Olá bom dia a todos e a todas que estão hoje aqui acompanhando o nosso webinário de lançamento de mais um clube de letramento do programa escola das adolescências é com muito prazer que a gente dá início a mais esse webinário que faz parte desse ciclo de lançamentos que tá acontecendo na Coordenação Geral de ensino fund ental do Ministério da Educação dentro do programa escola das adolescências esse ciclo de webinário se você ainda não assistiu os outros que a gente já lançou durante a semana passada essa semana já lançamos o clube de letramento matemático já lançamos
outros clubes né E esse aqui tá sendo o fechamento desse desses processos né de lançamentos que a gente tá fazendo dos nossos cadernos de inovação curricular que fazem parte do eixo de organização curricular do programa escola das adoles ciências esse clube que a gente vai lançar hoje que é o clube de humanidades e cidadania feito com muito carinho e amor pela mão de várias pessoas vários pesquisadores muito especiais com um domínio e uma potência gigante ele é uma ferramenta pedagógica né que passa a integrar o currículo da área de conhecimento de ciências humanas então história
e geografia e essas ciências humanas né enquanto um campo de estudos eles são aprofundados pelas experiências e pelas narrativas da humanidade refletindo ali o dinamismo das vidas que compõe cada capítulo da história Então esse clube ele se propõe a analisar esses enredos biográficos né como uma metodologia que evidencia o papel das ações individuais na construção dos processos históricos e na escola das adolescências Esse estudo ele é uma ferramenta poderosa para os adolescentes que estão nessa plena formação de identidade de entender quem é e de compreender esse mundo Então essas biografias que estão presentes dentro desse
clube eh de humanidades né ele torna esse processo de aprendizagem mais emocional e impactante nessa fase de descobrimento que é tão viva nesse processo que os adolescentes estão vivenciando então é com muito prazer que a gente faz esse lançamento hoje todos esses cadernos que nós estamos lançando eles vão estar disponíveis a partir do dia 7 amanhã no nosso portal ao escola das adolescências na aba de guias Então você vai ter acesso todos os que a gente lançou a partir de amanhã eu sei que tem muitas pessoas esperando por isso então ele vai est disponível para
você a partir de amanhã Desejo a todos um excelente webinário aproveitem esse momento tão rico de aprendizagem agora eu gostaria de convidar a Lívia para fazer a mediação Desse nosso webinário bom binário a todos Obrigada Nanda Bom dia a todos os pessoas que estão nos acompanhando eh reforço as boas-vindas Dad pela Nanda eh ela já mencionou bastante aqui né da relevância das ciências humanas que a gente sabe que nos anos finais do Ensino Fundamental englobo história e geografia e vou só fazer mais um adendo aqui eh lembrando da relação das ciências humanas com a cidadania
né que dá nome também a esse clube de letramento que tá sendo lançado hoje a gente sabe que as ciências humanas tem um papel fundamental na formação dos Estudantes uma vez que ajudam a compreender a sociedade a história a identidade de dos mais diversos grupos e e dos territórios também e portanto tá ligado à formação cidadã e este Clube tá pensado né a priori para professores e estudantes do nono ano do Ensino Fundamental que é um momento onde essa relação se intensifica né uma vez que os estudantes já estão ali na transição pro Ensino Médio
eh Aquele momento que eles precisam mesmo começar a consolidar e fortalecer a sua suas aprendizagens a sua visão crítica sobre o mundo e pensar o seu o seu lugar no mundo né então Eh como a Nanda já comentou eh o clube de letramento em em humanidade e cidadania faz isso de uma maneira muito linda muito rica eh usando er redos biográficos para conectar experiências individuais aos grandes processos históricos Mas quem vai contar isso muito melhor pra gente agora são os próprios autores do material então para dar início aqui ao webinário eu vou convidar eh eh
três pesquisadores do laboratório de estudos e pesquisas em economia social da Universidade de São Paulo né o nosso leps eh vou convidar a Maira Antonelli ponte que é mestra e Doutora em ciências na área de psicobiologia pela Universidade de São Paulo e a quem lidera essa agenda de desenvolvimento integral dentro do laps eu vou convidar também a Samanta Rodrigues que é professora licenciada em ciências biológicas pelo IFSP eh E também o Rômulo Castro que é formado em Geografia e mestre em educação pela Universidade de São Paulo como eu disse os três são pesquisadores do leps
e muito importante os três TM experiência na educação básica então sabem muito bem do que estão falando e fizeram esse material muito rico eh vou convidar eles então agora para apresentar pra gente o caderno de inovação curricular em humanidade e cidadania Maira a palavra tá com você sejam muito bem-vindos e obrigada por estarem aqui Bom dia a todos todas as pessoas que estão nos ouvindo mas também eh agradecer muito a Nanda e a Lívia pela apresentação é muito bonito ver o quanto que vocês também já se apropriaram tanto né da da da ideia desse caderno
Então vamos lá né que eu quero explicar um pouquinho sobre o tom da do caderno Qual foi a nossa ideia e como que vocês professores professoras eh da de todas as redes podem se beneficiar desse dessa proposta que a gente tem feito né então o caderno ele foi feito por vários autores várias mãos eh então eu Samanta e Rômulo estamos aqui educadores mas também tivemos a ajuda de duas psicólogas Júlia e Aline que tiveram um olhar muito sensível justamente para que a gente conseguisse eh ajustar esses planos de aula essas sequências de didáticas que são
propostas nesse caderno aos aspectos eh emocionais sociais e de construção de identidade desses estudantes então quero agradecer muito a todos os autores e vamos lá eh falar um pouquinho dessa estrutura pode passar mais um slide por favor porque eu quero contar para vocês Qual é o Tom desse clube Eh ele também fala sobre o projeto de vida então como o clube de letramento de humanidades e cidadania tá no nono ano e a gente sabe que já é um momento em que esses estudantes essas estudantes já estão eh precisando eh se apropriar de mais responsabilidades entender
qual vai qua quais vão ser os próximos passos dado que a gente quer muito que eles continuem estudando que eles não eh terminem né os estudos no nono ano mas que eles sigam pro Ensino Médio e que eles persigam seus sonhos e e e tenham suas realizações é um um momento né para que eles consigam olhar para sua identidade para onde eles estão até até aquele período da vida mas que eles considerem e valorizem tudo que eles viveram até Aquele momento que eles valorizem o momento presente e aí sim visualizem o futuro então é um
clube que traz essas possibilidades de encontro consigo mesmo com seus valores a partir do estudo da história da Geografia pode passar mais um slide por favor e aí a gente traz o que é e o que não é clube de letramento de humanidades e cidadania porque muitas vezes o que vai acontecer é que quando um material chega até um professor uma professora eh ele vai olhar para aquilo e vai falar bom eu preciso cumprir isso é um material útil mas muitas vezes acaba ficando desconectado né do desenvolvimento mesmo da da faix etária então a gente
teve bastante preocupação de associar as propostas com as características das adolescências eh fazendo momentos muito interativos momentos coletivos para que eles percebam Quais são as possibilidades que eles têm de transformação social então vocês vão conseguir olhar eh no caderno o que não é o clube de humanidades e cidadania e no próximo slide a gente já apresenta o que é esse clube que é um momento para a fortalecer essa identidade e também colaborar nessa Constituição da identidade que ainda tá acontecendo que esses estudantes e professores encontrem um espaço seguro para trocar e para aprender entre si
que eles façam vínculos que a sensação de pertencimento à escola seja ainda mais potencializada que eles se engajem nessa transformação social Educacional e social vendo a potência que eles têm eh de de mudar o seu ambiente de mudar o seu contexto a partir das Ferramentas que eles têm uma um espaço de oportunidades para autoconhecimento né de ampliação de horizontes para que eles possam saber que eles podem brilhar sendo eles mesmos sabendo que eles podem escolher um caminho e que eles também são capazes de desempenhar a partir do desenvolvimento dessas competências de desempenhar aquilos que aquilo
que eles sonharam e aquilo que eles desejam para esse presente e para esse futuro valorizando toda a história e todo do contexto deles então a metodologia do material ela evidencia o papel das ações individuais na construção dos processos históricos ela destaca as narrativas pessoais que se conectam E configuram essas dinâmicas coletivas né então ele sempre faz esse movimento do individual e do coletivo pode passar e e acolhe as características das adolescências as as identidades e informação eh mostrando para eles que existem estratégias de desenvolvimento para essas competências paraa vida né e reforçando habilidades desses componentes
da de humanidades que estão na bncc Então pessoal diante de muitas adolescências né que a gente sempre tá falando nesse programa da escola das adolescências o quanto que eh Muitas delas podem ser invisibilizadas diante dessa etapa Educacional que são os anos finais do Ensino Fundamental que ficou esquecida por muito tempo pode passar diante disso então a gente esse material ele faz esse espelhamento da das biografias históricas que Rômulo vai explicar com mais profundidade com as biografias de cada um das próprias adolescências colocando eles também para elevar sua autoestima e fazer com que eles se empoderem
para alcançar os seus sonhos então também é uma forma de continuidade da escuta das adolescências que já foi feita e que o desejo do Ministério da Educação é que continuem que essas escutas continuem que os adolescentes participem dos processos de construção dessas escolas e e e de empoderamento social coletivo dessa escola como um todo né então de forma muito viva e participativa o material também se propõe a ser uma continuidade da escuta e de corresponsabilização de todos os atores educacionais e agora eu passo para Samanta e agradeço muito a participação bom dia a todos e
a todas eh com muita alegria né que eu estou aqui falando com vocês sobre a construção desse caderno que foi um desafio né como a Lívia me apresentou Eu Sou professora de ciências biológicas mas o meu pezinho nas ciências humanas sempre esteve ali e eu sempre trouxe essa questão do socioemocional por exemplo pensar no projeto de vida dentro das minhas aulas de biologia de ciências e agora eu vou falar um pouquinho sobre a estrutura eh do caderno né como são organizad as aulas as sequências didáticas eh algumas coisas eu não vou aprofundar muito porque o
