[Música] hoje. Então, mais um Educast URI. Temos aqui as duas profissionais fonudiólogas.
Sejam bem-vindas a Daniele e a Débora Girarde. Duas irmãs com a mesma profissão. Que bom.
Parabéns pela escolha. Então, sejam bem-vindas a Débora. Obrigada, professora.
A Daniele. Muito obrigada, professora. Nós aqui agradecemos aqui na UR, então para trabalharmos com vocês sobre o falar, a saúde vocal.
Então aqui na URI nós professores falamos muito para poder ministrar as nossas aulas, né? E também temos a escola básica, que tem as crianças e a educação superior. Então, neste neste enfoque de trabalharmos a saúde vocal, que nós pensamos em convidá-las para que a gente possa esclarecer um pouco sobre isso e repensarmos os nossos tons, as nossas falas, como que a gente conduz uma aula, sendo também atrativo, porque a gente sabe que pra gente fazer uma boa aula, você tem que também atrair o aluno com mudanças de voz.
É isso. Vocês que são profissionais dessa área agora vão poder nos falar, né? Então assim, dentro dessas nossas curiosidades para vocês, não sei quem que quer responder, porque temos aqui, né, duas profissionais, né?
Então, a gente, eu gostaria de saber quais são as principais causas de problemas vocal no professor, nos professores em si, assim, que que mais aparece assim nos consultórios de vocês, que é do professor? Eu acredito, profe, que no geral eh a grande maioria dos professores quando chegam até o consultório, eh, muitos já vêm com um diagnóstico, né, de alguma alteração vocal e a gente ã percebe muito associado à questão da sobrecarga, né, da sobrecarga de horas de trabalho, do esforço vocal para manter, né, um tom de voz que que seja e atrativo, que nem você falou, né? E e aí junto com questões emocionais, ã junto com questões, ã propriamente de cansaço mesmo, né, Dani?
a gente vê essa essa questão da fadiga vocal, que é o cansaço vocal, também associada às questões eh no geral, né? Então vou fazer uma pergunta assim, não é só de falar alto? Não, não.
A gente tem esse mito, falar alto é um hábito, hábito deletérico. A gente fala um hábito não tão bom. Ei, mas as alterações vocais às vezes elas podem acontecer em professores, vamos puxar pra nossa realidade aqui, realidade daqu de voz muito alto, que não que não fala muito alto, que não mesmo assim tem um comprometimento por outras questões, isso por tensões do dia a dia.
Então, se você ã carrega tensões nessa região aqui, você também tá comprimindo, ã, a região do trato vocal, né, que afeta as pregas vocais, você vai tensionar a tensão do dia a dia, a sobrecarga, tá? Está tudo interligado, né? A nossa voz, ela reflete muito as nossas emoções, então não tem como dissociar às vezes um um período de cansaço extremo, de um estressã com eh a fadiga vocal, né, Dan?
Interessante, porque a gente pensa que é só de falar alto. Então, quando a gente diz assim, agora vamos falar uma coisa assim meio meio informal assim, quando diz assim, ai tô com algo engasgado aqui que eu não consigo é isso que a gente quer dizer de não conseguir falar, tô com algo aqui. Por quê?
Na verdade é uma metáfora, mas que quer dizer aqui está tenso, a região está tensa, a região vocal está tensa, isso vai refletir. Uhum. Nossa, que importante isso para todos nós.
Então, quer dizer que a nossa vida, nós temos que estar em equilíbrio para que a gente consiga talvez até tumores de garganta, coisa assim, tenham relações com isso também ou não? Aí são mais questões orgânicas, né? Pode, geralmente, pode, geralmente a pessoa que diz, ai que eu tô, né, com aquela sensação engasgada aqui, geralmente ela não tem nada, é uma questão somática ali, né, que ela tá sentindo aquilo.
Mas claro que por isso que sempre entra a avaliação do profissional, tanto do do médico otorrino laringologista como da fonodióloga para avaliar se não tem nada orgânico, estrutural, porque pode acontecer questões de cistos, de nódulos na prega vocal, né? Então, mas muitas vezes é só uma sensação mesmo. E orgânico não existe nada.
E assim, hã, vocês profissionais, então, Débora e Daniele, quais são os, assim, os principais sintomas que a gente começa, que sintomas nós professores poderemos detectar que poderemos estar, né, numa situação aí de de ter algum problema vocal? que quais são as principais assim que aparecem para vocês para que nós possamos dizer: "Opa, vamos ter que ir na Dora na Daniele logo". É inicialmente a fadiga vocal, tá?
