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salvei Boa noite todo mundo que tá assistindo a gente é desculpa o leve atraso enfim a gente tá numa véspera de feriado queria agradecer muito a quem que ficou para assistir essa aula aberta e agradecer também Principalmente ao Douglas que se disposa ataque para conversar com a gente sobre o livro sobre o curso enfim o curso e o livro que eu acabei de mencionar e debor anti manual de leitura escrito pelo Douglas Rodrigues e tá empreendendo nosso site você deve ter recebido no e-mail um cupom também de desconto de frete grátis É só colocar lá
de boa marxista tudo maiúsculo e na próxima compra Caso vocês queiram e tá disponível enfim eu não o tempo vai ser curto Então vou já passar para o Douglas poder falar um pouco do livro Um pouco do curso e um pouco dessa figura aí que demora tá bem Douglas tudo seu a gente vai se falando eu vou ficar aqui nos Bastidores se vocês quiserem precisarem de certificado de horas podem mandar um e-mail nesse e-mail que eu comentei aí que a gente emite Um certificado de horas sem problema nenhum tá bem e é isso Douglas Muito
obrigado e a gente vai se falando Eu que agradeço Alex só queria inverter um pouco a ordem Eu acho que eu vou na real falar do um pouco na verdade eu preparei uma aula mesmo uma aula pública tentando flertar um pouco com com aquilo que o debor fala então foi inverter um pouco então vou falar do debor da sua do seu conceito Central né que a sociedade do espetáculo quer dizer o espetáculo integrado eu vou falar hoje E aí ao final eu falo um pouco do livro do curso então vou fazer assim tá bom então
boa noite moçada É um prazer imenso começar mais uma aula pública aqui pela sua influência para mais um curso e agora com essa novidade do livro então eu me sinto muito muito honrado em poder participar e fazer parte disso então desde já eu agradeço a Fabiana ao Alex ao Rodrigo que tocam aí é sobre influência e tem essa confiança e sinto muito prestigiado por fazer parte dessa turma vai ser me tornar agora um autor um dos autores da casa da sobre influência então quando eu estava pensando naquilo que eu poderia contribuir principalmente para um público
que talvez não tenha ouvido falar do que devora eu pensei que talvez o melhor meio seria de Despertar a curiosidade então resolvi fazer aqui uma provocação quer dizer a gente vê que a questão de pensar o de vó como um autor ou como último marxista ela tem a ver com a transformação profunda a própria sociedade será que ele é mesmo esse último marxista é um curso tem um título provocador e eu não sei se ele é esse último marxista eu só sei que ele deu uma das contribuições mais fundamentais para compreender a passagem da sociedade
industrial para aquilo que eu chamo de sociedade empreendedora então vejam só o deboros ele vai lançar o seu livro famoso sobra a máquina ali em 1967 isso é muito importante marcar de saída quase todo mundo acha que a noção de espetáculo do debor tem a ver com uma ideia ligada a um certo culturalismo uma ideia da cultura ou da produção cultural e na verdade não é nada disso se trata mesmo é de uma concepção que observando a mutação da sociabilidade capitalista chega na conclusão que a sociedade que a sociabilidade que as formas de sociabilidade mesmo
elas são guiadas pelo espetáculo então percebo é mais do que uma produção cultural o espetáculo é aquilo que cria a própria sociedade através das imagens e ele está totalmente ligado a uma noção que Marcos vai ter no capital que é o feticismo da mercadoria a gente não consegue compreender a grandeza dessa conclusão hoje talvez porque afinal a gente já tá preso no espetáculo um tempo real numa sociedade interconectada e globalizada mas quando a gente pensa que 1967 nada disso existia a gente consegue compreender um pouco dessa noção Então o que eu vou fazer aqui hoje
é demonstrar o alcance da ideia de espetáculo e o que ela nos ajuda a entender e como ela nos ajuda a entender a dinâmica do mundo contemporâneo a meu ver o debor é um dos raros marxistas para 68 que na sua teoria que a sua teoria para de pé depois da transformação das transformações operadas pela reestruturação produtiva então separa um pouco essa categoria aí reestruturação produtiva E é disso que eu quero falar quer dizer da transformação social do metabolismo do capitalismo e a permanência da noção de Espetáculo como aquilo que ajuda a compreender a revolução
