A RELAÇÃO DO HOMEM COM O DESAMPARO PODE SER DESESPERADORA, OU NÃO | Mario Eduardo Costa Pereira

o desamparo desamparo a questão que surge para humano de surpresa quando tudo ocorre de maneira favoráveis e habituais o bebê entra no mundo na posição por falava floyd no centro do mundo de sua majestade o bebê e olha em volta e todos os olhares estão pra ele e aquilo que ele deseja quase de uma maneira mágica se realiza através do ambiente que está em volta dele que se antecipe de matar forma que ele tenha a impressão que é o seu próprio desejar que o seu próprio necessidade que cria imediatamente aquilo que ele que ele desejava

no fundo já dizer frange isso é uma espécie de uma primeira ilusão necessária fundante matriz do amor-próprio matriz da autoestima em que o sujeito tem seu centro do universo de ser amado a fundo perdido e que é capaz de que todas as coisas possam se realizar segundo a sua própria vontade seu próprio desejo que pensa no rolete em um certo momento ele diz assim o homem é o tempo de contar um o homem é a quintessência do pó então a gente vê que tem um abismo tem um gap entre essa posição inicial eu sou o

centro do universo e tudo vai ocorrer de acordo com o meu desejo é descoberto que naná diz a descoberta de que somos a quinta essência do pó e que o fim virá se não for agora vai ser depois se não for depois vê-se agora está pronto é tudo o que eu como cidadã então essa passagem dessa ilusão inicial que se transmite para os nossos filhos e 80 menti pra eles e está tudo bem o que é o lula bairro que é o acalanto não sei essa tentativa de envolver o filho bebê nessa atmosfera pacífica nessa

atmosfera de que está tudo bem você pode se entregar sem medo com um tranquilidade para a experiência do dormir pra experiência dessa solução dos seus limites que está tudo bem ora o que acontece nesse processo de descoberta de que as coisas são muito diferentes de que eu sou um ser finito que o pior ou melhor pode acontecer a qualquer instante que a minha intervenção talvez é muito pouco do que eu posso fazer a respeito então nas situações traumáticas e não esperava e todo mal aparece de uma hora pra outra subitamente ele se revela algo de

real eu achei que era o centro do universo ea vida se encarrega de mostrar que não é nada disso subitamente sem nenhuma preparação ou então quando essas grandes experiências da vida nos interpelam não passar a olhar para as estrelas aquele universo infinito ele dizia é o silêncio desses astros infinitos que minha mochila eu pergunto qual é o sentido disso tudo daqui como é que eu devo me conduzir qual é o fundamento da minha existência e as estrelas permanecem silenciosas que vai acontecer quando eu morrer que quer morrer o que acontece com as pessoas que eu

mais amo o que vai o que é o futuro e subitamente nós nos vemos sem chão sem fundamento e sem céu freud trabalhava então essa essa grande questão que ela é faz parte da estrutura do humano que ao mesmo tempo é ter sido ele é conformado num tecido de linguagem uma uma costura que é feita no campo do outro que já existia antes dele que o acolhe mas com o real que mostra que no fundo tem um buraco nessa rede que nos dizer que as coisas tinham garantia e tinha um sentido um buraco lá dentro

que o sujeito vai ter uma relação com esse buraco essa relação pode ser por um lado uma descoberta desesperadora se tem um buraco não tenho sentido a minha vivência de desespero é doença mortal do que aquele sujeito encontrar um buraco em que se desesperar freud dizia um tempo na cultura muitas vezes quando o mundo começa a parecer muito ameaçador e sem nenhuma garantia a gente coloca no céu a figura daquela personagem familiar aquele pai ideal que restabelece a ordem o sentido ea garantia do mundo num parque nos ama igualmente com todo amor que por vias

que são muitas vezes a sondá vênus estranhas que uma primeira vista parecem muito distantes de um painel amoroso mas no fundo tem um sentido num projecto amoroso que no final das contas tudo ficará mim ou seja a gente lida com o desamparo com essa construção segundo franja desses ídolos que nos permitem recolocar a garantir às vezes a gente coloca uma garantia principalmente quando o mundo parece desabar gente coloca um líder um outro tipo de messias que vai garantir pra gente que olha isso aqui não vai virar uma guerra mesmo que não vai virar uma bagunça

que terá sentindo a ordem será restabelecida em um momento de maior desespero a gente vai lá e solicitar esse líbia que nos diga qual é o caminho a seguir a gente pega a maior parte dos grandes ditadores do século 20 os seus apelidos na escolha de nomes é daqueles que guiava o povo entrega um fio condutor um solidéu dutch shell zeias para o condutor fidel comandante do grande timoneiro aqui no brasil então a gente teve de tudo não o pai dos pobres em alguma maneira de reconstruir o buraco do mundo solicitando um amparo de uma

figura que seria garantidor o fiador do buraco núm tem uma cena famosa nadou o henrique quinto logo quando henrique está o seu exército está cercado pelos franceses na beira da batalha decisiva na conta a história que tinham seis vezes mais franceses do que do que os ingleses eo henrique se esconde na escuridão no campo do acampamento para ver moral das tropas ele escuta entre os soldados discutiam assim olha se eu morrer amanhã eu vou morrer como um justo porque eu fiz o que o rei mandou que ele diz que essa guerra justa agora se eu

morrer é o rei que vai precisar responder junto a deus porque mesmo qual era o sentido dessa batalha e até o momento no meio da madrugada tem uma situação extremamente estranha que o henrique quinto descobre que todos estão dormindo tranqüilamente todos aqueles que sabem que vão morrer amanhã estão dormindo tranquilamente - sentinelas e ele que é o único e sony ele faz um um diálogo com as estrelas e que termina dizendo assim esses dogmas somos justos garantidos pela minha palavra porque somente um rei é dado escutar o silêncio das estrelas e olhar nos olhos à

noite ou renda ou seja é ele que faça a gestão da falta de respostas e dizer olha em seu caminho letrada de idade moderna nós cortamos a cabeça do rei e dissemos isso aqui vai ser uma gestão nossa nós não vamos colocar mais ninguém na oposição de messias para nos ensinar qual é um bom caminho se é muito difícil porque essa é uma obra da cultura essa obra da civilização que os próprios homens independente da existência ou não de deus a sua mão para si a sua responsabilidade de dar um destino para seu desamparo ea

cada vez que essa gestão fica muito aterrorizadora a tendência é que desesperados esses homens voltem a solicitar um pai garantidor no fundo no mundo ora o desamparo por outro lado ele apenas buraco nas garantias do mundo mas o buraco na garantia do mundo quer dizer que não tem projeto feito disse que nós somos livres se tem uma possibilidade de liberdade de criação é que não está tudo previamente enclausurado num projecto do qual não tem saída então a relação do homem com o próprio desamparo pode ser desesperadora mas pode ser a chance que ele tem de

finalmente respirar gostou desse vídeo então aproveite porque tem muita coisa boa esperando aqui inscreva se [Música]