversidade sendo trabalhado eh cotidianamente nos elementos em que um Pátio naturalizado uma educação baseado na natureza pode trazer porque eu tô falando de diversidade de elementos que são elementos da natureza pode passar também por favor eh e que aí a gente consegue Chamar esse território que é o território da natureza de um território educador que é esse Território que a gente vai ter também que ter que trabalhar o olhar do educador E
aí eu vou precisar chamar muito atenção para isso porque eh a natureza ela é diversa por si só as relações as conexões entre todas as espécies de planta os animais Até nós enquanto seres humanos também parte dessa natureza interagindo ali ela vai acontecer mas se a gente vai realmente conseguir potencializar ela tem a ver com esse exercício desse olhar que um educador pode ter para essa natureza então quando a gente consegue começar a expandir essas conexões da relação com a natureza olhar curricularmente para como que isso acontece se a gente consegue expandir esse olhar para
além de um currículo de ciências por exemplo que geralmente é quando a educação ambiental tá mais vinculada a um currículo de ensino de ciências ou daá da geografia né a gente tende a ter essa dificuldade de expandir um pouco mais esse olhar e ver essa natureza como potencializadora de outros processos né aí pode passar também por favor então se a gente trabalha o território e o exercício do educador a gente consegue expandir eh as percepções pra natureza com relação à comunidade escolar a gente pode incluir os educadores a gente pode incluir profissionais de educação que
estão atuando ali a gente pode incluir famílias a gente pode incluir as crianças nesse espaço nesse território como um todo eh então se eu tô falando de uma educação baseada na natureza não são só práticas Eu também tô falando de construção de território subjetivo e para poder fazer isso intencionalmente a gente precisa ter um trabalho com formação de professores para que eles consigam enxergar e ter essa relação com a natureza para que isso se expanda por quê pode passar o O slide para mim por favor e sai eh mas só para dar continuidade o que
a minha proposta é a gente conseguir expandir isso eh para além dos fazeres né do fazer prático do trabalho com uma horta né eu tô falando de uma construção de subjetividade de vida imaginativa por quê né Toda vez que a gente vai falar de educação antirracista eh tem essa discussão do que que é o indivíduo o que que é a estrutura Porque se o racismo ele é institucional se ele é se ele faz parte do todo isso desconecta porque a instituição é maior do que o indivíduo então a instituição é então naturalmente eu você as
coisas vão acontecer eh só que quando a gente se coloca como parte do processo né Como assim como a Paulinha falou lá atrás a gente é parte do problema então consequentemente a gente é parte da solução a gente precisa alargar esse pensamento né então é papel da escola também assumir esse lugar de construção de imagin de subjetividade de Cultura então de que culturas a gente tá falando a gente sabe que povos originários do Brasil da América Latina tem uma outra relação com a natureza tem uma outra relação com o Cosmos estar fora estar no ambiente
o modo de vida diz muito como a gente se relaciona como a gente vê o mundo então curricularmente falando pensando também até na aplicação das leis né 10739 Eh que vai trazer esse ponto como ponto curricular lá na bncc a gente precisa est juntando dando essas mãos da educação baseado na natureza desse fazer prático junto com essa vinculação curricular Então eu preciso saber sobre Eu preciso estudar eu preciso aprender sobre cosmovisões diferentes quando a gente fala sobre sistema solar ele pode ser S só forma do sol enquanto a maior estrela que a gente conhece que
tem planetas que giram em torno dele mas também eu posso est trazendo essa perspectiva através de uma cosmovisão aonde o sol é Guaraci Aonde a lua é Jaci e existe uma relação cósmica Entre esses seres então o sol ele não é só mais uma estrela ele é um Deus pode passar o slide também eh e daí dá para passar a noite inteira aqui trazendo mil exemplos né né mas vou trazer só mais um eh que também tem a ver com essa relação mágica e subjetiva que a natureza pode ter de construir relação com o Imaginário
porque uma das brincadeiras mais clássicas que a gente tem das Crianças com Natureza é de colocar folhas para voar no vento pegar essas sementes de essas sementes são aladas né Eh de algumas plantas e assoprar e ar mas aí se elas conhecem a história de inan Iã é a deusa ela é orixá do vento soprar uma semente no vento nunca mais é a mesma coisa você sopra uma semente para uma deusa a gente tá criando simbolismo cultura e significado a coisa não é só a coisa isso é repertório isso é criação de cultura e então
