E aí é bem sejam todos mais uma vez bem-vindos a mais mal ao vivo aqui da Confraria de artes liberais do Instituto Hugo de São Vitor esta aula pertence a um conjunto de várias outras aulas de dezenas de aulas que estão disponíveis para os assinantes da Confraria de artes liberais no que nós fazemos nessa nessas aulas é tomar algum tema ou principalmente algum escrito de algum grande pedagogo no algum grande Pensador que tenha pensado algo sobre a educação e comentaram certo vermos o que aquilo é importante para nós mesmos não é um curso exatamente de
história da educação Isso é uma disciplina que pode ser aprendida a muito facilmente com com a leitura Mas o que o esforço que nós buscamos fazer aqui justamente se tornar isso é aplicável na nossa própria vida de estudos e na nossa própria vida enquanto professores certo é algo que que tem que que busca ser mais encarnado um conhecimento que busca ser mais encarnado que não tinha tudo o que importa nós estamos aqui por buscando uma erudição vazia isto também não é e é importante a Bíblia aqui no nosso canal do YouTube falando sobre a importância
da erudição e pondo a erudição seu devido lugar mas o que nós queremos fazer aqui é que é aqui é justamente absorver isso para que isto passe a ser parte da nossa própria cultura é que isso seja cultivado na no nosso espírito Assim como nós podemos cultivar uma planta não é um campo ou um rebanho é justamente isso que se busca com essas com essas aulas são aulas especificamente a ação no sentido mais estrito e definido do termo a nossa própria formação Oi e o recorte que nós fizemos é o da educação é poderíamos tratar
de outras coisas poderíamos tratar da cosmovisão mas específica poderíamos Tratado de metafísica ou qualquer outra coisa vamos tratar de educação propriamente dita e É com grande alegria que nós chegamos aqui na aula 40 e poucos né para falarmos de Hugo de São Vitor que é ninguém menos ninguém mais ninguém menos do que o patrono aqui do nosso Instituto e eu tenho certeza que ao longo desta e das próximas aulas que nós dedicaremos algo de São Vitor pontos terão conseguiram entender perfeitamente o porquê de nós termos escolhido anos atrás anos atrás O que é o botão
Victor como o patrono do nosso do nosso Instituto E dos nossos trabalhos certo E aí começa o Hugo de São Vitor livro um no seu livro mais conhecido que o didascálico certo didascalicon dou do verbo grego mesmo é uma é um livro escrito em latim e tal mas no verbo grego e da asco ensino perto eu ensino de ensinar bom e é justamente diz que ele tratar a aqui é o Hugo de São Vitor realmente ensinando aos seus não foi o manual composto para ser lido assim por todas as pessoas ele com certeza não tinha
a noção da dimensão que sua obra tomaria mas foi escrito para os seus alunos para aqueles alunos da Abadia de São Vitor Onde ele era o professor e mestre de de estudos na iremos hoje o diretor de estudos da daquela escola dentro da Abadia primeiro não confundamos não existe Abade tem um Victor e dentro da qual existe uma escola ah e não necessariamente a mesma atividade é algo diferente que acontece a partir de então e a partir dali mesmo é importante nós dizemos que essa escola né Abadia já existia há muito tempo mas Abadia de
São Vitor nos ali nos arredores de Paris as a escola mesmo foi fundada por Guilherme champô que é uma geração anterior algo São Victor com a quem Hugo também conheceu e com quem Hugo de São Vitor também estudou justamente depois da Guilherme shampoo vai para a aba dia depois de ter perdido podemos dizer perdido um debate contra Pedro Abelardo certo um personagem que não não cabe aqui é estudarmos tanto mas a Pedro Abelardo é um dos primeiros expoentes da dialética e de uma outra forma de fazer interpretação tanto do livro dos livros em strito Sensu
como dos livros da natureza quando das sagradas escrituras quando a própria doutrina bom então Pedro velardo é o primeiro do grande expoente da dialética e o Guilherme shampoo ele ainda pertencia a uma escola mais antiga mais retórica e gramatical a criar o que predominava até então estou Estamos falando aqui de século 12 e o Guilherme seu povo Olha isso aqui de Universidade não vai dar em nada certo não é o que eu fazia Eu não vou agora me adaptar a um outro sistema de Cultura ensino de aprendizado eu vou embora e vou me levou para
o mosteiro vou terminar a minha vida numa Badia certo na Abadia dos agostinianos ou seguir a regra agostiniana a regra de Santo Agostinho e vou terminar minha vida lá mas como ele era um grande professor ele acabou da por requisitado como professor da própria Abadia e começou a dar aula de muito despretensiosamente o que aconteceu que muitas pessoas acorriam à Abadia de São Vitor justamente para terem aulas com o Guilherme de Shampoo gratuito normalmente pessoas que estavam também o Pedro Abelardo e toda a a e tudo aquilo que estava acontecendo na incipiente Universidade de Paris
