nesse vídeo eu vou te contar sobre a profissão de fé e a canção do africano antes de falar da obra vamos falar um pouquinho do seu autor Olavo Bilac ele foi um Jornalista contista cronista poeta brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1865 e ele se destacou como um dos principais representantes do movimento parnasianismo aqui no Brasil e foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras falando um pouquinho sobre o movimento parnasiano é é um movimento literário que enfatiza a busca pela perfeição formal e se inspira principalmente em temas clássicos agora focando na nossa obra
em si profissão de fé não quero os zeus capitolino hercúleo e Belo talhar no mármore Divino com camar Leto o poeta diz aqui que ele rejeita esculpia a grandiosa imagem de Zeus e mármore optando por uma abordagem mais delicada que outro não eu a pedra corte para brutal erguer de at o Altivo porte descomunal blac aqui destaca sua preferência por não ser aquele que esculpe a majestosa figura de Atena em pedra mais que esse vulto extraordinário que a sombra Vista seduz-me um leve Relicário de fino artista o poeta aqui ele valoriza mais um pequeno e
delicado Relicário feito por um habilidoso artista do que a grandiosidade das esculturas monumentais invejo o Ourives quando escrevo imito o amor com que ele em ouro o alto relevo faz de uma flor bilak aqui tá comparando seu processo de escrita ao trabalho do Ourives imitando o amor com que o Ourives esculpe emouro um relevo delicado de uma flor imito e pois nem dic rara a pedra Firo o alvo Cristal A Pedra Rara o ônix prefiro o autor continua aqui enfatizando sua preferência por materiais mais delicados como Cristal e Ônix em vez escupi um mármores de
Carara basicamente essa linda obra literária de Bilac desenvolve uma profunda reflexão sobre a arte e a estética ao longo da obra culminando em uma defesa apaixonada da preservação da Beleza diante das ameaças da destruição e vulgaridade este poema de olav Bilac expressa a devoção que este Poeta tem a arte o autor contrasta sua abordagem com a brutalidade de escupir em mármore preferindo delicadeza do Ives ao criar versos basicamente a metáfora do tal Ourives aqui é fundamental para transmitir a ideia de que a escrita é um ofício delicado que exige paixão habilidade e dedicação realmente um
poeta do movimento parnasianismo Agora vamos pra próxima obra a canção do africano este poema é de ninguém menos do que Castro Alves que foi um poeta brasileiro do século XIX poema não é grande então eu vou ler aqui para vocês pra gente fazer a análise em seguida lá na úmida C fala sentado na Estreita sala junto ao Braseiro no chão entoa o escravo o seu canto e ao cantar correm-lhe em pranto saudadis do seu Torrão de um lado uma negra escrava olhos no filho crava que tem o colo a embalar e a meia voz lá
responde Ao canto e o filhinho esconde Talvez para não o escutar minha terra é lá bem longe das bandas de onde o sol vem Esta terra é mais bonita mas a outra eu quero bem o sol faz lá tudo em Fogo faz em brasa toda a areia ninguém sabe como é belo verde tarde a papaia aquelas terras tão grandes tão Compridas como o mar com suas poucas Palmeiras dão vontade de pensar lá todos vivem felizes todos dançam no terreiro a gente lá não se vende como aqui só por dinheiro o escravo calou a fala porque
na úmida sala o fogo estava a apagar e a Escrava acabou seu canto para não acordar com o pranto o seu filhinho a sonhar o escravo então foi deitar-se pois tinha de levantar-se bem antes do sol nascer e se tardasse coitado teria de ser surrado pois bastava escravo ser e a cativa desgraçada deita seu filho calada e põe-se triste a beijá-lo talvez temendo que o dono não viesse em meio do sono de se os braços arrancá-lo temos descrito aqui uma cena de dois escravos poema com uma temática da escravidão o poema dá voz a um
africano escravizado que expressa seu sofrimento diante às condições desumanas que estava vivendo impostas pela escravidão e também a saudade de sua terra o poema destaca a experiência traumática do Navio Negreiro a perda da liberdade e a brutal exploração enfrentada pelos africanos no período escravocrata Castro Alves aqui utiliza uma linguagem vigorosa e emotiva para sensibilizar leitor em relação aos horrores da escravidão sua abordagem vai além da expressão artística sendo também uma denúncia a crueldade da instituição escravista inspirando ações a favor da abolição da escravatura que ele não chegou a ver porque ele faleceu em 1871 e
a abolição aqui no Brasil chegou em 1888 ou seja esse poema ele meio que reflete o engajamento político e social do Castro Alves que era defensor ativo da causa abolicionista Ou seja a canção do africano é uma obra emblemática que contribui para conscientização sobre as injustiças sociais daquela época destacando o papel da arte como instrumento de resistência e mudança social e é isso gente linda Eu espero que a análise dessas obras ajudem vocês na hora da prova Desejo a todos um bom estudo eu vou ficando por aqui se você gostou desse vídeo por favor deixe
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