UM CEO MULTIMILIONÁRIO ENCONTRA UM MENINO PEQUENO NO TÚMULO DE SEU PRÓPRIO PAI E OUVE...

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Narrando Histórias
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Video Transcript:
um CEO multimilionário encontra um menino pequeno no túmulo de seu próprio pai e ouve Me desculpe não queria incomodar o vovô o homem lhe dá um sorriso triste e responde Você se enganou de túmulo pequeno antes que possa reagir ele fica paralisado de espanto com o que o menino diz em seguida antes da história comente aqui embaixo de qual cidade você está assistindo o vídeo e claro não se esqueça de se inscrever no canal para não perder mais histórias emocionantes boa história a todos A neblina pairava sobre o cemitério como um véu Sombrio tornando o
ambiente ainda mais frio e impessoal Daniel Castilho caminhava lentamente entre as lápides bem cuidadas suas mãos enluvadas enfiadas nos bolsos do Sobretudo o vento assobiava entre as árvores secas carregando consigo um cheiro Sutil de terra molhada e Flores recém depostas ele não gostava Daquele lugar Nunca gostou mas todos os anos no mesmo dia sentia-se obrigado a estar ali o túmulo de Manuel Castilho Estava à sua frente imponente e austero como se a própria lápide carregasse a presença Severa do homem que ele fora em vida o nome do Patriarca estava gravado em mármore negro as letras
douradas reluzindo Sob a Luz difusa do dia nublado mas Manuel sempre fora um homem rígido duro incapaz de demonstrar afeto até mesmo para com o próprio filho Daniel não sentia Saudades apenas um estranho vazio que há anos havia aprendido a ignorar inspirou fundo preparando-se para dizer algo embora não soubesse exatamente o qu nunca fora bom com palavras Principalmente quando não havia ninguém ali para ouvi-las mas antes que pudesse sequer abrir a boca um inesperado o fez parar um choro Sutil no começo engasgado como se alguém tentasse segurá-lo mas falhasse miseravelmente Daniel franziu o senho seus
olhos varrendo o cemitério até encontrarem a pequena figura ajoelhada diante do túmulo de Manuel era um menino ele não deveria ter mais do que 10 anos vestia roupas simples e um casaco que parecia um número maior do que seu corpo magro comportava em suas mãos uma única flor amassada segurada com dedos trêmulos os ombros do garoto sacudiam de leve enquanto ele murmurava palavras desconexas entre soluços Daniel ficou paralisado incapaz de entender o que estava acontecendo Quem era aquela criança por que estava ali diante do túmulo de Manuel chorando como se carregasse o peso de um
luto que nem mesmo sentia aproximou-se devagar os passos ressoando no chão de pedra úmida o menino não notou sua presença de imediato estava absorto em sua própria dor sussurrando palavras que fizeram um arrepio subir pela espinha de Daniel me desculpa vovô o tempo pareceu parar Daniel sentiu um aperto inesperado no peito ele precisava ter ouvido errado seu pai nunca tivera outro os filhos além dele não havia irmãos primos próximos ninguém que pudesse justificar a presença daquela criança e no entanto ali estava ele vovô a voz do menino quebrou no meio da palavra carregada de um
pesar profundo demais para sua idade eu queria que tivesse sido diferente Dani franziu ainda mais a testa aquele menino acreditava de alguma forma que castil era seu avô mas como e mais importante por Foi então que o menino percebeu sua presença os olos dele grandes escuros e expressivos se ergueram lentamente aando com lágrimas por um instante Daniel teve sensação de que havo aqu olar antes hav estranhamente familiar naquelas feições mas ele não conseguia definir exatamente o qu o silêncio se Estendeu entre os dois o menino piscou algumas vezes como se tentasse reconhecer quem era o
estranho parado ali seu olhar se encheu de cautela mas não de medo quem é você a voz de Daniel suou mais áspera do que pretendia o menino hesitou como se ponder asse se deveria responder seus dedos apertaram mais a flor amassando as pétalas delicadas antes que ele finalmente murasse Leonardo Daniel repetiu o nome em sua mente tentando buscar alguma conexão não havia nenhuma Leonardo Não significava nada para ele e ainda assim uma sensação incômoda crescia dentro de seu peito o que você está fazendo aqui insistiu sua mente fervilhando com perguntas sem resposta Leonardo desviou o
olhar mordendo o Lábio como se não quisesse dizer mas então com um suspiro resignado murmurou porque ele era meu avô as palavras pairaram no ar como uma tempestade prestes a desabar Daniel recuou um passo sua respiração ficando pesada seu coração acelerou dentro do peito enquanto sua mente tentava desesperadamente encontrar uma explicação lógica para aquilo não fazia sentido o quê ele finalmente conseguiu falar sua voz carregada de incredulidade Leonardo o encarou de novo Confuso com sua reação Minha mãe disse que ele era meu avô disse o menino a voz pequena como se estivesse afirmando algo Óbvio