a ideia é colocar as crianças colocar educadores para poder ter uma outra concepção de Cultura de vinculação com essa natureza baseada num educação antirracista porque se eu tô falando de mitologias de povos originários se eu tô falando de mitologias e Ubis ou de outras Vertentes de África eu tô falando de uma vinculação ancestral eu tô falando da relação com a natureza principalmente de mitologias e formas de vida que se relacionam tanto com a natureza tradicionalmente falando a gente tá falando do berço da humanidade a gente tá indo pro Futuro ancestral né a gente tá indo
se vincular isar de novo não só de colocar os pés na areia de construir um castelo de Barro de ter toda a ativação sensorial que essa natureza pode ter todas as relações que podem ser estabelecidas com o plantio Mas eu também tô construindo uma outra relação com o meu repertório cultural pode passar por favor eh pode passar isso também eh então para poder fechar para poder finalizar que eu sei que o nosso tempo é curto eh o que eu tô querendo trazer como fechamento é que esse lugar de fazer conexões eh com áreas do conhecimento
entendendo que eles têm uma origem comum e trabalhar para que eles conflu é a gente assumir uma responsabilidade mas não é só uma responsabilidade é uma corresponsabilidade porque a gente tem que tirar esse peso a gente tem que assumir que o racismo é institucional a gente tem que assumir que são as grandes organizações que tem toda uma relação de governo que não tá olhando como deveria e se responsabilizando pela crise climática eh mas a gente precisa ter um movimento de se corresponsabilizar entendendo de eu Taiana Educadora no meu fazer Quais são as conexões que a
gente pode confluir para poder se responsabilizar e ter intencionalidade nas coisas porque o território pode passar o slide já eh o território estar na natureza como a Paulinha falou é por si só promove saúde psíquica emocional espiritual a gente a gente tem conhecimento a gente tem dados sobre isso mas por si só estar na natureza não Combate o racismo a gente precisa de intencionalidade para poder também ver essa potência nessa natureza que tá cada vez mais fragilizada por uma origem comum desse mesmo lugar racial de ver humanos não humanos como coisas como um sistema colonialista
que dita quem pode ser e quem não pode ser então a gente tá querendo olhar para um outro viés que é o viés do princípio da diversidade da abundância Que Esse princípio promove e quando a gente expõe as Crianças A estarem interagindo entendendo a ciclicidade das coisas eh o quanto um movimento na natureza dá o braço da condição materna para outra condição existir a gente tá construindo repertório de vida porque a gente tá solidificando essa cultura eh num outro lugar aí pode passar também por favor eh aí para encerrar acho que eu trouxe essa fala
do aon kenak só para porque né acho que só resume tudo eh muito bem assim né do quanto a gente enquanto ser humano tá muito desvinculado desse lugar de natureza do lugar do do ser do quem a gente é e com e tudo isso é a consequência a gente tá navegando nas eh consequências disso tendo a terra como um já não é mais um lugar é um não lugar né Eh nos vídeos do Rodrigo as pessoas estavam mostrando a casa delas que é uma relação de pertencimento muito forte com o território que aí você você
perde um lugar você deixa um lugar eh e quando a gente vai tratar também das feridas coloniais do racismo a gente também fala de novo de um não lugar porque a gente que tá no corre tentando ter o nosso espaço dizendo olha racismo existe sim pra ser algo a ser combatido a gente tá falando de um lugar que ele tá sendo naturalizado como um não lugar né então acho que a gente tá aqui para unir forças Quero Agradecer demais Quem tá aqui até agora enquanto educador enquanto né pessoas que sentem esse interesse esse comprometimento pelo
pelo tema e que a gente possa eu acho que tá nesse lugar do do pensamento crítico do incômodo com as coisas porque é isso que vai exercitando esse músculo do do fazer né a educação para para as relações etnorraciais e a educação baseada na natureza Elas têm um uma força ancestral que caminham juntos né então a gente não a gente pode sim eh acho que trazer e trabalhar elas uma realmente potencializando a outra porque é o que elas realmente fazem só basta a gente conseguir fazer esse esse clique essa reconexão né e é isso gente
Muitíssimo obrigada Ana pode parar de compartilhar a tela por favor Tai eu tenho intimidade para te chamar de Tha eu eh queria te parabenizar que delícia terminar com essa sua fala porque é uma fala que carrega beleza né a gente veio para fatos dados informações contexto mas essa fala que você traz carrega beleza traz a poesia traz o imagético traz o que tá na singularidade do humano né e na contribuição que a gente pode dar realmente para construir alguma coisa né então que bom que bom que que a gente teve esse fluxo e eu queria
