Maria Lugones - Colonialidade e Gênero | MaRIas - IRI USP

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maRIas Pós-IRI/USP
Encontro do Grupo de Estudos do MaRIas IRI-USP coordenado pro Laira Tenca (IPOL-UnB), discutiu o tex...
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Oi boa tarde a todos não Luiz Bom dia a gente vai falar sobre Amarelo Gomes Trindade gênero Alerta apresentar esse ano as Marias resolveu continuar com o recurso Global a gente começou o ano passado discutir autores a partir do seu Global né E durante todo esse esse ano os autores nesse sentido como a gente já falou na última reunião a gente criou a categoria de integrante do grupo de estudos para poder abarcar as pessoas que vem com frequência no grupo e se sentem parte do grupo e gostaria de ter esse reconhecimento né então para as
pessoas que participaram de seis encontros dos oito que a gente tá quem faz fazer durante esse ano o certificado de integrantes e aí a gente eu já passo lá no última reunião a gente já passou um formulário e quem se inscreveu nesse enrolado não precisa se inscrever de novo mas a gente vai passar 18 formulaire para as pessoas quem não se inscreveram tem interesse de participar integrante do grupo de todos e para quem já se inscreveu eu vou pedir para colocar aqui do lado o chamada tracinho e o nome porque algumas pessoas entram com nome
diferente do que o que é o seu nome então ele tá meio difícil fazer mico uma chamada olhando os nomes Então vou pedir só para botar aqui do lado no chat para a gente saber quem é É mas Lembrando que isso é só uma categoria que a gente criou para poder apenas as pessoas querem fazer parte sempre do grupo né nosso grupo é sempre aberto para quem quiser tá aqui discutindo não tem que foi aberto a todos e todas só como ver se o William falou ele a uniforme aqui hoje é aumente uma questão que
a gente até discutir que dificilmente aparecem mas eventualmente aparece imagina sempre aberto a todas as pessoas que queiram participar e discutir os textos que a gente tá na então vou passar para lá revelar a Laira E hoje vai ter e antes fazer uma observação né como nós somos bastante na sala fica difícil cada uma falar se apresentasse então se vocês puderem colocar um chat Também quem são da onde é que mais com mais fácil para a gente se conhecer certo e aí também depois da fala da Laira acho que vai ser quebrado em três momentos
gente debater nesse nesse nesse nesse de remédios e aí só dizer que o microfone aberto para quem quiser participar mas para quem não sente confortável também para falar Pode deixar os comentários de perguntas no espaço ele vai ficar aberto à discussão inteiro e é como a senhora falou a gente vai quebrar Acho que são três blocos ou dois que a Lara vai fazer a sala e aí depois vai abrir para comentários e aí dependendo de como for nem aqui tá vendo eu medi a ver com essa palavra ele controlar o tempo necessário e e depois
ela retoma e aí ele tomava concluir a gente volta a discussão Oi pode falar né oi oi pessoal boa noite e um prazer estar com vocês aqui hoje para discutir a obra da Lu Gomes já adianto de antemão que não sou uma grande estudiosa de lugonis e provavelmente tem a mesma familiaridade de contexto que vocês esse texto para leitura desse encontro motiva encontrado cobra de louvores umas duas ou três oportunidades são os dois anos atrás inclusive um texto que mexe muito comigo e mais sempre que mexer muito com vocês também eu fui visitar o texto
é para fazer essa apresentação e na época que ele ele era vez eu tava apaixonada e várias anotações na lateral do texto são um e de motivos porque as reflexões que lugonis me trouxe me trazer um muitas lembranças muitas muitos questionamentos sobre aquilo que eu tava vivendo um momento que era extremamente íntimo tinha nada a ver com discussões políticas assim eu discussões teóricas mas eu não disse que minha muito caro a obra de lugonis um todo é uma obra fundamental para discutir decolonialidad e uma perspectiva teórica do Sul de mulheres do Sul mas também uma
obra muito polêmica obra repleta de críticas e por isso a nossa apresentação vai ser a princípio criada pelo texto a gente vai entender como Lu Gomes apresentou essas ideias dela Como ela estruturou as ideias a partir de uma crítica do pensamento de que hum no que eu também não sou uma grande conhecedora mas tem uma boa compreensão da obra dele e depois a gente vai passar para o momento de crítica da obra do Gomes a partir do pensamento da brene Mendonça e de outras teóricas que eu vou estar perguntando para vocês vou compartilhar a tela
vamos ver se dá certo é compartilhada É sim a gente tá vendo ótimo eu só tô vendo a tela né vocês vocês não tão ciumenta eu não sou perfeita amiga ótimo tá bom bom esse texto colonialidade gênero tá no livro organizado pela Heloísa Buarque de Hollanda Se não me engano na segunda edição essa carinha na Maria lugones vou tentar fazer uma abordagem nessa obra vou dividir apresentação em dois momentos até o momento das críticas aí a gente abre discutir um pouco a obra dela e depois a gente vai partir para as críticas então quando eu
finalizar você já podem fazer suas observações sobre a obra e depois a gente tenta desconstruir um pouco ela é a proposta da lugonis nesse livro é pegar o pensamento de que ano e desconstruir um pouco ele ela disse que o pensamento de que ano ele vai muito longe mas que é preciso ir além ela tem um problema com a forma que o que ramo apresenta a categoria de sexo é categoria de gênero ela descreve neste capítulo desse livro e esse é um bom resumo na verdade de Toda obra dela que a tentativa de fazer visível
a instrumentalidade do sistema de gênero Colonial moderno e nossa subjugação tanto dos homens quanto das mulheres de cor em todos os âmbitos da vida ao mesmo tempo esse trabalho torna visível a dissolução forçada e crucial dos vínculos de solidariedade prática entre as vítimas Dominação e exploração que constitui a colonialidade ela vai propor uma ideia de um sistema moderno colonial de gênero que é partido em quatro dimensões que não são partidas Na verdade são todas as o racismo patriarcado capitalismo e heterossexualidade uma questão fundamental para obra de lugonis que é algo que não faz parte de
todas as obras que vão tá pensando colonialismo e especialmente de que ramo que ela vai que ela vai criticar essa questão da presença da heterossexualidade e isso vai também vai não vai nos dar margem para discutir hoje um pouco sobre o pensamento lésbico numa uma crítica de Colonial um pouco um pensamento que Desconsidera a heterossexualidade como natural e passa a entender ela como um instrumento do colonialismo como instrumento de dominação a obra de que ano ela é dividida em quatro âmbitos básicos da vida humana o trabalho sexo autoridade coletiva subjetividade e intersubjetividade errando afirma que
esses quatro âmbitos básicos da vida humana estão sobre dois pilares a colonialidade do poder e a modernidade esses dois pilares são que estruturam o poder capitalista eurocêntrico global e até aqui é parece que a obra de lugonis e que ramo tem um consenso e ela é uma grande admiradora do trabalho de queima mas a categoria que ela tá preocupada construir é essa categoria de sexo de que ano e ela não serve para Lu Gomes porque essa categoria de que ano ela não considera o gênero como construído considera o sexo como algo dado como algo é
Inácio e como algo estritamente biológico o que que essa modernidade de que ano a essa modalidade de que Hannah é composta de conhecimento racional no momento que a Europa olha para o mundo e se considera como no ponto mais avançado da humanidade numa temporalidade sempre continuar sempre unidirecional e linear esse pensamento europeu que é instituído o que é forçado no momento da colonização sobre os povos originarios divide a sociedade em dicotomias racional e irracional primitiva civilizada tradicional e moderno segundo terrano a modernidade é uma fusão das experiências do colonialismo e da colônia cidade com as
necessidades do capitalismo triângulo universo específico de relações intersubjetivas de dominação sobre o hegemonia euros entrada quando ele menciona o universo específico de relações intersubjetivas ele tá da é para gente compreender que essa modernidade isso tem muita similaridade com El e ficou proporia análise não que ele estivesse em relação né mas é o que ficou colocou em da forma da gente olhar no mundo de como poder criar micro funcionamentos como poder cria subjetividades produz formas de vida exatamente nesse sentido que ramo tá querendo propor como essa ideia de modernidade essa forma de coisa este no mundo
com esse pensamento racional e com essa noção de unha direção de temporalidade contínua serviu para imprimir uma certa forma de existência nos povos originarios de forma especialmente em intersubjetiva e é para ideia ela não é só subjetiva ela é intersubjetiva então a gente tá falando eu descobri atividades que se relacionam umas com as outras isso é caro para lugares porque a partida inicial dela desse texto a tentar entender como os homens oprimidos como os homens a índios e negros conseguiram ser coniventes com a opressão das mulheres por parte do poder e do sistema colonial e
essa estrutura que Eu mencionei aqui nesse primeiro slide de colonialidade do poder e modernidade ela funciona de uma forma axiforme e uma inter-relação todo elemento desses eixos ele se relaciona e se move e é constituído por todas as formas assumidas pelas relações de poder referente ao controle sobre os domínios particulares da vida humana de novo essa noção de especificidade Mas também essa noção de inter-relação essas roldanas aqui mostram que tá tudo sobre encaixe tá tudo se relacionando não tem apesar da existência dos pilares tá tudo em constituição continuem mútua isso também é muito caro para
o pensamento da Lu Gomes e mais para frente a gente vai ver o porquê que o pensamento da lugonis ela vai além do que a gente poderia pensar de um feminismo interseccional E aí a gente começa a problematização desse pensamento de sexualidade de errando propõe a fala para a Lu Gomes o eixo da colonialidade não é suficiente para dar conta de todos os aspectos de gênero do jeito que é proposto por Hum que aspectos se tornam visíveis depende do modo como o gênero vai se conceitualizar no modelo do padrão de terrano o gênero parece estar
contido dentro da organização daquele âmbito básico da vida que ele chama de sexo seus recursos e seus produtos dentro do quadro que elabora existe uma descrição de gênero que não é questionada e que é demasiadamente Estreita e hiper biologizada já que traz como os pressupostos o dimorfismo sexual a heterossexualidade a distribuição patriarcal do poder e outras ideias desse tipo Ah mas então Afinal o que que é gênero Paulo Gomes ela vai dizer que gênero não pode ser reduzido a sexo e antes que vocês se aprecem não Faça um paralelo com a teoria que ir ainda
não é isso que alugou está pronto ela tá um Passos anteriores A discordância de louvor nesse com terrano aparece no fato de que segundo ela ele porque ele não vai compreender sexo como atributo estritamente biológico que a partir da biologia que é real por exemplo que eu quero dizer com a Biologia real errando afirma que é possível definir o que são homens e mulheres com base na Biologia o e urbanista não acredita que isso é possível Alugou a gente vai dizer que a própria biologia é uma ficção O que define o que são homens e
