bem vindos ao nosso canal do youtube é como já disse em outro os outros vídeos é essa série de vídeos sobre teoria psicanalítica era tem a intenção de servir como material de apoio aos alunos que cursam as disciplinas teoria psicanalítica universidade em que leciono que a puc minas e neste vídeo a gente vai estar tratando da interpretação dos sonhos como sempre uma via importante é que estou tratando aqui tem a questão da interpretação frange ana não é não estou inserindo que a questão dos poços por diana bom é esse tema da interpretação dos sonhos é
fundamental na psicanálise e na verdade floyd o considera a publicação do livro dos seus livros do seu livro que se chama a interpretação dos sonhos é como se fosse pra ele o marco inicial da psicanálise né o marco inicial da daquilo que vai transformar a sua clínica ea sua teoria ao longo do tempo por isso mesmo tenha se dado interessante de que freud publicou isso no final de 1899 mas ele queria que constasse né na publicação e foi assim ficou a data de 1901 ano de 1900 tamente padece essa idéia de uma de um começo
e por que que isso passou a interessar floyd não é porque que a questão do sonho passou interessado a primeira observação a ser feita que a questão do sonho que interessa floyd que a gente vai tratar é o sonho sonhado esse sonho que acontece durante o sono do sonhador né não é essa a ideia de sonho como de vaninho como aspiração como um desejo ser realizado no futuro não é é é o sonho dos sonhadores sonho como experiência que acontece à noite quando estamos dormindo e quando foi descreve a interpretação dos sonhos é porque ele
está considerando que os sonhos podem ser interpretados né é a toda uma questão aí né de uma história filosófica mística em que os sonhos são tratados de forma diferenciada na filosofia comumente estou generalizando e isso é tratado de uma forma secundária como alguma coisa que não tem muito valor até porque isso faz parte da própria caminhada filosofia consciência e no misticismo a gente vai encontrar dentro das religiões e dentro de várias é corrente nichos interpretações variadas sobre o sonho é na própria ciência na época de fora de havia quem propunha alguma coisa no sentido de
encontrar uma forma de entender o fenômeno de interpretar tal né mas existe uma diferença e para frontini que é fundamental que é o que a gente vai trabalhar nesse vídeo em relação aos seus predecessores né fundamentalmente que ele vai considerar alguns aspectos que vão produzir uma possibilidade de interpretação dentro de uma determinada teoria a tese central de freud é que o sonho é uma realização disfarçada de um desejo inconsciente bom onde é que isso se assenta então lembrando os vídeos anteriores em que a gente já trabalhou a questão do aparelho psíquico segunda a concepção freudiano
gente vai lembrar que a questão da pulsão da moção funcional que visa um objeto aparece como um desejo esse desejo muitas vezes vai estar conflitante com a outras questões é outras representações é da consciência do preconceito e consciente quando isso acontece esse conflito acontece essa representação é recalcada mas esse desejo permanece inconsciente é ligado a essa produção que tem uma pressão constante para se realizar para é em direção ao seu objeto não é então o que acontece no sono na perspectiva freudiano quando a gente é dor mexe a gente se desliga dos estímulos externos do
mundo ea gente passa a ter uma vida onidi que ali em que você está não completamente desligado do mundo mas bastante afastado medida que adormece essa consciência para frente também há um relaxamento dessa censura que separa os sistemas inconsciente o pré consciente e inconsciente esse relaxamento dessa barreira de censura dessa defesa o que é a defesa que a gente faz contra o desejo inconsciente quando ele é competitivo dessa forma que a gente acabou de falar esse relaxamento faz com que algumas coisas possam passar por essa barreira de alguma forma e elas passam e acontecem um
sonho só que quando a gente acorda e lembra do sonho e tenta colocá-lo uma narrativa falar dele o que está acontecendo é que justamente é quer dizer o que a gente tem acesso aí a gente não tem acesso diretamente ao sonho que foi sonhado a experiência do sonho em si a gente tem acesso àquela narrativa aquela lembrança que a gente tem a gente tenta amarrar para o outro sobre o sonho e quando a gente está fazendo isso quem está fazendo isso é o sujeito é esse eu que tenta colocar aquela experiência em determinada ordem determinado
sentido para tentar narrar o outro muitas vezes absurdo sentido mas vai tentando e à medida que se faz isso quem está fazendo isso já é justamente aquela instância que também se defende do desejo inconsciente portanto isso que a gente se lembra que tenta transmitir já está impregnado de uma defesa psíquica de um trabalho que distorceu e se esse desejo a representação ligado a esse desejo e ela aparece um só então de uma outra forma distorcida essa é a grande sacada de freud que ele vai chamar de elaboração secundária né então é isso que fred vai