que ainda não poderia ser tida como Universidade Paris na esse termo mesmo próprio considerado né esse studium Generale essa e o próprio termo Universidade ela é posterior Mas é da Líder dessa atmosfera em Paris que surge a universidade e muito responsável por isso foi o próprio Pedro Pedro Abelardo e teus semelhantes alemã mas todos falando a mesma época também que são Bernardo nós vamos rir a opção Victor Inclusive tem contato com um São Bernardo o próprio São Bernardo em contato com um Pedro Abelardo não é isso ilustra muito bem a situação porque o Pedro Bela
o São Bernardo ele é convidado também para debater com Pedro Abelardo observa das coisas sobre certas ideias Não tanto quanto heterodoxos de Pedro Avelar e a princípio São Bernardo não aceita né já antevendo o que acontecerá desse eu não domina esse joguinho aí que eles fazem certo essa brincadeira chamada dialética perto eu não entendo nada dessas coisas eu não sei as regras do jogo é Como assim cara que desafiaram para jogar xadrez aí tu diz assim caro mas eu não sou jogador de xadrez eu sou o jogador de tênis mas tem jogador tem que aceitar
porque se não vou não mas eles são coisas diferentes perto uma coisa totalmente diferentes Ok Google botar o São Bernardo perto de um grande pregador um Místico fundador não é reformador para debater com um sujeito de um acadêmico dialético isso aí aconteceu e no fim é o São Bernardo ele está tão próximo da Verdade que ele realmente vence o debate ficar uma solução a muito mais precisa para os problemas que estavam em jogo né mas não coisas diferentes e nós vemos que essas duas coisas elas passaram a existir a ao mesmo tempo dentro da cultura
europeia dentro do da cultura Cristã e elas nunca terminaram certo hoje em dia nós não vamos muita bola para isso mas nós precisamos se enxergar as coisas sob diferentes enfoques não é porque a linguagem está sendo usada para exprimir uma verdade a fé a científica ela nem sempre é a mesma a forma de se chegar a essa verdade de cuia forma de chegar a conhecer essa verdade é a forma de buscar as a verdade ela elas são variadas certo Por mais que a verdade seja uma só mas as formas como nós pegamos até essas verdades
são são variadas EA dialética é uma delas perto o guri quando falamos de Hugo de São Vitor é o sujeito que está para no seu tempo muito ligado em tudo isso nossa usamos Às vezes a imagem do coração e do cérebro para falar dessas duas visões é uma visão mais poética retórica uma visão mais científica de dialética né Nós usamos aqui o coração é mais forte que o retórico cérebro é mais dialético né pois nós vamos ver que mesmo dentro da Universidade de Paris o que os franciscanos os franciscanos representarão mais o coração enquanto que
os dominicanos mais o cérebro né é mas Hugo de São Vitor nós temos uma mescla muito grande de tudo isso nós temos um no mesmo homem um místico e nós temos um sujeito a de um Rigor científico e dialético muito grande para sua própria época certo nós temos alguém que realmente é se expressa de uma forma retórica também muito muito elevada certo é um grande conhecedor de Santo Agostinho não é à toa que ele é chamado de o outro Agostinho né esse e depois dele não é não tem nem mais um porque não é somente
um outro ele é o outro eu como existe o Santo Agostinho e existe o outro não tem o terceiro é a que nunca haverá na primeira chamada de ater aos ter nós usamos somente com temos dois anos o primeiro e o a ter completo e o terceiro bom daí nós não usamos a ter nós usamos segundos bom então e o Hugo de São Vitor ele é chamado de arte augustinus Justamente por isso e ele faz as concessões todas que Guilherme shampoo não teria feito ou que um São Bernardo nem ter interesse nenhum de fazer certo
todas as concessões que é possível fazer até o momento a dialética e ao novo método das ciências e tudo isso usou Victor acaba por fazer estudar aquilo estar na em pleno equilíbrio entre o coração e o Cérebro porque E aí começa Hugo de São Vitor porque de todas as coisas a serem buscadas A primeira é a Sapiência na qual reside a forma do perfeito a Sapiência ilumina o homem para que conheça assim mesmo ele que quando não sabe que foi feito Acima das outras coisas acaba achando semelhante a qualquer outra coisa e o a primeira
