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Video Transcript:
m [Risadas] Boa noite pessoal estamos ao vivo para mais um evento do conep conhecer e pensar eu queria agradecer já de cara todos os participantes que estão aqui que eu vou apresentar na sequência e você que tá aí nos assistindo de casa muito importante essa Participação pra gente aqui no evento para demonstrar esse interesse no tema bom estaremos hoje então conversando sobre cultura e e os participantes que estão aqui para nos elucidar sobre o tema são Isso já é uma questão já é uma questão a professora háa Matos professora de filosofia contemporânea com ênfase em
modernidade democracia e também já ganhou até um prêmio Jaboti o professor José Miguel winick cantor ensaísta músico e a cantora de longa e grande carreira Eliete Negreiros muito obrigado por participar hoje aqui e escritora também bom todos todos aqui presentes fora eu são escritores inclusive o senhor peric Cavalcante escritor músico escritor de [Risadas] Facebook bom então esses são nossos participantes Ah sim tem você mas você as pessoas já conhecem marena Professor Hon causa na universidade de Paris 8 na universidade Nacional de Córdoba é professora emérita é professora emérita da USP da Universidade de São Paulo
e também ganhou cinco Jaboti inclusive sendo que ano passado você ganhou com um livro dois prêmios né que foi o da patrística e escreveu o livro cidadania cultural eh então professora Marina xi presente para todos hoje mas essa não era nenhum mistério né Eh bom explicar um pouquinho do Por que a gente resolveu falar sobre cultura hoje e são dois dos motivos né o principal deles é a relevância do tema então quando a gente pensa sobre cultura a professora Marilena gosta de falar que ele é de suma importância para que a gente possa refletir sobre
o papel do indivíduo o papel das pessoas e a relação das pessoas com o mundo né então o por que você faz as coisas por que que você tá assistindo essa Live Isso é uma questão cultural porque que você o jeito que você vai dormir hoje à noite isso é uma questão cultural todas essas coisas são discutidas quando a gente aborda o tema da cultura eh e pensando na relevância de hoje pensando em entender as questões internacionais as questões nacionais da política que tá acontecendo ah ou até o a demolição que a gente teve inclusive
na semana passada eh Foi no parque do povo se eu não tô enganado que demoliram um um teatro vem M forte se não tem enganado foi isso né inclusive sem aviso prévio e Ah mas então pensar nessas coisas a relevância dessas coisas é por isso que a gente tá fazendo essa Live hoje e o segundo motivo é que pensando no primeiro a professora Mari Lena gravou um curso com conep Já é a terceira aparição em cursos da professora Marilena Tô muito feliz com isso muito grato e a professora marilana gravou um curso chamado ã Cultura
em movimento das origens ao digital no qual ela vai aprofundar o tema que a gente vai iniciar na nossa mesa quadrada de hoje eh mas ã então esses são os motivos pelos quais a gente tá fazendo esse encontro eh bom se você ainda não conhece o conep ou não me conhece eu sou o Diego xi eu sou o fundador do conep o conep é um Centro de Estudos que tem o o a ideia de trazer curso de Formação extensiva principalmente nas áreas de filosofia nas áreas de história Artes e Psicologia e psicanálise ele serve para
que a gente possa pensar e refletir As Nossas ações no mundo e como nós somos impactados por tudo isso que nos cercam pra gente poder refletir não ser enganado por informações falsas ou a primeira informação que aparece para você que com certeza não é a a Muito provavelmente não é a informação mais correta apurada e ver E conforme a realidade né bom então esses são os recadinhos que eu queria passar antes das nossas redes não deixem de seguir o conep nas nossas redes sociais é super importante Vão colocar na tela o QR Code do nosso
Instagram é só ler com a câmera no link do chat você também pode clicar você vai ser redirecionado pro Instagram segue a gente para fazer parte dessa comunidade incrível em prol do pensamento crítico e do conhecimento com grandes nomes ah e segue a gente aqui no YouTube clica no botão inscreva-se aperta o Sininho para para receber todas as nossas notificações marca com gostei escreve um gostei porque mandurinha faz sim verão e se você escrever gostei vai ser muito gratificante pro meu trabalho pro trabalho de todo mundo do conep para todo mundo participando aqui saber que
vocês estão gostando do conteúdo e compartilha para uma uma pessoa só que você acha que pode gostar do tema e assim a gente consegue fazer uma comunidade maior de pessoas pensantes sobre a sociedade do mundo contemporâneo bom pessoal eu vou passar a Fala pra professora Marilena que me disse que gostaria de iniciar o debate então professora a palavra é toda sua sejam todos muito bem-vindos boa noite bom Primeiro de tudo eu quero agradecer enormemente que vocês tenham aceitado o convite para vir aqui e é um é um agradecimento que eu faço sempre pensando no no
na importância da amizade né eu eu considero que um uma das coisas mais lindas que existe na na filosofia é a definição da amizade por Aristóteles né Aristóteles diz eh cada um de nós desejaria ter a autarquia a autarcia a autonomia a infinitude do divino e nós nos reconhecemos finitos e dependentes diz mas existe uma maneira pela qual nós podemos realizar na nossa finitude a infinitude autarcia do divino é na amizade porque na amizade cada um de nós complementa e completa o outro de tal modo que nós formamos um todo autônomo autárquico en e feliz
né então é em nome dessa amizade que eu quero agradecer muito a vinda de vocês esse curso sobre cultura ele ele retoma uma série de eh reflexões e de conferências isoladas esparsas que eu fiz sobre a questão da cultura e que se aguçaram quando eu me tornei Secretária Municipal de Cultura né E foi com a experiência acadêmica e a experiência política que eu cheguei a certas ideias a respeito da cultura e com que eu gostaria de compartilhar né e os tópicos que aparecem nesse nesse curso eh estão ligados a essa a essa tentativa de de
esclarecimento a respeito à cultura então o o meu primeiro objetivo foi a alargar o conceito de cultura né em vez de de deixar a cultura só ligada à chamada cultura erudita e as artes ampliar no sentido antropológico e filosófico do termo e pensar a cultura como relação com o ausente com o simbólico né a linguagem a a aí entram as artes né e pensar sobretudo a a a cultura a par partir do que os antropólogos trouxeram a ideia de que a cultura é um instante no qual a nossa relação com a natureza muda porque nós
nos diferenciamos dela né e e e essa diferença aparece no instante em que a gente institui duas duas coisas duas leis duas regras que inexistem no mundo animal e que são a distinção entre o cru e o cozido e a proibição do Incesto né então a é a a eu pensei em em tomar a cultura nesse sentido alargado da relação humana com o mundo né e e portanto com as ideias do do temporais o passado o presente o futuro a a as as expressões eh do cotidiano e do excepcional a a visão do do Sagrado
e do profano a memória a percepção do passado o presente o futuro e portanto da história e assim por diante todos esses elementos como os constitutivos da da cultura e aí eu dediquei as as as diferentes aulas a dobramento de cada um desses aspectos marcando sobretudo a ideia que vem do merl Ponti na estrutura do comportamento a ideia de que a cultura é o o o o a a a invenção do mundo simbólico né a capacidade que nós temos de presentificar o ausente né que a gente faz isso pela linguagem pelo trabalho pela memória pelas
Artes né então foi pensando dessa maneira alargada e e e complicada na verdade que eh eu propus o curso pro pro conep né E aí ele se desdobrou em tópicos que vocês receberam né um dos quais eu enfatizei muito que é o instante em que se deixa de falar em civilização e se passa realmente a falar em Cultura né em que se passa do do 18 francês da civilização oito francês da civilização para o alemão da cultura e mudam mudam porque aí vem todas as questões de história essa mudança é uma mudança que introduz finalmente
a Cultura como uma questão filosófica que ela não era né e depois outra coisa que eu procurei enfatizar foi a diferença entre a cultura como elemento de uma comunidade e a cultura numa sociedade quer dizer na comunidade somos todos eh iguais e nos comunicamos todos iguais há uma uma igualdade de ou como se como ecleia B costumava dizer uma uma uma comunidade de destino né é a marca da comunidade a sociedade é a divisão é a divisão das classes né Não só a separação dos indivíduos mas a divisão das classes e é o instante no
qual você tem a ideia o aparecimento né da da ideia de da cultura iletrada ou popular e da cultura letrada e erudita e o instante no qual se marca se marcam os os obstáculos eh de para uma parte da sociedade né para a classe dominada ter acesso a esse outro lado da cultura Então enfatizei muitos também depois eu eu procurei trabalhar as mudanças na no conceito de cultura e eh O que acontece com ela hoje nisto aqui que nó em que estamos né nesse mundo digital no mundo virtual que que que acontece com a cultura
nessa mutação né como como Adalto novis gosta de dizer né Adalto diz não é uma transformação não é uma mudança é uma mutação civilizacional né E que então o que que acontece com a cultura quando Nós entramos no mundo digital e no mundo virtual né e desse ponto de vista fabulações teve um um um papel muito interessante para mim percl porque eu tenho uma visão muito negativa do do digital eu considero que é a morte do pensamento é a morte da linguagem é o fim do mundo é uma coisa eu tenho uma relação péssima com
