Tem gente que mata por costume e o mais perturbador faz isso sorrindo. Sabe aquela sensação de desconforto quando você vê muita gente concordando com algo que parece absurdo, mas por algum motivo ninguém se opõe? A verdade é que mais do que gostar de estar certo, o ser humano precisa estar junto, mesmo que isso custe a ética, a compaixão ou a vida de alguém.
A história que vamos explorar hoje é uma das mais cruéis já escritas, não porque descreve monstros ou horrores sobrenaturais, mas porque ela revela o que há de mais real e, portanto, mais assustador no nosso comportamento coletivo. Shirley Jackson não precisou inventar um mundo distópico. Ela apenas pegou uma vila comum, com pessoas comuns, vivendo uma rotina aparentemente pacífica.
Até que chega o dia da loteria. Não estamos falando de sorteio premiado. Neste conto, o prêmio é a morte e o mais insano.
Todos aceitam com naturalidade, sem revolta, sem dúvida. Em A loteria, publicado pela primeira vez em 1948 na The New Yorker, Jackson conta ter a história de uma pequena comunidade rural dos Estados Unidos, que todos os anos realiza um ritual aparentemente banal, uma loteria. As famílias se reúnem na praça, risos, conversas, crianças correndo.
O clima é de um evento comunitário qualquer, como um bingo beneficente ou a inauguração de um coreto. Mas ao final do sorteio, a pessoa escolhida é brutalmente apedrejada por todos os moradores. Ninguém questiona, nem mesmo a vítima que protesta, mas aceita.
Por trás dessa narrativa simples, há um mecanismo complexo e inquietante: o peso da tradição, o conformismo social e a capacidade humana de normalizar a barbárie, desde que ela venha carimbada com o selo da coletividade. Mas por que ninguém se recusa a participar? Porque o horror se torna rotina quando é compartilhado por todos?
E acima de tudo, será que hoje, com toda a nossa informação, tecnologia e consciência social, deixamos de jogar pedras? Neste vídeo, vamos dividir a análise do conto a loteria em cinco partes, cada uma explorando uma camada dessa obra perturbadora. E não vamos nos limitar à ficção.
Vamos falar de história, psicologia, cultura e da atualidade. Porque o mais incômodo dessa narrativa não é o que acontece nela, é o que ela revela sobre nós. Pessoas inteligentes fazem coisas estúpidas quando estão em grupo e o oposto também é verdadeiro.
A coletividade às vezes emborrece. O psicólogo Gustavo Lebon em a psicologia das multidões escreveu que na multidão o indivído perde sua personalidade consciente e obedece a influência inconsciente da massa. Ou seja, quando estamos juntos, deixamos de pensar sozinhos, passamos a pensar com os outros, o que nem sempre significa pensar bem.
No conto à loteria, Jackson não precisou justificar a violência com ódio, vingança ou paixão. Ela bastou ser coletiva. É como se a simples presença de todos legitimasse o que, em qualquer outro contexto seria considerado crime.
Ninguém ali isoladamente apedrejaria Tesse. Mas juntos, a pedra voa fácil. A força da multidão não está no grito mais alto, mas na ausência de silêncio.
Quando todos compactuam, a culpa evapora. Shirley Jackson mostra isso com uma frieza quase clínica. Ninguém no vilarejo discute o sorteio.
Alguns reclamam de detalhes técnicos, como se falassem de um problema logístico, nunca ético. Essa normalização do absurdo é um reflexo direto de como a sociedade opera quando institucionaliza o irracional. Em regimes autoritários, isso é regra.
O outro vira ameaça e sua eliminação uma necessidade cívica. O terceiro Rich foi mestre nisso. Os vizinhos judeus sumiam e a resposta mais comum era um encolher de ombros.
Mas não precisamos ir tão longe. Em pleno século XX, presenciamos linchamentos morais diários nas redes sociais. Alguém erra e uma multidão se levanta para massacrar, muitas vezes sem conhecer o contexto, sem ponderar, sem misericórdia.
É a mesma pedra. Só mudou o formato. No fundo, Jackson antecipa o conceito de banalidade do mal que Hann Harent descreveria anos depois, ao cobrir o julgamento de Adolf Aichman, arquiteto da solução final nazista.
Aishman não parecia um monstro, era burocrático, eficiente, obediente, apenas cumpria ordens. Essa é a tragédia do conto. Não há vilões caricatos, apenas um sistema operando sem resistência.
Um ritual que se perpetua por hábito, por medo de romper o ciclo, por covardia camuflada de tradição. E há algo ainda mais sombrio. As crianças participam, elas juntam pedras, riem, imitam os adultos.
