RESOLUÇÃO CONAMA 430 - PARTE 2 - MONITORAMENTO DOS PARÂMETROS E ENQUADRAMENTO CONFORME CONAMA 357

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Conteúdos Ambientais
Efluente lançado no corpo aquático conforme CONAMA 430/2011: e agora? Como garantir que não está oco...
Video Transcript:
Oi e aí galerinha tudo bem Sou eu Fábio do canal conteúdos ambientais E hoje nós vamos dar prosseguimento aos nossos estudos sobre padrões de lançamento e enquadramento na aula passada nos vimos toda a resolução CONAMA 430 e com o que ela dá os padrões de lançamento de efluentes em corpos aquáticos e depois que o efluente cai no corpo receptor nós seguimos então a CONAMA 357 E como que nós monitoramos se o enquadramento do corpo receptor está sendo mantido ou não bom esse é o assunto da nossa aula de hoje nós vamos verificar enquadramento dos corpos
receptores equação da mistura para nos ajudar e ocorrido você ficar até o final dessa aula Beleza bora lá então ó [Música] Oi e aí galerinha Tranquilo então antes de mais nada três recadinhos importantes beleza O primeiro é se você não viu padrões de lançamento e CONAMA 430 Pode ser que essa aula fuja um pouco do que você está esperando Beleza então antes de você dar prosseguimento a essa aula dá uma olhada no vídeo um sobre coloca 430 eu vou deixar aqui no card E também o link na descrição desse vídeo segundo recadinho Claro se você
puder deixar aquele joinha comentar compartilhar lembre-se que isso me incentivou a fazer sempre mais conteúdos ambientais e o terceiro comentário é que também na descrição desse vídeo eu vou deixar o link para o meu e-book o meu livro físico sistemas de abastecimento e tratamento de água para técnicos tá joia disponível nas plataformas hotmart no caso do e-book e pela we clap no caso do livro físico perca os dados vamos então começar o nosso conteúdo então influente lançado no corpo receptor bom nós vimos lá na resolução CONAMA 430 que nós temos o artigo quinto E também
o artigo 12º que vão dizer que não pode haver o desenquadramento do corpo receptor após a zona de mistura Então você tem os seus parâmetros de lançamento dados pela 430 e quando isso cai no corpo receptor e vai haver uma diminuição na zona de mistura é tolerado que haja o desenquadramento do corpo receptor desde que isso não comprometa os outros usos da água mas após a zona de mistura todos os parâmetros da classe de enquadramento devem ser mantidos de acordo com a resolução CONAMA 357 vamos começar entendendo que há duas formas de parâmetros os chamados
parâmetros conservativos ou refrata o e os parâmetros não conservativos os parâmetros não conservativos são aqueles que vão mudar a sua concentração ao longo do tempo ou porque eles estão sendo oxidados ou porque a morte dos microrganismos ou porque eles estão sendo consumidos por algum outro evento natural então a concentração desses parâmetros varia ao longo do tempo após o lançamento pelo motivo de alguma inter-relação com o meio Aquático E aí nós podemos citar por exemplo a de Boo principalmente o oxigênio dissolvido né também coliformes o outros microrganismos patogênicos Esses são os parâmetros não conservativos não conserva
a concentração ao longo de um tempo já os parâmetros conservativos ou refratários tendem a não mudar a sua concentração ao longo do tempo porque eles não interage e como meio ao redor deles ou interagem muito pouco como por exemplo alguns metais e algumas outras substâncias inorgânicas lançadas pelos efluentes lançados por fontes poluentes Beleza e como que a gente então avalia a concentração desses parâmetros logo após o lançamento bom para isso nós temos o modelinho matemático muito simples que é chamado de modelo da mistura ou equação da mistura Depende de qual autor você gosta mais esse