tudo isso e aí você e a Zélia fazem essa coisa extraordinária Acho que vocês não viram fabula é e depois você fala do livro eu não vou falar nada vou deixar que ele Conte mas é o fato de que o mundo tal entrou de uma maneira maravilhosa né e eu falei bom então nem tudo tá perdido Ah que bom que bom que bom mas eu pedi para conversar com vocês porque eu quero ouvir sabe eu quero ouvir o o aspectos que eu não que eu não tratei que precisam entrar no curso eh eh dimensões eh
contemporâneas da cultura que nem me passaram pela cabeça e que estão presentes para vocês ou seja para eu poder reformular sobretudo a parte final do curso eu gostaria muito de ouvir vocês né que tem a a as mãos e a cabeça mergulhadas no mundo da cultura né e é por isso que eu também tô muito muito agradecida de vocês terem aceitado vir prazer prazer é nosso bom e é essa é a minha a minha tarefa eu agora eu vou deixar que a a palavra role de acordo com o o o o que o que vocês
quiserem não sei se no início Diego tem que tomar alguma direção ou se já fazemos a coisa informalmente começar legal aí Diego eu eu posso dizer eu preparei algumas perguntas pra gente aplicado mas mas eu eu eu gostaria que acho que a partir do momento que eu faço fizer a primeira eu acho que vocês todos têm muito que falar e vão né então Não se preocupem comigo mas eu posso começar [Música] eh bom a marielena já deu um Panorama geral sobre o curso e os tópicos que vocês todos receberam eh mas eu acho que seria
interessante a gente pegar um pouco da perspectiva que talvez as pessoas os ouvintes não conheçam todos a todos que estão na mesa né E talvez também não conheçam o as partes que vocês mesmos consideram relevantes da trajetória de cada um então por que que a gente não começa justamente com cada um falando um pouquinho justamente o que que foi importante na Quais foram os momentos importantes Quais foram as dificuldades que foram encontradas nesse momento de carreira né Quais foram os impasses os impedimentos que aconteceram eh na construção de cada de cada um de vocês né
que que tal vocês começarem assim uhum quer começar começa Ah por favor então Eh como aluna eterno da marena né eu comecei né com essa questão as questões culturais mas a gente tinha um acesso a Universal a gente era formado na literatura Universal depis na música Universal no pensamento Universal e o que de lá para cá o que a gente nota progressivamente é um isolamento quer dizer como se tivesse retornar a visão romântica do que é a cultura quer dizer do fechamento uma identidade essencialista não pode entrar em contato com outras culturas porque senão você
contamina a originalidade dessa cultura e o universalismo abstrato homogeneizador do Iluminismo né então esse conflito que foi reatualizado hoje parece que ele tá resultando no isolacionismo e nos famosos lugar de fala que são bastante restritivos porque concebe a ideia de identidade como algo fixo inalterado etc né então a gente vê muito eu sinto muito isso o impacto nas aulas né ou nos seminários de que eu participo que existe sempre uma expectativa de que tudo seja tomado num registro que é me parece o da propaganda quer dizer quando a gente vê o excesso de de entusiasmo
com que existe eh para esses movimentos que claro que existe por razões sérias Sofrimentos reais etc mas a quando a mídia entra sobretudo a mídia oficial celebrativa no sentido de de exacerbar o debate Então já entra o patrocínio já entra toda essa questão do fetichismo né do e e da das identidades né plurais e e e não comunicativas né que é o o simétrico oposto daquilo que eu fui formada que por isso que a gente fala é uma não é uma mudança só de de civilização uma mutação né a gente tá entrando num mundo totalmente
desconhecido A Mariana falou na proibição do Incesto que era um já não tá mais porque se você pode fazer uma inseminação artificial comprar um um esperma você Quantos irmãos vão se casar entre si quantos tios avós etc quer dizer então essa lei já foi ultrapassada antropol lamente né então acho que são várias mudanças que a gente tá vivendo agora que resultam numa espécie de padronização da cultura e não existe mais essa iniciação ausência né a dimensão do simbólico tanto da linguagem quanto das referências estruturantes até agora que são aquelas referências estáveis a gente tem o
Zé Miguel também trabalha muito isso percl também no trabalho da da as tradições quer dizer como é que você faz a transmissão das tradições e como é que elas são atualizadas permanentemente justamente para serem compreendidas pelo presente agora quando essa ruptura com o elo da tradição com o passado com a memória e com aquilo que é ausente eu caio num real é algo bruto né que é diferente da realidade né Zé Miguel né E aí a realidade é tudo que acontece de Fato né e o real é aquilo que é inabordável né mas a gente
tá nesse real né Então o que eu sinto mais de impacto hoje na questão da cultura é isso puxa eh pode pode continuar sim eh então Eh bom ao contrário de uma mesa onde cada um tivesse preparado falas como vocês já terão sentido nós estamos aqui porque amamos mar queremos ouvir e eu já tô entusiasmado com esse curso né Eh puxa ouvir de novo aulas da marena e esse curso Então isso é o Fundamental e ela nos chamou né E essa linda fala dela sobre amizade sobre conversa Então essa é de fato uma conversa muito
aberta assim não é e despreparada no no melhor dos Sentidos eh também portanto desarmada né ficou que coisa rara hoje também então mas para para responder as questões que estão postas né num tema tão complexo tão inabordável de certo modo né d multiplicidade de situações cruciais né que que estão em jogo hoje e e eu pegaria esse ponto que a que a própria marilen colocou que é uma visão negativa do mundo digital né Existem razões de sobra para termos essa visão negativa e só o o acordo estampado né de trump com as Big Tex é
a demonstração do que há vamos dizer de mais eh Evidente do caráter vamos dizer de um de um poder em bloco que está concentrado de uma manipulação Universal que está dada pelo controle dos meios digitais né mas eu acho que a gente de todo modo modo isso tá Fique né estabelecido Tá claro não é isso precisa ficar muito claro para quem para quem não está por acaso né é o momento de de se deparar com isto mas eh tem outros aspectos em outros planos em outras frequências que que precisam ser muito considerados como né no
caso do trabalho do per do qual ele vai falar certamente e tudo mas paradoxalmente nós somos formados no Universal e nosso a nossa amplitude de que era uma universalidade da cultura hoje no entanto você pode acessar a música toda a do mundo de todos os tempos certo tudo que é gravado você facilmente acessa então o repertório universal está à mão contraditório ou paradoxalmente por quando justamente isso deixa de estar no no nosso Horizonte não é e esta questão ela eu acho que precisa ser pensada né até até um momento em que quando havia indústria fonográfica
de música Era uma indústria que em que a gente quer dizer só tava ausente quem estivesse nas margens disso e tal depois de uma produção independente que permitiu que pessoas graças a novas tecnologias gravassem discos quase em casa embora não soubessem como distribuí-los com as redes digitais eu e perx eliet estamos todos e o funk carioca que foi todo foi se não fosse a coisa digital os meninos lá sem grana um computadorzinho microfone Exatamente isso foi fundamental hoje é mainstream funk o Brasil sporta Nita isso mas então são essas esses saltos desnorte Anes que acontece
com esses repertórios mas isso possibilitou né as rádios comunitárias para um lado mas depois tudo isso permitiu o rap Paulista que é uma expressão é a construção do sujeito periférico isso se deu Graças de a esta expansão dos meios eh Hoje em dia as pessoas tendo celular elas fotografam violências agressões arbitrariedades que acontecem em toda parte coisas que passavam completamente lembrança hoje essis quer dizer não nós passamos a ver com muita frequência né atos de violência né institucional policial e desnudados de repente porque isso não tá muito no controle de ninguém essa coisa Nuda e
tal né por outro lado para citar o o caso do próprio Adalto né que você se referiu e que que é uma pessoa que há tantos anos trabalha para o pensamento a reflexão e a divulgação Ah todos os textos escritos nos cursos do Adalto ao longo de mais de 30 anos estão numa plataforma e podem ser acessados e são milhões de consultas que já foram feitas coisa que não haveria possibilidade para isso na época dos dos volumes quer dizer pressa analógicos e tal então eh todas essas coisas né as mais amplas mundiais até aquelas que
nos dizem respeito muito de perto elas foram afetadas por isso então eu sou da opinião Vamos ouvir todos que a gente precisa de fato incorporar esse em que medida né Essa é a dimensão de uma luta que se dá por dentro desses meses de algum modo é que ele abre Quais são as contradições são asadi agora é verdade que o que se levanta são muitas as implicações e as complicações as camadas disso uma delas é que essa tecnologia é uma tecnologia digital é na base de uma lógica do 01 ela é uma ela de certo
modo imprime em tudo um corte não é onde a diferença não não permite ou não contém mediação né que é toda a questão né da que que que se coloca aqui para nós então como se dá isso Qual é eu acho que nós estamos tomando um susto muito grande quer dizer tu com tudo isso e é muito recente e é muito rápido mas eu acho que tudo isso precisa ser pensado e Ema adoraremos te ouvir de todo modo e já mas principalmente com a sua generosidade amorosa de nos trazer aqui para conversar eu tô me
vendo em 66 aul ele foi meu aluno eu era professora no secundrio vou te pedir e para todo mundo que falem um pouquinho mais perto do microfone [Música] mais eu queria pegar queria pegar um pouquinho a fala do Zé e jogar uma coisa para você responder que eu não saberia que é o seguinte como é que a gente pensa a questão da aceleração do tempo porque assim eu eu sinto isso uma das coisas mais fatais para arte né a rapidez a a a a multiplicação das coisas por exemplo você tem acesso a tudo mas você