coisa importante a o primeiro fruto de qualquer reflexão primeiro fruto do uso da razão e de todas as outras potências da alma é saber que o homem foi feito Acima das outras coisas e se isso não acontecer ele acaba se achando o semelhante às outras coisas Esse é um perigo é a base de nosso concentro que nós encontramos em toda a história da cultura nós teremos é justamente essa visão de que bom o homem é somente mais uma coisa entre todas as outras o homem é somente mais um animal o que eu eu preciso de
um naufrágio de navio salvar o cachorro ou o homem certo a essa é uma questão que a e inquieta muitas pessoas aí hoje em dia né justamente igual Onde está o problema é conseguir conhecer que o homem está acima das outras coisas o final dito de outra forma é seu grande problema já com Sócrates certo eu vou só sei que o sócio que nada seja justamente isso é eu percebi que o homem ele está acima dos outros e que eu enquanto o homem também estou acima dos outros no conhecimento porque enquanto os outros nada sabem
eu sou o único que sei que nada ser perto e por aí e por essa essa questão antropológica mesmo que é dado e que assim é qual é uma questão que é dada uma questão antropológica te dado esse é qual nós não conseguimos fazer praticamente nada em educação Afinal nós educamos a nós mesmos EA outros homens ninguém pretende educar as pedras certa essa Inclusive a imagem retórica que nós temos da tantas vezes nem vou falar para as paredes vou pregar para os peixes como Santo Antônio na e depois o próprio Padre António Vieira certo vou
pegar para as coisas Já que as pessoas parecem se com coisas e já que as pessoas consideram-se como outras coisas então tanto faz eu pregar para os homens ou pregar para as paredes ou pregar para os peixes não falar com as paredes obrigado para os peixes tanto faz por essa falta de Sapiência essa capacidade de se perceber como alguém que justamente recebe e foi feito Acima das outras coisas a mente Imortal do homem iluminada pela Sapiência se volta para o seu princípio e percebe Quanto é Inconveniente ao homem procurar coisas fora disse uma vez que
poderia ser insuficiente aquele que ele próprio É nesse escrito na trípode de Apolo em especial Tony consciência conhece-te a ti mesmo e fato o homem que não esqueceu a sua origem sabe que é nada tudo aquilo que é sujeito a mutabilidade há uma convicção aceita entre os filósofos afirma que a alma é formado de todas as partes da natureza e o time de Platão diz que a internet a é formada de uma substância divisível indivisível e uma mistura das duas e de uma natureza Idêntica e diversa e uma mistura das duas e a tudo isso
ele deu o nome de universo a alma com efeito conhece os elementos e as coisas que derivam dos elementos os pela inteligência compreende as causas invisíveis nas coisas e pelas impressões dos Sentidos e correm as formas visíveis das coisas corpóreas dividida ela reunisse o movimento em dois círculos pois seja que pelos sentidos ela se volte para as coisas sensíveis seja que pela inteligência Acenda as coisas invisíveis ela circula trazendo para si as semelhanças das coisas isso quer dizer que esta mente é capaz de captar todas as coisas é formada de cada substância da natureza para
que possa representar em si a imagem das coisas semelhantes a ela no fundo no fundo o que nós podemos da forma como nós podemos resumir assim ler mais profundamente mas aprofundadamente e entender disso tudo que o João Vitor está falando é o seguinte no fundo no fundo o que importa é a existência do homem o resto todo foi dado para servir ao homem e aí Nós pensamos num de um jeito logo numa primeira interpretação assim porque o homem precisa de alimento ele precisa do Sol né do ar do da de água de fogo ele precisa
de todos os animais e as plantas para poder sobreviver materialmente sim e agora nós vamos fazer o salto A partir dessa conclusão que nós chegamos da Necessidade que o homem tem de possuir o resto da criação da Necessidade material vamos ver pô o homem precisa também espiritualmente da criação e porque só assim a criação faz sente é porque se eu não tiver a a criação toda como analogia para entender a mim mesmo Oi amor já que eu fui feito de todas as coisas eu não teria sabedoria e eu não saberei disso é não saber e
que eu fui feito acima de todas as coisas né todas as outras coisas estão aí o universo de todas as coisas está aí para servirem de analogia e para que eu possa entender a mim mesmo é óbvio que eu não tenho macaco dentro da minha aula mas a existência do macaco faz com que eu posso entender um pouco mais a minha alma pelo a por aquilo que os escolásticos tempos depois de Hugo de São Vitor chamaram de deturpar honesto não é que parece que não é um macaco simples e parece um homem mas qual é