Rômulo vai falar um pouquinho mais sobre essa parte do atravessamento que tem dentro do nosso do nosso caderno de inovação e que tá relacionado a essa imagem essa imagem ela resume eh o que a gente quer trazer neste Clube pros estudantes né pros nossos adolescentes então o Sique de imunidades ele tem um fio condutor que é um a gente chamou de atravessamento né que são os enredos biográficos e a gente trouxe isso né pensando no que a a Maira trouxe anteriormente pensando que esses adolescentes eles têm algumas referências e outras Eles não conhecem mas que
podem fazer parte daquela realidade né daquela realidade em que eles vivem então a gente foi um desafio considerar toda a pluralidade de todas os adolescências do nosso território brasileiro Mas nós tentamos ao máximo eh englobar a maior parte né dessa divers ade de adolescências então pensando nisso primeiro semestre o segundo semestre como ele é dividido ali no caderno ele tem quatro sequências didáticas e no primeiro semestre já vai ser mais voltado para o componente curricular de geografia todas esses componentes né alinhados ali a bncc justamente pensando na recomposição das aprendizagens Então pegamos habilidades específicas ali
daquela daquela faix etário daquela daquele ano eh para que a gente abordasse dentro dessas sequências didáticas Então vai ser um um semestre né mais voltado para desafios ambientais para comunidade como fazer intervenções dentro daquela comunidade relacionada a essa a esses desafios já no segundo semestre El já vai ser mais voltado pro componente curricular de história Então já trazendo desafios relacionados a direitos amos né pensando nessa perspectiva de projeto de vida né então pensando em em em em mim mesmo né no próprio adolescente depois ele indo para pro local e depois global e etc né eh
e aí ele trazendo essa essa perspectiva e essa visão de como está sendo construído isso né seus valores suas identidades e e como isso está dentro dessa comunidade eh também nem falar sobre direitos é essencial ali no segundo semestre por conta da sua culminância né que o culo também vai abordar com mais profundidade pode passar e aí aqui é a carinha do nosso do nosso clube né da do nosso caderno então ali já no começo no sumário on já mostra um pouquinho que é aquilo que a Maira falou o que que é o nosso Club
para conhecer a ementa tem também ali um organizador curricular E aí eu queria nessa imagem falar do diário de bordo rapidinho vou aprofundar um pouquinho mais Mas além então do caderno do professor né que vai estar ali ministrando essas aulas o o estudante também vai ter um diário de bordo onde ele vai poder eh colocar tudo isso no papel né a gente vivendo numa era digital e a gente falar pros adolescentes escrever coisas no papel para eles é algo que não é um hábito mas para nós assim a gente achou importante porque se torna algo
visível né algo que ele pode guardar ele pode realmente construir planejar e escrever sobre isso e sua própria biografia né para porque o objetivo é é esse né pensar nas perspectivas de outras pessoas e também construir a sua própria história eh pode passar e aqui no primeiro semestre Como eu disse são quatro sequências e cada sequência ela tem um nome a gente apelidou elas baseado no que vai ser abordado naquelas sequências didáticas tá então em redo biográfico valores pessoais e coletivos engajamento e escolhas e vivências e intervenções desculpa gente eh Opa muito bem e aí
eh no segundo semestre a mesma coisa e ali como vocês podem ver tenho a sequência didática e quem vai ser a personalidade histórica que vai ser trabalhada naquela sequência didática ou que inicia aquela sequência didática e também tem as etapas e as aulas de cada etapa né então nós dividimos dessa forma né as etapas e também os momentos de aula que é o que eu vou mostrar no próximo no próximo slide e aqui todas as aulas Então vão ter antes de tudo que aí vai ser uma aula introdutória que vai trazer um pouco desse tema
né do Tom daquela sequência didática então geralmente ali se a gente tiver falando da sequência didática do 3 e 4 quem é a personalidade que inicia aquela aquela sequência didática então ele vai est ali no antes de tudo no caminho a gente vai desenvolver nesse adolescente os temas com mais profundidade eh e depois para concluir tem o fechamento né daquela daquele daquela sequência e cada aula então só para eh Antes de mostrar né os momentos das aulas nós temos pode passar nós temos a como que funciona né então o que que o professor vai ver
quando ele chegar na sequência didática então aqui eu coloquei uma sequência didática de engajamento e escolhas então temos os objetivos as principais habilidades de história e geografia que vão ser abordadas naquela sequência Quais são as competências as expectativas de aprendizagem avaliações e para mediação né Quais são os materiais necessários então ali já tem todo um resuminho e depois ele já vai ter ali as aulas e as etapas eh todas descritas para que ele desenvolva isso com os adolescentes pode passar e ao longo da sequência didática nós temos o saiba mais né então alguns temas são
bem complexos e alguns eh talvez sejam eh mais difíceis né ali para descrever ou discutir com com os adolescentes então a gente sempre traz uma recomendação de alguma forma de abordar isso de de maneira diferente alguma coisa para aprofundar ali os conhecimentos do professor e dos estudantes e paraa sua mediação vai ser fundamental no sentido de eh dar um um norte né dá um caminho para que o professor consiga mediar aquela aula principalmente nas aulas que vão ser das sequências didáticas mais Eh mais para o final então a sequência didática três a sequência didática 4
a autonomia do Estudante já vai est maior então ele já vai começar a tomar decisões ele já vai fazer eh eh trabalhos em grupos para fazer intervenções ali na comunidade né E aí eu coloquei um exemplo de uma aula da sequência didática dois do primeiro semestre que é da etapa no caminho né então ele tá ali desenvolvendo essas habilidades pensando nesse tema e nessa personalidade que a aula dois de como eu penso então tem sempre uma abertura né com uma reflexão Inicial onde tem uma dinâmica uma pergunta de adora ou um vídeo ou um texto
para que o professor Leia com os seus estudantes E aí temos indicações de várias coisas né ocupe a todos os espaços da escola né E sempre vamos ter também o mão na massa né que é o segundo momento ali então a gente traz figuras tem ali a explicação de como o professor pode abordar esse assunto e o os estudantes pode passar e os estudantes eles estão também tem uma indicação são ali no no caderno do professor onde eles podem anotar fazer esse registro né no seu eh caderno de vivências que a gente colocou dessa forma
porque nada mais é do que isso né eles estão ali vivenciando juntos esse processo de aprendizagem de conhecer outras biografias para construção do seu próprio projeto de vida e sempre vão ter exemplos ali né de situações de como pode acontecer esse diálogo eh e vocês adaptam adtam as suas realidades certo e tem sempre o terceiro momento que é o fechamento onde você também pode colocar uma questão disparadora eh um desafio para casa uma entrevista que ele pode fazer com alguém eh ou um fechamento mais em roda mesmo de reflexão pode passar e agora vou passar
para o Rômulo para ele falar um pouquinho mais com mais propriedade profundidade sobre as escolhas dos enredos biográficos e a agradeço muita a participação até agora eh tô me ouvindo acredito que eh tô sendo escutado agora até porque uma tônica em relação à escolha dos enredos biográficos foi da voz a mulheres que não foram escutadas é continuar esse processo de escuta e eu tô profundamente convencido que estudar em redos biográficos promove na gente a possibilidade de também pensar na nossa própria trajetória a vida é preciosa demais pra gente passar por ela e não refletir sobre
ela e quando a gente estava produzindo o clube de humanidades e cidadania e escolhendo os enredos biográficos a gente pensou demais na nossa trajetória e como esses enredos biográficos poderiam também promover no adolescente a possibilidade dele refletir também sobre a sua trajetória tanto a trajetória que ele tem nesse curto período de tempo que ele tá aqui na terra com 13 14 15 anos mas também pensar na sua trajetória futura então a escolha dos enredos biográficos carrega em si essa potência da gente poder refletir sobre a nossa própria eh biografia a Samanta falou sobre a estrutura
a estrutura tá completamente relacionada também nas nas escolhas dos enredos biográficos pode passar eh então o primeiro semestre ele tá mais relacionado a disciplina de Geografia pode passar o primeiro semestre a gente abre com a o enredo biográfico de vangar matai uma ativista ambiental kenian uma moça que desenvolveu um projeto lindíssimo no Kênia e depois se espalhou para demais países de plantar árvores para pedir a expansão do deserto do Saara ela é a primeira mulher africana a ganhar o Prémio Nobel da Paz e também a primeira mulher com a titulação de doutorado do continente africano
uma moça que tem um sorriso horizontal um sorriso largo e a gente também pensou bastante em trazer a primeira figura da primeira sequência didática o primeiro enredo biográfico Trazer Alguém que planta árvores eh até por conta da temática ambiental Então pode passar a próxima você vai perceber que que possui um fio condutor em relação aos problemas ambientais então tentando fazer um espelhamento dessa figura de vangar matai que é um ativista ambiental a gente traz aqui de maneira Nacional Chico Mendes que também é um ativista ambiental que também lutou pela causa ambientalista e pelos povos da
floresta eh o Chico Mendes o Instituto e Bill é uma homenagem ao legado íssimo do Chico Mendes você também vai perceber que tanto a biografia Nacional do primeiro semestre quanto a biografia Nacional do segundo semestre são personalidades que estão no livro de heróis e heroínas da Pátria o Chico Mendes é um dos heróis eh da Pátria que compõe esse livro que tem biografias interessantíssimas então a gente traz a figura do Chico mentes porque nesse primeiro semestre que tá mais voltado à geografia tem um fio condutor tem um eixo que atravessa uma flecha que atravessa esse
primeiro semestre que é a temática ambiental tão urgente recentemente eu vi uma pesquisa na data fulha dizendo que três a cada quatro brasileiros não conhece profundamente o que que é mudança climática não sabe não tem uma profundidade sobre a temática dos problemas ambientais eh a gente tá eh quase aí na porta de entrada com a chegada da cop3 que vai acontecer aqui no Brasil então estudar essa temática trazer essa temática no primeiro semestre pros adolescentes através desses enredos biográficos é extremamente importante sem falar dos valores comunitários por isso que a próxima sequência didática a gente
