Vigilância Popular em Saúde - Sala de Convidados

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Canal Saúde Oficial
Sala de Convidados – Vigilância Popular em Saúde: Esta edição do Sala de Convidados fala sobre a par...
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e a participação social é uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde sem ela num país tão cheio de diferenças regionais e desigualdades seria ainda mais difícil fazer o SUS atender as necessidades de cada região Hoje a gente vai conversar sobre a vigilância popular em saúde e mostrar como ela pode ser determinante ainda mais em tempos de pandemia o sala de convidados está começando na minha cidade muitas ações estão sendo feitas a vigilância popular em saúde foi muito bom para gente perceber que nós também podíamos gerar dados nada comunidade Para de mandar algum tipo de
ação específica fica comunidade que não chega nem nós temos hoje que usaram os dados para gerar maior precisão nas ações da saúde a gente tem um Horizonte de esperança e de paz de saúde de uma outra realidade né aquele território da cidade de mundo mesmo né tá conversando comigo hoje pela internet sobre vigilância popular em Saúde Maria C Bastos da Cunha pesquisadora do departamento de endemias da escola nacional de saúde pública da Fiocruz Bianca Leandro sanitarista professora e pesquisadora da Escola Politécnica de saúde Joaquim Venâncio Fernando Ferreira Carneiro pesquisador da Fiocruz Ceará e membro do
grupo de trabalho de saúde ambiente da Associação Brasileira de saúde coletiva abrasco eu sou a participação mais do que nunca é fundamental para nossa saúde coletiva e para nossa conversa tem relatos os comentários ou perguntas para os nossos convidadas então encaminha para mim pelo WhatsApp 02 1970 181122 o pelas redes sociais do canal saúde o Fernando Bianca Marisa muito obrigada por estar aqui comigo hoje por estarem os três aqui com a gente hoje ainda que remotamente para gente conversar sobre essa participação tão importante né a Fernanda eu quero até começar com você refletindo um pouco
sobre esse termo vigilância popular de onde ele surge E se ele responde realmente ao que é porque muita gente não sabe o que que é vigilância popular e saúde Então vamos começar por aí né O Wesley me atendendo saudar todos aí alguém que canal saúde minhas colegas Bianca marido você toda aqui de pensão olha excelente Pergunta a gente pode viajar no tempo podemos ficar falando horas né de desse termo desde a Bíblia e se focou até chegar nos tempos mais recentes né É bem com uma carga militar Né desde os tempos da sucan né campanha
sentinela né ela tem sempre esse Cunha aí esse DNA um pouco mais autoritário você ter uma ideia esse campo da vigilância só uma 1ª Conferência Nacional de Vigilância em saúde Só depois de 30 anos que o SUS é foi promulgado né então uma participação social Demorou a chegar no Campo da vigilância saúde Então nesse contexto pandêmico né esse conceito é que tá na minha avaliação sendo construído ainda ele ganha força novamente né nesse contexto negócio nista que se nega a ciência sobretudo também a participação eu ia ele ganha força é já temos experiências de bairros
que estão aqui um pouco na nos vídeos que vão seguir já vamos contar um pouco de experiência que já tá foram desenvolvidas mas o termo que eu tenho a localização exata foi cunhado aqui no Ceará numa dissertação de Mestrado sobre o impacto da mineração de urânio aqui no sertão do Ceará que foi cunhado pela primeira vez que eu tenho registro esse tempo mas também já tem sido utilizado em várias modalidades e outros territórios do Brasil é isso vamos ao longo do programa também esmiuçando o melhor do que do que se trata essa vigilância Marisa eu
queria saber como você como é que esse termo recebido nas comunidades né porque aí trazendo até muito da fala do Fernando para cá esse termo quando ele chega numa comunidade muitas vezes que tá até afastada das questões políticas e do quanto que isso pode colaborar para que o SUS possa ser mais efetivo né como é que ele chega Oi bom dia Queria te agradecer a participação e bom tá com Fernando aqui né a gente tá com dente que a gente se entende a Pois é Yasmim eu acho que sim é em cima até do que
o Fernando vem falando o quanto da origem desse termo e o significado né que eu a ideia de vigilância atrás dentro de território que são né que vivem perimental cotidianamente situações de opressão de que forma seja vigilância tem uma conotação complicada né É É para gente da Saúde gente tá atualiza muito essa ideia e coloca como uma necessidade então uma coisa é o que o tio sentido do termo que tá o Fernando em construção trás O que significa o que significa este território já fazem e eles não são contra o que significa o que vem
significado para gente nessa discussão a vigilância popular e as Escuta esse olhar essa rede de informação da população mas o as palavras têm força né então a gente trabalhar é uma ideia de vigilância Popular dentro de territórios que vivem em situação de opressão é complicado Oi Bianca esse termo ele não é um termo no sentido tradicional não é uma vigilância tradicional mas contribuir demais com a vigilância em saúde né como é que o seu possível e como é que funciona esse encontro de saberes e é ruim bom é bom dia para todos e para todas
né Bom dia pessoal do canal e Fernando e marido bem eu acho que é importante lembrar que quando a gente fala de vigilância população que a gente tá chamando de vídeo Popular apesar da gente ter tido um bom dia iniciativa de auto-organização das comunidades que se a gente tá falando né protesto já outro link do plano de luta o curso direito de disputas inclusive dos lugar de fala né eu vou pegar eu falo que interfiram nas ações de saúde lá e melhoria das condições de vida pesado esse Boo já falei nos coloca o Brasil já
tem um histórico das movimentos populares de uma corrente três cartas do Brasil já tem um histórico de luta né Por estratégias por ações de vigilância Popular Vamos colocar apenas por uma turma vigilância civil com atuação mais concreta né de ter visibilidade para ter né é eu atuei em alguns grupos né no interior Renato Rio Grande do Norte na Zona Norte em São Paulo no Grajaú aqui em Grajaú já tem um histórico de movimento muito forte é a mesma tua na região do Cantinho do hotel e Lajes não trabalhava com esse tema exatamente vigilância Popular a
