O argumento ontológico de Santo Anselmo na história (1a parte)

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Pe. Bruno do Espírito Santo, LC
O argumento anselmiano suscitou o interesse de filósofos e cientístas ao longo dos séculos: Descarte...
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o ok então vocês estão estudando a teologia filosófica e estão vendo vão começar dentro de pouco as provas da existência de deus estão vendo também a possibilidade da demonstração da existência de deus né santo tomás na questão na segunda questão da prima parte da suma de teologia antes de entrar na explicação das provas ele se pergunta primeiro se é possível e é possível demonstrar que deus existe e depois ele se pergunta no artigo 2º se é necessário porque alguns filósofos dizem não não é possível demonstrar que deus não existe que existe por exemplo kant e
outros filósofos modernos não é possível o agnosticismo em geral fala que não é possível demonstrar que deus existe o e outros dizem que não é necessário porque deus já é uma ideia inata estilo de descartes e outros filósofos ou ontologia estás que nós podemos dizer que dizem que não é necessário demonstrar a ideia de deus já é evidente santo tomás diz que não é nenhuma coisa nem outra ou seja é possível demonstrar com o tipo de demonstração não é cuia ou seja não porque nós não vemos a essência de deus diretamente mais uma demonstração para
obter coelho não tudo isso será explicado está sendo explicado no seu tempo e depois ele vai falar também que é necessário porque não temos uma ideia inata de deus e não temos a visão direta da essência de deus por tanto se necessita demonstrar contudo surgiram na história e ainda hoje é muito famoso e o argumento ontológico chamado assim ontológico a partir de kant antigamente era denominado o argumento a simultâneo a simultâneo a o meu seja quando você pensa em deus simultaneamente e você o pensa como algo easy existentes ok por isso é um o famoso
argumento a simultâneo a partir da simultaneidade da ideia de deus né então nessas duas unidades vou explicar para vocês um pouco a gênesis do argumento ontológico na história e esse era esse tema é interessante vocês que estão preparando também a conclusão dos seus estudos de filosofia serve como uma síntese da importância da distinção real entre seria essência porque se vê aqui nesse argumento nessa temática do argumento ontológico de santo anselmo a importância da distinção real descer e essência essa o êxito está famosa que nós podemos dizer sem a qual ninguém é tomista se você não
entende não não chegou assimilar essa verdadeira distinção real entre fé e ciência você é essencialista você tá mais perto da filosofia moderna e contemporânea do que realmente a filosofia clássica e medieval né e portanto e veremos as provas odontológicas da existência de deus existem essas provas não tô lógicas ou provas apriore também chamadas né o nome aqui engana quando pensamos ontológico pensamos algo que parte do ser mas na verdade vai partir da ideia nós deveríamos esse nome foi dado porque antes né mas deveríamos na verdade chamar a prova dos antonicelmo de ideológica no sentido de
ideia ideia ideia não e deu o estudo da ideia de deus ideológica ou essencialista podemos dizer também argumento essencialista e as provas e santo tomás são provas a posteriori ou seja partem dos efeitos e vão as causas esse tipo de prova que é o contrário parte da causa da ideia de deus e tenta deduzir todos os efeitos né são provas a pryor apriorísticas e portanto esse vai ser o esquema que eu vou seguir no primeiro lugar santo agostinho tudo começa em santo agostinho né santo agostinho é o início e o fim é que um pouco
como como cristo no início e fim de toda é o grande doutor dos doutores mesmo santo tomás de aquino é aquele que mais cita em absoluta santo agostinho muito mais do que aristóteles né então ele é o doutor por excelência dos doutores e depois entraremos no para os logs de santo anselmo a crítica que fizeram na sua época esse monge ganilho de mão mark ea crítica de santo tomás ao argumento depois veremos o argumento indo nos cultos e essa passagem ao em is possibly depois como o o argumento foi entendido na idade moderna sobretudo descartes
