Boa noite para todos nós. Sejamos todos muito bem-vindos a mais uma oportunidade de estudo do pensamento da doutrina espírita sobre a incomparável figura de Jesus. Não é novidade para nenhum de nós que quase 1000 anos antes do nascimento de Jesus, nós já tínhamos notícias de que num dado momento ocorreria o nascimento de um homem bastante singular que viria para modificar os destinos da humanidade, que traria uma nova proposta de como que as criaturas deveriam se relacionar com Deus, com o próximo e até mesmo consigo mesmas.
Esse homem tão singular recebeu o título dentro do conceito judaico de Messias. Era um homem, mas um homem ungido pelo próprio criador, com potencialidades indescritíveis. E assim, durante aproximadamente 900 anos, o povo judeu aguardou pela chegada desse Messias.
Quando Jesus nasce no planeta, ele vem exatamente no cumprimento das profecias que existiam a seu respeito, mostrando a coerência entre o que o Cristo fazia e falava com as expectativas que estavam colocadas nas profecias já postas há tantos séculos na região de Israel. Ele realmente cumpria o compromisso de atender a três dispositivos que haviam nas profecias, ser ao mesmo tempo o rei dos reis, mas era uma realeza celeste, não era uma realeza material. ser o opróbrio dos homens, o desprezado do povo, aquele para quem o povo balançaria a cabeça e viraria os beiços, dizendo não aceitá-lo, que era muito contraditório com as profecias sobre ele ser o grande rei, ao mesmo tempo ser um desprezado, uma vez que essa realeza era celeste.
esse desprezo, esse sofrimento, esse amargor era, na verdade relativa ao aspecto material. E uma terceira parte das profecias falavam dele como um grande mestre, um grande ensinador, um grande professor que traria conceitos nunca antes vistos na região de Israel, a ponto de haverem profecias que diziam que ele abriria a sua boca em parábolas e publicaria coisas ocultas desde a fundação do mundo. Três formas diferentes de profecias, três perfis diferentes.
Um rei, um homem desprezado, marcado pelo amargor, pela pela rejeição, pelo sofrimento. E um terceiro, um mestre iluminado, conectado com o divino. Para o rei, ouro, para o que sofre, mirra.
a erva marga e para o mestre conectado ao divino o incenso. Ouro, mirra, incenso. Quando o Messias está entre nós, os seus discípulos se reúnem em torno dele e ele passa a ter uma nova representação dentro do ideário humano.
Não só Messias, mas agora ele receberia uma segunda forma de ser visto. Agora, além de Messias, ele também era o mestre, o ensinador. Seus discípulos se reuniam e seus discursos extraordinários eram maravilhosos, porque segundo o próprio evangelista Mateus, no capítulo 7 de sua obra, no final do sermão do monte, afirma que todos ficavam maravilhados com sua doutrina.
porque falava com autoridade e não como os escribas e fariseus. Ele viveria entre os homens ensinando, apresentando os seus conceitos. Até que alguns anos após o início de suas pregações, os sacerdotes tentariam conspirar contra ele, apontando uma ideia diferente e oferecendo Jesus de uma forma muito distante daquela que ele havia mesmo se apresentado, oferecendo como se ele fosse alguém que havia descumprido a Torá, porque ao se apresentar como Messias, ele assumia também o título de O filho de Deus.
E ao ser enxergado agora, não mais só como Messias, nem como aquele que seria o mestre, mas agora como o filho de Deus, ele passa a ser perseguido. E a partir daí inicia-se um processo de forte perseguição dos sacerdotes em relação a ele. Percebendo o processo de perseguição que se estabelecia e a eminência da sua crucificação, o Cristo realiza um jantar na noite de Psar, reúne seus discípulos e ali celebra com eles um jantar na Páscoa.
E ali ele se apresenta com um outro título, uma quarta forma de nós enxergarmos, porque ele diz que ele rogaria ao Pai e o Pai mandaria um outro consolador, porque ele já era um. Ele era o consolador porque sua doutrina era absurdamente cheia de consolo. Falava da vida eterna, falava da imortalidade da alma, falava da misericórdia de Deus, do amor de Deus com os pecadores.
E havia toda uma proposta de resgate daquele que está caído, do que está tombado. Não condenva os que fracassavam. havia sempre uma visão muito mais misericordiosa.
E por esse motivo, ele mesmo se intitula o consolador. E depois desse período, como consolador, ele vai enfrentar a crucificação. E inicia então um momento novo no qual Jesus passa a ser [Música] então buscado pelas pessoas que queriam se aproximar de sua doutrina.
E entre os grandes divulgadores da mensagem de Jesus, no século encontramos Paulo de Tarso, que apresenta Jesus como o Salvador. Ele salvaria as nossas almas. E Paulo, inclusive constrói um raciocínio de que sua morte na cruz é que nos salvou, que seu sangue na cruz nos lavou do pecado.
E essa construção de Paulo, ela é, na verdade, utilizada para a construção de mais um desenho de como os homens enxergavam Jesus, em que ele não era mais simplesmente um mestre, não era mais só o Messias, ele não era mais só o consolador, nem era visto somente como o filho de Deus, mas era visto agora como o salvador das criaturas. ele salvaria o homem. E a partir dessa visão, nós começamos a perceber o desenvolvimento que a ideia do chamado cristianismo vai alcançar nos séculos que se seguiriam.
A ideia do Salvador, a ideia de Jesus como sendo aquele que vai ser o libertador das nossas almas, assume o ideário humano dos primeiros séculos do cristianismo. Até que no século na medida que o império romano se aproxima do pensamento cristão e tenta coptar o cristianismo como sua religião oficial, Jesus passa a ter uma outra qualificação. É a sexta forma que ele tem de ser identificado pelas criaturas.