Que é o cansaço vocal, aquele professor que tem uma jornada de turnos que às vezes começa de manhã e vai até à noite, então ele faz o uno contínuo da o uso contínuo da voz, né? Sem um intervalo de descanso, né? E o que que esse professor vai começar a sentir?
Então, hã, cansaço vocal, muitas vezes a voz pode vir a falhar, tá? Então eu começo falando, vamos dizer assim, mais grosso e dali um pouco a minha voz já já enfraquece, tá? Então, dá entalhes na voz, a voz começa a falhar.
Ã, não consegue às vezes falar muito alto, tá? Porque às vezes está numa sala de aula com bastante alunos ou num ambiente que tem algum ruído competitivo externo ou o próprio ruído da sala de aula às vezes tem que aumentar o tom de voz e não consegue não consegue chegar lá na nos alunos que estão no fundo, né? Ã, roukidão.
Então é um sintoma bem característico de de disfonia. Disfonia é o que a gente chama de alterações vocais, tá? Então, dentro da disfonia, o rouquidão pode, a rouquidão pode aparecer, que é aquela voz mais grossa.
Ah, hoje eu acordei um pouco rouca, né? Eu sinto que tem alguma coisa pegando aqui na minha região da garganta, o pigarro, que é aquela pessoa que faz muitas vezes, né? Então, vai falar e aí começa a falar, né?
Então isso tudo é sinal de que de que possa tá tendo alguma sobrecarga, algum esforço vocal, cansaço no final do dia, nessa região da cintura escapular aqui, né? Então tensiona, tem que fazer mais força para falar, automaticamente tem que fazer mais força para respirar, porque enquanto a gente fala, a gente tá respirando. Então a gente tem que coordenar as duas coisas, né?
Então, às vezes falta o fôlego, que como né, a gente diz, então isso também é característico. E em alguns casos de esforço de de fadiga vocal assim bem acentuada, o professor pode vir até ficar sem voz no final do dia, tá? Que são os casos de disfonia que geralmente a gente recebe na clínica.
Então são eh professores que estão num período a 15, 30 eh 60 dias percebendo alterações vocais. Aí às vezes eles entram em contato com a gente, a gente diz: "Não, primeiro uma avaliação médica ou torrinol laringológica, vai fazer o exame, vai ver como que tá a prega vocal, vai ver se tem alguma questão orgânica, como a Dani falou, questão de cisto, isso de pólipo, de nódulos, né? E aí vem para uma reeducação vocal.
E aí a gente começa com uma respiração, com um relaxamento e e até quando agora eh eh na fala da Dani, eu lembrei, Profre, que eh no dia 16 de abril agora a gente ã, né, é o dia mundial da voz, que é um dia de promoção e prevenção das questões vocais. E aí no folder da Sociedade Brasileira de Fono, eh, ele ele no aqui no no verso do folder diz assim: "Responda essas duas perguntas para verificar a sua chance de ter um problema de voz". E aí uma das perguntas é: sinto que tenho que fazer força para minha voz sair?
E a outra é: minha voz é rouca. Aí, se você respondeu sim para as duas perguntas, você tem 89,2% de probabilidade de ter um problema de voz. Então são duas questões, né?
Duas questões, né? Sinto que tenho a diminuição da força e sinto a voz rouca. Já são duas questões que podem estar associada a uma alteração vocal, né?
E assim também, só pra gente elucidar talvez. E hoje nós estamos aí com essa meninada usando muito cigarro eletrônico e o próprio cigarro tabaco no de uso, né, normal hoje que é lícito, droga lícita no caso, também tem influência porque a gente conhece a voz de quem é fumante e o quanto isso também ocasiona problemas futuros e consequentemente na voz. Sim ou não?
Sim, né? Sim, sim, sim. São os hábitos deletérios, né, como a gente fala, que que prejudicam a nossa voz.
Sim. E assim, eh, Débora e Daniele, o que que nós professores que falamos bastante em sala de aula e muitos também t outras atribuições, não só na universidade fora também, mas a gente tá sempre falando, né, o que que nós poderíamos fazer para prevenir, para ter bons hábitos, boas práticas diante da necessidade de falar bastante o que que nós poderíamos fazer. fazer tomar água.
Isso até vou abrir aqui a minha porque já tô cuidar, enfim, né? A higiene vocal no caso. Isso.