a única diferença e é nessa A única diferença que eu vou várias diferenças certo mas é nas diferenças que eu percebo aquilo que as coisas são que eu consigo diferenciar uma das outras se houvesse só ou menos o homem não seria capaz de ser e conhecer-se a si mesmo porque não teria o Conquista e não é para ver aquilo que ele não é eu era uma afirmação pitagórica que o semelhantes são compreendidos pelo semelhantes de maneira que esse alma racional não fosse composta de todas as coisas e modo algum Ela poderia compreender todas as coisas
nesse sentido Alguém disse compreendemos a terra através das coisas terrenas o fogo através daquilo que queima uma olhada através do líquido aquilo que sopra através do nosso respiro e modo algum todavia Devemos pensar que os homens versados na natureza de cada coisa achassem que uma essência simples possa constituir um de uma quantidade de partes e para melhor evidenciar a potência da Alma eles esclareci ão que ela era formada de todas as coisas não segundo uma composição real na segunda uma composição virtual eu não tiver a capacidade de ver de perceber essas coisas que não são
a minha alma eu não consigo compreender o que a minha alma realmente é e toda a sua dignidade todo os seus próprios fins não devemos crer que esta semelhança com todas as coisas vem a alma de outro lugar ou de Fora pois ela mesma possui esta semelhança por si e dentro desse em força de uma certa qual potência Nativa e de sua própria capacidade de fato como vácuo levavam dízimo Periperi Fisio certo no sobre a natureza sobre a física eles vão Nem todas as mudanças ocorrem as coisas a partir do exterior como se fosse necessário
que uma coisa só muda se perdeu algo que possuía o perceba que for de que fora alguma outra coisa que não tinha uma acontece por exemplo quando uma parede recebe a cópia de alguma imagem mediante uma forma que vem de fora mas quando o impressora Imprime uma figura no metal quente este começa a representar uma outra coisa não em virtude de algo que vem de fora mas por sua própria força e capacidade natural e assim se diz que a mente cunhada com a semelhança de todas as coisas é um certo é em certo sentido todas
as coisas e é composta de todas as coisas não entende de efetivo mas virtual e potencial e essa é a dignidade da nossa natureza que todos têm igualmente mas nem todos conhecem na mesma medida o espírito de fato quando é adormecido Sob o Efeito das paixões corporais e arrastado para fora de si por obra das formas sensíveis isso e ele fui e não lembrado de ter sido outra coisa se acha como sendo apenas aquilo que ele parece ser somos erguidos pelo estudo para que conheçamos a nossa natureza e aprendamos a não procurar fora de nós
aquilo que podemos encontrar dentro de nós à procura dessa pia esse com efeito um grande conforto na vida e encontro é feliz e que é possui é teatro é muito bem já está tudo aqui o motivo assim porque eu devo estudar porque não somente eu mas todas as pessoas querem conhecer certo porque aquela frase do início da metafísica de Aristóteles que dos homens naturalmente buscam o conhecimento buscam a conhecer certo pela sua própria natureza ela é verdadeira e nós podemos observar isso em todos os homens de todas as culturas e a todo o tempo certo
mas a questão toda é o seguinte nós temos dentro de nós uma capacidade de entender as coisas e perder mesmo não somente de aprendê-las como Muitas vezes os animais podem fazer Caso contrário eles não poderiam ser adestrados certo passo nós temos a capacidade de entender as coisas porque aqui segundo Hugo de São Vitor baseado em pitagóricos e tantos outros aqui não é é o homem Já tem todas essas coisas dentro de si e ele só precisa encontrá-los ele só precisa a conhecê-las orei e numa outra forma e conhecer o espírito Ah e não seja através
da aplicativo que está no exterior aquilo que é material e mutável aí eu posso conhecer aquilo que é e material e imutável se não fosse assim eu nem teria palavras para dizer isso fosse tudo e mutável eu simplesmente a Maria de tudo e não por esse adjetivo se fosse tudo mutável ou simplesmente a Maria de tudo e não de e não teria ser diretivo também mutável então só conheço as coisas em comparação com outros que não são ela eu só conheço as coisas pelas diferenças existem entre as coisas certo e a mesma coisa a minha
própria alma bem quando nós vemos lá na tábua de sebs não é que o sujeito não tem outra forma de ascender até o terceiro recinto que é o recinto da Felicidade da beatitude certo de quem encontrou a Sapiência como desuso Victor a procura da Sapiência é com efeito um grande conforto na vida quem a encontra é feliz e tenha possui a Beato é daquela alegria toda da Tábua de serviço que é o terceiro recinto é possível papá chegar ao terceiro recinto se você é do grupo sai do primeiro Recinto de ascender ao terceiro diretamente não