gente trabalhava com a ideia de fortalecer a cidadania e isso que isso era muito presente para ele sabe a necessidade que eles tinham que ter um direito atendido a necessidade atendida mas eles não se viam no lugar que falo eles não entendiam que a saúde que a moradia que o acesso à água de passar algo que aquela população precisava ter até então todo esse processo de você poder trabalhar esse gerei depressa as pessoas vão processo construído junto com eles e a gente chegou com o Nossa caixinha pronta da academia Vamos colocar assim né E quando
a gente chegou lá eu fui uma prova livre de tudo que eu tinha preparado era para mim falar não Bianca isso não vai descer você tem que rever completamente as suas formas de atuação porque a gente tem que entender quando a gente fala de vigilante Popular a gente não tá falando que os movimentos ele podemos criar alguma coisa maior que a de um ele não tá no espaço de produção de informação de produção de idade produção de conhecimento e não é As instituições que eu encontro outras grupo não deveria somente respeitar é o que é
um pouco além do respeito eu como eu pego aquele conhecimento produzido e de fato o trago ele para pensar políticas públicas conjuntos né e um contexto que a gente não pode esquecer como a Marisa lembrou de algum sentido uma pressão e quem muito queimada 26 linhas né infelizmente essas populações são destituídos de gente então vamos ter uma reconexão com o planeta eu falar Fernando são um complemento que é outra palavrinha que gera essa desequilíbrio com o controle social né você para o vigilância em controle qualquer sociólogo dar um salto né De susto né quem que
é controle social quem que é de lá que mas estão apropriações o controle social foram foi apropriada pelos sujeitos né da história aqui com duas né neve para fazer mal classificação do Sul tá esse aqui é o pulo do gato Acho que depois que tiver experiências eu acho que a gente como é um conceito de posição a gente vai poder ver o que é de fato essa vigilância é muito mais do que só muito mais do que só sabe tá acontecendo é muito mais que você tá se informar e passo para gerar dados e que
eu acho que essa experiências vão nos ajudar nisso Pois é Vamos então ver uma reportagem que a gente fez justamente para poder esclarecer e também na direção aí do que vocês trouxeram já para começar o programa como chegar aos cantos mais remotos do país e Obter dados específicos de cada comunidade um trabalho de vigilância com apoio da comunidade o movimento intenso dos carros a poluição do ar a falta de saneamento básico e água tratada cada lugar tem características e necessidades diferentes e quem melhor do que quem vive o cotidiano do território para falar sobre os
problemas enfrentados os riscos as doenças mais frequentes a vigilância popular em saúde começa com o olhar atento da própria sociedade processo né Davi a saúde Esse é o monitoramento ambiental participativo que é o envolvimento da Juventude é uma esperança né é um processo que a gente a gente tem um Horizonte ali de esperança depositar um jeito de uma outra realidade né para aquele território de uma pessoa modalidade mesmo né assim porque a gente acredita que seja um mundo onde todos tenham direitos iguais né Principalmente no âmbito da Saúde da alimentação né Eu acho que no
minimo nesse sentido agir numa vigilância popular é agir nessa nesse movimento Cívico não é de que a população se organiza para acompanhar de forma mais sistêmica esses processos que determinam a condição de vida da população e fazem isso articulado com Serviços de Saúde e outros serviços também que são prestados naquela localidade um trabalho em conjunto uma troca de saberes uma cooperação que envolve desde a coleta de dados a fiscalização e ajuda na definição de estratégias a Fiocruz tem atuado de forma bastante intensa na busca e no fomento de cooperação de ação junto aos seus aos
mais vulneráveis às Comunidades mais venerados na tentando articular ler as áreas técnicas das secretarias de saúde das Universidades nos diversos setores de conhecimento com o Saber Popular nós temos mobilizado a sociedade organizada os comitês nós temos feito conexão com os trabalhadores que estão no serviço a conexão mas estamos falando de uma interação digital de forma que eles possam nos passar rapidamente informação o grupo da academia Analisa devolve organiza com ele cria no no próprio serviço né sistemas de informação que ajuda e também com a comunidade né formando a gente como populares de saúde organizando modelos
de coleta de informação e durante a pandemia uma ferramenta simples vem sendo usada e tem feito a diferença a partir de mapas e imagens de satélite é feito uma cartografia social que que a gente quer colocar registrar nessa cartografia é aquela parte do serviço onde estão as unidades Aonde estão as pessoas que estão fazendo o quê Aonde estão as pessoas que estão acometidas com a a doença por outro lado a comunidade vai busca aonde é o lugar que que tem aglomeração que gera ameaça para a sociedade e vamos mapeando isso Onde estão os mais vulneráveis
não é onde tem asilante tem e aonde tem capacidade também para nos ajudar e com ajuda dos agentes comunitários e os agentes sociais de saúde os dados são ainda mais precisos em trânsito no território que são os agentes comunitários de saúde os agentes popular de saúde eles conhecem bem a a dinâmica desse territórios e quem habita nele então eles podem nos ajudar a fazer uma ação a precisão não né Nós temos hoje que usaram os dados para gerar maior precisão as ações da saúde pública e o envolvimento de cada indivíduo do território fortalece laços e