traz como personalidade a gente traz pros adolescentes a possibilidade deles contarem a própria história deles por isso que a gente traz chimamanda adich nesse engajamento chimamanda adich que escreveu um livro importantíssimo vários outros mas talvez o mais importante da carreira dela uma escritora nigeriana que escreveu o perigo de uma história única o que a gente quer é escutar é ver as histórias maravilhosas dos Adolescentes do nosso país então a gente traz aqui já pensando no momento de culminância já pensando pro fim do semestre a biografia de chima manda de chea promover e alertar o perigo
de uma história única promover a possibilidade de muitas histórias nos adolescentes de pensar a sua própria trajetória sua própria história e também alertar o perigo de se ter uma história única caminhando pro fim a gente traz willcam kamba um menino que descobriu vento Por que trazer willcam kamba porque a gente vai ter um momento de culminância que os adolescentes eles vão promover grupos de intervenção na escola então Nesse fim do primeiro semestre agora que o professor já vivenciou já criou um forte vínculo com a turma A ideia é que tenha grupos de trabalho que eles
resolvam problemas que eles julgam interessantes na comunidade escolar então ah vamos plantar ar árvore na escola vamos eh resolver o problema do bebedouro vamos resolver o problema de água parada na comunidade escolar já que a gente tá com um determinado problema sério de de de epidemia de de doença então A ideia é que aqui no fim do primeiro semestre além de ter uma cápsula do tempo que vai ser aberta lá no fim do segundo semestre a gente tem esse momento de culminância que é a intervenção de grupos de trabalho relacionados a essa tem Ática na
comunidade escolar no segundo semestre seguindo a lógica pode passar aí o momento de comincia o segundo semestre já tá mais versado com história então ele tem essa proximidade maior com história a biografia que a gente traz é a biografia de Anne Frank uma adolescente que teve a sua vida interrompida aos 16 anos de idade ela morreu num campo de concentração ela passou do anos escondid num anexo secreto num quarto eh escrevendo um diário que inclusive é um dos livros mais lidos do mundo eu gosto de pensar nessa ideia de que Ela escrevia um diário quase
que um sussurro Ela escrevia o diário num silêncio Ela escrevia o diário de uma maneira que ela não pudesse fazer barulho mas ao mesmo tempo depois que o livro foi publicado depois que o diário de anif foi publicado amplificou a só fez uma uma forma dela ser escutada uma forma dessa adolescente ser escutada é um documento histórico que denuncia as graves violações de direitos humanos do regime nazista então por isso que a gente traz anif Frank Sem falar que a disciplina de língua portuguesa tá trabalhando anif Franck os alunos na disciplina de História estão tendo
aula de eh nazismo segunda guerra mundial então trazer essa biografia para ser trabalhada aqui no segundo semestre é extremamente importante seguindo a lógica daquele espelhamento eh global e Nacional a gente traz um outro diário O Diário de Uma favelada é o subtítulo do livro de Carolina de Jesus Carolina de Jesus que é a mulher mais lida a A autora brasileira mais lida fora do Brasil ela tem a sua obra publicada em mais de 40 países ela com o seu diário e eu gosto de pensar assim quando eu vejo uma entrevista da Carolina de Jesus me
dá uma vontade de abraçar ela porque ela fala de uma maneira tão afável assim ela tem uma uma Áurea tão bonita assim tão bela e uma vida extremamente dura extremamente difícil indigna inclusive Ela morreu de insuficiência respiratória no livro dela ela relata diversas denúncias de violações Direitos Humanos Então você já deve estar percebendo que aqui possui um fio condutor de direitos humanos de direitos da dignidade de vida a Carolina de Jesus ela relata muitos problemas relacionados ao racismo e a fome eh eu lembro que ela fala que a vida ganha um colorido diferente quando a
gente toma café da manhã Eh então é é muito é forte o o quarto de despejo e trazer essa biografia essa denúncia que ela promoveu em relação às pessoas que moravam em comunidades em situações indignas a gente acredita que isso tem uma potência até porque ela conseguiu eh lograr bastante êxito em alguns pontos se tornando uma importante escritora na década de 60 e como eu disse uma das autoras brasileiras mais lidas fora do Brasil a próxima biografia já pensando nesse pano de fundo de engajamento a gente traz a Malala a Malala não escreveu um diário
mas ela escreveu num blog quase que seria um diário atualizado Então você percebe essa flecha atravessando todo o segundo semestre a ela ela teve a tentativa de interrompimento da sua vida o regime do Talibã fundamentalista religioso tem toda o fim porque ela escrevia no seu blog e denunciava as violações dos direitos à educação principalmente de mulheres lá no Paquistão ela é a mulher mais jovem a ganhar um prêmio Nobel da Paz ela ganhou o Prémio Nobel da Paz com 17 anos e hoje é uma ativista pelo direito à educação no mundo todo eu gosto de
pensar olhando de trás para frente que a Malala Ela só queria estudar inclusive aqui nessa parte de engajamento A gente trabalha bastante com os adolescentes sobre sonhos e a Malala Ela só queria estudar algo que inclusive é meio corriqueiro para diversos adolescentes do mundo inteiro a esse direito à educação e ela só queria estudar e quase morreu por causa disso a Carolina de Jesus Ela só queria comer né o café da manhã algo que às vezes a gente toma não reflete sobre a importância de um alimento e a quantidade de pessoas que no Brasil e
no mundo não tem a Anne fren só queria existir sabe direito à existência el teve a sua vida interrompida porque ela era de uma cultura de uma etnia de uma religião que não era a religião benquista na Alemanha nazista eh no período desse regime então eu gosto de pensar nessas mulheres que a gente trouxe inclusive como eu disse a Carolina de Jesus Ela acabou de entrar como heroína da Pátria agora no fim de 2024 caminhando pro fim do semestre a gente tem o período de culminância a gente traz a biografia do Charles Chaplin por quê
para dar Esse aspecto mais teatral de dramatização essa possibilidade a gente tem que entender o seguinte ao fim do segundo semestre tá acabando o ano esses alunos do 9º ano do ensino fundamental é bem provável que às vezes não vão ficar na na mesma escola então eles estão encerrando a trajetória deles e vão se lançar a uma nova trajetória no ensino médio então trazer nesse momento mais celebrativo é um momento que a gente tá eh com um coração mais amplo que Inclusive a gente tá pensando em toda a trajetória que a gente teve durante o
ano eh aqui nesse momento nessa nesse nessa sequência didática esse enredo biográfico do Charles Chaplin a gente vai desenterrar a cápsula do tempo a gente pode promover com os alunos feira literária exposição a gente pode promover Inclusive a possibilidade dos alunos irem vestidos de uma própria biografia de uma biografia que eles julgam interessante Então imagina se a gente tem na escola chegando lá no fim do ano naquele momento que é super comum a gente ter um Café Filosófico a gente tem um aluno eh vestido de martir Luther King o outro vestido de Luiz Gama outro
de Luísa Marins imagina que a gente tem uma hã uma possibilidade por isso que a gente traz o Charlie Chaplin o Charlie Chaplin que é o mestre do cinema mundo mas o primeiro filme falado dele foi um filme que criticava o regime nazista os regimes totalitários o grande ditador a gente Traz essa biografia com esse aspecto teatral com esse aspecto de possibilidades dramáticas mas a biografia trabalhada principalmente por causa desse filme O Grande ditador que foi feito em 1940 numa época que a Alemanha tava bombando a gente a gente ainda estava muito longe do fim
da Segunda Guerra Mundial e de descobrir Os horrores desse regime nazista nos campos de concentração eh parafraseando Milton Nascimento né por tanto amor por tanta emoção que o clube de humanidad se fez assim a gente acredita muito nessa potência que o clube de humanidades tem essa potência de estudar em redes biográficos e a gente pensa na possibilidade de ver essa semente se enraizando e crescendo e dando flores e frutos no coração de cada um que entrar em contato com ela é isso muito obrigada Rômulo mas obrigada também a Samanta a maa que passaram por aqui
para mostrar pra gente para apresentar esse material que foi feito com tanto carinho tanto esmero com tanta riqueza e eu acho bem bonito porque ontem no pamento do nosso clube de lamento Literário de corporeidade a gente também falou muito sobre os sonhos das adolescentes e dos adolescentes de como é importante que a escola possa incidir positivamente nesses sonhos para manter esses estudantes engajados interessados para que eles cheguem no ensino médio né aqui no caso do dono ano como a Maira bem apontou então ontem a gente falou muitas palavras com autto de autoconhecimento de autocuidado até
de autoavaliação é dentro daquela grande pergunta né que todo mundo se pergunta mas os adolescentes mais do quem sou eu como eu penso que apareceu aqui também hoje e eu vejo uma linha de continuidade né aqui do oitavo pro 9º ano que uma vez que esses estudantes essas estudantes já estão nesse e nessa imersão reflexiva de pensar Quem Sou Eu Quais são os meus valores eh é possível que comecem a ampliar já esse olhar e pensar a sua incidência no mundo né E aí entra muito do exercício da Cidadania que aparece muito nesse clube de
letramento também e aqui eu lembro que a proposta curricular da escola das adolescências vocês vão poder ver isso no nosso guia de recomendações curriculares e pedagógicas eh tá tomando para si o conceito de conhecimento poderoso que é do Michael Young que basicamente a defender como um direito dos estudantes e das estudantes o acesso aos conhecimentos que extrapolem as suas experiências cotidianas eh Realmente pensando que eles devem e podem incidir transformar no mundo ao seu redor pensar nisso como um direito esse currículo que amplia horizontes que estimula a participação no debate e um debate das das
questões da humanidade finalmente e como isso se relaciona com a trajetória pessoal de cada um foi feita de uma maneira muito coerente eh muito poderosa nesse material eh e gostei muito que a Maira também lembrou que tudo que a gente faz na escola dos adolescências vem da escuta dos Adolescentes eh então assim tudo isso que a gente tá fazendo Responde de alguma forma as demandas das próprias adolescentes e dos adolescentes de que as escolas promovam metodologias inovadoras que favoreçam essa aprendizagem ativa contextualizada que faça sentido Finalmente né para para esses estudantes eh Então esse caderno
