Fala pessoal, tudo bem com vocês? Aqui professor Alan Batista para mais uma aula e essa agora é uma aula teórica sobre tuberculose, tá? Essa aula faz parte do nosso curso completo de enfermagem para concursos e residência. Vocês vão ver que a gente vai trabalhar logo com uma aula teórica para depois a gente abordar as questões voltadas para o tema, tá? É importante a gente falar, pessoal, que essa é uma aula teórica do curso completo, tá? onde essas aulas teóricas elas têm o objetivo de de fornecer a base para o entendimento e a resolução das questões,
né? Então a gente vai dar toda aquela base teórica. No caso aqui da tuberculose, a gente vai falar sobre o que é tuberculose, né? eh qual a forma de transmissão, qual a forma de agnóstico, como a gente vai tratar, os casos de infecção latente, ou seja, os principais pontos voltados para teoria de tuberculose. Ele sem essa base, sem essa base teórica, não é possível memorização, aprofundamento e rendimento necessário para uma aprovação em concursos públicos e residência. Para toda qualquer qualquer concurso a gente precisa ter uma base teórica, né? A gente precisa ter uma base ali
e para fomentar aquela resolução daquela questão que a gente vai fazer, tá? Então, sem a teoria não tem como a gente resolver questão. Por mais que às vezes você tente, não, vou começar logo por questões, mas você sempre vai voltar ali paraa teoria para você ter essa base, para você ter esse alicece, né, pro teu conhecimento, pro teu aprendizado. E seja qualquer o concurso, seja qual for a banca, vai exigir do aluno, vai exigir de você, quanto aluno, de mim, quanto professor, o conhecimento teórico de cada tema, mas com foco no que vem sendo cobrado
nas provas. Então a gente para qualquer concurso a gente precisa ter essa base teórica, né? E depois a gente vai se aprofundar de acordo com as questões, porque de acordo com a banca, seja LFGV, a OCP, eh, IDECAN, seja qual for, cada banca gosta de cobrar alguns pontos específicos sobre aquele tema. Então, quando a gente for trabalhar as questões daquela banca, a gente vai trabalhar de forma mais específica, mais direcionada. Porém, a teoria ela se se aplica para qualquer concur para qualquer concurso e para qualquer banca, tá? Nossa metodologia é, no caso, trazer essa base
de forma objetiva, esquematizada e sempre atualizada para você que é nosso aluno. Jamais você vai ver ou vai estudar uma aula desatualizada em nossa plataforma. A gente aqui trabalha dia e noite, todos os dias da semana para trazer tudo que é de mais atual, que é de mais importante para você nessa tua formação, nessa tua, nesse teu aperfeiçoamento pra prova do concurso e da residência. a gente sempre vai trazer aqui o que há de mais atual possível para que você esteja ali preparado na hora da tua prova, tá? Nossas aulas teóricas são as bases para
as aulas de questões de banca, sejam LBFC, FGV, CEBRASP, DECAN, AOCP, Vunesp, seja qual for. Então, toda a teoria, ela vai ser a base para qualquer eh banca, para qualquer concurso, tá? a gente vai ver a teoria e depois em um outro momento, a gente vai ter eh as questões voltadas para aquela teoria, só que de maneira mais específica para aquela banca, né? Você vai fazer, por exemplo, um concurso que a banca é a FGV, então a gente vai trabalhar as questões, no caso aqui de tuberculose, vai trabalhar as questões de tuberculose específicas para a
FGV, né? Então assim, a gente vai ter esse momento teórico que aplica-se para qualquer banca e depois a gente vai ter um segundo momento de maneira mais específica para aquela banca, para aquele concurso ou pra residência que você tá prestando, tá certo? Então sem revisão não tem memorização. É importante que você esteja sempre revisando esse conteúdo, né? E esse formato de aula também possibilita uma revisão periódica dos temas de forma mais efetiva e rápida, né? Por exemplo, você tá com tema determinado tema, então você volta lá na teoria daquele tema, estuda toda a teoria daquele
tema, depois volta para as questões, solucionando assim tua dúvida, né? Eh, te dando mais base, mais conhecimento para aquela tua prova, tá? Então, essa aula, ela é obrigatória para todos os concursos, seja qual for a banca. Então, seja qual for a banca, você vai precisar dessa aula aqui teórica e ela é e ela serve como base para qualquer concurso, tá? Como eu já falei anteriormente, quando a gente for trabalhar uma banca em específica, a gente vai trabalhar as questões que aquela banca geralmente cobra, né? Os pontos que aquela banca geralmente cobra, trabalhando as questões, os
exercícios que são mais pontuados ali por aquela banca. Mas essa teoria ela se aplica para qualquer concurso, para qualquer banca. Beleza? Então, como eu disse, a gente vai falar sobre tuberculose. É a nossa aula teórica de hoje do nosso curso completo para concursos e residências. Beleza? Então, vamos lá. Então, o primeiro ponto que a gente vai que a gente vai falar, pessoal, em relação ao conceito da tuberculose. A tuberculose, ela é uma doença infecciosa e transmissível causada por qualquer uma das sete espécies que integram ali o complexo micobactério tuberculoses. Ela afeta prioritariamente os pulmões, mas
pode acometer outros órgãos e sistemas. Então a gente tem sete tipos, sete espécies do complexo do micobactério tuberculoses que pode causar ali a tuberculose. Os mais falados são o micobactério boves, que é a gente quando a gente toma, por exemplo, ABCG, já tá prevenindo, que é uma forma grave, né, da ali da da ba da da do micobactério, né, que é o micobactério boves, que causa a tuberculose ali numa forma mais grave. Mas a mais comum, a que mais se fala, é o micobactério tuberculoses, que ela vai afetar principalmente os pulmões do paciente, mas também
pode acometer qualquer outro órgão, qualquer outro sistema daquele indivíduo, que aí seriam nos casos extrapulmonares, tá? Então a tuberculose, a gente tem a rapulmonar, a forma pulmonar e a forma extrapulmonar. A forma pulmonar, como já diz, atinge especificamente o pulmão do paciente e a extrapulmonar um outro órgão ou outro sistema, certo? Eh, em relação à transmissão, ela ocorre por meio da inalação de aerozóis expelidos pela tosse, espirro ou fala de pacientes com ATB, a tuberculose pulmonar ou laringia. Então, a transmissão vai se dar de um indivíduo susceptível, de um indivíduo e com a forma pulmonar
para um indivíduo susceptível. Por meio de quê, professor? por meio da inalação ali de aerozóis espelidos pela tosse, pela fala ou pelo o espirro, tá? Esse indivíduo aqui que tá com a forma pulmonar, ele para ele transmitir a doença, ele precisa primeiro ter a forma pulmonar, né? E não estar em tratamento. Porque quando esse indivídu tá em tratamento, cerca de 15 dias ali após o início do tratamento, ele já para de transmitir a doença, certo? Mas quando ele não está em tratamento e tá com a forma da a forma pulmonar da tuberculose, ele pode estar
transmitindo ali pela pelas vias aéreas, né, pelo espirro, pela tosse ou até mesmo pela fala, tá? Porque ele vai est ali espelindo aerozóis que são inalados pela pessoa susceptível, beleza? Então, OK. Em relação à latência, tá? Eh, os bacilos do micobactério tuberculoses manifestam-se muito lentamente durante dias ou até anos. O risco de adoecimento é maior nos primeiros 2 anos após a primoinfecção, mas as pessoas, a pessoa pode adoecer em qualquer momento de sua vida. Latência, pessoal, é aquele, eu costumo dizer que a latência quando ele tá dormindo, né? Então o micobactéria ele tá ali dormindo,
né? Ele tá adormecido, se multiplicando de forma muito lento, muito lenta. Essa multiplicação, ela pode ocorrer em dias ou até mesmo anos. Quando o paciente tá infectado, né, com bicobactéria tuberculose que tá no estágio de latência, o risco dele apresentar a doença, os sintomas da doença, ele se torna maior nos primeiros 2 anos após a primeira infecção. Porém, ele pode se manifestar em qualquer momento da vida dele, tá? Mas nesses dois primeiros anos, após a primeira infecção, ele tem um risco maior de desenvolver a doença, mas quando não desenvolve, ele fica nesse estágio de latência,
onde a gente só consegue identificar que ele está no estágio de latência por meio de exames como o PPD ou o interferon gama, né? Eh, que a gente vai falar um pouquinho mais na frente desses exames para o diagnóstico da infecção latente, tá? A transmissibilidade, né? A transmissibilidade, ela ocorre enquanto estiver eliminando os bacilos que podem ser identificados pela positivação do exame da de baciloscopia ou do teste rápido em em diagnósticos de casos novos e positivação da baciloscopia de controle, de acompanhamento, tratamento ou retratamento. Então o paciente alívo, ele vai est transmitindo essa doença enquanto
ele não tá primeiro fazendo o tratamento, né, da doença e quando ele também ainda apresenta positividade eh nessa baciloscopia ou no teste rápido, tá? Os sintomas da doença geralmente são tosse, persistente, seca ou produtiva, geralmente por três semanas ou mais. Febre baixa, a moderada, vespertina, ou seja, no final do dia, emagrecimento, sudorese noturna e fadiga. Pessoal, esses esses sintomas aqui são os sintomas que a gente vê pra população geral. A gente vai ver mais na frente que dependendo do grupo de risco, eh, esse período da tosse, ele também pode variar, né? E também dependendo da
pessoa, às vezes nem tosse apresenta, só apresenta uma febre, como é o caso, por exemplo, de uma criança, né? A criança às vezes ela não apresenta tosse, ela só apresenta uma febre persistente, mas que de acordo com a avaliação que a gente vai fazer, eh, a gente identifica ali como sendo um caso de tuberculose, tá? Mas no geral, na população geral, os sintomas são tosse persistente, seja ela seca ou produtiva com secreção, né? por três semanas ou mais, febre baixa, eh, febre baixa, a moderada vespertina no finalzinho ali da tarde, emagrecimento, sudorais noturna e fadiga.
Beleza? Então, bora lá. Ainda seguindo sobre a tuberculose, a gente precisa falar sobre em relação às medidas de proteção respiratória, né, mais especificamente a proteção individual. Qual é a principal proteção individual que a gente adota no caso de um paciente que a gente tá lidando com o paciente com tuberculose pulmonar? Principal medida é o uso da máscara PFF2 ou N95, né? De acordo com o fabricante ali, PFF2 ou N95. Agora, em que situações ela é indicada? Bora lá. Ela é indicada para profissionais de saúde que atendem grande quantidade de pacientes bacilíferos, ou seja, pacientes pacientes
que possuem ali eh um quadro diagnosticado de tuberculose. Profissionais de saúde ou visitantes ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão, profissionais de saúde que atendem doentes referenciados basilíferos ou potencialmente basilíferos em serviços ambulatoriais. profissionais de laboratório ou aqueles que em ambientes fechados realizam procedimentos que procedimentos que promovam a formação de partículas infectantes, como por exemplo um escarro induzido, broncoscopia, nebolizações em geral, né, por ocasião da manipulação dos materiais e ou realização de exames. é indicado também para profissionais que fazem o transporte de pacientes basicilíferos ou suspeitos de tuberculose pulmonar em ambulâncias e excepcionalmente
para profissionais ou agentes comunitários de saúde que realizam a visita domiciliar à pessoa com o TB ou a observação da tomada dos medicamentos ante TB. Então aqui são as indicações para o uso da máscara PFF2 ou N95, tá? Então são os as situações onde o profissional ele lida diretamente com o paciente ou ele lida com o material, né, o material vindo do paciente ali como escarro ou algo do tipo, ou aquele profissional que tá até mesmo tá fazendo uma visita eh doméstica, uma visita domiciliar a esse paciente para observar, né, a administração observada ali supervisionada
do medicamento ou para fazer o acompanhamento desse paciente com tuberculose, tá? Aqui são as indicações que a gente tem ali para uso dessa máscara. N95 ou PFF2. É importante destacar, pessoal, que o uso de máscara cirúrgica é recomendado para pacientes com tuberculose pulmonar ou sintomáticos respiratórios em situação de potencial risco de transmissão, né? Como, por exemplo, em uma situação onde há uma falta de ventilação adequada em salas de espera ou emergência. Então, se o paciente tá, ele é um caso suspeito, é um é um caso suspeito ou um paciente que tá eh com a tuberculose
pulmonar, a indicação é de máscara cirúrgica, tá? E não da PFF2 ou da N95. É tanto que o manual traz o seguinte, o material traz o seguinte: a máscara PFF2 não é recomendada para sintomáticos respiratórios ou pacientes bacilíferos. Nesses casos, o recomendado é o uso de máscara cirúrgica, tá? Beleza? Seguindo ainda em relação a isso, sobre a tuberculose de um modo geral, seus sintomas clássicos são febre baixa, a moderada vespertina, né? No finalzinho ali da tarde, sudorese noturna, fadiga, emagrecimento e uma tosse persistente seca ou produtiva. Seca ou produtiva, tá pessoal? Enfatizem isso aí, porque
o paciente pode apresentar sim a tosse produtiva, aquela tosse com secreção, né, com catarro, mas também pode apresentar uma tosse seca. O tempo dessa tosse vai diferenciar de acordo com o público, né? Por exemplo, na população geral, esse tempo de duração da tosse é de 3 semanas ou mais. Porém, na população geral que procura o serviço de saúde, seja ele estratégia de saúde da família família, unidade básica de saúde da família e unidade básica de saúde ou hospitais, a gente adota um tempo ali de duração de duas semanas dessa tosse ou daqueles pacientes portadores de
diabetes mélitos, né? É o paciente com diabetes, paciente portador da diabetes méitos, se apresenta uma tosse ali persistente por duas semanas, a gente já pode colocar ele como sintomático respiratório, né? Um caso suspeito ali de tuberculose. Já para as pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, pessoas vivendo com HIV Aides e pessoas em situação de rua ou indígenas, o tempo de duração dessa tosse, ele é a qualquer tempo, qualquer momento, tá? Dependente do tempo. Nesses casos aqui, o paciente apresentou esses sintomas clássicos da tuberculose. A gente já faz ali a investigação para ver se ele
tá ou não com tuberculose, tá? Isso aqui é o tempo que a gente adota ali nessa nossa buscativa para identificar aquele paciente com um quadro suspeito ou não de tuberculose. Então aqui são os sintomas clássicos que entra febre, febre baixa, né? a moderada vespertina, sudorese noturna, fadiga, emagrecimento e a tosse. E o tempo dessa tosse, que pode ser uma tosse seca ou produtiva, vai diferenciar de acordo com o público. População geral, três semanas. População geral que procura o serviço de saúde queixando-se de tosse, né, fazendo essa essa queixa desses sintomas ou pacientes portadores de diabetes
méitos o tempo de duas semanas. E se for um paciente, pessoa privada da liberdade, pessoa vivendo com HIV, eh, situação de rua, profissional saúde, indígena, qualquer momento que apresentou a tosse, apresentou esses sintomas clássicos da tuberculose, a gente inicia essa investigação. Beleza? Seguindo, para o diagnóstico, paraa definição diagnóstico da tuberculose, a gente tem o diagnóstico clínico, certo? E o diagnóstico laboratorial. O diagnóstico clínico, pessoal, ele é considerado na impossibilidade de se comprovar a suspeita por meio de exames laboratoriais bacteriológicos. Ou seja, se eu não tenho exame laboratorial para confirmar, para me mostrar que de fato
ele tem a tuberculose, eu posso sim fazer o diagnóstico com base na clínica do paciente, com base na namnese, no exame físico, na história epidemiológica ali, eh, daquela região, daquele local onde ele tá inserido, né, dos contatos que ele teve, enfim, todo o levantamento que eu faço durante a minha consulta. Se eu não tenho um exame laboratorial que vem me ajudar nesse diagnóstico com base nessas informações, com base na clínica, eu posso sim diagnosticar, né? Esse paciente pode sim ser diagnosticado com rancenismo, mas quando não, eu tenho que sim utilizar de um exame laboratorial para
mim confirmar aquele caso suspeito. Nesses casos, os pacientes que receberam esse diagnóstico clínico deve ser associada ao resultado de outros exames complementares, como exames de imagem ou histológicos, tá? Então, se eu não tenho ali um exame laboratorial, eu utilizo de um exame de imagem para me para subsidiar, né, para dar um suporte no momento do diagnóstico, certo? E aí, como entra com quais exames entram? Nesse caso, a radiografia de tórax deve ser solicitada para toda pessoa com suspeita clínica de tuberculose pulmonar. Isso é indicado para excluir outra doença pulmonar associada e também para avaliar a
extensão do acometimento da doença, tá? Então, com base na clínica do paciente, com base nessa, se eu não tenho exame laboratorial, eu posso fazer uso de um de um exame de imagem. E aí entre exames de imagem, entra a radiografia de tórax e vai poder me dar uma uma noção de como é que tá a doença, vai poder eh fazer com que eu exclua outros tipos de diagnósticos e também para ver a extensão do do comprometimento que aquela tuberculose pode estar causando naquele indivíduo. Como exame laboratorial, a gente deve contar com a oferta de baciloscopia,
teste rápido molecular paraa tuberculose, cultura e teste de sensibilidade. Então, exame laboratorial a gente vai ter quatro: baciloscopia, cultura, teste sensibilidade e teste rápido. Na baciloscopia direta, ele permite detectar a maioria dos casos pulmonares de tuberculose. Já na cultura, né, ele vai, é um método ali de elevada especificidade e sensibilidade nos diagnósticos de tuberculose. Teste de sensibilidade, como o próprio nome já tá dizendo, é uma sensibilidade. vai ver, vai detectar a resistência do micobactério tuberculoses aos medicamentos ali utilizados para tratar essa tuberculose. E o teste rápido é utilizado ali na triagem das cepas resistentes à
rifampina, detecta o DNA do complexo microbactério tuberculoses, identifica material genético de microrganismos vivos ou mortos, por isso não é indicado para o acompanhamento do tratamento. se esse teste rápido ele é mais indicado, no caso, pra gente identificar ou casos de casos de resistência a rifampina ou nesse diagnóstico inicial, né, ele ajuda ali nesse processo de identificação. Entre esses, os mais utilizados é a basciloscopia. Porém, também hoje tá sendo indicado muito a cultura e acessibilidade pra gente identificar qual o nível de resistência, né, que aquela aquela aquele micobactério tem as medicações para que seja feito, seja
adotada uma medicação mais apropriada, mais adequada possível para aquele paciente, para que tenha um uma eficiência e uma eficácia terapêutica, tá? Eh, lembrando que na bastiloscopia, eu vou falar um pouquinho mais na frente, a gente sempre faz a coleta de duas amostras, uma no momento da consulta e outro no dia seguinte, mas essas especificações eu vou falar logo em seguida, tá? Beleza? Então, bora lá. Falando sobre a bastiloscopia direta, né? A bastiloscopia direta, como eu estava dizendo, é, ela é feita duas doses, tá? Duas amostras. Seu volume ideal, ele é de 5 ml a 10