cria possibilidades o quanto que custa você coleta de dados você consegue impressionar né o poder público e os seja a Secretaria Municipal de Saúde sejam de saúde ser ajustado seja um um deputado enfim é um mesmo que pressão Popular né vamos ver assim é outra coisa é o engajamento coletivo né então ao mesmo tempo você dá vigiando para cobrar seus direitos você também tá se organizando e fortalecendo ali holas comunitário de cuidado né e olha só sua participação hoje é super importante o que que você conhece sobre esse assunto já participou de alguma forma de
algum tipo de vigilância Popular encaminha sua contribuição para nossa conversa de hoje olha enquanto a gente tava assistindo a matéria os nossos três convidados já estavam aqui no debate que eu queria muito que todo mundo tivesse ouvido porque realmente é muito interessante ver vocês discutindo todas as nuances disso né porque essa contribuição muito aí da academia da comunidade né uma Tríade como você tava falando né Fernando eu queria trazer começar por você até para quem tá em casa eu consegui entender e também já mergulhar aí nesse assunto vocês venho Trazendo com tanto entusiasmo né porque
quem está envolvido acaba assim que usei Armando que triad é essa que forma a a vigilância popular em saúde hoje e também então botar gasolina aí na fogueira vou usar uma fala do Sérgio Arouca na entrevista do Pasquim antes dele falecer que linda avaliava aqui o núcleo duro do SUS ainda estava cur ativista e hospitalizados né E que era preciso mudar o núcleo duro do SUS né voltar ele para promoção da Saúde entendeu que acontece na vida das pessoas né e eu vendo as experiências organizamos uma água da braço sobre vigilância Popular com a experiência
das pescadoras com observatórios parceria com Universidade o MST formando a gente popular de saúde com os quilombolas com quilômetros sem convite com os indígenas com a emergência indígena né com as tabelas a experiência do painel o único aí tem que observei dessas experiências e outras tantas que estão acontecendo no Brasil existe três aspectos eu acho que são fundamentais É eu tô falando um conceito que tá trocando o pneu com o carro andando eu posso semana que vem agregar mais porque nós estamos é instigante esse processo né é nascer de baixo para cima né o conceito
a partir da prática primeira tem os movimentos sociais populares querendo fazer ou seja povo organizado isso é fundamental mas em segundo tem que ter o SUS né porque os homens não vão não não é não é o papel deles ocupar o papel do estado né eles tem que pedir e pedir que o estado cumpra que a constituição se realiza o direito à saúde e terceiro academia né o que que acontece que eu vejo pelo menos nesse três nesses três atores né o número sociais organizando a população chamando o SUS para conversar por suas por exemplo
vamos fazer a testagem massa mas vão APS funciona que APS foi abandonada na pandemia APS Cuide a gente vão para as ruas têm capacitar os agentes E aí entra Universidade às vezes com softwares com apoio técnico e eu tô comprando um monte de comitês populares aqui então Bom Jardim aqui do Ceará que é muito interessante estamos com uma pesquisa na e será que são os maiores favelas daqui e o que que a gente tem vistos essa academia ajudando também forma intersetorial né os movimentos e esse diálogo se a gente consegue fazer os três conversar e
se interagir a vigilância global é muito mais potente é claro que a gente tem gradações tem tem de tem experiência são mais só movimento né e mais movimento e academia agora quando a gente junta movimento academia e suas eu tenho visto que tem sido muito potente e mais dois atores para só para terminar o que eu tô chamando dos meios de comunicação desde a mídia como essa aqui da divulgação Científica da Fiocruz passando pela mídia hegemônica alternativa e o ativismo digital nós vamos ver uma experiência sobre isso também né esse isso também entra isso é
como fermento na massa então é um pouco da experiência eu acho que a vigilância Popular pode nos ajudar a inclusive para fomentar um novo ciclo para o SUS como Arouca já havia dele Oi tá precisando né muitas vezes o espaço dos conselhos de saúde estão aparelhadas pessoal tá desanimado então um pouco tá inventando coisas né esses comitês populares nas favelas né nos municípios são formas criativas não é de garantir essa participação da população no seu destino né então eu queria provocar um pouco colocando essa laboração que eu acho que ganha muita potência uma vigilância que
integra o movimento é academia né e o SUS Bianca também resgatando aí a sua primeira fala você falava da questão da academia né E aí queria que você trouxesse um pouco dessa busca pela horizontalidade ou seja da academia não chegar no território para as comunidades com aqueles saber absoluto que temos geralmente né sob o ponto de vista da ciência muitas vezes de vir de baixo para cima mas ali no territórios especialistas são os residentes né que moram aí e as pessoas do território né só vou colocar complementar apresentada Mas que dia legal que um ponto
continuando coloca então desfaço o controle social né Eu acho que dessa dinâmica da vigilante populares não tá falando de pagamento do controle social na verdade né é que o controle social como ele conseguiu no SUS ele acabou de querendo uma linguagem uma forma de trabalho muito institucional que de certo modo briga com a possibilidade de participação mais popular né então é importante conselho de existir a gente consegue escutar eles unidade conselhos regionais conselhos de saúde é importante as conferências é importante o pai do espaço a gente tá dizendo olha só essa estrutura de um conselho
de saúde e não dá conta do que a gente tem semana no território né então por isso eu acho que a vigilância popular e no contexto atual também é avança nesse sentido que a gente já tem o que 30 anos e suas 30 anos de experiência de conselho bastante que valorizar aprofundar mais perceber que precisamos caminhar O que fazer para fazer vigilância Popular né em relação é apesar da gente falar da horizontalidade saber né Eu acho que a gente falando Ana mostrar pra vocês porque é uma disputa construção muito difícil né é e sobretudo em