Mas é assim que a gente fala mesmo, higiene vocal, né? Que é a ingestão de água, hidratação, né? muita hidratação, bastante hidratação, porque a nossa prega vocal é é um, vamos dizer assim, uma estrutura mucosa.
Eu sempre, quando eu vou atender pacientes relacionados à voz, eu sempre costumo explicar que é como se fosse uma engrenagem, tá? Ã, e aí pensa numa engrenagem girando com os rolamentos sem graxa, vamos dizer assim, graxa, né? Então, ela vai fazer, ela vai, né?
Ela vai ter atrito. É a mesma coisa. A prega vocal.
São duas pregas vocais que se, né, que se que se chocam, vamos dizer assim, né, para fazer a fonação do som. E se elas estiverem desidratadas, secas, enfim, ã, vai ter atrito, vai machucar, a voz vai falhar. Então, a primeira coisa que a gente pensa em hábito saudável vocal a ingestão de água.
Então, hidratação, tá? E também aí entra, né, a questão de uma alimentação saudável, eh, sono né, alimentos ã muito eh, como é que, como que eu posso falar assim, muito gorduroso, ã, alimentos eh pesados, eles também fazem com a gente possa eh também alguns pacientes eh muitos pacientes têm associado alguma alteração vocal com o refluxo Hum. Então, a gente tem que olhar tudo, né?
Fazer o avaliação em relação a aos hábitos de alimentação. Aí, eh, a gente sempre fala, forno fala muito da questão da maçã, né? A maçã ela é uma fruta que a gente indica sempre pros nossos pacientes, porque ela promove uma sensação de limpeza, né?
Então assim, a própriaistas também recomendam isso, a própria mastigação, mastigar maçã, isso você tá mastigando, já tá fazendo um exercício também, né? E é, então na verdade o mito de falar alto não é é mais mito mesmo. É, ele é de falar, porque assim, quando você eh vem eh fazer, por exemplo, um tratamento, né?
Vamos supor assim, você está com um eh nódulo de prega vocal, né, que é uma patologia que a gente atende assim, ã, não é um ã como é que ele é uma patologia que aparece seguido no consultório, né? Então, eh, a gente faz uma avaliação e na hora que a gente tá explicando, a gente coloca pro paciente: "Nós vamos te ensinar, eu vou te ensinar a falar mais alto, mas esse mais alto que não vai te prejudicar". Por quê?
Porque nós vamos trabalhar a nossa caixa de ressonância. O nosso rosto é a nossa caixa de ressonância. Então eu posso falar alto, que chegue até lá na no meu ouvinte com a boca mais aberta, com uma entonação melhor, com uma articulação que não seja tão exagerada para não gerar o cansaço também.
Nossa, que importante isso. Mas que a gente vai isso porque o quê? Se a gente falar alto com atenção aqui, aí você tá promovendo uma tensão lá de pregas vocais.
Mas se você tiver um um manejo da voz, assim, a respiração adequada, a entonação adequada, você vai falar numa entonação, ã, né, num tom elevado, mas você não vai se prejudicar. Hum. Perfeito, perfeito.
Nossa, e assim, ã, vamos imaginar, tá, que nós pudéssemos logo que os nossos colegas e e eu agora também assim já pensando, né, o que que a gente pode fazer. Eh, com certeza algumas pessoas poderão se identificar com alguma situação. Uhum.
Né? E é importante isso, é para isso que a gente está conversando, para que a gente possa chegar as pessoas todo esse conhecimento, é toda essa ciência desse cuidado com a saúde vocal. E aí, assim, quais são as opções de tratamento?
O que que é feito para que a gente possa melhorar essa esse condicionamento vocal? Assim, o que que é feito? O que que vocês fazem assim?
É, eh, a partir do momento que da pessoa, né, que o professor detectar, né, uma uma dificuldade vogal, alguma coisa assim, ã, a primeira orientação sempre vai ser cuidar os hábitos, né, melhorar a questão da ingesta de água, ã, hábitos do dia a dia, rotina, enfim, né? E a gente precisa, eh, excluir a possibilidade de ter alguma alteração orgânica. Então, antes da gente iniciar um processo de terapia fonodiológica específica para voz, a gente precisa saber em que condições estão aquelas aquelas estruturas pra gente poder trabalhar.
