[Música] olá cada estudante meu nome é gabriel eu sou professor e na aula de hoje nós vamos apenas uma extensão rural nessa aula de hoje iremos abordar os temas é referência à extensão rural como o seu conceito um pouco da história e as fazem que ela passou no brasil para começar é o conceito de extensão rural se refere a um serviço de educação não formal de caráter continuado dedicado às pessoas da área rural aos produtores agricultores com vistas a fortalecer a gestão a produção nem o agroextrativismo e a produção de diversas maneiras na unidade produtiva
daquela família ou daquele agricultor é a extensão rural ela se inicia desde os primórdios da agricultura agricultura surge no mundo há dez mil anos atrás no período neolítico e naquela e naquele momento a extensão rural ela era praticada pela transferência de conhecimento do boca a boca então as famílias dos grupos tribais transferiam essa esse conhecimento é por meio da palavra por meio do dda conversa né ea extensão rural só adquire caráter formal a partir do século 19 com os estados unidos principalmente adotando esse modelo muito vinculado às universidades a extensão é então naquele contexto do
de surgimento da extensão rural nos estados unidos ela estava muito dedicada ao fortalecimento da agricultura principalmente dos imigrantes o governo americano queria trazer os imigrantes por centro oeste da américa do norte e precisava com isso é de formas que capacitassem aquele produtor aquele grande a produzir no centro oeste americano ela surge então nesse contexto a irlanda também teve um processo de extensão rural muito conhecido é com a crise da batata e ela teve que fazer um fortalecimento com os agricultores para que aquele processo não o conhece né então a gente pode dizer que a extensão
rural formal surge com os estados unidos e congelando a partir do século 19 apesar de ela ser praticada ao longo da história toda como transferência de 10 pelo boca a boca no brasil a assistência técnica ela surge na década de 40 muito impulsionada por uma agência internacional é conhecida pela sigla em inglês aia que a agência internacional americana é dirigida pela família rockefeller que naquele contexto de guerra fria precisava garantir né a parceria do brasil com os estados unidos tanto em termos de fidelidade né ao a visão capitalista do mundo em detrimento da visão socialista
da união soviética e também precisava da parceria em termos de produção agrícola então é na primeira fase da chamada extensão rural no brasil a gente considera essa fase como humanismo assistencialista porque ela é considerada essa mesma circunstância lista em virtude de tentar fortalecer a diminuição da pobreza no campo né o fator principal e ela tinha um caráter muito paternalista ela não entende um homem do campo como um sujeito detentor de saber e ela buscava com meio de transferências de técnicas e de idéias a um homem pobre do campo principalmente é a busca por novas formas
de produção e novas formas de se fazer agricultura da qual ele já estava se acostumando na tentativa de melhorar a produção e ele acabar com a fome ou a tentativa de diminuir a fome então essa primeira fase da da extensão rural no brasil que vai desde 1948 a 1968 nesse caráter de judô assistencialismo do paternalismo do estado em relação ao agricultor e principalmente em relação ao agricultor pobre do brasil ela teve um ela teve muita influência americana e o brasil teve pouca ou quase nenhuma influência nas questões pedagógicas e dialógica da qual essa assistência técnica
é ela se propunha e aqui eu falo assistência técnica e extensão rural por é porque naquele momento é o governo eo estado estava muito mais atrelado é somente a melhoria é da qualidade produtiva do que a emancipação é geral do agricultor e da agricultura no meio rural então até a década de 60 a gente tem esse caráter muito social muito paternalista muito assistencialistas do estado a partir da década de 60 o brasil começa a viver um período muito diferente é que como vocês devem saber que ficou conhecido como a revolução verde a revolução verde nem
revoltando é nesse conceito foi um processo de modernização que a agricultura brasileira sofreu muito associado à adoção de tecnologias e um pacote tecnológico advinda principalmente dos países europeus e principalmente nos estados unidos a evolução verde foi então uma tentativa do estado brasileiro em modernizar nossa agricultura apenas com a adoção de tecnologias revolução verde ela teve vantagens como aumento da produtividade como 1 a 1 a introdução de tecnologias e de maquinário pesado na agricultura mas trouxe diversas consequências negativas também para o campo então aumentou a concentração fundiária ela aumentou o êxodo urbano neto am as pessoas