permanente operada por um capitalismo que se tornaria interconectado globalizado e financeiro certo então o primeiro passo para entender nosso mundo atual é voltar aos fundamentos daquilo que rege a nossa sociedade quer dizer a gente precisa voltar para a economia política e sendo mais ousado para crítica da economia política então é preciso entender que o capitalismo contemporâneo passou por duas revoluções no último quarto de século 20 uma no processo de circulação das mercadorias que vai ser guiado pela inter-relação de mercados e vai finalizar com o processo de globalização desses mercados certo o outro outro processo a
outra revolução foi na forma de produção social que se aproveitaria desse processo de interconexão para espraiar a produção por todo o globo através do que ficou conhecido pela reestruturação produtiva por aquilo que a gente chama de reestruturação produtiva então vejam só que quero chamar atenção Para algo que de boa vai chamar de Espetáculo integrado então eu diria que tem Power foi o primeiro a prever de forma e sleteres o imediato colapso e falência da União Soviética já estava falando de isso em 1967 E por que que ele consegue prever isso porque ele entende que o
novo processo de circulação do capitalismo atual ele vai afetar de maneira profunda a estrutura burocrática da produção Soviética produção essa que diante da ofensiva capitalista e das aberturas de mercados nesse mundo bipolar essa essa abertura essa extensão Faria ruim a sua forma de organização social Então como a gente viu ele estava certo então vamos lá para tentar organizar o raciocínio certinho para a gente compreender do que se trata o espetáculo do teclado a gente precisa entender a radical transformação da produção material restaurado agora por um novo paradigma tecnológico que vai se organizar sobretudo através da
tecnologia microeletrônica da informação isso é Central isso é Central A gente não perder de vista Olha o debor ele acompanha esse movimento sem nomear mas pressentindo as mudanças operadas no terreno do capitalismo ele vai conseguir entender uma nova dinâmica organizada pelo espetáculo Então veja se espetáculo não se restringe a produção cultural ele está atado as formas de consolidação de transformação do tempo e do espaço para a circulação das mercadorias né então o espetáculo é justamente essa representação que salta da dominação que o capitalismo exerce sobre o tempo e espaço domínio que ele exerce diretamente sobre
os corpos através da utilização da força de trabalho humana do despente do tempo da utilização do trabalho humano então aqui a gente tem um fator interessante né Marques dizia que o capitalismo é um sujeito automático o debor entende o capital como sujeito do processo e o mundo como o mundo da mercadoria sobre os pressupostos do capitalismo o que isso significa isso significa que todo o espaço e o tempo que são humanos são agora subjugados a mercadoria a produção e a circulação de mercadorias isso é Central aqui para nós porque isso traduz o significado de Espetáculo
para demora mas para entender esse processo a gente tem que voltar a história ou e prestar atenção ao caminho que eu vou escolher aqui eu estou falando na Revolução do processo de circulação de mercadorias que vai ser operada pela revolução da microeletrônica então vejam só eu estou falando de um livro de 67 depois o depor vai escrever um Rosso fácil pensando espetáculo integrado já a luz das transformações No processo produtivo das transformações do processo de produção e reprodução social realizados pela mercadoria Então veja eu vou chamar atenção Para alguns momentos porque a minha principal intenção
hoje nessa aula pública é chamar atenção para o legado de debor e a possibilidade de compreensão que o debor nos faz ter através da categoria do espetáculo Então veja em 1971 pede Wolf que é um engenheiro da Intel ele vai inventar o microprocessador o chip e o que é o microprocessador ela é a possibilidade de processar informações e ser instalado em qualquer lugar o que a gente vê então aqui a gente assiste aqui aquilo que eu gosto de chamar de a pré-história do microprocessador e essa pré-história do microprocessador não está na isenção de Ted de
rosto mas a pré-história do microprocessador está na segunda guerra mundial vocês sabem né a segunda guerra foi a mãe das tecnologias Por Exemplo foi pensando do Colosso que era uma máquina criada pelos britânicos para desvendar códigos alemães que mal queste dois engenheiros da informação que são patrocinados pelo exército americano em 1946 eles criam o Eniac o que que é o naco é o primeiro computador da história esse computador ao ser ligado inclusive ele usou tanta energia tanta energia que ele fez a energia do estado da Filadélfia acabar por um Breves então era uma máquina enorme