Daniel sentiu um gosto amargo na boca um desconforto que ele não sabia nomear Quem é a sua mãe perguntou cada palavra saindo com um esforço imenso Leonardo Demorou a responder como se sou que aquela informação mudaria tudo mas quando finalmente falou Daniel sentiu como se o chão tivesse desaparecido sob seus pés Valeria Vargas o nome atingiu Daniel como um soco no estômago uma onda de lembranças há muito tempo reprimidas e rompeu em sua mente com uma intensidade quase sufocante Valeria ele a Amara de uma forma que jamais Amara alguém a presença era um furacão de
vida luz e paixão e então um dia ela se foi sem explicações sem despedidas deixando para trás apenas um vazio que ele nunca conseguiu preencher agora tantos anos depois um garoto com seus olhos escuros e profundos estava parado à sua frente dizendo que Manuel Castilho era seu avô e isso só significava uma coisa isso sua voz falhou ele fechou os olhos por um instante tentando recuperar o fôlego isso não pode estar certo Leonardo apertou a flor contra o peito minha mãe nunca mente as palavras do menino foram Como Um Golpe Final Daniel não conseguiu responder
ele que passara a vida inteira nole de tudo que jamais permitira que algo o abalasse estava ali completamente perdido a cidade brilhava através das janelas amplas do apartamento de Daniel Castilho um espetáculo de luzes que se estendia até onde a vista alcançava lá embaixo a vida seguia seu ritmo acelerado carros cruzavam as avenidas pessoas caminhavam apressadas a Metrópole pulsava com uma energia incessante mas Daniel não via nada disso sentado no sofá de couro escuro com um copo de Whisky intocado ao lado ele encarava o nada perdido em pensamentos o rosto do menino no cemitério não
saía de sua mente os olhos de Leonardo tão familiares o perseguiam o nome de Valéria ecoava em sua cabeça como um sussurro persistente ele passou anos tentando esquecê-la tentando enterrar o passado e seguir em frente mas agora tudo que ele acreditava saber estava ruindo fechou os olhos e se permitiu ser arrastado de volta ao passado lembrou-se do dia em que conheceu Valéria era jovem ambicioso e começava a trilhar o caminho que o levaria ao topo dos negócios da família foi em um evento beneficente cheio de empresários e figuras influentes no meio da formalidade das conversas
vazias e taças de champanhe erguidas em brindes ensaiados Valeria Apareceu Como Um raio de tempestade ela usava um vestido simples mas que a destacava em meio à ostentação ao redor seu cabelo castanho ondulado caía livremente pelos ombros e seus olhos Deus aqueles olhos eram afiados intensos como se enxergassem além das aparências enquanto todos ao redor pareciam se importar apenas com estatos e Conexões ela falava sobre a arte sobre sonhos sobre um mundo que Daniel nunca tinha permitido a si mesmo explorar ele se apaixonou por ela naquela noite e então de alguma forma perdeu a a
lembrança do fim ainda doía a partida abrupta sem explicações sem despedidas durante anos ele tentou entender o que acontecera será que ela se cansou dele Será que nunca o amou de verdade ou será que havia algo mais [Música] n agora a verade par estar ali na forma de um menino que levava seu sangue e que ele jamais soubera existir Dani levou de repente deixou o copo decado sobre mesa de centro e Pou o cular precisa F valria precisa de respostas buscou seu nome na agenda mas percebeu que H muito tempo não tinha mais nenhum contato
dela abriu um navegador e digitou Valeria Vargas esperando encontrar Alguma pista mas os resultados eram poucos nenhuma rede social ativa nenhuma menção recente frustrado recostou-se na cadeira do escritório os dedos tamborilando contra a mesa isso não o deteria tinha recursos influência se Valeria ainda estivesse na cidade ele a encontraria na manhã seguinte acionou um de seus contatos mais eficientes Gustavo Navarro um detetive particular que já resolvera problemas delicados para ele no passado preciso que encontre uma pessoa para mim disse Daniel direto ao ponto Gustavo não perguntou detalhes apenas anotou o nome e garantiu que lhe
traria informações em breve a espera foi torturante Daniel tentou se concentrar no trabalho mas sua mente voltava sempre para a mesma questão por que valeria nunca o procurou como ela pôde esconder algo tão grande dele dois dias depois Gustavo entrou em contato encontrei Valeria Vargas anunciou Ela mora em um bairro afastado na zona norte da cidade endereço enviado Daniel abriu a mensagem e encarou o endereço não era um lugar que ele conhecia Definitivamente não fazia parte do mundo de luxo e conforto ao qual estava acostumado algo dentro dele se apertou ele sempre imaginou Valéria Vivendo
uma vida grandiosa cercada por beleza E sofisticação como sempre mereceu mas aquele bairro a realidade começou a se desenhar diante dele se Valéria realmente criara um filho sozinha sem sua ajuda então talvez as dificuldades tenham sido muitas e tudo porque ele nun soube um nó de raiva e frustração cresceu em seu peito naquela noite ele dirigiu até o endereço a medida que se afastava do centro as ruas ficavam mais estreitas os prédios mais simples as luzes da cidade se tornando mais escassas estacionou em frente a um pequeno prédio de fachada desgastada não era um lugar