mas podemos falar também de mahler o mais baixo podemos falar também de leibniz que modifica um pouco argumento ontológico de descartes né mas descartes é o principal ali e finalmente o urf é christian dior fi que era um filósofo escolástico por excelência daquele ambiente alemão da idade moderna christian surf que era através de work o argumento ontológico chega a kant e portanto cante depois faz a sua crítica no no livro a crítica da razão pura bom então é tem muitas outras passagens aqui mais esse aqui é um resumo geral é o que nós podemos fazer
só nesse tempo que temos à disposição né então o que é uma prova ontológica qual é a prova que a partir da noção de deus ou seja a ideia de deus é essência de deus de dulce a sua existência ok tenho a ideia de deus como ser perfeito o ser do qual maior não pode ser pensado e a partir dessa ideia eu deduzo que deve existir na realidade para que seja a maior ideia né porque imagine a ideia de uma formiga que existe na realidade ainda que imperfeita a ideia da formiga que existe na realidade
é maior do que a ideia de deus que a ideia não existe na realidade né então em geral a definição é essa ok um valor positivo da prova tem os seus elementos positivos mostra a espiritualidade ea racionalidade do homem tem características das verdades matemáticas se assemelha muito as verdades matemáticas por que a matemática é uma abstração da matéria né portanto estuda as formas perfeitas ideias perfeitas né o círculo os números não existem e fora das coisas reais né então ninguém viu por aí o 3 o 4 o grande o pequeno todas toda matemática existe graças
a substância um ser das coisas né portanto a matemática gosta de fazer especulações com formas abstratas puras que não não tem nada a ver com a realidade que são abstrações a prova de santo anselmo é muito usada por exemplo por matemáticos por físicos grandes matemáticos do século passado argumentavam desenvolviam outros argumentos ontológicos a partir da matemática né nós ficaremos só até que antes porque por causa do tempo mas depois de canto o argumento ainda continua atual até nos dias de hoje sobre o argumento ontológico é cria muita expectativa o estudo do argumento ontológico e ainda
hoje nos nossos dias o limite da prova eu é que não temos evidência da essência de deus a deus nós podemos conhecer aquele existe através dos seus efeitos dos efeitos a mente humana ela é uma mente analógica ela consegue subir dos efeitos às causas portanto consegue conhecer a existência de deus mas não consegue conhecer a essência de deus diretamente né então pela razão nós conhecemos a existência de deus os filósofos demonstraram que deus existe os grandes filósofos de ontem e de hoje demonstraram a existência de deus racionalmente mais nenhum filósofo é capaz de mostrar a
essência de deus né porque necessitaríamos ter a evidência da essência de deus para saber o que ele é então gente sabe que deus existe mas a gente não sabe o que ele é sabemos só a via negativa deus não é finito portanto olhar infinito deus não é mutável portanto ele é imutável deus não é bom como esse a bondade das criaturas portanto ele é sumamente bom é sempre por via negativa que nós conhecemos a essência de deus né você já é uma teologia uma um conhecimento negativo escuro e tenebroso da essência de deus nesse sentido
né não temos evidência da essência de deus por isso não se pode deduzir a sua resistência que é justo que o argumento antológico faz da ideia da essência de deus tenta deduzir a sua resistência portanto é uma argumentação provável e é boa argumentação sim temos que rejeitar essa argumentação teológica não é boa dá para gente demonstrar a partir do argumento ontológico mas é uma argumentação provável não é metafísica em sentido estreito né eu não uma demonstração a política é uma demonstração provável e de tendência essencialista a e veremos agora na história como se vai perdendo
se vai esquecendo ser e vai se exaltando a essência o índice vai preparando a filosofia moderna na com o final da idade média então começamos com santo agostinho na doutrina cristã no livro primeiro capítulo 71 o parágrafo 7º da doutrina cristã o primeiro livro santo agostinho está estudando a res cristiano ou seja o conteúdo da doutrina cristã que em definitivo a revelação é o credo então ele começa a deus uno deus trino depois da encarnação do verbo é a paixão a morte ea ressurreição a igreja ação do espírito santo ele vai explicando que há reis