A violência se transmite como herança cultural. É aqui que o texto se aproxima perigosamente da nossa realidade. O preconceito, o ódio e o fanatismo raramente nascem espontâneos.
Eles são ensinados, repetidos até virarem norma. A comunidade da loteria não é perversa, ela é obediente. E é justamente isso que torna tudo tão assustador, porque o perigo maior não mora no ódio declarado, mas na passividade coletiva diante do inaceitável.
Agora que entendemos a engrenagem social por trás da tragédia, precisamos olhar mais de perto para a mente de quem joga a pedra e de quem a aceita. Tem gente que nunca ergueria a mão para ferir, mas ergue sem hesitar se alguém de terno mandar. A história já nos provou que o mal raramente se apresenta como um monstro.
Na maioria das vezes, ele veste uniforme, fala em tom neutro e se esconde por trás de ordens e protocolos. Shirley Jackson entendeu isso com precisão cirúrgica. O horror em a loteria não se impõe com gritos.
Ele se infiltra com naturalidade, como se fosse o andamento inevitável de um processo qualquer. Décadas depois da publicação do conto, Stanley Milgram conduziu um experimento histórico. Pessoas comuns, instruídas por um homem de jaleco branco, aplicavam choques elétricos potencialmente fatais em outros indivíduos, apenas porque alguém em posição de autoridade mandava.
Resultado, quase 65% dos participantes foram até o fim, mesmo ouvindo gritos, mesmo com hesitação. O peso da obediência falava mais alto que a empatia, e isso não é uma exceção. Em Stanford, outro experimento dividiu voluntários em dois grupos, guardas e prisioneiros.
Em poucos dias, os guardas se tornaram autoritários, cruéis, até sádicos. Não por serem más pessoas, mas porque estavam autorizados a agir assim. A mente humana, quando legitimada por uma estrutura, cede.
No conto, ninguém diz: "Façam isso", é o certo. E ainda assim, todos agem como se houvesse um comando invisível. A tradição é a autoridade.
Ela fala por omissão, por hábito, por silêncio. E isso basta. Quando tce grita, "Não é justo!
Não há resposta, porque a resposta não importa. A roda já está girando. O que Jackson mostra é que dentro de uma engrenagem social bem lubrificada, o questionamento vira ruído e ruídos são abafados.
A obediência, na verdade, é confortável. Pensar dá trabalho. Desobedecer exige coragem.
Quando o grupo aceita, quando a regra é clara, quando a punição é difusa, seguir parece sempre a opção mais sensata, mesmo que a consequência seja bárbara. Eric From, em O medo à liberdade, diz que o ser humano tem um impulso profundo de escapar da liberdade, porque ser livre é também ser responsável. É muito mais fácil jogar a culpa nas regras ou no destino do que assumir o peso de uma escolha pessoal.
A loteria, nesse contexto, funciona como anestesia coletiva. Os moradores da vila não são sádicos, eles são anestesiados, emocionalmente embotados, condicionados a um ritual onde a moral foi removida e substituída por rotina. Hoje vemos versões sutis do mesmo mecanismo, funcionários que aplicam metas absurdas, sabendo que isso adoece colegas, policiais que seguem ordens ilegais porque é o protocolo.
Até em contextos escolares ou familiares, a obediência pode virar conivência. Quantos adolescentes vem abusos, bullying e seguem calados porque não é comigo. Shirley Jackson, sem precisar dizer uma palavra sobre psicologia, mostra tudo isso.
A mente humana, quando condicionada a seguir, pode justificar o injustificável e o mais perigoso com convicção. Mas e se a tragédia não estivesse apenas na obediência? E se o maior veneno fosse aquilo que passa de geração em geração, sem que ninguém jamais pare para perguntar porquê?
Essa resposta talvez esteja naquilo que chamamos com orgulho e temor de tradição. Vamos até lá. O ser humano é capaz de matar só porque aprendeu que sempre foi assim.
Essa talvez seja uma das formas mais sofisticadas de violência, aquela que se disfarça de herança, que se esconde sob o manto da palavra mais perigosa da língua. Tradição. Em loteria, a tradição não tem origem clara, propósito definido ou função racional.
Ninguém sabe porque começou, mas todos sabem que deve continuar. Um dos personagens chega a dizer que algumas partes da tradição foram esquecidas ou mudadas, mas o essencial permanece. Esse essencial é o apedrejamento, o assassinato ritual.
E o mais assustador, ele se mantém não apesar da ausência de sentido, mas por causa dela. O vazio é preenchido pelo medo de romper o costume. Antropologicamente, a tradição já foi ferramenta de coesão social.