não tem tempo para ler é então como é que você como é que a gente pode se colocar diante dessa Vertigem que tá acontecendo é é é é essa é uma das questões que eu que eu coloco no final quando eu discuto a questão do virtual que é h o fato de que a a relação vivida com o tempo é perdida porque o o Você tem uma outra temporalidade que os instrumentos impõem a você então a a percepção que eu tenho é claro de alguém que viveu no Século XX e que acha dificílimo o século
XX né então eu eu tenho uma perspectiva que eu sei que é antiquada mas quando eu Penso tanto em termos do tempo quanto em termos do espaço o que mais me me me me preocupa é o a a velocidade com que tudo é desfeito é isso é é é é é o desmanche contínuo a cada a cada a cada coisa nova a que se chega e que eh exigiu elaboração exigiu pensamento exigiu mudanças exigiu tanta coisa em em menos de de de de um segundo numa fração de segundo acaba como se derretesse é Acaba então
tanto que a parte final do curso é sobre isso o sobre o a experiência da temporalidade e a experiência da espacialidade né aqui é claro eu sou devedora inteiramente é o merlon né porque o merloni diz o que que é o meu corpo né e ele diz o meu corpo não é uma coisa entre coisas o meu corpo não é um conjunto de mecanismos fisiológicos físico mecânicos o meu corpo é uma reflexão né el o exemplo clássico dele né Ele diz quando a minha mão direita e a mão minha mão esquerda se tocam eu não
sei quem é o tocado e quem toca esse esse gesto é uma reflexão corporal ele diz a consciência chega à reflexão porque ela porque ela aprende com a reflexão que o corpo realiza né É é ele o veículo de tudo aquilo que depois a consciência vai tomar e separar do corpo Então ora o tempo do corpo e o espaço do corpo não é o do digital não é mesmo então a a a minha questão é o nós podemos instrumentalizar o digital mas nós não podemos vivê-lo porque basta você pensar como é que na cibercultura a
noção de virtual né que ela que ela traz porque na tradição filosófica que que é o virtual o virtual é aquilo que pode vir a ser uma semente é a árvore virtu virtual é a flor virtual ou seja o virtual é o existente que virá a existência ora no mundo digital virtual que já existe é você atualiza atualiza o virtual é o virtual é o atual Eu sempre me pergunto por que é chamado de virtual é só porque eu não tô vendo porque de virtualidade ele não tem nenhuma mais ele é inteiramente atual ora o
nosso corpo não vive a atualidade o nosso corpo ele sim realmente vive virtualidades né Há um tempo do corpo há um espaço do corpo uma relação com o aqui o agora o longe o perto o o belo o feio o o sabe o corpo é isso e a a noção de virtual é a ideia de que está tudo dado de uma vez tá tudo aí já dado né E nesse nisso tudo que está dado o meu corpo é mais um dado entre as coisas né então Eh eu eu entendo a a a a sua pergunta
sobre essa essa desespoir do tempo isso né e portanto a desincorporação e a hipercultura é isso que ela promete né a desincorporação e o fato de que nós vamos viver no espaço eh digital como seres de pura luz Essa é a promessa né então é muito assustador eu eu acho muito assustador isso tem trazido muitas perturbações né em adolescentes especialmente não é fácil suicídios dependendo do que a pessoa frequenta é uma coisa is e eu tenho eu trabalhei isso tá lá no finalzinho também eu acho que é foi produzido uma nova subjetividade porque esse Esses
aparelhos dizem a você que você só existe se você existir é ser visto isso produz um um um narcisismo profundo só que o Freud explicou que o narcisismo é o elemento decisivo da depressão e você tem uma subjetividade que porque ela é narcisista é depressiva e o número dos suicídios de crianças e de jovens é uma coisa e é é Ou seja eu acho eu não quero ser Platão Platão diz quandoa escrita o Platão dizia assim a filosofia acabou a filosofia acabou porque a filosofia é diálogo ela é reflexão quanto fala na hora que escreveu
morreu é não morreu pelo contrário e ele próprio escreveu então eu não quero ser ser ter essa visão conservadora platônica mas ao mesmo tempo eh o que eu me pergunto é agora vou politizar a minha minha questão né Que tipo de intervenção Nós é os artistas Os os críticos de de de Cultura os filósofos os historiadores que que Que tipo de luta nós podemos travar é que Garanta ao mesmo tempo que o mundo novo surgiu e que ele não mate não destrua não não não eh aniquile tudo que que nós conquistamos enquanto seres eh corporais
enquanto seres vivos enquanto seres pensantes enquanto seres falantes inclusive o próprio livro né É é próprio livro Por isso que eu quero que você fale um pouco de fabulações E então Eh eu eu sempre digo o seguinte Ultimamente eu não tenho medo de morrer eu não queria morrer Claro mas eu não tenho medo de morrer O que eu o que eu sinto o que eu lamento é que tudo que eu não vou ver É eu também tenho tudo que vai acontecer mesmo que seja o fim é mesmo que seja o fim que caminhos essa ação
vai produzir e que intervenções nós podemos fazer e os seres humanos farão sobre isso e as lutas políticas as lutas eh intelectuais as lutas teóricas todas elas se vão se entrecruzar e um mundo novo pode nascer mas eu não vou tá Air para ver é isso a gente isso é lamentável é verdade isso que eu não me conformo também acho Concordo totalmente é eu acho que vai ser um mundo novo nós estamos nos um bris nos umbrais de um apocalipse é porque nós estamos vendo desaparecer L né literal Mas sabe que tem um cara outro
dia vi vi um cara chamado mar Lila que diz uma coisa você falou da coisa política Aí ele diz assim essa coisa dos meios ah virar um pouquinho ah com microfone eu tô na conversa esqueci do microfone um então ele ele ele fala do balma né desse cara do mundo líquido né dis os meios são tão rápidos sa B gente o CD durou nem 20 anos o LP continuou foi muito mais tempo que os meos vão se ultrapassando né tudo vai escapando da mão né É como diz o Zé Miguel a velocidade com que tudo
acaba acaba aí disse assim alguém se espanta que a política tenha ficado assim ah não não é é uma observação eu achei incrível quer e ficou assim e e o medo é que não tenha volta medo não é quase uma certeza né eu posso pegar daqui Pode sim por favor posso por favor não porque que o Zé falou a sua pergunta que você falou vem muita coisa na minha cabeça eh primeiro vou uma coisa que me me espantou Eu nem sou tão fã nunca fui fã vi show show ao vivo no começo do David bowy
ótimo ator mas não sof muito da música dele Nunca fui muito mas ele é impressionante uma entrevista dele 97 que dizia o seguinte só tinha e-mail não tinha não tinha plataforma digital nem nada ele disse assim essa coisa da internet é uma transformação é mais que uma transformação O mundo nunca mais vai ser o mesmo é como se fosse uma invasão alienígena eu achei isso incrível porque de 97 só tinha e-mail né não tinha não tinha nada e-mail pouco a gente só Ava em meio não tinha os computadores rápidos nem nada isso é uma coisa
que eu me lembrei e isso sempre me chamou atenção depois a coisa como a gente vai entrar nisso né foi que também Zé Miguel falou eh acho que eu vou contar uma experiência pessoal que pode ser um pouquinho eu sou otimista também como você a minha música na Babilônia é um pouco otimista só se diz só só no final que diz eh se quiser tentarem nos prender das nas redes bye bye né mas é uma coisa vai seguindo no mundo que tem na Babilônia vai segindo nessa confusão de som de tudo a gente vai seguindo
não tem outro o mundo é aí não tem volta eh eu sou um pouco otimista e comigo aconteceu uma coisa meio por acaso que eu fiquei muito espantado Por causa da Lídia e da minha filha Nina fala vocês tem que entrar tem que entrar no tiktok isso há uns 3 anos por aí e o tiktok Falei pô mas o que que eu vou fazer no tiktok porque eu ouvia falar do tiktok é vídeo rápido não é isso e dancinhas ainda é assim por muitos aspectos E aí eu fiz aí eu botei um vídeo para experimentar
isso tem uns do anos talvez já né ainda tava no final da pandemia 2023 eu acho 2023 me lembro direito botei um vídeo e falei segin deixa eu botar com uma música minha eu tinha lançado uma música num álbum aí eu botei lá um vídeo de 19 segundos esse vídeo eu botei assim sem Perão nenhuma rapidamente eu conquistei 13000 seguidores eu que sou desconhecido eu falei o que que é isso e a o vídeo chegou a 170 visualizações no dia bateu Anita mas naquele dia claro que ela tem milhões e milhões Isso é uma loucura
euu a eu come fazia o seguinte eu me interessa se eu for divulgar meu trabalho aí comecei postar minhas músicas fazia uns vídeos esse vídeo que eu botei vocês não acreditam totalmente um vídeo absurdo assim e tem um vídeo absurdo total no inverno tava com uma filmei assim me filmei do lado de uma foto da Brigite bardô uma coisa meio precária assim amador Issa sem nenhuma pretensão E aí eu fui colocando vídeos e a minha surpresa maior porque o o o o tiktok que aliás é chinês né que tá nesse blogo aí do mus que
também eles não querem eles tem medo o tiktok é é gente do Brasil inteiro é do mundo mas é gente do Brasil você não é fluido Você não sabe quem é onde tá aquela pessoa uma época até perguntava depois comecei a fazer umas lives eu perguntava diga De onde você é um é Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul São Paulo quase ninguém tinha de Santo André coisas da cidade de São Paulo ninguém e gente muito jovem e gente totalmente poderia ser considerada iletrada porque ninguém conhecia Minas músicas aí eu comecei F Ah vou