modelo ele é basicamente uma média ponderada das vazões e das concentrações do corpo receptor e também do efluente que a lançado então ele considera a vazão EA concentração do poluente no corpo receptor a vazão EA concentração do poluente no efluente faz ali um cálculo Zinho de multiplicação e soma e divide pela soma das vazões então é basicamente a média ponderada E com isso nós conseguimos saber qual é a concentração do poluente logo após ele se misturar ao corpo Aquático e esse valor agora nós podemos comparar com o que pede a CONAMA 357 se estiver acima
Ah o desenquadramento se estiver abaixo estamos dentro do que a legislação permite vou fazer aqui um grande parênteses e acho que até bom chamar o alerta de atenção é claro que você está fazendo tá a equação da mistura precisa de algumas coisas muito importantes a primeira ela considera apenas esse lançamento e que as condições de vazão tanto de fluente quanto do corpo receptor são constantes ao longo do tempo ou seja a vazão é a mesma a tanto do efluente quanto do corpo receptor a concentração dos poluentes né Se houver uma mudança de vazão porque a
por exemplo um outro Rio chegando neste corpo principal ou uma derivação o algum outro fenômeno Que altere concentrações ou vazões a equação da mistura já não é tão válida assim segunda colocação muito importante essa equação da mistura não é 100 porcento válida para um oxigênio dissolvido Beleza se houver matéria orgânica presente na água essa matéria orgânica vai ser Consul os microrganismos e o oxigênio dissolvido também vai ser consumido então o ponto crítico onde o oxigênio dissolvido é o menor possível não vai acontecer exatamente após a mistura mas não. Longínquo no ponto distante se houver matéria
orgânica então a concentração de oxigênio dissolvido vai depender de um outro modelo matemático que nós chamamos de modelo de streeter-phelps E isso nós vamos ver no vídeo 3 dessa sal linhas que nós estamos tendo aqui tá joia Então eu quero que você considere muito bem essas duas observações que nós fizemos aqui ficou curioso para saber como é a equação na mistura Acompanha comigo nesse slide aqui ó Então para que eu saiba a concentração de um parâmetro no corpo receptor após a mistura que eu vou chamar de CF ta dependendo das condições o corpo receptor a
montante do lançamento a vazão multiplicada pela concentração do meu parâmetro no corpo receptor antes do lançamento beleza que vezes ser são para o Rio agora e eu vou somar com os mesmos padrões para o efluente a vazão defluente multiplicada pela concentração desse composto essa substância também no efluente então eu tenho as condições do Rio a montante e as condições do efluente sendo lançados somo esses dois parâmetros e dividido pela soma das vazões a vazão do corpo receptor e a vazão do efluente é uma média ponderada é bem simples e vai ficar mais fácil ainda quando
a gente começar a fazer alguns exemplos daqui para frente e uma outra informação muito importante como eu comentei com vocês no vídeo anterior nós temos que medir o arame na vazão de referência não lembra o que a vazão de referência que 7:10 que 90 o que 95 vou deixar uma linha lá no card lá em cima sobre invasões de referência Então para que nós possamos determinar a concentração do poluente de uma forma realista como que isso vai impactar o corpo Aquático a vazão do corpo receptor deve ser a vazão de referência beleza e aí depende
do órgão ambiental se a que 110 aqui 90 ou aqui 95 Então vamos fazer alguns exemplos para ver se tudo isso agora começa a se encaixar e fazer sentido exemplo um um corpo receptor de água doce e classe 3 recebe os efluentes tratados de um Curtume os dados de entrada e saída da estação de tratamento Assim como as características do corpo receptor são mostrados na imagem a seguir verifique a cumprir os padrões de lançamento conforme a CONAMA 430 e também de enquadramento conforme economia 357 para os parâmetros de Boo e Cromo 3 Então os podemos