ruim mas era um mundo completamente diferente do que ele conhecia Ficou ali por por alguns instantes encarando a portaria tentando imaginar o que encontraria quando Valéria abrisse a porta ela estaria surpresa irritada ou agiria como se ele nunca tivesse existido inspirou fundo não importava ele precisava de respostas e não sairia dali sem elas a porta do pequeno apartamento abriu-se apenas uma fresta revelando um par de olhos castanhos carregados de cansaço e desconfiança Valeria por um instante o tempo pareceu congelar entre os dois Daniel sentiu um soco invisível no peito ao vê-la novamente depois de tantos
anos ainda era a mesma mulher intensa e marcante que ele amou no passado mas agora havia algo diferente nela a vivacidade dos olhos fora substituída por uma exaustão silenciosa um peso que parecia tê-la acompanhado por muito tempo ela piscou como se precisasse de um momento para acreditar no que via então sua expressão mudou completamente a surpresa Inicial deu lugar a algo muito mais forte ódio O que você está fazendo aqui a voz dela saiu baixa mas afiada como lâmina Daniel sustentou seu olhar sentindo a raiva crescer dentro dele também não esperava um Reencontro caloroso Mas
aquela hostilidade imediata só reforçava o mistério que o atormentava desde o momento em que Leonardo pronunciou seu nome precisamos conversar sua voz era firme mas controlada Valeria soltou uma risada curta e amarga balançando a cabeça conversar depois de tudo sua mão apertou mais forte a maçaneta como se estivesse se segurando para não bater a porta em seu rosto Você não tem o direito de apcer aqui Daniel deu um passo à frente eu não sabia disse Contendo a impaciência eu nunca soube sobre Leonardo o nome do filho pareceu acertá-la como um golpe Valeria endureceu a postura
os olhos brilhando com uma mistura de dor e fúria não oue falar como se fosse alguma vítima nessa história sibilou você sabia e fez a sua escolha Daniel franziu o senho confuso do que você está falando ela soltou uma risada incrédula você realmente vai fingir que não sabe eu não estou fingindo nada Valeria ele se irritou sua voz ecoando pelo corredor apertado do prédio eu não soube de nada como diabos você esperava que eu fosse atrás de vocês se nunca soube que tinha um filho Valeria o olhou por um momento como se tentasse decidir se
ele estava falando sério então sem dizer nada desapareceu por um instante dentro do apartamento Daniel ouviu barulhos vindos do interior do pequeno espaço até que poucos segundos depois Valéria voltou segurando um envelope amarelado pelo tempo com brutalidade atirou-o contra o peito dele se você realmente não sabe de nada então me explique isso Daniel pegou o envelope por reflexo seu nome estava ali escrito com sua própria assinatura no final da folha dobrada dentro dele as mãos dele tremiam quando abriu a carta Valeria Espero que esta seja a última vez que tenta me procurar minha decisão já
foi tomada o que tivemos Foi um erro e qualquer laço que ainda acredita existir entre nós deve ser esquecido não quero essa criança e não quero você em minha vida não me procure mais a letra era a sua a assinatura era a sua mas ele Jamais escreveria aquilo o choque para alisou Daniel por um instante o mundo ao seu redor ficou mais distante abafado uma sensação de náusea tomou conta dele isso ele levantou os olhos sentindo um nó apertar sua garganta isso não foi eu quem escreveu Valeria cruzou os braços rindo com amargura Então agora
você quer fingir que essa carta é falsa foi exatamente por isso que Parei de tentar porque você já havia tomado sua decisão eu nunca tomei essa decisão ele quase gritou sua frustração transbordando eu nunca rejeitaria meu próprio filho Valeria abriu a boca para responder mas um barulho dentro do apartamento a fez se virar Daniel acompanhou seu olhar e por um instante viu um pequeno par de olhos Espiando pela porta entreaberta do Corredor Leonardo o menino os observava em silêncio os punhos cerrados ao lado do corpo o impacto de sua presença cortou a discussão imediatamente Valeria
Soltou o ar pesadamente massageando as têmporas V para o seu quarto Léo ordenou sem tirar os olhos de Daniel Leonardo hesitou por um momento mas obedeceu assim que o menino desapareceu pelo corredor Valeria voltou a encarar Daniel agora com a expressão endurecida não volte aqui você fez sua escolha há anos Daniel não acreditava no que estava ouvindo cada palavra dela parecia uma lâmina sendo cravada em sua pele você acha que vou simplesmente aceitar isso perguntou mais calmo agora mas sua voz carregava uma ameaça implícita eu nunca escrevi essa carta alguém fez isso por mim e
eu vou descobrir quem foi Faça o que quiser disse Valéria friamente Mas fique longe do meu filho antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa a porta se fechou com força diante de seu rosto Daniel Ficou ali parado ainda segurando a carta o coração martelando contra o peito algo muito errado aconteceu no passado e ele não descansaria até descobrir a verdade a raiva corroía Daniel Castilho por dentro como uma lâmina quente sua pele a carta amarelada pelo tempo estava sobre sua mesa aberta como se Esperasse que ele finalmente aceitasse seu conteúdo como verdade mas ele