a gente já vai passar a lista tá pessoal no chat a gente já vai passar a lista mas eu queria contar um pouquinho desse projeto né O que a pedagogia para Liberdade pode contribuir nessas discussões é amplificar essa essa discussão é é é o que a gente tá fazendo aqui hoje e é contribuir na formação de educadores e educadoras por esse Brasil que tenham essa consciência que tenham eh eh conceitos que consigam mergulhar nessas temáticas de várias formas então a gente colocou um q code aqui para vocês pessoal eh para vocês conhecerem duas coisas que
a gente tem a pós--graduação de natza Educadora que é uma PS que a Mônica coordena idealiza Onde vocês vão fazer um mergulho profundo eh nessas temáticas que a gente tem aqui hoje de uma maneira e eh sensível e responsável né Eh o que a gente faz aqui é com muita responsabilidade e na formação básica de professores no Brasil né na licenciatura em pedagogia que tem uma construção curricular que olha muito para essas questões da natureza como mestra para para uma educação antirracista pra cultura popular brasileira e para aquilo que a gente tem de mais potente
que é a diversidade nesse país né e olhando muito paraa escola pública que é onde a maioria dos brasileiros e brasileiras estão e frequentam né Então queria convidar vocês a acessarem esse CR code para conhecerem um pouquinho mais da pedagogia paraa Liberdade dessas duas desses dois caminhos formativos que a gente tem que constroem eh com bastante responsabilidade e seriedade eh essa formação do professor que é essa pessoa que inspira transpira inspira vivencia e pode cultivar o futuro eu acredito realmente que o professor pode cultivar um futuro melhor ele cultiva o futuro melhor porque ele tá
nutrindo as crianças com amorosidade eh com empatia e com uma potência transformadora que tá dentro de todo mundo né a gente nasceu com essa potência transformadora né a gente nasceu todos nós nascemos né mas a gente foi se dessensibilizando como a Paula disse né quando a gente vê a foto das escolas cimento puro né muitas vezes a criança não bota o pé na terra né Paula é a gente vê um caminho que a gente precisa evoluir muito a arquitetura escolar né esses projetos que vêm do governo federal do governo estadual prontos para serem construídos sem
amorosidade nenhuma com o que é do humano com que é necessário a gente ter que essa essa relação com com com com o pé no chão na terra em subir numa árvore né então eu acho que essa luta é de todos nós E é uma luta mesmo a gente tá no ponto de de não retorno Então temos que ir paraa luta temos que ir paraa ação a gente precisa fazer a nossa parte e eu acho que sendo educador a gente tá fazendo uma grande coisa falando de educação a gente tá fazendo uma coisa gigantesca a
gente tá mobilizando uma uma estrutura imensa né Rodrigo Rodrigo diz que tem muita coisa acontecendo né que não tem visibilidade né cara e realmente tem muita coisa boa acontecendo que não tem visibilidade a gente vê os projetos do Alana né como eles impactam positivamente eh eh e muitas vezes não são visibilizados né Eu acho que a gente também precisa mudar o Megafone né Eh para essas coisas boas e transformadoras que estão acontecendo no mundo e no Brasil para essa potência dessa rede de gente extraordinária como essa essa essa mesa que foi composta aqui hoje agradeço
imensamente a Paula a Tai o Rodrigo a Mônica Professor Sorrentino que entrou e saiu eh por a gente est aqui numa Noite Como Essa discutindo esse assunto que afeta a nossa vida que não é qualquer coisa que é grande coisa né então eu acho que isso é um exemplo de como a gente pode mobilizar a sociedade e provocar pequenas mudanças eu tenho certeza que isso afetou quem tava assistindo e a gente vai levar pro sono muitas reflexões e quem sabe acordar com ações com preposições de ações amanhã e outra coisa que eu queria convidar vocês
pessoal é a curtirem essa essa esse vídeo aqui no YouTube porque o mecanismo funciona assim a gente tem que entrar no metaverso da comunicação para que tenha relevância então vocês que estão assistindo aqui se puderem ali dar um joinha para que esse vídeo ele tenha ele tenha relevância nesse metaverso do YouTube com tanta porcaria que tem né e a gente poder amplificar essa discussão para outros temas se vocês puderem eh eh eh enfim falar sobre isso eh eh falar sobre esse trabalho e amanhã a gente continua essa discussão a gente continua Esse seminário de uma
maneira eh sensível e que vai olhar para dentro da gente também para essa ansiedade que a gente tem para esses sentimentos que a gente tem hoje foi um dia de provocar muitos sentimentos né galera foi aquela realidade aqui agora né e amanhã a gente vai tentar organizar um pouquinho eh essa ansiedade climática Paula falou sobre ansiedade climática todo mundo aqui falou um pouquinho sobre isso né e e ver o que como é que a gente lida com isso para nós e para quem tá em volta da gente paraas nossas crianças né Eh então acho que