cristiana o conteúdo da revelação né da doutrina cristã é a revelação né então ao falar de deus santo agostinho faz a seguinte reflexão ao que se representarem o único deus entre todos os deuses inclusive aqueles homens que imaginam envocam e adoram outros deuses seja no céu seja na terra representa o de tal modo sublime que a mente não a pensar coisa alguma de melhor e mais excelente quem pensa em deus pensa em um ser excelente e o mais perfeito de todos o melhor e mais excelente de todos depois santo agostinho continua falando que tanto os
materialistas quanto os espiritualistas quando pensam em deus pensa em algo mais excelente do que tudo o filósofo materialista pensa a deus como um corpo excelente uma matéria a mais sublime de todas quem é espiritualista e filósofo espiritualista pensa a deus como um espírito mais excelente de todos o mais e material mais perfeito né portanto todos contudo porfiam com afinco para adotar em deus de excelência suprema e não se pode encontrar pessoa alguma que pense haver um ser melhor do que deus só que já é o primeiro passo para o argumento ontológico de santo anselmo assim
todos pensam unanimemente que deus está acima de todas as coisas eu faço aqui um parêntese tanto em santo agostinho quanto em santo anselmo o argumento ontológico tá afiançado enraizado na realidade do ser e das coisas quem é ainda uma metafísica para realista baseada no ser das coisas não na essência mas esse aqui digamos é o início da argumentação santo os grandes doutores medievais tinham santo agostinho como leitura como ponto de partida e chegada portanto os antonicelmo no blog uma capítulo segundo ele retoma com outras palavras o argumento de santo agostinho já de um modo silogísticos
antonicelmo é o pai da escolástica medieval ele ainda tem essa e essa cultural daquela daquela filosofia monacal feita com moleque seu divina mais ele já começa usar forma se logística buscar levar a razão ao extremo se vocês veem o curso deus ou um de santo anselmo porque deus é porque o título até difícil de traduzir né porque não tem verbo então cor deus omo se pode traduzir por que deus homem ou por que um deus homem ou por que deus se fez homem o porquê um homem é deus etc né tem muitas formas e traduzir
o corpo de os homens mais no prólogo santo anselmo diz o seguinte e eu fazendo abstração da fé ok e de cristo vou deixar de lado a fé e vou deixar de lado cristo e vou demonstrar nesse livro que o ser humano não se salvas em cristo e quem é é desafiador seja vou deixar de lado a fé vou deixar de lado cristo como se cristo não existisse e vou demonstrar que o homem não se salvas em cristo ou seja a necessidade da encarnação né de que por que deus se fez homem então é uma
empresa é tremenda a de santo anselmo em cor de os homens né ou seja já está perfilando a escolástica levar a razão às suas últimas consequências sem separar se ainda da fé né fé e razão em harmonia ainda em santo anselmo né mas ele no monologue on que era o livro precedente que ele escreveu ele dava várias provas da existência de deus e provas a posterior como aquelas que virão depois com santo tomás de aquino a e contudo os monges pedem a santana selma olhar tá bom aquelas provas que você nos falou mas queremos assim
o argumento fácil porque na bíblia está escrito que o insensato disse no seu coração não há deus não existe deus como eu posso argumentar para o insensato de um modo fácil e rápido evidente que existe deus então santana anselmo no ambiente de oração veja ele está que rezando mais rezando de maneira argumentativa está fazendo uma oração ao senhor falando sobre a existência de deus e propõe outra prova baseado naquele texto de santo agostinho pe e vamos ler o texto famoso do argumento de santo anselmo diz assim nós acreditamos senhor ok está falando com deus esse
é um aspecto importante da prova que tu és alguma coisa maior do que do que do que a qual nada pode ser pensado em latim e de cor mais cogitar em next aquilo é do qual é não pode pensar se maior algo maior na maiôs aqui é neutro portanto algo maior aquilo do qual é não se pode pensar algo maior é a tradução mais literal do texto que está inspirado em santo agostinho será que não existe uma tal natureza uma vez que o insensato disse no seu coração deus não existe uma certamente este mesmo insensato
quando o é o que eu digo alguma coisa maior do que a qual nada pode ser pensado compreende o que houve e o que ele compreende existe na sua inteligência ok deus como ficou maios o insensato também pensa deus como o ir com malhos team não existe então na inteligência do insensato inclusive do néscio do insensato mesmo se ele não compreende que isso existe insensato entende que deus é e quando maios ainda que ele não entende que existe porque uma coisa é que certa realidade esteja no intelecto outra compreender que tal realidade existe de facto