Para quem já se perdeu, ele foi o Messias, ele foi o mestre, foi o filho de Deus, foi o consolador, foi o salvador. E agora, com a adoção de Jesus dentro das hortes do chamado império romano, que vinha de uma estrutura pagã de múltiplos deuses, Jesus é enxergado como se ele fosse o próprio Deus. um conceito muito distante do pensamento judaico, porque jamais, jamais, jamais, jamais, jamais o judaísmo apontaria uma outra pessoa para ser Deus.
Porque o princípio basilar do judaísmo é a ideia de um Deus único, a ideia da essência de um único Senhor. E há um detalhe que judaísmo quando fala que só há um Senhor, ele não está bem dizendo que não há outros deuses. Ele está dizendo que não há ninguém que rivalize com ele.
Então, a figura de um rival de Deus que se opõe a ele e que ombreia com ele, que que tem como que os poderes assem, isso não existe no judaísmo. O judaísmo não possui uma figura que rivaliza com Deus. Deus no judaísmo reina absoluto, sozinho e absoluto.
Então, eh, Jesus nesse momento passa a ter uma outra conceituação, como se ele fosse o próprio Deus, o próprio criador que teria encarnado entre os homens. A partir desse momento, nós iremos enfrentar um período muito doloroso da história cristã, porque a cada século a figura do Cristo, ela vai se alterando, vai havendo um afastamento progressivo da mensagem original de Jesus que deixa de ser vivido para ser cultuado, para ser adorado, para ser deificado. E as pessoas, de repente, nem conheciam mais sua mensagem, só sabiam que deveriam adorá-lo, mas elas não tinham mais noção nenhuma na Cristina, nada.
Elas não conseguiam mais entender o que era a essência do pensamento de Jesus. Não, não, não se tinha mais uma conexão mais estreita. o que que ele pregava, o que que ele ensinava, não sei.
Ele é para ser adorado. E a partir desse momento ocorre instâncias progressivas de afastamento de Jesus daquela proposta original. Não demoraria muito para que dentro da leitura do cristianismo, da Idade Média, nós reconceituássemos Jesus como um conquistador.
é uma coisa completamente distante da mensagem original do Cristo, em que ele passa a ser, na verdade, a inspiração dos exércitos que guerreiam, que usam a cruz como símbolo do cristianismo nos seus escudos e nos seus próprios uniformes, em que em nome da religião, os próprios cristãos, aqueles que se diziam seguidores do Cristo, ou seja, nós naquele período desfraudávamos as espadas para lutar com os outros, por acreditar que eles estavam equivocados, por entenderem que Jesus não era Deus. Então, nós vamos enfrentar um período muito difícil, nesse período da chamada alta idade média, aonde a humanidade está construindo um desenho de Jesus muito distante daquele que ele já foi no passado. guerreiro que nós havíamos construído, esse conquistador, Jesus é guindado pela criatura humana a uma outra condição, ainda mais distante da sua mensagem original.
de guerreiro, ele se torna o tirano, o perseguidor, o intolerante. E nós vamos observar durante boa parte da Idade Média e da Idade Moderna, infelizmente, um período muito doloroso em que em nome de Jesus nós promovemos perseguições religiosas. Nós matamos pessoas em praça pública, nós torturamos as máquinas de tortura que nós desenhamos durante o período da Idade Média, a Idade Moderna.
Foi um processo muito difícil para que eh nós pudéssemos entender como que a gente descaracterizou a figura do Cristo a ponto de defender que ele fosse uma figura de intolerância. Quando o próprio Cristo sentou à mesa com os pecadores, ouviu todas as pessoas, não excluiu ninguém. Mas agora na Idade Média, na Idade Moderna, em nome desse mesmo tolerante do passado, ele agora tornava-se o símbolo da intolerância.
em nome do Cristo. uma quantidade enorme de assassinatos, de torturas, de silenciamentos aconteceu e isso se dava não só nas pessoas comuns do povo que por algum motivo questionassem, mas fundamentalmente entre três grupos que foram os mais atacados, os cientistas, os pensadores e os médiuns. Os cientistas foram todos calados e os que tentaram questionar mortos.
Os pensadores, de igual forma, os filósofos, os questionadores, os homens de gênio, que de algum de alguma forma tentavam questionar o que estava desenhado, também foram silenciados pela força da religião intolerante, que em nome de Jesus promoveu todo esse processo doloroso. E o que dizer dos médiuns? Nossos médiuns, os médiuns incompreendidos durante esse período todo eram vistos como sendo bruxos e eram perseguidos e mortos, queimados em fogueira, caçados por pessoas que procuravam encontrá-los para que eles fossem mortos, porque eles representavam uma conexão com o mundo espiritual inferior.
E durante muitos séculos, não foram poucos, nós cometemos esse desatino, a ponto de que os médiuns não podiam viver nas cidades, porque nas cidades era muito perigoso para ele. A qualquer momento ele podia dizer: "Eu tô vendo meu espírito, percebi isso, eu estou vendo que vai acontecer. Isso era suficiente para que você fosse acusado e morto.
" Então eles eram obrigados a fugir da cidade para a floresta. Muito comumente, os médiuns viviam na floresta. A maga patalógica mora na floresta.
A Madame Im mora na floresta. O Merlin mora na floresta e aquela mulher que tinha aquela casa maravilhosa de chocolate doces que João Maria encontraram também morava na floresta. Por que que eles vinham lá?