mulheres a ação cromossomos Tá mas por que então que cromossomos é uma realidade porque cromossomos não é um fato inventado tal como gênero ela disse que essa redução que hum não faz da contenção para ele da seguinte forma homens tem controle e mulheres são recursos Essa é a compreensão de sexualidade de que hum como se mulheres não tivessem nenhuma capacidade ou como se mulheres não tivessem incluídas na luta pelo controle da sexualidade da produção da sexualidade homens controle e mulheres recursos dessa forma mulheres disputam em nenhum nível o controle do que é o acesso ao
sexo do que a produção a sexo e para fazer essa crítica de que a Biologia é inventada e aqui na Gomes vai recorrer a uma autora chamada Julie grinder Eu mencionei anteriormente o termo de um orfismo eu não conheço esse termo e aí eu trouxe para vocês uma abordagem do que que é isso né de um orfismo a propriedade de poder existirem duas formas diferentes é presença de dois tipos distintos de indivíduos numa mesma espécie O porém a lugares vai dizer que no trabalho da Julie já é possível entender que o que é sexo biológico
é construído E aí ela vai citar o exemplo de como indivíduo os intersexuais na sociedade europeia na sociedade moderna eles são forçados pelo Estado a se enquadrarem em alguma sexualidade ou Feminina ou Masculina ela vai mencionar um dado de que quatro seis por cento da população mundial ela nasce intersexual e essas pessoas são forçadas a se enquadrarem dentro de um gênero pelo estado ou outros procedimentos médicos em alguma categoria que seja macho ou fêmea ela vai dizer que o dimorfismo sexual é uma característica importante para aquilo que ela vai chamar do lado iluminado visível do
sistema de gênero moderno-colonial aqueles localizados no lado obscuro não são entendidos necessariamente como dimórficos porque ela também e aqui você entendido enquanto de mórfico é um privilégio de quem é entendido enquanto branco que indiquem entendido enquanto europeu de quem tem dinheiro Enquanto ao Norte do mundo porque ela menciona aqui na colonização quando os europeus chegaram nessas terras dos povos originarios eles tinham dificuldade de descrever dificuldade eu tô sendo na gente eu tô usando o trem errado eles recusavam a descrever o posso povos originarios como homens ou como mulheres ele sempre apareceu nessa nessa esses personagens
caricatos por exemplo homens com grandes órgãos sexuais ou mulheres é com muito seios com apetite sexual é a vantagem de ar ou contrário ou então é passivo sem apetite sexual sempre se recusando a gente fato colocar e por isso do que os europeus não entendiam enquanto o feminino eo masculino sobre os povos originais e ela vai dizer que isso é o lado obscuro oculto do sistema de gênero a princípio Quando essas pessoas elas não são entendidas enquanto essas categorias que para ela é um privilégio porque quando elas não são entendidas nessas categorias elas são analisadas
e ela vai trazer essa autora de URI grinberg Porque é importante para ela se perguntar de que maneira esse dimorfismo e trimorfismo lá retornando essa separação essa presença de dois tipos distintos de indivíduos em uma espécie serviu e ainda serve a exploração dominação capitalista Global era o centro nesse texto A Lu Gomes vai recuperar três autoras a primeira eu já mencionei que a Juli a segunda é ironkey ciúme Oi e a terceira é a Paula goal tá começando pelo pretensamente da Europa eo numero 1 e a Lu Gomes resgata a leitura que a Eron que
me faz os povos iorubás sobre gênero para fazer uma compreensão dos povos originarios na América Latina citando a neuroquímica diretamente a Lu Gomes diz que o a nossa cidade de Ouro BA o gênero não era um princípio organizador antes da colonização ocidental oi para ela traduzir as categorias de Ouro BA que são é um mirim e um corinho como fêmea mulher e macho o homem é um erro essas categorias nessas sociedades Elas não tinham oposição de forma binária e elas muito menos se relacionavam de forma hierárquica e aí ela vai afirmar Com base no pensamento
da Europa Yumi categoricamente o capitalismo era o centro o Global constituiu por meio da colonização diferenças de gênero foram introduzidas onde antes não havia nenhuma e apesar dela ainda não fazer uma aferição do estudo dela é de como isso se deu de como não existia essa diferenciação nos povos originarios latinos ela resgata o trabalho da europeia uma e que fez isso como a sociedade africana para demonstrar com essa estrutura de organização da sociedade em gênero em homem mulher elas vêm com o mecanismo Colonial PA quem são esses povos para roubar até mesma riqueza desses povos
até desnutre a forma de organização deles em para que ser mesmo as estruturas dos sistemas políticos dos sistemas econômicos o sistema de produção alimentar ela vai afirmar que a associação Colonial entre anatomia e gênero é parte da oposição binária hierárquica Central dominação essa oposição definiu mulheres que antes não eram mulheres né Lembrando que antes eram como a waleron que eu me colocou um mirim e um coelhinho que na tradução lugar urbanas diz fêmea ou então macho é como aquelas que não têm pênis como aquelas que não têm poder como aquelas que não podem participar da
arena pública e ela assume essa leitura de ou é um me sobre a realidade africana como verdade também para a realidade da América Latina caso zurubao Mirim que são né fazendo uma leitura grosseira as mulheres que a gente nele enquanto mulheres o desafio é muito diferente do que para as mulheres do feminismo ocidental lá a humanidade assexuada não é um sonho não é uma memória assim cooperada é uma existência que já existia que agora tá com tá concatenada agora para o feminismo ocidental o desafio encontrar uma via para passar da categoria mulher para a plenitude
de uma unidade assexuada que segundo é um me já existia nos em trazer o baú Mirim mas que foi dissipada e diluída no projeto colonial o outro Resgate que a Gomes faz é do pensamento da Paula alguma Allen Paul Allen é uma mulher muito importante para o movimento lésbico norte-americano E extremamente importante para o movimento dos povos originarios norte-americanos ela refletiu sobre como os homossexuais as lésbicas é os terceiros gêneros eram colocados dentro das culturas dos povos originarios norte-americanos e como essa forma de Trato como essa abordagem que era natural foi destruída pela colonização ela
faleceu em 2008 mas a obra dela é muito importante Oi Luana e se apropria dela porque ela vai dizer que a 5 ou é um me A Aline tá interessada na colaboração entre homens indígenas e homens brancos para minar o poder das mulheres a cola algum Allen ela falou a respeito da destruição da dinoco Classe A democracia uma espécie de sistema que ela afirma que existiam Esses povos originarios norte-americanos onde existia uma certa é talvez supremacia assim feminina nas formas de organização política É e falar sobre isso falar sobre a obra de John quero me
dá cola na lei vocês percebem que é um desafio para mim como nomear eu não estou usando as tecnologias corretas porque eu sou uma estudante que vem de uma tradição de uma escola europeia eu sou uma estudante que tem um pensamento colonizado apesar de também ser uma mulher Latina como que os cursos de relações internacionais são estruturados né eu escrevi aqui acabei de escrever ajuda atrás ia como sistema político onde a supremacia feminina mas isso está longe de ser de fato o que é uma descrição precisa do sistema da Democracia porque sistema ele foi completamente
destruído e liquidado em próprio projeto Colonial mas a cola alguma ali ela vai afirmar que a destruição de sistema onde as mulheres elas tinham autonomia política e mais que autonomia política é uma forte participação política foi crucial para a dizimação de populações através da Fome de doenças e da quebra de todas as estruturas econômicas e espirituais e sociais ela vai assinar que os cherokees redigiram uma constituição que eliminava os direitos políticos das mulheres e dos negros tendo como modelo a constituição dos Estados Unidos a quem estavam tentando agradar em sintonia com os cristãos que simpatizavam
com a causa Cherokee a nova constituição que os próprios Cherokee reduz e redigiram colocou a Olá mulheres Cherokee no lugar de coisas no lugar de objetos a tentar entender como nós se deu essa destruição do que a cola alguma lá chama de igualitarismo de nos em trico é fundamental para a gente perceber como os mecanismos coloniais funcionaram para destruir essas formas de organização social é o Primeiro Momento Allen vai afirmar que a primazia do feminino como criador foi instituída e foi substituída por criadores masculinos foram destruídas também todas as instituições de governo tribal e sobre
elas o que estruturavam essas instituições também as filosofias que as organizava vão isso aconteceu com os iroqueses e o xerox em terceiro as pessoas elas são expulsas das suas terras privadas o seu sustento econômico forçadas a diminuíram abandonar por completo todo empreendimento do qual depende sua subsistência filosofia sistema ritual depois de transformados Independentes das instituições brancas para sua sobrevivência os sistemas tribais não conseguem manter o gynocentrism quando o patriarcado na verdade sua sobrevivência Exige uma dominação masculina Então esse terceiro passo é muito interessante porque o sistema colonial destrói a forma de existência de nos entre
e Esses povos originarios e os obrigam a viver num mundo onde toda a estrutura patriarcal EA gente pode pensar de tudo desde o que que ele seria por exemplo direito a terra quem teria o direito à Terra naquele período até as relações sociais mais mínimas e como elas deveriam se organizadas nesse período é e ainda hoje na verdade é o que significaria por exemplo uma mulher de um povo originário andando sozinha e tem nosso significado numa cultura numa cultura europeia uma cultura colonizada que antes não tinha nos povos originais o quarto. Fala sobre a substituição
da estrutura do clã que é substituída de vez pela família nuclear com esse esquema as mulheres líderes do clã elas são substituídas por oficiais machos eleitos e toda a rede psíquica formado em uma antiga pelas de Inocência indígenas entre cidade não autoritária baseada no respeito e na diversidade de deuses e pessoas é destruída esse exemplo é perfeito para aquilo Gone está tentando demonstrar o que é que aconteceu na América Latina é mas aí a Lu Gomes e pensa muito profundamente sobre a heterossexualidade dentro desse sistema e eu acho que deu para começar a entender aqui
né quando a gente fala da destruição do igualitarismo de nos em trico a Allen já fala sobre a substituição do que era o clã pela família nuclear e a família nuclear essa família tradicional mesmo homem e mulher filhos é homem é dedicado a esfera pública mulher dedicada à esfera privada como a peithmann demonstrou EA mulher completamente excluída da arena política da arena de construção dos veículos e dos sistemas de abastecimento dos sistemas de valores dos sistemas filosóficos dos sistemas espirituais que eram centrais para essas comunidades e fazer uma crítica profunda e assertiva da heterossexualidade enquanto
