Letieres Leite - Tradições em Contemporaneidade Musical

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Nós Transatlânticos
Letieres Leite - Tradições em Contemporaneidade Musical Nós Transatlânticos nostransatlanticos.com ...
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[Música] foi criado um grande passo na minha vida num bairro popular no toró que não é exatamente na beira do dia que não tocam chega no dia que ele não pára e tinha contato muito com a música desde muito novo mesmo que não quisesse sair dos grupos blocos trabalhei muito tempo aqui na praça da sé também e na baixa do sapateiro livrarias no pará lembrando que tinha contato com o grupo também nessa área que é o cavalo de validar cávado lado um mercado de bagdá com conhece nosso goleiro também de muito novo eu vejo quando
muito perto assim não tinha informação nenhuma e quando eu estudava no colégio público feminino beira em nazaré com os 12 anos de idade 11 10 80 na sala da nossa grande pesquisador e me lamentar diz que ela está montando a orquestra afro brasileira no colégio público o primeiro colégio instalou se no beira rio e lá eu tive a chance de ter um primeiro contato entrei fiz o teste que não é só que eu tinha uns três anos então eu considero que o meu primeiro contato artístico com a música na realidade é minha linguagem se desenvolver
outra maneira eu comecei a pintar muito sendo que tinha acesso às tintas né na livraria e leva muito a sério pela exposição com que 16 anos a transmissão coletinho na inglaterra central e os lugares e fim de estimular partes plásticos na cabeça na última como artista plástico com 17 anos e fui até 20 anos e tem contato com música nenhuma era muito ligado diretório acadêmico de artes plásticas mas sim a natação pela música como eu tocava percussão da época é sempre andava com haxixe com instrumentos pequenos e na mão já arquitetura lembro bem mas sempre
tinha a os grupos que tocavam e uma banda de base eu comecei a fazer para um debate com o percussionista de uma flauta de plástico lá que ficou de 119 chamado fininho ele tanto quem quiser pegar que leva eu peguei para ser também pretensão de ruir quando eu cheguei em casa comecei a tocar tanto a catoca conhecemos não é difícil não sabe o nome de nota nada nessa brincadeira começou a tocar na mão cheia de som e foi convidado por alguns artistas admirando a tal caixa profissional uma planta de plástico enquanto isso mano queta minha
vida essa tal tinha aí eu comecei a tocar no lado prático profissional luciano chaves é que era na época já um profissional ele disse que tinha sempre uma falta de verdade porque chegou no limite então não tem chave aquela de plasmas é conseguir juntar uma grande compra flauta usada e comecei a profissionalizar sem saber ainda assim aí comecei a estudar também leitura de maneira autodidata mas já entrei na música em 81 brasil de dois já com pessoal do monstro mental e conhece a leva mais a sério e tentei fazer uma aproveitar justamente na única que
não consegui alertas vez fazer de novo vestibular e não deu certo eu não tenho meus amigos todos foram aprovados e eu não fui aprovado na outra isso mesmo o nome de ontem muita tristeza que eu tive que repensar a vida e pois é isso que me impulsionou sai da bahia eu fui parar no sul a estudar e aí não deu certo vira profissional acaba e também no mundo estúdio rio são paulo santa catarina e arranjador e e aprendendo música tocando em março quando o show gravado já disco tá já tínhamos de ter 24 anos já
estava rangendo com a nossa grande ainda sem um estudo mais formal mas a idéia fixa de estudar música num lugar só vai acontecer na europa é um tempo depois e aí fiz o teste da escola chamada franz hilmer conservatório finalmente fui estudar uma maneira mais formal música de viena foi bom porque eu pude contar que está com a música cubana a preocupar a música ea norte americano em viena esse conhecimento total termina tanto o conservatório mais tradicional encontro desses lugares onde eu ia fazer os cursos seminários e tudo eles não eram suficientes para explicar a
música quero fazer que era música já no começo dos 80 já tinha composição que dentro do pensamento brasileiro já tinha primeiras músicas e 84 já tinha começado a fazer música com esse material que hoje eu me especializei é eu sempre que vinha para o brasil de férias eu eu parece que freqüentavam muito inteiros e também músico percussionista seu amigo de vários que também eram ela beijou são a b são ligados e ogan citam carro e na brincadeira e tocando aquilo fui aprendendo eu tocava como instrumental 90 por cento ou mais dos trabalhos que fazer na