Porque era o único refúgio para não ser perseguido pelas pessoas. Então, foi um período de muita opressão e é um período longo, é um período muito largo na história. E isso vai aumentando a pressão dentro da sociedade que vai se indignando com isso e silenciosamente se arma um processo de revolta na Europa Ocidental contra os desmandos que a religião fazia.
O chamado Jesus, vírgula, o intolerante, aquele que seria o responsável por tudo aquilo, passa a ser olhado não pela doutrina que ele deixou, mas pela representação religiosa que os homens dele fizeram. Então, nós vamos encontrar nessa hora mais uma etapa, a nona de todas as designações que já foi oferecida para Jesus ao longo de todo esse tempo. Ele é designado a partir de um certo momento como sendo aquele que deve ser estirpado da sociedade.
ele passa a ser o perseguido. Isso vai acontecer no final do século XVI, virada para o século XIX, quando CLDE a Revolução Francesa. E a partir dali o ateísmo toma conta do Ocidente.
E uma onda de tentativa de apagar tudo aquilo que fosse espiritual, tudo aquilo que fosse cristão, tudo aquilo que se relacionasse à religião deveria ser extirpado. Nós temos uma obra escrita em 1841. por Fuebar, que é uma crítica ao cristianismo.
Ele faz dois, um em 41, uma crítica à religião como um todo e em 1951, a crítica específica ao cristianismo. São duas obras. Ele é o grande idealizador da desconstrução da religião no período do século XIX.
Os vários pensadores do século XIX se inspiram no pensamento de Fuebar. Então, eh, a partir dali estava lançada a semente de que ele deixava de ser aquilo que ele já havia sido, de Deus passado para conquistador, depois como sendo o perseguidor, o intolerante, ele agora era, na verdade, o perseguido, o rejeitado. E a humanidade então tentou riscar o nome dele da história, tentando desconstruir todas as possibilidades de que nós enxergássemos a figura de Jesus, seus escritos ridicularizados, sua figura questionada se teria existido ou não.
Todas as expressões dos seus ensinamentos ficaram sepultadas pelant imensa de práticas religiosas que faziam com que se esquecesse aquilo que o Cristo havia falado. O que que a gente vai perceber? Os ensinamentos estavam postos, mas havia tantas camadas de condutas dos seus seguidores.
Havia tantas histórias construídas no curso dos séculos e dos milênios em cima dessa mensagem original que ninguém consultava a ideia original. Nós nos debruçávamos sobre as práticas religiosas e dizíamos: "O cristianismo é uma doutrina de intolerância sem fim. É uma doutrina que mata as pessoas, que tortura.
Em nome de Jesus, as pessoas são mortas. Mas quem seria capaz de resgatar o ensinamento do Cristo que estava sepultado debaixo de tantas camadas de liturgias, de paramentos, de de sacramentos, de sacerdócios, aonde você iria conseguir alcançar o cerne da mensagem dele para retirar Jesus de volta da onde estava. Isso aconteceria com a o advento e da doutrina espírita, porque nós encontraríamos dentro da doutrina espírita uma reconexão do homem com a mensagem original de Jesus.
Partir do advento da doutrina espírita, ocorre um processo progressivo de resgate da mensagem original. Porque é uma mensagem que não tem os sacerdotes, não tem os paramentos, não tem as liturgias, não tem os sacramentos, tem o que então? Tem tem a mensagem.
Tem a mensagem. Então, a doutrina espírita, ela vem, na verdade, entregar de volta a mensagem original de Jesus. Por quê?
Porque a partir do momento em que o Espiritismo chega, nós teríamos a possibilidade de chegar à 10ma representação do ideário humano sobre quem seja Jesus. Quando Kardec, no livro dos espíritos, questão 625, pergunta para os espíritos: "Qual o tipo que que Deus deu ao homem para lhe servir de modelo e guia? " E a resposta, Jesus.
Então, é restaurada a ideia de que ele seja o modelo e guia. Por que que ele não é só modelo? Por que que ele não Por que que ele é modelo?
Por que dois? Por que que não é modelo? Por que que não é guia?
Por que modelo e guia? Por que isso? Porque modelo é modelo e guia é guia.
Quando você vai para um território que você não conhece, você vai fazer uma uma viagem para um país desconhecido, quem você contrata para levar você pelo caminho para que você aproveite o melhor da viagem? É um guia. E por que que você contrata um guia?
Por que que um guia? Por que que o guia é importante? Porque o guia já esteve no seu lugar.
Já andou, já sabe o caminho, sabe o não. Esse caminho aqui não dá certo. Tá um monte de pedra, né?
O caminho bom é pelo lado daqui. A gente tem que ver amanhã mais cedo para poder comprar o ingresso. O guia sabe por onde vai passar porque ele andou por esse caminho antes.
Então o Cristo é o guia. Por quê? Porque ele sabe a rota que nós devemos seguir.
Por isso, guia. E ele é modelo porque ele é o guia que possui as referências mais adequadas. Porque tem guia ruim demais, sabe?
Temos guia ruim que se perde, não sabe falar o idioma, se atrapalha, mas ele é um modelo, ou seja, é exatamente isso. Então, ele é um guia que além de conhecer a estrada, ele tem a melhor proposta de como fazer isso. Então, a doutrina espírita vem trazer nessa sequência de reflexões um Cristo muito mais próximo da nossa realidade atual, nos oferecendo Jesus como o modelo e guia da humanidade.
E nossa, isso já foi um negócio maravilhoso, porque ele nos ofereceu sim a possibilidade de nós resgatarmos essa mensagem original de Jesus. Marcondes, ele nos permitiu que nós nos aproximássemos do espírito da letra. E quando Allan Kardec compõe a obra, o Evangelho Segundo o Espiritismo, ele cumpre exatamente este papel que é o resgate da mensagem, dos ensinamentos dele.