sabia que aquilo não Viera dele ele nunca escreveria aquelas palavras nunca negaria Valeria ou um filho que sequer sabia que existia E no entanto ela acreditou a lembrança do Olhar de desprezo de Valeria e da maneira como Leonardo o observou em silêncio no corredor do pequeno apartamento o assombravam desde que deixara aquele prédio alguém destruiu seu futuro ao lado deles e Daniel precisava descobrir quem no fundo ele já sabia a resposta os corredores do escritório de advocacia eram revestidos de madeira Nobre e iluminados por uma luz amarelada que tentava passar a ilusão de conforto para
Daniel aquele lugar era um campo de batalha ele conhecia muito bem o funcionamento dali durante anos aqueles advogados serviram Manuel Castilho com lealdade cega executando suas ordens Sem questionar agora ele queria respostas quando entrou na recepção uma secretária se levantou apressada Senor Castilho o Dr Álvaro não esperava sua visita Eu não me importo interrompeu a voz firme e imponente ele vai me atender agora a mulher hesitou mas o olhar de Daniel não deixou espaço para discussões poucos minutos depois Álvaro Mendes o advogado mais próximo de seu pai Apareceu à porta de sua sala ele era
um homem grisalho de aparência imperturbável vestindo um terno Impecável como se ainda estivesse a serviço de Manuel mesmo depois de sua morte Daniel Álvaro abriu um sorriso profissional mas seus olhos demonstravam cautela a devo o prazer Daniel não se deu ao trabalho de retribuir a cordialidade quero saber sobre Valéria Vargas disse indo direto ao ponto é menção ao nome fez a expressão do advogado mudar por um segundo foi um instante quase imperceptível mas Daniel notou não sei do que está falando Álvaro recostou-se na cadeira de couro assumindo uma postura defensiva Daniel tirou o envelope do
bolso e atirou A Carta Sobre a Mesa me diga Álvaro Isso parece algo que eu escreveria o advogado olhou para o papel dobrado e Daniel viu seus dedos se crispando sobre os braços da cadeira o que exatamente está insinuando não estou insinuando nada estou afirmando meu pai pulou essa situação e você ajudou sua voz era baixa mas carregada de ameaça eu quero a verdade Álvaro Manteve o olhar frio por alguns segundos Mas então soltou um suspiro pesado você não vai gostar do que vai ouvir eu já odeio tudo isso apenas diga o advogado ajustou os
punhos da camisa e então começou seu pai me deu ordens para lidar com uma situação ele descobriu sobre Valéria e não gostou nem um pouco dizia que isso era um escândalo que poderia prejudicar sua imagem e o futuro da família Daniel sentiu um gosto amargo na boca ele sabia que Manuel Castilho era um homem controlador mas nunca imaginou que seu pai teria ido tão longe o que ele fez sua voz saiu rouca Valeria tentou entrar em contato com você muitas vezes Álvaro confessou desviando o olhar mas todas as cartas foram interceptadas antes que chegassem às
suas mãos cada palavra era um golpe e a carta que ela recebeu Álvaro hesitou seu pai me ordenou que redigisse uma resposta para Valéria e que falsificar sua assinatura o mundo de Daniel girou ele sentiu um Frio Tomar Conta de seu corpo como se estivesse sendo sufocado por uma força invisível Então você simplesmente destruiu minha vida porque meu pai mandou sua voz carregava uma Fúria contida Como um vulcão prestes a entrar em erupção o advogado se remexeu na cadeira eu fazia o que Manuel ordenava era meu trabalho Daniel cerrou os punhos a vontade de atravessar
a mesa E socar aquele homem era esmagadora mas ele sabia que aquilo não resolveria nada engoliu a raiva e se Forçou a pensar com clareza você tem provas disso Álvaro hesitou novamente Mas então puxou uma gaveta de sua escrivaninha de dentro dela tirou um envelope velho e amassado eu guardei cópias das correspondências originais Valeria escreveu várias cartas antes de desistir todas estão aqui Daniel pegou o envelope e o abriu com mãos trêmulas ali estavam cartas escritas por Valéria algumas desesperadas outras curiosas todas clamando por uma resposta e ele nunca as viu a confirmação da traição
de seu pai caiu sobre ele como uma tonelada de concreto durante anos acreditou que valeria o abandonou Sem Explicação sofreu se afundou no trabalho tentou preencher o vazio com conquistas dinheiro poder e agora descobria que tudo foi uma mentira respirou fundo lutando para controlar a está de dentro de si e isso ele ergueu os olhos para Álvaro seu olhar frio como gelo nunca deveria ter acontecido o advogado Apenas assentiu sem palavras Daniel guardou os documentos no bolso do palitó e se levantou se mais alguma coisa vier à tona eu saberei e se houver algo que
ainda esteja me escondendo Álvaro não importa quantos anos tenha servido a minha família eu irei acabar com você sem esperar resposta virou-se e saiu desta vez ele tinha a verdade ao seu lado e faria o que fosse necessário para consertar os erros do passado a chuva caía em fios finos quando Daniel estacionou em frente ao pequeno prédio onde Valeria morava o céu carregado refletia exatamente como ele se sentia um turbilhão de emoções contidas prestes a se romper as cartas de Valeria já gastas pelo tempo estavam seguras no bolso interno de seu casaco ele as leu