chamar para diferenciar como conteúdo latente e conteúdo manifesto pensamentos latentes e aquilo que aparece na fala do sujeito que já vem distorcido por uma defesa né e onde é que está o principal e no conteúdo latente não militar fred vai marcar este tempo todo no trabalho do sonho que é não só a situação mas a passagem para o conteúdo manifesto porque a daquilo de que o sujeito que defende isso interessa muito nem por isso essa passagem é interessante que é a posição do sujeito ali né é por isso também é que fred vai é comparar
o sonho a 1 rebus e não por exemplo um desenho em que sentido isso regus é um tipo de jogo né em que figuras é parte de letra parte de palavra algumas letras elas vão ser indicadas para que a outra pessoa decifre isso e saiba qual é a palavra com a frase que ela quer dizer né isso é essa comparação com rebus é diferenciada por exemplo de um desenho é justamente para marcar que não há uma simbologia universal dos sonhos pra psicanálise não o sonho mesmo que seja uma experiência universal mas ele a interpretação dele
é singular a cada pessoa e vai estar ligado justamente a construção ou a reconstrução das associações que levaram à produção daquele sonho né e isso se dá como mente na análise de mecanismos são por exemplo que foi decida como importante na formação de um sonho ou que são presentes no sonho por exemplo vai falar da condensação significa que uma representação pode estar no lugar de várias outras na hora que é o sujeito em associação livre com aquela representação isso pode dar ramificar por vários caminhos o deslocamento em que ele vai falar sobre a transferência de
intensidade uma determinada representação para a outra no entanto um detalhe do sonho é que o sujeito nem dá muita importância na hora de falar pode ser justamente o ponto principal porque ali porque ele está dando pouca importância muitas vezes somente porque a defesa já atuou então ele diminui a intensidade da importância e coloca o foco em outro lugar não é é e uma outra coisa interessante que é a figura habilidade ou a condição de figuração que é o fato de que o sonho coloca normalmente imagens vários tipos de representações diferentes que a gente pode experimentar
durante o dia então alguma coisa ou vida pode aparecer um sonho como uma imagem ou manipulação de imagens né é um pensamento que se teve pode aparecer com uma fala de alguém ou como uma outra imagem uma articulação dos dois então essa condição de figura habilidade também é bastante interessante é se esses três mecanismos condensação deslocamento ea figura habilidade a marca para floyd em relação a isso e que ele deixa na história com uma grande marca é da intuição desse processo de elaboração secundária porque na verdade ele já vinha coletando essa essa que esse material
à medida que os próprios pacientes medida em que entrava em associação livre eles traziam também lembranças do sonho trazer um sonhos né então foi perceber que aquelas associações era muito interessante que poderiam levar a determinados caminhos ligados justamente a produção de sintoma aquilo que é inconsciente e a marca histórica eu estava me referindo antes é o que freud chamou do sonho da injeção de íman né então é um sonho do próprio fred e esse é um detalhe muito interessante no grande livro a interpretação dos sonhos tensões de pacientes só isso que ele coletou de pessoas
que também relataram para ele e sons do próprio freud é ele mesmo coloca de seus sonhos e os analisa até o ponto em que é possível também não estou completamente alguma questão é constrangedora mas o som ea injeção de irmã é fundamental ele é uma referência constante de psicanalistas quando vai falar dessa questão do que é o desejo inconsciente que fred vai analisar em si mesmo né não vou entrar nos detalhes desse sonho mas ele vale a pena de ser consultado lá para ver como foi de trabalho essa questão dos personagens que aparecem articulação que
está ali né é bastante interessante quando se forma um sonho pra frente aí eu vou resumir bastante aqui alguma coisa que é interessante é é o sonho é formado comumente por aquilo que foi chama de restos de humanos ou seja fatos e acontecimentos pensamentos afectos do mesmo dia experimentados pelo mesmo dia pelo sonhador aquele que sonha né é é um dia anterior são coisas recentes geralmente são elementos recentes né quando a gente se atenta os elementos de um sonho a gente pode perceber como é que alguma coisa estava presente recentemente em termos daquilo que aparece
mas a articulação desses elementos e aquilo que ele leva é tático lado de acordo com este desejo inconsciente então um desejo inconsciente voltando à questão do aparelho que se atravessa a barreira se é se liga a esses elementos da memória recente e use articula dentro de uma determinada questão relativa ao desejo inconsciente isso é não pode ser entendido como um é um desejo direto mas é sempre alguma coisa que está distorcida uma posição desse sujeito um desejo em relação ao outro um desejo em relação a várias questões né é e o que análise faz com