ver na imagem que nós temos uma indústria o efluente bruto tem uma vazão de 0,05 metros cúbicos por segundo ou 50 litros por segundo a de Boo do efluente bruto 3500 MG por litro EA concentração de cromo 3 50 miligramas por litro depois do tratamento o efluente Tratado mantém a mesma vazão mas a de Bill reduzida para 350 miligramas por litro EA concentração de cromo 3 é reduzida de 50 para 0,5 miligramas por litro esses efluentes serão lançados em um corpo receptor de classe 3 com uma vazão de referência de 4 metros cúbicos por segundo
uma de biologia de 7 e por litro e o teor de cromo 3D 0 miligramas por litro ou seja não tem Cromo presente nessa água até o momento do lançamento começamos então pelo parâmetro de Boo e vamos avaliar a eficiência da minha estação de tratamento então para calcular a eficiência eu pego a de Boo inicial subtraída de bebê ó final e divido isso pela tribo Inicial multiplique por 100 então nós temos três 1.500 MG por litro - 350 divididos por 3.500 e multiplicadas por 100 portanto a eficiência da minha estação de tratamento é de 90
porcento e agora eu comparo esse valor com o que diz a resolução CONAMA 430 lá no seu artigo 16 item 1 g e sim tem um gente então nos diz que para o lançamento de efluentes contendo matéria orgânica só se souber uma eficiência de pelo menos 60 porcento E no caso a nossa eficiência foi de noventa porcento ou seja para esse parâmetro de Boo lançamento é permitido um outro parâmetro o Cromo trivalente diz também mas sim lá no item 2 parâmetros inorgânicos que o teor máximo para lançamento é de um miligrama por litro o efluente
Tratado tem metade disso 0,5 miligramas por litro ou seja pai esses dois parâmetros matéria orgânica e Chrome trivalente ou cru três sim o lançamento é permitido eu posso lançar o efluente no corpo receptor agora eu monitoro se haverá ou não o desenquadramento do corpo receptor de acordo com a CONAMA 357 entra em cena então a equação da mistura e nós vamos fazer esticar e pronto para de Boo quanto para o Cromo trivalente começando pela de Boo eu pego a vazão do corpo receptor quatro metros cúbicos por segundo e multiplique pela concentração da de Boo a
montante do lançamento 7 miligramas por litro eu somo agora com os parâmetros do efluente vazão 0,05 metros cúbicos por segundo EA de Boo do efluente tratado 350 miligramas por litro e eu divido essa multiplicação então pela soma das vazões quatro metros cúbicos por segundo mais 0,05 e o resultado é 11,2 miligramas por litro após a mistura E como que eu vou saber se eu estou não cumprindo a legislação bom o exercício informa que é um rio de água doce classe 3 e do vou lá na CONAMA 357 e verifica o qual é o limite de
de bo para esse corpo Aquático artigo 16 item 1 e para corpos aquáticos de água doce classe 3 o valor máximo permitido de de Boo é de 10 mg por litro e após a mistura uma influente faz com que é bebo celeb para 11,2 MG por litro portanto eu não estou cumprindo a classe de enquadramento do corpo receptor agora eu tenho um problema eu preciso aumentar a eficiência ou achar outra forma de fazer com que a Bíblia o corpo receptor após a mistura seja um valor bem inferior a 10 miligramas por litro beleza vamos fazer
o mesmo cálculo agora mas para o Cromo trivalente a CONAMA 357 diz também o artigo 16 mas e tem dois que o teor máximo de cromo trivalente em rios em corpos aquáticos de água doce classe 3 é de 0,05 miligramas por litro então perceba o lançamento é dez vezes maior do que o permitido por enquadramento mas ali me permite isso eu quero ver como que vai se comportar esse parâmetro após a sua diluição após a mistura equação da mistura em cena multiplico a vazão do corpo receptor pela concentração de cromo trivalente a montante do lançamento