quando um pintor pensa antes o que vai fazer tem na inteligência o que ainda não fez mas de modo nenhum compreende que exista o que ainda não fez pelo contrário quando já o pintou tem na inteligência o que já fez e compreendi que isso existe ok usa o exemplo do pintor quero fazer uma pintura o pintor pensa naquilo que ele vai fazer e depois pinta né como arte moderna hoje né pintor começa pintando e depois pensa bom dou uma eu compro os garranchos que eu fiz né só um pouco arte moderna é isso o cara
não pensa faz arte e depois tenta dar uma interpretação para aquilo que interpretava e em interpretar e continua santo anselmo mesmo insensato está pois convém com é convencido convicto de que alguma coisa maior do que a qual nada pode ser pensado existe pelo menos um intelecto porque ele compreende o quando houve e tudo o que é compreendido existe no intelecto ok até aqui acho que tudo bem o insensato entende o que ele tá falando que deus deus não me teste de diz o salmo né diz o néscio insensato no seu coração deus não nest deus
não existe deus não é literalmente né mas ao afirmar deus não é santo ancião vai colocar o insensato em que a massa em dúvida aquilo maior do que o qual nada pode ser pensado não pode existir unicamente no intelectom se na verdade existe pelo menos no intelecto pode pensar-se que exista também na realidade o que é ser maior ou seja não somente os existir no intelecto mas se ele realmente é o maior deve existir também na realidade para que seja o maior né e se pois aquilo maior do que o qual nada pode ser pensado
seja ido com maios cogitare né que existe apenas no intelecto então aquilo mesmo maior do que o qual nada pode ser pensado é algo maior do que o qual a algo pode ser pensado seja caiu em contradição se não existe na realidade né mas isto é claramente impossível ok porque não seria o maior esse argumentação de anselmo para que a ideia de deus seja maior tem que existir na realidade porque senão não é a maior ideia a ideia de uma formiga ainda que imperfeita mas que existe na realidade seria uma ideia mais perfeita deste ponto
de vista do que a ideia de deus se não existe na realidade portanto existe pois sem a menor dúvida alguma coisa maior do que a qual nada pode ser pensado tanto no intelecto como na realidade e essa é a prova de santo anselmo para retorcer argumentação do insensato que diz deus honesto deus não é deus não existe deus não tenho ser né e por que então faço um parêntese essa prova primeiro lugar a parte da realidade ou seja é para santo anselmo deus existe realmente ou seja as coisas existem ele parte de uma filosofia realista
ou quer ir uma filosofia do ser concreta santo anselmo não é idealista mas a partir dessa verdade que ele já obteve no monologue um por isso nós temos de ler o monologue o melhor proslogion junto com o monologue um ok ele já defendeu a realidade de deus no monologue um o próximo logon é um argumento de retorsão eu quero retorcer o insensato que pensa que deus não é o ok então já foi demonstrada a existência de deus a partir de uma via a posterior e no monologue um agora eu retorço insensato apriore porque ele pelo
menos pensa em deus como ficou maios ok esse é um pouco argumentação de santo anselmo e aqui segundo o meu modo de ver é é amar interpretação que fizeram de santo anselmo colocando o santo anselmo como essencialista como idealista não é bem assim ok é um argumento de retorsão se você não não aceitou o que o argumentei no monologue um pois agora o retorno o teu argumento e você pensa deus como algo maior que existe portanto deve pensar no também na realidade ou seja o prolog um a correta leitura do blog um leva o monologue
outra vez né ah mas tudo bem na história como é que já imediatamente os o santos monges da época que o pryor desse mosteiro de mão mapa é igual o milho de perdão mamuky e do mosteiro de d'abadia de mamute e na frança escreveu um livro em defesa do insensato o liverpool incipiente não é para defender o pobre néscio o pobre insensato que diz que deus não existe e nesse livro de gawne logal nilon e ele afirma que se pensássemos a ilha para paradisíaca a mais bela do universo com assim aquelas águas transparentes aquela areia