não há outra forma a não ser passando pelo segundo recinto e esse segundo o recinto é o recinto do conhecimento das coisas materiais até o conhecimento das Artes é o conhecimento e a mesmo filosófico certo então diz Ali quem são estes que ficam presos no segundo recinto Só aqueles que estudam geometria para serem uns bons dos geômetras e vem na da geometria um fim em si mesmo então Aqueles que se dizem gramáticos poetas músicos peripatéticos é para meridius e tal né ou toda hedonistas e tu e por é a forma como diz lá o autor
da tablet 7 o próprio série A e o como nós vemos isso exposto aqui de uma de uma forma mais menos alegórica aqui no Hugo de São Vitor Nan é justamente isso essas coisas todas estão na nossa alma Amazonas nosso podemos conhecê-los através da matéria porém eu poderia ser conhecido diretamente O que é meio é quase que impossível o que importa mesmo é conhecer as coisas que estão dentro da nossa alma mas é possível olhando somente para dentro não porque eu não enxergo nada de diferente ali o primeiro Entre todos Pitágoras deu à procura da
sabedoria o nome de Filosofia e ele preferiu ser chamado filósofo e quando a gente se falava Sua mente em sofrem ou seja sábios o efeito é bonito que ele chama de pesquisadores da verdade não sabe os mas amantes da sabedoria Pois na verdade Total está tão escondida e por mais que a mente arda no seu amor por mais que se empenha na sua inquirição é difícil chegar a entender a verdade como ela realmente é e assim ele define uma filosofia como a doutrina daquelas coisas que fossem verdadeiras e possuem uma substância imutável Filosofia é Portanto
o amor à procura e uma certa amizade para com a Sapiência mas não aquela sabedoria que os que se ocupa de tecnologias e ciências produtivas e sim aquela Sapiência aqui não carecendo de nada é mente viva é a única razão primordial das coisas esse amor essa Piên a combinação do Espírito inteligente por aquela por essa ciência e num certo sentido um retorno e um chamamento para si e por parte daquelas Sapiência de modo a poder se concluir que a procura da Sapiência é uma amizade com a divindade e com a mente pura e essa Sapiência
transfere para todo tipo de almas o Primor de sua divindade e as traz de volta para sua própria força e pureza natural aqui na se a verdade das especulações e dos Pensamentos assim como a compostura santa e pura dos atos dizendo que foi concedido os espíritos humanos este bom excelente se esse dom excelentíssimo da filosofia essa nossa exposição que segue um certo fio condutor deve começar pelas próprias capacidades da alma e em geral pode ser detectado uma potência Tríplice na alma e sustentar os corpos uma Confere o corpo somente a vida para que nascendo cresça
e alimentando-se continue a viver a segunda oferece a capacidade de discernimento mediante a percepção sensível e a terceira é dotada da força da mente da Razão função da primeira potência é a de sentida é de servir a criação nutrição e crescimento dos corpos sem nenhum discernimento da razão e dos Sentidos essa força é das Ervas das árvores e de tudo aquilo que está afixado na terra pela raiz mas que nós os homens também temos a segunda potência da Alma porém é composta por e agrupada E assim a primeira potência como parte desse alcance um discernimento
vale e multiforme e sobre aquilo que consegue captar Cuba animal dotado de sentido também nasci é alimentado cresce pedido são vários e chegam ao número de 5 e tire um lado um ser que somente se alimenta não tem Sensações do outro lado um ser dotado de sensações também se alimenta Isso demonstra que a primeira potência da alma a de fazer nascer e nutre e está sujeita a segunda Os seres dotados e de sentidos não cabe tão somente aquelas formas e são percebidas na presença de um corpo sensível mas depois que terminar a sensação dos objetos
desaparecem conservo as imagens das formas conhecidas na sensação desenvolve a memória delas e segundo as capacidades de cada animal mantenha por um tempo mais longo ou mais breve todavia eles percebem essas imaginações de modo confuso e não Evidente e consequentemente não conseguem fazer nada através da conjunção e composição de Tais imaginações nem lembram de tudo nem consegue retomar de chamar de volta aquilo que foi esquecido o futuro eles não têm conhecimento algum é mas a terceira potência da água e trás consigo as duas anteriores A da nutrição EA da sensação e desta se serve como