Ela organizava tribos, transmitia conhecimentos, criava identidade, mas quando não questionada, ela apodrece e ao apodrecer se torna um cárcere simbólico. Shirley Jackson, ao descrever uma comunidade presa a um ritual morto, expõe um mal silencioso. A fidelidade cega ao que não se entende.
Muitas culturas ao longo da história preservaram práticas destrutivas apenas porque herdaram essas práticas. Mutilações genitais femininas, por exemplo, ainda são justificadas por tradição em dezenas de países. Casamentos infantis, segregação de castas, linchamentos públicos.
A lista é extensa e a racionalização quase sempre vem acompanhada da palavra costume. Niet, em genealogia da moral nos alerta: Aquilo que hoje chamamos de moralidade frequentemente tem origem em impulsos brutais, animalísticos, que apenas foram decorados com vestes nobres. A loteria de Jackson é exatamente isso.
Um assassinato decorado de cerimônia, uma barbárie envolta em sorrisos, regras e papel dobrado. A comunidade se veste bem, se reúne com ordem, segue o protocolo. Não há sangue nas roupas, há sangue na ideia.
E isso é mais perigoso, porque é muito mais difícil lavar a mente do que as mãos. Durante séculos, a escravidão foi legitimada com base em tradições econômicas e religiosas. Nos Estados Unidos, chegou-se a usar a Bíblia para defender a posse de seres humanos.
No Brasil foi o alicerce do agronegócio por quase quatro séculos. E quando a abolição chegou, a resistência foi justamente daqueles que diziam: "Sempre foi assim". Hoje os discursos mudaram de roupa, mas a essência se repete.
Racismo estrutural, homofobia cultural, misoginia ensinada como educação tradicional. A tradição, quando não serve mais à vida, passa a servir à morte, mesmo que simbólica. Shirley Jackson, com apenas algumas páginas, desconstrói séculos de apego irracional.
Ela não aponta o dedo, ela mostra o espelho. A tradição da loteria não é exagerada, não é impossível. Ela é familiar, perturbadoramente familiar.
E talvez por isso tantos leitores tenham escrito cartas furiosas após a publicação do conto, porque no fundo sabiam que estavam vendo a si mesmos ou seus avós, seus líderes, seus costumes. Quando o passado se torna escudo para o presente, a história vira ciclo. E alguns ciclos só quebram quando alguém tem coragem de dizer: "Isso não faz mais sentido".
Toda a sociedade precisa de um corpo para enterrar. Alguém que receba a culpa, absorva a atenção, carregue o mal, ainda que seja inocente. Por trás das aparências bucólicas de a loteria, pulsa um coração ritualístico ancestral.
A escolha da vítima não é aleatória, é simbólica. Shirley Jackson não escreveu apenas um conto sobre uma vila que mata. Ela escancarou a estrutura mítica do sacrifício.
E o mais inquietante, ela mostra como mesmo em sociedades modernas continuamos presos a esse teatro de sangue. Renê Girrar, em a violência e o sagrado, teorizou que as sociedades primitivas, ao enfrentarem tensões internas insuportáveis, criavam uma válvula de escape, o bode expiatório. Alguém escolhido arbitrariamente ou por conveniência era culpado por tudo.
Doenças, colheitas ruins, discórdias e sacrificado para restaurar a ordem. A morte purificava, a paz era comprada com sangue. Na vila de Jackson, a lógica é idêntica.
A loteria acontece todo o ano. Não há guerra, não há peste e ainda assim alguém deve morrer. Não por crime, mas por necessidade.
É um sacrifício de manutenção. O que muda é o disfarce. Ao invés de máscaras e altares, há urnas e papéis.
A escolha do apedrejamento não é gratuita. É uma forma de violência coletiva em que ninguém carrega a culpa inteira. Cada um atira uma pedra, ninguém se vê como assassino.
É um símbolo da fragmentação moral. Um corpo morto por mil pequenas decisões. Um linchamento ritualizado que dissolve o crime no consenso.
Jackson com esse gesto ativa uma memória arquetípica. Desde a Bíblia com a mulher adúltera até eventos modernos como execuções públicas em regimes autoritários. O apedrejamento é o grito disfarçado de ordem.
É a justiça que não pensa, apenas cumpre. Carl Jung, ao tratar do inconsciente coletivo, fala sobre os arquétipos que moldam o nosso comportamento. Um deles é a sombra, tudo aquilo que negamos em nós mesmos e projetamos no outro.
A vítima da loteria, tess é essa projeção. Ela carrega a sombra da comunidade, o medo, a violência, a culpa. Matá-la é como tentar enterrar aquilo que cada um recusa a admitir que carrega dentro de si.