ml, tá? Lembrando que a amostra ideal é aquela que vem da árvore brônquica do paciente, tá? O paciente tem que puxar aquele catarro mesmo, aquela secreção da árvore brônca. Eh, tentar não colocar no pote saliva, porque essa essa saliva ela pode eh gerar um falso negativo, tá? Pode dar erro ali na hora da coleta. O volume ideal é de 5 a 10 ml. Outra coisa também que a pessoal gosta muito de cobrar nas questões de concurso são a o pote, tá? as informações em relação ao pote. O potinho tem que ser um potinho de plástico
da boquinha rosqueável, boca larga, boquinha rosqueável. Num diâmetro ali, esse pote tem que ter mais ou menos um diâmetro de 50 mm, uma altura de mais ou menos 40 mm e uma capacidade de 35 a 50 ml. Porém, a secreção, o catarro que ele vai colocar, o paciente vai colocar são de 5 a 10 ml. Ele não precisa encher o pote, não precisa colocar o pote todo, não, tá? de 5 a 10 ml. Porém, o pote ele precisa ter essas especificações de de plástico. Ele tem que ser um potinho de plástico, boquinha larga rosqueável. Eh,
diâmetro dele tem que ser de 50 mm, altura de 40 mm com a capacidade de 35 a 50 ml. Mas o volume ideal para o catarro é de aquela secreção, é de 5 a 10 ml. Outra informação também muito importante, pessoal, anotem aí, eh, a identificação desse do paciente no pote, né, do material, ela não pode ser na tampa do pote, tá? Ela tem que ser na basezinha do pote, na parte de baixo, não pode ser na tampa, tem que ser na base com fita crepe ou caneta permanente, onde a gente coloca o nome do
paciente e a data do do exame, certo? São informações importantes que você precisa saber ali que talvez possa cobrar em alguma questão essas especificações relacionadas à coleta do material, tá? Para baciloscopia. Outra coisa, são duas amostras. A primeira coletada na primeira consulta ou na visita domiciliar e a segunda coletada na manhã do dia seguinte, de preferência ao despertar, independente do resultado da primeira amostra. Então o paciente chegou, fez a consulta, identificou que é um caso suspeito, já faz a coleta do primeiro, eh, do primeiro material, né, da primeira amostra. Ou se foi numa visita do
homiciliar, identificou, já faz a coleta da primeira amostra, tá? Colocando nesse potinho que eu falei, potinho ali é de plástico, boca rosqueável, todas aquelas especificações que eu acabei de citar, tá? E a gente orienta ao paciente, independente do resultado, independente desse material, dessa primeira coleta, ele fazer uma segunda coleta no dia seguinte. E aí, nessa segunda coleta, você precisa dizer algumas coisas para ele. Como por exemplo, ele faz a coleta assim que acorda, antes de coletar, ele lava bem a boca, higieniza a boca, vai para um local arejado, né, de uma boa ventilação, faz uma
inspiração ali. Geralmente a gente a gente orienta o paciente a inspirar e soltar o e soltar o ar, perdão, inspirar e soltar o ar por mais ou menos umas três vezes. Ele faz isso, só que quando ele tá com estímulo da tosse, né, quando ele solta o a bem devagarzinho, vai vir o estímulo da tosse e aí ele vai conseguir puxar essa secreção da árvore brônquica, né? Ele faz mais ou menos isso umas três vezes. Atingi o volume ali ideal de 5 a 10 ml, beleza? Coloca no plásticozinho, num saquinho plástico e leva até a
unidade de saúde. Se professor, mas o paciente mora em uma região que ele não vai que cobre isso na na prova, né? mora numa região que não tem não tem como ele levar de imediato paraa unidade de saúde nem pro laboratório. Nesse caso, a gente orienta o paciente a e aí o ministério já traz seus materiais, orienta o paciente a colocar no saco plástico e deixar em na geladeira por até 24 horas. Ele pode deixar na geladeira comum por até 24 horas, mas depois desse nesse prazo, ele tem antes de encerrar as 24 horas, ele
tem que levar paraa unidade de saúde. Chegou na unidade de saúde, envia imediatamente pro laboratório. Não poôde enviar imediatamente o laboratório, ele ainda pode ser deixado sobre refrigeração por até 7 dias, tá? Então bora lá. Vamos só revisar. Paciente, a gente já sabe as especificações do pote, né? Sabe o volume ideal. Beleza? Paciente foi identificado, caso suspeito, seja na visita domiciliar, seja na consulta, que ele é um caso suspeito, a gente precisa fazer a coleta. Fez a primeira coleta, beleza, vamos fazer a segunda coleta. Orienta o paciente, entrega o potinho a ele e faz as
orientações. Quais orientações? Coletar o material assim que acorda, ao despertar, antes de coletar o material, higieniza bem a boca, vai para um local arejado de ventilação e puxa essa secreção, né, da árvore bronca. até atingir o volume de 5 a 10 ml. Professor, como é que a gente vai orientar ele puxar essa secreção da árvore bronca? Pede para ele puxar o ar e soltar o ar lentamente. Por causa de questões fisiológicas, vai vir um estímulo da tosse. Quando vi esse estímulo da tosse, ele vai torcir e colocar ali no potinho. Beleza? Colocou no potinho, ele
leva. O ideal é que ele leve imediatamente paraa unidade de saúde para ser encaminhado pro laboratório. Houve impossibilidade de levar, ele ainda pode colocar dentro de um saquinho, colocar na geladeira por até 24 horas, mas o quanto antes ele deixar na unidade, melhor. Beleza? Chegou na unidade, envia pro laboratório. Não teve como enviar pro laboratório de forma imediata. Esse material ele ainda pode ficar eh sobre refrigeração por até 7 dias e ele não pode ficar por um período maior de 24 horas, maior que 24 horas em temperatura normal, temperatura ambiente. Não pode, tá? Porque senão
o material vai ficar inválido e aí não tem como a gente fazer, não tem como se fazer o exame, certo? Então, na refrigeração ele ainda pode ficar em até 7 dias, mas o quanto antes foi enviado pro laboratório, melhor. Beleza? E outra informação importante, a identificação do do material, ela não pode ser feita no pote, na tampa do pote, e sim na base do pote. Beleza? Pronto, perfeito. As indicações dessa baciloscopia, pessoal, são para pacientes sintomáticos respiratórios, aqueles que apresentaram toda aquela sintomatologia que eu citei anteriormente, eh, pessoas com suspeita clínica ou radiológica de tuberculose
pulmonar, independente do tempo de tosse, e também para o acompanhamento do tratamento e confirmação de cura em casos pulmonares. Beleza? Essas são as indicações para baciloscopia, eh, paraa baciloscopia direta. Perfeito. Vamos agora falar sobre a cultura. E aí, na cultura a gente tem que observar dois pontos. Primeiro, se no local eh tem o local ali tem acesso ao teste rápido ou se o local não tem a disponibilidade de um teste rápido. Beleza? Vamos para uma situação onde o local quando tá sendo onde tá sendo investigado, né, onde tá sendo atendido esse paciente, possui ali acesso
ao teste rápido. Para os casos novos de tuberculose em pessoas vivendos com HIVs, crianças e pessoas suspeitas com de tuberculose extrapulmonar, a cultura e o teste de sensibilidade teste de sensibilidade devem ser realizados independente do resultado do teste rápido, tá? Então, independente se tem ali o teste rápido, independente do teste rápido, se foi positivo, se foi negativo, se ele for uma pessoa, pessoa vivendo com HVIDes, criança, caso suspeito de de tuberculose extrapulmonar, a cultura e a e o teste de sensibilidade são outros exames que devem ser realizados independente do teste de do resultado do teste
rápido nessas situações. Agora, nos demais casos, a cultura e o teste de sensibilidade só devem ser realizados somente nos casos em que o teste rápido foi positivo, tá? O resultado do teste rápido foi positivo. Então, olha só, local, o local tem acesso ao teste rápido, certo? Fez o teste rápido, o teste rápido deu positivo. Se deu positivo, já faz a solicitação, já faz o teste de cultura e o teste de sensibilidade. Beleza? Se o teste deu negativo, aí eu vou avaliar qual tipo de pessoa, qual tipo de paciente eu estou atendendo. Se for uma pessoa
com caso suspeito de ITB, uma pessoa que vive com HIV Aides, criança, caso suspeito e tuberculose extrapulmonar, nesses nessas situações, a gente a gente solicita, encaminha para o teste de cultura e de sensibilidade, independente desse resultado do teste rápido. Agora, se for um teste rápido que deu negativo e a e o paciente não faz parte de nenhum desses grupos, não precisa fazer investigação, tá bom? de cultura e de sensibilidade. Porém, nos casos em que o teste rápido for negativo, mas o quadro clínico for persistente, deve ser solicitad as culturas e o teste rápido. Então, eu
vou avaliar, se der ali o teste de negativo, eu vou avaliar se os a sintomatologia dele está presente ou não. Se continuar presente eu continuo, eu solicito ali a cultura e o teste de sensibilidade, certo? Beleza? Então atenção pessoal, nos casos de retratamento, o teste rápido poderá ser realizado para identificação da resistência à rifampina, mas o diagnóstico de TB deverá ser feito pela basciloscopia ou cultura, sendo teste de sensibilidade realizado para todas as culturas que apresentam que apresentarem crescimento. Beleza? Em relação naquele local onde tem indicação de que o local não tem disponibilidade do teste
rápido, essa cultura, pessoal, ele é ela é feita para todos os casos suspeitos de tuberculose, independente ali do resultado da baciloscopia. E a cultura conta sensibilidade em todos os casos de retratamento, em caso de basciloscopia positiva, no segundo mês de tratamento e naqueles com suspeita de falência. Então a cultura vai levar muito em consideração se naquele local tem um teste rápido ou não. Se ele tem um teste rápido, é feito teste rápido, tá? Teste rápido. Deu positivo, solicita, faz a cultura com teste de sensibilidade. Teste rápido, deu negativo. Vamos avaliar o paciente. Ele é um
paciente que criança, pessoa vivendo com HIV Aides, caso suspeito de de extrapulmonar, solicita o teste de sensibilidade a cultura independente do resultado da do teste rápido. Beleza? Agora, se ele deu negativo e os sintomas permanecem, aí mesmo assim solicita para poder eh afastar a possibilidade ou não de uma tuberculose ou não, tá? Outra coisa, se no local não tem o teste rápido, para todos os casos, a gente encaminha pra solicitação ali eh da cultura e da sensibilidade, do teste de sensibilidade, independente do resultado da basciloscopia. E também nos casos de retratamento, no caso de acompanhamento
paciente, até mesmo de suspeita de falência, faz a solicitação ali da cultura, porque essa cultura ela tem uma alta sensibilidade ali para identificar se o paciente tá ou não com a a o micobactério tuberculoses. Beleza? OK. Seguindo para o teste de sensibilidade. Esse teste de sensibilidade, como não já diz, ele vai detectar ali a resistência que aquele aquele micobactério tuberculoses tem para pras medicações eh de tratamento ali da tuberculose. Ele sempre vai testar primeiro os de primeira linha para depois os de segunda linha. É tanto que tem o seguinte, ó. Ele detecta a resistência de
micobactério tuberculoses aos medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose, inicialmente realizados para os medicamentos de primeira linha. Quem são os medicamentos de primeira linha? Rifampscina, isoniazida, pirazinamida, etambutol. Aí os de segunda linha a gente inclui a estreptomicina, amicamicina, canamicina, tá? Levofloxaxino, depende muito da situação. Então, quando alguma resistência for detectada, a amostra deverá ser caminhada para o laboratório regional para a realização do teste de sensibilidade para essas drogas de segunda linha. Então, primeiramente, faz o teste de sensibilidade para as drogas de primeira linha. identificando faz as drogas, faz a testa sensibilidade para as drogas de segunda
linha, porque vai identificar ali com base nessa resistência, né, qual aquela aquele micobactério tem resistência a qual medicação e assim adequar melhor o tratamento para aquele paciente para que não ocorra nenhuma falência no tratamento, tá? Então, beleza, para em relação ao teste rápido, pessoal, a gente tem a definição seguinte, que nesse caso eh ele é um teste de amplificação, né, dos ácidos nucleicos utilizados para detecção do DNA do complexo micobactério tuberculose e também na triagem de cepas resistentes à rifampina, ou seja, naquelas aquelas casas que a gente identificou ali, eh, um caso de resistência à
refampina, ele também é utilizado. suas indicações. Ele é indicado para diagnóstico de casos novos de tuberculose pulmonar e laringia em adultos e adolescentes. Nesses casos, o diagnóstico de casos novos de tuberculose pulmonar e laringem a dos adolescentes de populações de maior vulnerabilidade ou no diagnóstico de tuberculose extrapulmonar nos materiais biológicos já validados, como por exemplo no caso de uma triagem de resistência à rifampina, nos casos também de retratamento. além também da triagem da resistência à refampina nos casos com suspeita de falência ao tratamento da tuberculose. Então, essas são as indicações que a gente tem ali
para o teste rápido para a tuberculose. Tem que ter uma observação importante, pessoal, que é apontado lá no guia de vigilância em saúde, né? Ele traz o seguinte, que esse teste rápido, ele recomenda aqui o teste rápido para o diagnóstico de casos novos de tuberculose pulmonar e extrapulmonar em adultos e crianças, tá? E para triagem de resistência à rifampina nos casos de retratamento, falência ao tratamento da tuberculose ou suspeita de resistência. Isso é o que o guia de vigilância em saúde traz. Ou seja, ele traz que essa esse teste rápido pode ser utilizado tanto para
adulto, adolescente, quanto pra criança, tá? No caso ali do investigação de casos pulmonar e extrapulmonar. Porém, de acordo com o manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil, que foi o manual lá de 2019, ele aponta limitação do referido exame para crianças. Então há uma controversas até nos materiais do ministério. O guia de vigilância e saúde, agora publicado o ano passado em 2024 traz no seu volume dois que esse teste rápido ele pode sim, ele é recomendado para o diagnóstico ali de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, tanto em adultos, adolescentes quanto em crianças. Porém,
o manual ali de controle da a manual de recomendações de controle da tuberculose lá de 2019, ele diz que esse teste rápido não é indicado para crianças. E aí as justificativas que ele traz é porque, por exemplo, a criança não consegue expectorar corretamente, né? Não consegue tcir, trazer um material ideal e adequado paraa realização do exame, né? Então acaba que isso não acaba sendo utilizado, não recomendado para essas crianças. Isso de acordo com o manual de recomendações de controle da tuberculose de 2019. Porém, no guia de vigilância em saúde, ele traz que é recomendado sim
para crianças, adolescentes e adultos. E aí a gente traz aqui para vocês, para vocês saberem que existem essas duas informações na literatura, onde na hora de resolver a questão você precisa ficar muito atento o que tá sendo apontado, o que tá sendo eh questionado ali naquela, naquela pergunta, naquele questionamento, tá? naquela questão. Então, a gente tá aqui trazendo para você saber que existem essas duas informações nos próprios materiais do Ministério da Saúde, mas o atual, que é o guia de vigilância e saúde, no seu volume dois, ele traz que pode sim ser pode ser utilizado
como diagnóstico e é recomendado para o diagnóstico de tuberculose pulmonar e pulmonar nos casos de criança, adolescentes e adultos, tá? Além também nos casos de triagem de resistência à refampina, retratamento, falência de tratamento ou suspeita de resistência. Beleza? Em relação ao diagnóstico de infecções latentes da tuberculose, tá? Nesse caso aí, a prova tuberculínica e a detecção de interferon gama por meio do Igra são os métodos utilizados para o diagnóstico da identificação latente do micobactério tuberculose. Como eu disse, existe aquela situação onde o paciente tá na infecção latente, ou seja, ele tá infectado, mas o bacilo
ali ele tá se multiplicando de forma bem lenta. Então ele tá na infecção latente. Pacente ele não apresenta nenhuma sintomatologia. Porém, se for realizado o PPD ou Igra, consegue identificar que ele tá ou não infectado com aquela doença, tá? No caso, com a tuberculose. A prova tubercolínica, pessoal, além do diagnóstico da infecção latente, pode auxiliar no diagnóstico da ATB ativa em crianças. Pois é. Então, é uma outra alternativa que se tem para identificar a tuberculose ativa nas crianças. É por meio do PPD, né? né? O PPD ele consegue identificar essa forma ativa, enquanto que no
adulto, no adolescente, ele identifica mais a forma e latente da doença, tá? E esse PPD é um teste que consiste na inoculação de um derivado proteico purificado, o PPD, ã, do micobactéria tuberculoses, com a finalidade de medir a resposta imunicelular a esses antígenos. Vamos ver como é que é feito essa prova tuberculínica. A prova tuberculínica, pessoal, derivado proteico purificado, também chamado de PPD, que aqui tem essa siglazinha e inglês que eu não vou me atrever para ninguém rir de mim. Ã, onde diz o seguinte: "A prova tuberculínica é utilizada para diagnóstico de infecção latente de
tuberculose e pode auxiliar no diagnóstico da tuberculose ativa em crianças." O teste consiste na inoculação de derivado proteico purificado do micobactério tuberculoses e tem a finalidade de medir a resposta imunicelular a esses antígenos. Esse PPD, pessoal, ele é administrado por via intradérmica, né, 0,1 ml, onde são duas unidades de tuberculina, certo? Essa, esse PPD, esse derivado proteico, ele é administrado no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo. Ou seja, o braço do paciente, ó, estão vendo aqui? Ele é dividido, ele é feito tipo uma linha imaginária aqui nesse paciente e nesse terço médio aqui
é administrado e por via intradérmica esse derivado proteico, tá? Então é como se eu pegasse aqui meu braço, ó. Então aqui eu vou dividir em três partes. Passo uma linha imaginária aqui e nessa região aqui, nesse terço médio, eu vou fazer essa administração por via e intradérmica de 0,1 ml de duas unidades da tuberculina, certo? Então beleza, faço essa administração e depois vou fazer a leitura, né? É importante, inclusive eles faz até a marcação para ver o local onde foi administrado. Essa leitura, pessoal, ela é feita entre 48 e 72 horas depois da aplicação e
pode ser até 96 horas. O ideal é de 48 a 72, mas até 96 horas ainda é possível fazer essa leitura. Ela vai dar positiva quando o endurecimento for maior do que maior ou igual a 5 mm e negativo quando for menor que 5 mm. Tô vendo aqui no desenho quando faz a administração, pessoal, vai ficar uma pápulazinha aqui, ó. Então isso aqui com o tempo ele vai ficar endurecido e é esse endurecimento que eu preciso medir. Uma coisa importante, às vezes além desse endurecimento aqui, fica uma região aqui avermelhada, tá? Na medição, eu não