saíam das das zonas rurais para a zona urbana e isso aumentou foi na década de 90 e de 80 e 90 que o brasil é o maior período de urbanização é conhecido na nossa história e isso muito se deve pelo fato da revolução verde na evolução vez foi um processo de modernização conservadora da agricultura e porque é conservadora porque nós não mudamos é o nosso a nossa estrutura agrária a nossa estrutura fundiária para modernizar a nossa agricultura então qual foi o papel da extensão rural nesse processo a extensão rural teve papel de difusor dessa tecnologia
por isso que nessa fase a abstenção horário é conhecida como o difusor nismo na fase de fuzil lista porque porque ela apenas adotava essa essa idéia de transferir esse pacote tecnológico que os países né ditos desenvolvidos ou ditos de primeiro mundo colocavam para nós é ea extensão rural extensionistas técnicos das agências das matérias naquela época embratel ainda existir que a agência brasileira de extensão rural a empresa brasileira de extensão rural é ela tinha apenas o papel de transferir a tecnologia tão extenso nem se naquele momento não tinha um papel de entender o contexto do qual
o agricultor estava inserido então o agricultor e o próprio pensionista eram meros receptores de idéias e que precisavam a dotar aquele modelo então o difusor nismo nessa fase foi muito intenso em alguns momentos muito perversos porque as realidades dos agricultores brasileiros são as mais diferentes possíveis e você querer colocar o modelo único e um modelo de tecnologia que vai abrange um país continental brasil é no mínimo irracional ea nesse contexto que essa essa esse período a extensão rural e viveu ea gente em muitos momentos pode caracterizar que ainda hoje vive nas agências de extensão rural
as empresas públicas de extensão rural e até as privadas elas têm um caráter ainda muito nesse sentido de transferir tecnologia de não entender o agricultor como um ser social e um ser detentor de saber então nessa fase o brasil viveu um chamado milagre econômico é que a gente teve um sério as consequências poderiam posteriormente mas na agricultura a gente também viveu esse boom e esse bom teve consequências né como já falei o esgoto urbano e rural é os grandes em chás a perda da qualidade de vida é das pessoas no brasil como um todo eo
aumento da pobreza extrema eo aumento da pobreza extrema cresceu muito inclusive no campo onde a gente poderia imaginar que não teria homem o que não teria em tese deveria ter falta de acesso a itens básicos mas o campo essa pobreza aumento mesmo com essa dita modernização da agricultura então é a gente precisa ter é você estudantes nem nós como cidadãos precisamos entender qual foi o papel da extensão rural principalmente nessas duas fases da história do brasil tiveram papéis de corroborar de al e ajudar esse status com esse modelo de agricultura que a gente trabalhou hoje
que esse modelo que trabalha com larga escala com uso intensivo de maquinário com dependência muito a avantajada e muito acentuada de insumos externos ou seja a agricultura da década de 40 50 pra cá passou a depender muito mais de fatores externos nem de insumos externos então se a pessoa não compra a semente daquela empresa ou adubo determinada realidade ele não consegue produzir e isso na história da agricultura como havia dito no começo da aula nossa agricultura começou no período neolítico há dez mil anos atrás a gente começou a ser extremamente dependente de fatores externos a
partir da década de 40 então essa dependência extremada que o mundo hoje vive é principalmente a agricultura é um fator recente ela não ela não coaduna com a história da agricultura no mundo isso é preciso entender o papel que a própria extensão rural teve nesses momentos teve um papel de doutrinadores de transferir uma tecnologia que não se enquadrava países que viveram a revolução verde como nós o brasil como a índia como méxico sofrem até hoje por exemplo com esse papel que a extensão rural se prestou naquele momento de transferir essa tecnologia sem pensar em nenhum
e sem questionar esses modelos vou dar um exemplo é essas tecnologias que nos foram transferidas na década de 60 por exemplo o plantio com em monocultivo na inglaterra escala por meio da grávida padda gradagem e da ajem esse é um modelo de solos é é é de solo e de clima temperado é que têm alto teor de matéria orgânica e sofrem baixo processo de intemperização então esse modelo foi trazido sem questionar sem tentar entender o papel que esse esse modelo a kaká retorna os nossos solos no nosso meio ambiente é a gente né expandiu e
