e [Música] começa agora ele falou sonha por instantes felizes virginais irrepetíveis [Música] Olá hoje é quinta-feira dia de reflexão sobre as coisas da vida dia de inédita pamonha o patrocínio é sempre Generoso de estima térmica ou do Brasil e bnp paribá é 7 - de Manaus AM E aí [Música] Olá meus queridos eu vou retomar o tema o tema da fidelidade para aprofundá-lo Talvez para redefini-lo quem sabe a fidelidade nos joga para o passado passado o nosso passado que não é mais que só é enquanto memória que só enquanto memória produzida no presente é daqui
mesmo de onde estamos do tempo que estamos que recuperamos os vivido as coisas do pretérito e recuperamos por uma mente que age no presente com as condições do presente o repertório do presente os desejos do presente as pretensões do presente esse passado resgatado pela memória é um passado presentificado um passado que é produção de células super hiper atuais pois muito bem poderíamos Então posso perguntar e sobre o contrário da memória o contrário desse passado então nos deparamos com o esquecimento e aí Claro o esquecimento nós jogamos na conta de tudo que ainda incapaz de memória
se a memória é produção do Espírito se a memória é produção da mente é claro jogaríamos na conta de tudo que não tem espírito e não tem mente o esquecimento e aí eu pergunto a vocês todos nós temos na mente a imagem do Pão de Açúcar aquela pedra que fica ali na Baía de Guanabara super visível quando a gente chega ao Rio de Janeiro pelou Santos Dumont e super visível de todos aqueles que passam pelo Aterro do Flamengo pela Urca pela praia vermelha por Copacabana Leme Ipanema Leblon muito bem esta pedra tem memória alguém dirá
se não tem espírito não tem memória porque o espírito que produz a memória res no passado a partir do presente mas cada pedaço dessa pedra cada poeira dessa pedra não encerra dentro de si a história da pedra o passado da pedra é verdade é bem possível que sim é bem possível que cada fragmento da pedra contenha em si cada minuto e cada segundo da existência dessa pedra no mundo ainda assim o que temos ali é uma pedra presentificada o que temos ali é esquecimento se for construída alguma memória a partir desse fragmento será a partir
de um espírito o nosso espírito o nosso espírito interpretativo que a partir da evidência do presente reconstituir a o passado da pedra a pedra Portanto tem história mas não tem memória e se o presente da pedra a ponta e denuncia e revela o seu passado não revela por si só revela a partir de um há muito que o interpreta Portanto o esquecimento é um dado da natureza é um dado da matéria é um dado das coisas talvez por isso que tudo que não é humano viva com mais facilidade da imediatidade do presente porque porque não
se deixa distrair por um espírito rezo falar disso o espírito que hora ilumina o que já foi hora sugere o que está por ser vivido repetição aparente a repetição aparente é só constatação de quem percebe mal ninguém volta para casa porque todo instante a inédito ninguém tem encontra ninguém porque cada corpo é sempre novo assim não há que pensar em repetir a repetição pressuporia A Conservação no tem a repetição pressuporia a igualdade do Hoje em relação ao ontem ou em relação ao amanhã nada disso e verifica nunca ora a natureza que se transforma a cada
segundo da sua existência não inova nunca não inventa nada e por quê Porque a transformação é a sua condição não a natureza ruptura em relação ao passado porque para ela não há passado na natureza o presente é sempre presente na natureza o presente não vira passado nem antecipa o futuro na natureza o presente estando sempre presente é eterno porque a eternidade é esse presente que não vira passado na natureza por falta de um espírito que Produza esse passado por isso quando falamos em intenção Quando falamos em criação pressupomos a existência da memória capaz de produzir
ao passado capaz de produzir o passado em relação ao qual podemos romper podemos Inovar podemos criar pois muito bem meus queridos a memória que nos remete ao passado ela é coisa de quem tem espírito coisa de quem tem alma como eu e você porque não Somos Samambaia porque não Somos espada-de-são-jorge porque não Somos Aventura nem Petúnia para nós o passar do existe Claro enquanto o presente que resgata o Pretérito mas existe porque porque temos espírito capaz de produzi-lo talvez incapaz de deixar de produzir assim em meio as improvisações caóticas e ocasionais do mundo que é