Então, a gente sempre orienta ã que se for possível, então se inicie uma avaliação com o médico torrino laringologista que ele vai fazer o exame de imagem, tá? Então vai botar aquela câmerazinha ali, vai ver o funcionamento da prega vocal, né? e vai detectar se tem alguma alteração eh orgânica na estrutura, né, dos dos componentes de fono articulatórios.
aqui se tiver, enfim, ele vai fazer os encaminhamentos e aí a gente enquanto fonoaudiólogo, a gente pode entrar com a parte de terapia fonou, que são os exercícios seria reabilitação. Isso, reabilitação, são exercícios para ã, como é que eu vou dizer assim, trabalhar as questões alteradas, melhorar a intensidade, a força, exercícios respiratórios, de coordenação pneumofonoarticulatória, né? Como que nós vamos movimentar o diacma se nós estamos numa aula dando de pé, se nós estamos falando sentado, né?
Se nós estamos falando próximo ao aluno ou se a sala é bem grande, eles estão lá atrás. É, eu lembro que que nós tínhamos e não sei se isso é meio empírico ou é real, que o professor de educação física é o que sofre muito, porque ele tem que chamar o aluno num jogo, por exemplo. Então, grita, chama, o aluno lá, não escuta e muitas crianças gritando, correndo e que se esse esse esse professor seria um dos professores que que tem mais comprometimento, não sei se tem alguma é empírico isso mesmo?
Tem Olha, profe, assim, no dia a dia da clínica a gente não consegue fazer essa relação, mas a gente o ali tá associado um esforço, né? de pé, mas tá de pé, correndo, pensando em orientar esse além vai tá, né? Ela vai, uma respiração vai estar precisando um aporte maior de movimentos respiratórios, de função nasal, boca, tudo.
Aí o bom é que o professor de educação física usa o apito, né? Ah, é porque ele faz o esforço. Isso.
Porque aí ao invés de gritar, né? Então, usa o apito, a gente eh coloca muito eh para professores eh palestrantes que tã um uma sala de aula muito grande, um auditório, fazer o uso do microfone, né? É uma ferramenta que hoje em dia se usa bastante, né?
Porque ele vai estar, é, que daí ele vai compensar, vai fazer com que o som chegue e ele possa falar mais baixo, né? Isso. Isso aí.
Então, o uso do microfone ele é bastante indicado, né? E assim, só uma curiosidade, não só para professores, mas nós como pessoas, né, a gente precisa também ver como vocês a pós pandemia, porque o este profissional foi muito requisitado na pandemia e pós pandemia também, que é, né, a reabilitação. Sim.
O que que vocês trazem assim? O que eu vocês tiveram experiências nessa parte? Como é que foi isso?
Então, a pandemia com o uso da máscara, né, profe, a gente a gente quando a gente via e e interagia, né, todo mundo usando máscara, a gente perdeu, perdia a questão da comunicação e que não fosse vocal, né, assim, a expressão, isso me faltou a a palavra. Então, eh, a máscara ela ela deixou com que a gente isso, com que a gente não percebesse, né, algumas eh questões expressivas do rosto que muitas pessoas eh a gente eh se apoia nessa expressão, né? Eh, a gente percebeu muito isso relacionando ao nosso trabalho fonudiológico também, né, Dani, com a questão da perda auditiva, né, porque o uso da máscara eh dificultou os pacientes eh né, as pessoas que têm eh uma deficiência auditiva porque não conseguiam eh se eles tinham e isso na questão da leitura labial, né, e a gente percebia assim, às vezes bem lá no início da pandemia, quando todo mundo estava com muito medo, eh o paciente chegava para fazer uma terapia de voz ou de motricidade oral, eh, eles tinham medo até de tirar a máscara, mas a gente precisava, né, fazer sem a máscara.
Então, a gente tinha todo esse medo de como fazer essa terapia. A gente criou eh máscaras de com aquele plástico, usava aquele isso e assim ã nada é como a gente poder conversar sem, né? Então, a gente sentiu no âmbito da fonudiologia em si, né, que a as questões de expressão oral, facial, oral, isso.
E é, a gente fala, né, que a comunicação ela tem a ver porque o fato de você mudar um pouquinho o teu rosto, você já está, mesmo sem falar nada, você está se comunicando, né? Isso. E é aquela aquela questão assim, a nossa voz ela ela comunica o tempo todo, né?