difusão nessa ideia para todos os cantos do brasil e a gradagem aragem hoje é considerada um meio não é uma técnica muito arcaica para os solos tropicais do brasil hoje é com o passar dos anos com o entendimento de que esse processo é um processo bastante negativo a embrapa desenvolveu uma técnica que é reconhecido no mundo todo hoje é o plantio direto mas para desenvolver o plantio direto nós tivemos que sofrer quase 20 anos nessa sofrendo e perdendo solos perdendo fertilidade do solo matéria orgânica por mau uso e mal tecnicamente mas técnicas que foram colocadas
né por essas agências por esse modelo de extensão rural que não entende o agricultor como um ser social que não entende a natureza como um componente do processo produtivo na fase 3 da extensão rural conhecida como humanismo crítico que vai da década de 80 até os dias atuais a extensão rural sofre um processo de reformulação já começa a repensar os valores e as formas como elas atuava até então ela passa a entender o agricultor é como um sujeito político e um ser social muito gado e entendida né nos ensinamentos de paulo freire né em um
livro muito conhecido e chama extensão ou comunicação e à política pública começa a se reformula a tomar novos contextos ea entender que aquele modelo até então é implementado pelas agências extensão rural civil fadada ao fracasso e enfraquecido a revolução verde que trouxe a produtividade o que trouxe a tecnologia para o meio rural ela também trouxe consigo graves crises ambientais né a falta de acesso à água é é a perca de de solos e assoreamento dos rios então a extensão rural começa a se repensar e se reformulando e dentro desse processo o agricultor começa a ter
papel central nessa formulação é das ações produtivas que as unidades precisariam ter então a extensão rural passa a ter esse entendimento de que o agricultor agora é sujeito do seu próprio futuro é um sujeito ativo nesse processo de construção do conhecimento ea partir desse momento que começam a se reformar as formas de se agir é e disse atuar na extensão rural então essa é uma fase talvez a mais importante que a gente viveu dos processos de formação da extensão rural e aí cada aluno é importante é da atenção e se a essa nova fase esse
novo entendimento que é o que a política pública hoje né e as agências de maneira geral faltam processo de extensão rural e assistência técnica é que o saber popular e o conhecimento do agricultor vale tanto quanto o conhecimento técnico que você adquiriu né no seu curso técnico na universidade é então é tão importante quanto à extensão europa começa a criar metodologias participativas para que esse conhecimento chegue nem e seja incluído nesse processo de construção do conhecimento então e se rolar hoje tem um arcabouço de técnicas e metodologias participativas que a gente chama a gente costuma
falar do r&b que ele pode ser entendido como um diagnóstico rápido participativo o diagnóstico rural participativo a nomenclatura é pode ser várias que é um conjunto de técnicas que se utiliza a fim de entender diagnosticar uma comunidade uma propriedade um grupo de pessoas a fim de que elas possam também colocar emitir sua opinião do local da qual nunca elas vivem a extensão rural a hoje entende que o agricultor ele tem papel fundamental no processo de construção do conhecimento apesar de que ainda hoje é a noção de funcionalismo a noção de transferidor de tecnologias que a
extensão rural tinha nas nas fases anteriores ainda permanecem muitas agências ainda permanecem muitas empresas é preciso vou secar aluno que está se formando para trabalhar com o agricultor rural agricultoras é grupos sociais que estão inseridos no meio rural é importante entender que esses grupos não é que esses agricultores e agricultoras tem papel central no desenvolvimento deles próprios e que você enquanto o técnico precisa tá ali né pra promover o diálogo para promover a essa troca de conhecimento que é fundamental na construção do conhecimento então a extensão rural hoje ela é entendida e aí a gente
pode citar diversas políticas e programas da qual ela faz parte como aqui na terra e o apronto e o pronater a extensão rural hoje deixa de ser somente transferência de tecnologia para a construtora do conhecimento e essa construção se dá muito com a troca de idéias com essa essa proposta de a lógica é de construir conhecimento conjuntamente entre a academia entre técnicos entre o agricultor entre as pessoas que fazem parte dessa comunidade ou desse local do qual você está trabalhando a agroecologia hoje ela compõem o rol de disciplinas ou deficiência que compõem a extensão rural