Faça o mesmo para o efluente vazão do efluente multiplicada pela concentração do Cromo trivalente 0,5 somo esses dois resultados e dividido pela soma das vazões quatro metros cúbicos por segundo mais 0,05 e o resultado é de 0,006 MG por litro quase dez vezes menor do que o limite estabelecido para essa classe do corpo receptor então para o parâmetro Cromo trivalente Sim nós estamos cumprindo a legislação então podemos com o exercício uk os padrões de lançamento são cumpridos tanto para de Boo quanto para o Cromo trivalente porém após a mistura Eu apenas cumpro o padrão de
enquadramento para o Cromo trivalente a de Boo não está sendo respeitada uma vez que eu Extra pulei o limite de enquadramento para essa classe de Rio Beleza então é assim nós fazemos o monitoramento dos parâmetros após a mistura vamos para mais um exemplo para as coisas ficarem mais fáceis ainda exemplo 2 um corpo receptor de água doce e classe 2 recebe os efluentes tratados de uma at que trata esgotos sanitários atenção em esgotos sanitários Agora estamos falando do artigo 21 da resolução CONAMA 430 os dados de entrada e saída da estação de tratamento Assim como
as características do corpo receptor são os a imagem a seguir verifique se há at cumpre os padrões de lançamento conforme coroa 430 e de enquadramento conforme CONAMA 357 para os parâmetros de DBO E turbidez então pela imagem nós vemos lá um efluente bruto com vazão de 03 metros cúbicos por segundo uma bebo no esgoto bruto de 300 miligramas por litro uma turbidez de 250 unidades de turbidez a ponta tratamento a vazão permanece a mesma mas a de Boo é reduzida para 55 miligramas por litro EA turbidez para 65 unidades de turbidez esse fluente vai ser
lançado no corpo receptor de água doce Classe 2 cuja vazão de referência é de seis metros cúbicos por segundo a debt desse corpo receptor é de 1,5 miligramas por litro EA turbidez 95 unidades de turbidez Bora lá resolver isso aí começamos então verificando Qual o valor o pro e fluente que será lançado então eu recorro ao artigo 20 e Um item um de e lá vai dizer que efluentes sanitários tratados devem ter uma bebê o máxima de 120 mg por litro para o seu lançamento como a de Biel do meu influente é de 55 miligramas
por litro o lançamento é autorizado para isso parâmetro mas só para fins de entendimento nós podemos determinar a eficiência da minha at então eu pego a Bíblia Inicial subtrair da DB o final e devido pela de Boo Inicial multiplicada por cem e o resultado então é que minha at têm uma eficiência de 81,7 por cento isso também cumpriria o segundo item solicitado lá no artigo 21 e tem um dele caso ou alcançasse os 120 miligramas por litro eu poderia fazer o lançamento desde que eu alcançasse uma eficiência de pelo menos C o centro e eficiência
dessa at é maior do que o exigido nesse caso aí agora então nós verificamos um outro parâmetro que é turbidez mas se você procurar na CONAMA 430 não há nenhuma informação sobre o limite de turbidez E agora José vou agora nós seguimos o que diz a problema 357 o lançamento deve ser feito respeitando a classe de enquadramento para o rio de água doce classe dois nós temos lá no artigo 15 que o limite máximo de turbidez permitida é de 100 unidades turbidez como eu vou lançar o efluente cuja turbidez é de 65 unidades eu estou
sim dentro do que pede o padrão de lançamento então para esse exemplo o lançamento tanto em termos de bebê ó Quanto em termos de turbidez é permitido uma vez que eu estou cumprindo o que diz a 430 EA CONAMA 357 e agora nós vamos avaliar o corpo os parâmetros no corpo receptor após a mistura entra em cena novamente a equação da mistura e nós vamos acertar aí a média ponderada então seis metros cúbicos por segundo é a vazão de referência do meu rio * a montante 1,5 eu vou somar com as condições de um influente