modelo oh alô Bones vai afirmar que a heterossexualidade nesse modelo nesse propósito e como ela foi utilizado encontro instrumento projeto Colonial ela é duramente perversa violenta degradante e sempre funcionou como ferramenta de conversão de pessoas não-brancas em animais e de mulheres brancas e reprodutores da raça branca da classe burguesa Óbvio e para falar de heterossexualidade aqui tal como a lagoa se propõe a gente tem que abandonar qualquer ideia de heterossexualidade enquanto conceito de preferência sexual talvez opção sexual aqui esse conceito não existe aqui a heterossexualidade é tida como construída medicamente produzida por um determinado sistema
de poder e obrigatória e aqui obrigatória me arrisco a fazer uma ponte que alugamos não faz mais usando um termo talvez de uma outra autora a história de Adrian newey que a gente vai resgatar um pouco mais para frente é Central compreender a chave da heterossexualidade dentro desse sistema moderno com legal porque tudo que a gente entende hoje segundo a Lu Gomes em quantos é transexualidade enquanto o supostas relações naturais entre homens e mulheres não existia segundo a autora tudo isso é construído e não tô querendo dizer que o homens não se relacionavam com mulheres
é no nesse período pré-colonização o que ela tá tentando dizer que essas relações elas não tinham o peso e o significado econômico social e político e elas passarão Atenas últimos 500 anos preços e Ah mas então o que que é esse sistema moderno de gênero se errando fica para trás porque ele não assume que o gênero ele é construído com algo para além do sexo das categorias supostas categorias biológicas e o que que ele é como lugonis o definir a lugonis ela não está tentando fazer um giro paradigmático tiro muito profundo ela quer entender processos
de mudança que foram heterogêneos descontínuos lentos e permeados pela colonialidade do Poder no sentido da inferiorização das mulheres colonizadas e para entender o que que é isso para entender o que é o sistema moderno de gênero ela vai esses dirão para decidir de climático ela vai defender que só é possível entendendo que foi o momento pré-colonial porque o sistema moderno de gênero ele é uma imposição colonial e para ela redução do General privado ao controle do sexo seus recursos e produtos tal como o que ramo apresentou já é uma questão ideológica que é apresentada como
biológica e a parte da produção coletiva da modernidade aha o mundo ela não é nem mais mítica nem mais fictícia que o gênero esse gênero ele é tão construído quanto a raça e Ambos são ficções muito Poderosas que estruturam todo nosso sistema econômico político e social sempre enquanto uma imposição Colonial II Oi e aí a Lu Gomes vai para o momento muito interessante do texto que é o momento de crítica ao movimento feminista do século 20 propondo tudo isso e pro convence olhar crítico da heterossexualidade a Lu Gomes wustermark movimentos feministas do século 20 não
fez explícito a conexão entre o gênero a classe EA heterossexualidade como instrumentos e atravessamentos racializados no se explicitou como essas categorias se articulavam com a raça e muito pelo contrário para ela o movimento feminista do século 20 ou contou essa relação esse movimento de liberalização da mulher liberação da mulher sempre foi para ela muito sobre o branco da luta sobre tentar teorizar o sentido branco de ser mulher como se todas as mulheres fossem brancas a e os trabalhos de um me Allen deixam claro que os Estados das mulheres brancas não foram de forma alguma estendidas
as mulheres colonizadas nem quando as últimas foram convertidas em versões alternativas e mulheres brancas burguesas ou seja nem quando as mulheres índias e negras foram entendidas como uma alternativa para o modelo de mulher isso foi suficiente isso foi a de alguma forma né usando novamente um termo Colonial humanizador as autoras mostram que o status das mulheres brancas burguesas é inferior ao estado das fêmeas indígenas e das fêmeas e Uruguai porque aquela afirmação que ai ROM que me disse que as cenas do Uruguai não precisariam é ter um sonho a ser buscado por que ela já
viveram aquilo lá já viveram aquela sociedade remetem para lugonis essa questão de inferioridade em relação às mulheres branca que são as penas indígenas e as fêmeas de Ubá para Lu Gomes é como se as mulheres brancas elas estivessem atualmente no momento inferior no status inferior do que era o status das mulheres indígenas e urubá no momento pré colonizatório e isso foi completamente destruído essa afirmação para mim interessante porque ela mostra que é e não apesar do projeto colonizador e as mulheres brancas fazerem parte desse projeto esse sistema colonizador em brincado com essa estrutura de sexualidade
heterossexualidade e gênero ela destruiu as formas de existência das fêmeas indígenas e das fêmeas do Uruguai mas ela também põe uma determinada forma de existência para as mulheres brancas apesar da Quina alugou está fazendo uma crítica de como esse movimento de mulheres brancas não sejam suficientes em relação aos povos e as mulheres colonizados oi para ela movimento feminista do século 20 apagou a história apagou a história oral da relação entre as mulheres brancas e as não-brancas o feminismo hegemônico branco igual ou mulher branca a mulher mas é evidente que as mulheres burguesas brancas em todas
as épocas da história Inclusive a contemporânea sempre souberam orientar-se lucidamente em uma organização da vida que as colocou em posições muito diferentes daquelas das mulheres trabalhadoras multicor é a luta das feministas brancas e da segunda liberação da mulher dos anos 70 concebeu uma mulher com um ser corpóreo e evidentemente branco mas sem explicitar essa qualificação racial ou seja criou essa mulher Universal sem declarar né a essa mulher aniversário é branca mas isso estava implícito ou seja Elas não entenderam assim mesmo assim termos interseccionais na intersecção de raça gênero e outras potentes marcas de sujeição dominação
como não perceberam essas diferenças Profundas segundo Gomes elas não viram nenhuma necessidade de criar coalizões elas assumiram que já existiu uma Irmandade uma suposta sororidade um vínculo já existentes forjado pela sugestão de gênero e eu vou parar por aqui antes da gente parte para as críticas mas eu gostaria que vocês ficassem na cabeça com essas afirmações que alugou nos faz sobre o que foi o movimento feminista do século 20 tudo isso aqui que eu reproduzir é exatamente o pensamento da Lu Gomes é como ela colocou a crítica é o que que ela entende pelo pensamento
feminista pelo movimento feminista do século 20 e também o que ela entende o que foi o papel dessa luta é leitura dela dessa e essa frase aqui é muito significativa a gente vai retomar ela depois apesar de reconhecer todos os sistemas de operação que abarcam a todas as mulheres a lugonis ela afirma que é evidente que as mulheres brancas burguesas em todas as épocas da história Inclusive a contemporânea sempre souberam orientar-se lucidamente Ah e só o que a gente vai discutir depois como que Mas a pergunta que eu fico na cabeça como que a gente
pode julgar que um grupo estruturalmente Oprimido E aí Oprimido em níveis muito finos porque ela vai falar sobre a heterossexualidade eles podem se organizar de forma lúcida de forma coerente ou de forma 100% emancipada talvez bom e depois a gente vai para essas críticas mas agora vou fazer uma pausa para a gente pensar um pouco forte isso até aqui eu sei que é muita coisa tá desculpa se eu talvez não tenho jeito Claro e não brigada Laira eu acho que a gente pode né também dá um tempinho precisa de uma árvore se você quiser porque
realmente é um conteúdo bem denso é a gente tem aqui 31 participantes né então por questão de ordem eu vou pedir para as pessoas que tiverem interesse em falar e comentar E fazer perguntas em colocar suas posições O que é levantem a mão eu não sei se vocês conseguem ver na faixa de vídeo de vocês tem uma opção chamada reações se vocês clicarem nela tem levantar a mão e aí você vai me ajudar a organizar a ordem na fala se não vocês podem também colocar o nome de vocês no chat que eu também faço uma
ordem aqui de falo tá é e como tem muita gente eu não sei se todo mundo vai querer falar mas a gente vai tentar organizar o tempo para e também não se estender muito tempo né para lá para depois voltar e falar essa segunda parte da apresentação Eu já vi que o William quer falar eu vou fazer só um pequeno comentário até para estimular vocês a lançarem a colocarem um pouquinho né das reflexões é porque eu acho a gente está no segundo Encontro né das Marias esse ano a gente teve a lélia na no mês
passado e agora a gente está falando da Lu Gomes e não são autoras simples né Desse lê e eu acho que principalmente pensando no posicionamento é que a maioria de nós aqui pesquisadoras do das Marias né que nós temos né como a maior parte de Nós somos mulheres brancas né então eu acho que a leitura de de autoras e tratam de questões talvez a gente até reconheça mas não esperei e experiencie eu gosto desse neologismo é eu acho que aqui ajuda né a gente a se tornar um pouquinho lá e é humilde no pensamento dessas
autoras do Sul Global né então o que eu queria colocar aqui pegando tudo que que a Lara falou que eu acho que é muito importante é entender o pensamento da Lu Gomes como mais um bloco nesta grande construção que a gente está tentando fazer dentro do Marias esse ano quer entender o que que esse pensamento do Sul Global sobre gênero nas relações internacionais né Então é eu quero estimular vocês a pensarem né não sono que a Lara trouxe dos textos mais do que isso significa né é para vocês nessa conexão com um pensamento do Sul
com o pensamento autóctone originário é de um eu faço geográfico político social histórico né que é não só reavaliar conceitos colocados pelo Norte como apresenta novos conceitos que o norte não pensou o que ignorou né então eu queria trazer esse estímulo eu vou dar a palavra primeira William eu não sei se é Ana Paula depois vai querer falar lá ela só colocou um comentário aqui vou da palavra William William fica à vontade até agora não tem ninguém ainda depois de você né mas eu imagino que vão surgindo as mãozinhas aqui hoje não pode ficar à
vontade antes de tudo só queria dizer Laira você foi brilhante sua exposição foi claríssima né não tem nem que se desculpar não porque você foi didática e você tem uma entonação de voz com muita clareza né então esse parabenizo pela exposição é um comentário que eu queria fazer é assim como eu disse eu tô lendo Maria lugones agora eu tô eu li um texto Um dos textos vocês indicaram né E já tem outras coisas baixadas e tal é eu fiquei três anos fora da academia que eu me aposentei e eu não queria saber de academia
na minha vida nunca mais é mas enfim né a gente não pode achar com a palavras nunca e sempre são palavras muito perigosas né ela história os fios para cima caiu na testa e foi o que aconteceu comigo e agora eu tô querendo resgatar o tempo perdido né então eu tô dando tiro para tudo quanto é lado eu quero informação eu quero aprender com vocês é esse o meu objetivo aqui tá é e o que o que que ele chama atenção nesses tipos de textos como Maria lugones ou como Lucas pra pelo na Espanha outras