isso a nasa vai trabalhar como qualquer material com através da associação livre então ali uma decomposição uma análise mesmo uma fragmentação para que isso gere a ramificação das duas das associações que leve esse desejo mas não é pra chegar no final com um sentido determinado um sonho não tem um sentido só ele pode ter diversos sentidos o mesmo sonho lembrado numa época o relatado uma época e depois relatado em outra época ele pode levar pra outro sentido diferente por isso que é uma questão que que eu acho que já se tem outros vídeos que é
sobre a determinação forte chama né essa entre em cada rede de representações que compõem a vida psíquica e fundamentalmente a o sistema inconsciente então que análises fazem isso é não é uma decomposição a fragmentação que vai levar a a ao surgimento de novos sentidos ou outras significações outras questões que possam estar no caminho dessa análise em direção ao trabalho sobre os sintomas e aí tem uma questão muito interessante que fred chama do umbigo do sonho é uma expressão também está lá esse tipo de interpretação dos sonhos né e é justamente aquele ponto onde as associações
não andam mais ou seja que não tenho que dizer a partir de um determinado ponto 1 claudia vai dizer que ali se chegou alguma coisa que é uma inter não ter cruzamento de vários de várias questões do inconsciente várias redes e que isso não é talvez seja justamente o fundamento do sonho aquele desejo é inconsciente que como nós já trabalhamos lá no re call falando ao primário algo intraduzível do inconsciente para o consciente então ele vai parar sempre existe um ponto ele que é o umbigo do sonho aquilo de onde não se caminha mais uma
bem a gente tem algumas questões por exemplo em relação a ativos de sons diferentes que fred também cita é ele fala às vezes do sonho de criança que parece realizar imediatamente aquilo que ela gostaria de ter feito durante o dia não fez ele fala por exemplo dos sonhos de castigo é sim missões de punição ou sonhos de é que repetem experiências traumáticas são de angústia é uma questão com relação a como que poderia ser a realização de um desejo inconsciente mas tem essa articulação na teoria um sonho por exemplo de punição é mais fácil perceber
que às vezes o desejo é de receber uma punição não é um desejo um consciências mas num não vale a pena entrar em cada questão dessa estenderia muito esse vídeo o importante é guardar é que o sonho é uma experiência singular daquele sujeito e o autor do sonho é o desejo não é isso que tem que ser guardado agora duas observações para terminar esse vídeo em questão importante é que o sonho relatado em análise é um sonho relatado sobre transferência a gente não pode esquecer disso se eu vou relatar um sonho a análise estou relatando
o som para alguém que eu suponho que possa me ajudar a encontrar lhe um sentido significado ou dentro de um certo contexto traz paz danada então há uma transferência não é um som é relatado para qualquer um por isso mesmo uma autoanálise de som e até possível num certo sentido mas eles o é e se essa interpretação essa possibilidade de uma outra abertura acontece em manaus porque há uma transferência há inclusive sons que são frutos da do processo de análise eles vêm como uma um surgimento de um desejo alguma coisa que foi reelaborada e surge
como questão então isso é muito interessante pensar né é a um exemplo interessante se na própria interpretação dos sonhos no livro de fraude em que muitos citar também é por vários motivos mas vou trazer que apenas por esse que é uma mulher que estava sendo atendida por floyd e disse a ele que tinha tido um sonho que contrariava a sua teoria sobre a realização de desejo porque aquele sonho ela não realizar um desejo ea primeira coisa que freud diz é justamente isso ou seja ela teve um sonho para realizar o desejo de contrariar a teoria
de freud contrariar aquele que ela estava ali sendo atendida então é muito interessante pensar que isso tem um contexto e que a parte acontece sob transferência é esse som especificamente vai ser pensado com outras questões também na psicanálise mas eu tô destacando esta específica né a segunda observação diz respeito à questão é importante de digitar que é o capítulo 7 dentro desse livro a interpretação dos sonhos esse capítulo é muito retomado por pelo psicanalista pela produção psicanalítica porque ele fred apresenta pela primeira vez a sua concepção do aparelho psíquico é de uma forma um pouco
mais sistemática com um consciente ou inconsciente consciente a idéia de recalque vários outros concelhos vão aparecer nesse capítulo 7 da interpretação dos sonhos que se chama a psicologia dos processos únicos né é bastante interessante a referência e ele se pode perceber mesmo a a primeira sistematização ea gente poderia dizer sim daquilo que vai aparecer mais pra frente como outros conceitos é importante eu vou deixar no final aqui do vídeo depois que terminar o vídeo uma pequena biografia é de algumas obras de projeto tratando aqui das obras de freud que tratam do sonho ou e nas
quais um sonho também é muito relevante como há um elemento daquela elaboração daquele texto acho que isso também pode contribuir um pouco se você gostou do vídeo deixe seu comentário faça sugestões e até a próxima