vazão 0,3 metros cúbicos por segundo e a de Biel do efluente tratado 55 miligramas por litro e eu divido isso pela soma das vazões seis mais 0,3 e quando eu faço esse cálculo Zinho o meu resultado é que a de bo após a mistura será de 4 mg por litro estaremos ou não cumprindo enquadramento nós temos que ir lá no artigo 15 da CONAMA 357 tem cinco e verificar o limite de Heliópolis corpo Aquático corpos aquáticos classe dois podem ter uma bebi o máxima de 5 miligramas e após a mistura a Bíblia vai aumentar para
quatro ou seja abaixo do estabelecido para a classe de enquadramento Então eu estou cumprindo também o enquadramento do corpo receptor para esse parâmetro vamos ver agora a turbidez mas como nós já reparamos a turbidez que vai ser lançada ela é menor do que a classe de enquadramento então obviamente eu estarei também cumprindo o padrão de enquadramento do corpo receptor Mas vamos fazer um cálculo Zinho para ter certeza de que isso de fato se fará valer eu mesmo cálculo novamente entra em cena equação da mistura eu multiplica vazão de referência pela turbidez natural do corpo receptor
e eu sou isso com a vazão do efluente multiplicada pela turbidez do efluente e dividido pela soma das vazões e quando eu faço esse cálculo a turbidez do corpo receptor que era de 95 unidades de turbidez é reduzida para 93,6 unidades de turbidez ou seja o lançamento do meu influente dilui a turbidez fazendo com que ela reduza de valor comparando com que diz a CONAMA 357 que a turbidez máxima permitida em rios de água doce Classe 2 é de no máximo 100 unidades de turbidez após a mistura a turbidez que era de 95 vai cair
para 93,6 vai dar uma melhorada na turbidez do corpo Aquático então eu também estou cumprindo tanto padrão de lançamento quanto o padrão de enquadramento nesse corpo receptor e nosso concluímos desse exercício então que são respeitados os padrões de lançamento para de biot rigidez e os padrões de enquadramento para esses mesmos parâmetros Beleza então exemplo 2 finalizado bons por exemplo 3 para a gente ficar bem afiado nesse conteúdo aí o exemplo 3 um corpo receptor de água doce e classe 2 recebe os efluentes tratados de uma Indústria contendo matéria orgânica e traços de mercúrio então agora
nós voltamos a falar do artigo 16 da CONAMA 430 e não mais do artigo 21 os dados de entrada e saída da estação de tratamento Assim como as características do corpo receptor são mostrados na imagem a seguir verifique se a empresa cumpre os padrões de lançamento conforme Economy 434 uma 357 para enquadramento para os parâmetros de Boo e Mercúrio então nós vemos pela imagem que o efluente Bruto tem uma vazão de 0,02 metros cúbicos por segundo uma de bebê inicial de 400 miligramas por litro EA concentração de mercúrio 0,5 miligramas por litro após o tratamento
o efluente Tratado tem a mesma vazão mas a de Boo reduzida para 110 miligramas Oi e a concentração de mercúrio para 0,009 miligramas por litro esse efluente vai ser lançado em um corpo receptor de Classe 2 cuja vazão de referência é de nove metros cúbicos por segundo a de bigode um miligrama por litro e não tem a presença de mercúrio até o momento do lançamento começamos então verificando a eficiência da minha estação de tratamento para de Boo então a dele o Inicial menos Afinal 400 - 110 divididos pela de Bill Inicial vezes sem ou seja
divididos por 400 vezes sem e o resultado disso é de 70 e 2,5 MG por litro eu recorro ao que diz o artigo 16 da coluna 430 para lançamento de matéria orgânica e ele vai dizer para nós que é permitido desde que haja uma emoção de pelo menos 60 porcento da matéria orgânica como nós a deficiência de 72,5 por cento nós cumprimos O que diz este primeiro item para matéria orgânica e vamos ver agora sobre Mercúrio o que diz a legislação sendo Mercúrio um parâmetro inorgânico eu vou encontrar o valor de referência de lançamento no