pessoas é importância da gente pensar essa dedução que embora alguns textos tenham sido escritos em outros contextos sócio-históricos eles em quais né da da situação do nosso país da situação que nós estamos vivendo e eu sempre penso em que esses textos ou essas problematizações por exemplo Tais os trazidos pela Maria lugones eles podem ser aplicado no nosso cotidiano né Essa coisa do olhar em torno tá é uma coisa que pode ser acadêmica pode ser teórica mas ela também é prática né que a gente pensar nas notícias televisivas na cenas que a gente vive na esquina
ou no prédio que a gente mora né parece que tá meio moda né esse resgate de discriminação de exclusão de massacre das Diferenças Então E é isso que eu queria pensar junto com vocês né como que a gente aplica essas discussões é nas nossas vidas mesmo nos nossos cotidiano né a história por exemplo de um feminismo inicialmente que eram produzido por e brancas né e que de certa forma ocultou algumas realidades e que são trazidas brilhantemente nessas discussões com Maria longe por Glória anzaldua enfim por tantas outras autoras né não brancas né indígenas é de
outras etnias e tal é EA disponibilidade da gente em poder dialogar com essas problematizações né Elas são intensas elas são reais tu és e estão escritas no nosso cotidiano é isso só que eu queria chamar atenção da aplicabilidade mesmo isso não é teoria para ser lida lá longe né como um fato que aconteceu não sei quando não meu minhas queridas eles estão aqui no nosso cotidiano e a gente tem que se organizar quer dizer aquela frase que não sai de moda né ninguém larga a mão de ninguém porque eu acho o pagamento é dos racismos
do sexismos né é uma luta de todos nós se a gente avança todo mundo ganha sabe porque com certeza a gente vai produzir relações mais respeitosa se mais humanas não humanistas né mas mais humanas né essa coisa de uma composição coletiva para que todo mundo fica bem é isso desculpa aí eu sempre falo mais que o normal uma mulher a mala não obrigada pela sua participação nessa sua primeira apresentação eu acho que no Marias né acho que a primeira vez que você participa né Então seja bem-vindo eu vou dar a palavra a Brenda se ela
quiser falar alguma coisa sobre essa questão que foi apresentada do pensamento da Lu Gomes Brenda você tem a palavra obrigada consegue me ouvir normalmente que eu já tive um probleminha sim ou menos complementando aquilo que o William falou sobre a prática neles que a gente observa na lugonis é uma caixa do texto dela fala justamente sobre as formas primeiro caso eu tinha uma resistência em colocar isso como uma etapas emancipação Por que alugou depois eu vejo que aluga se chama isso de libertação e uma das formas que ela coloca para que essa libertação ela veio
à tona vem à tona é justamente o resgate de certos aspectos das Tribos das comunidades que viviam nessas terras antes da chegada do colonizador branco né e uma dessas dessas faltas que ela coloca é justamente o resgate da linguagem o resgate daquilo que é que uma vez ele foi um significa o significado político organizacional lapras para as tribos que estavam atirando E aí ela fala que também passa também por uma rejeição o que a gente chama de América Latina porque América Latina em Sião próprio conceito que vem do colonizador branco então ela até menciona um
acho que de uma tribo se eu não me engano na Colômbia é que chama a terra né a terra na ao redor de um de uma de um nome próprio né que vem da própria vivência dele de tudo mais e isso para ela é uma forma de libertação é uma forma de resistência só que é pensando nisso eu também levantaria questão do quanto estas esse saberes que que hoje né Nós temos em relação a estas tribos eles também não são colonizados então é muito complicado você você falar sobre resgatar essa linguagem que ela é se
balística que ela é Comunitária que ela é Nativa dessa terra sendo que você sabe que o colonizador também x' o lugas desses locais então é uma forma eu acho que é uma forma essencialmente válida de você questionar né o quanto da nossa linguagem ainda carrega esse estigma colonizador e o quanto nós refletimos isso A partir dessa linguagem mas também se você propõe um resgate a origem Eu acho que o mínimo a se fazer é pensar no quanto é no quanto essas tribos que também foram tocadas pelo colonizador e elas estão comprometidas dentro da própria origem
então é meio paradoxal eu acho que a maioria das coisas que ela Gomes propõe relação paradoxal Porque a partir do momento que os organizadores fizeram nessa terra não existe uma parte praticamente dessa terra na qual eles Não colocaram a mão na qual ele não dominaram que eles colocaram no sistema de exploração baseado no próprio benefício Então eu acho que falar sobre em um mundo tão moderno tão diferente onde nós mesmos como sociedade temos esse histórico de dizimar ou diminuir os direitos das nativos né vemos isso principalmente é nesses últimos anos no qual eles estão sendo
Essence excepcionalmente excluídos da sociedade e é muito complicado falar sobre isso e implementar essa forma pelo menos na parte linguística de libertação a cola Gomes fala né fino e tendo isso como base por enquanto é só isso obrigada Brenda eu acho que você traz uma questão importante né quando a gente pensa em História oral na forma como a gente constrói o conhecimento né No que a gente chama de sujeito e objeto né e isso é uma coisa que tá muito a tua alma contemporânea para a gente discutir Kelly você pode falar agora depois eu tenho
amar E aí eu vou bom ninguém mais quiser falar eu acho que fala Kelly amarelo e eu volto eu vou levar ela lá E ai desculpa eu não vejo só não Miriam nós aí você na mãozinha aí não sei apertei não sei se é Tá bom desculpa não só pode ir que eu acho que ela deve estar com algum problema de conexão pode pode né Tá bom eu acho que o talvez é acho que eu vou trazer alguns pontos que me chamaram atenção eu acho que ela era também foi incrível amiga você arrasou demais porque
eu acho que várias coisas que não tinha entendido muito bem até ficar atrás referências que a gente não conhece então a deve ficar ela parte do mesmo pressuposto na que a gente já conhece alguma alguma dessa você frente da outra errando Enfim então acho que foi bem bom para esclarecer não é de onde ela parte dos preços dos prefeitos dela dos conceitos as bases teóricas que ela vai tentar trazer e também criticar depois né de construir E aí eu acho que acho que a primeira coisa que queria falar era que é um texto muito difícil
a gente comentou lá no grupo das Marias como eu acho que todas tiveram alguma dificuldade para ler para entender de fato o que que ela tava querendo trazer qualquer inovação dela é em relação àquela tava tá escrevendo sobre sobre gênero Na verdade eu acho que ele realmente muito difícil então aqui várias partes que eu li várias vezes mesmo assim eu não entendi e aí eu me deparo com a parte que ela fala de que essa aqui muito dessa questão que é Brenda acho que traz um pouco da questão da colonização da linguagem e que às
vezes a gente não pode traduzir né algumas dos conceitos né que os povos por exemplo originarios utilizam e que às vezes a gente não é não traduzir ou seja não entender entender mais o que a gente tentar seduzir a nossa forma e aí eu fiquei muito me questionada Por que aconteça que eu já tive dificuldade de entender e aí na hora que eu tô trazendo justamente isso talvez para a gente acho que taxa dessa dificuldade além das crianças E essas referências que ela traz que a gente talvez não conheça é um pouco mesmo dessa desconstrução
total que ela tenta fazer acho que ele falou com meu gente pensa da forma como a gente é até constrói né a nossa tecnologia E aí e enfim e eu achei assim a primeira coisa que eu puxo no final são texto que é difícil de mesmo Que acadêmico teve dificuldade para leite de você acessar mas ao mesmo tempo ela quer pelo por mesmo essa desconstrução e que talvez o ideal seja realmente não tentar traduzir e tentar de alguma forma nessa colocar na nossa percepção que ela tá tentando trazer porque a nossa percepção já tá completamente
em pesada né pelo parece colonialismo e aí alguns pontos né Para Além disso achei ele interessante que não falar da coleção da memória uma coisa aqui a gente tem que discutir mais a questão da da memória enquanto isso daqui na frente idade enquanto isso né consegue brecar opressões né então que a gente ela tem uns o Brasil cansado a questão de memória muito mal resolvida e que acho que tem tudo a ver com calça trazendo eu achei muito legal essa questão da infra política que Ela traz eu não sei se eu li O mesmo texto
que você mas de olhar para vou voltar lá para dentro e que parte dessa residência começa interna né Eu acho que é um pouco do que o o texto dela provoca na gente a gente fica completamente internamente nem eu confuso em estado de mel que tá trazendo Então acho que olhar para o esse olhar para dentro e também né descolonizar é olha não precisa começar de dentro para fora talvez acho que também faz muito sentido eu achei muito legal que ela traz referência da sua net wi-fi que é aquele aquele texto de entre alguma E
aí ela fala que resposta de você não e aí essa questão da de transformar E aí e essa frase foi muito boa marcante nenhuma fêmea colonizada é mulher Então você coloca ela numa categoria essa mulher já finalizada então se a colonizada é da marca da guria ainda abaixo né Então é eu achei bem forte eu achei que realmente o que ela tava trazendo aqui é isso a resposta parece objetivo provar mais ser Justamente não né e é bom e por sim eu queria namorar de não sei se a Lara vai entrar um pouco mais na
início da questão de interseccionalidade é mas ela também me fez pensar de uma outra forma porque ela traz que a intersecção entre mulher e negra levar a ausência das mulheres negras em vez da sua presença e a gente sempre usa categoria de interseccionalidade Para justamente né A incluí então eu ainda eu fiquei numa grande confusão assim com essa colocação delas acho que na verdade entre intencionalidade mostra Justamente que essas regras não forem cumpridas até até agora então acho que é uma outra forma de de a gente olhar todas essas construções também eu acho que aconteceu
bem difícil acho que agora tem um pouco melhor que tá querendo trazer mas eu acho que é uma reflexão que provavelmente vai continuar assim né e a gente talvez tem aqui que eu levo mais tensos da Lu Gomes e acho que talvez esse semestre Acho que todos os textos se articulam um pouco né porque a gente vai trazer todas essas essas visões que acho que vamos construir completamente o que o que a gente entende né Como como o feminismo lutas feministas e eu achei muito muito importante porque isso que ela fala da coalizão Então eu
queria fato é as mulheres brancas nada não não não não sente a necessidade de se organizar o Coliseu e que IPS essas construção essa descolonização envolve uma residente em forma de colisão então não sei acho que estou um pouco confuso mas acho que tem muitas coisas interessantes que ela traz Apesar dessa margem confusões e não é obrigada Kelly acho que você traz questões bem importantes bom no Josinaldo diz que não há áudio eu acho que todos me escutam não eu sempre bem Josinaldo Talvez seja um problema na sua conexão é bom eu vou da palavra
amiga porque eu acho que é conecta bem o que a Kelly falou uma questão que eu pensei muito também sobre esse texto da identidade né e do que significa pegando aí o que a Brenda trouxe o que significa ser latino-americano para o brasileiro né então é Miriam por favor você tem a palavra Eu só peço gente para a gente tentar ficar aí um tempo curto porque ainda vai dar para nós ir para duas outras pessoas e depois da Laira se preocupe não eu só queria entender um pouco melhor essa atualização de colonialidade e como porque