de Servos obedientes consiste toda na razão e se ocupa ou da dedução a partir das coisas presentes ou do conhecimento das coisas ausentes ou da pesquisa das coisas desconhecidas esta terceira potência está da sua mente ao gênero humano e ela capta não sua mente Sensações e imaginações perfeitos e fundamentadas mas também explica e confirma com pleno ato da Inteligência aquilo que imaginação sugeriu para esta natureza Divina não é suficiente apenas conhecer as coisas sujeitas aos sentidos mas também Concebida uma representação mental a partir das coisas sensíveis ela pode dar o nome as coisas ausentes e
explicar as posições de vocábulos é uma posições vocábulos aquilo que ela compreende com a razão e da Inteligência próprio da natureza da natureza tela investigar as coisas desconhecidas a partir das coisas conhecidas ex-presidente conhecer de qualquer coisa não somente se é mas também o que é como é e porque é e somente a natureza humana como descemos Recebeu esta Tríplice potência da alma e esta força da alma não carece dos movimentos da Inteligência pois exerce a força da Razão exatamente e quatro funções o pesquisa de uma coisa existe ou se a sua existência foi constatada
pergunta o que ela é esse pela razão Já possui o conhecimento dessas duas coisas investiga o que cada coisa é ele se o inquiry também os vários influxos dos acidentes vestido tudo isso ela pergunta por que a coisa é assim imediatamente investiga isto com a razão sendo que a atividade do Espírito consiste ou na compreensão continuar das coisas presentes ou na inteligência das ausentes ou na pesquisa e descoberta das coisas desconhecidas uma são as coisas as quais a força da Alma pensante dedica todo esforço uma em conhecer as coisas as naturezas das coisas mediante o
método da indagação e em primeiro conhecer aquilo que depois a seriedade moral deve realizar há 8 meses a cabeça esse capítulo esse terceiro capítulo do livro primeiro aqui é um grande Tratado de Antropologia Sem o qual nós vamos repetir nós não conseguimos fazer nada em educação se nós não soubermos exatamente como se dá a existência humana nós poderemos no máximo estar fazendo alguma adestramento e vejam bem muitas vezes na vida é necessário nós temos também adestramento para diversas coisas perto nós precisamos estar acostumados nós não podemos ter todo empenho racional mais elevado possível se tivermos
para que nos lembremos de escovar os dentes e passar desodorante todos os dias perto essas coisas nós vamos nos adestrando ali principalmente durante a infância e depois elas se tornam automáticas de tal forma que nós simplesmente as fazemos e nós não precisamos nem lembrar isso nem reter na mente o Arthur e a nossa atenção pode estar em outras coisas e É principalmente a Essas duas últimas que eles aqui conhecer as naturezas das coisas mediante ao método da indagação e conhecer aquilo que depois da seriedade moral deve realizar Oi e o nosso esforço racional durante a
vida toda vai estar focado nessas duas coisas e o resto tudo certo o resto tudo na medida do possível Nós faremos de forma automática vivemos nós hoje e eu acho que ficou bastante Claro esta é essa dimensão antropológica que nos dá Hugo de São Vitor sobre a educação certo repetindo aqui não é relembramos Nossa a educação é algo próprio um homem o estudo é algo próprio do homem e o estudo Visa é realmente conhecer as coisas por que Visa o conhecimento do homem mas como assim é preciso conhecer o homem ou as coisas de fora
do homem é a que estou aqui nós o conhecemos o homem através das coisas que estão agora um homem porque nós teremos que estudar Artes liberais veremos mais adiante P porque justamente estas Artes estão nessa à terceira potência da Alma que essa potência mais racional não é nem a potência nutritiva nem a potência sensitiva mas sim a potência racional a arte scii servem deve ser humano o homem usando da Razão sim usando das suas três potências chega à conclusão de que ele precisa desenvolver a aquilo para sustentar o seu corpo e dentro dessas Artes na
e já todas as agricultura a pecuária a confecção de roupas confecção de armas de navegação tudo aquilo que é necessário para sustentar o corpo para o comércio e não sei o que né dentro é a da parte sensitiva Nós também vamos desenvolvendo as artes dessa forma a partir do sentido nós conseguimos desenvolver essas primeiras Artes mas da razão mesmo nós teremos um outro conjunto de artes cujo fim é simplesmente discernir aquilo que é mutável e presente na criação toda fora do homem e para entendermos aquilo que está no homem triste quando aqui a doutrina e
