[Música] olá hoje o programa na ordem do dia vai falar sobre educação com um dos nomes mais conhecidos do magistério ele é professor filósofo e autor de dezenas de publicações mário sérgio cortella é o convidado de hoje olá com ela tudo bom sempre sabe que uma das coisas boas eu tenho esperança ativa por isso quando ele fala com vocês tardio melhor que ontem que horas de amanhã é um prazer receber ou não bom estamos em plena campanha eleitoral eu gostaria de falar um pouquinho sobre isso é um discurso muito comum dos candidatos é aquele famoso
educação será a minha prioridade mas a gente sabe que na prática não é bem assim aqui o professor deve prestar atenção caso volte com essa convicção a primeira coisa que ele tenha clareza de o que é que era o candidato a candidato dele na prática todo mundo fala que quer a melhoria da educação isso é óbvio eu nunca vi ninguém colocar um programa eu quero priorizar a educação claro que a palavra opinião não existe uma só pra dar a poesia é claro que sempre se falará de melhoria mas como qual é o compromisso em relação
ao uso de recursos nosso produto interno bruto é um compromisso com as metas estabelecidas no plano nacional de educação a formação do magistério cidade que modo a parceria com as universidades o tipo de remuneração do docente a infraestrutura em relação à tecnologia como é que se dá a isso é tão concreto é só dispor será usado desse modo essa vai ser a estrutura será neste tempo por isso é isso que o professor ou professora tem que ficar pois a atenção porque do contrário será ludibriado o segundo é tendo prestar atenção nisso votar certo com certeza
e cartela gostaria também de falar um pouquinho sobre a atual situação do magistério paulista vamos falar especificamente dos professores do estado eles estão esperando uma valorização que ainda não veio na realidade eu estou focando mais no salário faz quatro anos que o professor não tem um reajuste salarial lógico que além disso tem também outras reivindicações como formação continuada problemas com estruturas de escola bola é plano de carreira enfim eu gostaria de saber como que o professor deve manter a paciência e ao mesmo tempo não continuar num comodismo e dar a sua aula ainda com toda
a dedicação e amor você sabe eu sei né não é o salário que defini meu modo de atuação mas ele tem uma importância não é ele que decide eu sou um bom professor é uma boa professora com compromisso social o envolvimento com a comunidade porque esse é o meu projeto é o projeto da professora do professor o fato de um governante ou uma governante num determinado tempo desprestigiar o magistério ou de algum modo desqualificar a atividade docente com uma contenção salarial que escandalosamente isso faz com que eu fique irritado com que eu fique chateado com
que eu fique até às vezes animado mas não me derrota porque este governante é transitório e o nosso projeto não é essa a ideia de uma sociedade na qual a educação tem uma presença seja de elevação da vida da comunidade não será derrotada essa idéia por alguns que são passageiros dando nosso processo por isso é olhares como transição evidentemente se organizando estruturando-se agregando dentro das associações dos centros tudo aquilo que faz com que a gente ganhe força mas nos desanima mas não nos aniquila inclusive gostaria de saber o que o senhor acha em relação às
políticas de meritocracia do governo como bônus prova mérito que normalmente nem contempla toda a categoria eu sempre acho que a idéia de meritocracia nos locais onde ela foi buscada ela não teve resultado significativo ao contrário ela até fez com que houvesse uma certa distorção em relação à oferta de dados estatísticos para que se pudesse fazer o retorno informa salarial por outro lado educação é um ato coletivo não é uma coisa que é feito por um professor numa sala de aula ou por uma escola todo um conjunto de variáveis e essa menina graziela não leva em
conta essa diferença e por isso em grande medida é inadequada já que ela não pode ser feita há pessoas que querem fazê la nesse modo há outras maneiras de fazê lo que é o fato de se fazer com que a escola no conjunto das suas atividades aí a cada um na sua rede uma rede uma rede ela não é uma escola e joga e portanto ela tem que ser tratada como rede alguns professores ainda acreditam que eles são os únicos detentores do conhecimento mas em plena era da tecnologia a informação está abundante em todos os