territórios que eu tô historicamente oprimidos e marginalizados né ele já justamente iniciativa de cima para baixo é o Rio de Janeiro é unidade de polícia pacificadora que tinha de cima para baixo e a primeira coisa que chega nesse chegou na comunidade do Rio de Janeiro por exemplo né depois que vieram os outros serviços públicos né aí as demandas e as ofertas já chega o pé pronto então quando você se propõe a fazer o diálogo com uma comunidade há um estranhamento Inicial né eu trabalhei também no município do Rio de Itaboraí aqui no Rio de Janeiro
e eu fiquei quase três anos trabalhando em uma proposta de fazer uma vigilância é mais articulada com a saúde da família especial e só para gente conseguir ganhar conquistar né a confiança das pessoas e os profissionais enterro há um ano essa bosta aqui de fato eles compreendessem que o saber de lidar importante que a gente tava aí para ouvir porque a nossa prática Itaú diante apenas lembrou que ela é hospitalocêntrico e ela educativa no sentido de ensinar ou ele pode Profissionais de Saúde apresenta a gente tem educar a população e não se educar com a
população eu tive também uma experiência em na região serrana Teresópolis que estão fazendo essa discussão e que o mar é de enfermeira falou nossa culpa sua fala para mim foi muito importante porque eu tive roupas que esse essa carga né de peso de que eu tinha tendo carro até eu tinha que educar os cadastrados quando na verdade não preciso carregar tudo isso para mim mas eu comprei antiga né ela fala que é um pouco mais ó fazendo aqui uma parte para quem está assistindo a gente ACS agente comunitário de saúde né que são peças fundamentais
aí para vigilância Popular que dá prazer com você Marisa lente deixa muito à vontade se quiser comentar acrescentar enfim de alugar com as falas anteriores do Fernando e da Bianca a fala da Marina praça né na matéria achei tão bonita ela fala um esperançar né a Constituição de uma outra realidade por território e aí eu queria que você falasse um pouquinho da presença das pessoas no território e o registro de dados e esse momento que como a Bianca falou se não me engano é hoje foi você em que na pandemia as comunidades mais do que
nunca Se mostraram organizadas para iniciativas uma vez que o estado não chega né No momento de emergência realmente como é que funciona isso para quem tá em casa entender né Essa geração de dados com proposição para uma devolutiva de alguma forma desse estado que sem precisa estar presente como O Fernando falou não pode ser substituído na sua essência por elementos da comunidade né o Yasmim boa a questão vou começar pelo Esperança aqui a e a minha praia apesar da realidade sombria Então é eu acho que exatamente por eu assim pensar e dentro da minha trajetória
toda de trabalho eu venho de uma escola em termos de trabalho de Formação que é que eu fui orientando a trabalhei com Victor valla que foi uma das pessoas que toda essa discussão não como esse nome eu acho até que hoje é que estaria discutindo essa ideia de usar o vigilância mais tá escuta da população e do respeito o conhecimento produzido pela população é para mim são uma necessidade né É mais do que enfim a gente precisa desses dados para estar produzindo informação que vou falar um pouquinho mas também era o quê a vaga colocava
sem essa esse conhecimento da população e aí veja bem eu não tô falando só de fala eu tô falando de conhecimento tô falando de experiência e conhecimento sei isso essa experiência e esse conhecimento da população a gente não produz informação necessária saúde e respostas às questões de saúde né Eu concordo completamente com Fernando dessa Tríade acho que é o melhor dos mundos mas a gente vive uma hoje uma crise política e institucional muito séria então para mim esperançar tá muito por aí é tá muito nesse movimento que a população pode trazer a nível do que
tá acontecendo nesse territórios e que a gente não tem condição de ver né estamos falar que existe uma o encontro entre a dinamicidade do território que só é acompanhado por quem vive Ok trabalhei que tá próximo EA dinamicidade por exemplo do serviço de saúde o mais competente que é esses serviços sejam a gestão seja os profissionais sejam implicados é muito complicado acompanhar dinamicidade do território e não é um dado só é uma questão de você compreender o movimento do território porque várias questões aula estão articuladas Então você só consegue compreender isso então lá estão no
próximo escutando nessa dialogicidade que a Bianca colocou a testando o que eu entendo como a vigilância Popular que talvez não tivesse sistema e que dá origem da na Constituição da gente é a questão da participação ela vem de uma história em que a e na verdade quem criou isso a população Né desde muito tempo mas principalmente nos anos 80 o que a gente viu em plena crise é política no Brasil e com as mudanças políticas foi a essas populações vulnerabilizadas respeitosa de Periferia vivendo essa transição democrática trazendo essa questão da participação Então o que aconteceu
foi que tanto academia quanto o SUS Quantas escolas quanto várias funções incorporaram e a participação virou uma participação com que eu chamo de participação controlada né para usar um termo participação para inglês de então a gente diz que a população tá participando e chama alguns representados por isso que a minha ênfase na população a e na vigilância Popular não é que eu não acho importante como pena colocou eu acho que é os as outras e vamos dizer as outras Faces da triad mas eu a minha luta é para dar qualidade ao conhecimento produzido por essa
população da legitimidade e compreendeu que essa experiência cotidiana de vida porque porque eles usa é esse conhecimento não é institucionalizado e quanto mais ele não é funcionalizado eu acho que mais potente ele se torna Me desculpa te interromper mas eu já tenho aqui que fazer um intervalo volto em seguida com você venha cá tô vendo que você quer fazer um comentário mas a gente tem que fazer intervalo rapidinho no próximo bloco A gente vai mostrar dois exemplos de ações de vigilância popular em saúde tem vale muito rápido não sai daí não e o sala de