usar ousar um pouquinho bot botei um vídeo cantando no voleta a música que Joyce traduzido pelo Augusto de Campos eu tinha gravado essa música botei um vídeo cantando essa música também foi muito bem Cent e tantos mil eu falei ah ah interessante isso e mais os os os os comentários é que eram surpreendentes que música linda gente que não me conhece Olha é nenhuma das pessoas do tiktok eu sou um pouco conhecido eu sou um pouco C assim algumas algumas algums algumas bolhas algumas bolhas eu sou um pouco conhecido mais pelas minhas músicas gravadas por
outros do que pro eu mesmo cantando E os comentários eram impressionantes aí eu comecei a fazer e tinha coisa muito engraçada que dizia assim tio o senhor é muito fofo e a música é linda eu falou obrigado pelo f ou então assim você é a cara do meu avô Aí eu falava vem cá o seu avô Pelo menos é bonitinho para poder ficar eu comecei a eu passei daí pras lives Minas lives bombava bombava que eu cantava assim meia hora assim passar também ninguém fica muito porque é tudo muito rápido nãoé pessoas não ficam ficavam
algumas pessoas mas teve momentos que passavam 3.000 pessoas e ficavam às vezes quando era muito sucesso dependendo da hora 600 700 pessoas assistindo e interagiam comigo e eu ficava muito impressionado com os tipo de elogio que tinha e não parecia gente toda aquela coisa de músicas mais antigas toda aquela coisa de diferença entre eh alta cultura e baixa cultura ali parecia não existir quer dizer eles simpatizavam diziam até que eu cantava bem quer dizer ninguém nunca disse disseram disseram diz do Bob dy de mim não diz que ele cantava mal e mas enfim eu fui
vendo fuiii fui vendo isso então mas chegou um ponto isso recentemente eu fazia toda semana a Live eu comecei a fazer porque é uma forma de trabalho também né você tá mostrando cantando ali ouvindo a opinião das pessoas mais recentemente começaram a pessoas conhecidas a entrar eu digo assim o cantor Péricles o meu xará entrou todo mundo agora usa o tiktok como eh veículo de propaganda todo mundo e propaganda mesmo aí também tem Lula tem o seu tiktok os bolsonaristas tem o seu tiktok no naquele negócio aquilo de um tempo para cá virou a Babilônia
mais Babilônia que a gente possa imaginar E aí eu fui fazendo essas lives até que Eles mudaram o algoritmo e as lives começaram a não ser distribuídas porque eles querem que você impulsionem é um negócio então você tem se você impulsionar eles distribui sutilmente começou a ter eu fui fazendo algum foi caindo caindo até eu vi isso não tá acontecendo Lídia que que ficava assistindo e comentando comigo dizia assim pô agora tem muito pouca gente não sei o qu e nunca tinha conseguido aí eu fui também falei eu não vou pagar eu não vou pagar
para para fazer para tocar aqui não é E aí fui abandonando jabazinho digital né Não isso aí prend na rede bye bye né Se quiserem nos prender na rede Então veja como uma coisa complexa essa coisa muito importante e eu botava ainda hoje eu faço vídeos Eu não sempre ponho vídeos E os comentários são eh de gente que não me conhece não conhece as músicas não tem referência e eu sempre boto em geral minhas gravações Que Eu Já gravei bastante então tem muita coisa que não Tá circulando aí gravações inteiras ou trechos antes eu botava
trechos aí depois eu comecei a fazer porque eles começaram a pedir vídeos tiktok vídeos maiores eu comecei a gravar coisa de mais de um minuto cantando tocando e tocando violão Foi até melhor do que os curtos Eles mudaram um pouco a a a co a o algoritmo na verdade esse a s o tipo de seleção e de de contato que eles T então é uma coisa complexa nós podemos chegar nesse livro que que eu cheguei sem querer não foi uma coisa que a gente pensou fazer isso mas é é para não tomar muito tempo também
de as outras pessoas né se vou ficar só eu falando aqui esse livro A gente fez em 2015 a gente tinha feito o canto das musas Você lembra né que eu mandei para você Zé Miguel conhece também que é com poesia clássica Portuguesa e brasileira né é eu Musique várias coisas na época do CD ainda e acompanhando das letras que lançar botou o CD eu convidei um as pessoas para cantar enfim eu mesmo cantei para tocar teve uma produção boa da acompanhando das Letras isso em 2 ainda era a época que se vendia CD né
até 2015 2016 a coisa ainda foi forte né a coisa de do comercio de de CD e aí foi relativamente bem não foi muito bem porque não sei se eles botavam na prateleira para criança esse tipo de coisa sabe nas nas livrarias houve ali uma coisa mas enfim ou o livro não pode ser não tão bom ainda porque tem uma parte didática também né das professoras que escreveram e a coisa do disco aí eu e Zélia que tínhamos feito o canto das musas numa conversa falou a podia fazer alguma coisa aliás fui eu que sugeri
porque eu eu vi uma fábula do Esopo que eu fiquei muito impressionado que era uma fábula ecológica sabe os sapos aqu que é a primeira do álbum que foi a primeira que eu fiz Reclamando com o sol que o sol ia se casar ia ficar muita luz muito calor e ia secar a lagoa e eu falei pô ISO isso aqui é atual não dá vamos fazer uma coisa assim então eu fui fazendo várias canções escolhendo as davam mais para fazer isso que tinham mais atualidade também você acredita que a gente levou para várias a própria
companhia das letras que isso já foi 2015 2016 2017 não quis não achamos Editora nenhuma para fazer porque é um projeto muito caro para botar com CD além de tudo porque só prensar o CD A Companheira das leas é rica né então Eles pagaram a grana Pagaram a prensagem pagaram enfim Pagaram a masterização Pagaram a parte técnica Tod toda né e os músicos pagaram também que tocar o que é muito bom todo mundo que toca participar do negócio né Mas ninguém quis eu levei ao Sesc fizemos eu e LD fizemos uma apresentação eu cantando as
músicas eu f a cara do SESC Pode ser que o Sesc eu pensei falei vou chamar gente famosa chamar o Péricles o meu meu que eu adoro perx cantou maravilhoso meu xará para cantar para participar mas eles não fizeram era seria a cara do Sérgio que fazer isso tempo passou isso foi já antes da pandemia E nada e nada até que zéia já agora o ano passado ou o ano retrasado 23 Fez contato com essa Editora baiana e a que para quem ela já tinha escrito alguma coisa didática e tal e e elas ficaram super
interessados e essa altura o CD Já tinha acabado o CD não tem nem loja mais CD acabou foi a coisa mais rápida né assim acabou eu a gente tem os que que tínhamos já né e na internet ainda encontra mas não é tão tão fácil aí eu tô para fazer E aí eu próprio sugeri eu aí eu falei vem cá por não vamos fazer com Carry code k code n seria eh que é uma maneira de você não precisar ir mais barata a produção você não precisa prensar nada né a produção fica mais fácil e
é eficiente porque você pode ver na hora aí sim é aproveitar a coisa da da tecnologia né você bota o celular ali né Mira ali e aí ouve ali aquele negócio na hora né livro que canta né não é incrível isso é impressionante e aí a editora não ficou caro PR Editora também eles toparam fazer foi assim foi meio Aos Trancos e Barrancos a gente começou em 2015 só saiu em 2025 em uma editora pequena mas enfim legal então não não teve uma intenção no começo de de fazer foi virando pela necessidade disso foi assim
agora eu eu eu fiquei fascinada com com a ideia porque eu falei bom é é um livro anti Platônico no qual é dito e eh é você lê e canta e a e a e o canto você mesmo você pode ter acesso a ele é né então é um livro que canta é o personagem um músico não é isso é muito bonito agora isso ainda não me reconcilia viu percl com a inteligência artificial tá tá vendo todo esse esse enorme encontro né europeu a respeito da da Inteligência Artificial eu eu costumo contar a seguinte história
a respeito da Inteligência Artificial os meus filhos preocupados porque eu parei de ver noticiário porque na verdade você tem minimamente a notícia e na verdade você tem a opinião dos Jornalistas sobre o que aconteceu e então aí eles acharam que eu precisava me informar que eu tava muito longe do mundo e me deram uma Alexa Ah então eu testei a Alexa e teste foi o seguinte Alexa Em qual livro de Machado de Assis está a frase Ao Vencedor as batatas el não soube o mercado de batatas Hoje amanheceu tá então falei não existe Inteligência Artificial
é impossível e o Boaventura escreveu uma coisa interessantíssima dizendo o seguinte a marca da Inteligência é a inquietação a investigação a procura e a percepção da própria ignorância a marca da da Inteligência é sentir a ignorância e sair à procura né pesquisar e a a marca da coisa digital né da dessa Inteligência é que ela não procura nada já tá tudo dado não tiver lá então então ela não é inteligente ela não é inteligente né então mas eu acho também que eh a inteligência artificial eh não é inteligência porque ela se vale o quê dos
grandes algoritmos Big Data de tudo o que se procura e o que se registra na memória dos programas agora é então é tudo que se rep Inteligência é o que não se repete então e mais quer dizer nós somos seres analógicos o sistema é digital do mundo então como é que faz o analógico que vê nuance entre as coisas etc se criarem-se novas subjetividades eh digitais ou seja quer dizer só retoma aquilo que vem pronto pelo pelo chat GPS né que portanto é o que tá repetido Pode até ser aperfeiçoado mas não tem alma é
uma coisa assim que E aí por exemplo o livro eu tenho concordo com o Zé Miguel que o o a possibilidade de de vamos dizer democratização do acesso à cultura ele ficou muito mais facado ninguém tem dúvida disso agora o problema é que a gente sabe usar então eh o o acesso a isso é um instrumento de apoio a outras coisas agora o livro o livro digital quem só l o livro digital vejo pelos meus alunos não sei é Miguel com os alunos dele eh mas mar mas assim o livro digital ele ele padroniza tudo