lugares como que o professor pode fazer então para tornar a tecnologia aliada é assim um professor o senhor fala aquele que tem todo o conhecimento ele é uma pessoa normal professor primeiro que isso é arrogância segunda que a mentira né cada um de nós o detém nesse sentido a tecnologia não é nosso adversário ao contrário hoje as tecnologias elas são convergentes e não divergentes por exemplo nunca se vendeu tanto livre plataforma papel na mesma época existe um e-book existiu virtual quando apareceu nem o rádio se dizia que nós vamos perder a capacidade de algumas outras
artes o rádio no nosso tempo continua existindo quando apareceu o cinema se disse vai sumir no teatro o teatro continua com sua presença hoje nós não deixamos de ter outros modos de aproximação uma aula é interessante quando ela se conecta com aquele que ali está nessa hora o professor não pode nem tem formato fobia que é um pânico em relação ao mundo digital e nem formato lataria deve achar que é a tecnologia que vai resolver nossas coisas nessa hora tem que ter inteligência de maneira que a gente use aquilo que é necessário ninguém deixa de
se interessar por aquilo que interessa por isso a grande questão é o que é que interessa né a esses alunos e alunas do coral possa partir disso para chegar onde é necessário cuidado tem uma filha nessa ideia lidar só com o que eles querem não o que eles querem alunas e alunos é o nosso ponto de partida o nosso ponto de chegada é aquilo que o afaga aquilo que chama aquilo que o convida para chegar onde é necessário por isso se a gente faz a ponte funciona e se acostuma dizer que os pais são responsáveis
pela educação das crianças à escola pela escolarização somente essa diferença é porque quase sempre se diz assim o porquê e como é que a família pode ajudar a escola na educação dos filhos eu digo gente a família ela não ajuda a escola é o inverso a escola que ajuda a família na educação dos seus filhos à escola faz colonização que é um processo formalizado relação ensino aprendizagem não só de conteúdos também de atitudes e condutas de convivência mas a família responsável pela educação não se pode terceirizar algo que é responsabilidade dela a escolarização pedaço da
educação nesse sentido nós temos sim de fazer uma parceria com as famílias mas a gente não pode de modo algum assumiu a responsabilidade que não só não é nossa como a gente não conseguiria dar conta se fosse para a gente finalizar gostaria de saber sua opinião sobre questões polêmicas como por exemplo a escola sem partido e ideologia de gênero falo por quem presente a ideia de escola sem partido é muito curiosa porque ela pressuporia para existir que exista um outro movimento chamado escola com o partido ela poderá se contrapor e desse ponto de vista é
estranho porque não existe a percepção é uma escola com um partido é muito ruim ninguém é contra a idéia de que a escola não pode ser partidarizada agora a escola não pode ser despolitizada não se confunda partido com política partido um dos modos de fazer política você faz política em sala de aula sem trazer partindo por exemplo com a seleção do material que você usa com o tipo de relação que mantém com os colegas com a maneira como você organiza a fila no pátio na hora de voltar à sala de aula quando você diz menino
do lado meninos do outro lado você já tem uma ação política quando você diz numa cidade como são paulo que é onde eu moro por uma sala de aula na sexta feira pergunte ao seu pai como tarefa pergunte ao seu pai como era a cidade quando ele nasceu essa questão é política sabe por que uma parte dessas crianças não conhece o pai uma parte delas tem pais que vivem ali que nós somos dela ela na segunda fina ela virá pra escola humilhada ou de maneira assustada isso é política é política se faz de vários modos
por isso o que a escola não pode ter é partidarização por outro lado a discussão sobre gênero está ligada a noção de uma reflexão sobre o evento uma escola que não seja acolhedora é uma má escola e se hoje isso está no nosso circuito é porque é um tema que interessa não se pode precoçe usar a formação da sexualidade de uma criança que ainda não tem isso é como uma questão mas não se pode omitir que há no mundo essa questão porque a escola fizer isso é omisso cartela muito obrigada pela sua participação obrigado o
programa de hoje fica por aqui você gostou dessa entrevista então curta este vídeo inscreva se no nosso canal ea social ctt até a próxima edição [Música]