convidados está de volta conversando sobre vigilância popular em saúde comigo via internet Marisa Bastos da Cunha pesquisadora do departamento de endemias da escola nacional de saúde pública da Fiocruz Bianca Leandro sanitarista professora e pesquisadora da Escola Politécnica de saúde Joaquim Venâncio e Fernando Ferreira Carneiro pesquisador da Fiocruz Ceará e membro do grupo de trabalho de saúde ambiente da Associação Brasileira de saúde coletiva abrasco se você ainda não participou no primeiro bloco ainda dá tempo manda suas perguntas e comentários pra gente eu recebo E compartilhe com os nossos convidados você pode encaminhar pelo WhatsApp 02 1970
181122 ou pelas redes sociais no canal saúde quem melhor do que os que vivem na comunidade para chamar a atenção sobre os impactos a nuvem tóxica e ainda oferecendo dados sobre a saúde da população com impacto no SUS de longe é possível ver a maior Siderúrgica da América Latina a fumaça toma conta do céu de Santa Cruz o último bairro da cidade do Rio de Janeiro uma nuvem cinza que cai na casa de quem vive por aqui a porta minha destruindo a minha vida a porta destruída não eu a pegadinha piscinha meu piercing minha amiga
tá destruindo nós os poucos é porque antes eu podia viver era bom para mim ver hoje eu acho que aqui não pode se viver isso aqui tá envenenado na verdade na verdade nem os mares que tem mais aqui a polícia ainda que acessar a cabeça arrasar com Mangue também que não eu mexer lá acabou de vendo mãe para acompanhar essa situação no território nasceu em 2016 em um projeto de vigilância popular em saúde o coletivo Marta Trindade quem eram os dados de qualidade do ar da região é a própria Siderúrgicas que polui então a gente
fica um pouco vendido né como é que a gente vai fazer a gente percebe nas nossas casas a chuva de prata a gente percebe o nosso organismo já um pouco diferente a respiração um pouco mais pesada como é que a gente vai fazer para comprar por isso né o relatório constatou que os índices de poluição do ar em Santa Cruz são maiores que os indicados pela OMS a partir daí novos caminhos foram traçados com dados para pressionar o poder público uma luta que segue Firme com o apoio da comunidade o trabalho Os relatos o aumento
de doenças respiratórias e dermatológicas entre os moradores em tempo de pandemia de polvilho 19 à população está ainda mais fragilizada a equipe segue online em palestras e discussões sobre os problemas socioambientais que atingem o território ações práticas para dar suporte para quem mais precisa também estão sendo feitas como distribuição de cestas básicas em conjunto com outros coletivos popular em saúde foi muito bom para gente continua sendo né porque a gente continua fazendo isso só que de outra forma leva pelo família identificando comer habilidades e tudo mais foi muito boa para a gente perceber que nós
também podíamos gerar dados né gerar informação e ter essas informações em mãos para lutar de acordo com que a gente acredita meio embasado cientificamente né com certeza que é muito importante eu não acho que esse processo serviu para a gente se empoderar sabe mas ainda um outro exemplo de vigilância popular em saúde venda bem TV que atua com jovens de Niterói e São Gonçalo aonde oferece oficinas em diversas mídias para adolescentes de mais de dez comunidades e durante a pandemia o trabalho passou a ser online além das reuniões o conteúdo é compartilhado através do WhatsApp
então eles escolhem né é a melhor forma de contar determinado conteúdo a melhor forma de adaptar determinado conteúdo pode ser parodiando uma orientação pode ser de fato é adaptado a linguagem de um texto e transmitir as mensagens em diferentes formatos de David fotografia ou arte em listas de transmissão projeto começou com 500 jovens e hoje conecta 128 mil moradores e mais bacana dessa lista que essa lista feita pelos jovens com a rede de amigos né vizinho dele então são lentes orgânicas de uma comunicação é popular o que os moradores devolve também com dúvidas e gente
consegue fazer em conjunto com a comunidade esse trabalho de autoproteção de verificação das notícias e dessa vigilância né social em saúde que é verdadeiro e faz sentido para aquela comunidade Por que dialoga com a necessidade específica dela é muito esperta inteligente mas é muito comunidade que não chega nem na minha cidade muitas ações estão sendo feitas pelo governo por pessoas em grupos instituições coletivos e organizações mecha de transmissão estaremos sempre divulgando aguardem seja forma correta de usar a máscara ou através de um vídeo divertido os jovens comunicadores seguem gerando dados e levando informações sobre a
pandemia para Os territórios um exame os comunicadores é ao informar as condições da vacina dos testes para corrido é eles eram e naturalmente levados acompanhar esses processos EA poder criar canais de comunicação cadastro de beck Olha a comunidade não tá sabendo que tá fazendo um teste aqui ou em tal lugar como é que agente faz para fortalecer essa comunicação então acaba que a comunicação se torna esse Elo né entre o serviço público e o cidadão para que a gente possa construir Soluções viáveis em uma política de atendimento melhor então de forma resumida seria isso e
a gente vai complexificando na medida em que a gente vai entrando em cada realidade em cada comunidade Para de mandar algum tipo de ação específica que a gente busca colaborar perguntando juntos nessa soluções e a gente encerra sua reportagem com uma mensagem de esperança que saiu diretamente do WhatsApp dos jovens comunicadores para você ver E aí olha só a gente já tem algumas participações aqui da nossa audiência se você ainda não encaminhou seu comentário suas perguntas não dá para gente aqui pelo WhatsApp e eu quero trazer para você já uma dessas participações Bianca vou trazer
para você até para você fazer também seu comentário que você já tinha mencionado aí durante intervalo queria fazer a Fátima Pivetta da em chip Fiocruz mandou para gente via WhatsApp pergunta os convidados do sala sobre a possível contradição e ser popular mas sob um certo domínio narrativo e prático dos especialistas e suas instituições como garantir a autonomia das populações na produção de conhecimentos e narrativas sobre suas condições de vida e dá visibilidade a elas e suas visões de mundo que atravessam suas compreensões da realidade e até acrescentando uma questão que a gente também ficou que