é realmente muito poderoso para trabalhar esse protagonismo e e ampliar esse olhar do dos Estudantes sobre si mesmo mas também sobre o mundo ao redor deles e como a gente tem feito em todos os webinários de lançamento dos nossos cadernos de inovação curricular além de lançar o caderno de apresentar a estrutura a gente também tá tendo aqui o privilégio de conhecer experiências inovadoras que já estão sendo desenvolvidas nas redes nas escolas e que dialogam com esse espírito das metodologias ativas do protagonismo estudantil que os CS tentam trazer eh Então hoje aqui no campo das humanidades
a gente vai ter um convidado muito especial que eu vou chamar agora que é o professor Marcondes Rocha e ele atua numa escola indígena na terceira gerência Regional de Educação de Alagoas ele vai explicar contar um pouco melhor e ele vai compartilhar com a gente o trabalho que ele tem feito com os seus estudantes que destaca muito a importância da da cultura da identidade indígena relacionada ao ensino da história então Professor Marcondes seja muito bem-vindo a palavra estar com você bom dia muito obrigado Lívia Bom dia a todos é um prazer né estar fazendo parte
desse momento tão importante para a nossa educação e mais ainda por poder estar mostrando e compartilhando um pouco dessa dessa nossa jornada acadêmica com nossos alunos né Eu sou de Alagoas né aqui da cidade de Palmeira dos Índios e sou professor de história né faço parte aqui do quadro de professores de uma escola indígena localizada também aqui na cidade de Palmeira dos Índios do povo indígena churu Cariri e e eu trouxe para vocês uma experiência de vários trabalhos os quais nós realizamos né com esse intuito de dar voz aos nossos alunos e tornar os nossos
alunos eh ativos e participativos dessa educação né que de fato inova e e modela a cada ano o pensar e o fazer pedagógico né em nossos em nossos meos eu vou compartilhar aqui para vocês eh a minha apresentação para que eu possa explicar um pouquinho melhor esse trabalho certo [Música] ttulo o título do meu trabalho é Maria da Salete uma par indiri e sua relação com o sagrado esse trabalho fo envolvido no ano 2024 aqui na na escola um pouquinho do meu da do meu histórico do meu currículo quem eu sou eu sou Marco Andes
Silva da Rocha sou mestre pelo programa de pósgraduação em culturas Africanas a de África dos povos indígenas aqui da Universidade de Pernambuco aranhões sou especialista em geografia e história pela faculdade de patinga e também sou graduado né pela em história pela uneal aqui Universidade Estadual de Alagoas o campus em Palmeiras dos índios e Atualmente como eu falei eu atuo eh lecionando a disciplina de história e outras áreas afins de uma escola indígena então eu trouxe um pouquinho aqui sobre a introdução do contexto desse trabalho esse trabalho ele é realizado nessa foi realizado nessa comunidade indígena
do Povo chukur Cariri aqui em Palmeira dos Índios como vocês podem observar na imagem ao centro da imagem eh nesse telhado com a parte amarela temos a nossa escola e na parte superior da imagem a gente vê a cidade de Palmeira dos Índios Então a nossa aldeia ela fica na na área Serrana aqui do nosso município e atende alunos indígenas e não indígenas né da das da dos povoados vizinhos pois bem eh na no nosso estado a proposta de educação indígena ela e diferenciada ela foi sendo gradativamente imposta né e colocada em prática aos poucos
n em vários processos de mobilizações do povo indígena era um querer era um Anseio muito forte essa questão dessa educação de fato diferenciada e ela foi in ada né nos últimos anos a partir da Constituição de 1988 e por várias mobilizações como exemplo essa daí onde nós temos o nosso povo que mostra aqui na imagem o nosso povo churu Cariri daqui da da localidade eh no acampamento Terra livre né em busca de todo o o Anseio e de todas as melhorias para uma educação de qualidade e que o povo indígena tem para si como diferenciada
né e em Alagoas somente com o decreto 127 2 né em 5 de julho de 2003 foi que os povos indígenas começaram a ter essa educação diferenciada com a criação da categoria de escola indígena antes disso nós tínhamos a escola tradicional né do dos não indígenas a escola que nós estamos eh habituados e depois dessa desses anseios depois dessas lutas dessas pautas colocadas em questões veio a criação da categoria de escola indígena e aí criou-se a figura de escola indígena Para os Povos tradicionais de Alagoas que através delas eles buscam eh suas próprias hegemonias buscam
efetivar de fato uma educação que seja diferenciada que Garanta essa alteridade que almeje os anseios culturais que idolatram e que aumentem ainda mais essa ancestralidade que é tão bem representada e de tão e tão bem importante para Esses povos e tudo isso ela ela se dá com alinhamento com a educação indígena e a educação escolar indígena ambas dialogando em comunidades né E vão tornando tudo isso um um momento de resistência e manutenção do costume do seu povo então para os povos indígenas a educação ela trabalha em dois patamares é a educação indígena e a educação
escolar indígena ambas dialogam para a formação do indivíduo né seja criança do jovem e depois do Adolescente n nos seus anos finais Qual a diferença de cada uma delas professor se a gente tem a palavra educação a educação indígena ela está diretamente relacionada aos saberes tradicionais que cada membro da com ade carrega consigo que cada eh mais velho que cada criança que cada povo traz consigo os ensinamentos do Sagrado religião da cultura da sua identidade e a educação escolar indígena Ela é Aquela educação que vai repassar esses valores em um determinado espaço que a gente
tem hoje a nossa escola então a educação ela tá sempre alinhada com o Saber tradicional o Saber cultural e o Saber pedagógico o Saber científico então isso de suma importância para os povos e isso tudo é colocado em prática e alinhado com a bncc do nosso Estado dentro do ppp da escola né que vai assegurar esse propósito de unir esses saberes eh tradicionais e culturais do Povo com as habilidades da bncc e com os aios que toda a nossa educação proporciona né Aqui nós temos a imagem da ministra snia Guajajara em reunião com os povos
indígenas no ATL 2023 né que também estavam reivindicando o melhor eh visões e melhores anseios para a educação eh diferenciada do povo indígena então no contexto de da educação indígena a educação informal ela é nomeada como educação indígena como eu falei para vocês e a de Educação escolar e elas ambos vai trabalhar dentro da comunidade buscando o instrumento de resistência e manutenção dos seus costumes na imagem a seguir ela foi tirada pelo fotógrafo Ricardo stck né é a nossa diretora aqui da escola carregando consigo todos os nossos alunos aqui do do sexto do até o
terceiro ano do ensino médio que estão por trás da Imagem e essa imagem representa uma mulher guerreira né que sempre lutou em prol da educação e consigo carregando o mais sagrado para o povo as crianças e isso é isso é muito interessante colocar porque as crianças elas e os jovens os nossos alunos eles são o centro de toda a educação escolar indígena eh pensando nisso eh foi um um grande uma grande um grande aliado o ano 2024 paraa Nossa comunidade porque a nossa comunidade ela trabalhou eh com o tema com o tema comunidade escolar território
participação interação e compromisso social com Equidade para 2000 eh 2024 então o governo com a secretaria de educação ele colocou na sua na sua matriz colocou na na no na proposta pedagógica do ano 2024 esse tema e para nós foi um um prato cheio porque trabalhar o território e a participação a interação e compromisso social com Equidade foi muito bom para os povos indígenas que podemos mostrar né Eh a nossa a nossa educação e com isso foi pensado os projetos de fomento para essa identidade para essa Cultura né que se chamou projeto cultura identitária da
Mata da cafurna resistir para existir e aqui eu tenho um aluno do nono ano que foi um projeto eh que eu ministrei apresentando sobre a importância da religião sobre a importância dos valores étnicos e culturais da nossa comunidade todos esses projetos eles são trabalhados a parte específica do povo indígena alinhada a bncc com a parte também do não indígena então nesses projetos a gente pega os conteúdos né que são base curricular nacional para todos as escolas seja ela indígena não indígena ou quilombola e trabalhamos eh moldando e aperfeiçoando para a nossa realidade por exemplo aqui
os projetos se eles são sempre voltados para essaa temática comidas típicas né onde os alunos do sexto oitavo e 9º ano principalmente eles mesmos realizam as oficinas aprendendo com os mais velhos como é que se faz determinado prato e traz consigo num momento de culminância eh nós trabalhamos os respeito ancestral nessa imagem à esquerda são chamadas de Igaçaba que eram as urnas funerárias né dos antepassados estão corriqueiramente encontradas D um território indígena né E que garante eh a legitima Ainda mais desse território né que mostra que já existiam vários povos indígenas aqui eh Há milhares
de de anos atrás a valorização de saberes né a valorização dos mais velhos a criança na nossa educação ela já começa com esse sentimento de valorizar os saberes ancestrais das plantas né a nossa pintura corporal ela é passada de geração em geração cada pintura Cada traço cada eh pintura desse ela tem um um significado é trabalhado o território né É pensado todo um contexto para que o jovem ele esteja no centro né dessa dessa educação e ele aprenda esses valores com os mais velhos e não somente com os professores é um elo é uma união
então mediante a isso o meu projeto ele foi buscar eh fazer uma biografia de uma pessoa muito importante aqui na nossa comunidade mas que ela não aparecia nas historiografias locais nós temos várias outras mulheres que aparecem como o maninha Xucuru Cariri que teve uma grande participação Grande importância para todo o povo indígena não só o povo ch curo Cariri eem Alagoas mas outras etnias mas também nós temos a uma uma simples Parteira chamada de Maria da Salete aqui na na mata da cafurna né ela eh nós e eu busquei fazer esse trabalho de de intervenção
esse projeto para resgatar é a história de vida dela porque ela foi muito importante para a formação não só territorial da nossa comunidade Mas também como a formação religiosa que é algo imprescindível para o nosso povo Então essa pesquisa ela foi ancorada eh principalmente nas turmas finais do inino fundamental né o do oitavo e do 9º ano e também houve participação de alguns alunos do Ensino Médio Mas o foco foram mais esses alunos e nós pesquisamos aí a vida da Maria da Salete de Souza que ela atuou como Parteira entre os anos de 1978 até
os anos 2000 e os objetivos dessa pesquisa era investigar se essa carteira Maria da celete teve participação direta na formação Religiosa e territorial do posto pururucar aqui da Mata da cafurna na cidade de Palmeira dos indios observando as suas especificidades e o seu contexto histórico né tivemos aí como objetivo específico compreender a participação desses aspectos religiosos e como eles vieram para essa comunidade né Por intermédio de quem quem quem trouxe como foi que se iniciou todo esse processo que hoje eh é a identidade é o marco identitário mais forte do Povo curuari que é a
