Entrevista de Eduardo Bueno no Programa do Jô - Parte 1 de 3
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Entrevista do autor e jornalista Eduardo Bueno no Programa do Jô falando de seu livro "Brasil: Uma H...
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ah veja que absurdo as coisas que antes da gente começar a gravar di que duas senhoras entraram por engano num cinema pornô o filme começa de repente E aí de repente uma fala pra outra piquitita o homem que tá sentado aqui do meu lado começou a se masturbar que horror Holanda vamos embora levanta Não posso ele tá usando a minha mão ele tá lançando mais um livro sobre a história do Brasil vou conversar com o Eduardo Bueno peninha venha para cá E aí peninha mais um livro mais um vio Vigo e todos mais todos em volta da históri doas todas todas história do Brasil Tod Qual é o primeiro o primeiro país que te fascinou como como história assim de olhar qu estudar na real os Estados Unidos sabe eu tenho uma ligação com cultura pop grande com essa coisa geração bit Bob j e ent você foi tiet do Bob é sou total ainda sou continua Nativa né não mas foi tiet de atrás tor É mas não namoramos né foi só uma coisa assim uma pena enfim você perdeu essa chance é verdade quem sabe não tento de novo né É mas agora também já não tem tanta graça agora bom mas voltando a que aos voltando aos Estados Unidos quer dizer a primeira a primeira paixão histórica foi os Estados Unidos e de história antiga nada não Egito muito Egito né na verdade e desde criança uma ligação forte Total com o Egito assim e entrando numa até que tinha vivido no Egito num vida anterior aliás ainda acho e que você er não não era Faraó era Escriba era Escriba mesmo falando sério pior é que era mesmo você acredita é quer dizer aquela medzo medzo né assim na real tem uns Flash assim eu acho que eu andei por lá mesmo tanto é que nunca voltei nessa atual Encarnação lá tem um certo Rei assim mas tô querendo visitar sabe que o o Paco raban interessando aqui ele também tem visões assim sobre vidas passadas falou que eu era uma [ __ ] gorda na corte de Catarina da Rússia e ele ria o o o gorda foi eu que botei por minha conta foi uma [ __ ] na corte devia ser uma putaça enorme Mas e o mas o negócio do Egito é realmente não o Egito pira e fascina muita gente n muito forte de uma semana agora fui de novo lá no british Museum para ver aquela coleção metade levaram para lá né é e também tem tá voltando muito né pro pro Egito muit e o velho Rei Tuti né o tutan camon né Por capa da da National Geographic dessa semana DNA dele recém-feito né Eu até editei junto com o Pascoal Soto que tá ali meu editor a descoberta da tumba do suan cam pelo Howard Carter né onde surgiu toda aquela história de que n da maldição nção também depois Surgiu uma teoria que ele teria sido assassinado mas já foi desmentido é é assassinado pelo General ai né é po a General mas aí de repente quando é que mudou pro Brasil Pois é e aí o seguinte com 17 18 anos eu fiz parte daquela geração de gaúchos que na real descobriu praias virginais de Santa Catarina né que eram virgens mesmo né E que aliás começaram a deixar de ser com essa gar de gaúcho depois veio uma especulação assim uma ocupação muito mal feita na minha opinião né mas eu conheci aqueles lugares super virgens lá e aí Entrei numa que era indio Zão né ah todo mundo pelado todo mundo pelado todo mundo Índio e só que é o seguinte ao contrário dos meus amigos que e amigas evidentemente todos índios e todos pelados ninguém se interessou pelo menos deles em saber quem eram os índios que afinal viviam ali né e eu parti numa viagem pessoal profunda intensa de saber quem eram aqueles índios e quem eram os caras que tinham chegado a primeira vez lá e aí se iniciou uma história de uma ligação intensa primeiro com esse primeiro século do Brasil sabe que me levou a escrever aquele livro sobre o qual a gente conversou Anos Atrás a viagem do descobrimento né que é esse primeiro século assim né eu ainda sou fascinado pelo século X sabe também também agora tem uma coisa você falou aí de em em índios qual era a tribo de índios da regiãoa totalmente diferente é é na verdade era do grupo Tupim e Guarani né era Carijó e chamavam carijos era considerado o melhor Gentil da Costa sabe como é que os paulistas escravizavam eles eles foram todos dizimados por Paulistas partindo de santo de São Vicente na verdade São Vicente já Santos logo criada logo a seguir também eles iam os caravelos até lá paravam e chamavam os índios para ver o que que tinha dentro do navio e eles e eles iam espiar eram os índios menos aguerridos menos agressivos mais doas da Costa mas I um espi e um espi eles fechavam a vem traziam aqui para São PR PR São Vicente depois subiam a serra aqui pro pro PR Piratininga né São Paulo de Piratininga E aí eles morriam porque claro né porque ganhavam uma uma espiga de milho por dia era a ração deles e eles faziam basicamente o o o o trânsito entre São Paulo e