Se você mandar um áudio eh para uma amiga que tá lá do outro lado do mundo e essa amiga ela é muito próxima, ela vai saber se você tá bem, ela vai saber se você não tá bem, se você tá triste, se você tá eufórica simplesmente pelo tom da tua voz, pela forma como você vai se expressar. É, isso é importante, voltando aqui para nós professores da universidade, que o aluno entenda que esse professor, né, chegar com o tom de voz, cansado, a a com dificuldade, ele também vai perceber um professor cansado, vai perceber um professor que talvez não esteja no seu melhor dia. É isso.
E nós precisamos estar sempre nos nossos melhores dias, porque o aluno vem para aprender e a nossa responsabilidade, né, como professor. Mas assim, eh, eu quero dizer que fiquei já bem apaixonada por essa profissão, assim, porque na verdade a gente é da mesma área, mas a gente não entra assim em tantos detalhes. É, e de de conhecer essas questões, né, como vocês falam, ah, a tensão, eu não imaginava que ficar tenso mudaria e poderia comprometer a minha a minha saúde vocal.
Ai, olha que expressão legal. E que bom que no dia 16 então será é o dia mundial da voz. Voz.
Isso. Então agora nesse dia 16, né, ela é uma campanha eh que esse ano tem até o jornalista, é o César Trali, que está eh sendo o, né, o eh o garoto da propaganda, né, da que é aqui até profió eu trouxe. E aí ela ela é uma uma campanha que já tá comemorando 20 anos, obrigado, que é sobre a conscientização sobre a saúde vocal.
Eh, posso ficar com esse? Pode, pode. Esse é o é o folder da Sociedade Brasileira de Fono.
E nesse é um período mês de abril, né? é um período onde a gente fala muito sobre voz e coincidiu, né, com o convite da gente estar aqui, convite estarmos aqui falando sobre isso, isso porque eh hoje estamos falando para os professores, mas todas as pessoas eh trabalham com comunicação ou mesmo não sendo no trabalho, nós usamos a nossa voz, precisamos o tempo todo, né? É.
E outra questão que vou te vou perguntar para vocês. Nós nos expondo a temperaturas extremas, por exemplo, muito calor e muito frio, influencia também? Pode isso pode influenciar, pode influenciar em comprometimento das gente sempre orienta, né, que esteja com no frio, né, principalmente esteja com essa parte aqui bem aquecida.
Isso. Procurar cuidar o choque térmico. Realmente o gelado, muito gelado.
Então segura um pouquinho. Ã, quando a gente tá com com um líquido muito gelado, segura um pouquinho na boca e aí depois enle, né? Por causa do choque térmico.
Sim. Eu ouvi também sobre isso, que a gente não deve tomar água muito gelada, né? E nem muito quente.
Nem muito quente. Então cuida a água do chimarrão, ferra, né? ajudam, né, a piorar ali o ressecamento.
Mas muito bom. Eu quero eh agradecer vocês e dizer que foi um foram minutos de muito conhecimento, muito aprendizado, que essa mensagem com certeza vai chegar aos nossos colegas professores, a toda a instituição, que nós possamos nos cuidar mais e pensar nisso e agradecer vocês. Vocês querem deixar mais alguma mensagem?
Ah, a gente, né, ficou muito feliz com o convite. A gente, eh, se sente, eh, filhas da Uri, né? É, voltar na Uri.
Depois de alguns anos eu reconheci ali a a chegada dos corredores. Que bom. Eu sempre sempre que tô aqui me emociono.
É porque eu falo pro profe Bet que a gente cresceu correndo nos corredor da UR. É, que bom, que estarem de volta que vem de de muitos anos, né? poder ajudar a a a Uri no sentido de trazer o nosso trabalho.
Então, e nós ficamos felizes e estejam sempre convidadas a estar aqui conosco. Quando tiverem algo a trazer também não esperem só nós chamar. Vocês pode deixar podem se oferecer para virem a gente podem se oferecer dizer assim: "Olha, eu tenho algo para mostrar para vocês aqui que nós também nós precisamos desse desse desse trabalho multidisciplinar, né, transdisciplinar, mesmo o curso não estando aqui na universidade, mas um curso também já pensado por nós, né?
Isso. Então, a gente também agradece vocês. Muitíssimo obrigado.
Parabéns pelo trabalho. Apesar, né, de de tudo que a gente tem, a gente tem esses minutinhos aí. Então, agradeço.
Muito obrigada por estarem aqui e parabéns pela profissão e pelo belíssimo trabalho. Obrigada.