religião e somando tudo isso era produzir uma análise escrita e um produto de audiovisual que ficasse na escola e na comunidade né que servisse de de Amparo mesmo nas futuras pesquisas e também na historiografia local né a a mata da cafurna a nossa aldeia ela é Ela é extremamente ligada todas as essas interações né através da da identificação e através da identidade do seu povo todos os povos indígenas eles têm tem consigo uma alteridade a sua particularidade O que é que faz dele indígenas Qual é a diferença do indígena para para min não indígena para
outras pessoas é a sua alteridade são os seus costumes né são a sua identidade e tudo isso ele é evidenciado por meio das suas práticas culturais Como por exemplo o Toré as pinturas corporais o artesanato e sobretudo a sua religião a religião ela é o ponto mais significativo do Povo curar e nós podemos entender melhor isso os alunos entenderam melhor isso com a pesquisa de campo com a pesquisa com as entrevistas com Os relatos com as gravações de vídeos então foi um projeto muito importante não só para o meio eh Educacional Mas também como um
meio histórico e também identidade desse povo porque a gente pode eh buscar informações que estavam guardadas ali que não tinham ainda sido evidenciadas e que isso estava cada vez mais se perdendo com o tempo quando desses mais eles faleciam I né Ia Dan essa vida para para outra e não contavam não registravam todas as suas histórias então foi pensando nisso que desenvolvemos esse projeto e a aldeia mata da cafurna eh esse ritual esse fato tão identitário tão forte para o nosso povo ele é chamado de Oricuri o ritual religioso ele teve início aqui na na
mata da cafunda vindo de uma outra etnia do povo careri chocó do município de Porto Real do Colégio né que fica próximo aqui à Palmeira dos Índios e isso aconteceu justamente por intermédio dessa Parteira que trabalha morava em Palmeira dos Índios trabalhava em Porto Real do Colégio né como Parteira e trouxe e foi convidada a fazer parte desse Ritual e aí ela aos poucos foi trazendo esse ritual todas essas eh essas coisas tão importantes para o povo indígena para a Palmeira dos Índios então Maria da saleta ela tem um um significado histórico cultural identitário muito
forte para essa comunidade né E foi pensando nisso que nós fomos atrás dessas informações juntamente com os alunos então nós descobrimos que ela que deu início a não só o ritual Mas a partir desse ritual fez dar início a própria Aldeia aqui a mata da cafurna onde onde eu trabalho e onde eu resido aqui há 8 anos né então Maria da Salete ela teve uma grande participação nisso para formar essa Aldeia e nós utilizamos eh essa a metodologia para buscar essas informações a partir da da grafia a pesquisa de campo levantamentos bibliográficos né Eu conduzi
os alunos eh a Buscar documentos e registro na universidade a qual me formei aqui pertinho na uneal utilizamos muito da história oral por meio de entrevistas né com conversas onde ela aparecia as pessoas lembravam e iam falando o Os relatos do passado e a importância que ela teve aqui na nossa comunidade né Então aqui estão os registros dessas entrevistas com os alunos do oitavo os meninos do 9º ano a gente tem uma uma turma eh bem bem mixa ficou até engraçado menino e menino mas quando se juntavam faria fazam um trabalho eh inteiro e eram
jovens e eles queriam est ouvindo os mais velhos então isso foi muito gratificante os momentos de entrevista aqui na Universidade Estadual de Alagoas né buscando Fontes né aí esse projeto ele ficou muito bem eh visto Graças a Deus né por essa essa importância para o povo e também para a historiografia e esses alunos por protagonismo deles que nós chegamos até a final da olimpíada de história aqui de Alagoas né Nós fomos convidados a participar fizemos todos os processo e fizemos aqui eh essa essa participação na olimpíada de história de Alagoas e ganhamos aí o segundo
lugar fizemos também a amostra Estadual com o título árvores ancestrais que também fez parte da pesquisa então foi um projeto parte dos dados que nós tíos eh separado dessa pesquisa também tivemos aí medalhas e premiações com nossos alunos do oitavo do 9º do primeiro ano do ensino médio né E é isso que eu queria trazer para vocês dessa importância dessa importância da da pesquisa dessa importância de se colocar o jovem né o adolescente como centro dessas pesquisas aqui em Alagoas nós temos eh isso muito muito bem definido com várias propostas da secretaria de de educação
né do nosso Estado como o estudos e análise das competências socioemocionais Como projeto de vida como cartão escola 10 como buscativa com várias metodologias que coloquem de fato esse jovem que muitas vezes está eh meio que perdido sem saber um um um direcionamento e principalmente se tratando do povo indígena né onde recebe muita informação de de de fora para dentro da comunidade e se não tiver uma educação voltada eh para esse protagonismo esse jovem corre o risco dele acabar perdendo os seus valores ancestrais né com a modernidade com a tecnologia então é preciso Um olhar
voltar voltado para isso eu agradeço muito a participação né foi essa a minha contribuição espero que vocês tenham apreciado tenham gostado conhecer um pouquinho mais desse universo de educação escolar indígena né seus seus modos e seus fazer pedagógico gratidão Professor Marcondes é a gente que agradece acho que eu posso falar em nome de todo mundo que tá aqui escutando que foi um aprendizado muito grande né a gente começar a entrar nesse universo tão rico eh então fica os meus parabéns pelo trabalho os parabéns a os parabéns aos estudantes também e pelo desempenho nas olimpíadas também
de história mas por mostrar por trazer essa riqueza essa potência de de um ensino de história que esteja conectado às realidades locais também né Eh esse trabalho com certeza fortalece a sensação de pertencimento dos Estudantes e eu vou pedir licença aqui para ler uma citação da chimamanda deer que foi citada eh no caderno de inovação curricular porque acho que dialoga com esses esforços que a gente tá conversando sobre aqui hoje ela diz assim nesse período né no perigo da história única que foi mencionado pelo Rômulo que a his sozinha ela cria estereótipos e o problema
com estereótipos é que eles não é que eles não sejam verdadeiros O problema é que eles são incompletos e eles fazem uma história se tornar a única história e aí vou parafrasear um pouco pedindo licença Shima Amanda que ela sempre diz que essa história única tem a ver com poder né que a gente não pode falar isso sem falar de poder e que o verdadeiro perigo é que a gente faça alguém acreditar que uma certa história é a história daquela pessoa e acho que aqui através da biografia da Maria da Salete que é uma coisa
impressionante né a mãe de de uma comunidade de certa forma eh como às vezes uma única biografia o único trabalho de resgate consegue romper com esse perigo da história única eh e muito conectada também às biografias né que foram trazidas aqui antes mas acho que mostra essa essa potência né de ter uma biografia como fio condutor para conhecer melhor da História da Geografia e ampliar essa essa visão então muito rico Muito obrigada mesmo por ter compartil parado com a gente eh inclusive trazendo as metodologias né que são usadas que são muito diversas conversando ali até
com antropologia né no uso da etnografia Super rico Muito obrigada mesmo por ter compartilhado com a gente e falando de metodologia e de conversar com outras disciplinas eu gostaria de chamar mais uma pessoa agora para participar aqui com a gente do webinário eh durante todas essas apresentações dos cadernos de inovação curricular a gente tem mencionado que o aspecto interdisciplinar é muito importante an que isso é fortalecido estimulado nos cadernos de inovação curricular e a gente agora queria trazer um pouco um exemplo prático disso né de como isso pode ser feito então para isso a gente
vai convidar a Luana Gregório ela é artista visual e professora de arte da rede estadual de Alagoas para compartilhar a experiência dela com a gente e mostrar como como essa interdisciplinaridade pode ser rica conversando com a arte com a história no caso dela do trabalho também com identidades então professora Luana seja muito bem-vinda ao Nosso webinário a palavra está com você Olá bom dia primeiramente gostaria de agradecer a toda a equipe do MEC a l aos professores que estão aqui compartilhando essas ações agradecer por esse momento que é muito importante a gente estar aqui conversando
dialogando sobre a educação compartilhando experiências que T dado certo isso inspira muito a nossa prática Agradeço também a Secretaria de Estado de Educação de Alagoas por entender que as experiências que eu venho desenvolvendo e que o professor Marcones também vem desenvolvendo na escola assim como diversos professores espalhados em diferentes escolas do estado tem desenvolvido e que são significativas tanto para nós professores e pessoas que trabalhamos com educação como também para os nossos estudantes eu vou compartilhar aqui com vocês a minha apresentação como a Lívia frisou eu vou compartilhar algumas experiências interdisciplinares que eu venho realizando
né em diálogo da arte com outra outros Campos do saber com as ciências com a história com a sociologia mas antes de a entar essas experiências que foram realizadas eu trago aqui algumas referências que eu utilizo né para pensar Eh esses projetos trago aqui a a Guacira Lopes louro que pensa essa educação não sexista a Bel hooks a Bárbara Karine Pinheiro que traz essa dimensão da educação antirracista o Rodrigues Júnior pensando uma educação decolonial e o Paulo Freire pensando essa educação libertadora né Eh eu entendo que para que a gente desenvolva ações e algumas práticas
que Tragam esse estudante para o centro que desenvolve esse protagonismo do estudante é importante que a gente tenha um espaço tanto a sala de aula quanto a escola ela seja um espaço dialógico porque essas ações né elas só podem acontecer se a gente se abre para que elas realmente aconteça para ouvir Esse estudante para saber sobre as suas referências para saber sobre as suas inquietações então eu acredito que esse espaço dialógico né entre professores e alunos ele é o que permite que estas experiências elas sejam desenvolvidas e que esse processo de ensino aprendizagem ele seja
significativo tanto para nós quanto para os estudantes uma das ações que eu trago é o objeto propositor poético cocriação entre os corpos decente e docente como estratégia para conhecer artistas mulheres esse projeto ele foi desenvolvido né A minha a minha dissertação do mestrado foi desenvolvida no programa associado de pós-graduação em artes visuais da UFPB e da UFPE e teve como orientação a professora Dr Emília sardelis nós realizamos essa investigação junto com os estudantes do 9º ano da Escola Professora Laura Dantas Santos da Silva é uma escola que fica aqui na na Ger 13 que que