advoga o Hugo de São Vitor é nutriente que o homem já foi feito com todas essas Com todas essas coisas perto E se nós a fórmula na pegar como a mitologia em cara a criação do homem como as sagradas escrituras e cartão a criação do homem né ambas as tradições tratam do Barro certo tratam da Terra o homem como tendo vindo como sendo vindo da terra também o a terra parece ser a coisa mais impura não é a coisa mais mas baixa que nós temos de todos os elementos certo nós temos a o ar o
fogo a água tudo isso está acima da terra e são coisas muito mais puras né a gente nunca veio à terra pura a gente veio na terra um pouco de todos os outros elementos certo até mesmo o fogo e nós temos todos ali presente do homem foi feito da terra tanto na sagrada escritura do Barro E aí já não é nem mais Terra pura certo não se Disney mais perto de Barro que já não é nem terra e nem água é uma mistura das duas coisas e Por conseguinte esse trabalho do oleiro ele é um
trabalho que envolve todas a todos os elementos certo nós para fazermos um vaso mas Cultura como é a própria criação do Homem nós precisamos de todos os elementos né Nós vemos que o homem e ele é feito então de todos os elementos certo já que ele é feito de todos os elementos Ele é o único capaz também de compreender todos os elementos e todas as outras coisas porque eles já possui nele próprio todas essas coisas quando nós vemos que esse mito ele é mais elaborado na tradição pagã certo porque nós temos a língua epimeteu fazendo
não somente o homem mas todas as outras coisas deixando o homem para fazer por último e ele vai distribuindo todos os dons a aos da todos os animais um ele dá garras outro ele dá uma couraça forte o outro lhe dá um bico outro presas e peçonha cê Isso aqui vai formando todos os animais quando chega no homem ele ele faz o homem não tem nada para dar certo Oi e aí sim que vem essa imagem do fogo né que prometeu a vendo aquela aquele erro do seu irmão na Rocha Viva olha aqui ó criou
isso aqui mas aqui vai morrer acho que não vai conseguir se sustentar ele não vai conseguir ter ele ficar somente com a natureza a nutritiva natureza sensitiva cê não vai para frente né ele não tem mais nada não ele vai lá e põe ali rouba o fogo e não acaba por dando um pouco é a imagem de toda essa iluminação não é Hugo de São Vitor tá diz que a Sapiência ilumina o homem e tal para que ele consiga Conhecer conhecer as coisas fazendo o barro também não é que é que é feito que é
feito o homem e com essa iluminação ele consegue ver se a si mesmo e depois não é com a criação da mulher também são são diversos presentes não é aí não é a não é que a mulher seja criada assim então nenhum mas ao contrário ela se eu é aquela possui todos os dons perto e esses dons todos são divinos não são coisas tiradas da matéria eles são todas são todos bons e veio cada um de um Deus que tem a sua especialidade na então por exemplo a pena é é a que ensina as artes
não é que são próprias das mulheres certo Mercúrio faz isso vulcano faz esse Julho faz isso certo e assim e assim a coisa e assim a coisa se constitui Eu nós vemos já na própria literatura estas esta visão do homem como sendo aquele e só tem a razão a seu favor para que e o que esta razão é justamente encontrar em si mesmo e a partir da observação do seu entorno e a verdade sobre si mesmo então isso é o homem é aquele que olha para o entorno e aprende não só sobre o entorno mais
sobre si mesmo o amor pela sabedoria e não é algo diferente em alguns homens mas é um amor por essa própria atitude certo nós podemos ver pessoas que por exemplo dirigir carros e a pessoas que dirigem simplesmente porque precisão e outras pessoas que realmente tem um amor por aquilo que não conhecemos gente assim elevado essa situação a infinita potência perto nós vamos ver aqui para a sabedoria Ela está aí presente todo mundo pode a mala mas nem todos fazem certo nem todos percebem e o amor no sentido mais Cristão mesmo da palavra né nem todos
acham que vale a pena um sacrifício por isso eu o amor ele tem que ter sacrifício certo e esse amor caridade assim o sujeito que não acho que não vale a pena se sacrificar por fazer cada vez mais aquilo que é próprio do homem ele não é um filósofo segunda que a doutrina presente tantos autores mas também no Hugo de São Vitor né o filósofo é aquele que realmente amo e acho que vale a pena se sacrificar para conhecer as coisas e assim conhecer melhor a si mesmo eu acho que fica bem entendido do ponto