puro improviso que é por um encontro caótico de átomos que ora se associam hora sim repulsão para nós existe a coerência da reconstrução a coerência do projeto possível coerência da interpretação do presente vivido e isso claro coisa de quem sabe o que é coerência coisa da lógica o e de Quem produz o Logos coisa de quem tem espírito e [Música] e fez muito bem em meio ao caos do mundo nós e o nosso espírito lutamos por pôr alguma ordem e assim classificamos o mundo em minerais vegetais e animais eles mesmos os minerais Os Vegetais e
os animais debochou aliam da nossa insistência e assim entre os animais haverá mamíferos répteis e batráquios haverá unicelulares pluricelulares haverá a celulares pré celulares e assim o homem vai categorizando em função do que de uma competência do espírito de põe o mundo de um jeito que o mundo mesmo nunca se deixou de expor o esquecimento portanto é a regra o Real instante a instante ele é puro esquecimento por falta absoluta de memória da natureza é a grande desmemoriada que o mundo é esse mesmo e se lembra do que comeu ontem pois bem sabemos que a
memória sendo coisa do espírito e apenas do Espírito essa nos acompanhar a para o condição da nossa identidade condição da consciência de si condição do conhecimento de si e portanto condição de uma certa vida boa para outras uma autentica desgraça afinal de contas é preciso conseguir esquecer é preciso saber esquecer para poder abrir a lance abrir espaço para um vazio em que o presente possa ocupar em Majestade EA vida ela mesma está só ali no presente assim é o esquecimento que terá a última palavra no mundo mas não vem não hein nós talvez não para
nós é por essa mesma razão que dentro dessa vida espiritual que é a nossa a convivência por vezes exige de nós alguma memória alguma memória que nos permita interagir o e de maneira mais harmoniosa aqui que entra a questão da Fidelidade ao longo da vida vamos antecipando o futuro não só para nós mesmo mas também para quem interage conosco e assim vamos oferecendo garantias não só a nós mesmos mas a qualquer um que nos escuta oferecendo garantias do nosso comportamento futuro você dirá que Felipe quando o futuro chegar às garantias serão passado estarão não não
ter estarão no puro esquecimento não entre os que tem espírito não entre os que por conta do que dissemos faltaram suas vidas inclusive nós mesmo assim é possível usar aquilo que dissemos no passado como referência para a tomada de decisões no presente e se um dia eu garante que viria fazer uma visita a meu amigo no Laos pois muito bem é hora de fidelizar e está esperando e assim é possível integrar essa minha promessa a equação complicada da tomada de decisão sobre a vida no presente e dar a essa promessa toda a sua importância e
colocar essa promessa Acima das circunstâncias mais recentes colocar essa promessa acima de outros valores outras vantagens ganhos comodidades como por exemplo a de ficar em casa e não viajar para parte alguma pois muito bem chamamos fidelidade a essa Esse princípio moral que coloca o passado o passado assegurado o pactuado garantido seja na intra subjetividade seja máquina intersubjetividade seja uma garantia para nós seja fora os outros colocaram em primazia na hora de definir o presente eu disse que ia para o mouse então eu vou ainda que ainda que talvez prefira mesmo e para Disney 1 E
aí Ah pois eu tô bem haverá E aqui onde eu queria mais chegar haverá quem queira colocar fidelidade como uma virtude moral e quem tem os em virtude logo lembra de Aristóteles e que não pensa em Aristóteles logo pensa em virtude e a virtude é o meio caminho excelente entre dois vícios toda virtude é o meio caminho um excelente entre dois vícios assim a temperança é o meio termo excelente entre 10 o prazer e o prazer excessivo a coragem é o é o meio-termo entre o medo EA covardia absoluta e os treinos são temerário pois
muito bem haverá quem queira colocar a fidelidade como virtude aristotélica no meio entre dois vícios de um lado você teria o vício do oportunismo e o que é esse vício o vídeo aqui seria o de a levar vantagem sempre na medida que o mundo possa sugerir os e assim colocar essa vantagem em primazia face ao declarado anteriormente pactuada anteriormente sobre esse momento da vida eu disse que eu iria para o Laos mas é mais prazeroso agora ir para Disney então paciência oportunismo é escutar o mundo escutar os prazeres escutar os desejos e ir atrás e