fica localizada em Maceió né em Alagoas e nós desenvolvemos esse projeto em cocriação foi uma investigação que buscou eh entender ali Quais são as referências desses estudantes em relação às artistas né do seu território e também uma possibilidade de desenvolver algo uma experiência prática que colocasse esse estudante essa Estudante em em Estados de invenção né então a criação de objetos expositores eles permitem que nós eh entremos nesses estados de invenção que é propor percursos poéticos artisticos que dialoguem não só com a produção artística né com técnicas artísticas por exemplo mas que dialogue também com outras
concepções com outros Campos do conhecimento esses objetos propositores poéticos eles vêm sendo investigados por outras pesquisadoras brasileiras a gente tem como referência a hof a Tatiane a gente tem a Miria celeste a jisa Picos que vem desenvolvendo trabalhos pensando esses objetos propositores poéticos que é algo que já existe no campo artístico né alguns artistas Eles já pensam essa questão da produção artística que permite a interatividade do público com as obras mas aqui a gente pensa no contexto da educação em criar esses objetos no contexto da sala de aula pensar estraté que coloquem esses estudantes que
que façam eles mergulharem nesses estados de invenção que desenvolv esse pensamento crítico que desenvolve a fruição a estesia que são competências que são habilidades que a gente precisa trabalhar né com esses estudantes de acordo com a bncc então a esse projeto que foi desenvolvido no mestrado ele surge a partir dessas inquietações de entender também quais são essas referências de artistas visuais alagoanas contemporâneas que esses Estudantes têm então quando eu cheguei aqui porque eu não sou de Alagoas né Eu Sou da Paraíba Então esse processo de conhecer quem são essas artistas que estão produzindo aqui que
fazem parte do cenário das artes visuais do Estado eh foi um processo também investigativo que eu fui realizando e eu fui conhecendo junto com eles era algo que eles estavam conhecendo e que eu também estava conhecendo porque eu não sou do lugar né então foi uma possibilidade de expansão dos conhecimentos tanto minha quanto dos Estudantes parte Então essa esse projeto ele Parte dessas inquietações porque a gente sabe que infelizmente as mulheres artistas elas foram por muito tempo e ainda são invisibilizadas na história da arte a gente tem uma dificuldade de encontrar materiais que Tragam as
histórias dessas mulheres e principalmente quando a gente pensa a questão do território né dessa do contexto Regional contexto cultural local então a gente criou esses objetos pensando em ampliar essas referências trazer essas Eh esses trabalhos dialogar com essas mulheres artistas aqui do Estado eh tivemos com esse objetivo cocriar esse esse objeto propositor entender como é possível fazer mapear colaborativamente com esses estudantes eh entender ali eh O que poderia ser gerado né os objetos propositores eles têm uma característica que eles serem abertos ao Devir ao que vai vir né O que vai acontecer então não são
objetos fechados mas são objetos ampliados que estão abertos e que podem ser construídos e reconstruídos cotidianamente a partir do contato que a gente tem com eles a gente desenvolveu eh alguns cadernos os nossos objetos foram diários cadernos propositores eh onde participaram 19 estudantes a turma tinha 20 alunos eh e 19 participaram sete meninos 12 meninas a maioria deles negros e negras que tem ali essa fech etária de 14 e 15 anos e que Residem em bairros distantes da escola né que estão mais ali em bairros periféricos porque a escola ela fica localizada numa região central
de Maceió eh além de participar e de fazer esses objetos eh propositivos né a gente fez essa investigação de visitar o os museus de dialogar com eles sobre termos que eles não conheciam né tanto da do campo das artes visuais como da história eh fazer com que eles mergulhassem nessas biografias dessas artistas investigassem eh quem são essas mulheres então cada estudante que eles selecionaram um artista e eles fizeram investigação sobre elas uma coisa interessante dos cadernos dos objetos que a gente desenvolveu é que eles ele traz dois lados né ele traz aqui esses são os
cadernos eh alguns dos cadernos que a gente desenvolveu e eles são feitos assim de uma forma bem manual mesmo buscando trazer recursos que eh a gente tinha ali de fácil acesso então a gente utilizou folha chamex a gente utilizou canetinhas tinta utilizou eh papel Paraná para poder fazer essa estrutura do caderno então a gente buscou utilizar esses materiais de fácil acesso eh e também a gente pensou em colocar nesse caderno não só as histórias das artistas não só as suas obras as suas Produções mas também que acolhesse o processo criativo desse estudante então o caderno
ele tem dois lados né um lado ele ele traz ali essas histórias dessas artistas e do outro lado esse estudante ele foi eh ele foi registrando o seu processo criativo como foi para ele realizar eh esse trabalho o que é que ele tava achando desse todo de todo esse processo a gente tem aí uma reflexão né da estudante a IJ como eles são alunos menores de idade como a pesquisa ela tava eh relacionada com com a universidade a gente preservou a identidade desses estudantes e identificamos ele por meio eh eles e elas por meio de
tags tá então essa estudante ela fala que tava sendo um trabalho ali tava sendo algo trabalhoso mas que ela estava amando fazer e que tava ansiosa pelo resultado final eh que foi interessante perceber como a determinada artista que Ela estudou ela ela trabalha eh a sua poética a sua estética a gente tem aqui também a a estudante Vivaz né que fala sobre como ela também acabou se conhecendo através desse processo Porque a esses processos artísticos e criativos eles trazem essa possibilidade da gente investigar a si próprio porque a gente vai pensar né quando eu observo
essa obra O que que essa obra me causa Quais as reflexões quais os sentimentos Quais as emoções Como eu posso criar algo que seja inspirado nessa nesse temo nessa questão estética da obra dessa artista então foi um processo interessante também nesse sentido porque não era só estudar as biografias das artistas mas era era era também eles produzirem ali as suas próprias autobiografias no sentido de registrar esse processo criativo deles de se perceber nesse processo eh então aqui eu trago um pouco mais sobre esses resultados né que mergulhar nessa ação propositiva e poética eh se apresentou
como uma possibilidade da gente construir outras narrativas sobre as artistas visuais como foi bem colocado aqui desse perigo da narrativa única né Eh da gente pensar que por exemplo que na história da arte só existiu homens eh homens brancos de uma classe social mais alta sabe então a gente trazer essas mulheres que foram importantes que são importantes na no cenário artístico que elas também são produtoras e são criadoras então a gente entende que foi muito interessante muito importante nesse sentido de construir essas outras narrativas que abraçam a diversidade que e obviamente fazendo ali as intersecções
de gênero de classe de raça a gente também percebeu que essa eh esse trabalho permitiu que esses estudantes eles desenvolvessem ali um protagonismo desenvolvesse uma um processo de autonomia uma responsabilidade em desenvolver um um trabalho uma de desenvolver também ali exercitar a sua criatividade a sua poética porque às vezes a criatividade é tida como um dom né E na verdade a criatividade é algo que a gente constrói então o processo artístico ele envolve muito estudo envolve muito pensar referências eh estudar mesmo então foi interessante para eles perceberem que eles podem realizar as coisas que eles
têm capacidade que eles são criativos que eles podem ter autonomia e que eles são significativos e importantes nesse processo de aprendizagem então foi muito interessante a gente entender que é possível construir uma sala de aula dialógica com os nossos estudantes e construir uma sala de aula que acolha as múltiplas identidades e as múltiplas diversidades uma outra ação que a gente desenvolveu foi essa exposição divindades da natureza representações de Orixás e suas forças foi uma exposição que ela não ficou apenas na escola ela ultrapassou os muros da escola ela foi para o Museu de História Natural
aqui da Universidade Federal de Alagoas integrou uma programação que foi da primavera dos museus e esse trabalho que foi realizado com os estudantes do oavo ano ele dialogou ali com com outras disciplinas né especificamente com a disciplina de ciências com a disciplina de arte né que eu estava ministrando e com a disciplina a gente aqui tem o docente orientador de turma que é o que vai pensar a criação desses desses projetos de vida desses estudantes além disso a gente dialoga aí com a história então foi um projeto também desenvolvido na Escola Professora Laura Dantas onde
a gente eh fez todo um processo de experimentação que foi do laboratório ao a aos ateliês né que foi da criação das Tintas que foram tintas eh um trabalho desenvolvido pela professora de ciências Micheline e pelo estagiária a Laí de Oliveira onde elas foram construindo ali com os estudantes as tintas a partir de plantas nativas aqui da região a partir de raízes a partir de cascas eh experimentando também a questão dos aglutinantes dos fixadores como é que aquela determinada planta ela pode gerar ali um pigmento como é que a gente pode utilizar uma um aglutinante
um fixador que permita que essa tinta eh vá pra tela e que seja fixada então foi um processo ali de experimentação de criação dessas tintas e depois de criação das imagens Então os estudantes eles participaram de todo esse processo criativo eh Nós também dialogamos com a história né especialmente para pensar sobre a cultura afro--brasileira e indígena que inclusive existe a lei né 11645 que torna obrigatório esse ensino da da história da cultura afro-brasileira mas que também é um compromisso ético que nós professores precisamos ter de construir outras narrativas especialmente desses grupos que infelizmente ainda são
muito minorizados na sociedade então quando a gente pensa por exemplo sobre a religiosidade de matrizes africanas a gente infelizmente ainda convive com muito preconceito com muita intolerância e é importante que a gente Vale conversando dialogando com essa Juventude para eles entenderem sobre a importância do respeito sobre os símbolos que são importantes ali para para determinadas culturas sobre o significado por exemplo que eh que os orixás têm para as as religiões né como Cand como a umbanda e tá ali dialogando com essa preservação também da da natureza né sobre essa importância das Folhas que foi algo