item 2 do artigo 16 e diz que para Mercúrio o valor máximo permitido para lançamento é de 0,01 miligrama por litro o meu efluente tem 0,009 bateu na trave Mas está dentro do que a lei exige então tanto para o padrão matéria orgânica bebo quanto para o padrão Mercúrio o lançamento é permitido de acordo com a CONAMA 430 esses parâmetros vão cair no corpo receptor ou se misturar com ele e agora eu trago novamente a equação da mistura para saber como que eles se comportaram esse estar Que lindo que diz a CONAMA 357 para a
classe de enquadramento começando então o monitoramento para de Boo eu vou fazer a média ponderada da mistura desse parâmetro então eu tenho a vazão de referência do corpo receptor 9 metros cúbicos por segundo multiplicados pela bebo a montante do lançamento o miligrama por litro eu somo com as condições do influente vazão 0,02 metros cúbicos por segundo e de Bell do efluente 110 MG por litro e eu divido pela soma das vazões e o resultado é de 1,2 MG por litro de de bo após a mistura agora eu puxa CONAMA 357 Artigo 15 e tem cinco
e para corpos aquáticos de classe 2 de Águas Doces Classe 2 A teve o máxima permitida é de 5 mg por litro 1,2 que é o que eu vou conseguir após a mistura é inferior a este valor e eu estou cumprindo o enquadramento do corpo receptor para isso parâmetro equação da mistura em cena novamente e vamos refazer o cálculo para o parâmetro Mercúrio vazão do corpo receptor vazão de referência vezes a concentração de mercúrio a montante ou seja 9 x 0 tomada com as condições do efluente então a vazão 0,02 multiplicada pela concentração de mercúrio
no efluente 0,009 dividido isso tudo é pela soma das vazões e o resultado é de 2 x 10 a menos 5 miligramas por litro e 0,00002 miligramas por litro tem quatro zeros antes do número dois beleza para saber se estou não cumprindo a legislação eu vou comparar com que diz agora CONAMA 357 e a coluna 357 por sua vez para corpos aquáticos de Classe 2 é o seguinte para gente parâmetros inorgânicos devem seguir os mesmos valores para corpos aquáticos de classe um Então eu subo um artigo vou para o artigo 14 da CONAMA 357 na
tabela que tem os valores de referência para parâmetros orgânicos e inorgânicos e nós verificamos que para o mercúrio a concentração máxima permitida é de 0,0002 tem 300 depois da, aí a minha concentração tem 40 né então ela é dez vezes menor do que o estabelecido para esses corpos aquáticos de classe 1 e 2 ou seja concluímos para o exemplo 3 que estamos cumprindo tanto os padrões de lançamento de bioy mercúrio de acordo com a CONAMA 430 quantos padrões de enquadramento bebo Emer e de acordo com a CONAMA 357 tá joia e eu prometo para você
vamos fazer só mais um exemplo para você ficar fera craque nisso aqui e a gente encerra esse vídeo de hoje aguenta firme para o exemplo quatro exemplo quatro o corpo receptor de água doce de Classe 2 recebe os efluentes tratados de uma at que trata esgotos sanitários lembre-se sai o artigo 16 da CONAMA 430 entra um artigo 21 os dados de entrada e saída da estação de tratamento Assim como as características do corpo receptor são mostrados na imagem a seguir verifique se a ético pe o padrão de lançamento e de enquadramento para o parâmetro de
Boo e verifique a concentração de oxigênio dissolvido após a mistura então às vezes pela imagem que a vazão de chegada na at é de 0,7 metros cúbicos por segundo a de Boo de 300 Oi e o o de zero para o efluente Tratado a vazão é a mesma a de Beyoncé reduzida para 25 MG por litro e OAB Continua em zero o corpo receptor é um corpo aquáticos de água doce Classe 2 e a vazão de referência é de cinco metros cúbicos por segundo a de BO 2 MG por litro e o molde nesse corpo
receptor 6,2 miligramas por litro comecemos como nós já vimos calculando a eficiência da minha at então a DB inicial de 350 - aderiu ao final 25 divididos pela de Boo Inicial 350 novamente * sem isso dá um eficiência de noventa e três por cento bastante em puxamos lá então o nosso artigo 21 e tem um de da CONAMA 430 que diz qual que é o teor de matéria orgânica que pode ser lançado e m se o teor máximo 120 miligramas por litro Nós já estamos bem abaixo disso Afinal nós conseguimos aí 25 miligramas por litro