E há um detalhe crucial. Tess protesta apenas quando é sorteada. Antes disso, participa do ritual como todos.
Isso revela algo ainda mais brutal. Todos estão dispostos a manter o sacrifício, desde que nunca sejam a oferenda. Hoje os rituais continuam, só trocaram de forma.
A cultura do cancelamento, por exemplo, muitas vezes opera com a mesma lógica. Escolhe-se alguém, concentra-se nele toda a indignação acumulada e o expulsa-se do espaço sagrado da internet. Mesmo se o erro for pequeno, o coletivo exige sangue simbólico.
Um erro justifica a fogueira. Nas empresas, demissões públicas para dar exemplo. Nas escolas, um aluno problema que carrega o fardo de um sistema falido.
Na política, minorias tratadas como culpadas por crises nacionais. O mecanismo é antigo, o disfarce é novo, a lógica é a mesma. O sacrifício em a loteria não é exceção, é estrutura.
É uma engrenagem do inconsciente social que seguimos alimentando com discursos de moralidade, justiça ou tradição. Shirley Jackson não escreveu um conto apenas sobre uma vila. Ela escreveu sobre todos nós quando sob tensão buscamos culpados em vez de causas e atiramos pedras em nome da paz.
Hoje a praça mudou de lugar. Não há mais urnas de madeira, nem papéis dobrados, mas ainda temos sorteios diários de quem vai ser a próxima vítima. Na vila de Shirley Jackson, a morte vinha pela pedra.
No nosso tempo, ela pode vir por uma tela, um post, um silêncio coletivo. A loteria persiste, mas agora opera com algoritmos, manchetes e cliques. E talvez o mais assustador, com a mesma lógica de antes.
Vivemos cercados por mecanismos que escolhem quem será o alvo do dia e quase sempre aceitamos. Um vídeo fora de contexto, uma fala infeliz, um erro mal explicado. A multidão digital é veloz, impiedosa, muitas vezes mais cruel do que a multidão da vila.
Porque agora nem é preciso pegar uma pedra. Basta compartilhar. As redes sociais criaram um tribunal sem rosto e nesse tribunal a punição é pública, imediata e sem direito à defesa.
A moral virou espetáculo, a justiça virou trending topic. E como em Jackson, poucos questionam. A maioria participa, mesmo que só com um clique.
Tess no nosso tempo, pode ser a influencer cancelada, o funcionário demitido para proteger a imagem da empresa, o estudante filmado chorando após um erro. A diferença é que agora a loteria é constante, acontece todos os dias, em todo lugar e como no conto, só reagimos quando o sorteado somos nós. A mesma frase de Tess Ecoa, disfarçada.
Não é justo, mas o ritual já começou e ninguém interrompe, porque a maioria acha justo desde que não precise pagar o preço. Shirley Jackson, sem conhecer o Twitter, o TikTok ou o Instagram, escreveu o roteiro da nossa era. A loteria é atemporal, porque não trata apenas de um evento, trata da estrutura do pensamento coletivo, da forma como nos organizamos emocionalmente para exercer violência com convicção.
Jackson nunca explica porque a loteria acontece e isso é proposital, porque o mais importante não é o porquê, mas o como as pessoas se conformam. É exatamente o que vemos hoje, um conformismo hightech com indignação programada e empatia intermitente. A grande tragédia do conto não está apenas na morte de Tessi, mas na omissão de todos os outros.
É a clicidade silenciosa que perpetua o sistema. E talvez esse seja o maior aviso que Jackson nos deixou. O mal não precisa de vilões.
Basta um grupo de pessoas boas, acomodadas, que digam: "Sempre foi assim". O que ela escreveu em 1948 não envelheceu, apenas mudou de roupa. E cabe a nós hoje decidir se seguimos jogando a pedra ou se temos coragem de quebrar a urna.
Se você chegou até aqui, talvez já esteja se perguntando: "Qual é a minha pedra? Em que momentos eu apenas sigo sem pensar? Em quais rituais silenciosos eu participo, acreditando que é só parte do jogo.
A loteria não foi escrita para ser lida e esquecida. foi feita para incomodar, para ser um espinho na mente e talvez, quem sabe, para ajudar a evitar a próxima praça. Algumas histórias não foram feitas para entreter, foram escritas para cutucar, para nos tirar do lugar.
A loteria é uma dessas. Ela nos lembra que o perigo raramente grita, ele sussurra, se esconde em tradições, em convenções, em silêncios. E o mais perturbador, ele sobrevive não por força, mas por conformidade.
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Uma escolha por não jogar a pedra e sim abrir o livro. [Música] He.