também colocado pelo professor Marcondes que essa essa importância das Ervas ela ela tá ali em diálogo com o sagrado tá em diálogo com a religião Então a gente tem aqui os povos né que os povos indígenas Ah as pessoas que fazem parte do do das religiões de matrizes africanas que cultuam essa essa natureza que tem esse respeito pela natureza pelas folhas então a gente foi dialogando construindo o conceito dessa exposição a partir desse diálogo eh estabelecido ali com a história estabelecida com o território entendendo ali o que eles o que eles sabiam sobre as religiões
matrizes africanas Qual o significado a simbologia que os orisás traziam para eles quais eram as imagens os imaginários que eles tinham ao mesmo tempo que a gente vai aprendendo a gente vai desaprendendo muitas muitos pensamentos e muitos imaginários preconceituosos que a gente infelizmente ainda tem eh aqui algumas imagens eh no momento da exposição Outros alunos da escola né de outras turmas puderam ir para o museu visitar a exposição participar desse momento que a gente também tem do processo né de criação dessas telas trazendo aqui esse esse provérbio africano que vem falando sobre essa importância das
Folhas né Sem folhas não há orixás Então essa esse conceito dessa exposição foi construído a partir desse diálogo interdisciplinar com essas disciplinas E especialmente com essa questão da identidade do território em relação às habilidades né Eh desenvolvidas no campo das Artes eu trouxe aqui pelo menos três que estão alinhadas com a bncc estão alinhadas com o recau que é o nosso o nosso documento norteador aqui do Estado então a gente tem pelo menos essas três habilidades que é os elementos da linguagem as materialidades e os processos de criação então eles entenderam como é que acontece
um processo ali de construção conceitual de Exposição de fazer a curadoria de imagens de pensar como é que eles conseguem eh transformar essa ideia em uma imagem de participar desse processo de produção das Tintas e que é possível a gente pintar não com outros tipos de tinta com outros tipos de materiais e não apenas com a tinta acrílica com a tinta óleo mas que é possível fazer Eh esses a partir de outras a partir né de outros ali materiais a partir de outras fontes e fontes essas que que eh tem ali uma um uma preocupação
em contribuir com a sustentabilidade e a outra ação que eu trago aqui para vocês foi a produção de um vídeo que nós realizamos com alguns alunos da Escola essa produção desse vídeo que ele Ah ele é assim simples na questão técnica mas que ele traz um significado importante para nós para os alunos esse vídeo ele integrou também ali eh a a culminância de um evento realizado na escola em novembro né no no novembro na consciência negra eh e foi um trabalho que foi realizado também ali por outros professores professores de história que desenvolveram produção de
cordel professores de português que desenvol envolveram ali peça teatral então foi um momento onde os professores ali iam contribuindo né português matemática história então a gente trabalhando eh essas diferentes temáticas eh E essas realizando essas diferentes ações com o auxílio eh com a integração dessas de todas as disciplinas da escola e dos professores da escola a gente realizou esse vídeo eh pensando também eh em discutir especialmente a questão da estética Negra né a gente infelizmente ainda tem muito preconceito Ainda tem muito estereótipo em relação à Negritude né então a gente buscou desenvolveu com esses alunos
a partir dos diálogos que são realizados durante todo o ano é importante que sejam realizados que essas referências né de artistas por exemplo no meu caso que eu trago pros alunos de artistas negros da cultura eh da cultura africana da Cultura afro-brasileira que são trabalhados da cultura indígena também são trabalhados durante todo o ano e não apenas em um momento específico um momento pontual então é uma culminância que foi realizada em um determinado momento mas que representa um trabalho que é realizado cotidianamente em sala de aula então a gente estudou ali sobre símbolos que são
importantes eh sobre eh valorizar o seu cabelo sobre as diferentes tonalidades né das cores sobre os formatos diferentes de bocas de narizes enfim a gente buscou valorizar essa estética essa autoaceitação esse emponderamento dessa Juventude porque a gente sabe que esse processo eh ess essa fase né dos dos Adolescentes é uma fase de muitas dúvidas de muitas inquietações onde eles estão ali construindo as suas identidades e eu acho que é muito importante a gente trazer essas referências positivas que fazem com que eles se percebam como pessoas potentes muitas e em muitos momentos eu percebi como os
estudantes em suas falas eles eh tinham ali uma autoestima baixa então a gente buscando dialogar com eles valorizar as suas características a sua cultura eh é algo que foi significativo nesse ano né 2024 que a gente trabalhou e que vai continuar eh nesse ano 2025 Espero que nos próximos Então vou passar para vocês aqui o vídeo que a gente realizou com esses estudantes AB portões aqui a gente traz a referência né Nós utilizamos eh o ricons Sapiência Então os estudantes eles ali nas aulas de artes né a gente vai dialogando trazendo referências eh de diferentes
expressões culturais ali e e que estão em diálogo com essa Juventude né sobre o hip-hop que os meninos e as meninas adoram sobre as artistas visuais o grafite Então a gente vai trazendo essas referências né dialogando sobre a história de eh a história africana né entendendo ali as diferentes culturas que Residem nesse continente Então a gente vai discutindo essas diferentes eh essas diferentes visões eh de mundo e diferentes narrativas e diferentes culturas e diferentes Produções artísticas a gente discute ao longo do ano e vamos realizando essas ações então aqui eu trago algumas referências né que
vão eh que vão influenciando que vão me inspirando nessa prática eh eu agradeço mais uma vez a equipe do Ministério da Educação agradeço a secretária de Estado de Educação a escola eh professora Laura Dantas a todos os estudantes que compõe essa escola e que me ensinam muito a ser professora eu acho que a gente eh nós somos professores não é algo acabado a gente não sabe de tudo a gente vai aprendendo no nosso cotidiano então cada aluno cada turma cada sala de aula que a gente adentra a gente aprende um pouco mais então eu acredito
que essas ações elas são significativas elas inspiram a minha praxe pedagógica e eu acredito que mesmo que sejam ações pequenas Elas têm ali um sentido e tem um significado eu gosto muito da frase do Paulo Freire que ele fala que as transformações mesmo que pequenas elas ainda são transformações então espero que a gente continue acreditando na educação pública gratuita e de qualidade é isso professora Luana Muitíssimo obrigada parabéns pelas iniciativas porque são várias né que dão mostra do Poder da interdisciplinaridade de voltar a juntar aquilo que na verdade nunca esteve separado né que a gente
precisa separar para fins didáticos mas que na completude do ser humano na nossa visão de desenvolvimento integral estão juntas né e acho que suas suas iniciativas os seus trabalhos mostram isso muito claramente descul Desculpa pessoal e eu vou recolher algumas palavras que você utilizou durante sua apresentação eh você falou bastante sobre as as inquietações né dos Estudantes e das estudantes acho isso muito importante como um disparador das práticas né a gente falava aqui sobre a escuta sobre como isso é importante dentro da escola das adolescências e é muito potente que eh essas inquietações sejam ouvidas
e acolhidas e a partir daí seja feita uma proposta pedagógica né Sempre com essa mediação muito ativa das professoras e dos professores que a gente tá vendo aqui no seu caso no caso do Marcondes o o quão importantes são E você também falou muito sobre as referências isso apareceu bastante no nosso webinário de hoje né Eh a importância nesse momento formativo de definição de identidade de ter essas referências seja a Carolina Maria de Jesus né que o Rômulo trouxe que é uma das principais escritoras do Brasil que todo mundo deveria ler eh seja Maria da
Salete seja essas artistas mulheres que muitas vezes não aparecem né nessa história única da que é a história da arte eh e sejam também as esses exemplos que aparecem no caderno de inovação curricular que não sei se vocês repararam mas várias biografias que estão ali são de pessoas que tiveram essa incidência no mundo quando eram adolescentes que é muito interessante né que é o caso Danny Frank que escreveu o diário acho que com 13 anos é o caso da própria Malala então Eh estamos muito alinhados né no no no entendimento da potência dessas referências nesse
momento ali formativo das adolescências Eh eu gostei muito de ver os cadernos também que você trouxe eh muito curioso porque no no nosso webinário de de lançamento desculpa no nosso seminário de lançamento do do caderno de inovação curricular e matemática eh aliás no científico foi trazido o diário de bordo dos Estudantes o caderno de linguagem tem ali o diário de leitura e a e o de hoje o caderno de humanidades tem também o caderno de vivências então assim eh isso tá bem presente também nas propostas dos nossos clubes de letramento tá conversando ali né o
a importância da autoavaliação do registro da reflexão nesse momento e eh só para fechar aqui antes de chamar de novo o Rômulo que eu vou botar ali de de volta na nossa roda de conversa eh queria lembrar assim esse Cuidado que o próprio Rômulo teve de dizer como é importante a gente ouvir essas vozes né E não dar voz a essas pessoas porque voz elas sempre tiveram é a gente que não tava escutando talvez elas não tenham tido a plataforma Mas a gente não tá dando voz para ninguém então gostei muito desse cuidado né com
com o uso dos termos então aproveitando que eu já mencionei ele eu vou chamar o Rômulo de novo para fazer alguns comentários sobre o que a gente ouviu sobre essas experiências que foram trazidas bem-vindo de volta Rômulo Obrigado Lívia eh Nossa que experiência maravilhosa que o Marcondes trouxe e que trabalho significativo que a Luana trouxe trabalhos incríveis dos dois professores que mostram como que esse clube de letramento de humanidade e cidadania tem uma potência até porque estudar biografia estudar em redes biográficos com esse pano de fundo de valores de engajamento de vivências não é algo
novo a gente não tá inventando a roda a gente vê com o trabalho desses professores que esse trabalho é realmente potente e significativo o Marcondes quando traz a Maria da Salete ele também fala sobre árvores a gente no na primeira sequência didática quando vai estudar vangar e matai a gente propõe que o professor discuta com os alunos a árvore Bá que é uma árvore sagrada para vários povos do continente africano E por que não ser uma Sama uma para povos eh ribeirinhos da Amazônia por não ser um IP porque não um anjico né porque não