caso isso não fosse possível a eficiência mínima de sessenta por cento e nós estamos bem cumprimos esse item com uma ciência de noventa e três por cento e agora eu já vou direto fazer o cálculo da equação da mistura para verificar se o desenquadramento do corpo receptor então eu pego os parâmetros do corpo receptor vazão de referência às vezes deve o montante 5 x 2 e somos com os parâmetros do efluente vazão do efluente 0,7 metros cúbicos por segundo EA de Boo de 25 miligramas por litro dividido pela soma das vazões e eu vejo que
a concentração final da de bo após a mistura é de 4,8 MG por litro comparando com que diz a CONAMA 357 Artigo 15 nós vemos que a d a máxima permitida para corpos aquáticos de classe 2 de águas doce na classe 2 é de 5 mg por litro então a gente tá ali ó No Limite 4,8 beliscando cinco Tá mas estamos dentro do que diz a lei tanto para o lançamento quando uma 430 quanto para o enquadramento CONAMA 357 E agora verificaremos Como que se comporta o oxigênio dissolvido na resolução CONAMA 430 não há nenhuma
menção sobre o oxigênio dissolvido ou seja em tese lançamento com uma concentração de o de igual a zero é permitida mas eu preciso levar em consideração que diz ao CONAMA 357 lá no artigo 15 para corpos aquáticos de água doce Classe 2 o teor mínimo de pode é de cinco miligramas por litro então trago a equação da mistura e vou ver qual que é a concentração de od e após a mistura dos efluentes Então eu tenho a vazão do corpo receptor multiplicada pela concentração de oxigênio dissolvido a montante do lançamento sumo com as características do
efluente vazão e concentração de od que no caso é zero e dividido pela soma das vazões 5 + 0,7 e após esse cálculo a concentração de logo após a mistura é de 5,4 MG por litro O que a lei exige cinco miligramas por litro mas para o que você está fazendo alerta de atenção de novo Lembre se esse oxigênio dissolvido ele vai ser consumido ao longo do tempo porque a matéria orgânica presente no efluente no influência lançado contra o residual de matéria orgânica de 25 miligramas por litro Ou seja pode acontecer em um ponto distante
o quinto o desenquadramento por parte do parâmetro oxigênio dissolvido e quanto houver matéria orgânica sendo consumida o oxigênio também será consumido para mineralizar essa matéria orgânica consequentemente a depressão desse item Ou seja a diminuição dos valores de od pode chegar a um valor abaixo do que é estabelecido para essa classe de enquadramento e como que a gente determina quando que isso vai acontecer qual será esse valor mínimo bom e são assuntos para o nosso vídeo de número 3 portanto nós vamos ver a equação de streeter-phelps modelo de destruí ter Phelps que é um modelo muito
antigo mas muito usado na área ambiental onde a gente consegue prever qual vai ser a concentração de od ao longo de um tempo havendo matéria orgânica o consumo do oxigênio dissolvido ou seja para esse exemplo de número 4 nós cumprimos os padrões de lançamento cumprimos os padrões de enquadramento para de Boo Porém para oxigênio dissolvido nos veremos no próximo vídeo Beleza se você ficou com alguma dúvida se você quer fazer algum comentário Você não concorda com alguma coisa que eu disse deixa aqui nos comentários do vídeo que eu tento te responder o mais breve possível
Beleza se eu puder contar com seu joinha com sua curtida com seu comentário lembre-se que isso me incentiva fazer sempre mais conteúdos ambientais e na descrição do vídeo nós temos também o link para o meu e-book ou para o livro físico beleza sistemas de abastecimento e tratamento de água para técnicos Então por hoje é só um abraço um beijo e um queijo e até o nosso vídeo de número 3 aguenta isso não E aí [Música]
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