o olá como estão vocês eu sou vivian zanetti psicóloga do centro educacional balão mágico hoje nós vamos conversar um pouco a respeito de como a criança se prepara para alfabetização como ela se torna alfabética mas vamos falar a respeito das hipóteses que a emília ferreiro identificou que são hipóteses pelas quais as crianças passam né enquanto estão nesse período que antecede a alfabetização quando as criar os poucos as crianças começam a observar e perceber que a gente lê histórias para eles então que naquelas letras né daquelas letras ali daqueles sinais que eles vêm os livros começam
a brotar histórias elas percebem que os adultos leem notícias nos jornais a que procuram os remédios nela para entender os remédios vão ler a bula a receitas e e até as como os jogos funcionam que a gente começa a perceber que naquele sinais existem não é um mundo de coisas de informações que é possível conseguir e elas começam então é se interessar por esses sinais que estão as letras né as palavras a escrita de uma forma geral ea leitura a emília ferreira uma psicolinguística argentina ela foi discípulo do piaget e ela nos trabalhos dela começou
a identificar prestar atenção em como criança raciocinava enquanto estava nesse período de alfabetização e ela conseguiu perceber que a criança passa por cinco fases né que são as que levam ela alfabetização a primeira dessas fases ela chamou de pré silábica e ela é uma fase em que a criança a faz rabiscos às vezes imitam os pais escrevendo assinando contar-me as vezes algumas crianças porque se interessaram por isso que já foram estimuladas para isso já começa a associar a letra inicial do próprio nome então já começam a falar que aquela letra onde elas vêm escrito a
letra inicial do nome elas leem estão sendo o nome delas né e começa a fazer a escrita via sinais assim então risquinhos rabiscos com a gente vai ver assim nas figuras e ela mas ela ainda é crer que é possível escrever assim tá coisas que a gente consegue pegar só substantivos concretos e ela escreve e diz que escreveu e letra os adultos mesmo sendo um celular o que a gente chamaria de rabiscos para as crianças esse é um momento de muita empolgação o pênis descobre então percebe né que dá para escrever o que a gente
fala né dá para colocar no papel aquilo que a gente está tentando falar eles descobriram a letra inicial do nome deles que eles chamam minha letra já descobriram algumas letras dos colegas de aula dos pais familiares eles começam usar essas letras inclusive algumas vezes junto com os rabiscos né formando o que eles então entendem como sendo palavras né e é muito importante que esses momentos especiais sejam percebidos pela família e pelo giadas né não dizer não que não tá não tá escrito só coisa sempre tentar motivado a legal tu escreveu do teu jeito né lei
para mim que tu escreveu então fazendo com que a criança não perca esse interesse nessa eu furei aquela está sentindo nesse momento um segundo nível que emília ferreiro identificou ela chamou de intermediário um então a é ter consciência de que existe essa relação entre a pronúncia e aquilo que a gente escreve ela já começa a perceber que quando falar é aquele sinal né identificado como a a algumas letras ela já começa a fazer associações pessoalmente essas que são mais familiares na vida dela ela começa também a desvincular mais a escrita das imagens ela já não
desenha tanto ela já tenta colocar números como colocar as letras que ela já aprendeu a desenhar mas algumas vezes ainda usa alguns rabiscos e ela conserva também a água uma hipótese de que a criança tem nessa nessa época em que tem que ter várias letras se tiver várias letras tá escrito ela não se preocupa muito com qual letra que vai escrever mais tendo letra está escrito é mais prótese da criança nesse momento em alguns casos algumas crianças já começam a identificar os o sonoro convencional de algumas letras que é o som característico de cada letra
especialmente começando sempre pelas letras que são mais familiares a depois do nível intermediário um vem no nível silábico então nesse nível silábico a criança já supõe que a escrita realmente representa a fala ela já tem certeza disso ela tenta fonetizar a escrita então ela já tenta dar som correto aquilo que ela tá querendo dizer e escrever e já tenta usar alguma letrinha que ela conhece que tem o ao som que ela conhece um que é o que a gente chama de dar valor sonoro às letras né ela também já percebeu que existe a sílaba que
a palavra é separada em conta ele se chama sim quantas vezes a boquinha abre então selecione falar bala eles vão dizer que a boquinha abriu duas vezes eles peço uma atenção nessa quant é de vezes que a boca abre para dizer uma palavra e é nisso que eles vão prestar atenção na sílaba então eles não estão preocupados em como realmente escreve eles vão prestar atenção nesse sonho que é um são só eles começam a escrever por isso que essa fase se chama silábica porque eles começam a representar cada sílaba por uma letra como tem um