a a mulher branca está o nosso mulheres estão relacionadas às mulheres latino-americanas estão relacionadas a colonialidade gostaria de a esclarecer a partir daquele momento é que a gente começa a essa diferença de começa a essa diferença de poder entre o homem EA mulher esses dias eu estou sob nenhum agente está aprendendo todos os dias que o poder masculino sempre começou eu porque considera a mulher considera a mulher a terra né E que homem apenas é a terra o homem coloca o cimento para isso o que seria a mulher Então somos isso vai te avisar mas
não se consideram como seres humanos Então tudo isso vindo até agora eu fico pensando será que a mulher branca ou são como como MT colonizador não tem consciência desse detalhe será que ainda ninguém falou para ele ela olhar acontecer isso e o que tudo bom obviamente agora Com todas essas crianças com as pessoas com começar conversando como sacar em e consumir mais entendidos sobre o assunto a gente vai aprendendo quem sabe podemos chegar alguma coisa a melhorar o mundo melhor para se viver só queria apagar isso bom obrigada Miriam muito obrigada eu vou retornar para
Laira né Eu acho que ela já tinha um conjunto de quatro reflexões daí complexas e profundas e encerrei a gente decisões agora pessoal depois da Laila a gente vai ter mais três pessoas falando e no fim a Lara volta para fazer apresentação é final né das críticas ao texto da lugonis tá E aí a gente abre novamente para o debate Lara você quer falar comigo e eu acho que eu vou começar a responder eu a Miriam porque ela já tem o engate com a próxima sessão que a gente vai fazer das Críticas não é a
menina ela tá curiosa para entender quando se dá essa passagem né de opressão quando as mulheres elas são transformadas em povo subjugado talvez e qual que é a relação disso com a colonialidade do jeito que alugou nas descreve É como se as mulheres não solo Gomes a aula em também aí eu não queime também as mulheres que não eram mulheres do jeito tradicional que a gente está pensando mas vamos falar que mulheres elas eram uma parte significativa de toda a estrutura dessas sociedades que eram pré-coloniais tudo que existia nessa sociedades que não eram sociedades patriarcais
segundo que ela descreve tinham a centralidade do papel da mulher nas estruturas espirituais nas estruturas econômicas nas estruturas políticas quando não elas eram centrais talvez nessa A Supremacia genocentrica nessa preponderância do papel da mulher em todas esses níveis de controle poderia comando elas eram pelo menos igualitários e segundo a Lu Gomes quando o projeto Colonial se instaura nessas sociedades ele precisa destruir o papel da mulher e a forma que a mulher é entendida dentro dessa sociedade para colocar um outro sistema que é um sistema que já que o sistema colonial sistema europeu sistema deles que
já vem com o ingredientes dentro desse sistema que vem sendo implantado o sistema de opressão a subjugação das mulheres mas é isso umas mulheres brancas a implementação desse projeto que é heterosexual heterossexual e tem marcadores bem definidos de gênero que é fundamental para o controle econômico e para o poder masculino na Europa e na sociedade Zé colonizadoras não precisa ser transferido para essas sociedades é que serão colonizadas porque senão não teria nem como a estrutura de extração a estrutura de dominação Econômica de apropriação de valor de estruturação política mesmo diz instituições que são do dialeto
e da organização europeia se instituírem as organizações europeias elas não conseguiriam nem se afirmar Em uma sociedade que mantivesse conservada a igualdade entre homens e mulheres ou uma estrutura de nos entra e a partir daí que se dessa passagem essa transformação Mas você faz uma pergunta que é quando isso começa né E aí que a gente vai ver as críticas a Lu Gomes porque autoras outras autoras vão dizer a Lu Gomes diz que essas sociedades elas eram igualitárias e de nos entre Cass Ah mas isso não é verdade essa sociedades também tinha o estruturas de
gênero Essa sociedade está mente as suas filhas de gênero que mais de gênero que subjugavam ou condicionado as mulheres papéis determinados e papéis específicos E aí é o que a gente vai dar uma olhada agora preciso apresentar slides de novo as os comentários da Kelly da Band do William foram riquíssimos não tem nem o que o que acrescentar a respeito deles mas a Brenda mencionou uma questão que aquele retomou de linguagem lá e é curioso pensar isso porque a lugares ela vai dizer que é necessário que no sul do país que do mundo que nos
estudos latinos a gente faça um exercício de estudar Esses povos essas estruturas sociais para Além do Olhar do colonizador Porque nós já estamos colonizados e pensar para além dessa linguagem e sentiram que diversos momentos aqui explicando né eu usei palavras de um pensamento a Vitória mas essas são as palavras os quais eu eu fui ensinada essas palavras o qual eu tenho acabou uso para eu produzir um conhecimento diferente disso tem que ficar aqui um ano no Marias fazendo grupo de estudos sobre os estudos e de claridade de absorver expectativas do Sul e é por isso
que esse nosso movimento é muito muito muito importante deixa eu Lara você quer deixar a Maria Gabriela e assistir a falar ou você prefere ir lá tá pode ser nariz Cecília vocês acham que a respeito dessa primeira etapa mesmo vocês preferem Deixar para depois Oi Maria eu acho que você a primeira escrita posso falar depois não tem problema não sabe Gabriela você tem alguma coisa Falar sobre essa parte representada Ou você prefere deixar para o final também e é Prefiro deixar para depois também Cecília não eu tenho um comentário que a gente somente nessa amiga
se eu fiquei perguntando Tem planeta segurando alugou aí depois a explicação da larga E aí sempre que a gente parte estuda esses pensadores coloniais e questionam essa cor organizad sempre geralmente tá umas de que povos originais estão falando e de que isso tudo está falando e como a gente conhece pouquíssimo disso E aí fica sempre essa coisa de tentar entender Será que existia antes a coração de gênero antes do europeu a gente só consegue fez a partir do europeu e aí último último da se não existe essas comparações não na forma como a gente tem
hoje não dentro da sua ideia de homem e mulher e dominação de homens ou mulheres na área essa forma que a gente vê hoje mas que de alguma forma existe uma desigualdade entendeu de alguma forma existe uma diferença E aí alguma diferença de papéis assim para mim ainda é muito difícil não sei se é porque eu nunca nem um pouco sobre essa ideia de igualdade esses grupos aqui essa sociedades mais antigas que não tivesse uma mínima diferença ou também eu não sei se é porque quando a gente Conta essa história quando a gente estuda essa
história a gente já estuda com esse olhar europeu colonizadores diferenciação de gênero Então a gente vai até para cidades mais antigas assim milhares de anos Egito a gente sempre vê que para onde mas considerando de quem dos sacerdotes que são homens entre mas que são homens e aí assim essas histórias são passadas e contadas para nós como esses homens tivessem sempre no domínio EA mulher se jogar E aí eu me questiono é será que é a forma como essa história é contada através dos vencedores ou se nesses lugares também assistiu nossas diferenças e pensa questão
de como se escreve pesquisa de sorvete em conta isso na história é uma menina que está com 19 baseado numa série de metodologias e de referenciais teóricos nos levam a geração tudo isso mas naquela pergunta que a minha mãe colocou a pergunta que eu sempre me faço e que nunca chegou a solução e para mim parece muito simples para dizer que uma diferença entre homens e mulheres começou só com o colonizador como se ela não existisse antes e aí eu acho que falta um pouco da gente entendeu o que que é isso falta a gente
olhar os povos originarios de olhar um pouco sem querer buscar uma resposta para as perguntas que a gente tem hoje mas para entender ele também eles das imitações que era aquilo tá E aí de ver o que que é isso aí eu acho que isso é que me incomoda um pouco na gente aliás gênero com esse discurso decolonialidad quantas a gente olha para esse para essas povos originarios a gente busca respostas financeiramente sendo super ser um e como que a gente identifica já que a categoria homem e mulher não serve como é que a gente
identifica essas diferenças de gênero que pudesse existir lá Oi filha eu acho interessante que você coloca e eu acho que você foi provocadora que a Maria e a Gabi querem falar e eu vou dar a palavra ela a elas né mas eu acho interessante também a gente pensar não só nessa categoria que você atrás de homem e mulher mas na própria da categoria de diferença na própria categoria de poder quando surgem esses entendimento do que é poder do que a diferença do que a desigualdade né Então essa leitura que a gente faz olhando para o
passado é realmente algo problemático Mari fique à vontade eu vou pedir desculpas a Lara mas realmente foi uma sequência de provocações e eu tenho sempre embaralham de tudo né É não é que agradeço a comer a Laira Adorei a explicação porque olha esse tempo já comecei a ler e o cliente não tem final nada e aí eu começo a valer de novo Gol Talvez eu esteja entendendo alguma coisa eu li só um porque eu falei olha assim português tava difícil inglês vai ser impossível E aí eu falei vamos ver o que eu consigo entender né
Acho que caçam da Lara e a Lara Arrasou eu consegui Acho que entender alguma coisa depois de toda a explicação e eu acho que tem muito a ver com o isso que alugou a gente fala não que a parede se fala né me lembra manda aquele texto a gente falou no ano passado né relaciona muito inclusive com a experiência que a gente deixa no seminário que ela falou e tudo mais isso me lembra de uma palestra que eu assisti para ver para isso primeira vez que a gente trouxe inclusive para discussão e nessa palestra uma
outra é indígena que também é pesquisadora eu não lembro o nome dela mas ela falou o seguinte o pesquisador lá na aldeia e tal enfim a comunidade e falava sobre a comunidade aproxima dizendo que nada a ver eles são uma coisa que não tem nada a ver com quatro anos eu vivi minha vida inteira aqui eu acho que isso que ela fala tem muito a ver com o trabalho que estão falando que é muito olhar do colonizador é uma forma que a gente tem que pensar é muito distinta daquela que ela coloca ele se alguém
com microfone aberto a escrita o Josinaldo você pode fechar o seu microfone por favor um Um item Então eu acho que joga muito com a com a parede nesse sentido e aí vem aumentar essas questões que a Cecília falou mas e aí será que não tinha essa diferença Eu também me questiono isso né É quando a forma aqui hoje a chuteira outras autoras falam não me parece que existe ou então realmente o nosso olhar né inclusive já falou cozido sobre peixe que a gente olha olha para tem a mesma que fala a ilha para fechar