mas já continha ali todos os germes daquilo que a gente ia entender depois como computador Então veja isso em 1946 de 1946 até 1976 quando vai ser lançado o primeiro Apple já no Vale do Silício né quer dizer com dois dois estudantes Steve Jobs que tinham abandonada a faculdade para ir trabalhar na garagem do pai e fundam criam E a apple ali de 1946 até 1976 quando é lançado o pequeno Apple a tecnologia no processo da informação atinge níveis incríveis de processamento claro eu tô remontando a história dos computadores porque até a invenção da internet
das redes o que a gente assiste é um salto impressionante junto à Revolução da informação e com ela o que a gente vai ver é um impulso radical ao domínio do espetáculo eu não vou perder tempo falando da invenção da Microsoft a Microsoft ela adapta o Basic numa máquina chamada Altair através da criação de novos software o torno dela vocês sabem Bill Gates se torna Milionária a partir disso mas enfim eu também vou poupar vocês da importância que a Harpa que era a agência de Pesquisas avançadas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos teve na
consolidação da internet mas eu acho que aqui talvez vale a pena a gente ouvir sobre anedota do Sputnik anedota do Sputnik dá para contar porque tem tudo a ver com a sagrada família né da filosofia francesa né o seguinte com o lançamento do Sputnik os caras pensaram vocês soviéticos fizeram isso eles podem enviar o início nuclear Intercontinental Então o que a gente deve fazer desenvolver estratégias preventivas E aí bom se reúne com as coisas da época que é um brilhante Engenheiro ele vai chegar a seguinte conclusão bom é preciso criar um sistema de comunicação que
seja invulnerável ataques nucleares mas como fazer isso era preciso então tornar a rede interconectada e dependente de centros de comunicação e controle ou seja ela preciso criar uma rede disruptiva né para brincar com conceito que acreditam ser revolucionário né e cuja origem está na harpa Americana então a ideia era a seguinte ao dispersar na rede as mensagens sem o centro de controle cada local possível de estabelecer a conexão com a mensagem seria um centro de comando ou seja se cada local seria o centro de comando não haveria centro o centro estava disperso pela rede certo
ninguém saberia de onde a mensagem partir nem onde essa mensagem chegaria mas ela chegaria em algum lugar evidentemente E aí ela seria remontada para ter sentido em algum ponto da rede percebe pois bem essa é a origem daquilo que hoje a gente entende como deep web que ainda está funcionando né algo construído por poubarã pela arpanet que é o sistema de defesa dos Estados Unidos claro que numa aula pública tão rápida quanto essa eu não consegui nem falar né dos pormenores da história da internet da tecnologia da informação mas eu gostaria de sintetizar com o
seguinte a partir daqui um novo mundo se processava para informação quer dizer que a gente assiste aí é uma revolução no mundo das Comunicações que teriam Impacto fundamental na forma de reprodução da sociedade e percebam o que o debor nos ajuda aqui se tudo isso se regula pelos pressupostos lógicos da mercadoria a formação dessa nova possibilidade de comunicação fornecida pela revolução tecnológica ela seria fundamental na nova roupagem que o espetáculo forneceria é evidente que sobre todas essas transformações acontecem alguns acasos históricos e aqui não é diferente um grande acaso histórico Maquiavel vai chamar isso de
Fortuna né é vejamos foi muito ao acaso a relação entre as novas tecnologias e a crise da década de 70 uma crise de importância Central que para alguns inclusive efetiva a transformação da forma de acumulação capitalista e uma mutação radical na forma do valor eu não vou falar disso nessa aula pública eu é algo que eu tentarei abordar no nosso curso a inclusive do que se trata categoria de valor Então veja que quando a gente entende a forma como espetáculo se processa a gente consegue observar como ele vai integrando pelos vários dispositivos tecnológicos as formas
sociais quer dizer é quando as relações sociais são substituídas por relações entre imagens e pode por exemplo se deu conta de algo Central ele viu que a dinâmica do capitalismo assumia sempre a tarefa de treinar o tempo e o espaço em função da manutenção da sua própria reprodução então vejam vocês que o domínio do tempo é central e nesse sentido o espetáculo teste um laço que organiza o sentido social o tecido social se a gente entende que tempo e espaço são categorias umbilicais quer dizer não se desgruda um do outro Live neste dia isso a