Santos Pelas curvas da estrada de Santos que na época era uma trilha terrível né mas mas o esse o índio Carijó sim ele funcionava como escravo quer dizer ele R Durava Durava de se calcula que Durava de cinco a se anos mas se pagava plenamente porque era de graça aliás né Não não eu sei não mas eu digo sempre dizem que o o o índio nunca funcionou como escravo inclusive olha não funcionava tanto quando eles queriam e e não funcionou nem a nem um terço de que funcionaram os africanos trazidos a seguir para substituí-los né mas 5 anos alguém trabalhando para ti de graça tá bom né já não é qual é a língua que os gar Jó falavam falavam Tupi falavam T era mesma língua é a mesma língua depois deles é que que se iniciava e por isso que o Rio Grande do Sul tem um lado é quase um apêndice do Brasil né Você sabe eu nasci lá sou gaúcho mas não exerço mas tô lá vivo lá sou gista diferente é um estádio superior de gaúcho e tô aqui s é o Luiz Fernando verí Deve estar muito satisfeito adora isso é a gente tem debates e Duelos inclusive com bala de festim sim agora outra uma pergunta Ainda referente aos índios o clima Santa Catarina apesar de ser litoral e tal ah como no Rio Grande do Sul era totalmente diferente do Tribo do do Amazonas eles se vestiam de forma diferente vtin tinh tinham peles cobrindo especialmente os índios que ficavam ao sul deles né que era shahu e Minuano que é os os índios que deram origem na verdade é o gaúcho né o gaúcho é e o argentino também é Exatamente exatamente o xu é é o índio básico do Uruguai né Xua depois Xua e uano no Rio Grande do Sul esses eram totalmente diferentes dos índios baiano por exemplo que aliás viu na rede feliz da vida etc então melhor um clima maravilhoso né e o o aí de repente nesse livro aqui Brasil uma história cinco séculos de um país em construção e tá aqui meu amigo Pascoal sempre traz pautas super interessantes você também já é um habitu é freguês pela editora leia É e aqui você começa exat você já começa antes do Brasil é isso aí começa com a prória prória o que que o que que tem ainda a ser descoberto sobre a pré-história brasileira tudo tudo né e e é o seguinte o passado também se reescreve né Isso é que é demais né o passado tá sempre mudando não é o presente nem o futuro que tá mudando o passado tá mudando e e e na reedição desse livro que esse livro tinha saído anteriormente agora ele sai com uma com uma com uma edição toda revista Toda ampliada com partes dela Lula e tal eh e a um dos capítulos que eu mais tive que mudar curiosamente foi a pré história porque nesse período teve os descobrimentos da Luzia né que tá aqui ela aparece né aquele aquele crânio que foi descoberto em Minas Gerais e que se comprova que a primeira ocupação não esse esse aqui reconstituído é é esse é um crânio também é o crânio dela e esse aqui é uma reconstrução feita na universidade de Manchester nos Estados Unidos que comprova que a primeira ocupação e do território que viria a ser o Brasil não foi por por por índios asiáticos né por por por mongol por por com tendência mongol é desculpa per só um segundo dá um dá um take melhor foi no telão quando dá esses Takes willam pra gente ter um olha aí olha a Luzia aí ela é demais nin foi descoberta em em Lagoa Santa né comprovando que a primeira ocupação do Brasil foi por grupos de traços negroides É verdade é e pô é demais né Walter Neves um extraordinário arqueólogo brasileiro é o principal cara por trás disso foi descoberto por uma americana quem descobriu foi uma arqueóloga americana que morreu num acidente trágico mas a pesquisa em função das suas pesquisas não não não um acidente de carro e tal ah ah mas é a pré história brasileira é é magnífica né é extraordinária e o Brasil e eu a primeira frase do livro é o seguinte a a o que separa a história da pré-história no Brasil é muito mais do que um prefixo e um ifem é é um abismo de incompreensão o dia que o Brasil e as Américas e o novo mundo compreenderem o Real legado dos povos que vi vinham aqui que viveram 50. 000 anos ou no mínimo 15. 000 anos aqui porque se discute quando eles chegaram a gente vai ter uma vida muito mais equilibrada porque eles testaram um leque de opções ecológicas estratégicas alimentícias sem as quais o homem branco não sobreviveria aqui mas esses e é essa a Lusia né são quantos anos é a Lusia é 9.
000 anos então ela não não chega a romper com aquela teoria do Cloves né Chama Cloves porque os americanos acham que a a ocupação da América não poderia ter começado antes de 12. 000 anos porque eles não encontraram nenhum vestígio anterior a 12. 000 anos na América numa localidade chamada Cloves no Novo México né então eles defendem transigentes mas aqui no Brasil e no Chile já foram encontrados e vestios de 14.
000 anos e a a a pesquisas no Piauí indicam 30 aqui em Pedra Furada que pô você tem que ir lá cara esse lugar São Raimundo Nonato Esse lugar é mágico totalmente mágico no interior do Piauí eles acreditam que lá há vestidos de 35.