tantas vezes que as palavras pareciam gravadas em sua mente cada linha um lembrete Cruel Do quanto haviam sido manipulados respirou fundo antes de descer do carro sabia que valeria não o receberia bem não podia culpá-la depois de tantos anos de mágoas acumuladas de uma história construída sobre uma mentira não bastava apenas aparecer com provas mas ele não estava ali para pedir desculpas estava ali para devolver a ela a verdade que lhe fora roubada subiu os degraus úmidos da entrada sentindo o cheiro de terra molhada misturado com o asfalto bateu na porta com firmeza esperando Valeria
Demorou alguns instantes para atender quando A Porta Se Abriu o olhar que recebeu foi de pura exaustão o que você quer agora Daniel sua voz saiu cansada sem espaço para brigas como se a discussão anterior ainda a consumisse ele não respondeu de imediato apenas retirou o envelope do bolso do casaco e o ergueu entre eles você precisa ler isso Valeria franziu o senho e cruzou os braços não tenho mais nada para falar com você não é sobre o que temos para falar Valeria É sobre o que nos esconderam a frieza no tom de Daniel fez
com que ela hesitasse porfim pegou o envelope de suas mãos os dedos deslizando pelo papel envelhecido com relutância abriu o lacre e puxou a primeira folha o silêncio se instalou enquanto ela lia Daniel observou cada mudança Sutil em sua expressão primeiro a incredulidade depois a negação seu rosto perdeu a cor os lábios se abriram como se estivesse prestes a dizer algo mas nenhuma palavra saiu os olhos se moveram rapidamente entre as linhas como se sua mente se recusasse a aceitar o que via ele sabia exatamente o que ela estava sentindo Valeria foliou carta por carta
sua respiração irregular quando terminou suas mãos tremiam e sua voz falhou Ela fechou os olhos por um momento absorvendo a verdade como um soco no estômago eu passei anos acreditando que você me abandonou que rejeitou nosso filho ela o encarou e pela primeira vez desde que ele reapareceu em sua vida seus olhos não carregavam apenas raiva havia dor havia algo quebrado ali algo que nem o tempo conseguira curar eu nunca soube disse Dan mantendo o olhar firme no dela eu nunca vi nenhuma dessas cartas meu pai destruiu tudo ele falsificou a resposta para garantir que
você desistisse ela passou a mão pelo rosto como se tentasse afastar as lágrimas que ameaçavam cair eu te odiei por tanto tempo as palavras saíram baixas quase um sussurro Daniel sentiu um nó apertar sua garganta nada do que ele dissesse agora mudaria os anos perdidos ele não podia voltar no tempo não podia apagar o sofrimento que ambos viveram Você tem todo o direito de me odiar admitiu mas agora sabe que a culpa nunca foi minha ela ficou em silêncio encarando o chão a chuva do lado de fora aumentava tamborilando contra o vidro da janela Daniel
esperou Sem pressa sabia que precisava dar a ela tempo para processar tudo por fim Valeria respir fundo e ergueu a cabeça seu olhar ainda estava carregado de mágoa mas havia uma nova firmeza ali nada disso muda o passado Daniel ele assentiu eu sei ela segurou as cartas com força os dedos apertando o papel Como se tentassem agarrar os anos que lhes foram roubados Leonardo ela hesitou ao dizer o nome do filho ele cresceu acreditando que você nunca o quis que você escolheu ignorar a existência dele Daniel sentiu um aperto no peito Eu quero mudar isso
disse com firmeza ela riu sem humor e acha que vai ser fácil que basta aparecer com um sorriso e ele vai aceitar você não respondeu imediatamente sei que vai ser difícil mas eu preciso tentar Valeria o estudou por um momento como se buscasse alguma mentira em seu rosto quando falou novamente sua voz carregava um cansaço que ia além da noite chuvosa se você machucá-lo Daniel se decepcioná-lo eu nunca vou te perdoar eu nunca machucaria meu filho o silêncio entre eles foi interrompido por um som vindo do Corredor Leonardo o menino os observava de longe os
braços cruzados um olhar indecifrável estampado no rosto sentiu o impacto daquele momento não sabia o que dizer não sabia se deveria se aproximar mas antes que pudesse tentar Leonardo simplesmente se virou e desapareceu pelo corredor Valeria Soltou o ar fechando os olhos por um instante boa sorte Daniel você vai precisar Ela fechou a porta mas desta vez não foi na sua cara e isso por menor que fosse já era um começo a manhã estava cinzenta quando Daniel estacionou seu carro na rua Estreita em frente ao prédio de Valéria ele nunca pensou que um dia faria
aquilo ir buscar seu próprio filho como um estranho sem saber sequer Como iniciar uma conversa sentado no banco do passageiro Leonardo olhava fixamente pela janela Como se preferisse estar em qualquer outro lugar desde que entrou no carro não havia dito uma única palavra Dan griou tentando quebrar o silêncio sufocante Você já tomou café da manhã Leonardo deu de ombros sem sequer olhá-lo Daniel apertou levemente o volante se fosse um dos executivos de sua empresa agindo daquela forma ele saberia exatamente como conduzir a conversa como dobrar a resistência da pessoa à sua frente mas ali não