gente percebe também que o domínio do espaço é necessário para circulação e a comunicação mediante a troca de mercadorias se efetiva por esse domínio de espaço Então veja o que a revolução da comunicação tem a ver com o espetáculo pela primeira vez na história a possibilidade da interconexão de mercados que rompem uma certa cronologia do tempo uma cronologia tu tem pataviada radicalmente a esfera da sociedade Industrial a vida da sociedade administra eu vou explicar isso talvez mas acho que aqui não vai dar tempo né E por falar de tempo o tempo é uma categoria determinante
da modernidade capitalista Quem vai matar essa charada por exemplo é opostor quando ele percebe que o tempo é uma disputa e quando o Marcos pensa na medida do valor como o tempo do despente da força de trabalho humana na produção da mercadoria o que Marques percebe é que o tempo roubado está no série da produção de riqueza do capitalismo como integrar Então essas propriação sem causar traumas através do espetáculo e o deborce dá conta disso antes mesmo do Posto e veja então que a Revolução causada pela tecnologia da informação quando a gente traz debor para
pensar a nossa atualidade que a gente chega a conclusão de que a Revolução quer causada pela tecnologia da informação ela também é a compressão compressão do tempo uma compressão do tempo numa reestruturação do espaço e Por que essa compressão é necessária para manter a circulação da mercadoria e a realização do valor qual o resultado disso Hoje a gente vai saber vai estar claro que é uma realidade virtual que é sobretudo Espetacular agora quando a gente volta atrás para pensar no que foi a revolução industrial O que significou a Revolução Industrial a gente compreende que a
Revolução Industrial foi marcada por uma inflexão que transforma relação espaço-tempo quando inaugura a era do crescimento e desenvolvimento econômico Revolução Industrial ela foi sobretudo a primeira revolução industrial foi Sobretudo o despotismo do tempo cronológico que tem que se Altar ao tempo biológico e ambos concorrem a esfera da produção e realização do valor para que isso seja possível essa dominação do tempo tem que se revolucionar também o espaço de circulação da mercadoria Então veja que isso tem a ver com urbanismo isso tem a ver quais cidades tem aqui com a própria geografia né então vejam também
que a Revolução Industrial modificou a relação com o espaço e com o tempo e por sua vez evidentemente modificou a relação de trabalho reordenando o horizonte de expectativas que traduzem uma nova concepção de sujeito então gente estou falando tudo isso porque a revolução tecnológica que passa a se processar na década de 70 ela possibilita pelo Acaso da crise uma reestruturação social que influencia também na dinâmica de aceleração do tempo se o espaço são relações de imagens esse processo Se orienta de maneira profunda inédita com a dispersão em tempo real de imagens e produtos e por
aí vai o que eu estou querendo argumentar que demora é hoje o filósofo atual que ajuda a gente a entender esses processos veja que a Revolução tecnológica dos microprocessadores ela é efetiva a possibilidade de interconexão dos mercados e ela impõe uma nova relação entre o estado e a sociedade e ela cria um novo paradigma de acumulação Econômica baseada agora na financerização e no crédito então em 1967 debor ele anteviu que os processos de transformação tecnológica e econômica operaria operariam mudanças sociais dramáticas e vão reordenar graças a força da dispersão do espetáculo uma visão de mundo
própria a essas transformações Então o que eu quero argumentar é que com auxílio do debor a gente consegue compreender como a tecnologia da informação Inclusive redefiniu a nossa sociabilidade e tem uma importância fundamental nos últimos 52 anos bom tudo bem aqui eu encerro o primeiro ponto da minha fala que vai a respeito de Como a comunicação estabeleceria ajuda Radical para o novo processo de circulação agora eu quero falar sobre um pouco sobre a reestruturação produtiva para estabelecer a atualidade do pensamento de tempo então de saída eu queria retomar aqui um fio percebam vocês aí de
1969 quando a arpanet lançou a primeira rede de computadores e São Francisco até 1990 quando a world white web foi criada para aumentar a capacidade de transformação de transmissão de dados uma grande mudança tecnológica impactou profundamente Nossa sociabilidade quer dizer a comunicação digital a interconexão Global interdependência dos mercados causados pela amplitude da informação elas transformaram todas as atividades o próprio trabalho vai ser impactado E aí a gente pode discutir isso como né então retomando o ponto seu capitalismo se caracteriza pela dominação do tempo como medida de valorização do valor que possibilita o giro do capital