posso levar em consideração essa região avermelhada, não. Eu só vou levar em consideração esse endurecimento aqui que ficou, né? Então, faço a administração, cerca ali de 48, 72 horas, eu vou fazer a leitura e nessa leitura eu vou medir esse endurecimento aqui. Se esse endurecimento, repito, o endurecimento não a região avermelhada, porque às vezes fica a região avermelhada aqui, aí se eu for medir a região avermelhada, eu vou criar ali um falso positivo, né? Então eu vou medir o endurecimento. Aquela região ficou durinha. Então eu faço a medição. Se ele for 5 mm ou mais
é um caso um PPD positivo. Ou seja, o paciente está com a infecção latente ou no caso de uma criança uma infecção ativa. E se for menor do que esses 5 mm negativo. Beleza? OK. Vamos seguir aqui. Eh, agora, em relação ao diagnóstico de HIV em pessoas com tuberculose. Todo paciente com diagnóstico de tuberculose, ele deve ser testado para o HIV. Como vocês sabem, a tuberculose é uma das doenças oportunistas presentes ali no paciente com HIV. E todo paciente que tem tuberculose, ele precisa ser investigado para HIV. Assim como também todo paciente com HIV, ele
ele acaba sendo investigado também para a tuberculose, mas muitas vezes o paciente só identifica que ele tem HIV quando ele foi paraa unidade de saúde, quando ele tá investigando ali para a tuberculose, ele foi identificado com tuberculose e ao investigar para HIV acabou sendo detectado. Então, hoje é protocolo do Ministério da Saúde que todo paciente com diagnóstico de tuberculose, ele precisa iniciar a investigação ali também pra HIV, porque é uma doença que tem são doenças que possuem um uma relação ali bem estreita, que a tuberculose é classificada ali como uma das doenças oportunistas, no caso
de pacientes com HIV, tá? Então, o teste de diagnóstico para o HIV é preferencialmente o rápido, porque ele deve ser oferecido ali o mais cedo possível a todas as pessoas com diagnósticos estabelecidos de tuberculose. Então, o paciente foi identificado com tuberculose, ele inicia a investigação também para o HIV. Nesse caso, faz logo o teste rápido, porque tem como se obter ali uma resposta mais rápida, né, em relação à presença ou não da do HIV. Beleza? OK. Seguindo aqui, pessoal, a gente tem alguns critérios que a gente vai adotar para uma criança. Como eu já falei,
criança às vezes tem um pouco mais de dificuldade eh de identificar a presença ali da tuberculose, principalmente para fazer a baciloscopia, porque essa criança às vezes ela não consegue expectorar corretamente para colher o material adequado, né? Então, com base no em outros critérios, pode classificar e dizer se esse paciente, se essa criança tem ou não tuberculose. Inclusive, isso é apresentado lá no guia de vigilância em saúde, essa sexta edição, mais especificamente o volume 2, né, agora de 2024. Esse material de 2024 foi publicado pelo Ministério da Saúde. No volume dois, ele traz esses critérios aqui
que vão nos ajudar a fazer esse diagnóstico, né? vai ajudar ali no diagnóstico de crianças e e adolescentes que deram baciloscopia negativa ou que o teste ali rápido para a tuberculose não foi detectado. Nesses casos, a gente vai levar em consideração o quadro clínico e irradiológico dessa criança e desse adolescente, o contato com um adulto que tem tuberculose, o resultado da prova tuberculínica ou e também o estado nutricional. Vocês estão vendo aqui que a tabelinha ela possui vários pontos, né, de acordo com o que a criança apresenta, que esse adolescente apresenta ou não. Por exemplo,
se essa criança ou esse adolescente apresenta febre ou sintomas como tosse, a dinamia, espectoração, emagrecimento, sudorese por duas semanas ou mais, ele recebe uma pontuação de 15 pontos. Só lembrando, pessoal, que a dinamia é uma fraqueza muscular, tá? é um paciente quando apresenta alguma fraqueza muscular. Então, se essa criança ou esse adolescente apresenta essa essa esses sintomas aqui, ele recebe 15 pontos, tá? E aí a gente vai depois fazer o somatório da pontuação que ele apresenta. Se for uma criança assintomática ou com sintomas há menos de duas semanas, zero pontos. Se for o caso de
uma infecção respiratória com melhora após o uso de de antibiótico para germes comuns ou sem antibióticos, 10 pontos. Beleza? De acordo com o quadro clínico, eu vou observar naquela criança e classificar quantos pontos aquela criança recebe. Com base no exame radiológico, né? Vou observar se a criança apresentar adenomegalia ilar ou padrão miliar ou condensação ou infiltrado inalterado por duas semanas ou mais e ou condensação ou infiltrado por duas semanas ou mais, evoluindo com piora ou sem melhora com antibióticos para germes comuns, essa criança, esse adolescente recebe 15 pontos. Se houve no exame radiológico ali uma
condensação ou infiltrado de qualquer tipo por menos de duas semanas, cinco pontos. Se a radiografia apresenta-se normal, cinco pontos. Beleza? Isso são em relação ao quadro radiológico. Agora vamos observar se essa criança teve contato ou não com um adulto, né, com tuberculose. Se esse contato foi um contato próximo nos últimos 2 anos, essa criança recebe 10 pontos. Se foi ocasionalmente o negativo, ou seja, nunca teve contato com uma pessoa com tuberculose, zero pontos. Além disso, fez a prova tuberculínica ou Igra, né? Se a prova tuberculínica deu ali um teste positivo com endurecimento de 5 a
9 mm, essa criança, esse adolescente recebe cinco pontos. Ou se essa prova tuberculínica deu maior igual a 10 mm ou migra reagente ou indeterminado, 10 pontos. Se a prova tuberculínica se a prova tuberculínica deu menor, o endurecimento menor do que 5 mm, ou seja, uma prova tuberculínica negativa, zero pontos. Beleza? Além disso, eu também vou avaliar o estado nutricional dessa criança e desse adolescente. Se apresenta desnutrição grave, um peso ali com percentil de 0,1 ou um score e z de -3, essa criança, esse adolescente recebe cinco pontos. Se teve um percentio ali de 0,1 ou
um score maior igual a 0,1 ou um score maior ou igual a ao z - 3 0 pontos. Então vejam que de acordo com o quadro clínico radiológico, contato com rancinise, com paciente com rancinise, prova tuberculínica e estado nutricional, eu vou atribuir pontuações para essa criança ou esse adolescente. Depois que eu atribuir essas pontuações, eu vou fazer a soma dessas pontuações. E com base nessas pontuações, né, com base nessa soma, eu vou classificar e vou a gente vai dizer se essa criança vai ou não iniciar o tratamento. Bora lá. Se o somatório dos pontos for,
maior igual a 40, é um diagnóstico muito provável de tuberculose. Nesse caso, recomenda-se iniciar o tratamento da tuberculose. Se o somatório dos pontos foi de 30 a 35, existe um diagnóstico possível de tuberculose. Nesse caso, o indicativo de tuberculose orienta-se inicial tratamento a critério médico. Ou seja, o médico vai avaliar e vai ver se de fato tem essa necessidade ou não de iniciar o tratamento. Se o somatório de pontos for menor igual a 25, é um diagnóstico pouco provável. Então, nesses casos, deve prosseguir com a investigação na criança. Deverá ser feito um diagnóstico diferencial com
outras doenças pulmonares, né? algum outro tipo de patologia pulmonar que pode estar acometendo aquela criança, podendo ser empregados métodos complementares de diagnóstico, como basculoscopia, cultura de escarro induzido ou lavado gástrico, assim como também broncoscopia, histológico de punções e outros exames de métodos rápidos, tá? Então, vejam que no caso de uma criança ou de um adolescente que a bastiloscopia deu negativa ou que não teve como fazer um teste rápido e ali ele apresenta ainda aquele quadro sintomático sugestivo, a gente pode fazer uma avaliação um pouco mais aprofundada, levando em consideração esses pontos que eu acabei de
falar. De acordo com cada situação, tem um ponto que é atribuído. Depois que eu fiz todas as avaliações, eu pego todas essas pontuações, somo e com base nesse somatório, eu vou classificar se aquele paciente tá com eh um quadro, um diagnóstico muito provável, pouco provável, né, possível. E com base nisso vai indicar se aquela criança, aquele adolescente vai iniciar o tratamento ou não, ou se vai investigar para outros tipos de doenças, tá? Mas o o guia de vigilância e saúde, ele já traz essa esses critérios paraa gente classificar ali, paraa gente avaliar no momento que
tá atendendo uma criança, um adolescente que teve uma basculoscopia eh negativa, mas que ainda apresenta a sintomatologia e não tem como se fazer um teste rápido, certo? Beleza? Vamos seguir agora para o tratamento. O tratamento da tuberculose, tá? Ele é feito com quatro medicações: rifampina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Se vocês observarem aqui, ela vai ter duas dois duas fases, que é a fase intensiva e a fase de manutenção. A fase intensiva é mais para conter, né, reduzir aquela população vacilar e também diminuir o contágio da tuberculose. Já a fase de manutenção é para evitar justamente
eh que ele fique ali no seu estágio latente também para eh como é que eu posso dizer, matar aquele bacilo ali presente, tá? Então, na fase intensiva de manutenção, vai depender também muito do indivíduo, né, se ele tá ou com a forma pulmonar ou com alguma forma extrapulmonar. Por exemplo, na em crianças com a com menos de 10 anos, ele vai fazer ela vai fazer 2 meses de rifampina, isoniazida e pirazinamida, que é a fase que a gente chama fase intensiva, no caso vai reduzir ali a fase a população bacilar e diminuir o contágio. E
4 meses de rifampsina e isoniazida, que é a fase de manutenção, tá? que vai ser para eliminar ali aquele bacilho que ainda está presente. Já em adultos e adolescentes maiores de 10 anos, 10 anos ou mais, ele vai tomar a mesma indicação, só que além da ifampsina, isoniazida e pirazinamida, ele vai tomar também o etambutol na fase intensiva, enquanto que na fase de manutenção ele vai ser 4 meses utilizando apenas rifampsina e isoniazida, tá? Vejam que nesses casos o que vai diferenciar aqui é mais a presença ou não do etambutol. Em crianças menores de 10
anos não faz administração do etambutol. Já 10 anos ou mais faz a administração do etambutol durante os dois meses ali da fase intensiva, tá? Isso para todos os casos, com exceção da tuberculose meníngoencefálica e osteoarticular, porque nesses casos aqui, que são casos extrapulmonares, eh o indivíduo vai tomar 2 meses de rifampina, isoniazida, pirazinamid, etambutol e 10 meses de rifampina e isoniazida, ou seja, 2 meses na fase intensiva e 10 meses da fase de manutenção. Nesses casos, pessoal, o esquema referido aqui pra tuberculose menino encefálico earticular é para maiores de 10 anos, tá? Nas crianças menores
de 10 anos não se faz o etambutol. Para crianças menores de 10 anos, a dose é administrada pela faixa de peso do paciente. Então, veja o seguinte, em crianças, todos os casos, a gente faz administração de rifampina, pirazinamida e etambutol, com exceção de crianças, que a gente não faz o etambutol, e com exceção do da menino enencefálica eh e osteoarticular, que o tempo de manutenção vai ser um pouquinho maior. Ao invés desses de 4 meses, serão 10 meses, tá? E também nos crianças maiores de 10 anos ainda se faz o etambutol. Beleza? Ah, crianças menores
de 10 anos, a dosagem, né, a miligrama ali vai de acordo com o peso dessa criança. Ó, pessoal, só pra gente acrescentar, no caso de gestantes, tá? Gestantes, elas podem sim tomar essa mesma medicação, tá? Os mesmos administração do dos das medicações nas doses usuais. Só, só é importante lembrar que nesses casos aqui a gente também faz a o uso concomitante de piidoxina de 50 mg por dia, tá? Por causa da dos efeitos ali da toxicidade neurológica que pode causar no no RN da isonia, tá? A isonia pode trazer ali eh toxicidade neurológica para o
RN. Então, mater, os materiais do Ministério da Saúde trazem que além da medicação para tuberculose, também é administrado nessa mulher, nessa gestante, pirotoxina 50 mg por dia. E no caso daqueles pacientes que fazem o uso de hipoglicemiantes orais, o recomendado é que durante o tratamento da tuberculose, esse hipoglicemiantes orais sejam substituído por insulina, tá? Para que um ali não haja, é, não tenha o seu efeito ali reduzido, tá bom? Beleza? Seguindo aqui, eh, aqui a gente tem o esquema básico para o tratamento da tuberculose em adultos e adolescentes a partir de 10 anos de idade,
onde é que a gente vai ter separadinho de acordo com a fase, né, a fase intensiva, que são 2 meses e a fase de manutenção, que são 4 meses. Os medicamentos a gente tem aqui infampina, isonia, pirazinamida, etambutol, né, que vai ser 150 mgfampsina, 75 mg isoniazida, 400 mg pirazinamida e 275 mg etambotol, né? Comprimidos ali em uma dose fixa combinada que vai levar em consideração o peso do paciente. Ou seja, nessa fase intensiva, se o paciente tem de 20 a 35 kg, são dois comprimidos. De 36 a 50 kg, três comprimidos. De 51 a
70 kg, 4 comprimidos. E acima de 70 kg, cinco comprimidos. ele vai fazer esse tratamento por dois meses, que é o que a gente chama de fase intensiva. Aí na fase de manutenção, ele vai fazer o uso de rifampscina e isoniazida numa concentração ali de 300 e 150 mg, respectivamente, ou 150 e 75 mg, que são comprimidos em dose fixa combinada, tá? que também vai levar em consideração o peso desse indivíduo. De 20 a 35 kg, ele toma um comprimido de 300 e de 150 mg, no caso 300 de rifina, 150 de isoniazida ou dois
comprimidos nessa concentração aqui de 150 75, tá? Se ele tem de 36 kg a a 50 kg, ele toma um comprimido de 300 mg de riflampina e 150 mg de isonia, né? Ou e mais um comprimido de 150 e mais um de 75 mg ou três comprimidos de 150 e 75. Se ele tem de 51 kg a 70 kg, ele toma dois comprimidos de 300 mg, de 150 mg. Lembrando, 300 mg de rifampina, 150 mg de isoniazida ou 4 mg ali numa concentração de 150 por 75 mg. Agora, se ele for um paciente com mais
de 70 kg, ele vai tomar dois comprimidos de 300 mg de rifampina e 150 mg de isoniazida, mais um comprimido de 150 e de 75 mg ou cinco comprimidos de 150 mg de infampinas e 75 de isonia azida, tá? Isso por 4 meses. Vejam que essa quantidade de micro de comprimentos aqui que ele vai tomar vai de acordo com o peso nesse paciente. Na fase intensiva ele vai tomar de acordo com o peso, né, 2, 3, 4 até cinco comprimidos durante 2 meses. E na fase de manutenção ele só vai tomar refampina isonia também de
acordo com o peso. E aí vai muito também da concentração que aquela medicação tem. Então pode ser um, 2, 3, depende da concentração do comprimido, tá? Então, ã, a apresentação de aqui, a, só para a definição de cada sigla, né, para você compreender, ó, RHZ, que é a combinação de rifampsina, isoniazida, pirazinamida e etambutol em doses fixadas combinadas. Eh, aqui o RH é a combinação de rifampina isonia em dose fixa combinada e a apresentação de 300 a 150 mg em comprimido deverá ser adotada assim que possível. O indicado ter essa apresentação de 300 mg de
rifampina e 150 de de zonin azida, porque acaba diminuindo a quantidade de de comprimidos e então a adesão desse paciente acaba se tornando um pouco maior do que quando ele tem muitos comprimidos. Ou errali de de errar a quantidade de medicações, a quantidade de comprimidos é maior, né? Então o quanto antes puder ser adotado essa dosagem de 300 e de 150 melhor, tá? para ter uma melhor adesão por parte do paciente. Agora vamos falar, pessoal, em relação aos esquemas especiais para a substituição dos medicamentos do esquema básico por intolerância, alergia ou toxicidade. Ou seja, o
paciente ele pode apresentar intolerância, alergia ou toxicidade às medicações, rivampsicina, isoniazida, pirasinamida, etambutol. E o que que a gente vai fazer nesses casos? Nesses casos, a gente vai para esquemas especiais, onde a gente vai substituir ou retirar algumas dessas medicações. Bora lá, vamos falar sobre elas. Quando há uma reação adversa grave e o esquema básico não pode ser introduzido após a avaliação da evolução do quadro clínico e o laboratorial, um esquema especial pode ser indicado. No caso, os medicamentos que podem ser substituídos. Rifampscina. Rifampscina, ó, ele aqui ele vai ser substituído. O esquema são 2
meses de isoniazida, pirazinamida e etambutol. E no lugar do rifampina a gente coloca levo floxacino, tá? E aí, nesses casos, a fase de manutenção, ao invés de ser eh 4 meses, vai ser de 10 meses com isoniazida e levafloxaxino. Ou seja, um paciente que apresentou intolerância, alergia ou toxicidade à rifampina, ele substitui a refampina por levafoloxaxino e na fase de manutenção, ao invés de ser 4 meses, são 10 meses, tá? Se o paciente apresentou intolerância, alergia ou toxicidade à isoniazida, ele vai tomar ele vai tomar é 2 meses de rifampsina, pirazinamida, etambutol e o levofloxaxino,
ou seja, a isoniazida é substituída pela levofloxaxino e 4 meses de rifampina, etambutol e levafloxaxino, tá? Então a isoniazida aqui está sendo substituída por pelo levofloxaxino e também nesses casos aqui que o paciente apresentou intolerância ou alergia ou toxicidade a isoniazida, o etambutol entra aqui também ali como refurso eh na fase de manutenção. Se essa intolerância alergia toxicidade foi a pirasinamida, aí nesse caso o esquema especial é de quê? Ele vai tomar dois meses de rifampina, isonia e etambutol, tá? E que seria na fase intensiva e 7 meses de rifampcina e isoniazida, certo? Já se
a resistência intolerância ou alergia foi ou toxicidade foi ao etambutol, serão dois meses de rifampina, isoniazida e pirazinamida e 4 meses de rifampcina e isoniazida, tá? Então, esses aqui são os esquemas básicos para situações em que o paciente apresenta eh alguma intolerância, alergia ou toxicidade a uma dessas medicações. Então é feita essa adaptação para que não haja nenhum prejuízo no tratamento dele, tá? Beleza? Então vamos seguir o seguinte sobre o tratamento diretamente observado, né? a gente sabe que um paciente ali ele vai ter aquelas doses que ele precisa est se que precisa ser administrada na
presença de um profissional, de uma pessoa ali habilitada para ver de fato conferção, né? Esse tratamento observado, pessoal, diretamente observado, é uma estratégia recomendada para todas as pessoas com diagnóstico de tuberculose e define-se como um tratamento observado a ingestão diária dos medicamentos pela pessoa em tratamento sob a observação direta de um profissional de saúde ou outros profissionais capacitados quando supervisionados por profissionais de saúde. Então, o profissional de saúde ou uma pessoa que foi capacitada ali que tá sob observação desse profissional de saúde, ele precisa observar se o paciente está tomando ou não aquela medicação, aquela