Não esquece a liturgia, esquece os paramentos, esquece todos os aspectos exteriores. Vamos nos voltar paraa letra. Vamos sentar para ver o que que ele ensinava, qual era o ensinamento dele, como é que a gente trabalha isso, como é que a gente interpreta.
Então, é trazer Jesus para a condição de ser o modelo e o guia para as nossas vidas. E isso foi fantástico para uma reaproximação nossa do sentido mais verdadeiro daquilo que o Cristo de fato representa. Mas a gente ainda veria outras formas de interpretar Jesus mesmo dentro do movimento espirit.
Não tardaria para que Leon Deni e depois o próprio Emanuel apresentassem Jesus com um outro título, o 11º título entregue a Jesus ao longo de toda a sua história. Nós passamos a vê-lo como o governador planetário. Gente, como isso muda a nossa cabeça, porque a gente vai entender que ele é o tutor do planeta desde a formação do orb, bilhões de anos, como Fernando falou ainda há pouco aqui.
Então, é esse tempo todo que ele vem tutelando a nossa história, que ele vem governando a história do planeta desde o surgimento do ORB, a formação do planeta, do estilo de vida, o o próprio a proteína fosfatada que foi usada como DNA, o período da teoria heterotrófica da origem da vida para o surgimento dos coloides, dos conservados, pro surgimento da célula, a evolução das espécies, o processo lento, progressivo da evolução dos animais até chegar à condição ominal. Gente, é um trabalho gigantesco que o Cristo Planetário vem fazendo, lidando com seus vários emissários para que ele conseguisse alcançar a condição de ter na Terra um corpo suficientemente bem elaborado para acolher um um ser inteligente, consciente de si mesmo no planeta. Ou seja, a espécie humana que somos a primeira das espécies a nos levantarmos dentro do orb.
Então, é fantástico esse trabalho quando ele fala do governador planetário e a gente fica mais tranquilo porque a gente começa a perceber que existe um planejamento espiritual. Sim, existe. Mas o homem segue este planejamento nem sempre.
Tem vezes que segue, tem vezes que não segue, tem vezes que acerta muito, tem vezes que acerta pouco. Mas a síntese do pensamento da doutrina espírita sobre o comportamento do governador planetário é como se fosse um navegador que cruza o mar em zigue-zague. Ele tem uma meta para alcançar, mas o vento não está favorável.
Então ele joga a vela pra direita, depois ele joga a vela pra esquerda, depois ele joga pra direita, joga pra esquerda. Então os homens vão errando, ele vai corrigindo rota, vai corrigindo rota. Quem olha no num instante diz: "Ih, tá saindo a rota".
Era para ir para cá, tá indo para lá, tá indo para lá. Mas no curso dos milênios, quando eu olho o zigu-zague da máquina de costura, ele avança. Mesmo que a gente gaste um tempo enorme indo pra direita e um tempo enorme voltando pra esquerda, oscilando, o final do serzido é exatamente o caminhar.
E o Cristo planetário não tem a menor pressa. O objetivo é esse mesmo. A gente faz um plano, eles não fazem, não tem problema.
a gente refaz o plano. Ah, mas eles erraram de novo. Não tem problema.
A gente refaz o plano. Ah, mas não tem problema. Porque o importante é que nós aprendamos.
E a característica essencial do governador planetário é a paciência, né? A capacidade de entender que nós somos crianças espirituais. E ele vai nos dar as experiências que a gente precise para que a gente consiga promover o nosso despertar espiritual.
Mas nos bastidores da história, um fenômeno muito doloroso aconteceu desde o processo de ruptura da Revolução Francesa. A doutrina espírita veio e ofereceu Jesus como sendo o chamado modelia e depois reapresentou Jesus como sendo o governador planetário. ocorre que a humanidade ainda estava e continua estando profundamente sequelada com o movimento de ruptura feito na Revolução Francesa.
Nós quando falamos desse episódio na história, nós muitas vezes lembramos dos aspectos políticos que aconteceram quando houve a decaptação de Luís X, de Maria Antonieta na Praça da Concórdia, a guilhotina, o regime do terror, Robespier. E a gente se perde nesse flanco da leitura e não olha para um outro que também aconteceu. Porque ao mesmo tempo que a Revolução Francesa decaptava os reis franceses, ela também destronou a religião.
No período da Revolução Francesa, não foram somente os nobres que morreram, os sacerdotes também morreram. Os rebeldes, os revolucionários invadiam as igrejas e capturavam os padres que eram mortos dentro da nave da própria igreja e muitos cortados em pedaços. Todos os bens da igreja foram confiscados pelo Estado.
O cristianismo foi banido da França. Uma nova religião se estabeleceu durante o período do governo de Roberespierra, chamado culto a razão. A catedral de Notredame era o templo principal do culto à razão.
Desde a Revolução Francesa, nunca mais o cristianismo conseguiu se colocar de pé na França. Nunca mais. A onda de rejeição pelo religioso é muito grande, é muito forte.
No livro A libertação do sofrimento de Jona de Angeles, no capítulo 2º, ela trata desse momento da Revolução Francesa, em que ela diz o seguinte: "No século XIX, o objetivo das criaturas era combater o fanatismo. " Está certo? O fanatismo tem que ser combatido, correto?
Perfeito. Mas ao invés de combaterem o fanatismo, eles combateram uma coisa que não deveriam ter combatido, porque até mesmo a religião se poderia combater, porque as religiões têm falhas, né? poderia combater as religiões, mas eles combateram o fanatismo, combateram a religião e combateram também a espiritualidade.