branca é aquelas palmeiras aquele aquela brisa suave a os peixes a natureza o verde pensava uma pensássemos a ilha mais bela do universo e não segue necessariamente que tal ele exista fora da minha mente a em algum pode usar padre lá na minha terra não sem recife a lagoa se existe lá aí ele é mais bela do mundo né mas a crítica de gal nilo é essa passagem do pensar ao ser não segue necessariamente ok e santo anselmo responde ao abade de mamute e dizendo que a prova que ele faz no prolog um e se
aplica somente oi para o criador não para as criaturas ou seja para o ser absoluto não para os seres relativos os seres contingentes na essa argumentação de santo anselmo contra o livro em defesa do insensato de galo nilo santos telmo diz não mas isso não se aplica as criaturas só se aplica ao criador por que ser em deus de fato é assim né ser e essência em deus conhecida em e só em deus conhecido de ser essência em todas as outras criaturas existem distinção real de ser essência e veremos que depois os outros filósofos já
pega um argumento de santo anselmo do prolog onde santo anselmo e já começam confundir seria ciência também nas criaturas não tem você tem uma pergunta aqui e aí é uma perfeita e tal e outra história porque não tem como ser perfeito desse modo uma coisa é contingente exatamente por que seria essência na ilha perfeita belíssima não coincidem entendeu seria ciência conhecida em em em em nas criaturas nas coisas criadas não coincidem ser essência pelo menos na visão clássica da filosofia medieval e clássica veremos em seguida que com a partir bom antes antes antes e depois
tem a crítica também de santo tomás de aquino ao argumento ontológico mas veremos que depois os filósofos a partir de duns escoto começam já a identificar seria ciência também nas criaturas e por isso ganha muita relevância o argumento de santo anselmo e até os dias de hoje porque nós vivemos em uma filosofia e essencialista ou seja de ideia antes né então é aquela que tem mais fã mas santo tomás de aquino na suma de teologia na prima partes nesse artigo o primeiro na resposta a segunda objeção onde ele apresenta o argumento de santo anselmo e
ele diz assim talvez quem ouvir o nome de deus não o intellij né não compreende como significando ser maior que o qual nada possa ser pensado pois alguns inclusive acreditam ser deus corpo você já já santo tomás de aquino diz assim é que essa ideia de deus como ficou maios um não cola bem porque tem gente que pensa que deus até uma pedra que é uma estátua que é um gato lá no egito que é uma vaca na índia né um ser corpóreo um ser animalesco etc na então esse ficou maios o falha muitas vezes
nem algumas pessoas o porém mesmo conseguindo que alguém intellij ao nome de deus contar o significação a saber maior do que o qual nada pode ser pensado nem por isso daí se conclui que inteligente a existência real do que significa tá o nome se não só apreensão do intelecto então se pensar deus como ser excelente não significa que um dia aí derive a resistência necessária mente mas só que ele existe como ente de razão na minha mente e nem se poderia afirmar que existe realmente a menos que não se concedesse existir realmente alguns ser tal
que não se possa conceber outra maior o que não é concedido pelos que negam a existência de deus né problema outra vez da essência de deus nós sabemos da existência de deus pela razão mas é aí sem ser de deus nós não conseguimos conhecer por argumentação positiva sempre argumentação negativa analógica tem por negação deus é não finito portanto a infinito e assim é é mesmo mas se alguém emergência a ideia ciência de deus quanto ao todos que isso não quer dizer necessariamente que vai a gente vai existir a ideia na realidade ok porque para santo
tomás de aquino o grande limite do argumento de santo anselmo é uma passagem ilícita da essência para existência ok dá ideia para o real que deve ser o contrário nós devemos ir da do real para conhecer os conceitos o modo humano de conhecer de fato isso nós partimos da ideia ok a partir da ideia e subimos ou seja abstrairmos conceitos universais né a partir de desculpe da realidade abstrairmos os conceitos da realidade esses conceitos universais né então para santo tomás de aquino existe uma passagem ilícita da do ideal para o real em outras palavras ok
isso é a síntese da resolução de santo tomás contudo não sei se eu coloquei aqui eu vou usar a coloquei sim santo tomás de aquino também valoriza o argumento de santo anselmo ele disse que é útil para demonstrar a existência de deus quando você já demonstrou pelas vias a posteriori ou seja dos efeitos até a causa e ele diz na summa contra gentiles no livro o primeiro no capítulo 11 tem o tem aqui no texto em latim vamos é mais rápido vamos direto para o português diz não é inconveniente poder pensar se algo maior do