estava um sócio um funcionário ou um rival nos negócios está seu filho um menino que crescera sem ele e não queria sua presença ali pensei em irmos a um parque tentou novamente mantendo um tom casual ou se preferir podemos ir a algum outro lugar dessa vez Leonardo o olhou e Daniel notou a impaciência em seus olhos escuros você realmente acha que dá para comprar meu tempo me levando para passear A pergunta foi como um golpe o Tom frio do menino a forma Direta com que falava tudo nele lembrava alguém que aprendeu a se proteger cedo
demais não estou tentando comprar nada disse Daniel escolhendo as palavras com cuidado só quero passar um tempo com você Leonardo revirou os olhos e voltou a encarar a janela o resto da viagem foi um silêncio desconfortável no parque Daniel se esforçou para puxar assunto tentou perguntar sobre a escola sobre os amigos até mesmo sobre videogames embora ele mesmo não soubesse nada sobre aquilo mas cada tentativa era recebida com respostas curtas monossilábicas O que você gosta de fazer no tempo livre arriscou Leonardo chutou uma pedrinha na calçada nada Daniel respirou fundo algum Esporte não algum livro
filme não ele estava Perdendo o Controle aquilo não era um conselho administrativo onde ele poderia dominar a negociação com uma estratégia bem planejada era um garoto de 10 anos que o via como um estranho talvez até como um inimigo e pela primeira vez em sua vida Daniel sentiu o gosto amargo do fracasso depois de duas horas frustrantes decidiu Tentar algo diferente você já foi ao museu de ciências Leonardo lançou-lhe um olhar desconfiado que tipo de pergunta é essa Só estou perguntando o menino hesitou nunca fui Daniel percebeu que dessa vez a resposta não foi tão
automática Então vamos Leonardo revirou os olhos tanto faz mas quando chegaram ao museu a mudança foi imediata logo na entrada havia uma réplica em tamanho real de um tiro ossauro Rex o olhar de Leonardo se acendeu por um instante mas ele rapidamente tentou esconder a empolgação Daniel percebeu ao caminharem pelos corredores do museu rodeados por esqueletos gigantes e fósseis antigos Leonardo finalmente demonstrou algo além de indiferença Esse é um Velociraptor disse o menino parando diante de uma das Exposições mas os filmes erraram quase tudo sobre ele ele era menor mais ágil e tinha penas Daniel
arqueou a sobrancelha você gosta de dinossauros Leonardo cruzou os braços como se não quisesse admitir e daí Daniel soltou um sorriso breve E daí que é legal Leonardo olhou para ele como se tentasse descifrar se aquilo era um truque então desviou o olhar e voltou a observar a exposição durante o resto da visita o garoto continuou falando sobre fósseis sobre extinções sobre dinossauros menos conhecidos que Daniel nunca ouvira falar era a primeira vez que via brilho nos olhos do filho era pouco mas era um começo o Tempo começou a se mover de maneira diferente no
início cada encontro entre Daniel e Leonardo era um Desafio o menino ainda mantinha sua postura ainda respondia de forma curta ainda agia como se estivesse esperando que seu pai desistisse mas algo havia mudado desde a visita ao museu não era muito apenas pequenas rachaduras na parede que Leonardo construíra ao seu redor naquele sábado Daniel decidiu Tentar algo novo bball Leonardo arqueou uma sobrancelha encarando a bola que Daniel segurava sim Dani respondeu mantendo a o menino suspirou Você parece alguém que nunca chutou uma bola na vida ele não estava completamente errado a última vez que Daniel
jogara futebol devia ter sido no colégio e mesmo naquela época não Era exatamente um prodígio no esporte vamos ver quem tem razão respondeu Leonardo apenas revirou os olhos mas para a surpresa de Dani aceitou o desafio menos de 15 minutos Daniel escorregou na grama errou chutes ridiculamente fáceis e no fim ficou sem fôlego enquanto Leonardo o vencia com uma facilidade quase humilhante o menino finalmente riu de verdade pela primeira vez e apesar do Ego ferido Daniel percebeu que aquele riso era uma pequena Vitória dias depois ele trouxe um tabuleiro de xadrez você sabe jogar perguntou
Leonardo soltou uma risada baixa sei e sou bom Daniel sorriu vamos descobrir o jogo começou equilibrado mas rapidamente Daniel percebeu que o filho não estava brincando Leonardo jogava de forma meticulosa analisava cada jogada com olhos atentos meia hora depois Daniel já sabia que estava condenado Cheque Mate Anunci Leonardo sua peça final com um sorriso satisfeito Daniel piscou você me venceu não foi difícil Daniel soltou uma risada hum preciso melhorar Minha estratégia Leonardo deu de ombros podemos jogar de novo a resposta pegou Daniel de surpresa era a primeira vez que o menino sugeria passar mais tempo