Esse foi o problema, porque se tentou dizer para a humanidade que nós seríamos muito mais felizes se nós não tivéssemos nenhuma conexão com o lado espiritual da vida. Se nós negássemos a existência de Deus, se nós nos desatrelássemos de todas as verdades religiosas, se nós nos convencêssemos que Deus não existia, de que a vida era somente a vida terrena, que é só o que tem do lado do de cá, que é o verdadeiro, que não existe nada do lado de lá. Pois é, o pior é que eles nos convenceram.
E nunca na história da humanidade o ateísmo deu as cartas na história do homem. Desde a pré-história que a religião ou a religiosidade acompanha a criatura humana, nós nunca tivemos um só povo que fosse que não tivesse religião. Todos, sem exceção, tinham suas expressões religiosas.
A única época de toda a história da humanidade, desde a época mais remota que se possa buscar, é do século X para cá. O chamado século das luzes é o século da escuridão espiritual. Porque exatamente quando o homem se arvorou de dizer: "Eu sou capaz de saber tudo, eu tenho conhecimento de tudo", foi quando ele cometeu seu maior equívoco.
Afastou-se de Deus na tentativa de se desatrelar. a gente até entende dos processos de perseguição que aconteciam durante o período da Idade Média, a Idade Moderna. Havia um pavor com relação ao espiritual.
Então, nessa tentativa de retirar aquilo que era excessivo, arrancou-se foi tudo, até a raiz, e tentou se construir uma sociedade sem Deus. O resultado tá posto. A sociedade sem Deus é a sociedade que nós estamos vivendo hoje, em que uma quantidade enorme de pessoas não sabe para que vive.
Mas por que que a gente tá assim? Ainda são ecos da Revolução Francesa. Por que que a gente ainda tem essa visão extremamente utilitarista da vida?
por causa dos ideais da Revolução Francesa. Os pensadores que surgiram no século XIX para cá, eles em sua grande maioria negam o espiritual, trabalham os aspectos mais voltados para a historicidade do homem e a percepção de que o que existe é o que existe. O que eu consigo perceber pelos meus cinco sentidos é o real, que essa visão transcendente, isso aí não tá com nada.
E aí nós fizemos essa nossa sociedade. Tá aí o resultado que a gente tá tendo. Nós nunca tivemos uma taxa de suicídio tão elevada como nós temos hoje.
Nunca tivemos. Até mesmo crianças estão hoje se suicidando. Nunca na história da humanidade isso foi relevante.
Hoje está sendo. Há uma preocupação de saúde pública com o suicídio de crianças. Se nós pegarmos o livro Obras Póstumas, uma mensagem que está na segunda parte da obra, obras póstumas é um livro ruim porque não tem número nos capítulos, não foi Kardec que fez.
Se fosse Kardec tava tudo numeradinho, como não foi, ele botaram assim um monte de capítulo e você tem que contar no dedo para saber. Eu já até pedi pro pessoal da FEB, põe número nesses capítulos, porque quando a gente vai citar nem dá para citar, não pode nem citar capítulo que não tem número, não pode citar o número da página porque o número da página muda. Então é complicado, mas quem tiver paciência, chega em casa, pega obras postes, uma segunda parte e vai no dedo.
1 2 3 4 5 capítulo 31. Mensagem chama-se regeneração da humanidade. Essa mensagem tem 29 parágrafos.
No 20º parágrafo dessa mensagem diz o seguinte, que no período da chamada transição planetária, quatro fenômenos aconteceriam. Primeiro, o adoecimento mental chegaria a níveis que a gente nunca viu. Já estamos vendo.
Dois, o suicídio alcançaria cifras nunca antes alcançadas. Estamos vendo a ponto de que as próprias crianças se suicidariam, o que era novidade na época, agora está acontecendo. E o quarto, ele diz que em função de todo esse adoecimento mental que nós veríamos na transição, aconteceria o seguinte fenômeno.
Muitos, antes mesmo de encontrarem a morte estariam riscado do número dos vivos. Esquisito, né? Será o The Walking Dead?
Na verdade não é exatamente isso, mas são aqueles de nós que estamos completamente alienados. Não será isso uma antevisão de uma cracolândia? Não será isso uma antevisão das pessoas que estão completamente alienadas em função de seus processos de drogadição, de vícios de celular?
de jogos, de tudo, em que as pessoas se desconectaram da realidade, antes mesmo de haverem encontrado a morte, estarão riscada do número dos vírus. Não pode mais contar como vivo, porque ele é como se fosse um zumbi entre nós. Na época não tinha como descrever melhor esse fenômeno, mas tudo isso decorre do quê?
da nossa incapacidade de perceber o mundo vindouro. Como eu não consigo entender o mundo do lado de lá, eu trouxe toda a felicidade para o lado de cá. Então, eu tenho que ser a pessoa mais rica, mais bonita, mas tudo de bom, porque todos os ideais humanos vieram para esse momento.
Tudo está concentrado no agora. Então, nós estamos vivendo uma sociedade profundamente doente. Nós só não sabemos o quão doentes nós estamos porque tem muita gente medicada.
Mas se nós suspendêssemos os remédios de tarja preta por um ano, a gente ia saber como é que nós estamos de verdade, que a gente tá assim, mas tá todo mundo contido pelo pelo remédio. Ai, tá tudo bem. Não bateu o carro.
Ah, que bom. Tá ótimo. Tá.
Mas porque a medicação não deixa a gente se expressar de verdade. Tira a medicação pra gente ver. E eu quero lembrar que os nossos antepassados não tinham essa medicação e eles lidavam com guerras, fome, desgraça, furacão, tufão, terremoto, pandemia e sobreviviam.
