o gnt conta histórias de pessoas para entreter gerar conversa inspiração reflexão e transformação comunicaram desafio para todo mundo até para profissionais como eu às vezes o que eu falo não é o que outra escuta nós do gnt ea empresa de curadoria de conhecimento inexplorado estudamos a forma como nos comunicamos hoje como isso impacta no modo como enxergamos o mundo esse estudo o meia palavra gerou uma série de sete vídeos que abordam situações em que a gente acha que está se comunicando bem isso não acontece hoje tratamos da ilusão de isenção [Música] vou retomar o que
já falamos e você aproveita para se inscrever no canal e assistir os outros vídeos 100% das vezes que a gente se comunica acontecem interferências que atrapalham nossas trocas por isso falamos de ilusões de comunicação porque a gente esquece de detalhes que são parte do cérebro e da vida humana e que nos atrapalhou na hora de sermos efetivos ao comunicar a compreensão é colocar junto todos os elementos envolvidos na comunicação só que recebemos muitos estímulos e vivemos exaustos no mundo atual com isso a gente costuma pegar um elemento e com ele tirar conclusões ou tão precipitadas
seja numa conversa com um amigo olhando uma notícia no jornal essa é a ilusão de compreensão hoje a maior parte do tempo estamos prevendo a resposta do outro ouvindo o que achamos que nos interessa essa ilusão da escuta a chamada polarização prejudica a comunicação como quando acreditamos pertencer a um grupo em que a única coisa que nos une é uma crença comum em determinada idéia nesse caso tendemos a anular tudo que for contrário a ela e esquecemos que quem participa da conversa é tão humano quanto a gente é essa ilusão de tribo a gente usa
tantas mídias para se comunicar e esquece que parte da comunicação se dá através de uma linguagem não verbal perdemos informações importante quando não levamos em conta com quem estamos falando qual assunto em que momento essa conversa acontece e por qual meio ela acontece essa ilusão de contexto não são poucas as ilusões que atrapalha a nossa comunicação agora você já parou pra pensar no poder que têm as palavras os seres humanos moldam a sua realidade através de palavras e os significados que damos a elas palavras determinam lugares movimento pessoas formam imagens e condiciona a identidade seguindo
essa lógica a gente não se dá conta de que está iludido quando acredita na idéia de neutralidade o significado das palavras não é instável a nossa tem um conto maravilhoso do borges autor do quixote eu vou está esse conto porque ele é maravilhoso é um escritor contemporâneo que sonhava ser que choque então ele pega o dom quixote um trecho e escreve o parágrafo idêntico ao do choque aí o borges diz assim mas essa palavra na época do quixote não significava isso essa não significava isso é muito significativo para a gente entender que as palavras têm
história ou seja as palavras existem no contexto histórico elas vão mudando significado historicamente acreditar que ser neutro é não perceber que existem influências exercidas sobre nós mesmos e o impacto que a gente exerce sobre os outros a partir das palavras que usamos é como chamar alguém de bobo todos os dias e achar que isso não tem nenhum peso em cima do outro da nossa relação através do estudo da problematização de palavras foi descoberto que palavras que as pessoas usam para se referir a nós podem criar uma identificação metafórica funciona assim quando num casal a mulher
por exemplo é repetidamente chamada por bb a indentificação metafórica gradualmente ocorre ela começa a achar que tem características de um neném como dependência ainda que seja um apelido carinhoso tá já que a palavra está também associada a muitos atributos infantis as palavras usadas para se referir a nós acabam informando a maneira como a gente mesmo se entende ea tendência a agir de acordo com as expectativas que achamos que os outros têm da gente acontece que a identificação metafórica não é algo que acontece de forma consciente e ainda assim abala nossa auto percepção antes que a
gente comece com isso aí é mimi agora a gente não pode falar mais nada vamos lembrar que signos e significados são um fenômeno vivo e compartilhado isso quer dizer que os sentidos e intenções que o interlocutor elaborou nem sempre chegam da forma que a gente imaginou público a gente se relaciona com as palavras por familiaridade e não por uma definição fixa e rígida aprendemos os significados a ouvir pessoas da nossa comunidade linguística e cultural usar essas palavras pense em jogo por exemplo o jogo pode ser entendido por todos que dominam a língua portuguesa acontece que