com ele Claro respondeu escondendo o sorriso outro dia foi a vez de Leonardo ensinar algo a ele Você nunca jogou isso o menino olhava incrédulo para o óculos de realidade virtual nas mãos de Daniel nunca admitiu Leonardo entregou os controles e ajustou o visor na cabeça de Daniel é só se movimentar como se estivesse dentro do jogo parecia simples Até que o jogo começou Daniel tentou andar e em segundos tropeçou em um móvel invisível se desequilibrou e caiu no sofá de forma desajeitada Leonardo explodiu em gargalhadas meu Deus você parece um robô quebrado Daniel tirou
o visor piscando isso é ridículo isso é hilário corrigiu Leonardo ainda rindo Daniel percebeu que estava rindo também a rotina foi se tornando mais natural a relação antes marcada por resistência agora tinha momentos genuínos mas a barreira entre eles não havia desaparecido completamente ele percebeu isso uma noite enquanto dirigia de volta para casa depois de mais um dia juntos Leonardo estava no banco do passageiro olhando a cidade pela janela os braços cruzados o silêncio entre eles era tranquilo diferente do Silêncio desconfortável de antes mas de repente Leonardo falou por que você nunca me quis a
pergun veio tão crua tão direta que Daniel senti o peito aptar ele segurou o volante com mais fora não Leonard mã dis queje nun mente Dan Eu soube deuma nenhuma ligação Se eu soubesse sua voz falhou por um Se eu soubesse eu teria ido atrás de vocês Leonardo não disse nada apenas voltou a olhar pela janela pensativo Daniel não insistiu sabia que pela primeira vez o filho estava considerando a possibilidade de que a verdade fosse diferente do que acreditava e isso era tudo que ele podia pedir nos últimos meses Valeria observou de longe a forma
como Daniel e Leonardo começaram a se aproximar no início não acreditava que ele fosse persistir achava que depois de algumas semanas de tentativas frustradas Daniel simplesmente desistiria voltando para sua vida de luxo e deixando o filho para trás mas isso não aconteceu ela via os dois juntos pegando o caminho para o parque para o museu para a livraria onde Leonardo gostava de folar livros sobre dinossauros ele ainda mantinha uma certa resistência mas era impossível negar seu filho começava a ver Daniel com outros olhos e isso deveria fazê-la feliz mas Valéria sentia algo errado dentro de
si os primeiros sinais foram sutis um cansaço incomum dores de cabeça persistentes que vinham e iam como ondas a princípio ela culpou o estresse trabalhar criar um filho sozinha lidar com a reentrada de Daniel em suas vidas tudo isso poderia justificar seu estado mas os sintomas pioraram as tonturas começaram pequenos lapsos de memória esquecimentos súbitos de coisas simples um dia ao atravessar a rua sua visão ficou turva por um segundo e ela tropeçou sentindo as pernas fracas Valeria sabia que algo não estava certo foi sozinha ao médico não queria preocupar Leonardo os exames foram rápidos
o médico sério e direto não enrolou para dar o diagnóstico um tumor cerebral agressivo inoperável a quimioterapia poderia retardar um pouco mas não havia cura Valeria não chorou na frente do médico ela apenas ouviu como se estivesse assistindo a cena de fora do próprio corpo Apenas quando chegou em casa sentou-se no sofá e olhou para as paredes gastas do apartamento foi que a verdade a atingiu como um peso esmagador ela iria morrer e seu filho ficaria sozinho durante Dias carregou aquele fardo em silêncio tenta agir normalmente como se nada estivesse acontecendo masada vez que olava
para Leonardo sentia umto insuportável no peito como contaria a ele Como explicaria que em breve não estaria mais ali para ajudá-lo com a lição de casa para discutir seus livros de dinossauros para segurar sua mão quando ele precisasse E então hav viia Daniel ela não queria precisar dele mas agora não havia escolha naquela noite ligou para Daniel preciso falar com você agora o Tom sério da sua voz fez com que ele não discutisse 20 minutos depois ele estava parado na porta do apartamento quando Valéria abriu Daniel percebeu imediatamente que algo estava errado o rosto dela
estava mais pálido do que de costume os olhos Fundos como se não dormisse havia dias o que aconteceu ela respirou fundo cruzando os braços entra ele obedeceu fechando a porta atrás de si Valeria caminhou até a sala mas não se sentou ela parecia inquieta como se o tivesse para dizer a consumisse por dentro Daniel esperou sentindo um peso estranho no ar eu estou doente disse Por fim sua voz saiu seca Sem Rodeios Daniel franziu a testa doente como ela engoliu em seco e só então ele percebeu que seus dedos tremiam câncer ela sussurrou no cérebro
a palavra caiu no silêncio como um trovão Daniel sentiu o peito apertar o quê ela ergueu o olhar para ele e dessa vez havia algo ali que ele nunca tinha visto antes medo os médicos dizem que é inoperável continuou a voz levemente trêmula eu posso tentar tratamentos para ganhar mais tempo mas não há cura Daniel Balançou a cabeça como se pudesse afastar aquela realidade absurda Não não pode ser existem especialistas entos experimentais Daniel Valeria o interrompeu seu olhar carregado de uma tristeza profunda Eu já tentei todas as opções ele passou a mão pelo rosto sentindo