quer dizer então o livro digital tudo se mistura tudo se equivale Você pode passar de uma leitura para outra não fica nada ele é sem memória ele não tem não ele não Transmite uma tradição Quanto que o livro de papel por mais conservador que seja a relação com o livro é outra eu vejo também pelos meus jovens alunos eles é uma relação erótica com o livro coisa que não tem na go né porque você tem assim uma espécie de coisa amorosa descobrir tal livro sublim O cheiro você deita para ler você tá né você tá
confortável você então quer dizer então eu acho que eh como José Miguel diz a gente tem que encontrar os recursos agora isso que a gente sabe fazer que se encontram os recursos né para a favor mas eu acho que vai ser bolha porque tudo tá assim quer dizer porque não é porque porque antes você tinha uma ideia de poder progressivamente universalizar o acesso às coisas boas que a gente considera que deve ser transmitidas que o cân levou 100 anos para ser estabelecido e portanto alguma razão forte de ser tem esse Platão existe até hoje não
tinha mídia na época então ele deve ter alguma força própria para perdurar agora hoje as coisas elas se equivalem quer dizer não é que as coisas não valem tudo vale mas nada se equivale mas aí a as mídias elas padronizam tudo é como se tudo se equival então o Bom Gosto o mau gosto não tem a destruição do gosto e a indústria da obsolescência a a indústria da Euforia sei lá os os cantores eu não sei eu não não acompanho como vocês mas os os Mega shows que eu vi americanos franceses alemães Assim tira o
efeito especial tira o refletor tira o gelo seco tira os altofalantes tira amplificador deixa ele cantar sozinho depois tira o cantor é não me acontece nada fica quanto tempo quanto tempo vai durar mas tem uns bons a gente tem que reconhecer não não mas isso que eu falo quem sabe achar o bom é esse que essa que é a a a questão quer dizer não sei se são poucos e depois isso vai melhorar mas o sentido quer dizer antes a gente tinha um padrão de referência quer dizer você tem um acesso a cultura o que
era considerado humanizador formador quer dizer você a cultura não é uma a cultura entendida como você tem a cultura informal e se tem a cultura formal quer dizer aquela que a que todos tem todo mundo pode ler o Mont tem mas se eu quiser conhecer o renascimento eu ten que estudar é o que que é o Mont no século XV as G religião o mundo antigo Exorcismo né então quer dizer existe um plano que todos devem ter acesso agora se eu quero sair do do do dessa informalidade eu tenho que formar Como aprender a ouvir
uma música ou ou ler um quadro Quer dizer eu posso gostar do quadro agora entender tudo ali eu preciso uma iniciação Então essa iniciação ausência que é o mundo da cultura é isso que eu acho que tá em emque em questão hoje em cheque hoje você sabe que você falou esse de grupo eu fiquei pensando a gente ouvia a música em grupo com na LP com outras pessoas isso forma cultura ultimamente de uns anos para cá todo mundo só ouve sozinho É É no fone eu odeio fone até hoje eu gosto de ouvir música Alto
no ou no ou na vitrola a pessoa ouvindo fone Isso muda tudo porque a cultura não TCE em torno da Ah isso Ó que legal esse arranjo que canta bem opinião dos outros entra na história né Isso é uma perda Eu sinto que é a época do que a gente ouvia em grupo mas o mundo acho que em outras atividades também deve acontecer isso né a pessoa faz sozinha né não faz eh grupo é não é diga diga várias várias considerações eu teria razões para ainda aprofundar Esse pessimismo eu não sou propriamente otimista eu sou
afirmativo é é você é você e então e quando e uma coisa tá dada um real está dado o que que é isso vamos lá não adianta eu sei tudo que é o mundo onde Eh vamos dizer supomos que nos formamos e as maravilhas disso essas eu trago comigo essas Estão guardadas essas estão seguras em mim quero dizer do meu ponto e tudo que eu posso fazer na minha relação com outros né é o nosso trabalho é a nossa vida né então isso é assim mas quando surge um negócio na frente que não era isto
a gente tem que olhar o que é isto é claro ter a capacidade de olhar também sair de si e olhar pelo outro lado quer dizer que lugar é esse como é que que se dá essa captura e qual é a a a luta que que vai estravar a luta que vai se travar nesse território né Eu não conheço bem isso eu leio sobre discussões sobre regulações né que é uma questão política importantíssima o Brasil até tá tendo um papel é fundamental nisso importante diferente do Estados Unidos Estados Unidos sucumbiram a a eleição de trump
a volta de trump e tal no Brasil há uma resistência o embate Elon musk e e o e o Supremo brasileiro é um acontecimento Mundial que está se dando como pensar isso como municiar e como aprofundar essa discussão como é que ela ela vai se dar essa é uma das questões fundamentais S outra é sobre o destino da do da criação que aí depende de uma crença de uma Fé ou de uma aposta que é que existe alguma coisa no humano que que não não eh que que sobra que subsiste que reiste né a esta
captura eu gosto de usar essa esse verbo que o Zé cels usava não é resiste ou Resistência é reexistência quer dizer você não é simples porque resistir é você sabe que está acuado e funda um espaço em que você vai ali t em vez disso resistir é um é um verbo importante como como movimento destaque é se se reinventar se recriar com afirmar o poder da arte também né então eu acho que existe muito tem uma cultura viva no Brasil tem uma cultura viva com tudo isso que estamos falando de muitas formas em muitos muitos
planos né então Eh sobre essas coisas que eu sem certeza nenhuma sobre o que que vai resultar disto né Eh eu acho que que é importante afirmar isso a gente tem uma tradição são tesouros que que a música popular no Brasil uma coisa impressionante Porque como é que ela atravessou por dentro de todos esses meios e ela conseguiu existir mesmo quando em situações de CR como a própria reinvenção do Rap por exemplo é uma coisa forte que se deu no momento que o Chico Bararque tinha chamado de fim da canção mas o fim da canção
era uma mutação da canção virando outra coisa n pessoas cantam inteiro a letra dos as pessoas que seguem é cantam músicas de 7 minutos sem melodia mas como elas são ritmadas e tal né na exposição que eu participei sobre o a canção né Essa nossa canção no Museu da Língua Portuguesa tinha vídeos dessas pessoas cantando elas sabem de começo a fim uma música de 7 minutos como é que é isso é porque aquilo não é simplesmente primeiro não tem Melodia que é o que facilita a a memória mas tem uma coisa ritmada que faz com
que aquilo é um seja um mino tem uma memória e o assunto e o assunto é esse todos aqueles assuntos que a canção do do dos Racionais está falando que um R está falando eles não teriam a mesma força se fosse um discurso que não fosse entoado não fosse ritmo e poesia quando Aquilo é ritmo e poesia aquilo tem uma outra força Sem dúvida DV Então tudo isso acontece atravessa tal eu trouxe aqui eh tem exemplos na música brasileira É verdade que isso eu digo isso como alguma coisa que faz parte de um desse dessa
memória coletiva né mas a capacidade por exemplo uma música do Gilberto Gil em parceria com Chico boar chamada baticum é uma canção maravilhosa sobre isso que foi falado aqui um baticum na beira do mar que viram imediatamente vem todas as empresas com suas logas e tomam Aquilo é de uma sagacidade impressionante sobre essa mercantilização Imaginário das das em soma da mercadológico que toma conta do baticum na beira do mar como da nossa de uma conversa como você tinha falado desde a música do Caetano chamado anjos tronchos Uma reflexão poética sobre isso tudo que estamos falando
aqui e diz uns Anjos tronchos do Vale do Silício desses que vivem no escuro em plena luz disseram vai ser Virtuoso no vício das Telas dos azuis mais do que azuis agora a minha história é um denso algoritmo que vende venda a vendedores reais neurônios meus ganharam novo outro ritmo e mais e mais e mais e mais era árabe e logo horror querer que o mundo acabe sombras do amor palhaços líderes brotaram macabros no império e nos seus vastos Quintais ao que revé impérios já milenares munidos de controles totais anjos J mi biot trilionários comandam
só seus mi bit trilhões e nós quando não somos otários ouvimos canç assim em suma ela vai adiante né IMP post viio poderá matar que é que pode ser salvação que nuvem se nem espaço há nem tempo Nem Sim Nem Não sim nem não mas há poemas como jamais ou como algum poeta sonhou ele também afirmativ nos tempos em que havia tempos atrás e eu eu vou por não eu vou porque não eu vou é uns Anjos tronchos do Vale do Silício tocaram fundo minims simo grão enquanto nós nos perguntamos do início Miss elish faz
tudo do quarto com o irmão ele se referem a uma menina que fez sucesso Billy alish fazendo no próprio quarto o negócio todo então como revers ens soma todas essas questões estão postas e vamos dizer a canção teve né até isso aqui uma canção né Essa aqui é por que não não tem uma estrutura de canção clássica é maravilhoso mas ela deve ela deve um pouco a aquilo que você falou claro é a mutação a mutação mas mas ela começa citando drumon uns anjos tronchos um anjo goche ela é uma citação ela supõe o repertório
literário né E ela Além disso ela é toda inversa de 11 sílabas que são versos tronchos não é de nem o Alexandrino uns Anjos tronchos do Vale do Silício desses que vivem no escuro em plena luz ou seja nas mais finas camadas o negócio essas coisas tão ditas e vividas enquanto Ártica ou seja isso aqui é claro que a gente pode dizer bom isso é o canto do cisme é o estertor Né magnífico prova ou é a prova de que é de que existe alguma pulsão de criação de resist de resistência próprio ex o próprio
teatro do exatamente É nesse sentido que soma Eh que que eu acho que todas essas instâncias e e junto com isso todas as discussões que vão levar tempo e é uma luta tremenda e foi agora recrudescida pelo pela tomada de posse do trump né mas ela é o o o o campo ou o cenário onde vai se dar essa questão né e a gente precisava ver isto né Marilena mas não mas viver isto eu acho que que nesse sentido viver com a ah com é levando tudo aquilo que a gente aprendeu quis se levar para