europa e achava que a música instrumental brasileira muito reduzida não não sentido negativo era no sentido de opção de composição na rua assim dizer onde é que tá hoje acham que paulo já sabe os ritmos afro baianos que são tão bacana quanto ao cair eu vi uma uma aproximação desse ritmo muito forte com o jazz tradicional mais antigo é o fazer essas músicas eu percebi que eu aceitava às vezes a mesma raiva a mesma fazia a linha de baixo não dava certo eu não sabia porque já existe algum rigor nas músicas matriciais que eu desconheço
comecei a tocar com cubano ea ele botou partitura para trocar a tal do esquema de salsa do pará trabalham no sistema de cloud né quer um rigor das músicas a decisão americana mas que em cuba explicou organizado desde a década de 60 quando surge a escola de música escola nacional de música 62 por enquanto depois na década de 70 o estudo superior de música de havana eles fizeram uma coisa eles foram muito profundamente dentro da música do lugar da itália com ele não é tão grande mapearam sistematizaram e usar como recurso técnico toda a herança
da tecnologia russa e de aprendizado de música erudita que é extremamente rigorosa aquela mesma do bolshoi da da dança tem bom som da música la com as funções livros todos foram para cuba então se imagine de hora pra outra se que um personagem nas américas extremamente poderoso do ponto de vista técnico e do ponto de vista do conhecimento da sua própria música matricial inclusive interpretando o que a gente ainda não tinha que só podia ser pelos estados unidos naquele 40 com jeci que é entender mauá a música matricial de de influência negra por uma ótica
científica e sudeste já tinham feito há cerca de 40 anos já era matéria à universidade mas que aqui no brasil estava longe de discutir esse assunto [Música] essa essa matriz se ganharmos assim ele de alguma maneira começa a se misturar com as ti com os colonizadores da américa criando as músicas nacionais e é uma coincidência incrível a gente não fala de maneira tão categórica se pensa as músicas nacionais da américa da argentina até estados unidos a de sempre música que sofreu influência de matriz africana se apareceu falando jackson adubos de semana mas indica dos merengues
a fala do son cubano seu lado do som se a parada das músicas matriciais é nos nos palanques nome na na venezuela no peru na música negra também na na costa pacífica se a falar da argentina do tango que é negro sem falar no brasil do samba de roda se a plano no brasil do cantor e tentado matar tudo com gado do jogo então essas músicas entre as músicas das américas todas passam a ser representações nacionais musicais depois do elemento desse elemento que pode ser linear música negro nem na formação estrutural dessas músicas são a
consequência a música das américas no rock desculpa de monte no rio xingu e pouca certeza essas mulheres solteiras empresas mas a gente é teve pouca sustentação científica sobre como isso formou estruturou essas músicas parece até que é o somatório do céu nem sempre o samba não cai do céu o samba é filho de um determinado nação ritmo que é filho de outro tipo de um quer que chega no recôncavo que a gente bate na câmera jornal e provavelmente chega na região de pé do congo onde nós vários outros pensadores acho que é a matriz do
sangue entendeu pelas coincidências quem quer vender então quando eu falo matricial é quando essas músicas não é é sobre esse público é nesse momento neve fosse o dono desse grande o local que foi a deslocamento de mais de 10 milhões de pessoas na américa quase 5 milhões no brasil né é que eles influenciam de maneira rigorosa a reestruturações das músicas desses lugares é bom dar um exemplo bem bem sim em que a gente não pensaria assim fosse óbvio mas vamos ligar a essa matriz dna africana com a música por exemplo tom jobim joão gilberto não
é assim pega é sempre um jogo lento aí o que eu faço é o ele e aí começam a tirar o desenho ritmo joão aquela terra batida do joão ea batida do jogo não cai do céu abatido joão ela quando se inscrevem busquem a aproximação gráfica na pastora porque uma coisa é carne nem uma partitura consegue escrever essas músicas de maneira precisa são aproximações em suma nenhuma música de pixinguinha pois que está correta nem de ser um jogador de quem seja elas são aproximadas porque quando essa escrita foi fundar foi forjado no continente europeu foi
para outro tipo de música que o valor de nota que está escrito é aquele que corresponde mas não pra essas músicas por causa de uma coisa que se chama micro ritmo essas sutilezas vítimas que está na cidade há então quando você pega um jogador você tira é você tira essa menor porção e você compara né como pareceu sentir o mesmo com essa esse desenho matricial você vê que ele é perfeitamente o mesmo é até a explicação boa abrir a janela aqui muito interessante quando fala ah mas o joão desloca à praia antes para depois ele