ela faz parte hoje da matriz tecnológica e da matriz produtiva dessa nova extensão rural no país então agroecologia entendida hoje como uma ferramenta mais do que necessária para que os grupos prioritários da política nacional de reforma agrária extensão rural sejam beneficiados é esses grupos perder tais quais são são os quilombolas os assentados da reforma agrária os ribeirinhos os indígenas né e os pequenos agricultores esses grupos eles são fortalecidos pelas pela legislação nacional e pelas leis na assistência técnica e extensão rural eve diap na terra e o pronatec é e agroecologia ela consegue trabalhar com esses
grupos de uma forma emancipá lo tanto na questão produtiva quanto nas questões sociais e econômicas a agroecologia ela valoriza o conhecimento desses agricultores e mais do que isso ela for mula técnicas e manejos produtivos do qual o agricultor dependa muito pouco ou nada de insumos externos agroecologia ela busca nesse nesse entendimento da natureza dos recursos naturais e da necessidade produtiva uma forma de se produzir valorizando o meio você é preciso você entender o meio que você tá é os produtos que deles advém e e o mercado que ele tem para que você consiga produzir de
uma maneira mais sustentável ea agroecologia hoje a matriz produtiva desse processo na extensão rural entendeu a partir de 2003 que pra se produzir com qualidade produzir de maneira mais sustentável no brasil o horizonte técnico e produtivo tem que ser agroecologia e isso é muito importante principalmente para os grupos prioritários porque tem pouco ou quase nada de capital ao neto tem pouco acesso a recursos financeiros ao crédito e isso faz com que eles consigam montar arranjos e de formas de produzir de maneira que não vão depender muito do mercado da estrutura é que o grande agricultor
muitas vezes têm então hoje a extensão rural é legal gaga e focada nesses grupos prioritários não têm um entendimento que hoje a matriz produtiva agrícola hoje a anpc alta por um diz o desenvolvimento rural sustentável que é o desenvolvimento rural sustentável é um desenvolvimento do qual a matriz econômica ou eixo econômico ele não é o principal ele compõe né os vários outros eixos de entendimento de desenvolvimento contra o social e ecológico um ambiental então é o desenvolvimento rural sustentável hoje pauta uma uma emancipação do produtor nas suas vidas produtivas e econômicas mas também ambientais em
que ele consiga ter uma relação social com o meio que ele está melhor que ele possa ter a preservação do meio ambiente nas suas propriedades de maneira bastante efetiva ele consiga produzir não só alimentos mas a produção de água hoje o brasil vive uma grave crise hídrica por conta de mau uso e mattek única e gestão das nossas dos nossos recursos naturais hídricos e agroecologia pauta também a produção de água que é muito importante então é nessa aula de hoje nós pudemos perceber a extensão rural ela não se iniciou há pouco tempo ela tem uma
história tanto no mundo quanto no brasil já passou por diversas fases três fases para ser preciso e é importante entender cada uma dessas fases e entender que hoje agroecologia ea extensão rural ela andam juntas enquanto uma política pública para melhorar a vida do agricultor e para melhorar a vida é dos públicos prioritários dessas políticas é a extensão rural ela difere e muito de somente de uma assistência técnica porque ela não busca somente melhorar a qualidade produtiva daquele agricultor ou melhorar a produção por si só daquela propriedade mas ela busca emancipar aquele agricultor enquanto sujeito social
enquanto transformador do seu próprio conhecimento e de seu próprio futuro então eu acho que a extensão rural hoje ela supera essa noção de simples assistência técnica ou de simples transferência de tecnologia a adoção de técnicas em maquinários nem toda essa parafernália que a modernidade nos trouxe para que o agricultor e agricultora o grupo prioritário que faz parte desse local que entenda que é preciso compreender a natureza como um todo e é preciso compreender o meio que tá pra que ele consiga ser uma cepa o desenvolvimento rural sustentável não é somente produzir mais mas é produzir
satisfatoriamente produzir com respeito ao meio ambiente com respeito à natureza produzindo alimento produzindo água e produzindo vida [Música] [Música]