isso encarar é encarar Como diz mano brown que haja trocação perfeito Tem um livro lindo que vocês devem conhecer talvez de uma espanhola chamada Irene valero eu acho vagero né chamada o infinito num eh papiro né O infinito num como é que é o material que era feito papiro pergaminho pergaminho O pergaminho já em couro mas o papiro é o é a folha é a folha é uma folha de Palmeira é o Egito era o maior produtor né é o infinito num me esqueci do título é um livro lindo e que dá toda essa essa
coisa da Esperança porque vai lá desde o comecinho até do ponto de vista econômico do lindo esse livro escrito por uma mulher que é diretora moça essa Irene 40 50 anos talvez é bom a gente chamar de moça que tem 50 anos mas é verdade né É verdade mas é verdade né mas eu achei e tem essa coisa marav você sente ali ó aquilo ali ela era é diretora em Barcelona de uma grande biblioteca não sei se é mais agora porque o livro fez muito sucesso e é lindo eu recomendo Total eu li eu chorava
às vezes lendo porque vem até passa por tudo né vem até a redescoberta depois da idade média dos dos papiros e dos pergaminhos né e eu não sabia porque chama pergaminho é porque para concorrer com o Egito que não queria vender lá para pérgamo né que era virou um concorrente comercial eles começaram a fazer em couro é em vez de ser rolinho é em página também né eu não sabia ISO PC de pérgamo que é lá na na na Ásia na Troia onde era Troia por ali né hoje Turquia né Ah era isso que eu
ia dizer que eu lembrei não eu não sei se eh essas coisas todas que estão acontecendo não tem alguma relação também com a falência da educação e com a substituição da escola pela cultura do esporte né que virou que é muito diferente falar de futebol Como você fala com percl fala que que é que é uma reflexão sobre a a dança na verdade sobre a genialidade sobre enfim sobre o ritmo sobre o gesto sei conheç vocês sobre isso com com você falou com o Léo e e e aí eu eu me pergunto se essa falência
da educação quer dizer isso que a gente tá falando são os iluminados quer dizer Sem Explicação Alguém sai do lodo e ninguém entende que é genial porque tem acesso e curte entende entra por algum lado que é uma aura que as coisas têm que te e são os atratores né é sem explicação mas tem um lado que é de uma de uma de um declínio vou dizer uma dessocialização no que se entende por laço social por abrandamento da violência por essas coisas todas que fazam parte da formação e da cultura se essa eh falência da
educação veja H há alguns anos atrás nos nossos 20 anos seria impossível eleger alguém como trump seria ou alguém bolsonaro quer dizer pessoas vamos dizer do ponto de vista do estadista podia ser alguém de direito mas tinha um escrúpulo você tinha uma espécie de um repertório mínimo que ser enfrentamento você vê os debates né Tem Brisola os candidatos todos um nível altíssimo assim as pessoas conversam a outra quer dizer agora você imaginar nada claro todo sofrimento da Ucrânia etc mas os elens que sem imaginar que era um comediante de televisão se apresentava nu de al
de salto alto salto e tocava piano com seu órgão sexual quer dizer quando que se elegeria eu tô falando do drama do atual do drama que ele tem que ser maior do que ele numa situação na qual ele foi jogado mas eh seria impossível eleger há uns anos atrás quer dizer então não é então quer dizer o que que aconteceu que isso tá virando normal quer dizer ele até tem uma presença hoje mas o o vários outros políticos né que você se pergunta o que que aconteceu vai pro Congresso Nacional mas o Enes teve mais
voto que o Brisola né Muito mais voto e era ele era um tipo boca agora ele ao escrever para mim Eh sobre os tópicos perguntava o que que tinha acontecido com a aura porque no fundo eh eh sem sem sem colocar a aura só na na na obra de arte é que que aconteceu com a aura na política que que aconteceu com a aura na educação você me quer falar um pouquinho sobre isso ah eu acho que eu não saberia não mas você pode falar sobre o amor o que que aconteceu com o amor que
dis você entende é é vamos lá vamos lá bom eh tanto tanto na política amor a coisa que eu sinto que aconteceu que é assustadora é uma bruta brutal iação brutaliza quer dizer as pessoas H são violentas eh não tem nenhum escrúpulo né e a força parece que virou um valor quer dizer o cara vai lá e dá uma porrada então quer dizer parece que a gente voltou Ah para mundo onde os brutos onde a força onde a falta de civilidade impera e isso é assustador porque isso é em todos os lados né e acho
que nesse sentido a a questão de poder multiplica multiplicar a imagem as notícias vai vai deixando com que a massa toda da população comece a compactuar com um estado de espírito que é horrível sabe uma uma animosidade uma discussão você vê que tem uma e uma violência latente as pessoas né como antes eu não vi assim liberou esse lado então eh eu acho que é uma coisa de que a a civilização tá em declínio não é declínio é muito pouco então Di não os os índices de violência contra a mulher é de assassinatos existia o
cara Ângela deis não sei o qu tinha uma coisa de vez em quando acontecia aluma coisa a não sabia de várias coisas é verdade mas não nunca foi como agora né parcho que em duas cada Du horas tem tem né no Brasil só no Brasil isso é uma coisa brutal eu acho isso também isso espanta uma [Música] grosseria eu aqui na minha afirma atividade o lugar onde eu me defendo me defendo não quer dizer eh que eu lugar que eu defendo é o seguinte quando a gente diz que isso é izado que se está a
gente entrega Ah sim na verdade isso é uma violência que esse mundo dos brutales assumidos eh eh que é que que se assumem como imagem política como eh emanador de valor a ideia de uma masculinidade truculenta violenta que na verdade significa que quem tiver força deve aplicar sobre mais fraco é esse que é que é o a coisa que está em processo de implantação e e com todos os meios ativados para isto né Eh mas significa que Justamente que eh que existem quer dizer as vítimas disso todo o tempo em todos os lugares e que
não são isto Ah e acho que é perigoso a gente achar que esse estado instaurou uma falta de civilidade generalizada que tomou conta de tudo e nós estamos olhando isso impotentes de fato impotentes em em muito por tudo que já dissemos aqui mas eu acho que a gente não deve pensar que se trata de uma generalização da brutalidade que é uma política de instauração do da legitimação da brutalidade como valor Uhum que se pretende Universal toda a questão é justamente que é aí que eu concordo com a sua como é que você sua afirmativ Concord
eu mas isso eu digo uma maneira de pensar ess claro todo diaa cois de certo modo é isso que eles querem e acho que é importante pensar diferente não eu Zé Miguel eu concordo plenamente com você por isso que eu tava falando das bolhas eu acho que existem Claro Toda vez você tem uma coisa assim tão aplastante você tem focos de resist de resistência quer dizer de uma sobrevivência que não é uma sobrevida é uma vida diferente uma reexistência uma reexistência mas eh eu acho que ao mesmo tempo eh existe uma falência Talvez para essa
coisa essa tendência que não é uma coisa né que você vai dizer eterna etc mas há uma tendência a brutaliza dos costumes a dessocialização dos associades etc isso na institucional a crise das instituições a descrença né os processos sem sujeito quer dizer a máquina faz você se submete a ela aos programas nenhum funciona você entra no site etc etc mas eu acho que existe uma crise da noção de autoridade autoridade no sentido de uma referência simbólica de um reconhecimento de um bem que foi distribuído né então não é questão autoridade paterna desapareceu questão da autoridade
Não é questão do pai que você tem essa coisa viril hoje essa coisa violenta mas é quase como se as pessoas tivessem querendo né então você tem orban você tem o que pessoas estão querendo não então a massa que vota ou a massa que entra que que é tanto faz se for de esquerda ou direita que usa a violência como formas verbal e de agressão de Insulto e de tal quer dizer existe uma banalização da violência Minas mídias ajudam bastante né e eu acho que existe um um um desejo não sei os psicanalistas pode ver
isso melhor a Marina pode falar um pouquinho quase que como se tivesse assim Falta autoridade então um alguém violento forte viril que vem faz e acontece é como se fosse uma coisa que faz sentido pras pessoas hoje quer dizer um grande irmão é quer dizer não sei falta de alguma referência estável e estabilizadora aí se vem Quase que o ditador que vem se repetindo eu queria eu queria cumprir meu papel aqui só para mas eu queria só colocar um ponto que das falas de todos vocês que começou com a Mar Helena acho que não sei
nem se as câmeras estavam ligadas sei lá falando do meme né e da coisa Engraçadinha E aí depois vocês falaram do tempo né sobre as coisas que acontecem então por exemplo picis nos vídeos ele falou ele publicava um trecho da música Não Era a música inteira que tava lá era só um trecho da música e as coisas vão perdendo a profundidade né na internet então é muita informação como você né professora gosta de falar é o mundo da informação mas não do conhecimento porque você tem muita muita muita informação mas você não tem tempo de
ler né então eu fico pensando que todas essas essas questões a gente vive a cultura não sei se vocês já ouviram esse termo a cultura da lacração né então é já ouviu né é uma coisa de um segundo que a pessoa vai lá e lacrou então sei lá o jovem lacrou o político Ele xingou o político para caramba e todo mundo quer ouvir viraliza todo mundo quer ouvir a o teste de aprovação é o número de visualizações de curtidas então a pessoa vai na onda de quantas pessoas viram quantas pessoas curtiram quantas pessoas aprovam esse