Sabe por quê? Porque eles tinham um instrumento da fé que a gente hoje, por não ter, fica desesperado, desenvolve vazio existencial, cria uma série de fenômenos profundamente perturbadores na nossa sociedade. Por essa razão, Joana de Angeles, observando o cenário de perturbação que a nossa sociedade nos traz, oferece-nos a série psicológica, a série psicológica de Joana de Anângel, cujo primeiro volume da série é Jesus e atualidade, mostrando o quão atual a mensagem de Jesus é, Porque a gente tem uma visão muito teológica da de Jesus.
A nossa tendência é olhar Jesus sacrosso, com os bracinhos abertos, com aquele coração envolto numa coroa de espinho. Esse Jesus, ele não serve para a interpretação legítima dos dias atuais. Então, o que Joana propõe é um Jesus descrucificado.
O que ela propõe não é o Jesus teológico, o Jesus das palavras de efeito, não é o Jesus que eh tinha aquela posição de apresentar os seus discursos para enfrentar os desafios dos sacerdotes. Não. Ela busca o Jesus intimista, o Jesus que conversava individualmente com as pessoas.
Desce, Zaqueu, porque hoje eu vou jantar na tua casa. O atendimento fraterno pelo diálogo feito por Jesus. Mulher, onde estão os teus acusadores?
Não sei, Senhor. Eu também não te condeno. Vai e não tornes a pecar.
Por que tu me chamas bom se bom é só um que é Deus? Se queres alcançar a vida eterna, vai, vende tudo que tem, doa aos pobres e me segue. Haverá um momento em que o homem não adorará mais Deus desta forma, mas sim em espírito em verdade, não mais no monte Jeresi nem em Jerusalém.
os diálogos individuais de Jesus em que ele ia ao encontro das expectativas das pessoas, oferecendo as palavras mais exatas para tratar o indivíduo. Então, a série psicológica de Joana de Anches, ela ela abre com esse livro, Jesus e Atualidade. E tem muita gente que assim, esse negócio tá fora do lugar, porque Jesus e Atualidade não tá com nada.
O o primeiro volume da série deveria ser o homem integral, porque o homem integral é a leitura sociológica da humanidade, da do tempo atual. É no homem integral que você vai é no homem integral que você vai conseguir fazer a o entendimento da sociedade de hoje materialista que a gente vive. Deveria ser o homem integral primeiro, mas é o segundo.
O primeiro é o Jesus e a atualidade. Por que, meu Deus do céu, que o primeiro volume da série é esse? É porque a bem da verdade, a série psicológica, ela é um tratamento psicológico feito ao longo das 16 obras.
E toda vez que você vai começar um tratamento psicológico, a primeira coisa que você procura é o cartão de visita do terapeuta, né? Quando você chega no no consultório, tem que ter um monte de diploma assim pendurado na parede e você fica lendo. Ah, porque quanto mais tiver, mais preparado ele deve ser.
Então você fica olhando aqueles negócios que tem lá. Então, o primeiro livro da série é a apresentação do terapeuta que você vai ter durante as outras 15 obras. Porque na obra de Joana, Jesus não é apresentado como nenhuma dessas qualificadoras anteriores.
Ele não é dito que é o Messias, não. Ele não é apresentado como o mestre, não. Nem como o filho de Deus, não.
Nem apresentado como o consolador, nem como aquele que seria o chamado eh salvador. Ele não é visto como Deus. Ele não é visto como sendo o guerreiro, o conquistador.
Também não é visto como aquele que seria interpretado como o intolerante, aquele que vai tentar eh destruir as pessoas. Ele também não é visto como vencido, perseguido, o derrotado durante o período do da chamada revolução francesa. Também não apresenta Jesus simplesmente como modelo guia.
Ela vai além disso e não traz Jesus destacando os aspectos dele como Cristo planetário. Ela traz uma 12ª forma de nós conceituarmos Jesus. Ela chama Jesus de o terapeuta divino.
Esse é o sentido mais exato para o que seja Jesus. Porque vai além da ideia de mestre, porque ele vai cuidar das nossas feridas. Já não é mais possível que nós construamos uma ideia de proximidade com Jesus, lendo seus textos de maneira teológica.
Não dá mais pra gente ser assim. Nós precisamos refazer esses nossos valores, reconceituar Jesus como sendo o terapeuta das nossas almas, o grande terapeuta do momento que a gente vive. Por quê?
Porque a nossa humanidade está profundamente sequelada em função dos valores morais que a gente tem e que esse terapeuta precisa estar atento para cuidar de nós. O segundo volume da série psicológica, que é o homem integral, Joana vai fazer a análise da sociedade e dizer que esse materialismo do século XIX, que vem ecoando ao longo do tempo, construiu uma sociedade muito enferma na atualidade, que tem quatro tipos de pessoas nela, como se fosse quatro tribos vivendo hoje na sociedade em que nós temos. Um primeiro grupo de pessoas são aqueles que estão desesperados, porque eles já vão morrer.
Eles estão desesperados pelo dia de amanhã. Eles têm que ter dinheiro, tem que ter fama, tem que ter riqueza e não dá tempo, porque ele tem que trabalhar, não tem tempo de ganhar dinheiro, mas eles vão ser ricos, famosos, ele tem que ter muito seguidor, eles são aflitos, eles não dormem, eles estão fazendo concurso público e não consegue dormir, porque toda vez que eles vão dormir, eles lembram que na hora que eles forem dormir, alguém vai ler a pergunta que vai cair na no no lá no concurso e vai acertar e ele não vai acertar porque ele tava dormindo. Então não posso dormir porque alguém vai, eu preciso ler a pergunta também.