dosagem observada, né? Nesses casos, o local e o horário deve ser combinado entre a pessoa e a equipe de saúde. E ela tem aquelas situações onde essa medicação ela é administrada diariamente de segunda a sexta ou excepcionalmente três vezes na semana durante todo o tratamento. São 24 doses na fase intensiva e 48 doses na fase de manutenção. O mais recomendado é diariamente, né? Mas ele pode ser ali observado durante, excepcionalmente durante três vezes na semana para ver se o paciente tá de fato tomando a medicação ou não. Isso é uma das estratégias adotadas para para
certificar que de fato aquele paciente fez uma adesão à medicação e tá fazendo o tratamento correto, adequado, como está sendo previsto, certo? E outra, nesse nesse tratamento, nessa observação, eu não posso chegar pro paciente dizer: "Você já tomou?" Não, eu preciso observar, eu preciso ver se ele de fato tomar uma medicação ou não, tá? Eu não posso simplesmente eh chegar, no caso, por exemplo, quando você for orientar, digamos, um agente comunitário, né? Ele não pode chegar lá e dizer: "Já observo, já tomou a medicação?" Sim ou não? Não. Ele precisa chegar lá e dizer: "Vamos
tomar medicação. Pronto, vamos. Paciente toma na frente dele e ele faz o registro que o paciente tomou ou não, tá? precisa observar, precisa ver, porque senão, se for apenas para questionar se ele tomou ou não, acaba perdendo o princípio básico do da estratégia, né, que é observar a tomada da medicação, certo? Beleza? Então a indicação, pessoal, no caso de infecções latentes, né, indicações de tratamento da infecção latente pelo micobactério tuberculose, né, paciente que tá na infecção latente e que ele precisa ser tratado. A gente precisa avaliar e ver a necessidade se ele precisa tratar ou
não. Nesses casos, paciente tá ali com tá infectado, tá na infecção ali na sua fase de latência, de dormência, então a gente vai avaliar se ele precisa ou não iniciar o tratamento. Nessa avaliação, a gente precisa avaliar em relação a se ele tem ou não é o resultado de um de uma prova tuberculina e de um Igra, que como a gente viu anteriormente, eh, são dois exames realizados para identificar um caso de infecção latente, que é o PPD e o Igra, não é isso? Então a gente vai avaliar se nesse paciente ele tá sem a
prova tuberculínica e sem o Igra, ou seja, não foram realizados, eu preciso observar quais são as indicações para iniciar ou não o tratamento. Em que situações são indicados, professor? Primeiro, recém-nascidos coabitantes de caso com caso fonte confirmado por critério laboratorial, ou seja, um recém-nascido que ele coabita, ele vive com uma pessoa que já foi confirmada, que já foi confirmada através de um exame laboratorial que tem a tuberculose. Esse é um caso que a gente precisa iniciar um tratamento de infecção latente. Pessoas vivendo com HIV Aides, contatos de tuberculose pulmonar confirmada. Pessoas vivendo com HVAs com
CD4, CD4+ menor ou igual a 350 células por milímetros cúbicos. Pessoas vivendo com HIVES com registro documental de ter tido e prova tuberculínica positiva, no caso maior ou igual a 5 mm daquele endurecimento e não submetida a um tratamento de infecção latente na ocasião ou pessoas vendides com radiografia de tórax apresentando cicatriz radiológica de tuberculose sem tratamento anterior para tuberculose. Então, vejam aqui, essas indicações para um paciente que é eh essas indicações para o tratamento da infecção latente se dá para uma criança que coabita com o caso fonte, uma pessoa que já foi confirmada com
tuberculose naquela residência ou pessoas vivendo com HIVs e vivendo com HIVADs, que são contatos de tuberculose que possui CD4 menor ou igual a 350 células, que possuem registro documental de um PPD positivo e que naquele momento que teve o PPD positivo, não teve o tratamento para a tuberculose ou pacientes que apresentam ali eh uma pessoas vivendo com HIVID que apresentam um machado radiológico com uma cicatriz de tuberculose sem tratamento anterior para a tuberculose. Nesses casos é iniciado sim o tratamento para a infecção latente. Agora, se esse paciente, se esse indivíduo possui um PPD, no caso,
uma prova tuberculínica positiva, maior ou igual a 5 mm, ou igra positivo, em que situações a gente vai iniciar esse tratamento da infecção latente? Nos casos de contatos adultos e crianças independentes da vacinação prévia com com ABCG, pessoas vivendo com HVADes com CD4+ maior que 38 células ou que o esse exame não foi realizado. Alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela da tuberculose, inibidores de TNFA ou córticoesteroides. uma dose, ela é equivalente a mais de 15 mg de prednizona por mais de um mês e indivíduos em pré-transplante, pré-transplante de órgãos que farão terapia imunossupressora. Então, essas
são as situações, as indicações para o tratamento da infecção latente de pacientes que apresentaram um PPD positivo, a prova tuberclínica positiva e um Igra também positivo. Vamos para mais situações onde a gente precisa avaliar a indicação ali de eh tratamento para infecção latente. Quais são outras situações? Quando o paciente apresenta um PPD, uma prova tuberculínica positiva, onde esse endurecimento foi maior ou igual a 10 mm, tá? ou o igra positivo. Em situações em que o paciente apresenta silicose, neoplasia de cabeça e pescoço, linfomas e outras neoplasias hematológicas, neoplasias em terapia imunossupressora, insuficiência renal ou diálise,
pacientes com diabetes méitos, pacientes com baixo peso, maior do que 85% do peso ideal, tabagistas que fazem o uso de mais de um maço de cigarro por dia, ou pacientes com calcifica isolada sem fibrose na radiografia. Então, se o paciente, adulto ou adolescente apresenta uma dessas indicações PPD positivo com mais de 10 com um endurecimento maior do que 10 mm, maior igual a 10 mm, ou igra positivo, inicia o tratamento paraa infecção latente, tá? Ou no caso em conversão, paciente possui dois PPD ali com incremento de 10 cm em relação ao primeiro PPD. Ou seja,
paciente que fez um PPD, quando fez o segundo PPD, o endurecimento foi 10 mm a mais do que o primeiro PPD. Aí, nesses casos, se o paciente, além disso, for um contato de tuberculose confirmada por critério profissional de saúde ou trabalhadores de instituições de longa permanência, ele também inicia o tratamento para infecção latente da tuberculose, tá? Vejam que são critérios são pontos que a gente precisa avaliar. Primeiro, se o PPD, a prova tubercolínica, deu positiva ou não. Se deu positiva, qual milímetro ali de endurecimento? E se esse deu positivo ou não, né? Diante dessa situação,
aí eu preciso avaliar qual grupo essa pessoa faz parte. Se ela possuiu, de acordo com de acordo com esses grupos aqui, de acordo com a a o resultado do PPD e do Igra, eu vou iniciar ou não esse tratamento paraa infecção latente, para a tuberculose, tá? infecção latente da tuberculose. Então, a gente precisa ficar muito atento isso aqui. Isso é apresentado, pessoal, no novo guia de vigilância em saúde, lá no volume dois, onde ele traz esses critérios pra gente iniciar o tratamento da infecção latente. É importante que você anote isso, por mais que sejam pontinhos,
critérios que você precisa estar ali trabalhando, estudando, revisando, mas pelo fato de ser algo novo, que sendo ali apresentado, é importante que você saiba, porque isso pode sim cair na hora da prova e às vezes ser um detalhe que faz ali a diferença, tá? Então, revisem bem essas duas essa essas duas tabelas, coloquem aí no teu caderno de de resumo, faz um bloquinho, bota na parede para você tá sempre relembrando, porque isso pode sim ser cobrado a qualquer momento em uma das provas, tá? E aí agora a gente vai falar sobre os efeitos adversos que
o paciente pode apresentar ali durante eh esse tratamento e qual a conduta a gente vai adotar. a gente vai ver que tem aqueles efeitos que a gente chama efeitos adversos, os menores e os maiores. E para cada efeito desse uma conduta. Por exemplo, aqui a gente vai falar sobre os efeitos adversos menores, tá? Quais são as medicações? Por exemplo, no caso de quando ele apresenta, fazendo uso ali de rifampsina, isoniazida, pirazinamina e etambutó, são as medicações básicas, né, de primeira linha. Caso ele apresenta náuseia vômito ou dor abdominal. A conduta é reformular o horário da
administração da da medicação, preferencialmente 2 horas após o café da manhã e considerar a possibilidade ali do uso de de medicação sintomática, ou seja, para tratar esses sintomas aqui, náusea, vômito e dor abdominal, e avaliar a função hepática desse paciente. No caso de uma rifampina, o paciente só no caso ele apresenta um efeito adverso, apenas a rifampina, ele vai apresentar suó e urina de cor avermelhada. Nesse caso, é orientar quanto a possibilidade de ocorrência desse efeito. Apenas orientar o paciente que ele vai, ele pode apresentar devido ao uso da rifampina uma certa sudorese e uma
urina um pouco mais eh avermelhada, um pouco mais escurecida, né? Ahã. No caso de isoniazida e rifampina, ele pode apresentar também como efeito adverso menor prurido e exantema leve. Nesses casos, a conduta é medicar com antihistamínico para reduzir justamente esse prurído, essa esse hexantema. A pirazinemida isoniazida também pode causar dor articular no paciente. Então é medicar com analgésico e antiinflamatórios não hormonais, tá? Na isoniazida, eh, com os de isoniazida e etambutol, ali, o paciente pode apresentar neuropatia periférica. É mais comum ali, no caso, quando ele faz o uso dessa isonia e menos comum no caso
do etambutol. Para esses casos que o paciente apresenta neuropatia periférica, indica-se medicar com piridoxina, que é a vitamina B6, na dosagem de 50 mg por dia, e avaliar ali a evolução desse paciente. Quando o paciente tá fazendo uso ali dessa pirazinamida e etambutol, ele pode apresentar uma hipericemia com ou sem sintomas, né? ali uma presencial aumento ali de ácido úrico. Nesse caso, orienta ele uma dieta baixa ali, baixa em em ácido úrico, no caso uma dieta hipopurínica e também faz medicar com alopurinol ou cochicina, se for necessário. No caso do isoniazido, ele também pode apresentar
ainda cefaleia, ansiedade, euforia, insônia, depressão e sonolência. Nesses casos, medicar com os sintomáticos, né? E quando pertinente orientar ele, orientar que ele pode apresentar essa sintomatologia e tratar de forma específica os sintomas. No caso do uso do isoniazida e rifamcina, o paciente também pode ainda apresentar febre e aí a orientar e a ele a medicar com a se medicar com antitérmico, até mesmo fazer essa administração, tá? Esses são os efeitos adversos que a gente observa, pessoal, os efeitos adversos menores nos pacientes que fazem uso dessas medicações utilizadas ali no tratamento da tuberculose, tá? E para
cada um deles tem ali uma conduta a ser adotada. Na maioria das vezes é apenas fazer um ajuste de horário, né? Eh, fazer a administração de uma medicação eh sintomática e tem mesmo orientar esse paciente em relação a isso, tá? Mas naqueles efeitos adversos maiores, né? Eh, a conduta da gente já vai mudar um pouquinho, inclusive pode até haver a mudança ali do esquema terapêutico desse paciente. Então, por exemplo, quando o paciente tá fazendo uso eh de etambutol, isoniazida e rifampsina, ele pode ter ali um efeito maior, exantema ou hipersensibilidade moderada grave. Nesses casos, a
gente precisa suspender o tratamento, tá? Nos casos moderados pode ser introduzidos os documentos, os medicamentos. um a um após a resolução do quadro e substituir o fármaco identificado como alergêno, né? Lembrando o seguinte, se foi identificado ali alguma alergia, faz a substituição daquela medicação e essa introdução, ela vai sendo feita aos poucos. Nos casos mais graves de de ração alérgica, após a resolução do quadro, iniciar um esquema especial alternativo, lembrando de fazer a identificação ali de qual tipo de reação, de qual tipo de medicação ele tá apresentando essa alergia, essa hipersensibilidade, tá? Esse paciente fazendo
apenas o uso de isoniazida, né? apenas efeitos adversos relacionados apenas à isoniazida, a gente tem psicose, crise convulsiva, encefalopatia tóxica ou até mesmo coma. Nesses casos, esses sintomas estão associados à isoniazida. A gente faz a suspensão da isonia e reinicia um esquema especial sem a referida medicação, ou seja, sem a isoniazida. Quando o paciente apresenta neurite óptica, ele está associado ao etambutol, tá? E aí, nesses casos, a gente vai suspender o etambutol e reiniciar o esquema especial sem esse etambutol, ou seja, sem a referida medicação. E a neurite óptica é dose dependente e quando detectada
precocemente, ela é reversível. Raramente se desenvolve toxicidade ocular durante os dois primeiros meses com as doses recomendadas, tá? Se foi observado, por exemplo, hepatotoxicidade no paciente, essa hepatotoxicidade tá associada ali, pode estar associada à pirazinamida, isoniazida e a rifampina. Nesses casos, a conduta é suspender o tratamento até a resolução dessa alteração hepática, ou seja, até a resolução dessa hepat hepatotocidade. E ele sem reintroduzir os medicamentos, reintroduzir os medicamentos um a um após a avaliação da função hepática, né, com base ali na rifampina, no etambutol, seguidos de isoniazida e por último a pirasinem. Então a gente
vai reintroduzir essas medicações uma por uma, começando pela rifampina tambambutol, depois introduz a isoniazida e depois introduz a pirazinamida e sempre avaliar a possível substituição do medicamento responsável ou mudança do esquema. Ou seja, vê qual medicação tá causando essa hepatocicidade e quem sabe fazer a mudança do esquema de acordo com essa hepatice hepatoticidade. Hepatotocidade. Eita que o nome enrolou, mas é assim mesmo. Bora lá. Se o paciente tá tendo hipocusia, vertígio ou nisto, nistaágmo, isso pode estar associado à estreptomicina, tá? E nesses casos a gente vai suspender a estreptonicina e reiniciar o esquema especial sem
a referida medicação. Ó, pessoal, no caso, quando o paciente apresenta trombocitopenia, leucopenia, eusinofilia, anemia hemolítica, agronulocitose, vasculite e nefrite testicial, isso pode estar associado à rifampina, tá? Nesses casos, suspende a rifampina e reinicia o esquema especial. sem a referida medicação. Agora, quando o paciente apresenta rabiddomiliose com mioglobinúria e insuficiência renal, isso pode estar associada à pirazinamida e recomendado ali suspender a pirazinamida e reiniciar o esquema especial sem a referida medicação. Quando eu falo assim de esquema especial, pessoal, tô falando lá daqueles esquemas que eu falei anteriormente em relação aos casos que o paciente apresentam, alergia,
intolerância ou toxicidade à aquelas medicações. Lembra que a gente faz a substituição, por exemplo, da rifamina pelo levofloxino, faz a retirada de alguns, enfim, é aquele esquema que eu estou falando, tá? Eles acabam fazendo essa adaptação de acordo com o efeito adverso que o paciente apresentou, tá? Importante destacar o seguinte: em casos de hepatocicidade decorrente da reação dos tubercolostáticos, deve-se interromper o tratamento quando os valores dos enzimas hepáticos atingirem até cinco vezes o valor normal em pacientes sem sintomas digestivos, três vezes o valor normal acompanhado de sintomas de espépticos ou logo que aerícia se manifeste.
Após a interrupção do tratamento, se houver a redução dos níveis céricos das enzimas hepáticas e resolução dos sintomas, indica-se reintroduzir o esquema básico da seguinte maneira: primeiro, o rifampina mais o etambutol, seguido pela isoniazida e, por último a pirasinemida, com o intervalo ali de 3 a 7 dias entre elas. Se a dosagem das enzimas hepáticas não reduzir para menos de três vezes o limite superior da normalidade em quatro semanas ou em quadros graves de tuberculose, ã, disfunção hepática ou cirrose prévia, deve-se iniciar esse esquema alternativo, tá? Então vai avaliar, né, no caso de hepatocicidade, qual
o nível dessas enzimas hepáticas. E aí com base nesses níveis vai se fazer a administração dessas medicações, mas de forma gradual, né? Começando pela perifamcina mais o etambutol, depois onia e por último pirasinemida. E aí ela ali adotando um intervalo de 3 a 7 dias entre uma medicação e outra para fazer essa introdução. E com base nessa nessa resposta que o organismo vai apresentar, né, das en dos enzimas das enzimas hepáticas, eh, vai iniciar ou não esse esquema alternativo do tratamento, certo? Agora vamos em relação aos critérios, pessoal, paraa priorização da avaliação dos contatos, né?
Como é que eu vou fazer essa avaliação dos contatos eh da tuberculose? Primeiro, todas as pessoas eh de todas as idades com sintomas sugestivos da tuberculose, crianças menores de 5 anos de idade, pessoas vivendo com HIV Aides, pessoas portadoras de condições consideradas de alto risco, compra o comprometimento imunológico conhecido ou suspeito e contatos de casos índices de ITB, eh, ali comprovada ou com esse diagnóstico, né, eh comprovado ou suspeito. são são critérios pra gente fazer a avaliação desses contatos, ou seja, são pessoas que possuem todas essas características, todas as idades com sintomas sugestivos, menores de
5 anos, vivendo com HIVIDs, portadores ali de condições consideradas de alto risco, né, ou casos índices. Essa avaliação, pessoal, a avaliação consiste na realização da anamnese, exame físico e exames complementares nos contatos, de acordo com a presença ou ausência dois sintomas. Nesse caso, considera-se as especificações a seguir. Por exemplo, os casos sintomáticos. Crianças e adolescentes menores 10 anos ou mais e adultos, incluindo as pessoas com HIVs, deverão arrasar o exame de escarro, no caso a baciloscopia ou teste rápido e cultura, quando indicado. Radiografia de tórax e e outros exames de acordo com a sintomatologia. Ou
seja, o paciente possui é um contato ali sintomático, ele é uma criança, eh, um adulto, incluindo as pessoas com HIVs, ele precisa iniciar esse exame, né, de escarro, fazendo a basciloscopia, o teste rápido de cultura, além dos exames laboratoriais, eh, de imagem, como a radiografia de tórax para investigar se ele tem ou não a tuberculose ali presente. Além disso, também os contatos assintomáticos, né, que são crianças e adolescentes e adultos deverão realizar investigação para com a prova tuberculínica e ou radiografia de tórax e tratar infecção latente quando indicado. Então, se é um paciente ali que
ele tá mesmo assintomático, mas é uma criança adolescente ou um adulto, ele precisa fazer a prova tuberculínica e realizar o exame de imagem, né, a radiografia de tórax. e se for identificada ali uma infecção latente, iniciar o tratamento. E também nos casos de contatos assintomáticos, vivendo com HIVADes, devem realizar o tratamento para infecção latente, independente do resultado da prova tuberculínica. Então, pessoal, para todos os casos sintomáticos ou assintomáticos, deverão ser ofertada a testagem para o HIV, tá? Então, todo paciente que foi identificado ali com tuberculose oferece ali os exames para testagem para o HIV, tá?