que algo existente realmente ou mentalmente a não ser para aquele que consegue existir na realidade algo do qual não possa pensar maior ou seja em outras palavras frase um pouco complicado acho que é mais fácil ler no latim diretamente mas o que ele tá querendo dizer aqui eu fiz uma tradução rápida também no português né mas o que que ele está dizendo quando você já aceitou que deus existe na realidade por uma prova a física a posteriori' é não é inconveniente demonstrar que essa ideia que você já conheceu na realidade também é esse hídrico de
meios tá vendo depois em só existe cientes portugal a necessidade dele exatamente que nessa linha santo tomás o exato ou seja você para invenciones inventos e o significa encontrar né para encontrar a deus para entender as invencio havia invencionice justamente para nós nesse mundo é através das coisas criadas nós pela capacidade analógica e esse mesmo argumentação aqui respeita também a ideia de santo anselmo santo anselmo pensava justamente isso seja uma vez que eu já demonstrei que deus existe na realidade eu posso retorcer o insensato dizendo que ele pelo menos tem a ideia portanto se ele
tem uma ideia eu posso levá-lo também a saber da realidade de deus né e o que que essa é a crítica de santo tomás que ele faz o seja uma passagem ele cita da ideia para realidade e depois ele diz bom mas é um argumento útil uma vez que você já demonstrou a existência de deus né é a coisa começa a complicar se com o início das filosofias existencialistas com o beato grande beato defensor da imaculada dos escotos ok e aqui é o intitulei de uns escroto when is possibly e o esquecimento do ser nessa
frase de ryder do esquecimento do ser ele ele interpreta a história da filosofia como o esquecimento do ser e ele aplica para toda a idade média mas este é falso porque são tomás de aquino nós vimos a sua metafísica uma metafísica fortemente do serna e não dou das ciência e o início da metafísica essencialista e diz assim de um esgoto na ordinatio segunda na distinção é 12 na questão dois quando ali com a essência city extra causar sua aberto ali pudesse pode city essência sm contradiction ok então em outras palavras coloquei aqui a tradução não
está traduzido ao português essas obras eu acho que difícil encontrar até em italiano espanhol não sei se inglês está traduzido a ordinarice odeia de duns escoto teremos que ver nessas publicações dos franciscanos se se eles publicaram a obra do doutor sutil é eu estou em processo ainda de publicação né mas eu aqui fiz uma tradução a tradução a doca diz assim parece uma contradição contradiction dizer que alguma essência exista fora de sua causa e que não tenha algum ser ok é contradição para duas copo dizer que eu mais ciência não tenha algo de ser através
do qual seja uma essência e é doutor sutil do scott ok por isso é chamado de doutor sutil doctor subtilis seja ele é muito sutil na argumentação do esgoto vejam aqui é uma contradição ou seja se a contra o que é contradição é impossível ok o que é contraditório para domingos couto e para a lógica daquela época o que é contraditória é impossível portanto não é possível que alguma essência exista fora da sua causa ou seja o ser né e não tem algum ser através do qual seja uma essência um ah pelo amor de deus
né diremos um desconto ainda é um clássico da idade média é um grande autor da idade média é a escolástica ainda de ouro período dourado da escolástica dos conto não depois virar outros autores que se inspiram em luiz couto que vai levar a metafísica mais para essência do que para existência né para o ser o e continua depois nessa questão da ordinatio deus é este cocô e tossindo e com tradicional seja a contradição me disse algo é possível impossível maiôs cogitar you não potes se nem contradicciones dr sutil olha só deus é e vamos traduzir
assim uma vez conhecidos em contradição não pode ser pensado cogitare em maio sem contradição o ok ou seja ser = não contraditório ou seja o ser para uns cotto é ser possível ó e aqui já ou seja é estritamente falando do escuto não é essencialista ainda né mas nós estamos caminhando para lá ele já coloca alguma qualidade na essência ok a essência tem algo e ser por si mesma a essência em comparação a ao ser é potência sem o cerato que atualiza as essências portanto prado uns copo deus é aquele que conhecido o que uma