Então é um desespero, uma neurose desesperada. A gente não tem tempo para nada, não consegue mais demonstrar afetividade por ninguém. É uma vida corrida, maluca.
Isso tudo é só a primeira tribo. É a tribo das pessoas que estão desesperadas. São os chamados ansiosos.
Os ansiosos. ansiedade hoje passou depressão, tá no no nos consultórios de psicologia. Depressão era o principal problema.
Já não é mais, é o segundo. A gente tá agora mais ansioso do que depressivo. E na mensagem do Cristo, ó, já tinha orientações para ansiedade.
Não vos afatigueis pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta cada dia o seu mal. Olhai as aves do céu que não semeiam, não colhem, não ajuntem celeiro.
No entanto, vosso pai as alimenta. Não valei vós mais do que as aves? Olhai os lírios do campo que não tecem, não fiam, e nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um sequer deles.
Então não vos preocupeis com a vez de comer e com o que aveis de vestir. Basta cada dia o seu mal. nos fazendo, viveram agora, viveram.
A gente hoje faz uma terapia, gasta um dinheiro danado pro cara dizer para nós: "Vive o presente, volta para casa, fica com teu filho. " E o nosso terapeuta divino já tava falando isso, mas a gente quer ficar olhando ele na cruz. Não, porque ele na cruz, ele disse sete frases na cruz.
Eu quero saber de sete frases na cruz. Eu quero saber de mim, do meu sofrimento, da minha dor. E ele é o terapeuta ideal para as nossas vidas.
O segundo grupo, o segundo exército de infelizes que a nossa humanidade tem é formado por aqueles que dizem assim: "Tem que conseguir dinheiro, tem que conseguir, tem que conseguir ser rico, tem que conseguir marido bonito, tem que conseguir carro, tem que conseguir tudo. Eu preciso passar num concurso público, tem ter, tem que ser famoso, mas eu não vou conseguir porque eu sou feio, sou burro, ninguém vai me querer. Na verdade, não sei nem porque eu nasci, não sei nem porque eu não sei nem o que eu tô fazendo aqui.
Então desenvolve um vazio existencial, uma falta de propósito, um desinteresse pela vida, um sofrimento infinito, um sofrimento infinito da criatura. Uma dor que não tem fim. Uma dor que não tem fim.
E o segundo exército é o exército dos depressivos. Outra sequela do materialismo infeliz que nos apunhala todos os dias, negando a percepção da existência do espiritual. E o Cristo, no seu evangelho dizia: "Vinde a mim todos que vos achais cansados e aflitos, e eu vos aliviarei.
Eu aliviarei vocês. Calma, não precisa desespero, não precisa. Não há necessidade de nada disso.
E nós estamos loucos atrás de uma terapia quando ela já nos foi entregue e a gente não percebeu. A série psicológica de Joana é a resposta à humanidade do desespero provocado pelas ideias materialistas que nos cegaram e que nos impedem de perceber a grandiosidade da vida. Aí tem um terceiro exército também, então são quatro.
Tem o primeiro que são os ansiosos, o segundo é o exército dos depressivos. Aí tem um terceiro, esse terceiro exército ele é diferente. Assim, não, eu não tenho assim vontade de ser rico, poderoso, famoso, ter tudo.
Tô interessado em ter os bens da terra, mas eu também não tô desesperado querendo morrer, querendo me matar. Eu não estou desgostoso da vida, não estou em depressão, não tô nada, tô tranquilo, não, não quero o dinheiro do mundo e também não quero me matar, porque na verdade o que que eu quero é matar vocês todinhos. Por quê?
Porque eu tenho tanto ódio de vocês, eu tenho tanto ódio, eu tenho ódio da minha família, eu tenho ódio da sociedade, eu tenho ódio do governo, eu tenho ódio de mim mesmo, eu tenho ódio de de quem me olha na rua, eu tenho ódio de tudo, tenho tanto ódio, tanto ódio, sabe? A única coisa que eu não odeio nesta vida é odiar. O resto, tudo eu odeio.
E eu gosto de agredir, eu gosto de escandalizar, eu gosto de provocar, eu gosto de mostrar a minha insatisfação, eu gosto de mostrar que eu fiz uma ruptura com essa sociedade consumista, então eu não consumo que essa sociedade consome e eu tenho o ódio de vocês. Eu quero acabar com vocês todos. Vocês morressem, seria a melhor coisa.
Então eles criam um exército de revoltados diante de um cenário em que a vida poderia ser tão boa, mas a falta de uma referência com relação à existência de um criador me leva aos excessos. Porque se não tem Deus, não tem limite, gente. Só existe limite se tiver Deus.
Se não tiver Deus não tem regra. Então, se não tem regra, eu posso fazer o que eu quiser. Não tem ninguém para me regrar.
Se eu quiser vender a minha casa com meu pai dentro, eu posso. Não tem problema. Eu vendo, ele vai paraa rua e eu fico com a casa para mim.
Qual o problema? Eu não tenho ninguém para me julgar. Então eu posso levar uma vida promís eu posso me drogar sem nenhuma responsabilidade.
Eu posso agredir as pessoas. Eu posso viver de maneira totalmente afrontosa, porque eu não vou ter que prestar conta a ninguém. Então eu vou ser assim porque eu gosto de ser desse jeito.
É isso que eu gosto. E isso gera uma quantidade imensa de dores. Nossa sociedade tá lotada de gente desse jeito.
Imensa quantidade, infelizmente muito grande. E o Cristo conta a parábola do filho pródigo, do filho que errou, fez besteira e depois de tanta bobagem que fez, o pai o recebe de braços abertos. Não perguntam o que ele fez com o dinheiro, não pergunta o que ele fez com a juventude dele, não pergunta nada.