Essas situações aqui, pessoal, são os critérios paraa gente priorizar na hora da investigação dessas pessoas que são contatos de uma pessoa com tuberculose. Paciente foi tuberculose, os contatos que se enquadram nesses critérios aqui, a gente inicia a investigação e de acordo com o que foi identificado, esse paciente inicia ou não o tratamento. como por exemplo, no caso de crianças mesmo e adolescentes mesmo assintomáticos, crianças adolescentes e adultos mesmo assintomáticos, mas que apresentam ali eh uma um uma investigação de PPD ou um exame radiológico sugestivo de tuberculose, ele pode estar ali na sua infecção latente e
é indicado o tratamento da infecção latente para a tuberculose. Então essa investigação vai de acordo com os critérios que a gente apresentou aqui para vocês, ok? Agora, em relação ao que é considerado casos de falência, né, porque também pode apresentar aquele paciente, ele pode apresentar uma falência no tratamento, fez a medicação durante a fase de a fase intensível e a fase de manutenção e mesmo assim apresentou eh um quadro de sintomas presentes. Quais são os casos que a gente considera como uma falência terapêutica? Primeiro, pessoas com bastoscopia de escarro positiva ao final de tratamento, ou
seja, realizou a basticoscopia no final do tratamento, ele ainda tá dando positivo. É um quadro ali, é um caso clássico de falência terapêutica. E aí vai se investigar o motivo dessa falência, né? Eh, pessoas com baciloscopia fortemente positiva no início do tratamento que mantém essa situação até o quarto mês de tratamento. A gente sabe que ao li são são se meses de tratamento, mas durante o quarto mês, quando fez a baciloscopia para acompanhar a eficácia terapeuta, viu que ele ainda se manteve com aquela basciloscopia fortemente positiva do mesmo jeito que estava no início. É um
quadro também de falência terapêutica e também pessoas com bastoscopia de escarro positiva inicial seguida de negativação e novos resultados positivos por dois meses consecutivos a partir do 4ro mes tratamento. Tem um paciente, por exemplo, que fez o primeiro exame de basciloscopia, deu positivo, quando foi no segundo, deu negativo. Porém, a partir do quarto ele começou a apresentar, né? geralmente ali a partir do quarto mês, ele começou a apresentar uma bastoscopia positiva e foi uma bastoscopia por duas vezes consecutivas. tem um paciente também considerado como um paciente eh que apresentou falência terapêutica, ou seja, a medicação
não surtiu o efeito desejado. E aí tem que se investigar o motivo que levou a isso, seja uma resistência, seja uma uma má adesão, tem que se identificar o que foi identificado, né, o que foi ocasionado para eh fazer o tratamento correto e devido nesses casos, tá? Para fins de vigilância, pessoal, de vigilância epidemiológica, o caso de tuberculose é classificado de acordo com os tipos de entrada, tá? Então a gente esse parafim de vigilância a gente vai classificar de acordo a com o tipo de entrada que esse paciente deu. Por exemplo, um caso novo seria
um caso de tuberculose ativa, caso de tuberculose ativa que nunca utilizou medicamentos para o tratamento da tuberculose ou que os utilizou por menos de 30 dias. Deve-se verificar junto à pessoa com tuberculose e seus familiares se não houve tratamento prévio para a tuberculose por 30 dias ou mais. Então, o caso novo vai ser sempre aquela pessoa que nunca fez o tratamento ou que iniciou o tratamento por menos de 30 dias, tá? Ele é classificado ali como um caso novo, né? E sempre verificar junto ao paciente e aos familiares se esse tratamento não foi, esse tratamento
prévio foi menos de 30 dias ou mais. recidiva. Considerado um caso de recidiva são aqueles casos de TB ativa que foi tratado anteriormente recebeu autopora, comprovada ou por ter contemplado o tratamento. Ou seja, foi um paciente recidiva, ele tá com a tuberculose ativa e que anteriormente ele já teve um outro caso de tuberculose que já tinha recebido a autopora, né? Ele já teve, é como se fosse uma uma segunda vez, vamos assim dizer. Ele, não vou dizer segunda vez, porque pode ser duas, três, quatro vezes, mais vezes, né? Mas foi uma uma tuberculose que ela
está ativa e que anteriormente ele já tinha feito o tratamento para a tuberculose e tinha recebido uma alta por cura ou por ter completado o tratamento, tá? Eh, reingresso após abandono. Aí seria um caso de tuberculose ativa tratado anteriormente por mais de 30 dias, mas que deixou de tomar o medicamento por 30 dias consecutivos ou mais. Então, aquelas pessoas consideradas como reingresso por abandono, foi aquela pessoa que tá com a tuberculose ativa, tá? ele já fez um tratamento anterior, um tratamento por mais de 30 dias, mas que ele abandonou esse tratamento por 30 dias ou
mais, 30 dias consecutivos por algum motivo, né? Ele abandonou o tratamento e tá retomando esse tratamento. É considerado um reingresso após abandono. Não sabe? Seria um caso de tuberculose ativa e com história prévia desconhecida. Nesse caso, pessoal, deve ser registrado apenas quando esgotada todas as possibilidades de investigação da história anterior da pessoa com tuberculose. Não se sabe. A gente só classifica ele como não se sabe em último caso. Ele nem é um caso novo, nem é recidiva, nem é reingresso após abandono, nem é transférice, não é nada disso. Aí em último caso, que eu não
sei como classificar, aí eu coloco como não sabe, tá? Mas eh dadas as possibilidades, eu vou investigar se é um caso novo, se ele já fez tratamento, se ele não fez tratamento, se esse tratamento durou mais de 30 dias ou não, se ele abandonou. Tudo isso eu preciso investigar antes de fazer essa classificação, certo? Tem outra classificação também que é em relação à transferência, que é tido como um caso de transferência, que é uma pessoa com tuberculose que compareceu a unidade de saúde para dar continuidade ao tratamento iniciado em outra unidade. Ou seja, é um
paciente que iniciou o tratamento numa unidade e ele chegou até aquela, um exemplo, deu, chegou até a unidade B, né, dizendo que queria fazer o dar continuidade ao tratamento, que ele iniciou na unidade A, certo? desde que não tenha havido interrupção do uso de medicamentos por 30 dias consecutivos ou mais. Neste último caso, o tipo de entrada deve ser reingresso após abandono. Ou seja, se o paciente ele chegou naquela unidade dizendo que quer quer dar curiidade ao tratamento, que iniciou na a outra, mas que houve um abandono de 30 dias ou mais, se ele houve
esse abandono de 30 dias ou mais, ele é classificado como um reingresso após abandono. Se ele não teve essa interrupção e continua tomando a medicação, ele só quer mudar, vamos dizer assim, a unidade de acompanhamento, ele é classificado como transferência, tá? Então, toda pessoa com o TB transferido durante o tratamento deve ser notificado pela unidade que recebe, OK? Né? e pós óbito. São aqueles casos de tuberculose que nunca foi registrado no SINAN e foi descoberto após a morte da pessoa em decorrência da realização da investigação epidemiológica, por exemplo, uma busca ativa em prontuários eh em
eh relacionamento das bases de dados, como o SIM, né, o sistema de informação sobre mortalidades e o SINAN. Casos que tiveram diagnóstico de tuberculose antes do ópto, independente do início do tratamento, não são considerados pós então ele é classificado como pósito quando o paciente ele ele foi primeiro foi registrado, né, foi identificado que ele morreu por tuberculose após a morte dele, ou seja, que ele teve tuberculose após a morte dele, né? Então ele é classificado como caso pós certo? Ó, pessoal, uma coisa, anotem aí, botem destaque aí no caderninho de vocês, tá? Notifica-se apenas caso
confirmado de tuberculose, tá? Não se notifica suspeito de tuberculose, apenas casos confirmados, seja por um critério laboratorial, seja por um critério clínico, mas a gente só notifica um caso que foi confirmado. E a notificação ela é semanal, não é uma notificação imediata, tá? Ou seja, não precisa ser nas primeiras 24 horas, ela pode ser em até 7 dias, tá? Notificação apenas de casos confirmados, também pode ser às vezes até uma pegadinha lá na hora da tua prova. Sobre a tuberculose extrapulmonar, né, como já tá dizendo, extrapulmonar, que atingiu outro órgão que não foi o pulmão,
né? Extropulmão. Ele tem seus sinais e sintomas dependente dos órgãos e sistemas acometidos. As formas mais frequentes são a pleural, o empiema pleural tuberculoso, a ganglionar periférica, meníngua encefálica, miliar, larinja, pericárdica, óssea, renal, ocular e peritoneal. E aí, como eu disse, os sintomas vai de acordo com o local que aquele micobactério e tuberculose está afetando ali, causando a tuberculose extrapulmonar, tá? Sua ocorrência, ela vai aumentar em pessoas vivendo com HIV aides, especialmente entre aquelas com imunocomprometimento, ou seja, aquelas pessoas que estão imunocomprometidas, ou seja, com as suas células CD4 ali bem baixas, não concentração bem
baixa, né? Eh, é frequente, é frequente a associação da tuberculose extrapulmonar a pulmonar. Por isso, quando diagnosticada a tuberculose extrapulmonar, deve-se sempre investigar também a tuberculose pulmonar, porque o paciente pode apresentar tanto a pulmonar quanto a extrapulmonar, né? Eh, como a gente sabe, a forma de transição é por vias aéreas, então tem uma facilidade maior de ele infectar ali a região pulmonar, mas também pode entrar ali na corrente sanguínea e atingir outras regiões e outros órgãos. Então, sempre que o paciente fori identificado com a forma extrapulmonar, também deve-se investigar a forma pulmonar, se ela está
presente ou não. E a sintomatologia, como eu disse, vai variar de acordo com o local que ela que aquele micobactério tuberculoses tá atingindo naquele paciente, tá certo? Então, pessoal, agora que a gente viu toda a teoria, toda a parte teórica, todos os principais pontos, tá? Em relação à tuberculose, a gente vai resolver as questões, tá? Agora é resolver as questões para quê? para memorizar e ampliar o seu conhecimento sobre o tema dessa aula, tá? Aconselho você pegar o nosso tratado de enfermagem, pega esse material da aula também, vai complementando, vai fazendo as anotações de acordo
com o que a gente viu. Se ficar alguma dúvida, volta à aula, reassiste, pega o material base, né, os manuais que são referenciados aqui, vai se alimentando também lá da fonte primária, da fonte inicial, vai fazendo essas revisões, consolidando o teu conhecimento, consolidando aquela tua tua aprendizagem sobre aquele con sobre aquele tema, né, no caso aqui sobre a tuberculose, para quando você for resolver as questões, ela ficar de maneira mais fácil de você resolver. Não esqueçam de revisar, tá? eh, periodicamente esse conteúdo, sempre que necessário faz uma revisão. Aqui a gente, vocês vem que a
revisão elas estão bem mais objetivas, bem mais direcionadas, né? Então acaba que se torna uma revisão bem mais rápida e produtiva para você, te ajudando ali na hora de resolver as questões. Então na aula de hoje a gente vai fazer toda a teoria voltado pra ranceníase. Como eu disse, ranceníase é que a gente vai ver o que é a ranceníase, como se dá o processo de transmissão, as manifestações clínicas que a gente sabe de uma forma indeterminada, tuberculoide, demora, vioviana, a gente vai trabalhar a diferença entre elas, classificação operacional também que é muito cobrado nas
bancas de concurso, né? e também o tratamento, diagnóstico, todos os pontos essenciais sobre rancinanias e que pode cair ali na tua prova, seja ela do concurso, seja ela da residência, tá bom? Então, já prepara teu material, já pega o teu tratado de enfermagem, coloca no canto, pega teu caderninho também de observações e vai anotando tudo que a gente for falando aqui para que você tenha esse material de de base teórica o mais consolidado e o mais forte possível para te dar esse suporte na hora do estudo, tá bom? Bora lá. Então, pessoal, falando sobre a
rancenise, ela é uma doença de evolução crônica, tá? Causada pelo micobactério lepra, eh, que é um bacilo alcoácido resistente que afeta primariamente os nervos periféricos, mais especificamente as células. As célulasan, pessoal, são células que vão estar ali presento. Vocês sabem que neurônio tem o corpo do neurônio, né? E a gente consegue observar e as bainhas de mielina. Nessa bainha de mielina vai ter umas células que são as células Shuan, que vai ser justamente o local onde esse bacilo ele vai se instalar. E aí quando ele se instala, ele causa um prejuízo nesse nessa passagem do
impulso nervoso. Por isso que na rancenas a gente observa essa perda de sensibilidade no paciente, né? Porque ele vai est cometendo essas células, causando um prejuízo ali no impulso nervoso, trazendo essa perda de sensibilidade. Além também ele pode afetar a pele, né? podendo acometer também outros eh também acometer a mucosa do trato respiratório superior, óleos linfonódos, testículos e órgãos internos. De acordo com o grau de resistência imune do indivíduo infectado. A principal fonte de infecção pelo bacilo são os indivíduos acometidos pela rancenese não tratados e com alta carga bacilar que elimina o micobactério lepra pelas
vias aéreas superiores. Então, pessoal, quem vai transmitir a rancenese não são aqueles que têm uma baixa carga bacilar e sim os que têm alta carga bacilar. Quem seriam esses pacientes, professor? Se aqueles que possuem a forma que a gente chama de forma multibacilar ou de morfa ou vichorviana. E mesmo assim eles precisam não estar eh sem estar fazendo o tratamento. Se ele tiver fazendo o tratamento, ele já não consegue mais transmitir a doença. Mas se ele tiver na forma multibacilar e sem tratamento, ele tá transmitindo a doença. E essa transmissão ocorre através das vias aéreas
superiores, tá? é uma doença que possui alta infectividade e baixa patogenicidade. Ou seja, várias pessoas vão se infectar da doença, né, com um bacilo, mas nem todos vão desenvolver a doença. Então é uma doença que ela possui uma alta infectividade, mas uma baixa patogenicidade. Inclusive, botem um asterisco aí nessa informação, tá? Porque isso às vezes é uma pegadinha que cai lá na tua prova, eles colocariam o contrário, que é que ele possui alta e e alta infectividade e alta patogenicidade. Na verdade, não é alta infectividade e baixa patogenicidade, porque nosso organismo ele consegue, nosso sistema
imune consegue combater eh boa parte dos bacilhos que são que chegam ali e só uma parcela que chegam a desenvolver a doença, tá? Ela é uma doença pessoal de notificação compulsória e investigação obrigatória. É uma doença que ela só em ter caso suspeito a gente já precisa notificar. Diferente de outras doenças como a tuberculose, por exemplo, que a gente só notifica quando o caso já foi confirmado. No caso da rancenese, não. Um caso suspeito, a gente já faz a notificação. E essa notificação da rancenese é uma notificação semanal, tá? Tem aquela, a gente sabe que
na notificação tem aquela eh notificação imediata que ocorre nas primeiras 24 horas. Ah, identificou, a gente já precisa notificar. E tem aquelas que são de notificação semanal que pode ser registrado em até 7 dias, como é o caso aqui da Han Cenise. Então você pode colocar aí que ela tem uma notificação compulsória semanal, tá? Seu período de incubação, ela é estimada em 2 a 5 anos para rancenese palebacilar e de 5 a 10 anos para ranceníase multibacilar. A rancenese palebacilar, se a gente vai explicar um pouquinho mais na frente sobre isso, mas são aqueles casos
onde o paciente tá com a forma indeterminada ou tuberculoide. Já na multibacilar são aqueles pacientes que tão com a forma eh dimorfa ou vichorviana, né, que são aqueles pacientes que possuem, por exemplo, na multibacilar mais de cinco lesões, eh baciloscopia eh positiva e na palce bacilar aqueles pacientes possuem menos de cinco lesões e e baciloscopia negativa. A gente vai falar um pouquinho mais na frente sobre isso, tá? Uma observação aqui importante, pessoal, é o seguinte: Não se conhece precisamente o período de incubação da doença, no caso multivacilar, mas se estima que dure em média 5
anos. Porém, há casos em que os sintomas apareceram depois de um ano do contato com com o contato suspeito e outros em que a incubação durou até 20 anos ou mais. O seu reservatório é nós seres humanos. Bom, em relação à transmissão, pessoal, a gente tem o seguinte. A transmissão, ela se dá pelo contato próximo e prolongado de uma pessoa susceptível com uma pessoa doente que não está em tratamento. Então essa transmissão se dá pelo contato próximo de uma pessoa que está susceptível, né, uma pessoa vulnerável ali com uma pessoa que está eh infectado com
a forma multibacilar, ou seja, que são aqueles que possuem alta carga bacilares, seja de morfo, seja vichoviana, e que não está em tratamento. Então, essa pessoa que está susceptível, ao ter um contato muito próximo e prolongado com essa pessoa que está infectada, ela pode ser eh ser receber ali ser infectado pela pelo bacilo, tá? A transmissão ela se dá pelas vias aéreas superiores e não por objetos utilizados pelo paciente, ou seja, pelas vias aéreas, né? Pela respiração, pela tosse, pelo espirro, tá? Mas não por objetos como talheres, copos, pratos, não. Isso, esses objetos eles não
transmitem a doença, que vai transmitir esse contato próximo e prolongado, onde vai ser expelido ali pelas vias aéreas superiores, tá? A maioria, cerca de 90% da população, possui defesa natural, ou seja, imunidade contra o micobactério lepra. E a maior parte das pessoas que entram em contato com o bacilo não adoecerão. Por isso que a gente diz que ela possui uma alta infectividade, mas uma baixa patogenicidade, certo? Ou seja, muitas pessoas vão ter contato com o bacilo, mas o organismo ele já vai conseguir ali combater, evitando que ele venha se desenvolver. e só uma parcela pequena,
cerca de 10% ali é que vai desenvolver essa doença. Porém, essa pessoa que desenvolveu a doença, se ele tiver na forma multipacilar, seja de móvil, seja vichoviana, ele vai ser uma pessoa ali uma fonte de infecção, ou seja, ele vai estar transmitindo a doença caso ele não inicie o tratamento o quanto antes, certo? Sobre as formas clínicas, pessoal, a gente tem a rancinise tem quatro formas clínicas: a indeterminada, a tuberculoide, a de morfa e a avoviana. E a gente vai estudar os quatro tipos, diferenciando cada uma delas, como é que aparece mais em uma, como
é que aparece mais em outra, para que você consiga saber lá na hora da tua prova qual tipo de de característica, qual tipo de lesão ele vai falar, né? a banca vai cobrar para aquele tipo de forma clínica que tá sendo apresentado. A primeira delas é a forma indeterminada, onde nessa forma indeterminada, pessoal, a gente vai observar manchas na pele em pequeno número mais claras que a pele ao redor, ou seja, manchas hipocrômicas. Ela vai ser um pouquinho mais clara do que a pele normal, né? Inclusive, isso às vezes até o que dificulta o diagnóstico
no momento ali que o profissional de saúde tá avaliando, porque pelo fato dele ser um pouquinho mais claro, às vezes passa despercebido. E até mesmo o paciente, às vezes ele não acha que ele tá ali com uma mancha característica de rancinese, mas ele pode sim apresentar porque ela na forma indeterminada ela vai ter só uma descoloração um pouquinho menor, um pouquinho mais clara do que a pele ao redor, né? e sem qualquer alteração do relevo nem da textura da pele. É que a gente pode ver, ó, na imagem, esse aqui, ó, onde eu tô circulando,
é um exemplo de mancha de de de mancha ali da na pele da característica da forma indeterminada. Vejam aqui, ó, que ela possui uma coloração um pouquinho mais clara do que a coloração ao redor, né? E não tem nenhuma elevação ao redor dessa mancha. Nesse caso, pessoal, na forma indeterminada, o comprometimento sensitivo, ele é discreto, geralmente com uma hipestesia térmica, ou seja, com uma baixa sensação térmica ali, ou seja, uma baixa sensação de sensibilidade térmica, né? Ele perde um pouquinho aquela sensibilidade térmica, mas algo discreto, não é tão considerado como a gente observa nas outras
nos outros tipos de lesões. E pode ou não haver diminuição da sudorese e rarefação dos pelos nas lesões. Então essas lesões aqui, elas são geralmente em grande pequenas quantidades, né, geralmente únicas. Eh, elas são um pouquinho mais claras do que a pele ao redor. Ela não possui uma borda delimitada. possui uma pequena perda de sensibilidade, no caso da térmica, né? E dificilmente a gente observa uma diminuição da sudarese e da rarefação dos pelos, ou seja, uma perda daqueles pelos ou uma ausência de sudorese no local da lesão, tá? Então, vejam aqui a imagem só para
vocês, para ilustrar bem para vocês como é essa característica da lesão da forma indeterminada na ranene. Já na forma tuberculó, ó, ela é um pouquinho diferente, ó. Vocês estão vendo aqui pela imagem, ó. Tá vendo? Essa aqui é uma lesão do tipo tuberculoide. Ela geralmente ocorrem em pessoas com forte imunidade celular ao bacilo, com lesões geralmente únicas, né, ou em pequeno número em placas com bordas nítidas elevadas, comumente eritematosa, ou seja, avermelhadas e micropapulosas com ausência de sensibilidade. Vejam que diferentemente dessa indeterminada aqui, ó, a gente já consegue observar aqui, ó, uma bordinha, não é
isso? Ela já bem mais elevada. avermelhada, né? Diferente dessa outra, ó, aqui a gente já consegue ver aqui na tuberculoide a lesão já bem mais proeminente, já bem mais presente do que essa outra. Essa outra tem sim uma lesão, mas é uma lesãozinha mais clara, né? Algo que passa até, como eu disse, despercebido eh pelo profissional, pelo paciente, certo? Nesse aqui a gente já vai ter uma uma ausência de sensibilidade aqui nessa lesão. Os nervos, pessoal, os nervos periféricos são poupados ou se apresentam espessados de forma localizada e assimétrica. Na forma tuberculóide a gente já
vê um pode haver observar ali um comprometimento de nervo periférico, diferentemente da indeterminada. A indeterminada a gente já vai ver mais aquela lesão pouquinho mais clara. Já na tubercul não, a lesão, ela vai ser um pouco mais avermelhada, com uma borda bem nítida e a gente já pode observar ali nele um comprometimento do nervo periférico, tá? Mas ali de forma eh localizada, assimétrica esse comprometimento. Nesses dois casos aqui, a baciloscopia ela vai ser, deixa eu botar aqui, baciloscopia ela vai ser negativa. Basciloscopia aqui também. a bastiloscopia aqui também vai ser negativa, tá? Esses são os
dois tipos de eh de formas que geralmente apresentam no início. Nesse caso aqui, quando o paciente tá com a forma indeterminada ou tuberculoide, a gente faz uma classificação também que é a classificação palce bacilar, tá? São pacientes aqui que estão com a classificação palce bacilar. Isso vai nos ajudar lá na hora de escolher o tratamento pro paciente, porque a gente vai ver mais na frente que para um paciente classificado como palce bacilar, que possui a forma indeterminada ou tuberculoide, tem um período de tratamento e para os pacientes com multibacilar eles vão ter um outro período
de tratamento um pouquinho diferente, mas que a gente vai falar lá na frente, tá certo? Bora lá. Dando continuidade às manifestações clínicas, a gente tem a forma de morfa e a forma vichoviana. A forma de morfa, pessoal, a forma de morfa, ela vai ser uma forma intermediária com características clínicos laboratoriais da forma tuberculoide e da forma vioviana. Essa forma de móvil, como eu já disse, é um uma intermediária, ele tá no meio termo ali entre a tuberculoide e achoviana. Ele é uma tuberculoide mais evoluída, vamos assim dizer, mas também não chega a ser uma vchoviana.