de batendo enquanto ver a matéria não é Bianca o menino falando ele manda a gente lavar a mão toda hora mas algumas comunidades a água eu acho que a gente pode acrescentar aí né Essa como é que a gente Traz essa realidade para o teórico né não fica dissociado uma coisa da outra eu acho que essa fala foi muito interessante né de como a gente medir e chegaram extremamente de cima para baixo e ela tem mais ou menos que que funciona né a simplesmente e outra fala que achamos interessante na matéria foi a fala da
Vanessa do coletivo Marta Trindade quando ela coloca que eles estão produzindo formação médica geral dos dados que ele sempre fica um pouco que eu falei no início do programa Eles não estão só denunciando a nuvem de fumaça que paira literalmente fazer a cabeça deles mais implicações para a saúde e produzir informação mesmo E aí muitas vezes eu comentário que eu parei relação a frase a outra a marido colocou da valorização do conhecimento e muitas vezes com ele essa informação esse dado produzido pela vigilância Popular pelos coletivos periféricos populares é colocado no lugar do disco a
ira colocado e não é que é desqualificado para não ser utilizado e eu acho que não tem nenhum problema a gente utilizar a informação que eles cologo eu tem como a gente livro as informações e os dados produzidos pelos Serviços de Saúde é tão importante que a gente aponta que eles têm limitações né que eles têm desafios a mesma coisa acontece com os dados produzidos pelos movimentos populares eles vão ter muitos não temos limitações também e como que a gente faz essa cumprir a mentalidade e saberes é que é o grande desafio né E aí
respondendo um pouco a pergunta colocada eu acho que a gente tem que ter um cuidado enorme para não se não Tutelar né a vigilância Popular com o teu no né de quem Cunha determinado o termo teórico né na verdade e alguns autores acadêmicos fazem amarrar né e trazer outras correntes teóricas que diálogo sobre as atividades sobre esse tema mas eu acho que é muito importante então para garantir que os movimentos populares tem não tem os seus passos de falas em Três Passos de voz próximos colocar e não é falar por eles eu falar com eles
deixaram de falar em também até ontem eu até Tava escutando a aula então de coletivo em periferias da Universidade uma pipa e foi muito interessante né você feia fala de uma das professoras do curso ministrado alguma coisa se tiver forma de duas duas pessoas de movimentos periféricos uma do Recife e aí o outro que São Paulo e aquela dica muito potente né Então aí como é que a gente pega todas essas narrativas todas as informações produzidos e disfarço apoia para construção de políticas públicas Integradas E aí Marisa queria trazer também seu comentário e também uma
reflexão ele sobre essa esse levar trazer o se utilizar dos braços da comunidade para dentro da pesquisa acadêmica como é que isso funciona na prática né esses dados entram na pesquisa de que forma e chegam no SUS de que maneira e eu acho que esse é um Desafio né como chegar no hoje que eu falei né esse desencontro e o fato da institucionalização muitas vezes amarrar é a agilidade que o processo e o processo de produção de informação necessita né É A Diana me cidade que a gente precisa é Acaba dificultando eu queria agradecer à
pergunta da Fátima Fátima é a coordenadora do laboratório territorial de Manguinhos do Paulo faz pa e que a gente já trabalha a gente teve inclusive um projeto principalmente com esse nome de vigilância Popular a gente trabalha com isso com essa com esse diálogo com essa escuta da população então eu posso falar inclusive respondendo à tua pergunta um pouco da experiência da gente como é que é para para traseiros É muito difícil você O que é vamos dizer sistematização e até quantificar aqui no que a qualitativo é qualitativo no sentido da pesquisa EA qualitativo no sentido
da qualidade da informação a gente tá tratando do humano e quando a gente trata do humanos um é 100 porcento então existem processos que são invisíveis e que a gente não consegue Muitas vezes os próprios Profissionais de Saúde não consegue estar percebendo no dia a dia isso acontece principalmente em processos vão dizer e agravos o processo de determinação que estão ligados a questões de chique uma violência a prostituição é que a gente não tem visibilidade Então essa escuta qualificada e esse conhecimento que a população trás e o repito é não é a representação não é
percepção é conhecimento de quem tá experimento a memória o dia a dia de sol longo do tempo ele é muito fundamental hoje por exemplo é a gente vocês devem ter visto né que Bianca Yasmin pessoal que dormir ele um operação que atingiu pessoas do metrô no Jacarezinho atingiu a população então não plena pandemia com a população tendo que trabalhar com a população tendo que e vacinar é ouro operação policial que está sendo que é proibida pelo pelo tribunal foi proibida pelo tribunal durante a pandemia as operações a não ser em casos em tem fora mas
está acontecendo sistematicamente e quem circulou essa informação rapidamente quem desde sempre circula as informações mais qualificadas em termos da violência dentro desses territórios acredito que não é só no Rio de Janeiro a gente sabe que nos o que não deve saber nos movimentos sociais no campo indígenas quem está circulando essa população Então a gente tem que reconhecer a nossa ignorância e o nosso lugar que a gente tem limite a gente não olha a televisão 60 graus né de dentro da academia e nem como profissional por exemplo dentro das instituições públicas exige um conhecimento ali que
é fundamental e que ele assim existe uma comunicação digital uma comunicação Comunitária que hoje é digital mas nem sempre foi nos anos 80 não era e já existia Inclusive tem alguns territórios que não é digital em Manguinhos Por exemplo quando chove a e lá não tem sirene e a maior parte das pessoas às vezes não tão ligadas na rede a comunicação é de porta em porta mesmo mas existe a comunicação Então a gente tem que reconhecer não é só a importância é incorporar as conhecimento mas é é é reconhecer como funciona e quais são os