o que seria da vida sobre o fluxo dos fluxos e redes interconectados de mercados globais como a vida social é conseguiria se estabelecer aí aqui o espetáculo tem uma dimensão fundamental com a tecnologia informacional aceleração do tempo se torna essencial as transações o capitalismo que já era o senhor do tempo ele se torna o senhor absoluto do tempo a globalização do capitalismo e a interconexão faz com que não haja mais offline a globalização do capitalismo pressuposto desde o início da modernidade inclusive na era mercantilista essa globalização que agora se coloca como posta e não mais
como pressuposta ela faz proliferar proliferar mercados financeiros e garantir a movimentação do Capital 24 horas por dias sete dias por semana o capital não dorme e não nos deixa dormir muitas vezes é isso isso é Central né na nova dinâmica do capitalismo ausência de tempo que não seja engajado no processo de valorização que agora se torna altamente acelerado pela circulação dos mercados é claro que o que circula no mundo são as mercadorias né e os detentores de meio de produção Não nós com o desenvolvimento de computadores poderosos então o espetáculo deu mais um passo no
Espírito do Capitalismo foi graças a interconexão que houve a compressão do tempo e as transações financeiras puderam se ligar a mercados globais então na interconexão propiciada pela internet a flexibilidade do tempo rompeu com a lógica serial do relógio industrial e vão se criando regimes temporais distintos interligados pelo mercado se isso rompe com a forma de valorização do valor atada a antagonismo capital e trabalho é uma questão que nós precisamos responder então percebam vocês o processo de aceleração do tempo para manter a circulação e as transações financeiras confunde a ordem do presente passado e futuro é
o futuro está pressuposto imediato pelo crédito e a gente vive no eterno presente de reposição de passados que se processam infinito para garantir o rendimento do financiamento que a gente faz então vejam né como espetáculo tá o passo Central aqui com a penetração das novas tecnologias da informação a gente vai ter os aspectos individuais e coletivos moldados por essa sociabilidade Inter conectada de um espetáculo totalizante isso vai flexibilizar não só as instituições né que precisam lidar com esses processos disruptivos como os próprios processos de organização do trabalho que se tornaram também disruptivos flexibilizados né que
foram radical radicalmente transformados no início da reestruturação produtiva na década de 70 eu gostaria de salientar é que evidentemente esse processo não foi automático nem imediato a conformação da estrutura de produção com as novas tecnologias ela leva muito tempo inclusive para ser atingida a gente não pode esquecer também dos impactos sobre a própria subjetividade que esse processo organiza a própria relação com o espaço de produção do sujeito vai sofrer quando a nacionalização ou a multinacionalização das empresas que conforma os processos de reprodução de produção e reprodução sociais vão se consolidar então com o espetáculo na
sua nova fase que ela teve vista por depósito o que a gente vê é que um terreno movediço e de continuar aceleração do tempo a experiência individual ela se atrofia diante da necessidade da flexibilização do trabalho certo com a Mega fluidez e aceleração do tempo com advento da informação em larga escala a própria experiência de Formação se atrofia e o amadurecimento do indivíduo se torna lento e gradual veja seria ridículo hoje escrever um romance de Formação né não dá mais então eu vejo o seguinte não há dúvida de que a partir da década de 70
é só lembrando né de novo que depois escreve seu livro é 67 a crise econômica quer causada pela staglação esse nome horroroso dos economistas horroroso que quer dizer que é uma combinação mortal entre a inflação e a recessão quer dizer preços elevados E baixa poder de compra Aliados ao desemprego essa está inflação nos Estados Unidos se combina com a elevação do preço do petróleo causado pela guerra pelas duas guerras da década de 70 73 e 79 e isso esse processo ajuda a acelerar uma radical transformação cujos impactos se dão até agora eu gosto de dizer