só geralmente né o bar lá roubar o carro então eles começam a representar a hipótese deles nesse momento é que se eu escrever uma letra tá escrita aquela aquele sonho inteiro por isso que a gente chama de silábica a criança vai escrever uma letra para cada sílaba e ela vai em alguns momentos que ela escreve uma frase ela ainda pode também escrever uma letra para cada palavra assim representando uma palavra para cada letra mas nesse momento geralmente eles escreve as palavras que representam então cada sílaba por uma letra às vezes pela vogal às vezes pela
consoante uns descobrem antes e usam mais as lugares outras as consoantes e outros misturam né essas duas mais sempre usando só uma delas da cada sílaba nesses primeiros exemplos vocês vão observar uma criança pré-silábica escreveu girafa tem duas letrinhas ali tinha três letras ela não se preocupou com um tipo de letra que é ela simplesmente prestou atenção no tanto de letras que precisava gato ela colocou duas letras que ela já conhecia aleatoriamente nas figuras ao lado nós já temos uma criança silábica inclusive já escrevendo com valor sonoro convencional ela escreveu o em para agir uma
apro horário um outro a profa girafa quando a gente leite hoje tem que dizer que tá só de dentro da hipótese da criança ela já acertou ela está lendo ela tá escrevendo a palavra só que ela escreve uma letra para cada sílaba embaixo a mesma coisa gato e é muito bonitinho de se ver que é comum eles escreverem h para letra g porque eles pensa o hh tem esses hangar então é uma daqui vai no lugar do gato para gato entendi então esses errinhos são os que a gente chama erros construtivos são eles que depois
devagarinho eles mesmos vão superando com o treino mas que devem ser bastante valorizados o que importa é que mesmo dessa forma que ela escreveu gato e ela fez silábico e ela já usou o valor sonoro convencional no nível intermediário dois que também é chamado silábico-alfabético a criança ainda está raciocinando da como na hipótese silábica mas aos poucos ela começa a perceber que tem alguma coisa mais ali e quem está diferente né ela já compreende que a escrita representa o som da fala né ela já está bastante ligada no valor sonoro convencional entrar lá dificilmente erra
a letra certa para colocar porque ela já desenvolveu ela já aprendeu né o valor sonoro de todas as letras e ela consegue então combinar vogais e consoantes alguém algumas sílabas ela já consegue usar a sílaba completa em outras não por isso ele é chamado de nível intermediário e por que ele justamente flutua entre o silábico e alfabético e ela ainda escreve né na maioria das vezes uma letra para cada sílaba mas em algumas vezes já vai escrever a sílaba completa nesse primeiro exemplo a gente vê que a criança tentou escrever casa ela já tá lá
a primeira sílaba completa e a última incompleta então o nível flutuante entre essas duas questões cadeira ela se ela presta atenção em coma boquinha fala cadeira por isso ela coloca quatro letras também o pensamento silábico caneca ela já fez uma sílaba completa e geralmente essa sílaba cá de casa de caneca caneca eles aprendem muito rápido né e depois então as outras sílabas as identificaram representadas por uma letra só e assim cavalo né e todos os outros exemplos que vocês podem observar ali nesse outro exemplo novamente a gente tem casa não é inscrito um pouco se
lado com um pouco já alfabético cadeira então ali como a criança poder como de tensão junto com e a criança omitiu e porque na cabecinha dele já tá junto com o de a letra e né caneca só faltou ele cavalo né e com ela escreveu o cá já a sabesp e ver o vai on da forma silábica então muito comum que as crianças passem a escrever dessa forma é misturando as fases finalmente a criança chega no que a gente chama de nível alfabético onde ela já compreendi totalmente a função social que tem a escrita ela
dá muita importância em se ela percebe que ela vai poder ler nos livros ler nas bulas ler nas receitas escreveu que pensa em escrever o que gosta então está muito motivado para descobrir quando isso acontece a final porque ela percebe a importância né da escrita na nossa sociedade ela ela já ainda omiti algumas letras como a gente já viu em alguns exemplos ali algumas sílabas a maioria das sílabas no nível alfabético já está em completa mas algumas vezes ainda acontecem as omissões de letras esse plenamente normal o tempo acaba melhorando a criança pelo próprio treino
ela vai desenvolvendo o hábito de já mesmo sendo a letra de acrescentando e por aí vai né mas ainda pode acontecer algumas omissões especialmente às vezes as sílabas mais complexas lhs s né então as crianças também mh a ação sílabas que que as professoras depois de trabalho um pouco separado já essas essas duplinhas né para facilitar a vida da criança mas no começo a gente precisa aceitar que é natural esse errinho nessa fase alfabética criança já escreve praticamente sempre com valor sonoro convencional dificilmente ela vai trocar alguma letra né com o som de outra e
ela já distingue letra já distinto que letra que é sílaba o que é a palavra que é frase mais algumas vezes quando ela vai escrever ainda pode acontecer dela escrever tudo emendador é o menino comeu doce com uma a divisão ali que nem sempre é a oficial às vezes misturando ainda juntando algumas palavras mas é plenamente natural e o próprio treino que eles começam então a fazer e daí já estão começando a ler enunciados ler livrinhos porque livros com frases mais simples então eles começa treino que eles passam a fazer pela euforia de conseguir como