esse conteúdo Não realmente a reflexão sobre aquilo que tá sendo dito né e é muito pouco profundo só que as pessoas não TM essa percepção da profundidade do que tá sendo ali é muito pouco elas assistem um vídeo de um minuto sobre um tema elas acham que elas já são as maiores entendidas e Elas Não Param para pensar naquela reflexão né então eu me lembrei de uma coisa que po ser engraçada é sobre as mídias né o Obama foi eleito por causa do Twitter também quando tava começando ele foi o primeiro a usar a equipe
dele politicamente o Twitter que depois o outro aqui agora comprou engraçado o único momento que os Estados Unidos que os Estados Unidos teve um presidente negro além de negro que apesar de todos os problemas foi muito legal e não vai se repetir tão cedo eu acho foi também por causa das mídias de uma mídia digital Twitter divulgou até né o negócio agora eu eu tava vendo aqui o o livro da da né o amor à música e pensando pensando isso quer dizer nós todos estamos aqui num numa conflagração eu diria por causa do nosso amor
a alguma coisa né É como se tivesse havido um uma traição qualquer eh que pega isso pelo que nós temos tanto amor né então o que que aconteceu com a música que que aconteceu com a música que que aconteceu com a literatura que que aconteceu com a filosofia que que aconteceu com a juventude né Eh que que aconteceu com a velice né Eh eh eu eu penso isso sabe eh que há um um eu sei tem a violência tem a luta de classe tem esse Brasil em que a em do mito da não violência e
que é uma violência extraordinária Mas subjaz isso também uma outra coisa que nos leva a perceber que aquilo é violência e eu vendo aqui o seu livro de né que é o amor à música e pensando no que no no que se passa no nessas mídias todas eu não quero ser excessivamente otimista Porque eu sou uma pessoa pessimista eh mas talvez a força daquilo que que nos move por amor a alguma coisa vença Eu Eu ainda acho que a reexistência vai vencer é possível vai vencer eu eu eu não me dou por vencida é por
isso que eu digo a Que pena que eu não vou est aqui na hora que vocês cantarem Vitória Ola e continuando os momentos como esse aqui tem muitos que muita gente vive né muita gente a maioria das pessoas são boas gente no Brasil ou em qualquer lugar a maioria talvez se engana com uma coisa ou outra é verdade bem a gente sabe que é assim não é a grande maioria eu acho que compensa como você tem uma tem que tomar cuidado só com essas coisas porque o mundo é muito doido né Então teve uma vez
que vi uma notícia esse ano acho que é agora no começo que um torcedor foi num campeonato desses de futebol não sei se era sul-americana não sei e ele levou o crânio do pai né Para assistir o time ganhar o jogo Então quando você fala não vou est aqui toma cuidado né porque alguém vai lá depois né Pou pega aqui aqui ó olha que ele é perigoso eu não eu muito bacana mas a gente ó a gente não deu o tempo ainda eh então vocês podem ficar tranquilos que eu vou avisando mas eh vocês falaram
dessa questão que achei interessante Se a gente pudesse retomar que é da cultura erudita e da cultura popular aí vocês principalmente tem uns três aqui né artistas na veia Eh que que vocês acham dessa dessa dinâmica vocês acham que hoje em dia a cultura erudita ela é muito misturada com a cultura popular para ser uma coisa chiclete vendável que não tem muito pen e cabeça ou vocês acham que a cultura tá conseguindo pelo meio das das Artes se expressar bem né porque você até falou do funk o funk que tá explodindo mas o que que
o funk traz de de evolução ao pensamento cultural e não ã só uma Uma Mesmice sbe não não é Mesmice mas não é necessariamente uma coisa com pensamento a Tati Quebra Barraco eu vi uma entrevista dela no no rocking rill ela foi homenageada porquea é uma Pioneira do funk carioca numa época que Tati Quebra Barraco você não ouviu falar de Tati Quebra Barraco ela é Ela foi homenag hoje ela tem uns 50 anos ela começou nos anos 90 e ela foi teve uma no no no nesse rocking rio o o palco favela Eu só fui
palco favela bota num palco principal porque ali aparece aparecia gente importantíssima né gente histórica do funk Ela disse assim quando eu comecei a fazer é uma Gente Pobre de lugares eh era de São Gonçalo eu acho uma coisa assim Niterói né E ela disse assim eu comecei a fazer eu era o que eu ouvia e o que os meus amigos diziam eu ficava Dizendo aquelas coisas nunca imaginei que eu pudesse um dia fazer vender disco porque ela é da época que tinha disco que vendia disco né e e e ela falou aquilo mas com uma
ela falou assim o que eu ponho ali foi a minha experiência o funk é muito a experiência muito quase 100% a experiência das pessoas que fazem aquilo pelo menos o funk original do Rio agora em São Paulo mas em São Paulo tem um núcleo Santos né em Santos tem é importantíssimo veio em São Paulo acrescentou o o eh eh como é que chama isso exibição não tem um nome que eles diz o funk ostentação né que os caras falam de joias de carros não sei o que já é um outro nível mas gente Periferia aliás
uma das coisas que você fala é isso nem sempre a cultura vai do centro paraa periferia muitas vezes a periferia que vem no caso do rap é assim no caso do funk também é assim então não é uma questão de pensamento o que aconteceu é que eles foram juntando coisas quando o Dj maboro que é um DJ carioca que fazia bailes de bailes na periferia do rio quando ele fez o oo no Furacão 2000 chamava a equipe dele antes aí no final dos anos 80 quando ele recebia aquelas fitas cassetes porque não era ainda não
tinha época digital disco era disco né ele via aquelas fitas ele tocava no pai ele via a reação ele falou vou fazer um disco diso fez um disco levou pro estúdio fez um disco precário mas fez um disco precário mas bom que bombou no Rio de Janeiro só funk carioca foi ele o cara que introduziu aí As rádios começaram a tocar isso trouxe algum desses meninos e meninas que tem várias também tem essa é outra coisas meninas no fã que falam alto A Tati é uma dessas orgulhosa disso de colocar temas muito ligado à sexualidade
a mulher que tem iniciativa né no funk no funk feminino carioca as mulheres têm iniciativa né sexual inclusive isso eu acho uma coisa incrível e aí começou a ter dar emprego para essas pessoas aí veio a era digital um computadorzinho com todo mundo passou até depois um microfone o que a pessoa faz ali é b eletrônica que já existia quer dizer usava a bateria eletrônica é uma coisa do final dos anos 70 né comeso dos anos 80 e aí aquilo começou di e as coisas que eles ouviam também tanto que o a base musical é
o Miami Beat é um é um tipo de batida forte grave da música feita em Miami que é uma cidade de imigrantes né a gente sabe disso A grande maioria cubanos enfim e portor riquenhos etc então é é muito a experiên a música popular tem muito isso é quem faz de dizer coisas eu gosto da palavra expressão eu acho que a gente se exprime com seus meios com que você sabe Claro quanto mais coisas você souber seja de de al alta cultura baixa cultura que na verdade é um sonho dos anos 60 né a ideia
de misturar baixa cultura não é é uma coisa dos anos 60 is Vamos acabar com essa você viê os disco você vê as pessoas interessadas por stockhausen né enfim e eh agora não é o principal agora é muito separado eu acho que eu não vejo tão misturado não isso agora porque a fragmentação é tão grande que a gente pode encontrar tudo mas encontrar em lugares separados mas de repente alguém para mim ouviu no roleta e gostou isso é um acontecimento para mim uma música que não tem uma letra linear escrita por J Joyce que jamais
imaginaria e o Augusto néz aniversário 94 anos el anteontem né tudo muito confuso é eu acho muito complexo mas eu acho que a gente tem que encarar eu penso comoos é a gente tem que encarar estamos vivos enquanto a vida confuso confuso enquanto a vida confuso no caso e tem justamente essas baterias eletrônicas né com uma coisa que vem que que dialoga que traz de né de batidas e tal que vem por exemplo né dos Estados Unidos ampliadas e e ao mesmo tempo e e e e tem músicos que se tornam virtuoses virtuoses incríveis desse
negócio então é claro que tem muitos níveis de realização disso mas tem mas tem coisas eh assim muito fortes impressionantes do ponto de vista do desse aquele aquele Paulista que botou a partita é você já ouviu isso né de bar como base como base para um negócio pro funk dele é uma coisa impressionante um sucesso Mundial isso e a gente não sabe como foi uma patida de flaut que ele pegou de algum disco que a gente que não precisa dizer de quem é não é deve ter se ampliado de algum lugar toda bem tocada tocada
por algum músico e fez um funk em cima eu acho isso um acontecimento Isso faz parte de um negócio que no Brasil aconteceu e e no assim se firmou nas primeiros anos dos do do século XX que é a Constituição de um sujeito periférico é ccio de si eh afirmativo de si e capaz de potência criativa e não se colocando no lugar de Marginal mas colocando no lugar de quem tem uma aí essas coisas nente eh elas e e do ponto de vista de criação artística de música e tal mas de pensamento de intervenção são
intelectuais artistas criadores que vieram e que não pedem a mediação da classe média maravilhosa que marcou o século XX que foi quem fez a grande ponte que tanto marcou o Brasil que é entre a cultura do povo não letrada e o a alta literatura é de de Andrade aã rosa e o cinema novo e tudo mais isso um período esplendoroso né de uma coisa brasileira que padecia no entanto dessa questão um fato é que isso veio à tona E isso se apresenta na forma de muitas outras linguagens né e acho fã que o rap como