de partida do Hugo de São Vitor e assim o porquê de nós temos que conhecer as demais Artes não é que e não sou somente as artes liberais as artes liberais são as próprias essa terceira potência da aula é mas as outras todas são necessárias não é eles são uns cometidas umas às outras assim nós não temos como viver tem alguma elas perto e como estamos de tempo eu acho que deixam se houver perguntas deixamos para outro Seixas e da vamos lá a que horas são já agora E aí e eles beleza pessoal tudo bem
Que e tal então didascalicon na Hugo de São Vitor da arte de ler nos vamos ver porque que o subtítulo ficou esse né as perguntas que é do uso eles não não é certo é e também não é Hugo de São Vitor é agostinianos era ele tudo isso aqui que a gente leu aqui a gente vai encontrar no Santo Agostinho dito de outra forma ou às vezes não tão amplificado ou às vezes mais amplificado e o João Vitor da por o subtendido né mas o gosto é o Victor primeiro que ele segue a regra de
Santo Agostinho e o que era comum dentro da dentro da regra de São Bento as pessoas Liam somente Beneditinos praticamente Certo Tenta a regra de Santo Agostinho quase sócio estudou a vida toda Santo Agostinho né não havia outro nove outro autor e a para Além disso Hugo de São Vitor é muito sim um homem do seu próprio do seu próprio tempo né E nós estamos numa época em que e no o pensamento de Aristóteles ainda não entrou com força né ele realmente vai recém está sendo a descoberta ainda tá nada a gente ainda não tinha
tido Santo Alberto Magno e São Tomás de Aquino para divulgar aquilo como algo bom né Então até a Aristóteles era disse com certo receio e também nós não podemos dizer que antes disso todo mundo ler Platão as pessoas de um pneu ele vai ver aqui que é o único preço de Platão que Hugo de São Vitor fita mas também os seus predecessores assim durante a idade média toda não então até Santo Agostinho que se tinha muito mais contato com outros textos platônicos mas o único que está traduzido para o latim e esse pessoal tudo aqui
não sabia grego certo o grego ele ficou totalmente esquecido hora sei lá João escoto erígena Eu não me lembro de ninguém que soubesse grego durante a idade média né E ali dois presos ver mas nenhum Que Tem se tornado um grande autor assim então o pessoal livro timeu Oi Susi depois é que a coisa começou a ser traduzida para o latim pra gente ter Todo o material de Platão traduzido para o latim é só na Renascença lá academia de Florença matchfit nessa coisa toda né E aí depois começa um tradições para línguas modernas é de
Platão é mas a é difícil falar de um um platonismo no sentido não de seguir uma é o de um platonismo consciente né daquele sujeito que estuda Platão e tal e de uma vez totalista consciente Como é o que acontece e depois um Santo Alberto Santo e Santo Tomás de Aquino perto Platão era o Pensador mais influente não sei o platonismo existia perto mas isso não quer dizer ler muito Platão e conhecer muito muito Platão a a gente pode chamar de platonismo é uma Filosofia de alguém que nunca tenha estudado Platão nem nem te ouvi
falar das suas ideias mas porque ela se assemelha em alguns pontos Ah sim agora Hugo de São Vitor ele é sim muito mais retórico do que diabetes ele é muito mais Agostiniano do que qualquer outra coisa ele é outro Agostinho mesmo inicialmente produzido na a ideia de se fazer uma simplesmente eu disse não conseguiram pegar as coisas que não tinham Turismo o WhatsApp e o método principalmente né então a questão que teve foram gerações Até aprender o método aristotélico método das ciências e tal e aí sim ele se introduzidos ser válido na como entrar nos
currículos e tudo né que os os mestres de filosofia ensinassem Aristóteles mas não é então se a Resposta simples não ele não é é muito bem É só muito obrigado a todos foi um prazer aqui não tem nada não poder ficar aqui o dia todo né é uma coisa que não faz não cansa a gente porque ajudando Hugo de São Vitor Mas temos que terminar muito obrigado até a próxima aula aqui no mesmo horário tá a obra ajuda a Ah tá beleza então então aí só é a sala que então não vai ser tirada no
momento Nós deixamos uma semana somente as aulas e depois ela vai para a plataforma certo onde a gente consegue também dá atenção aos alunos que adquire a plataforma e tal e é isso que faz com que nós conseguimos manter o trabalho aqui do Instituto Hugo de São Vitor mas essas aulas Então essa essa aula que a gente deixa aberta certo para sempre aqui no YouTube mas se você quiser uma as aulas que virão virão após esta ou as aulas que nas 40 e poucas aulas que vieram antes por favor a Síria Confraria e lateral centenas
e centenas de Horas de aulas especificamente de artes liberais temos altos literatura de gramática línguas antigas matemática música e tal estamos aí retórica era muito obrigado