na verdade igual a as minhas questões era mais ou menos exatamente isso que é um olhar pra gente tem dificuldade né que a Lara falou gente ficou um acabolso colonizado que é muito difícil conseguir entender Eu acho que a principal dificuldade foi essa não pera aí numa cantar abrir a cabeça eu acho que deu para entender mas eu acho que para mim escutar experiências porque eu acho que também a outra questão né E será que realmente era assim será que não existia uma em cima expressa uma senha falou eu vou começar as coisas para falar
que tem um áudio no fundo você poderia fechar o seu áudio eu não consigo fechar o áudio só quarta-feira tabela porque eu não tô conseguindo deixar fechar o microfone Mas eu quero você consegue Ah não tô conseguindo gente já tentei um milhão de vezes a gente não fiz nada sai e entra de novo me mudar não é que eu não tô conseguindo que chegou tava com ela também acho que é melhor você sair entrar de novo eu consigo muito estranho porque eu não consigo tá bom Mari terminou já fala quem é Gabriela eu vou tentar
dar a palavra você vamos ver se não fica com uma questão de fundo tchau é só um minuto canal você consegue sair da sala por favor depois retornaram ao Ah sim obrigada tá o trigo e eu acho que agora é então eu tinha uma questão mas agora Cecília falando o que você quiser falar Tipo para vou colocar os outros pensamentos eu acho que assim a questão da linguagem realmente é uma questão muito profunda e eu também fico me questionando né que medida a nossa linguagem é pode ser um tipo de prisão sabe para compreender o
outro porque eu já vou falar eu não lembro que autor o que autora abordou isso e é a linguagem do colonizador acaba e não consegue produzir outra narrativa sobre colonizado que não seja uma narrativa de vítima de subalterno e daí eu acho que o que é acionistas indígenas né pensando na Silvia Rivera cusicanqui por exemplo que a tem os textos muito complexos também mais muito importante é o que ela resgata né os conceitos aymaras que o armário é uma uma língua Nativa cotidiana e quando eu li um texto dela fiquei surpresa assim e apesar de
ela tentar eu não sei se ela já que não vai explicar minimamente o que a cada conceito ali é muito difícil assim compreender na o que o que esses conceitos indígenas nada desses povos originarios querem dizer porque o infinito e eu acho que que é muito interessante esse resgate de conceitos e e daí fora essa questão né da linguagem e eu assim eu gostei muito da apresentação porque eu já desse texto umas três vezes acho que a primeira é a primeira pena graduação daí na posse alguém duas vezes só que nunca tinha ficado tão tão
claro sabe algumas coisas por exemplo para mim é Eu até já cheguei explicar dessa forma mas o que essa relação entre sexo e gênero tô pensando nos povos colonizados se dá para da seguinte forma aqui e o colonizador chegou aqui e categorizou né Os seres que eles viram ali como fêmeas e machos a partir do sexo biológico Ah e só posteriormente né que eu peça e essa categorização em homem e mulher mais tipo pensando nos colonizados e nas colonizadas como distorções do que seria o homem EA mulher brancos né daí eu fiquei questionando Justamente esse
sexo biológico que eles traziam né na verdade Já Era uma construção e agora né com essa apresentação peça no dimorfismo biológico daquela autora que a O que foi trazida não lembro o nome mais é o que medida a gente tá vendo uma sobreposição de de construções sabe porque me parece que como o sexo é uma construção ocidental e foi trazer bem plantada aqui na nos povos colonizados é e foi feito uma construção em cima dessa construção e eu acho tão difícil fazerem um resgate sobre essa origem né de gênero do conceito de que é gênero
do que é sexo para cada sociedade eu acho extremamente complexo mas eu acho muito instigante assim eu acho que é antropologia deve ser é uma área do conhecimento que tar lá tá me deixando muito interessado ultimamente por conta dessas questões de gênero inclusive e é isso ai Gaby brigada já te chamei de Gabi aqui depois da Mari Então vai no Ateliê do mesmo não obrigado acho que você traz uma questão também que a Lara vai continuar né para finalizar apresentação dela que essa questão das palavras né que a gente precisa usar ou criar o rei
adaptar né então de macho e fêmea mulher homem feminino masculino não binário né então e aí eu acho que ela vai trazer uma palavra importante né da interseccionalidade que também vai bagunçar mais um pouquinho a nossa compreensão no bom sentido então lá era você fica à vontade para finalizar apresentação fazendo os pontos com as falas que foram colocadas Conforme você quiser tá bom Oi tá bem é bom agora é o momento que a gente desmonta e destrói esse texto lendo esse texto é eu tive muitas questões com ele desde a primeira vez que eu nem
mesmo quando ele apaixonada eu tinha questões com ele e eu encontrei muitas autoras que pensam esse texto autoras decoloniais autores que estão pensando é como a colonização foi decisiva para a Constituição do que a gente chama de uma subjetividade da mulher tanto dos povos originais quanto das mulheres latinas e o texto principal para essa crítica eu encontrei na brene Mendonça A Crítica mais contundente ao texto da Lu Gomes é uma questão metodológica de antemão assim amêndoa você vai afirmar que mesmo a Lu Gomes que ela impõe né Essa Ideia de colonialidade de o e critica
essa ideia de comunidade de Jardim Serrano ela não baseia própria reflexão na América Latina ela precisa recorrer aos avanços teóricos de teóricas feministas indígenas norte americanas e africanas por ela vai complementar isso porque por mais latino-americana que possa aparecer uma teoria feminista Americana e aí é de Cana ou é um termo que se refere a pessoas oriundas do México mas que vivem nos Estados Unidos ela amanhã Você vai afirmar que ela não pode ser suficiente para aprender a vivência do que é cê latino-americana de que isso não dá uma compreensão Clara do que que é
a vivência ao sul do país não tem como a gente produzir uma teoria e uma perspectiva de pensamento de como a comunidade foi decisiva para a construção da subjetividade das mulheres pensa a experiência de cana no norte e aí ela vai mais a Cinderela faz essa crítica lugonis porque eu vou fazer agora uma tradução desse espanhol que não é literal tá alguns esperamos eles não estarão precisos mas para ela esse ideia pós-moderno e pós-colonial de que a transnacionalidade e as tecnologias comunicativas globalizantes desterritorializar ão o conhecimento não deve levar a gente a pensar que as
nossas posições como sujeito elas são intercambiáveis elas são reversíveis sem importar o nosso local de Anunciação EA nossa diferença Colonial é essa diferença Colonial importante né a Mendonça ela fica realmente consternada balançada por esse movimento de pensar América Latina recorrendo a experiência das yoruba e recorrendo à experiência do que foi as indígenas norte-americanas como além propôs o que que alugou nas para pensar a unidade ela não parte do próprio conhecimento latino-americano bom e é isso que me deixa um pouco balançada com esse texto assim de primeiro momento e que eu acho que a partir daí
que a gente tem todas essas dúvidas que vocês mencionaram ué mas espera aí tá gente tem que retornar para entender os povos originarios para desconstruir criação up base epistemológica para pensar gênero EA existência da mulher OK mas por que que próprio texto do orgone se não faz isso e recorre e dep de outras fontes assim é a Mendonça conclui ainda nesse sentido que pensar a teoria de chicana a arte eu te pulando a subalternidade de tudo que é latino-americano ofusca materialidade do que é ser latino-americano ofusca territorialidade e ofusca a própria noção de diferença que
se dá diretamente relacionada com a geografia e com a localidade e ela vai fazer um resgate em outro texto a respeito de teóricas críticas desse pensamento de legumes e ela vai mencionar a Julieta paredes que a gente compra só que hoje ela vai falar a respeito da perspectiva de gênero que a Júlia tá paredes têm sobre os povos originarios e colonização a o direito à paredes ela é uma feminista é Mara boliviana e ela vai criticar esse conceito de comunidade de lugonis destacando que ele não permite ver a centralidade que os gêneros já tinha nas
sociedades patriarcais indígenas e olha a gente estava falando de termos como gynocentrism a gente estava falando de termos como é igualdades de nó cêntrica e aqui a luz a parede já vai afirmar que as sociedades indígenas eram sociedades patriarcais indígenas antes da colonização europeia e essa desculpa desculpa layra só para bolo o que ser Julieta aqui em São Paulo isso está está em São Paulo mas é e a Julieta sobre o converter para vocês então Julieta ela é boliviana Mas ela tá fazendo um doutorado Se não me engano departamento de psicologia da USP em São
Paulo né E ela agora tá morando no Brasil até por motivos de construção política de onde né ela pretende conselho de dessa dela Essa foi a informação que a Miriam trouxe mas aí aparelhos na Perspectiva da paredes essa Perspectiva da Lu Gomes dá mais importância a outros processos que não os próprios processos coloniais utiliza o processo de colonização como uma como uma marca ou logo extremamente definitivo como algo que Abarca e compreende os conceitos de gênero mas se recusa a entender como que o próprio gênero era construído Antes desse período Ou talvez não se recusa
né porque ela até propõe que isso seja feito mas não há e nesse sentido outra teórica que vai fazer uma crítica desse pensamento da Lu Gomes é a rita Segato que é uma antropólogo Argentina que é radicado no Brasil e ela pensa um pouco a teoria de colonial e ela acredita também no mesmo sentido da paredes que as hierarquias de gênero já existiam nas sociedades indígenas e ela estuda essas sociedades também né outras teórica que critica um pouco esse pensamento na lugonis é a rita Segato ela vai dizer que os patriarcados de baixo em o
outro tema interessante para pensar sociedades indígenas e povos originarios patriar casos de baixa intensidade patriarcados ainda mas de baixa intensidade porque não estão articulados com sistema de modernidade capitalismo tal como nos conhecemos ela vai afirmar que os patriarcados de baixa intensidade se tornaram mais hierárquicos quando foram sujeitas a lógica de gênero da bom e que isso tiveram consequências graves para os povos indígenas antropólogos ela é utiliza sua própria pesquisa dos yorubás na América Latina para questionar as peças Daewoo me também que dizem que não existiam um gênero naquelas sociedades ela reconhece que o sistema de
gênero Bahia complexo é distinto do sistema europeu e que a sua forma de patriarcado era de muitas maneiras e menos intensas que a versão europeia apesar de existir mas ela apresenta evidências suficientes que os dois sistemas demonstram a existência de uma forma de gênero que servia para estabelecer um status opressivo e hierárquico entre os urubus eu preciso ir Arco em relação às mulheres e em outras teórica interessante é uma teórica que alguém sugeriu no formulário de inscrição para parece encontro quando eu li o formulário essa altura já estava incluída porque a Mendonça ela faz a
discussão ela apresenta obra dessa autora a não sei nem se eu sempre você o nome dela correto mas vou dizer Rivera cusicanqui ela vai afirmar que o papel das mulheres na comunidade ela foi enfraquecido e uma época muito mais recente do que alugou nisso Gere nesse relato dela no texto decolonialidad em gênero É segunda Mendonça a cozinha aqui e oferece crítica similares baseadas na experiência das sociedades andinas Apesar de que as relações de indígenas eram muito mais igualitárias tanto na esfera pública quanto da privada o sistema de gênero andino estava organizado em torno do casal