Manda fazer a festa e celebra o retorno, mostrando a misericórdia de Deus, o quanto de amor existe na figura do Criador que a gente desconhece. Então, a nossa sociedade está profundamente doente exatamente por esse fato, pelo fato de nós estarmos hoje completamente vencidos pelo materialismo que nos cega, mas são quatro grupos e tem um quarto bem pequeno, pequeninho. O quarto grupo é o grupo daqueles que sabem da vida imortal, que sabem da transcendência da vida, que sabem que são almas que vão superar a morte, que tem uma visão espiritualizada da vida.
Esse grupo é um grupo pequeno, é verdade, mas é o grupo que fazer toda a diferença na humanidade, porque a gente não precisa de milhões de pessoas boas para mudar o mundo. Um Gandes libertou a Índia, um Paulo de Tarso promoveu a divulgação do cristianismo. Se nós nos posicionarmos de maneira legítima nos nossos postos, nós poderemos fazer muita coisa.
E o nosso grande objetivo não é salvar a humanidade. O nosso grande objetivo é salvar a nós mesmos. O Cristo planetário é o outro, não somos nós.
O meu papel é me salvar da minha indiferença, do meu desamor, da minha raiva incontida, da minha ansiedade, da minha tristeza. E a grande proposta da doutrina espírita é que na atualidade nós façamos a reconceituação de Jesus como sendo o grande terapeuta das nossas almas. Aproximarmo-nos do evangelho dele não atrás de de ditos h fantásticos teológicos.
Não, eu estou atrás das palavras que me consolam. Se eu entender quem é ele, o que representa a vinda do governador planetário ao planeta, eu darei muito mais atenção às falas que ele oferece para nós. e tentarei me aproximar de tudo isso de maneira legítima, não por um aspecto externo, mas no fundo do meu coração, de verdade, no fundo do meu eu, no silêncio do meu lar, aonde ninguém está me vendo, na forma de lidar com os meus familiares, porque é ali que estão os grandes desafios e os grandes processos de desenvolvimento das nossas almas.
sermos capazes de olharmos para os nossos entes queridos e dizermos: "Você é a minha grande oportunidade de me sublimar. Ao invés de dizer, você é uma cruz que eu carrego, mas eu dizer, você é uma chance que eu tenho. " Que maravilha essa oportunidade que eu estou tendo de ter você com o conhecimento espírito ao meu lado.
Eu poder dizer do fundo do meu coração: "Eu aceito você do jeito que você é". Você não precisa ser perfeito para merecer o meu amor. Eu compreendo que você só vai até aí e eu aceito o amor incompleto que você pode dar.
Eu entendo o momento que você está, porque eu também preciso de compreensão. Então eu compreendo você também. Nós termos a capacidade de trazermos o verdadeiro pensamento de Jesus para dentro de casa.
Meu Deus do céu, vai ser a encarnação mais importante que a gente poderia ter. Porque veja, nós não temos nenhuma justificativa para não usar isso, porque o texto tava todo coberto com uma série de leituras. Kardec foi lá, pensou a mensagem e disse: "Tá aqui esta é a mensagem límpida para vocês.
Esse é o ensinamento dele. O ensinamento moral do Cristo tá aqui. E Joana deângeles vem e diz: "Ele é o teu terapeuta.
Ouve o que ele fala, presta atenção no que ele diz. Ouve com atenção e assim só para terminar, terminar minha fala que eu já passei do horário, tá todo mundo doido para ir embora para casa. Eh, queria só uma fazer uma última reflexão no sentido de que a gente às vezes se aproxima da mensagem do Cristo na expectativa de que ele promova uma verdadeira revolução no nosso lar, que o nosso marido pare de beber, que o nosso filho pare de se drogar, que a minha filha se se organize, que emocionalmente com o namorado que ela tem, que o outro filho termine minha faculdade, que o meu neto consiga entender para que que ele nasceu, que o meu casamento se organize.
Então, a gente fica sonhando que os ensinamentos do Cristo venham promover esse poder de vara de condão para mexer na minha família. Tem vezes que vai dar certo, gente. Tem vezes que a gente vai fazer tudo isso e realmente o marido vai parar de beber, um filho vai se afastar das drogas, a menina vai ficar mais organizada emocionalmente.
Isso pode acontecer, mas tem vezes que não, tá? Tem vezes que mesmo você com toda essa busca do evangelho, não vai acontecer. Por quê?
Porque nem sempre nós teremos aquela condição de Jesus aparecer no convio do nosso barco, na tempestade, estender a mão e acalmar a tempestade. Tem vezes que Jesus aparece e acalma a tempestade, mas tem vezes que a gente clama por ele na tempestade e em vez dele acalmar a tempestade, ele acalma o marinheiro na Cristina. Porque um marinheiro tranquilo consegue fazer um bom uso do seu timão e chegar de maneira segura no porto.
Mesmo que o marido continue bebendo, que o filho continue dando problema, mesmo que tudo continua do mesmo jeito. Eu interiormente passo a ter uma visão totalmente diferente, porque eu escolhi um terapeuta que é o modelo e guia da humanidade. Está tudo nas nossas mãos.
Nós estamos vivendo o período mais crítico que a humanidade já viveu, mais sombrio em termos de conhecimento espiritual, mais difícil por conta da quantidade de loucura em nossa volta. Mas nós estamos com a luz do mundo junto de nós, com aquele que tem toda a mensagem suficiente para a libertação das nossas almas. Só falta a gente se apropriar desse conhecimento e fazermos aquilo que ninguém pode fazer por nós, ou seja, a nossa verdadeira libertação.
Muito obrigado.