processos de produção que essa que esse conhecimento tá implicando né O que inclusive para dar visibilidade né e contribuindo o sítio do que a Fátima perguntou para que as pessoas percebam aquilo que elas sabem mas que muitas vezes elas não percebem como que elas produzem conhecimento que é fundamental para formular política pública hoje em dia e sem essa esse conhecimento não tem política pública de qualidade e muito importante valorizar essa se em Oi Marise muito importante que a ciência tão atacadas para vocês entenderem que ciências humanas também é muito importante para que a ciência da
saúde todos os tipos de ciências que envolvem que são envolvidas na saúde possam atuar Fernanda queria o seu comentário também trazendo um pouco da importância aí dos meios né de comunicação Como se aplica na bem TV né com alguns projetos é bem TV e outros que vem que nascem dentro de comunidades que são apoiados por organizações e olha essa pergunta da Fátima é uma pergunta Central é porque falar de vigilância Popular se eu pudesse resumir para você para todo mundo aqui o grande desafio é que a gente aves nas Popular não é fazer para não
é fazer sobre é fazer como não é a Fiocruz que faz nada popular nada pelo curso que organiza o bolo é lá é uma parceira para fazer com por exemplo né tô dando exemplo aqui o teste no nosso caso aqui né que somos pesquisadores daqui da Fiocruz e essa experiência do Parque se ela é belíssima né Desse coletivo basta Trindade porque mostra o empoderamento né Eu acho que lhe inspira aqui no Pedagogia da Autonomia do Paulo Freire temos que beber na fonte dos nossos teórico muitas vezes são mais valorizados fora do Brasil do que aqui
dentro eu não também Orlando para os borda né o colombiano que junto com Paulo Freire cunhões instrumentos né porque as a ficar mais como que eu faça essa tal da vigilância Popular né E ela é baseada numa relação sujeito-sujeito né Não mas relação sujeito-objeto como a gente está acostumado na pesquisa separar sujeito e objeto de Pesquisas Então é isso eu acho uma coisa muito importante então como se fala assim muitas pesquisas a não devolver os dados as cuidar não querem saber de pesquisador por que vem bailar e bota nunca nunca devolve né Eu acho até
o termo devolutiva tem só potência já que tem essa prática de não devolver né o famoso chupa-cabra mas o termo ele até um pouco infeliz porque se você der mole porque você tipo tirou né se você faz com você não tá devolvendo né você tá fazendo junto eu vejo aqui uma inspiração mais recente né da década de 80 do processo de redemocratização nós temos a metodologia por exemplo da pesquisa-ação né comigo Os Clássicos como do Michel thiollent e do Rio de Janeiro a pesquisa partes e do Carlos Brandão e mais recentemente Boaventura de Sousa Santos
com a ideia de Ecologia de saberes né então a Ecologia de saberes também Vai acumulando nesses teóricos críticos Neck e que apostam né não poder né da emancipação né desses sujeitos e a questão central da ecologia de saberes é o diálogo conhecimento científico e Popular geram saber mais potente e capaz de gerar mudar a realidade né E aí quando a gente agrega os usa a gente a greve também saber técnico-científico saber dos agentes populares ele é complexo né nossa organizado esse livro aqui ó dos saúde do campo Floresta EA água agente praticou um pouco isso
Metade dos autores são pesquisadores populares outra metade são os acadêmicos e foi realizado cada capítulo uma dupla de uma dupla de acadêmicos e também um pouco lá ou seja para a gente também entrar na autoria científica não é muito importante a gente entrar nessa discussão né e é para a gente fazer vigilância Popular o que dá só mais um exemplo a gente precisa realmente beber na fonte para ter inspirações teóricas Inovar em termos metodológico né que eu acho que é o pulo do gato eu tava reunião recente do comitê popular do aqui do Bonjardim imagina
340 mil habitantes já teve 500 mortes só no passado é Mike Sobral do Rio que o craco e ele tem um ano trabalhando é só fazendo muito mais que já se popular é o caso de Paraisópolis por exemplo articularam ações de segurança alimentar e diz que até faz fábrica de máscaras né mas só nesse aspecto eu queria concluir que eu acho muito interessante eles criaram mapas comunitários de área de aglomeração áreas de casos e finalmente agora estão dialogando com a vigilância epidemiológica e o dinheiro como os mapas data inclusive o mapa popular é mais atual
porque não tinha favela não tem mais onde tem agora Fernando aqui notícia tem o mapa ainda é vivo né mas ele ele veja com o mapa da vigilância os dois dialogar ele tem como aba muito mais potente para se tomar decisões para se planejar em conjunto né esse é o segredo né de como que a gente consegue potencializar e depois fazer o debate para encaminhar as políticas públicas que estão faltando chegar né nesses territórios Então eu queria falar um pouco sobre isso mesmo quer dizer a gente tem que beber na fonte de teóricos como é
que nos ajudaram muito como eles né mas ao mesmo tempo também criar essas práticas inovadoras né que junta ciência mas também junto conhecimento Popular diálogo consulta é para realmente pra gente conseguir fazer a diferença né Eu acho que essa que acho que a oportunidade que esse debate está nos anos da Bianca vi que você queria participar queria fazer um comentário mas que realmente aguardar por quê as duas manifestações da nossa audiência para você o Fabiano bartmann dou pelo Instagram fez uma pergunta na sua experiência Qual o diferencial na formação do sanitarista bacharel em saúde coletiva
para pensar a vigilância Popular nos territórios no SUS na academia Guarda essa pergunta aí que eu tenho ainda mais uma manifestação é para você saudações do grupo do grito dos excluídos Continental para querida Bianca Borges trabalhamos juntas na formação para o controle social no Cantinho do Céu São Paulo quem manda foi Luciana o do Luciano e o do Vick Então vamos responder o e que Deus te convidar também ela fazer os comentários que você vinha manifestando a vontade de fazer é obrigado a primeira todas as da Luciane e vou começar pela pergunta ele abaixar então