heterossexual dentro de um sistema de complementaridade dos sistemas de parentesco para um bilaterais e davam os homens contra mulheres direitos hereditários mulheres e homens entretanto né alcançavam o status social uma vez que ganha que se tornavam casal e ambos ganhavam prestígio atingir a idade adulta ela observa que essas práticas não foram enfraquecidos ou totalmente destruídas durante a colônia se não foram o sistema de governo republicanos a modernização e o progresso os responsáveis por acabar com elas e que pensando numa crítica da heterossexualidade apesar da cozinha que não afirmar muito a respeito dessa supremacia masculina e
feminina na sociedade indígenas indígenas ela fala claramente sobre a existência de um sistema de organização heterossexual que privilegiava pessoas que desempenhavam uma relação é introspectiva isso vai bem de encontro com uma crítica da louvores que afirma que isso não era relevante o que isso não era tão decisivo no sistema a organização social e econômica a e agora eu queria agora um pouco uma crítica minha texto porque me incomodou o que mais me incomoda nesse texto é que alugou eles falam o tempo inteiro sobre a existência de um sistema heterossexual e como ele cria um sistema
de opressão e ela fala sobre como esse sistema ele é compulsório como esse sistema ele é forçado ela usa termos até bem pesados né violento é agressivo não sei se vocês se recordam do slime Mas e ela coloca que todas as mulheres elas estão inseridas dentro desse sistema sistema eles não se restringe as mulheres que foram colonizadas todas as mulheres que são entendidas enquanto mulheres sejam brancas ou não brancas elas estão incluídas dentro desse sistema inclusive as mulheres que compõem o movimento feminista do século 20 só que aí mesmo assim ela faz aquela operação de
que na Perspectiva dela as mulheres do século 20 sempre est e as condições para se organizar de forma lúcida e isso me lembra a produção de ar de New Hit no livro que foi publicado recentemente no Brasil em 2019 pela Editora bolha que ela pensa a heterossexualidade enquanto compulsória e tem uma situação desse texto da admite a seguinte Arthur o sexualidade tem sido imposta de forma forçada e subliminar as mulheres no entanto as mulheres resistiram a em todos os lugares muitas vezes à custa de tortura física aprisionamento psicocirurgia outra ostracismo social em extrema pobreza a
heterossexualidade foi chamada de um dos crimes contra as mulheres pelo tribunal internacional de crimes contra as mulheres em Bruxelas em 76 e pensando nessa nessa afirmação de Adrian newey ti e trazendo também o que a gente vê em calibã e a bruxa e como as mulheres é na Europa durante a idade média foram e esse territorializados foram retiradas o seu direito é a terra em prol de uma organização Econômica capitalista e só assim a gente tem esse sistema modernizante que alugou Anis é afirma que é uma Peça central do da forma de organização colonial e
pensando como essas mulheres é não tiveram sempre a capacidade de se organizar lucidamente E da melhor forma possível eu questiono um pouco a validade deste argumento da Lu Gomes que é extremamente O que passa uma sentido de história única sobre o que foi o movimento feminista do século 20 lembro essas afirmações da lugonis sobre o movimento sionista do século 20 Não parece que audre Lorde escreveu nesse mesmo período não parece que a gente tinha autoras desconstruindo heterossexualidade no mesmo período alcoólatra se referindo e também não parece que existiam alianças é entre mulheres brancas e mulheres
negras e indígenas para pensar o que seria o movimento de mulheres nessa época o que a gente sabe que não é verdade é esses conflitos essas essas perspectivas talvez desviantes elas existiram e é para mim é óbvio que alugou nesse conhece ela mas é para mim lá autora como a lugonis é quando ela Produza esse tipo de crítica por mais que seja importante criticar o movimento feminista do século 20 quando ele é feito dessa maneira a própria alugou é muito uma pagamento histórico do que foi o movimento das mulheres do século 20 por mais que
a gente Deva concordar que existe sim uma narrativa hegemônica do que foi esse movimento feminista e ela é sim branca e ela é sim burguesa se a gente não deixar claro que isso foi o mês de moninha construída em meio a muitas lutas a gente faz um apagamento histórico e a gente perde oportunidade de resgatar autoras que estão falando sobre diversas coisas que alugou está propondo aqui há muito tempo Oi e eu acho que é com com essa crítica que eu queria terminar a crítica o texto né que é uma crítica bem pessoal minha mas
aí a gente precisa se reconciliar com esse texto também EA Mendonça ela vai dizer que conceito de comunidade de gênero da Lu Gomes a ideia de ser gato difícil para trocar do super Coloniais de baixa intensidade Foram exacerbadas pela colonização EA própria teoria de sobre a pátria localização da música aqui e até o meu comentário sobre a obra dela não devem ser interpretados como contraditórios todas as autoras elas estão de acordo sobre fato de que a imposição do sistema de gênero Hotel teve efeitos profundos sobre as relações entre homens e mulheres na colônia porque ela
desencadeia forças letais genocídios contra as mulheres indígenas as escravas africanas e as mestiças pobres a conceitualização decolonialidad de gênero da lugonis segunda Mendonça é útil porque precisamente se tu Jerry em relação com a razão genocida da colonialidade do Poder a lógica racionalizante que os europeus impuseram as colonizadas os desfiles não apenas o seu status de humanos mas também dos seus status de seres com o gênero o gênero é no final das contas o que provei a humanidade e status social desprovidos de humanidade de gênero os não-europeus ficaram para sempre à mercê da exploração e da
Aniquilação a teria da Lu Gomes apresenta bastante e semelhança com as teorias das indígenas da América do Norte naquela até resgata da ali já já muito tempo Dizem que o Estado Moderno Colonial opera com essa lógica de dominação que permitiu quase completo desaparecimento físico e simbólico dos ameríndios Oi e aí a última reflexão sobre esse texto é como a todas essas categorias que a Lu Gomes Apresenta ela vai além do que eu compreendo aqui como o feminismo interseccional porque se a gente pensar o feminismo interseccional e eu vou resgatar aqui o pensamento da o Chico
gel para pensar isso a interseccionalidade ela interseccionar categorias ela promove encontro de marcadores identitários que são construídos de forma autônoma na singularidade de um indivíduo ou seja o indivíduo enquanto mulher o indivíduo enquanto Negra e esse indivíduo dentro dele essas categorias é se interseccionam o que é o lugar está propondo é um giro paradigmático que pensa raça gênero classe e sexualidade e construídas mutuamente pensando lá naquela imagem também da construção de que hum no e os pilares e Todas aquelas manivela linhas todas uma intercaladas com as outras E essas identidades segunda ost curiel elas são
construídas desde a Gênese intercaladas elas são produzidas por sistema de impressão que estão agindo em conjunto e segundo a autora essa noção de interseccionalidade ela só serve para a gente pensar políticas e práticas liberais que tentam entender essas questões enquanto isoladas enquanto o problemas é é o sozinhos Porque a partir do momento que a gente entende que todo o sistema colonial articulado com capitalismo e com a modernidade e que a única forma de mitigar a opressão E essas desigualdades EA injustiça disso tudo é uma mudança no sistema a gente destrói muito mais do que as
categorias é sozinhas de opressão enquanto a opressão e contra o raça enquanto a pressão quanto sexualidade a gente destrói todo um sistema econômico político e social e a gente propõe uma outra coisa no lugar e recusar a interseccionalidade no sentido da lógica Uriel é resistir a essa tentação de solucionar os problemas de forma pequena específica cirúrgica na verdade e propor uma nova perspectiva de mundo como eu acho que alugou anos e todas as autoras que a gente tem visto elas estão propondo E essas são é e as referências teóricas do que eu usei para pensar
esse texto para pensar essas discussões eu vou deixar só um pouquinho na tela se eu vim aqui vai tirar um print e eu acho que com isso eu encerro Apresentação mas muito curiosa mesmo para ouvir os comentários de vocês a receita Acerca das críticas eu acho Obrigada Lara quando eu vejo uma apresentação assim né que no fim Traz essa essa essa reflexão crítica eu me lembro porque eu gosto tanto né de pesquisar da academia Apesar de todas as suas porém de dores e Sofrimentos agonia e desespero é porque isso né a gente tá sempre debatendo
a gente tá sempre contribuindo Às vezes a nossa contribuição menores Deus é maior e a gente faz um diálogo com as autoras né para as teorias e conceitos e de forma alguma a gente tá esgotando ou estabelecendo o tipo de verdade Universal que esse sistema né patriarcal que a gente não as críticas tenta promover então é obrigada pela sua pelo seu fechamento pela sua crítica própria e por usar outras autoras eu vou fazer aqui mais uma rodada a gente tem 15 minutos até a gente finalizar o encontro de hoje Ah é Então eu vou fazer
uma última chamada para quem quiser fazer algum comentário acho que vou fechar em duas três pessoas para batendo também da Lara finalizar né esse encontro e também a pele qualquer outra a coordenadora ainda não apareceu nenhum nome aqui para mim para ele Enquanto vocês não se iniciarem William quer falar Oi Alessandra também eu não vi o nome do Williams ele é bobão gente eu não estou vendo essas mãos eu acho que algum sistema meu aqui nós vamos lá então William eu te dou a palavra depois Alessandra é rapidinho gente só a respeito dessa crítica que
ela era trouxe que eu achei muito pertinente essa coisa da interseccionalidade é ou interdisciplinaridade eu nunca gostei muito disso tá é existe uma discussão que eu não sei agora onde que se encontra dentro da filosofia da diferença Deus guatarri que eles vão propor ao invés de interdisciplinaridade no caso transdisciplinaridade eu não sei se aqui também não seria interessante pensar em transeccionar idade né a inter como foi apontado a é como se as coisas fossem distintas separadas e uma coisa e esse tomando a outra mas não se mistura a ideia de a penalidade é uma coisa
meio rizomática sabe é uma coisa que uma entra dentro da outra então por exemplo falar de uma mulher necessariamente classe raça idade enfim e tantos quantos marcadores forem possíveis associar melhor eu tô falando a mulher mas pode ser o homem pode ser o homossexual pode ser alérgica pode ser qualquer outra categoria né é eu acho que isso favoreceria a gente pensar esta composição do humano de uma forma mais ampliada né O quê que cê setorializada né Nós somos tudo junto e mais um pouco tudo junto e misturado no desenrolo né era só isso sobre a