ele vai est ali no meio termo, tá? Inclusive é a mais comum, essa forma de de morfa, ela é a mais comum, a mais presente eh nos pacientes. Quando o paciente já vem apresentar uma vixoviana, ele já tá num quadro ali um pouquinho mais grave de rancinismo. A de morfa, ela é a mais presente. Nesse caso, pessoal, a gente vai ter o paciente com a forma de móvel, vai ter um acometimento extenso dos nervos, podendo ocorrer neurite aguda e grande variedade de lesões cutâneas. No caso da animorfa, aqui a gente já vai observar mais de
cinco lesões nesse paciente, tá? As lesões geralmente elas se apresentam como placas e nódulos eritemato acastanhados, né? Um pouco vermelho, amarronzado. E as lesões mais características são as préfveolares ou folveolares. Inclusive, pessoal, coloca até um asterisco aqui. Deixa eu até marcar com marca texto para vocês enfatizarem aí, ó. Sempre que vocês verem alguma questão falando em lesões préfolveolares ou folveolares, não tem outra. É a forma de morfa, tá? Porque é uma característica desse tipo de forma clínica da rancinise. Falou em préfvevolares ou faveolares, a forma de morfa, certo? Então, nesse caso paciente, a gente vai
observar e essas lesões, né, com com um pouco mais elitemato acastanhadas. Eh, vai, já vai observar um acometimento do nervo periférico também, né? E uma grande variedade de lesões, como a gente pode observar aqui, ó. Aqui a gente já vai ter várias lesões, ó. Aqui tem 1 2 3 4 5 6 7. Só nessa região do abdômeno do paciente aqui a gente já conseguiu observar umas sete de oito lesões, né? Então é uma é uma forma clínica que aparece várias lesões no organismo daquele paciente, no corpo daquele paciente, com perda de sensibilidade e também em
forma às vezes de de nódulo. Quando ele já tá num forma de nódulo, ele já tá avançando para uma forma vichoviana, né? Por isso que eu digo que a a morfa, ela tá ali na intermediária entre a tuberculoide e a vxoviana. Quando ela já tá começando a apresentar nódulos, é porque ela já tá numa dimorfa já um pouco mais avançada, um pouco mais grave. E aí o paciente provavelmente pode já estar começando a desenvolver a forma vichoviana, que a forma vichoviana ela é a mais grave, possui um autocomprometimento de troncos nervosos de forma simétrica. As
lesões são em placas infiltradas e nódulos, que são os ransenomas, né? Sempre que falar em ransenomas, vocês podem associar também a forma vichoviana, porque esses rancenomas, que são nódulos, no caso da ranceníase, são bem característicos da forma bichoviana, tá? Além disso, a gente também observa no paciente infiltração facial com madarose superciliar e ciliar. Lembrando que a madarose superciliar é a perda dos pelos dos superciliar é a perda dos pelos da sobrancelha e a madarose ciliar é a perda dos pelos dos cílios, tá? Anotem bem isso aí para vocês saberem lá quando tiverem falando eh do
termo técnico da do significado. Há também uma infiltração difusa das mãos e dos pés e os ranenomas nos pavilhões auriculares, ou seja, esses nódulos na região da orelha do paciente. Ela também pode acometer com o quadro de roquidão e órgãos internos como fígado, basso, suprarrenais e testículas. Então, nesse caso aqui, eu queria destacar para vocês, sempre que falarem rancenomas, vocês podem associar a vioviana, madarose superciliar e ciliar, esses rancenomas no pavilhão auricular, tá? E também quando ela faz esse acometimento de outros órgãos, órgãos mais internos, né, como a laringe e outros órgãos mais internos. Então,
sempre que falar eh em préfovolares e fovolares, de morfa. Falou em rancenomas eh madarose ciliar, superciliar e acometimento de órgãos internos, vichaviana. Bichovian é a forma mais grave, a forma de morfa é a forma mais comum observada dos pacientes com a multibacilar. E esses dois tipos de formas clínicas aqui são classificados também como aquela forma operacional eh multibacilar, que são pacientes que possuem mais de cinco lesões com baciloscopia positiva. Então, nesses casos aqui, a baciloscopia baciloscopia ela vai ser positiva, tá? Ops, deixa eu corrigir aqui. Baciloscopia. positiva, certo? Diferente das outras que eu apresentei, que
é a forma determinada de tuberculóica, a bastiloscopia vai ser negativa. Nesse caso aqui, a dimorfia abschoviana, a bastiloscopia vai ser positiva, certo? E além desses quatro, tem também a rancinese neural pura ou também chamada de neurítica primária. Essa neurítica primária, pessoal, ela vai ser exclusivamente neural, sem lesões cutâneas e com baciloscopia negativa. Inclusive, isso até um pouquinho difícil na hora de diagnosticar, né? Ela para ser diagnosticada, o profissional ele precisa ser bastante experiente de fazer uma boa anamnese, um bom exame físico ali no paciente para poder identificar se houve ou não aquele espensamento eh naquele
nervo, né, para desconfiar e depois seguir com os exames de diagnóstico, porque ela é exclusivamente neural. É tanto que a gente diz aqui, ó, o diagnóstico clínico ele é confirmado pelo achado do segundo sinal cardeal da ranceníase, né, que seria no caso espeçamento do nervo periférico, associado a alterações de sensibilidades iomotoras e autossômicas no território do nervo, né? Eh, então a neurite, a neurítica primária, a rancen neurítica primária, ela só vai ser desconfiada, né, quando ele tem esse segundo sinal cardial da rancenas identificado, que é o espessamento com perda de sensibilidade motora, eh, física, autossômica,
naquela região que o nervo tá enervando, tá? Então, eh, tem esse essa desconfiação, essa essa suspeita, perdão. Então, o diagnóstico laboratorial, ele é feito pela demonstração de características istopatológicas. compatíveis com a doença e pelo achado de bacilos alcoácidos resistentes dentro dos nervos em fragmentos de biópsia. Então, naquele nervo que tem aquela suspeita que o profissional identificou que tem aquela suspeita, é solicitada a biópsia, é feita a retirada de um fragmento daquele nervo, né, daquela biópsia e faz a biópsia para identificar se tem ou não aqueles bacílios. Então tem um caso suspeito por meio da identificação
do segundo sinal cardeal, né, da da rancenese, que é esse espessamento do do nervo, e a identificação, a confirmação por meio do exame laboratorial, que é através da biópsia, tá? Então existem os quatro tipos que se fala muito, que é ainda terminada tuberculoide de morf choviano. E tem também a rancinise neural pura, que é aquela que ela é um pouquinho mais difícil de identificar, mas também pode estar presente, porque ela não vai ter uma uma lesão na pele eh aparente, como a gente observa nas outras, né? Nesse caso aqui, ela só vai ter uma lesão,
comprometimento neural, certo? Beleza? Vamos seguir pro nosso próximo tópico que é em relação ao diagnóstico, pessoal. Em relação ao diagnóstico, o diagnóstico tem os casos de suspeição clínica, suspeição diagnóstico, ou seja, tem aquela suspeita onde deve se suspeitar de rancinese em pessoas com qualquer um dos seguintes sinais e sintomas, como, por exemplo, manchas hipocrômicas ou avermelhadas na pele, perda de perda ou diminuição de sensibilidade em manchas da pele, dormência ou formigamento de mãos e pés, dor ou hipersensib ibilidade em nervos, edema ou nódulos na face ou nos lóbulos auriculares, né, e ferimentos ou queimaduras indolores
nas mãos e nos pés. Então, se o paciente apresentou um desses sinais de sintomas, ele pode ser um quadro, um paciente ali, um caso suspeito de raninise, que precisa iniciar a investigação laboratorial para ter a confirmação, certo? Paraa definição diagnóstica, né, o Ministério da Saúde define um caso de rancinese pela presença de pelo menos um dos seguintes critérios conhecidos como sinais cardiais da ranciníse. Quais são esses sinais cardiais? Primeiro, a lesão, né, ou lesões em áreas de pele com alteração de sensibilidade térmica dolorosa ou tátil, tá? Lembrando que a tá ela é a última a
ser perdida. Geralmente o paciente começa logo perdendo ali a sensibilidade térmica, depois a dolorosa e por último ele perde a sensibilidade tátil, certo? O segundo sinal cardeal seria o espessamento de nervo periférico associado a alterações sensitivas iomotoras e ou autossômicas, né? É tanto que quando o paciente só apresenta essa segunda aqui, ele pode ser classificado ali como uma ranceníase neural pura, né? como a gente já falou anteriormente, e também no caso, que seria um terceiro sinal cardial da presença do bacilo micobactério lepra confirmada na baciloscopia de esfregarço intradérmico ou na biópsia de pele, tá? Então,
casos suspeitos são aqueles que apresentam uma dessas características aqui que eu citei, né? as lesões na pele com alteração de coloração, perda de sensibilidade, dormência, eh dor nos nervos, edema, enfim, aquelas características que eu acabei de citar e são classificados como casos diagnósticos, né, para utilizados ali para diagnosticar quando o paciente apresenta uma dessas três, dos três sinais cardiais, né, um ou mais, que é a perda, as lesões com perda sensibilidade, o espessamento do nervo ou a confirmação laboratorial da presença do micobactério lepra. Beleza? OK. Seguindo para eh dos nossos assuntos que são em relação
agora aos exames de apoio, né? Durante ali a investigação, quais os exames durante a investigação, acompanhamento desse paciente, quais são os exames que a gente pode estar realizando nele, né? O primeiro deles é a avaliação neurológica simplificada, tá? a avaliação neurológica simplificada, onde ela é obrigatória e monitora a função neural quanto as alterações autossômicas de sensibilidade e diminuição da força muscular desse paciente, tá? Essa avaliação neurológica, ela precisa ser sempre realizada em todo paciente durante o seu acompanhamento, eh, no primeiro, no início do tratamento, né, para avaliar qual aquela função neural, qual comprometimento a rancinese
tá causando ali naquele paciente, porque como a gente viu, ela atinge principalmente os nervos periféricos e às vezes ela pode causar algumas incapacidades no paciente. Então é importante fazer essa avaliação para ver qual a função neural que você tem ali, qual tipo de comprometimento, qual grau de comprometimento aquele aquele bacila ele pode estar causando no paciente, tá? Um outro exame de apoio é a baciloscopia direta, onde ela vai detectar a presença do microbactério lepra em esfregaços de raspado intradérmico e vai também estimar carga bacilar, muito utilizado ali no diagnóstico pra gente até poder classificar ele
como palse bacilar, como multibacilar, tá? Tem um exame também istopatológico, onde ele é empregado nos casos em que o diagnóstico persiste indefinido, mesmo após a avaliação clínica e a baciloscopia. Ou seja, o histopatológico seria um segundo exame caso durante a avaliação clínica e durante a baciloscopia, né, a gente ainda consegue observar que tá presente ali a doença, mas sem conseguir detectar de fato pela baciloscopia. Então, faz umopatológico ali para identificar se de fato tem ou não, né? Eh, outro exame é a outra sonografia de nervos periféricos, que aí nesse caso também vai avaliar o dano
neural pela demonstração de de espessamentos focais, edema intraneural, microabcessos e perda da arquitetura facicular normal dos nervos periféricos, né? Então essa outra sonografia dos genos periféricos também vai auxiliar ali naquele na avaliação do do quanto aquele bacilo tá comprometendo ali aquele nervo, tá, no paciente, justamente para avaliar esse dano neural que a o micobactério causou. Outros exames que a gente pode estar usando ali como exame de apoio é o eletroneuromiograma, tá? Onde ele é utilizado, utiliza testes neurofisiológicos para o estudo funcional do sistema nervoso periférico também. para avaliar, ajuda ali para avaliar a função neural,
quanto ela foi comprometida, né? Até porque a gente vai ver ali a funcionalidade daquele nervo, como é que ele tá funcionando, se tá inervando corretamente, se não, se houve um comprometimento, né? Então ele ajuda nesse nessa avaliação da função neural. a sorologia anti PGL1, onde vai monitorar a eficácia terapêutica e é um marcador de recidiva e de identificação dos contactantes com maior risco de desenvolver a doença. Então essa sorologia ela vai ser utilizada ali paraa gente ver a eficácia do tratamento, se o tratamento tá surtindo o efeito ou não, se ele possui aquele paciente eh
tá sendo um caso ali de recidiva, né, para ajudar na identificação dos contactantes que possuem que estão ali próximos de uns casos de casos confirmados, né, que possuem um risco de desenvolver a doença. Já o teste de biologia molecular, ele vai ajudar a detectar em biópsia, né? Detectar um micobactério lepra em biópsias de pele e nervo. E só mais uma observação, pessoal, a sorologia, no caso essa sorologia aqui, ó, a PGL1, a sorologia com detecção de anticorpos anti PGL1 não pode ser utilizada isoladamente como teste de diagnóstico para rancinise, tá? Ele não pode ser só
ele utilizado para um teste diagnóstico, não. Tendo em vista que indivíduos saudáveis podem apresentar sorologia positiva, ao passo que os casos confirmados, especialmente os palcibacilares, podem ter sorologia negativa, tá? Então assim, ele não é utilizado como diagnóstico porque ele pode dar esse falso negativo, esse falso positivo, tá? Ele não é hoje ele não é preconizado para ser utilizado exclusivamente sozinho para o diagnóstico da rancinese, né? No â do SUS, pessoal, tanto esse aqui, a surologia, quanto o teste, tá? Eles estão aprovados para uso exclusivo na investigação de contatos confirmados de Hansinise. Então, eles estão mais
ali presentes para você eh para te ajudar a investigar se aquele contato eh ajudar nesse processo de diagnóstico das pessoas que que são contatos de pacientes já confirmados com rancinise, tá? Mas eles não são eh não podem ser utilizados, principalmente a sorologia, de forma exclusiva e isolada para diagnosticar a rancinise, certo? Beleza? Então, seguindo aqui, vamos paraa classificação operacional. Como eu disse, essa classificação operacional, ela é muito importante na hora que a gente vai determinar o tratamento do paciente, porque para cada classificação operacional tem um tempo eh estimado, um tempo previsto ali para ele fazer
o uso da medicação, tá? E a gente tem duas classificações. A gente tem a ranciníase palciilar e a ranciníase multibacilar. A rancinese paleci bacilar, ela caracteriza-se pela presença de cinco de uma a cinco lesões cutâneas e basiloscopia obrigatoriamente negativa. Porque eu quero destacar isso aqui de de obrigatoriamente negativa. Ó, basciloscopia obrigatoriamente negativa. que independente do número de lesões, o Ministério da Saúde traz em seus materiais que independente do número de lesões, se o paciente apresentou bastidoscopia positiva, ele é classificado como multibacilar. Agora, se ele possui até cinco lesões e basciloscopia negativa, ele é classificado como
palce bacilar. Apresentou eh basoscopia positiva, ele já é classificado como multibacilar, certo? Então, a rancinese multibacilar, ela é caracterizada, caracteriza-se pela presença de mais de cinco lesões de pele e ou bastiloscopia positiva. Então, o paciente apresentou mais de cinco lesões e bastiloscopia positiva ou só a bastoscopia positiva, ele já é classificado como multibacilar, certo? Observação. São classificados como rancinese multibacilar os casos que apresentem mais de um nervo periférico comprometido, casos com comprometimento de apenas um nervo periférico, segundo a Organização Mundial de Saúde, e todos os casos de rancinice que suscitem dúvidas sobre a classificação operacional.