a gente tá com problema na lista de presença Ana Paula já deve estar resolvendo isso nós vamos deixar a lista de presença fixada aqui Ana eh não sei se você tem algum retorno para me dar com a lista de presença mas eu queria passar a palavra então enquanto isso para vocês pra gente finalizar agradecer muito a presença de vocês Mônica não sei se você quer falar alguma coisa eh Tai Rodrigo Paula se vocês querem divulgar alguma coisa eu sei que o Instituto Alana tá promovendo um um concurso maravilhoso com projeto que a pedagogia paraa Liberdade
vai divulgar sobre iniciativas ligadas a impacto ambiental a educação ambiental eh principalmente pro segundo ciclo do do Ensino Fundamental ensino médio pros jovens é um trabalho lindíssimo eu convido vocês a entenderem a pesquisarem eu sei que deve ter muita gente aqui que desenvolve projetos de impacto ambiental que podem se inscrever nesse prêmio do Alana que vai premiar com uma quantia em dinheiro mas também vai selecionar uma galera para participar de eventos e e atividades aí é um trabalho bem legal que o Alana tá fazendo né Paula que eu acho que vale a pena ser divulgado
aí então vou passar a palavra em um minutinho para você para PR tá e pra gente encerrar aqui pode abrir o microfone Paula você quiser falar um pouquinho não obrigada pela divulgação né eu tema o desse prêmio né a gente pode colocar o link no chat é do criativos na escola é o nome do prêmio e bom só agradecer mesmo Obrigada pela escuta pelas trocas aqui nessa mesa aprendi muito também com Rodrigo Tha Obrigada Dani pela recepção e convite também e agradecer e dar boa noite para todo mundo que ficou aqui né até agora eu
acho que são guerreiros e guerreiras desse Brasil esses professores que né ainda de noite estão ali interessados comentando eu fui vendo no chat assim todo mundo comentando e e muito entusiasmado né então eu acho que isso aqui alimenta e Obrigada boa noite para todos e todas Rodrigo eu queria agradecer a todo mundo que ficou até aqui a gente separou alguns materiais e o pessoal depois vai passar para vocês né do material que utilizei aqui como fonte Eu também queria falar que a gente tem o material didático para tratar sobre esses temas físico que eles transforme
um grande Man em a zero e que ele foi disponibilizado no nosso site né de uma forma gratuita as pessoas iam lá preenchiam e recebiam em casa só que agora a gente deu uma parada para reorganizar a casinha eu acho que talvez no próximo ah primeiro semestre o trimestre do ano né janeiro fevereiro e março a gente reabra de novo Então siga a gente no Instagram na página oficial do greenpeace.org.br que a gente vai disponibilizar lá o formulário para vocês se inscreverem né deixarem o endereço e receber em casa esse material para trabalhar nas escolas
tá a gente também tá pensando em fazer uma parceria com Ministério de educação para gente distribuir isso nas escolas brasileiras que tem informações sobre os conceitos tem o mapa do Brasil mostrando sobre os eventos extremos e as soluções dos territórios eu acho que pode ser bem interessante para ah os educadores educadoras que estão aqui e é isso agradecer pela oportunidade e a gente vai conversando em outras oportunidades Tá bom obrigada Rodrigo Tai foi agradecer muito gente pela oportunidade poder estar aqui te revendo Dani também sou ex-aluna da pp morro de vontade de voltar maravilhoso Paulinha
também admiro bastante Rodrigo eu tenho esse material É incrível Tomara que vocês voltem a disponibilizar porque tem que rodar é muito bom obrigada mais uma vez Mônica pelo convite para todo mundo que tá aqui até agora é sempre acho que uma oportunidade de aprendizado Incrível a gente tá se ouvindo se escutando Obrigada boa noite obrigada Moniquinha Gente vou agradecer também eh a Taiana também participou da primeira turma da nossa pos que agora chama-se natureza Educadora também Acabei de ver no bate-papo aqui a satu Luísa Saturnino que também foi dessa primeira turma e que é gente
muito fazedora assim então uma coisa muito boa dessa pós é o quanto a gente fortalece e amplia a rede é muito muito bom dá Assim um Aconchego no meu coração e agradecer mais Uma Vez Rodrigo Paulinha Tai eh por terem vindo aqui para essa conversa também o Marco Sorrentino agradecer pessoal pela compreensão dele entrar sair a gente achou que era melhor assim do que não tê-lo agradecer Dani e toda a equipe da PPL Por acreditar abrir esse espaço pra gente poder fazer essas reflexões E amanhã tem mais obrigada gente por hoje isso aí pessoal amanhã
tem mais venham a lista de presença vai funcionando amanhã ela já tá funcionando agora Tá galera vai dar certo obrigada por todo mundo que ficou aqui com a gente divulgem e vamos amplificar esse tema tão importante um beijo para todo mundo bons sonhos e Grandes projetos e ações que a gente precisa fazer nesse mundo coragem galera a gente tem muito trabalho beijão