que a nossa conjuntura é uma conjuntura de 52 anos porque nasceu na década de 70 com a crise econômica que nessa época era o presidente do feed para combater a startfação que ele faz ele resolve mexer na taxa de juros e ele leva a taxa de juros essa medida no primeiro momento que que vai acontecer vai gravar recessão mas no começo dos anos 80 nos Estados Unidos o índice Funcionário é revertido O problema é que a crise é exportada para América Latina então a gente já vê o primeiro indício dessa interconexão global de mercados que
vão se processando vão se interligando com o advento das novas tecnologias Por que que essa crise é exportada porque nos anos 70 muitos governos latidos que era na sua maioria não nos esqueçamos ditaduras eles optam por projetos de desenvolvimento financiados por capitais estrangeiros e esses investimentos são mediados por bancos norte-americanos e europeus se a elevação da taxa de juros ajuda a enxugar o crédito em circulação ela faz com que as dívidas contraídas o que que ela faz então as dívidas contraídas pelos países do sul global que são feitas em moedas estrangeiras em dólar elas disparam
então com a subida do dólar com a valorização do dólar devido a a medida que provoca adota lá no feed o que que acontece as moedas nacionais elas vão perdendo o valor e elas vão se tornando e como elas vão perdendo o valor vai se tornando impossível para os países da América do Sul Honrar com a dívida vai ser nesse processo que 1982 o México vai declarar por exemplo laboratório não tem como pagar e vai sofrer um colapso econômico Argentina também vai cair nessa no Brasil a gente tem uma recentemente da grande inflação da década
de 50 que dispara e a gente tem a permanência do FMI de tanto a política Enfim uma outra história eu gostaria aqui gostaria de retomar aqui a noção de Espetáculo integrado para dizer o seguinte embora todos os saltos da microeletrônica até internet tem ocorrido nos anos 70 é somente nos anos 90 que as novas tecnologias serão absorvidas da vida social o gerenciamento tecnológico acompanhado pelo discurso de flexibilização e de competitividade da racionalidade neoliberal São só mais uma das faces do espetáculo e essa essa espetacularização que é uma forma de reprodução que agora é mediado por
dispositivos balizados por um fetichismo em que é necessário ter fé no futuro do crédito do financiamento Isso vai ser difundido a partir da tecnologia da informação então Para retomar demora aqui se a crise de 70 alterou a paisagem Industrial as novas tecnologias iriam alterar a própria organização social quando elas foram absorvidas na vida comum e aí o espetáculo se torna integrado os dispositivos conectados à internet se sagram hoje como orientadores da vida do sujeito sem conta você se torna um indigente digital as imagens se multiplicam se tornam mais velozes e Nossas ações o feticismo da
mercadoria assume Uma Outra Face o valor de fé diante de investimentos rentáveis mas também o valor ritual de fazer com que nós enquanto indivíduos estejamos presos a máquina ao tubo ao smartphone numa cena Apocalíptica que a gente acredita estar se movimentando quando na verdade Estamos parados diante de uma tela twittando então o espetáculo se totalitariza o mercado se torna o ente totalitário e nós sucumbimos bom essas e outras questões irei responder nesse curso nessa viagem que faremos juntos com a sob influência certo eu fico por aqui agradeço muito a participação de vocês né Eu acho
que a provocação veio enfim ficou algumas questões ficaram eu tenho noção né de que ficaram obscuras por trabalhei com muitos conceitos mas foi intencional para que vocês venham para o curso e aliás e aliás o livro tá saindo aí tenho tenho algum orgulho desse livro é um livro gostosinho de ler Inclusive a semana passada eu terminei de fazer o preparo do texto que você tinha mandado para gente realmente tá um livro O curso já tinha sido muito bacana né e eu acho que o que o que saiu do curso assim o conteúdo também ficou muito
bom e ele tem agora tá indo para diagramação em breve vai para impressão enfim é isso eu queria também agradecer todo mundo agradecer você Douglas de novo as perguntas que ficaram por aí infelizmente a gente acabou indo pouco além do tempo mas a gente espera né durante o curso responder tem a questão do pagamento do curso e por isso que a gente tenta oferecer logo que chega próximo da data algumas vagas sociais então para quem né precisa ficar atento a isso fica atento nas redes assim da sobre influência que a gente coloca em breve algumas
vagas sociais para o curso do Douglas também e é isso Douglas muito obrigado mesmo pelo seu tempo pela disposição a gente se vê em breve um bom feriado um bom descanso e é isso obrigado gente valeu valeu Alex até mais obrigado
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