ideia aí talvez não é para se pensar aí dá uma ideia de trans ao invés de internet né E aí Só aproveitando a deixa aqui eu não sei se vocês viram eu fiz uma propagandinha desculpe aí a invasão Mas é uma mesa que a gente está promovendo sobre interseccionalidade de colônia a cidade que acontece dia 30 agora sexta-feira as quatro horas da hora eu coloquei lá como que você pode fazer a inscrição né E nós vamos ter a presença da professora Glória careaga pé da hunan na Universidade do México né e também uma outra professora
que é a pera aí que eu esqueci dela mas eu já acho aqui ah meu Deus Oi Gi e a professora Regina Marques da ufrb tá é Simpsons se convidadas é o ideal seria fazer a inscrição embora andou dando problema na inscrição mas eu vou colocar meu e-mail se houver algum problema eu aí eu vou colocar ali no chefe tá meu e-mail e se houver algum problema entre em contato comigo que eu resolvo Tá eu vou tá coordenando essa mesa e vai ser uma honra contar com a participação de vocês e mais ainda né com
esse dispositivo potente que tá acontecendo aqui desse mulheril maravilhoso pensando essas coisas tão importantes e urgentes para gente acreditar que o mundo melhor é possível obrigado gente Obrigado William pelo convite é coloca o seu e-mail aí que aí a gente vontade qualquer coisa Alessandra vou direto para você pode falar querida eu tava pensando nas metas respeito antes um pouco nossa cm de todos os de coloniais e pós-coloniais eram estudantes na graduação e aqui o Brasil acaba ficando bastante para trás assim nesses debates infelizmente tranquilo na pós Na graduação um pouco e textos sobre a questão
pós-colonial e Colonial então padrões que o telegones faz aqui porque é um teste de primeiro assim né que vai trazer vai debater colonialidade do Poder do tirano e enfim acaba sendo um debate bastante presente nos estudos decoloniais e ela vai trazer a perspectiva de gênero para ele então eu acho que o teste dá um banho já tem uma importância muito grande desses debates nesse sentido né então e ao mesmo tempo eu comecei a eu conheci comecei a debater essas questões livro e diferença de gênero as cidades perigosas do meu TCC eu falei não conte passaram
por meio da Filomena Speed curva larga usar ele subia e eu vou discutir não te Cicera questão das cidades por extenso resistência indígenas antes se trança finalizam na África ocidental E aí a partir disso naquele período 2015/16 20 site eu entrei nele e comecei a entender parte da antropologia também com o mesmo sociedades que tem algumas coisas similares como esses grupos procedentes da polícia ainda tem e números diferentes mesmo em que eles por conta de tudo que os atravessa simples idosos através incluindo o organismo Então acho que essa é uma questão importante para a gente
pensar a sociedade originárias original ou qualquer ter muita gente quer usar para isso que diferencia o trade também vou usar diferentes termos mas e me parece que nesse sentido que o que a água no espaço aqui tem uma importância de trazer a colonialidade do poder O que é essa modernidade com a realidade né que tem ou seja o que os autores fugiram de coloco jeito a modernidade a colonialidade ao marisco ao lado escondido é a outro lado da moeda da modernidade a minha família EA comunidade Então esse lado violento o que se constitui Então a
partir do capitalismo acima dos clientes está discutindo com ela iria já apresentou muito bem ir mas o que eu queria dizer com tudo isso que o que alugou iniciada é muito interesse nesse sentido porque ela vai falar no texto dela do lado do lado do iluminado e do lado escuro nessa questão da colonialidade do sistema de gênero no sistema ou de Santiago o capitalismo e ela vai dizer que um lado Claro seria o dimorfismo Sérgio essa diferença e dicotômico cabe na área de gênero e esse outro lado escuro aquilo que a gente não consegue compreender
de não entra nessa nessa diferenciação Então acho que ela trazer um site muito interessante desse debate que já tava arrumando sobre a colonialidade do poder e a minha cabeça importante tão discutida na inclusive conta discutido no sentido de sofre muitas críticas Tá mas o que eu acho eu não sei sobre os mesmos textos que você sabe o como um feminismo descolonial e o outro da heterossexualidade ano e neste texto eu durmo o feminismo descolonial e alguma mãe dela fala lá para o final sobre a diferença Colonial eu acho que aí também tá importância dela trazer
esse histórico sobre outros tipos de organização e sociedade porque a partir da diferença Colonial que ela vai falar sobre a resistência ela vai dizer a partir desse desses Passos Ilópolis que solo não é uma fratura não é um buraco um solo é partir desse momento de neste solo que se encontram que a local que pode então ser tão diferentão de baixo diferente que era o que aconteceu aqui com esses exemplos globais plantão essa que e universalizante né que eu tô me parar de falar pelo menos aniversário gente é o capitalismo e lembrei da ainda estamos
encontro de pessoas e internacionalistas aqui e se lembra amantes debate sobre e Ordem atuais E agora tem um momento de decidir o local não conseguiu Limpo também se fala muito de adaptação resistência das sociedades locais em relação às operações de paz me lembrou bastante a me lembra bastante o substituiu e agora na pós-graduação então esses debates acabam conversando então acho que é isso assim minha conta a delegada Alessandra eu a sempre importante a gente trazer né a parte de relações internacionais da nossa da nossa pesquisa né e fazer essas associações né É encorajo também todo
mundo aqui a pensar como que esses conceitos essas autoras essas teorias podem ser aplicadas nos nossos objetos de Pesquisa é para finalizar vô Oi Cecília pedi para ela ser breve para dar tempo da Lara fazer Encerramento e a Kelly também se quiser E ai eu vou dizer que eu fiquei muito feliz quando Vi a tuas críticas lá elas elas realmente pertinentes porque aí a gente começa a perceber que nenhum texto ele é unânime e ele é uma coisa que é que não dá para cima de críticas de falhas Em alguns momentos e aí eu acho
que a gente vai pesquisar antes de coloniais primeiro filme sensação de Nossa olha só com isso tudo faz sentido né como Tudo começa com branco europeu que veio aqui acabou sistemas aí depois que a gente Renê mesmo às vezes a gente não espera aí não é bem assim não dá para simplesmente colocar a questão como se fosse um culpado e o resto vítima como se essa explicação fosse tão simples assim e que aí a gente pode ser mais dizer a nossa culpa do Branco europeu e acabou os olhos problemas porque a gente não tem responsabilidade
nenhuma sobre isso né E aí a gente vai vir daí começa as minhas publicações que não as pernas não é assim não é tão simples assim outros pontos E aí trouxe todas as críticas E aí por melhor ainda porque nesse tu fez alguma conciliação né dizendo que apesar de todas essas críticas as buracos essas falhas esses problemas de interpretação esse texto ainda tá sentindo e pensar se a colonialidade de gênero ela é importante ela tem uma marcação a necessária dentro disso sabe o que a gente pode olhar e a gente eu não fazendo Branco europeu
não tem responsabilidade nenhuma sobre isso sim ele te igual a parte em que a gente vive dentro disso é um sistema de colonização e a gente precisa colocar um gênero dentro disso mas explicações elas não são tão simples quanto elas parecem elas são bem mais complexas E aí machucada a gente acho que a primeira provocação da Rita quando ela colocou as como que a gente enxerga isso Global como a gente enxerga nossa realidade é justamente de olhar para o que foi o sistema colonial como que ele operou como a gente funcionou como ele não não
é que ele se transformou e uma ação só dependente da Europa mas que e foi se constituindo ao longo desse tempo baseado nos sistemas e reconfigurando as nossas próprias crenças e as nossas próprias aproximações e elas são apropriações com isso sabe não é não essas mensagens gênero só a partir do colonizador europeu Mas começar com um ser reapropriado e ele é frequentemente é apropriado o rei escrito e representado para dentro das comunidades que a gente vive hoje assim e não é mais aquela do século 15 que não é mais aquela do século 19 que essa
do Século 21 se parece que a cada geração a gente é a fila essas mesmas crenças a gente diz para a gente coloca outros nomes Mas elas estão ali presente e é muito mais difícil de quebrar porque elas servem também interesses né E aí o que eu achei mais importante para as políticas e coloca eles como um sistema geral a gente precisa começar analisar e isso quando o sistema a gente pensar que de repente não é só cuidando atentando mitigar e gastei com uma parte é visto como um todo aí eu acho que para todas
elas bem para gente aí uma outra coisa também que você se leva em consideração quando eu leio esse terra como ficou fácil batendo pelo mesmo século 20 né parece toda hora sempre foi feita essas críticas as mesmas críticas sobre feminismo século 20 não quer dizer que elas não estão certo então são necessárias mas tem algum momento em que a gente precisa começar a enxergar iluminismo do século 20 sobre os respectivos sabe sobre um outro olhar para não ficar o tempo todo colocando ali como se fosse o culpado de tudo também sem olhar as outras frases
aos outros problemas que tem dentro disso acho que elas são mais obrigada Cecília sempre aqui que é alguém traz isso né de um conceito que uma teoria o movimento que cada vez que o tempo passa fica mais fácil de criticar eu preciso aquela Perspectiva da gente caminhando no mestrado e aquele. Que era muito complexo e cheio de detalhes já ficando cada vez menor pequenininha pequenininha a gente só vai vendo é aquele único pontos em verso complexidade dentro dele e aí fica mais fácil realmente de criticar de forma muito homogêneo lá era para você terminar de
novo parabéns e obrigada por ter foi fundamental você fazer essa apresentação essas críticas acho que todo mundo aqui vai levar bastante coisa para para pensar que bom Mas é interessante que essa forma que vocês me ensinaram que a gente vai olhando para as coisas como se fosse um pontinho cada vez mais distante é justamente a forma de concepção e leitura típica da modernidade E aí a gente tem que olhar para os fenômenos históricos e para os objetos de pesquisa para Além disso para além dessa dessa história que vai em caminho linear é sempre em sentido
ao Progresso é muito importante para mim finalizar a leitura desse texto pensando no que que porque afinal de estudar relações internacionais a gente estuda política e pensou em o texto muda a forma que a gente faz a compreensão de políticas públicas e da forma que a gente demanda chave de compreensão do Estado EA forma que a gente organiza tudo a nível estrutural e por isso que essa esse posicionamento no final da o chicourel é tão importante acho que a leitura de hoje foi foi muito gostosa né para todo mundo assim apesar de difícil e em
reuniões como como essas assim do grupo de estudos é eu lembro o que que é um Marias além preciso que a gente está fazendo sabe eu saio meio meio energizada assim de um jeito que as tarefinhas cotidianas nem sempre me lembro Obrigada pela presença de todo mundo eu tô super disponível para conversar mais sobre esse texto acho que é um textão usado acho que todo mundo se desafia um pouco é tentar compreender ele e tudo isso aqui vai para o Tube depois se vocês quiserem compartilhar com as pessoas é se vocês quiserem compartilhar com colar
a excursão que tem a vontade vai ser ótimo
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