Então, se o paciente teve mais de um nervo periférico multibacilar, de acordo com a Organização Mineral de Saúde, só um nervo periférico comprometido multibacilar. Ou se tem dúvida ali na classificação operacional, trata como multibacilar. Porém, na literatura brasileira é consensual a descrição do comprometimento isolado de um nervo periférico na forma tuberculoide como palce bacilar. Ademais, é aceitável que casos com comprometimento de único nervo periférico sejam classificados e tratados como palce bacilar, desde que tenham sidos avaliados em unidades de saúde com profissionais experientes. Então existe aí uma certa divergência, né? A Organização Mundial de Saúde diz
que se teve um nervo, apenas um nervo comprometido, classifica como multibacilar e trata. Porém, a literatura brasileira, Ministério da Saúde observa que se o paciente possui um nervo periférico comprometido, ele ainda pode ser classificado como forma tuberculoide. E aí na forma tuberculoide ele é tido como palce bacilar. Então se o paciente profissional foi avaliado na unidade de saúde por um profissional experiente e viu que ele só tem um nervo ali comprometido, ele é classificado como palse bacilar e faz o tratamento para o palse bacilar. Porém, a Organização Regional de Saúde diz que quando tem um
nervo periférico comprometido, trata como multibacilar. Então, lá na questão você tem que avaliar bem eh o que a questão tá cobrando, como tá sendo abordado esse assunto. Mas anota aí, marca isso aí no teu material, no teu cardaninho de resposta. A Organização Mundial de Saúde diz: "Um nervo periférico comprometido classifica como multi e trata como multibacilar". A literatura brasileira viu como nervo periférico foi avaliado e teve apenas um nervo periférico ali comprometido. Ele pode ser classificado como tuberculoide e tratado como palce classificado como palce bacilar e tratado como palse bacilar, tá? Existe essa certa divergência
que você precisa ficar muito atento na hora da tua prova. Então bora lá. Sobre os exames dermatoneurológicos, né? O teste de sensibilidade. Teste de sensibilidade a gente vai fazer nesse paciente, né? Esses exames dermatológicos, ele deve ser feito o teste de sensibilidade térmica, o teste de sensibilidade dolorosa e o teste de sensibilidade tátil, tá? No teste de sensibilidade térmica, ele é realizado nas áreas suspeitas de lesões de pele não elevadas, no caso as manchas, ou naquelas que são elevadas, no caso de placas e nódulos, nas áreas de peles secas ou com alteração de sensibilidade referidas
pelo paciente e em territórios de nervos un, radial, fibular e tibial. Estamos citando aqui esses nervos porque são os nervos periféricos mais acometidos pela rancenise, tá? Nesse caso do teste de sensibilidade, pessoal, ele é realizado com dois tubos de ensaio, um com água quente e outro com água gelada. Na falta de tubos de ensaio, né, que às vezes pode não ter lá na unidade, pode ser utilizado um instrumento metálico, como por exemplo, uma colher, uma gelada e outra aquecida ou um chumaço de algodão, uma bolinha de algodão em bebida com álcool ou éter e um
outro seco, né, onde vai se colocar ali naquela região e pedir para o paciente dizer se ele tá sentindo ou não é aquela região um pouco mais fria, um pouco mais quente. Lembrando que nesse teste de sensibilidade o paciente precisa estar vendado, ele não pode estar vendo no momento que você tá tocando, tá? ele precisa sentir e informar se tá sentindo ou não aquele calor ou aquele frio, certo? Já no teste sensibilidade dolorosa, utiliza-se um objeto ponteagudo, como por exemplo, uma agulha de insulina estéreo, onde vai se encostar a ponta das nas lesões com uma
leve pressão, tendo o cuidado de não perfurar o paciente, nem provocar sangramento. Então, vai se tocar ali naquela região, identificar se ele se ele eh sente ou não aquela dorzinha. Mas lembrando que quando a gente for fazer isso com uma agulha, tá, de insulina estéreo, tem muito cuidado para não perfurar e não gerar uma uma lesão em cima da lesão, tá? Pronto. Em relação ao teste de sensibilidade tátil, ele deve se buscar as diferenças de sensibilidade sobre a área a ser examinada e a pele normal se convizinha, tá? Ou seja, aquela aquele local que tem
a lesão e ao redor dela, tá? onde pode se utilizar um algodão, um fio dental ou microfilamento verde do kitométrico, que eu vou falar um pouquinho mais na frente sobre esse kitométrico, tá? Então é feito esses três tipos de testes para identificar qual o tipo de sensibilidade que aquele paciente teve. Lembrando, pessoal, que a avaliação neurológica dermatológica, ele deve ser feita no início do tratamento, na alta para o tratamento, a cada 3 meses. Eh, sempre que o paciente tiver queixa, né, alguma queixa de espessamento, de formigamento ou algo do tipo. No caso de pacientes que
estão utilizando corticovide para as reações ransênicas, tá? E também no caso de acompanhamento pós-operatório por espessamento eh neural, tá? de 15, 45, 90 e 180 dias, certo? Então, beleza, esses são os momentos que a gente tem que fazer essa avaliação dermatológica neurológica e sempre fazer esses testes de sensibilidade para ver qual comprometimento aquele paciente tem, qual tipo de perda de sensibilidade ele tá tendo e qual nível dessa perda de sensibilidade, tá? No teste de sensibilidade tátil, né, que eu falei aqui do kit do extenciômetro, tem esse estenciômetro aqui, ó, que a gente tá vendo aqui,
ó, na na imagem. Vejam que ele vai ter várias microfilamentos, ó, para cada um deles vai ter uma certa espessura, né? E aí a gente vai poder, caso você tenha na unidade, caso tenha lá é utilizado ali para identificar onde para o teste de sensibilidade tátil recomenda-se a utilização de um conjunto de monofilamentos de Semenstein, de seis monofilamentos, como a figura a gente consegue observar aqui ao lado, onde o verde vai ser 0,05 g, o azul vai ser de 0,2 g, lilás ou violeta 2 g, vermelha 4 g, laranja 10 gr e rosa 300 g
nos pontos de avaliação de sensibilidade em mãos e pés e o fio dental sem sabor para o caso dos olhos, tá? Vejam que para cada corzinha dessa aqui é tanto que esse esse verdinho a gente quase não vê, né? Porque ele é bem fininho, ó. Mas para cada um dele vai ter um um espessamento, né? né? Vai ter uma certa espessura ali. Quanto a uma de acordo com a cor, vai ter um espessamento. Isso aqui, por mais que às vezes é um detalhezinho esse essa gramatura, mas às vezes tem bancas que gostam de cobrar. A
FGV é do Nadinha para cobrar, às vezes é só esse esse numerozinho que ele modifica. Então se fosse você anotaria ali no cantinho, colocaria como forma de de est revisando de vez em quando, que vai que cai, né? É bom você tá eh afiado em relação a essa essa espessura desse monofilamento, tá? Nas situações em que não estiver disponível o esteômetro, deve-se fazer o teste de sensibilidade das mãos e dos pés ao leve toque da ponta da caneta esferográfica, né? Isso de acordo com o que o Ministério da Saúde traz lá nos seus manuais de
2017 e 2019. Na avaliação da força, pessoal, os critérios para avaliação da força muscular, ele é classificado como forte, diminuída e paralisada, tá? Como o nome já tá dizendo, paralisada, a gente já sabe que não tem nenhuma força ali presente. Diminuída, ele houve uma redução daquela força. Só que a gente vai classificar ali e dizer qual critério, né? qual grau de força ali foi apresentado. E o forte, como o nome já tá dizendo, é quando ele possui uma força ali forte e presente. Então, forte, ele é classificado ali como cinco. Esse paciente ele realiza o
movimento completo contra a gravidade com uma resistência, ou seja, é exercida uma resistência sobre aquele membro e ele consegue mover eh contra a gravidade e também contra essa resistência. Então, a gente consegue observar naquele paciente que ele possui uma força muscular ali presente e forte, tá? Já no caso diminuída, ele é classificado como quatro quando realiza o movimento completo com a contra gravidade com uma resistência parcial, ou seja, aquela resistência mais leve, né? Não é uma resistência tão forte como você observa, por exemplo, no grau cinco. Ele tem uma, ele consegue movimentar, mas quando você
diminui, aquela resistência, é uma resistência um pouquinho mais leve, uma resistência mais parcial. Já no três, ele vai realizar o movimento, mas só realiza o movimento sem uma resistência, ou seja, realiza o movimento completo contra a gravidade sem a resistência. Ele só consegue movimentar aquele membro se não foi exercida nenhuma resistência para ele. Então ele tem uma força muscular, só que ela tá diminuída ali no grau três, tá? Já no grau dois seria quando ele realiza o movimento parcial sem ter uma resistência e sem ter só com a força da gravidade, né? ele vai, ele
tem um movimento, mas é um movimento muito parcial, muito pequeno, apenas contra a gravidade, tá? E ele é classificado como paralisado quando ele só tem uma contração sem movimento, que aí seria no um e no zero quando ele tá paralisado, né? tem uma parálisia, ou seja, não tem nenhum movimento, nem contração, nem movimento. Então, nessa avaliação da força muscular, a gente também precisa ficar atento em relação a isso, se esse paciente exerce ou não aquele movimento, se ele tem ou não aquela força e se essa força tá forte, diminuída ou ausente, certo? Então, de acordo
com esses pontos aqui, onde a gente vai est avaliando, a gente classifica esse paciente como 5, 4, 3, 2, 1 ou 0, tá? Isso vai ser importante, pessoal, pra gente fazer o que a gente chama de classificação, né, que são os critérios de avaliação do grau de incapacidade física, porque a gente sabe que a rancinese ela pode gerar incapacidades físicas no paciente, principalmente quando ele é tratado, quando ela começa o tratamento já um pouco mais a eh a doença tá um pouco mais avançada, então ela pode gerar incapacidades naquele paciente. Então, esses critérios pra gente
avaliar as mãos, os pés e os olhos, né, para identificar qual tipo de lesão, qual tipo de comprometimento aquela rancenese trouxe, vai nos ajudar a classificar ele como sendo grau zero, grau 1 ou grau dois. Quanto maior o grau, maior o comprometimento desse paciente, maior a maior o número de incapacidades, né? Maior a presença da incapacidade física naquele indivíduo. O grau zero, a gente vai ver que ele não vai ter, ele vai estar com tudo preservado, né? geralmente é um paciente que iniciou o tratamento ali no início, conseguiu conter, não deixou que a doença eh
se disseminasse de forma tão rápida e se evolu evoluíse de forma tão rápida, onde nesse paciente com grau zero, a gente vai ter a avaliação nos olhos, onde nesses olhos ele vai ter uma força muscular das pálpebras e sensibilidade da córnea preservada. O paciente ele deve contar os dedos do examinador a 6 m ou uma acuidade visual maior ou igual a 0,1 ou 6 por 60. é um paciente que ali a gente consegue observar que ele tem uma pálpebra ali que possui força, ele consegue piscar, ele consegue ter aquela sensibilidade do olho preservado e é
um paciente que não tem comprometimento na acuidade visual, ou seja, você consegue ficar numa distância mais ou menos de 6 m daquele paciente e ele consegue contar quantos dedos você tá apontando para ele, né? ele não tem nenhum comprometimento visual, é um paciente que não teve nenhuma incapacidade visual devido à rancinise. Nas mãos, quando esse paciente ele é classificado como grau zero, é um paciente que possui uma força muscular das mãos preservada e sensibilidade palmar, ou seja, ele sente o monofilamento de 2 gas, que seria um um violeta, roxo ou lilás, dependendo do fabricante, ou
sente o mais leve toque da ponta da caneta esferográfica. Ou seja, é um paciente que ele consegue sentir ali quando você toca nele, ou com monofilamento ou com a ponta da caneta. E também ele tem uma força preservada. Então é um paciente que ele é classificado como grau de incapacidade, grau zero, porque ele não teve nenhum comprometimento na sua força muscular, na sua sensibilidade ali nas mãos, tá? E nos pés é um paciente que possui uma força muscular dos pés preservada e sensibilidade plantar, ou seja, ele sente o monofilamento de 2 gas, que seria esse
violeta, roxa ou lilás, ou sente a o toque da ponta da caneta esferográfica. Então é um é um paciente que nos pés também vai ter uma força preservada, né? E além dessa força preservada, ele também vai ter uma sensibilidade preservada, ou seja, não houve nenhum nenhuma incapacidade, nenhum comprometimento daquela região por causa da rancenese, certo? Então ele é classificado como grau zero. Veja que o grau zero é aquele que não tem nenhuma, vamos dizer assim, nenhuma deficiência. Ele tá com tudo preservado, tá com tudo normalzinho, força muscular, OK? Sensibilidade OK, certo? Então ele não tem
nenhum comprometimento nem nos olhos, nem nas mãos, nem nos pés. Já no grau um, grau de incapacidade um, a gente já vai começar a observar uma diminuição eh dessa força muscular, dessa dessa acuidade visual, da sensibilidade. É tanto que no grau um a gente diz o seguinte: nos olhos ele apresenta uma diminuição da força muscular das pálpebras sem deficiências visíveis e ou diminuição ou perda de sensibilidade da córnea. Ele tem uma resposta, né? a resposta ela é demorada ou ausente ao toque do fio dental ou uma diminuição ou ausência do piscar. Tem um paciente que
ele tem uma uma força muscular ali dos olhos um pouco diminuída, mas a gente não consegue observar uma deficiência com uma triquíase, né, um ectrópio entrópica, a gente vai ver no quadro dois, por exemplo, no grau dois. Nesse caso, a gente vê uma certa uma diminuição da força, mas ainda não tem uma deficiência visível, né? ele tem uma diminuição ali daquela força da sensibilidade, mas sem uma deficiência presente, tá? No caso do graum, as mãos desse paciente, ele vai apresentar uma diminuição da força muscular das mãos sem deficiências visíveis ou alteração da sensibilidade palmar. Ele
não sente o monofilamento de 2 g, que é o violeta, roxa ou lilás, ou não sente o toque da ponta da caneta esferográfica. Então um paciente que ele vai ter uma diminuição da força muscular e ele não sente o toque da caneta ou do monofilamento em 2 g, tá? É paciente que ele vai ter uma força diminuída e uma sensibilidade também ali eh perdida, né? Ele tem uma alteração naquela sensibilidade palmar. Porém a gente não observa uma deficiência como mãos em garras, mãos atrofiadas, né? Isso a gente não observa nesse paciente grau um. a gente
observa uma diminuição de força e uma alteração da sensibilidade, mas sem deficiência. Já nos pés desse paciente classificado como grau um, ele apresenta diminuição da força muscular dos pés sem deficiências visíveis e ou alteração da sensibilidade palmar. Ou seja, ele não sente o monofilamento de 2 g violeta, roxa ou lilás ou a o toque da ponta da caneta esferográfica. Então, no grau um, o paciente, assim como nas mãos, nos pés, ele tem uma força muscular ali diminuída e uma alteração na sensibilidade, tá? Porém, ele não apresenta deficiências visíveis, deficiências presentes. Então, grau zero, paciente, tudo
normal, força, sensibilidade, né? Tudo tudo OK. grau um, a gente observa uma diminuição da força e uma alteração da sensibilidade, mas sem a presença visível de deficiência. Já no grau dois, que seria um grau um pouco mais avançado, um grau que tem uma incapacidade ainda maior, a gente vai observar nesse paciente nos olhos deficiências visíveis causadas pela ranciníase, como lagoftalmo, ectrópio, entrópio, triquíase, opacidade corneana central, iridociclite e ou não conta os dedos zanador. a 6 m ou uma acuidade visual menor do que 0,1 ou 6 por 60, excluídas outras causas. Ou seja, nos olhos esse
paciente ele já apresentar uma certa uma deficiência visível, né? Como por exemplo, lagoftalmo, que é o lagoftalmo, é quando o paciente ele fecha o olho, mas ele não consegue ficar com o olho totalmente fechado, né? Ectrópio é quando essas pálpebras de baixo elas estão voltadas mais para fora, né? Como se ela tivesse com a pálpebra caída, né? Caidinha assim. Entrópia quando ela tá mais para dentro, né? A pálpebraba tá mais para dentro. Triquise é quando o pelo dos cílios ela tá crescendo para dentro do olho, porque normalmente se você observar no seu olho, os cílios
vão nascer para fora, né? No caso da triquíase, não, ela vai nascer para dentro. É uma deficiência causada pela rancinese, por exemplo, onde esse pelo nasce para dentro, causando esse processo inflamatório, né? A gente também observa nesse paciente uma opacidade corneana central e uma iridociclite, que seria ali a inflamação da íris, tá? Então são deficiências presentes no pacientes com ranceníase com grau de incapacidade dois, certo? Então são deficiências já visíveis nesse paciente. E além dessas deficiências, o paciente também possui uma acuidade visual ali eh diminuída. ele não consegue visualizar quantos dedos, por exemplo, o examinador
tá apontando numa distância de 6 m dele, certo? Já no caso desse paciente com grau dois, ele vai apresentar nas mãos uma deficiência visível causada pela rancinise, como por exemplo, as mãos em garras, vai ter uma reabsorção óssea, atrofia muscular, mão caída, contratura, lesões tróficas e ou traumáticas, né? E nos pés a gente também vai observando esse paciente com grau dois, deficiências visíveis causadas pelas rancenase como garras, reabsorção óssea, atrofia muscular, pé caído, contratura, lesões tróficas e ou traumáticas. Então, vejam que no grau zero, paciente tudo normal. Grau um, ele já possui uma diminuição da
força e da acessibilidade sem deficiência. Já no grau dois, a gente já vai observar uma deficiência ali presente, seja nos olhos, seja nas mãos ou seja nos pés. Nos olhos vai apresentar essas, como a gente já falou, lagoftalmo, eh, entrópio, triquíase, né, da a cuidade visual ali diminuída, né, eh, nas mãos e nos pés já vai apresentar ali as mãos em formas de garra, os pés caídos, né? Ou seja, possui uma deficiência presente, uma deficiência que foi causada pela ancenise, tá? Então existe essas diferenças. O grau de incapacidade vai classificar ali como 0, 1 e
2. Quanto maior o número, maior presença da deficiência do paciente, certo? Então, anotem isso aí, coloquem no teu, coloca no teu caderninho, no bloquinho de notas para você colocar ali no teu mural de lembretes, porque isso também possui muita pegadinha nas questões de concurso em relação a isso. Às vezes eles misturam, né, essas características das mãos, dos olhos e classificam ali de forma diferente ou de forma errada aquele grau de incapacidade. Mas é só você colocar na cabeça: zero, nenhuma, tudo normal. Um, possui uma diminuição, mas sem deficiência. e dois, ele já tem uma deficiência
presente, certo? Beleza, vamos seguir aqui. Vamos agora falar em relação aos esquemas farmacológicos para o tratamento da infecção pelo micobactério lepra, tá? Lembrando o seguinte, que ele vai mudar o a sua duração de acordo com o tipo, tá? Se é psicilar ou multibacilar. Além disso, ele também vai levar em consideração na hora da escolha da medicação a faixa etária e o peso corporal, né? né? Então ele vai ver ali qual a idade daquele paciente, daquele indivíduo, né? Se ele é uma criança, se ele é um adulto, se ele é um adolescente e também o peso
desse indivíduo, tá? Então, pacientes com peso acima de 50 kg, ele vai fazer um tratamento, a polquimioterapia ali para um adulto, onde vai ter a dose mensal supervisionada, onde vai ser tratado com rifampina 600 mg, cofasimina 300 mg e dapisona 100 mg. e uma dose diária autoadministrada de clofasemina 50 mg e da pisona de 100 mg diariamente. Então, um paciente com um peso acima de 50 kg, ele faz um tratamento de um adulto, né, que vai ser a dose supervisionada com as três medicações, ifampsina, cofasemina e da piszona e a dose diária de cofasemina e
dapsona, dado a sua eh a sua miligrama para aquele peso, tá? No caso de um multibacilar, ele vai fazer o tratamento por 12 meses e num palcilar por 6 meses. Crianças ou adultos com peso entre 30 e 50 kg, vejam que eu falei antes, 50 kg ou mais, de 30 a 50 ele já vai fazer um tratamento para um tratamento infantil, né? poliquimaterapia infantil, que aí a dose mensal supervisionada vai ser rifampina, 450 mg, clofasimina 150 mg e dapizona e da pisona 50 mg. Vejam que a mesma medicação do adulto, só que com a miligrama
um pouquinho menor. E a dosagem diária autoadministrada de clofasimina, 50 mg em dias alternados e dazona diariamente. Ou seja, um dia sim, um dia não de cofas minas 50 e todos os dias de dapzona também por 12 meses no caso de multibacilar e 6 meses por para um palcilar, certo? Aquelas crianças que possuem menos de 30 kg, aí também vai se fazer uma adaptação em relação a essa medicação, onde vai se fazer uma adaptação dessa polquimioterapia infantil, né, onde a dose mensal supervisionada vai ser rifampina, 10 mg por kg de peso. E aí vai ser
calculado lá, né, de acordo com o peso do paciente. do alfazimina 6 mg por kg de peso e da pisona por 2 mg por kg de peso e uma dose diária autoadministrada de clofasimina 1 mg por kg de peso dia e da pisona 2 mg kg peso dia, tá? Também por 12 meses no multa e 6 meses no palse. Então vejam o seguinte, no tratamento da rancinise são as três medicações:pscina, cofasemina e da pisona. Só que a miligrama, a forma como vai ser administrada, né, a miligrama dessa dessa medicação vai de acordo com o peso
do paciente. Paciente de 50 kg a mais, dosagem adulta, de 30 a 50, dosagem infantil, abaixo de 30, dosagem infantil adaptada de acordo com o peso desse indivíduo, tá? E aqui a gente sabe toda a miligrama de acordo com a o tipo de apresentação que foi encontrado. Importante lembrar o seguinte, na multibacilar o paciente faz o tratamento por 12 meses, na palcilar por 6 meses, tá? Lembrando também mais uma observação em relação ao tratamento. Pessoal, a polquimioterapia deverá ser interrompida após a administração de seis doses mensais supervisionadas em intervalo de até 9 meses para os
casos palebacilares e após 12 doses mensais supervisionadas em um intervalo de até 18 meses para os casos multibacilares, quando os pacientes deverão receber alta por cura. Então a palcilar ela pode ser ela deve ser administrada por 6 meses. Porém esses 6 meses, essas seis doses pode se estender por até 9 meses. Mas se ele tomou seis seis doses, eh, não pode dar mais uma dose, tá? Vocês estão entendendo o que eu quero dizer, né? Ele faz o tratamento por 6 meses. São seis doses mensais supervisionadas que pode ser administrada preferencialmente em 6 meses, mas devido
a alguma coisa ele pode ser até 9 meses. Mas completou essas seis doses, não pode dar mais dos, aí tem que fazer a investigação para casos de de falência do tratamento, né? E uma investigação mais aprofundada em relação a isso, mas ele não pode passar de seis doses mensais, de seis doses eh supervisionadas. É isso que eu quero dizer em um período de 6 a 9 meses. E no caso do múltiplacilar, ele não pode passar de 12 doses supervisionadas num período de 12 a 18 meses, tá? Se caso isso acontecer, aí precisa se fazer ele
ainda apresentar ali sinais da da da rancenia e precisa investigar eh o que aconteceu, se foi uma falência, né? Se foi uma resistência, precisa fazer uma investigação um pouco mais aprofundada para ver o que foi que gerou aquele processo de de falência terapêutica no paciente, tá? Importante o seguinte, pessoal, no caso de gestação, né, a gravidez e aleitamento materno não são contraindicações para o tratamento, tá? Eh, quando o tratamento é neciado, a transmissão ela é interrompida. Então, se a mulher ela tá grávida ou ela está amamentando, isso não é uma contraindicação para iniciar o tratamento,
tá? Ela pode sim iniciar eh o tratamento sem nenhum problema, tá? Antes de receber antes de receber autopura, os pacientes falsobbacilários e multibacilares deverão ser submetidos ao exame dermatológico, a avaliação neurológica simplificada e o grau de incapacidade física, respectivamente ali na sexta e na 12ª dose. Então, antes de receber essa essa alta porcura, ele precisa ser avaliado para ver, né, essa questão da avaliação neurológica, o exame dermatológico, né, o grau de incapacidade que foi encontrado naquele paciente, tá? Até para avaliar a eficácia terapêutica da medicação. Os esquemas alternativos para o tratamento da rancinese inclui ofloxaxina
e minociclina, tá? Porém, pessoal, anota, observem aí, ó, essas duas medicações aqui, ó, elas são utilizadas como esquemas alternativos, né? A floxaxina e a minociclina. Elas são utilizadas em casos, por exemplo, que a gente observa intolerância nesse paciente a rifampino adapzona, tá? Eles são ali tidos como medicações alternativas para um caso de intolerância à rifcina da apzona. Porém, essas medicações, elas são contraindicadas para gestantes. Elas não podem ter ser administradas ali na gestante devido aos seus efeitos eh que podem causar ali no bebê. Além disso, aí em relação às mulheres em idades reprodutivas, deve se
atentar para o fato de que a rifampina pode interagir com anticoncepcionais orais, diminuindo a ação deste. Então, deve se orientar outras medidas de planejamento familiar. paciente foi identificado ali com rancinise, ele faz o tratamento para rancinise. Se for a mulher, tá em idade gestacional ou eh em aleitamento materno, não tem problema, pode iniciar sim o tratamento, tá? Porém, se a mulher ali tá na tá tomando também anticoncepcionais orais, é indicado que durante o tratamento ela utilize uma outra medida, né, de planejamento familiar, né, use um preservativo, use uma outra forma eh de prevenção ali da
concepção, tá? E se caso o paciente tiver intolerância a rifina da apzona, troca essas medicações por ofxloxaxina e minociclina, tá? E essas duas medicações são contraindicadas para gestantes, tá bom? Anotem essas observações que também pode ser ali é uma um ponto chave na hora de você acertar a questão, na hora de você resolver a tua questão, tá bom? Beleza? Vamos agora em relação falar sobre ABCG nos contatos de rancinise. A gente sabe, a gente viu lá na aula de imunização que a ABCG ela vai prevenir os casos graves de tuberculose. Porém, apesar do foco dela
não ser e a rancinise, mas ela apresenta e alguns ela apresenta efeito protetor, vamos assim dizer, para a rancinase, nos casos ali dos contactantes, né? tanto que a gente faz a administração da ABCG nesses pacientes que são contactantes de pacientes de casos confirmados com rancenize. E aí, nesses casos, a gente precisa avaliar a necessidade ou não dessa administração da BCG, que essa avaliação vai depender da idade do paciente e se ele já teve ou não eh alguma vacina administrada da ABCG nele, tá? Então, beleza. Nesses casos da BCG para os contactos de rancinise, quando eles
forem menores de um ano, a gente precisa avaliar se eles não foram vacinados. Se eles não foram vacinados, ele toma uma dose da ABCG. Porém, se eles foram vacinados e possuem cicatriz vacinal, não é necessário fazer a BCG novamente, esse reforço da ABCG, tá? Agora, se eles foram vacinados e não apresentam a cicatriz, aí o recomendado é que seja feita uma dose depois de 6 meses da última dose. Ou seja, ele tomou aquela vacina ABCG, 6 meses depois, viu que ele não tem cicatriz, né? Foi vacinado, mas não tem cicatriz, é recomendado que ele tome
mais uma dose da ABCG, tá? Naqueles indivíduos que possuem mais de um ano, a gente tem que observar se ele tem ou não cicatriz. Se ele não tem cicatriz, ele toma uma dose da BCG. Se ele foi vacinado com apenas uma dose, ele toma mais uma dose 6 meses depois da anterior, caso de um paciente com mais de um ano. E se ele já foi vacinado com duas doses da ABCG, então não tem a necessidade de fazer mais um reforço com ABCG, tá? Então, nos casos dos pacientes contacten de casos confirmados de rancenese, a BCG
pode entrar ali como uma forma de imunoprofilaxia, né? Porém, a gente precisa avaliar a idade do paciente e a situação eh vacinal em relação à BCG desse paciente, tá? Observação. Doentes em tratamento de tuberculose e ou já tratados não necessitam de vacina BCG profilática contra a rancinisa. Ou seja, o paciente já tá fazendo um tratamento paraa tuberculose ou já foram tratados pra tuberculose, não precisam fazer ali a eh a profilaxia com ABCG para rancenese. Tá bom? Beleza? Vamos seguir aqui. Vamos agora falar das reações rancênicas ou estados reaccionais que podem apresentar ali no meu paciente.