inventa e lógica alimenta mas tudo o que ele faz é relacionado com esse sistema ele quando o jogo está cantando que desloca ele encontra com outro ponto padrão aqui tá isso eo rigor que não é invenção esse é um fato da natureza é o fato da natureza dessas músicas manchete bom esse meu olhar não era assim como eu falo pra você eu tocava e é uma tentativa e erro tentando acomodar zanon é melhor quando eu faço assim mas com os cubanos isso me esclarecer de maneira muito bom com muito ritmo porque quando trazendo essa peça
é essa que eu fiz o teste no final dos anos 80 começou 9980 vez que eu tocava o mais meu lado assim e me dava repreende assim e depois me chamar para conversar você não tá sentindo tal coisa não partir da música você não tá enclave é quem claro cabe deixar claro não é claro da partitura claro e sol só claro e rítmica por que adotei porque claro além de inserir o rio se a a apa o tatá aqui tudo tem a menor porção zinha rj que representa nenhum risco além de ser uma uma delação
rítmica eles querem ser como se tivesse o chip a informação é técnica histórica quando você ouvir o toque que estuda essa música a segmentar lugar na áfrica vai entender não padrão rede padrões podem ser vários que pode estar tocando samba aqui eu falei para o participar para a galera do banco josé patatá eu achei a tal da desse dna que eu chamo adotei declarava no brasil não tem uma aventura no exterior chama de time line chamou de padrão ritmo em cuba se chama se declare como estados unidos também eu achei interessante a palavra cabe é
por causa de simplesmente por causa que eu tô replicando o que outras culturas fizeram com todo respeito não é porque é muito interessante uma palavra é representar um ritmo não é tocado e esse tocado ainda tem uma consequência ética histórica é toda essa é a cabeça que me faça o teste não entendeu então voltando para o clube quando eu estava tocando mais dizer se está tocando fora é claro que seria não está consciente e quando você consegue chance clara e consciente quer dizer um exemplo aqui você pegou aqui no pelourinho todos são claros conselho conseguiu
ver aquela produtiva produtiva aquela massa tá é é referendada no mesmo nesse sistema mesmo que eles não falam mas a gente sabe fazer valer elano cruzou mesmo com um tapa do dólar barato bumbum falar batuba com um bumbum palavra acaba fundo balakbak do monduba lá bato bem essa é a menor com esse desenho a pior você chega aqui já sabe que é a minha proposta é que a gente combina essas culturas não percebem que a une a outra a gente utiliza da oralidade praticada no terreiro aqui na rua em comum acordo com a tradicional pé
na escrita do pensamento no pé essa é a minha e o grande sonho é que isso se torne matéria nas escolas e de apoio que referencia não só o aprendizado musical mais consistente mais rigoroso mas aprecia a música do lugar de onde nós estamos em um lugar que a música e uma riqueza em o que precisa realmente ser referendada preservada e conservada quando eu retornei da europa e 95/96 por aí e eu comecei a tocar muito com todos os artistas do movimento que tinha da música baiana que estava em bom time moda na época eu
virei um arranjador se concentra mais requisitado e foi outra escola pra mim de novo ter contato com esses músicos essa música sempre observando que os pensionistas vão dizer eu acho que pra mim é esse momento com a companhia para o segundo artista porque trabalhando na banda de ivete sangalo quase 14 anos como arranjador com o músico e os músicos de percussão incrível dizer apesar de que às vezes dentro dessas estruturas não eram vistos como os protagonistas nem o próprio movimento também não tinha esse olhar que essa importância dos criadores dançar a organização pode se recuperar
do rolando mas pra mim saí estava muito claro e eu não deixei de fazer escola nesse momento também a complexa realidade era eram partituras que estava guardado há muito tempo sem ter um formato final não sabia se era big band certo pra mim eu tinha várias idéias escritas alguns dos temas da unb é do disco tão já surgiu na década de 80 então foi uma oportunidade quando fui convidado a deixar um instrumental potenciar a qual é o zagallo que levamos e vai como eu pensei é que o gol eu pensei bom uma big band nem
tinha aí liguei para um liguei ponto liguei para os amigos eu tinha as músicas eu não tinha a formação e aí começamos a ensaiar foi uma uma coisa assim que uma mudança pra mim foi um momento marcante na minha carreira eu colocar com a estréia da hope lech e 2006 não te serra por um momento muito o céu tanto que de lá pra cá e não faz outra coisa [Música] [Música] [Aplausos] [Música]
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