decifrar né faz com que eles acabam descobrindo e aprendendo a forma certa de escrever as coisas então a gente não precisa ter pressa de de corrigir de achar que eles não vão conseguir eles vão ter a vida inteira para qualquer dúvida sempre vai ter um dicionário por perto nesses exemplos como vocês podem ver são pouquíssimas as omissões de letras a criança já está escrevendo a maioria das palavras é completas né com todas as letras necessárias e desde então essa parte de alfabetização é um momento como eu já falei bastante importante a criança está muito contente
ela tá muito fraca e ela precisa desse incentivo da família para continuar me lembro pequenas coisas ajudando a fazer lista de compras ajudando a fazer listas de coisas que a gente vai levar numa viagem que eles adoram fazer listas então é importante que deixar deixá-los fazer deixar os participar que a forma de treinar para vida né não adianta a gente às vezes querer mas a criança com tarefas feitas no papel e cópias na forma como a emília pereira identificou a alfabetização não se usam cópias a criança não é não não precisa fazer ditados da creditados
longos escrever 10 vezes a mesma palavra para aprender a ler e escrever certo nada disso a litografia dentro dessa visão um ferreiro ela é adquirida no nível de pensamento e não de decorar decorar de copiar de fazer ditados intensivos de escrever várias vezes as palavras isso não existe nessa forma de trabalhar partindo desse pressuposto só escolhe a família elas precisam oportunizar momentos de aprendizagem que façam né que favoreçam essa aquisição então fazer listas fazer a pequenas escritas que façam com que a criança se sinta incentivado e se sinta importante eu já consigo ajudar a escrever
tal coisa né oportunizar isso para criança quando eles estão na escola a troca de ideias entre eles é muito importante porque às vezes um tem uma hipótese e o outro tem outra um acha que ele vai só uma letra outra vez não mas para formar sílabas tem ps e essa essa discussão entre eles entre os iguais sem que haja essa coisa como adulto que em toda essa noção de autoridade uma discussão entre eles que são iguais eles aceitam na boa eles lidam melhor com isso sabe e é importante que as crianças sintam-se motivados a fazer
essas descobertas então nunca tornei a criança dizendo que tá errado e não perguntar mais nada sempre dizer é tu escreveu do teu jeito quando a criança perguntar mas e haveriam jeito ele tem um outro jeito de escrever tem um jeito mais certo não tenho ter um jeito e tem um jeito como os adultos escreve aí tem um outro jeito que é assim que a gente para escrever mostrar pra criança um jeito correto de escrever quando a gente percebe que ele se interessa não é que a gente não passa mostrar o modelo correto mas tem que
partir deles não a gente ficar querendo o tempo todo corrigi-los e eu gostaria de fazer uma consideração final a respeito das tarefas escolares porque a gente percebe que é comum às vezes a gente vê a tarefa vinda de casa que a gente percebe claramente que o e me ajudaram inscreveram apagaram que a criança escreveu e fizeram fazer de novo vou escrever um por ela então a primeira coisa que se pede que se que jamais o adulto faça pela criança tarefa a criança deve fazer a sua tarefa do seu jeito no começo as letras ficam muito
grandes ou muito pequenininha uma grande uma pequena tudo isso vai ser arrumado com o tempo no começo eles estão muito preocupados em escrever qual é a letra que vai qual é o segredo disso aqui eles pouco se importam com o a estética depois vocês tiverem descoberto bem como que a coisa funciona a eles vão se preocupar com a letra com o tamanho da letra com ficar bonitinho vou querer apagar vão querer melhorar mas no começo deixe que eles curtam essa então passam que tava dando ali né o importante é que os pais estejam presentes é
observe o que a criança faz elogio acompanha incentivem né o que cuidado com perfeccionismo do adulto é muito caminho as queremos tudo arrumadinho tudo apagadinho certinho inteirinho então isso acaba atrapalhando a criança porque ela tá no nível de raciocínio e nós entramos com o outro que a estética aqui não acrescenta nada nesse momento é importante ajudar a criança a trazer sempre para a escola a tarefa escolar em são mais importantes tenha sido feito ou não mesmo se a criança não quis fazer a tarefa me peça para aquela traga para escola professora que vai com os
próprios amigos com os próprios colegas estão parando mostrando as tarefas um e outro eles não deram fiz mas eu posso fazer agora e daí eles fazem a tarefa o que não dá para os pais fazerem pela criança ou massa criança porque ela faça a tarefa isso não é necessário então e o mais importante é não esquecer a tarefa no carro não não esquecer a tarefa em cima da mesa em casa sempre fazer com que a tarefa venha para escola porque eles ficam muito frustrados quando eles percebem que deixaram tudo pronto e ficou em casa a
tarefa e aí e aí