vez conhecido como possível vamos traduzir assim se encontrando são deus é aquele que uma vez conhecido como possível e não pode ser pensado maior neo algo maior e sem contradição né de um modo impossível e a filosofia começa a andar nessa linha do pênis como em is possibly o verdadeiro houver homens é já o e se possível seja ou o em que não é contraditório portanto olha só estamos passando sutilmente como doutor sutil dilma metafísica para uma lógica porque não sei se vocês conseguem aqui notar depois eu vou enviar esse aqui para os alunos enviou
esse esse powerpoint leiam com com calma até a sua essência s40 e troca ordem exatamente [Música] e aí é exatamente você já argumentação do uso do argumento ontológico de santo anselmo aqui indo escoto não parte como parte em santo anselmo da odontologia mais parte da lógica ok eu estou usando os instrumentos da lógica para dizer que não é contraditório a ideia de deus portanto se ela não é claro contraditório é possível se é possível toda essência que é possível tem que ter a resistência ok outra vez aquilo que santo tomás tinha criticado da passagem da
ideia para realidade esses alto né do da essência para existência aqui já começa a entrar em colapso eu queria ser a passagem sutil mas vocês vão entender um pouquinho mais com eu vou dar um pequeno salto na história diretamente para descartes mas é duns escoto tem sido grande filósofo da escolástica ele ó can't walk em santo tomás de aquino coitado sempre foi muito mal conhecido até no século passado até os dias de hoje é muito da escolástica inclusive aquela dominicana etc da idade moderna se baseava num num tomás de aquino muito eclético já com uma
mistura de escotismo de nominalismo tinha de uma vertente de suárez sobretudo com a escolástica jesuítica soares é é muito atlético ele sintetiza santo tomás escoto ó khan e diversos outros escolásticos né e a escola atomista da idade e é muito atlética toma muito de soares toma muito de uns couto etc e por isso se alimenta muito de uma filosofia essencialista ou fora ou tem dente mente essencialista né tem esse esquecimento tudo certo e descartes doentes possibile agora damos um passo a deus como waynes perfect cimo na quinta meditação ele diz assim se pelo fato de
eu conseguir tirar a ideia de uma coisa na minha mente se conclui que tudo que eu percebo clara e distintamente como pertencendo essa coisa lhe pertence de fato ok então se eu na minha mente tem uma ideia clara e distinta da ideia de deus oi e eu eu falo deus este deus existe eu tenho essa ideia clara da existência de deus na minha mente portanto essa coisa lhe pertence de fato na realidade você já aqui já estamos na na igualdade de seria essência não será isto uma base possível para o argumento para provar a existência
de deus ok certamente encontra em mim a sua ideia de deus ou de um ser supremamente perfeito é aquilo que encontro dentro de mim tão seguramente como a ideia de qualquer figura o número ok então as ideias matemáticas são idéias e mutáveis é perfeitas e eternas por assim dizer mas eu também tenho outra ideia perfeita na minha mente não só a ideia dos números porque eu três onde vocês acham 31 existe existe três cadeiras três casas né é uma abstração a matemática portanto com abstração é o sempre uma ideia perfeita e até mesmo as os
números exatos né lá a velocidade da gravitação por exemplo de um peso que todo o corpo cai a 9,8 e etc né todo o corpo cai numa celebração de 9,8 y é o digamos um pensamento mas que não se realiza na realidade nenhum lugar do mundo nem um corpo cai com essa velocidade exata sempre o a temperatura altera a digamos o ar o vento as pessoas circundantes né que tudo isso altera a exactidão desses números perfeitos em uma pergunta ali ó e aí é uma realidade entre razão exatamente ou seja descarte seu pai da filosofia
moderna nós passamos uma filosofia do ser para uma filosofia agora estritamente do pensar penso logo existo antes era o contrário as coisas existem portanto podem ser pensadas agora não eu penso portanto em certo sentido descartes ainda não fez isso mas farão outros filósofos o pensar da ser as coisas é quase um é quase blasfemo seja deus faz isso né deus pensa e cria as coisas exatamente mas aqui começa a realmente eu penso logo existo portanto essa ideia perfeita é tão perfeita como as ideias matemáticas e sem clara e distintamente que
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