Meu paciente pode apresentar alguma reação rancênica no início do tratamento, durante o tratamento ou depois do tratamento, né? Que são reações que a gente consegue observar nesse paciente ou da do da pior das lesões que ele já apresenta ou do surgimento de novas. E aí nas reações rancênicas a gente tem dois tipos, a reação rancênica tipo um e a reação reação ransênica tipo dois. Na reação rancênica tipo um, a gente vai ter o seguinte, ele acomete pacientes palcibacilares ou multibacilares, especialmente as formas de morfas, né? a gente vai ver aqui na que na tipo um
ele vai acometerse como multi, mais especificamente de forma mais presente os pacientes com a forma de morfa. Ela é caracterizada, caracteriza por processos inflamatórios agudos que podem afetar qualquer nervo periférico e ramos nervosos cutâneos, gerando dor aguda de forte intensidade e espontânea ou apalpação dessas estruturas. As lesões cutâneas tornam-se mais visíveis com coloração eritemato vinhosa, né, aquele vermelho mais escuro. E é demaciadas, algumas vezes dolorosas. Aparecem frequentemente em áreas da pele onde a infecção era imperceptível, dando origem a lesões aparentemente novas, né? Então, nessa nessa reação rancêmica tipo um, ele vai ter um agravamento daquelas
lesões que já estavam ali presentes e principalmente o surgimento daquelas lesões que estavam, vamos dizer assim, um pouco mais imperceptíveis, né? Dando a entender inclusive que tem lesões novas surgindo ali, tá? Mas elas vão aparecer essas lesões mais visíveis, com essa coloração mais avermelhada, mais vinhosa, né? às vezes émaciada e até mesmo dolorosa, diferentemente da reação rancênica tipo dois, onde nessa reação tipo dois, ela comete exclusivamente pacientes multibacilares, especialmente a forma vichoviana e adimófa, com altas cargas bacilares, que já é uma diferença inclusive da reação rancêmica tipo um. Na reação rancê tipo um, a gente
ele pode acometer pacientes tanto da pálce como da multibacilar. Já da reaçãoica tipo dois, ele vai ser exclusivamente dos pacientes com a forma multibacilar, né, no caso de morfa ou vichoviana. Nesse caso aqui, pessoal, a gente, esse paciente ele pode vir acompanhado por sintomas gerais, como febre, atralgia, mialgia, dorósa, edema periférico, linfadenomegalia, comprometimento inflamatório dos nervos periféricos, óleos, entre outros. E na pele, as manifestações clássicas do do eritema nodoso rancênico são nódulos subcutâneos, dolorosos, geralmente múltiplos e histologicamente caracterizados por paniculite, seria a inflamação do tecido gorduroso ali subcutâneo, que podem permanecer em qualquer área da
pele e sem relação com a localiz com as comoocalizações prévias das lesões da rancene. Então, na reação cênica tipo dois, a gente já vai observar nesse paciente, primeiro, ela ocorre exclusivamente nos pacientes multibacilares, onde a gente vai observar presença de de nódulos dos rancenomas e também uma reação mais sistêmica, né? Febre, artralgia, mialgia, coisa que a gente não viu lá no na reação rancêmica tipo um. Na reação tipo um são agravamento daquelas lesões que já existiam, né? Na reação rancênica tipo dois, a gente já vai observar eh a presença dos nódulos dos ranenomas, né, os
tecidos ali subcutâneos, os nódulos subcutâneos e também um comprometimento ali mais sistêmico do paciente, tá? E também na tipo dois, a exclusivamente da multibacilar e na tipo um pode acontecer tanto multi como palse bacilar, tá? Eh, também observado o seguinte, pessoal, aqui, ó, nesse material aqui, nessa é só uma revisãozinha, né, para vocês compreenderem. Aqui a gente tem trazendo as mesmas informações, né, da reação cênica, tipo um e tipo dois, né, só pra gente comparar, é importante que você pegue esse materialzinho aqui, se possível, você pode até colocar no teu caderno aí que aqui a
gente consegue eh comparar, né, o que ela tem, ó, acomete pacientes bacilares e multibacilares. tem essa característica por processo inflamatório agudo, que pode afetar ali qualquer nervo periférico ou nervos cutâneos, gerando essa dor forte, eh, espontânea a palpação, né? Lesões cutâneas que tornam-se cada vez mais visíveis e aparecem ali frequentemente em áreas da pele onde a infecção era imperceptível, dando origem a lesões aparentemente novas. Então aqui é mais pra gente comparar a reação rancênica tipo um com a reação rancênica tipo dois ou na tipo dois a gente vê que ela é exclusivamente de pacientes multibacilares,
enquanto que na outra era pultilares com altas cargas bacilares. E ela também pode ser vir acompanhada ali de sintomas gerais como febre, artalgia, mialgia, dorócia, edema, linfadinomegalia, comprometimento inflamatório nos nervos, óleos e etc. E na pele vai ter aquela clássica que são os nódulos subcutâneos. Esses nódulos vão aparecer de forma dolorosa, né, geralmente múltiplos que podem aparecer em qualquer área da pele e sem relação com a localização prévia das lesões da rancinise. Isso aqui é mais, esse slide é mais para comparar a reação rancênica tipo um com a tipo dois. Eu te daria uma dica
aí de você, se possível, fazer essa comparação também ali no teu caderno, colocando os principais pontos. Cria até uma tabelinha, tá? como dica de estudo, cria uma tabelinha separando. Você faz ali eh tipos de de pacientes que são mais acometidos, tipo um ou tipo dois, né? Eh, quais quais as características da lesão, alterações sistêmicas. Eu acho que é interessante você fazer isso aqui porque te ajuda e esse material aqui, esse slide, ele tá bem resumido, eh, com as principais informações para você comparar essa reação tipo um da tipo dois, tá? Beleza? Vamos seguir o seguinte.
A reação rancênica tipo dois, ela ainda também pode ser classificada de acordo com a sua evolução. Ela pode ser classificada como agudo, recorrente ou crônico, né? Que essa reação rancênica tipo dois também chamado de eritema nodoso eh rancênico, tá? Esse aritema nodoso Hansen, quando ele é classificado como agudo, ele apresenta episódios que persistem por menos de 6 meses em que o tratamento é eficaz e a retirada progressiva dos medicamentos antirracionais não está associada à recorrência das lesões, né? Então foi aquela aquele a reação rancêmica mais aguda, mais naquele momento que depois com a medicação ele
conseguiu solucionar e durou ali por menos de 6 meses. Bom, em relação a quando ele é classificado o eritema nodoso ransênico, né? Quando ele é classificado como recorrente, é quando o paciente apresenta pelo menos um segundo episódio desse dessa reação rancênica no período igual ou superior a 28 dias após a interrupção do tratamento antiracional, também denominado de supientrante. Ou seja, o paciente tava estava ali tratando para a reação rancêmica, finalizou o tratamento, tá? E num período igual superior a 28 dias, após essa essa esse encerramento, o tratamento, ele apresentou uma nova reação rancê. Então é
uma reação rancêmica tipo dois recorrente. Ou seja, ele tem mato nodoso rancênico recorrente, tá? Ele é recorrente porque o paciente apresentou uma nova reação rancênica num período igual superior a 28 dias após o término do tratamento da primeira reação rancênica, tá? E ele é classificado como crônico, quando os episódios que perduram por mais de 6 meses, durante os quais o paciente necessita de tratamento constante e tem períodos de remissão inferiores a 28 dias. Ou seja, é um paciente que possui uma reação rancênica que tá ali estando está presente por mais de 6 meses ou que
é um paciente que apresenta recorrência num período inferior a 28 dias, tá? Então ele é classificado como crônico. Então o eritemato nodoso rancênico, que é a reação rancênica tipo dois, ela pode ser classificada como aguda, recorrente ou crônica, tá? E aí, nesse caso, o tratamento farmacológico das reações ancênicas, ele é realizado com medicamentos imunomoduladores e anti-inflamatórios. Durante os episódios reaccionais, a policimioterapia deve ser mantida se o paciente ainda não houver completado os critérios para autoporcura. Nos casos em que as reações ancênicas ocorrem após a a conclusão da poliquimioterapia, esta não deve ser reintroduzida, é certo
nos casos de cumprimento que cumprirem ali os critérios de recidiva. Então o seguinte, se o paciente apresentou a reação rancênica durante o tratamento, eles continua o tratamento e junto do tratamento pra ranceníase, ele trata a reação rancênica, tá? Agora, se ele vem apresentar uma reação cênica após o término do tratamento, ou seja, ele recebeu a cura, a alta por cura e apresentou uma reação rancêmica, ele não precisa reiniciar o tratamento. Ele só reinicia o tratamento pra rancinise se for identificado ali um critério de recidiva, senão ele faz só o tratamento pra reação ransênica, certo? Beleza?
Vamos seguir ainda ainda em relação às reações rancênicas, pessoal. As reações rancênicas diz o seguinte: os fatores associados ou precipitantes das reações rancênicas podem ser, ou seja, fatores de risco para reação rancênica, gravidez, especialmente no período pós-parto, as alterações hormonais na adolescência, as coinfecções, parasitoses intestinais, focos de infecção dentária, o uso de vacinas, bem como também o estresse físico e psicológico. de acordo ali com o Brasil 2022 na sua na página 37, ou seja, são fatores de risco que podem colocar o paciente ali susceptível, né? Ele pode ter fatores ali que são associados a ao
aparecimento, ao surgimento dessas reações cênicas. Inclusive existem até na literatura, ele traz que o paciente quando possuiu alguma, quando ele foi identificado ali com rancinise, ele precisa ser encaminhado para uma avaliação odontológica, né? Para ser tratado, por exemplo, cari, periodontite, né? Porque essas condições, essas infecções, essas inflamações na região oral, ele pode tornar esse paciente susceptível para o aparecimento de reações rancênicas. Então é importante fazer esse acompanhamento, não só por parte da da equipe de enfermagem da medicina, do paciente com rancinis, mas de toda a equipe multiprofissional também, porque a gente precisa avaliar se possui
alguma outra infecção que pode deixar esse indivíduo susceptível, como caso, por exemplo, de infecções é na região oral do paciente, na região dentária, tá beleza? Então, seguindo aqui, a gente tem, pessoal, uma tabelinha onde ela vai mostrar a diferença, a diferença clínica entre a reação rancênica e a recidiva da rancene. Ou seja, quando o paciente tá apresentando uma reação rancênica ou quando ele tá tendo novamente a ranciníse. E aí a gente vai ter características que a gente precisa avaliar quanto ao período de ocorrência, surgimento, lesões antigas, lesões recentes, ulceração, regressão, comprometimento neural e resposta a
medicamentos antireacionais. Então, na reação, num período de recorrência, um período de ocorrência, frequentemente durante, né, a polquimioterapia e menos frequente no período de 2 a 3 anos após o término do tratamento. Então, numa reação rancêmica, geralmente ela ela ocorre durante o tratamento e dificilmente após o término desse tratamento, tá? principalmente ali no término ali depois de 2, tr anos após o término do tratamento. Já no caso de uma recidiva, ele em geral ocorre no período superior a 5 anos após o término da poliquimioterapia, né? Enquanto que a reação rancêmica surgiu ali durante o tratamento, a
recidiva geralmente ocorre cerca de 5 anos após o término daquele tratamento, tá? No surgimento, na reação rancêmica, ele é súbito e inesperado, enquanto que na recidível ele é lento e insidioso. As lesões antigas nas reações rancênicas, algumas ou todas podem se tornar eritematosas, brilhantes, entumecidas e infiltradas. Já na recidiva, elas geralmente são imperceptíveis, ou seja, aquelas lesões antigas que o paciente teve na primeira infecção, na infecção anterior, elas geralmente são imperceptíveis. Já em relação às lesões recentes, na reação rancênica, em geral, ela é múltipla. Já na recidiva ela vai ser observado uma pouca quantidade ali
de lesões recentes, lesões novas. na ulceração, na reação rancênica, ela pode ocorrer, enquanto que na recidiva raramente ela ocorre. Na regressão da reação tem uma presença de descamação, né? Quando essa lesão ela tá eh sumindo, ela tá se curando, ela possui uma descamação, enquanto que na recidiva a gente não consegue observar essa descamação da lesão. O comprometimento neural na reação rancênica, muitos nervos podem ser rapidamente envolvidos, ocorrendo dor e alteração sensitivo motora, enquanto que na recidiva poucos nervos podem ser envolvidos com alterações sensitivomotoras de evolução mais lenta. A resposta aos medicamentos na reação rancênica, elas
são excelentes, enquanto que na recidiva ela é não pronunciada, ou seja, não apresenta nenhuma lesão. Então essa tabelinha aqui ela mostra muito essa diferença. O que a gente observa no paciente que tá apresentando uma reação cênica e no caso de um paciente que apresenta ali uma recidí, ou seja, um caso novo, a doença está surgindo novamente naquele paciente, tá? Só para mostrar, deixar aqui bem claro para vocês essa diferença. Agora, pessoal, que a gente viu toda a teoria da parte da de ranciníase, agora a gente vai focar um pouquinho mais nas questões ou nas questões
a gente vai trabalhar cada ponto desse em forma de de perguntas, né, com base no que a banca está cobrando, né, seja o IBFC, a OCP, FGV, a gente vai trabalhar cada uma delas. Agora, pessoal, é resolver questões para memorizar esse conteúdo que a gente viu e ampliar, claro, o seu conhecimento sobre o tema dessa aula. Lembrando o seguinte, sempre que você precisar, sempre que você quiser eh rever, revisar, volta paraa teoria, revisa a teoria junto dessa aula que a gente tá aqui conversando, eh, vai pegando o teu tratado de enfermagem, vai fazendo mais observações,
vai fazendo anotações, né, com base no que tá sendo cobrado ali nas questões e vai cada vez mais consolidando esse teu conhecimento teórico sobre a rancenese. E não esqueçam, pessoal, não esqueçam de revisar esse assunto periodicamente, tá? sempre que possível coloca lá como tópico de revisão não só a revisão por questões, mas também revisão da teoria, porque como a gente disse, essa teoria ela vai te dar uma base, né, paraa tua resolução de questões, paraas tuas provas, para de acordo com a banca que tá sendo cobrado, tá? E claro, não esquece que quem estuda a
vida muda. Um cheiro e até a próxima. Tchau, tchau, pessoal. M.