a outras árvores né então você trazer essa essa biografia da Maria da Salete esse contexto territorial local é muito importante a esse caderno esse clube de letramento em humanidades e cidadanias ele carrega essa possibilidade flexível essa plasticidade de poder se moldar a biografias que tenham esse cunho pedagógico que sejam biografias inspiradoras a Luana quando traz artistas mulheres inclusive Luana adorei de ver os registros eh cada vez mais a ciência nos mostra a importância de escrever a importância da escrita no processo cognitivo eh no mundo que a gente usa muitos polegares para se comunicar ou gravar
áudio inclusive áudios acelerados eh a importância da escrita a calma que a escrita traz o contato significativo que se produz entre o conhecimento e o processo da escrita trazer esses cadernos você quando mostrou a letra dos alunos é muito legal quando a gente pega a nossa letra eh todo mundo aqui já deve ter tido um caderno ou viu algum escrito seu do passado então esses cadernos de vivências aqui no clube de letramentos eh de humanidades e cidadania a gente utilizo o caderno de vivência inclusive como um registro histórico da nossa trajetória eh não é só
ag não é só algo que a gente vai ver agora mas é algo que a gente pode ver eh no futuro até a gente traz a ideia de cápsula do tempo também para trazer essa possibilidade da gente olhar para trás e entender melhor o nosso passado o Marcondes quando traz a ideia de olhar olhar para essa personalidade a Maria da Salete a Parteira de sua comunidade desse grande estado da Lagoas o estado maravilhoso terra de Zumbi dos Palmares eh Traz essa valorização cultural que se perde frente aos algoritmos que ficam colocando outras pessoas muitas vezes
fúteis e rasas na vida desses adolescentes então trazer essa potencialidade de valorização Cultural de valorização étnica é muito legal muito significativo eu tive a possibilidade de ficar 14 dias numa tribo indígena chavante lá no coração do Brasil numa reserva indígena chamada Pimentel Barbosa e eu conversando com o cacique que ele se chama supt ele me falava sobre a dificuldade que existia naquela Aldeia de fazer com que adolescentes jovens ficassem na aldeia então a gente tinha muito crianças e muitos adultos porque esses jovens esses adolescentes eles saíam da Aldeia buscando uma promessa de um progresso ou
de um futuro que muit das vezes aparece nesses algoritmos de redes sociais que graças a Deus agora a gente tá regulamentando o uso nos Espaços escolares então trazer essa experiência do Marcondes e trazer a experiência da Luana traz muito mais esperança e deixa a gente mais eh profund profundamente convencido como diz o Paulo Frei nos traz a absoluta convicção de que eh de que esse trabalho ele é potente de que esse caderno de inovação curricular é potente e de que esse clube de letramentos de humanidade cidadania tem potência e tem é significativo de ser trabalhado
Na vida dos nossos adolescentes é isso Lívia obrigado e também que que bacana você trazer a a chima Amanda com um a leitura de um de uma frase dela obrigada Professor Rômulo eh por por essa amarração Por trazer pra gente mais uma vez os pontos de diálogo entre o material que tá sendo apresentado aqui as experiências que já estão sendo feitas né temos exemplos de Alagoas aqui hoje mas que estão sendo feitas no Brasil todo a gente vai então se aproximando ao final desse webinário que foi super Rico a gente espera que né seja útil
nesse momento de planejamento de começo de ano de formação pedagógica nas escolas aliás fica aqui o agradecimento geral a todos os professores e professoras que conseguiram participar dos webinários com a gente desde a semana passada nesse momento que a gente sabe que é crítico a gente sabe que é um esforço que vocês né cavaram esse tempo na agenda para est aqui com a gente muito obrigada queria agradecer então particularmente aos convidados de hoje do nosso no webinário por compartilhar essas experiências com a gente essas iniciativas tão ricas agradecer também todo mundo que tá acompanhando a
gente pelo YouTube Quem acompanhou nos webinários anteriores também lembrar sempre que essas gravações ficam disponíveis depois no YouTube para vocês compartilharem reverem queria agradecer a Carolina Maria de Jesus ao Paulo Freire a Anne Frank a todo mundo que passou pelo nosso webinário aqui junto com os convidados hoje e tornou ele mais rico eh Lembrando que esse caderno de inovação curricular em humanidade e cidadania ele é parte do eixo de organização curricular e pedagógica do programa escola das adolescências eh e ele é parte Então desse esforço Mais amplo né do Ministério da Educação de fortalecer as
aprendizagens nos anos finais de garantir que essa escola dialogue com as realidades e os desafios dos adolescentes e das adolescentes e faça sentido para eles e para elas vou citar aqui agora a nossa coordenadora Geral do Ensino Fundamental Professora Teresa Farias que é uma força da natureza que é quem nos ilumina todos os dias nessa eh nesse esforço coletivo que por sorte é coletivo é feito por muitas pessoas de olhar com mais carinho com mais atenção Para as demandas dos anos finais e tirar proveito realmente de todo o potencial que existe nesses nesses adolescentes e
que a gente viu aqui ontem com a Alice e que a gente consegue ver com muitos adolescentes por aí que florescem dadas as condições certas que é só isso que né que é necessário então a Teresa sempre diz que a gente tem que não faz nada sobre eles sem eles isso é um pouco o nosso eh a nossa frase guia n nas nossas atividades aqui na Coordenação Geral de Ensino Fundamental eu queria só lembrar também que as redes e as escolas Elas têm muita autonomia para implementar os clubes a gente sabe muito bem que as
realidades do Brasil são muito diversas e a gente teve alegria o privilégio de ter experiências de redes e de escolas de muitas regiões né de muitos lugares diferentes do Brasil sendo apresentadas aqui nesses quatro dias de webinários a gente teve experiência de Joinville de Manaus eh de Salvador hoje tivemos experiências de Alagoas então assim a nossa recomendação Embora ela seja que os clubes entrem na parte diversificada do currículo como um componente curricular mesmo ali de uma hora aula semanal com duração de 1 ano embora essa seja a recomendação a gente sabe que isso não vai
ser sempre possível em todas as redes que as realidades são muito diversas eh Então esse material ele também pode fazer parte de um projeto pedagógico que se articula os componentes curriculares da bncc ali na parte obrigatória mesmo do currículo é sempre importante lembrar que as escolas e as redes têm flexibilidade que o material pode ser usado por professores licenciados em outra área porque às vezes essa é a realidade da das redes também e embora mais uma vez a recomendação sempre seja né que seja o caderno de humanidades utilizado pelo professor de história ou de Geografia
mas que isso temha uma grande flexibilidade e que a intenção aqui do Ministério da Educação é dar eh os recursos e os e os insumos para que essa flexibilidade possa ser exercida respeitando a diversidade dos contextos e sempre respeitando a autonomia dos entes subnacionais então que essa implementação seja feita de acordo com a realidade das redes eh lembrando só que a gente tem então Quatro cadernos de inovação curricular por áreas do conhecimento eh o primeiro que a gente apresentou lá no começo desse ciclo na semana passada é o caderno de inovação curricular em matemática que
tá pensado para o sexto ano Depois temos o caderno de ciências da natureza que tá pensado para o sétimo ano eh Depois temos entrando nas áreas que se desdobram em muitos componentes o caderno de linguagens e corporeidade que tá pensado para oitavo ano e hoje tiver temos aqui de maneira muito rica muito completa apresentação do caderno eh da área do conhecimento de ciências humanas né que dá que os insumos para implementação desse clube de humanidade e cidadania e que tá pensado pro nono ano então Eh agradeço uma vez mais a participação de todos e de
todas que a gente possa continuar juntos na construção dessa educação mais significativa e que faça sentido pros nossos adolescentes e paraas nossas adolescentes gostaria de chamar então agora a Nanda para fazer o encerramento do nosso webinário e desse ciclo de webinários e agradecer uma vez mais e até a próxima palavra está com você Ananda muito obrigada a todos que acompanharam o nosso webinário que foi riquíssimo muito emocionante e eu tenho certeza que enriquecedor para todos que acompanharam todas essas experiências maravilhosas como é bom saber que já existe no chão de cada escola do nosso Brasil
experiências já tão incríveis sendo desenvolvidas e agora o clube de letramento de humanidad e cidadania chega para potencializar ainda mais essas experiências e inspirar que novas experiências comecem a acontecer diante de todas ess possibilidades que existem no chão da escola então queria só frisar realmente a importância desses estudos com enredos biográficos né que é pensar sobre a sua própria história entendendo sobre a sua própria trajetória a singularidade que existe dentro de cada uma dessas trajetórias e lembrar sobre as nossas sequências didáticas que estão dentro do nosso Clube que elas trabalham com Direitos Humanos como foi
citado questões ambientais trazendo esses enredos biográficos de pessoas inspiradoras né que transformaram em sua realidade e continuam nos afetando até hoje e essas sequências didáticas apresentadas dentro do nosso Clube elas vão além dessa transmissão né de de conteúdo elas são um convite para todos nós ao diálogo ao autoconhecimento reconhecendo que nas adolescências né como um território de múltiplas realidades de sonhos diversos e de trajetórias que são tão singulares e inspiradoras que a gente lida diariamente ali na nossa sala de aula muito obrigada a todos que participaram do nosso webinário a gente então encerra assim hoje
esse nosso ciclo de lançamento do nossos clubes de letramento muito felizes de de estarmos chegando né nos nossos territórios de estarmos chegando na sala de aula com esses clubes que são um eixo tão importante do programa escola das adolescências agradecemos imensamente a todos que nos acompanharam aqui durante esse ciclo de lançamento faço o convite a você que não esteve nos outros a poder acompanhar na gravação aqui no canal do YouTube do MEC agradeço novamente a nossa rede de articuladores do programa escola das adolescências a ren peia por fazer esse movimento de engajamento nas nossas redes
para estar todo mundo aqui nos acompanhando muito obrigada a todos vocês e a todos os professores e a todos os pesquisadores que passaram por esse webinário hoje nos inspirando a ter uma prática pedagógica melhor inovadora e mais enriquecedora agradeço a cada um de vocês um beijo e tchau tchau a todos