aí esse seria um primeiro visto o vício da imediatidade dos encantamentos em detrimento dos compromissos assumidos Esse é o primeiro vídeo meu segundo vício do outro lado no extremo oposto poderíamos chamá-lo de obstinação porque eu disse que eu ia eu vou isso seria um outro este não porque no passado eu prometi então eu vou fazer mesmo que isso me the vast me arrebente me humilho me destrua eu disse então eu vou esse seria um e a fidelidade estaria a meio caminho entre a obstinação e um oportunismo a fidelidade não é nem pegar o primeiro jacaré
na primeira onda permaneceram obstinadamente encalacrado nas promessas e nas garantias do passado poderíamos alguém totalmente propor um cenário é um pouco diferente desse meio termo excelente a fidelidade estaria a meio caminho entre o dogmatismo de um lado EA liquidez do outro lado afinal de contas O que é essa liquidez senão uma forma particular de oportunismo em que damos a imediatidade da vida todo cenário adequado para maximização dos Prazeres e dos ganhos assim a fidelidade não é nem dogmática nem líquida A Fidelidade Ao meio termo excelente entre aquele que se deixa escravizar pelo Dogma do respeito
ao paz é aquele que se deixa escravizar pela busca do prazer a qualquer preço no calor da circunstância vida Olha meus amigos pois eu teria tendência a não situar a fidelidade como este excelente o meio termo entre o vício da obstinação e do oportunismo E por que não porque entendo que a fidelidade Para merecer a alcunha deve ter muito de obstinação porque senão convenhamos se não você só é fiel pela metade E aí Claro a fidelidade não passaria de um cinismo Carvalho de quem se deixa seduzido pelas oportunidades quando são boas prazerosas e adequadas continuou
é nenhuma oportunidade aproveitar porque não passar por que é o quando não houver perda eminente não acredita que se houver fidelidade ela devo acontecer para além das oportunidades de circo e para além do cenário vida situações e portanto ela deverá ser sim obstinada afinal de contas a fidelidade só merecer a esse nome em Neon em colorido sim o passado pactuado prometido e avançado triunfar sobre particular situação de vida Atrativa prazerosa e vantajosa na vida imediata porque a fidelidade for só pela metade quando for conveniente é o que nós poderíamos chamar de uma infidelidade cínica e
assim você que um dia assegurou exclusividade de práticas íntimas ou é oxigenado e resistir a todo tipo de atrativo de circunstância ou então é um único e verifica o prazer a obter e conserva fidelidade quando for adequado e abre mão da obstinação quando o prazer prometido na situação e o mais interessante o mais vantajoso por isso a fidelidade tal como eu a entendo é um princípio moral que não se deixa enquadrar na lógica aristotélica do Meio Termo sobretudo um meio termo entre a obstinação e O oportunismo porque Fidelidade que não é obstinada é oportunismo passar
por céu pela metade é aproveitar os dois bons lados da vida apresentar-se como moralmente consolidar e quando a situação for vantajosa desfrutar dos Prazeres virando as costas para o que for a prometido testando as pessoas na mão ao léu no Limbo e devastada portanto é isso aí a minha reflexão não vejo como a fidelidade possa ser entendida como esse meio caminho entre obstinação e O oportunismo não vejo portanto como ela possa ser entendida como um meio termo excelente entre 2 via é porque entendo que a fidelidade ou é absolutamente compreendida ou Christina da mente compreendida
como respeito pelo passado avençado pactuado e assegurado ou ela é cínica e duzentos por cento oportunismo a fidelidade e portanto sem uma certa ou destinação é o que nós chamamos de incidentes e [Música] e depois muito bem meus amigos esse foi mais um inédito amônia sempre com a bênção e térmico ou do Brasil e bnp paribá é 7 - jumento fica bem agora só quinta que vem valeu até mais é [Música] se [Música] você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros Filho trazido até você pela revista em inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br e nos
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