o corpo inteiro tenso isso não podia estar acontecendo Vamos procurar outro médico qualquer um os melhores do mundo se for preciso não há nada que possa ser feito o silêncio pesou sobre os dois E então Valeria disse as palavras que mais temia você precisa cuidar de Leonardo Daniel prendeu a respiração o quê Ela respirou fundo ele vai precisar de você eu preciso saber que ele não vai ficar sozinho Daniel A encarou sentindo um desespero crescente Valeria Prometa a voz dela era firme carregada de uma urgência que o atingiu como um golpe engoliu em seco olhou
para Valéria para a mulher que um dia amou para a mãe de seu filho e então olhou para o futuro um futuro sem ela ele nunca fez promessas vazias e não faria agora com a voz rouca e os olhos marejados ele disse eu prometo Valeria fechou os olhos e assentiu levemente como se aquele peso finalmente tivesse sido retirado de seus ombros mas para Daniel o peso apenas começava a crescer os meses seguintes foram uma luta silenciosa contra o inevitável valeria enfraquecia a cada dia seu corpo cedendo a doença de maneira cruel e implacável O brilho
de seus olhos se apagava lentamente sua voz se tornava mais baixa seus movimentos mais pesados no início tentava esconder de Leonardo o quanto estava sofrendo sorria para ele forçava a agir com normalidade mas o menino percebia sempre percebeu o apartamento pequeno que antes ressoava com os sons de suas conversas foi tomado pelo peso do Silêncio Daniel se tornou uma presença constante afastou-se do trabalho cancelou compromissos ignorou o que antes parecia inadiável nada importava Além de estar ali quando Valeria já não conseguia mais cuidar de si mesma precisou ser nada o cheiro de hospital e a
luz fria dos corredores brancos se tornaram parte da rotina Daniel levava Leonardo para visitá-la todos os dias o menino sempre dizia que estava tudo bem que entendia que estava sendo forte mas Daniel via Além da Máscara que o filho tentava manter ele estava desmoronando por dentro Uma Noite ao chegar ao Hospital Leonardo encontrou um caderno na poltrona ao lado da cama de de Valéria a capa era simples preta com as bordas gastas O que é isso perguntou segurando o objeto com cuidado Valeria sorriu cansada os olhos cheios de um amor infinito é para você Leonardo
abriu a primeira página a caligrafia de sua mãe preencheu o espaço com uma mensagem curta para os dias em que sentir saudades nas páginas seguintes desenhos anotações Cartas endereçadas a ele pequenos conselhos lembranças de momentos que viveram histórias sobre sua infância Leonardo foliou em silêncio os olhos marejados assim eu nunca vou embora Valeria sussurrou o menino apertou o caderno contra o peito Daniel desviou o olhar sentindo algo se partir dentro de si na última noite segurou as mãos de Daniel e Leonardo o quarto estava mergulhado em um silêncio quebrado apenas pelo som dos monitores ela
esta tão frágil quecia que um sopro poderia Lála Daniel senti a pressão fraca de seus dedos nos seus cuida voa era apen um fio de som masre PES de uma Daniel engoliu em seco sua garganta queimando eu vou os olhos dela se voltaram para Leonardo o menino segurava sua outra mão com força Como se quisesse impedir que ela se afastasse ela forçou um último sorriso eu amo vocês e então partiu Leonardo não chorou nos dias seguintes Daniel observou seu filho se fechar completamente o menino passava horas Trancado no Quarto folheando o caderno da mãe repetidas
vezes sem emitir uma única palavra sobre o que sentia a dor dele era muda sufocada Daniel acostumado a lidar com desafios de qualquer natureza percebeu que esse era o primeiro que não sabia como enfrentar até que uma noite entrou no quarto do filho e o encontrou segurando o caderno contra o peito os olhos vermelhos a respiração entrecortada sentou-se ao lado dele sem dizer nada por fim Leonardo quebrou o silêncio eu não quero esquecer dela Daniel sentiu um nó na garganta você nunca vai esquecer Leonardo o olhou e pela primeira vez Daniel viu o peso real
daquela dor tá tudo bem sentir falta dela Léo sua voz saiu baixa tá tudo bem chorar o menino mordeu o Lábio fechou os olhos com força e Então finalmente desmoronou Leonardo chorou como nunca antes chorou contra o peito do pai soluçando apertando os punhos contra a camisa dele Daniel o segurou firme sem dizer nada apenas permitindo que ele liberasse tudo o que segurou por tanto tempo a dor Ali era compartilhada e por mais que doesse era o primeiro passo para a cura o tempo passou a casa de Daniel antes fria e impessoal começou a ganhar
vida os desenhos de Leonardo preenchiam as paredes do escritório os livros de dinossauros estavam espalhados pelos móveis o silêncio pesado de antes deu lugar a conversas risadas ocasionais e pequenos momentos que faziam toda a diferença na primavera seguinte pai e filho foram juntos ao cemitério Leonardo ajoelhou-se diante do túmulo de Valeria tirou uma foto dobrada do bolso e a colocou sobre a lápide era uma foto dos três abaixo uma você umal asgm mão fil era incerto primeir vez sozinhoo queha go da hisa de hoje você gose Noal para não per mais histórias como esta deixe
seu like e comente abaio o que a da história Nos vemos no próximo vídeo
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