se fossem Duas Faces da mesma moeda eles estão eles são entrecruzados inados ex é E além disso a coisa do do por exemplo o Congo de ouro que é um toque de Candomblé que se tornou a base do Fun na verdade que é uma junção de coisas vamos dizer importadas com coisas de Candomblé que por sua vez exprimem um mundo né E que vão desde as violências do Proibidão da da coisa PR junto do patrocinada pelos GES é diretamente suma é Brasil e e tudo isso tá Brasil tá misturado ali é complexo mas mas é
uma há uma força uma potência de vida acho que nesse nesse negócio todo né aqui e acho muita coisa da na literatura no Brasil que tem havido mesmo nesse plano por exemplo Giovane Martins el escritor incrível foi formado vi maravilhoso e o livro de sol na cabeça na cabeça é um cara da Rocinha que se formou numa dessas oficinas que foram feitas oficinas literárias feitas em contexto com molecada e isso surge né essas coisas são importantíssimas eu acho eu acho também elas não existiriam sem os lua é sem dúvida É que na verdade deram espaço
para isso tanto nas universidades quanto pontos de cultura é E isto é um acontecimento que que mudou no Brasil que mudou a cara do da da vida cultural assim então Geovane Martins é maravilhoso Exatamente é um exemplo forte de de um grande talento surgido numa periferia é e não é só uma questão de que fosse um representante de alguma coisa representativa de raça é ISO de combate mas é literatura forte como literatura é é por isso que eu defendi tanto e e e e acho que no governo da herundina Isso foi uma coisa muito concreta
que é a ideia da Cidadania cultural é né porque isso tudo são expressões de de da não exclusão por aquele que em princípio está excluído é né então Eh é é esse o instante no qual o vamos dizer o direito à cultura se manifesta através da da ruptura com os supostos direitos estabelecidos né Então essa forma vamos dizer subversiva né que a cultura tem porque eu eu acho que ISO uma das coisas mais é importantes que é porque tudo que vocês disseram aqui eh tá marcado pela ideia da Cultura como algo subversivo em todas as
intervenções de vocês o que se coloca é ela mexe com estabelecido ela inverte ela vira ela dobra ela ela circula ela rompe por lugares que você não imagina às vezes né que é o a fala de vocês todos fo é isso mesmo e que me deixa de coração grande Ô minha mestra Nossa mestra aquele dia do lançamento do seu livro aquela história que você contou do psíquico do problema conta para eles eles contar problema e problema e problema é é então nós tí nós íamos reuniões né de todo o grupo que dirigia a secretaria de
cultura e havia todo o pessoal que vinha da da Periferia os dos movimentos populares de cultura e havia um dos dos representantes e que tinha um lugar importantíssimo para nós dentro da secretaria e ele falava o problema problema depois não sei o que lá o problema um dia uma das pessoas eruditas da secretaria disse olha eu vou falar uma coisa não se ofenda mas é problema aí ele disse não você não entendeu nada problema é de aritmética problema é psico isso aí é isso aí é isso aí é uma história não mas esse é o
lado poético do erro né eu lembro também de uma outra história quando começou essa coisa de antena parabólica é né e começou a televisão até o vocabulário minimamente eh dito sofisticado e as pessoas viam muito televisão nos anos 90 e aí eh era tinha a coisa toda você é um neurótico você é um paranoico você não sei o quê aí eu fui pra Piracaia E aí eu não sabia onde era uma rua eu perguntei para uma pessoa de fic T Rua falei ah tá vendo aquela aquelas aquelas antenas paranoicas genial maravilha não é maravilha elas
são paranoicas e mesmo gente e estamos chegando ao final da nossa conversa nem sen e eu tenho mais um recado para fazer PR as pessoas que estão nos assistindo mas que vocês aqui já sabem desse recado porque eu já falei e e também já falei pras pessoas que estão assistindo mas vou dar o toque final eh bom se você ouviu a nossa mesa quadrada hoje você já percebeu mesmo que a cultura ela influencia você e a todo mundo que tá vivendo no mundo à sua volta agora e se você percebeu isso então o curso que
a Marilena gravou para o conep em conjunto com conep é para você então o curso cultura e movimento das origens ao digital ele vai smar o signific de Cultura ele vai passar pelas transformações culturais que ã foram acontecendo durante a história a luta entre cultura e a cultura do estado que o estado que faz a cultura todos esses debates a professora Maria Helena trouxe pra gente com muita dedicação e carinho e colocou num curso super especial exclusivo do conep e por final no final aliás grande ênfase do curso é a questão do mundo digital e
como que as relações ã entre as pessoas e as diversos formatos de sociedade que existem ao redor do mundo elas vão se relacionando se conectando E como que as pessoas como a professora falou no começo um mundo narcísico e caminhando pra depressão é como que a essas relações se dão então hoje até às 23:59 você consegue adquirir esse curso com uma um uma oferta especial que é a oferta de lançamento de hoje para você que tá assistindo a gente aqui que participou que tá prestigiando todo mundo que gente muito obrigado por participar da nossa mesa
quadrada Redonda que é muito importante eu acho que não só para todo mundo conep que tem tentado trazer esse conhecimento mas é de super valor para quem tá assistindo a gente agora eu espero que tenha muita gente assistindo aqui que compartilhem eh nunca recebi o seu só proposta de colab nunca recebeu nunca chegou lá então eu não pude col eu vou eu vou ter que rever isso mas você diia ter recebido essa você falou que podia demorar mas só fiz um Story porque o a proposta não chegou o Stories eu vi você viu a história
eu peguei do seu post Daí eu entrei no conep conep e mandei pro Story Olha aí a a a a internet sendo útil para divulgar não ninguém faz nada de divulgação sem internet isso não existe po pode ser o percl outro ou o perinho aqui qual que todos todo mundo tem que usar porque é o que a pessoa vê então a gente tem que dar Cuidado para não se eu não fico sem ler livro eu eu não gosto de ler na internet mas o jornal notí tem acaba lendo computador né sim Com certeza mas bom
eh Então hoje até às 23:59 você consegue adquirir com 20% de desconto é um super desconto para um curso que com tanta dedicação estudo eh e carinho que a professora sentou na frente da mesa e gravou o computador eh acho a gente acredita que a gente tá conseguindo trazer um conteúdo que é acessível para todo mundo para quem não é a gente também tá fazendo nessa forma forma de conversa ao vivo e gratuita para que todo mundo possa participar e E assim a gente consegue trazer cada vez mais conteúdo com pessoas de altíssimo nível eu
espero que no futuro tenhamos eliet tenhamos per Tenhamos bnic nos cursos do conep e mas pessoal então o q code vai aparecer na tela em algum momento é só vocês colocarem a câmera escanear clica vai aparecer na nossa página clica no link do chat que tá sendo colocado agora também você vai ser redirecionado pra página do curso e lá você vai completar todas as informações e tá é super 100% confiável pode ficar tranquilo vai aparecer hotmart ali no meio não se espante com esse nome hotmart é por onde você vai assistir os nossos cursos E
então fique tranquilo mas qualquer dúvida vocês podem usar os canais do conep também para se comunicar conosco você só vem e fala você gostaria você gostaria professora de falar algumas palavras sobre o curso não eu eu eu acho que as coisas essenciais foram trazidas aqui o que eu vou fazer é um um uma aula final para recolher tudo que foi dito aqui e o essa essa mescla de pessimismo e otimismo que caracterizou essa mesa quadrada Eu quero fazer uma conclusão do curso com isso e então a conclusão vai ficar disponível para todo mundo que acessar
o curso posso fazer posso fazer uma falar uma outra coisa queria a sua opinião sobre isso uma analogia não acabou não falando da Inteligência Artificial di falamos um Pou coisas práticas né aa na babil por exemplo a ência artificial eu falei assim mistura Babilônia antiga com a internet aí ela ficou até achar uma forma ficou bonitinho Ficou uma graça uma coisa prática específica mas eu penso que essa coisa de falar de progredir até imitar totalmente uma subjetividade fora e eu e eu pensei que será que não tem a ver com a quadratura do Círculo um
pouco pode ser viu porque ó po quando foi diz que os pitagóricos né se atrapalharam aí né quando vai quadrando quadrando aí apareceu um número infinito número irracional e nunca que não tem fim então eu acho que isso aí a Eu n me preocupo com esse negócio de Inteligência Artificial superar ser melhor ou igual a gente são 7 bilhões e quantos de subjetividades além disso quantos quanto massificadas né Sim mas de qualquer maneira ali dentro tem uma mistura de tudo de Emoções como você citou merl Ponti né que na verdade o merl Ponti vem o
o da vem muito do Mop Ponti né a ideia de que as emoções é que criam as não é depois é que a a representação é da consciência da representação da representação é muito bom a coisa que de mas é merl Ponti você falando ali eu falei merl Ponti é isso foi uma delícia Eh vamos mostrar os livros que vocês trouxeram como é que mostra assim ó a câmera é para cá olha aqui coloca ele assim só colocar aqui fabulações ali amor presente amor à música Amor à música é isso maravilhoso Você viu a homenagem
ontem a tasas pro Paulinha que linda amigos queridíssimos muito obrigado Muito obrigada tô de coração batendo alma lavada e a esperança Renovada Que bom vamos aplaudir a nossa mestra bom pessoal então a gente fica por aqui não Vou estender a palavra para ninguém porque estamos sem tempo mas agradeço a participação de todo mundo espero que vocês tenham gostado muito espero vê-los no curso com a professora Marilena eu espero que esse conteúdo tenha sido prazeroso e proveitoso para você que tá nos assistindo e que o conep tenha conseguido cumprir o seu papel a gente fica por
aqui boa noite pessoal i
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