a imagem ea idéia é que cada um forma em sua mente sobre jogo é compreendida apenas por cada um é o nosso jogo e penso num tabuleiro a produtora por exemplo a pensando num jogo de futebol já o maquiador pode estar pensando num jogo de dados e vai por aí a gente esquece que o outro não é acessível nós como a gente imagina que seja mundo é assim a linguagem importa ea experiência do outro influencia o significado que ele tem das coisas então a a ao fechamento dos nossos modos e será um precinho momento nosso
modo de dizer que vão fazendo a gente acreditar que faz parte da nossa individualização nossa hiper individualização um domínio apossamento das palavras de seu módulo emprego então é a gente se ofende porque o outro usa no outro sentido a gente briga porque que impor o nosso sentido porque a gente tá assim muitoooo comendo uma coisa só aluno cultural porque é a tratamento para mim e pela individualização é simplesmente olhar para a linguagem ver como nós somos constituídos por inúmeros discursos muito mais do que a gente quer da voz mas não quer olhar para isso porque
isso é sentido como perda de individualização de personalidade de apossamento de si do seu erro do seu narcisismo a sua bolha então não então eu vou criando uma uma forma de de uns da linguagem que corresponde a esse modo de individualização que eu valente então a gente fala em hegemonia a gente fala quando se uniformização que não gosta mas olha muito pouco pra a assim a miséria que é o nosso discurso cotidiano e isso inclui assim mídia isso inclui as nossas formas de estar a 100 nas instituições nas conversas com o outro é muita pobreza
e muita falta disso é assim de de abertura para a multiplicidade para se entender como alguém que está atravessado para voltar nessa ideia por muitas vozes e e perdemos um tempo o desgraçado abafando voz aí tem uma regra muito importante que a relação que eu tenho comigo no sentido a linguagem ea relação que eu vou ter com outros por isso a forma como estou com outro meia e transforma a a assim zé é chave e o motor porque é o diálogo é tão fundamental mais do que estar alerta qualquer palavra que falamos que seria uma
tarefa difícil e exaustiva temos que estar abertos a aprender e ouvir o que as pessoas dizem sobre o que a gente fala e repensar o uso e o peso das palavras e assim começar a se desiludir um pouco da idéia de que nossas palavras são isentas por exemplo a palavra denegrir porque continuar a usar uma palavra que conforme estudos impactam o outro e naturalizam opressões denegrir sinônimo de difamar tem na sua origem o significado de tornar negro como se fosse algum maldoso e ofensivo que mancham a reputação limpa esse processo ajuda a entender que mesmo
que a gente não tenha pensado nisso quando usou a palavra ela tem sim um peso e uma história que faz com que não tenha sentido em continuar sendo usada é preciso prestar atenção nas palavras que são difundidas se existem palavras que a gente usa e que podem ser mais amplas e positivas por que não usá las então se o processo de significação é aberto e pode ser transformado podemos trabalhar para mudar a forma como pessoas se identificam e reconhecem o seu lugar no mundo rillo sempre falaram ah você é corajoso roche os meninos são mais
elogiados de corajosos esperto forte inteligente intelligent a gente as palavras agora tem um poder de concretizar coisas na pra mim o que tem um cabelo crespo e os traços mais grossas eu nunca fui a princesa é nosso papel refletir e propor novos significados coerentes com o mundo em que vivemos no qual queremos viver produzimos um experimento sobre o desafio que é se comunicar convidamos pessoas que não se conheciam por uma conversa um cafezinho servimos um cardápio com frases indigestos para promover o debate se discurso de ódio pode ser considerado liberdade de expressão a liberdade de
expressão mas de expressão a gente está falando de extradição que naturaliza é é um estereótipo de gays negros e mulheres é lgbt até porque a liberdade de expressão está incluída no direitos humanos e liberdade de expressão é essa que fere o direito humano que é direito de exigir infelizmente acabam naturalizando essas coisas também na então chamada de google chamado de tratado como político ser tratado como uma pessoa que é doente porque que é que está um processo ruim porque quer são coisas naturalizados assim eu sei que isso faz mal em alguma medida mas eu não
consigo te dizer qual é medido disso mais cíntia acaba atropelando negro nem sempre é uma qualidade que ela na sua cura a sensação é você é muito linda as ruas são negras mais uma vez o negra eu sei que você é bonito negro joguei primeiro beijo pra coisa trocar olha só não quero pensar nisso [Música] agora que você sabe de todas as ilusões de comunicação no próximo vídeo vamos nos aprofundar na troca que envolve comunicação falando em comunicação a nossa não pára por aqui nos comentários você pode trocar idéias com quem viu e se interessou
pelo tema e ao compartilhar você chama mais gente para o papo para juntos nos desiludirmos