de Coletiva eu falo que eu tô querendo tô de Coletiva né Fernando foi professores que também foi coordenador de curso na Universidade de Brasília é para gente nossa eu falo que a gente a junção de vários sonhos e desejos de vários sanitaristas né tanto que era da da epiderme da Saudade tem sociais humano planejamento e gestão aí vai graduação geral congrega tenta congregar o campo então para uma experiência quando a gente vai para o campo tentar implementar o desenvolver o pensar uma proposta de vigilância gente já vai colocar opção de que os Digamos que a
mão né a gente não tem Claro que a gente tenta não escutar ligação não entendi a lógica da rede está lá mas a integração da tentar atenção primária à saúde de aparelho de saúde inclusive em tentar isso também tem discutir né é o direito que eu vou colocar os direitos do usuário Eu acho que isso já mostra que quando a gente chega numa unidade básica ou não injeção e já pensa de que ali tem limitações que a gente tem que tentar fazer mais vai tentar indicativa de articulação principalmente entre fatorial só que agradou não dá
uma receita de bobo né não longe disso Então na verdade é muito do que a gente vencer na prática cotidiana trabalho falando por mim né Então tá no quarto que fazer outros comentários também ele fica colocado né eu vou começar rapidamente só três coisas eu vi no a marido eu lembrei de uma de uma pala do Itamar né do Itamar e o Vando o grupo época marca que ele coloca né Parece que tudo que acontece na favela que tem a ver com direito social tem que ser por meio de projeto que eu ia ser ligeirinho
como você nunca viu iniciativas pudessem ter iniciativa instituídas né E aí pegar um pouco do pessoal do Cantinho do Céu que inclusive está assistindo a gente mandaram por dar quando uma parte da população que lá existe pode fazer o que lá é um espaço no direito né eles comentaram e articulando a entrar na disputa da Luz o pagamento da cidade para o planejamento urbano da cidade porque é isso até esses mecanismos de como a cidade gerenciada né E tem orçamento participativo né que tem recurso disponível é muito blindado né fica tudo muito no mundo do
invisível E aí o movimento tem muita dificuldade sair das denúncias né E por Pinha É só para falar um pouco de outro e lembrando pelo ouvido Fernando eu lembrei da experiência eu participei do boletim socioepidemiologico nas favelas e a gente sabia que os indicadores que a gente tá e não dão conta né gente entender como a sua vida de nós tá te esperando o território mas enfim é importante a gente colocou antes de cadeiras discutir sobre eles né ela a gente já partiu do princípio de que ele não eram suficientes eles eram importante e vamos
net para disputar muito liderança né e o outro movimento de outro grupo fica aquele buraco em criticar E aí com base nessa crítica na nossa escuta está falando de qualificar a informação melhor possível mas tem um passivo de que alto de Assis São Paulo Turismo é um também é Niterói das ações relacionadas ao controle da convite especificamente na cidade de ti Marisa eu tenho um finalzinho só de programa menos um minuto aqui para encerrar mas eu queria trazer para você uma última colocação da Gisela Cardoso pesquisadora da em chefe do departamento de endemias Samuel Pessoa
ela pergunta como os pesquisadores estão fazendo atualmente para ir a Campo estão fazendo esse diálogo com os coletivos por meio digital Acho super importante a gente trazer essa resposta net encerrou o programa eu tô sem ser o áudio microfone antes mesmo da pandemia a gente já fazia muito essa comunicação digital né gente tem grupo de WhatsApp dentro da pesquisa a gente sempre fez tá bem página no Facebook tal uma pandemia Claro acho que reuniões são maior parte das vezes remotas agora a gente tá pois bem prevista algumas atividades Já semi-presenciais você já tem Odair vai
fazer porque a gente tem parceiro nas localidades por exemplo um alemão gente tem o Instituto raízes movimentos na Rocinha a gente tem jornal para roça também a TV pagar ela é em Manguinhos as mães de Manguinhos Então a gente vai por exemplo parceiro organiza quem puder tar lá a gente leva a mágica gente tem material então tá meio a meio Olá eu sou gostaria de completar o Yasmin cima do tio inclusive Fernando falou e a pena também tá com dessa relação é da importância porque quando a gente fala efetivamente quem faz essa vigilância Popular o
que a gente está chamando esse processo é uma ao a parte esses grupos que não tem sempre são lideranças importantes que estão no cotidiano da território eles têm um papel importantíssimo e aval a Paty como apareceu no vídeo a maior parte dessas pessoas elas fazem esse trabalho por conta delas vivem em condições extremamente precarizada os se deslocam neste trabalho de vigilância em condições precarizados sobre risco é vivem a dor do outro que eles estão acompanhando e eles não recebem o aval a parte deles não trabalham na eu tô aqui desde com salário enfim não trabalham
não têm então é importância desse trabalho deles que já deveriam receber né mas enfim que pelo menos eles tenham conhecimento deles e autoria deles visibilizada que eles tenham esse respeito reconhecido porque frequentemente não é põe reconhecido nem pela academia nem pelos serviços nem pelos profissionais é claro que não são todos a gente tá aqui exatamente o tirando isso eu acho que o canal abrir esse espaço foi fundamental eu iria usar para analisar Cunha excelente finalização nariz eu acho que nem sempre a gente termina com uma boa notícia né É bom deixar todo mundo refletindo sobre
a importância de se valorizar esse trabalho para que a gente possa avançar nas políticas nos territórios pois coisas É verdade quero agradecer muito isso a presença de cada um de vocês aqui com certeza a gente retoma volta essa conversa no futuro e espero com notícias melhores né de valorização desse trabalho e obrigado a você que acompanhou o programa de hoje a gente se vê na próxima semana até lá e E aí [Música] [Música] E aí E aí E aí
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