PAS 2 - A escrava - Maria Firmina dos Reis - resumo, análise e comentários.

Fala galera beleza hoje análise do conto a Escrava de Maria Firmina dos Reis para o paz do roda a vinheta [Música] aí então galera antes de analisar o conto eu faço uma provocação você pode simplesmente assistir essa aula e analisar apenas o conto a escrava mas seria muito mas muito interessante ampliar a sua leitura dos trabalhos da Maria Firmina dos Reis assistindo aí ó ao episódio de Úrsula feita pela professora Mariana Moura também de literatura Beleza mas se você não assistiu destaco algumas coisas muito mas muito importantes da produção da autura Tom nota Maria Firmina

dos Reis com a publicação de Úrsula é reconhecida hoje como a primeira romancista abolicionista de autoria feminina e negra do Brasil é importante e segundo pesquisas recentes ela inclusive ganha esse título aí da América Latina a primeira escritora negra da América Latina ó a produção de Maria Firmina foi anterior à popularidade crítica do famoso Castro alvos o poeta dos escravos é ó outra grande informação Então corre lá e assiste para você ter um contexto biográfico maior da autora a obra de Maria filina dos Reis foi recuperada em 1962 E desde então tem sido leitura obrigatória

em vestibulares e universidades É principalmente para se discutir essas causas abolicionistas e antiescravistas do país sem mais delongas vamos à análise do conto o link de alguns trabalhos e algumas referências resenhas da autora está na descrição para você estudar e refazer as questões do P inclusive aí referente a ursul Ok não só do conto mas do contexto histórico não vou fazer um resumo descritivo da narrativa vou deixari o link do audiobook vou fazer a análise da narrativa a narrativa do conto atende aos requisitos do Romantismo Pois é fluida rápida e envolvente típico dos romances da

época O que podemos dizer que não era tão divertido assim era a temática engajada visto que o romantismo gostava das histórias dos romances aí açucarados esse estilo novela mexicana que você já bem conhece da Netflix aí ó o conto começa com a preparação do leitor para a ambientação e a temática a ser discutida uma espécie de introdução ao leitor inclusive mostrando os hábitos burgueses dos cafés ou dos Salões aí nesse caso do conto cada personagem é apresentado em forma de uma narrativa discursiva e vamos então às referências acho que é mais interessante do que a

narrativa a senhora Branca veja que ela não tem nome é um arquétipo é uma senhora Branca abolicionista é narradora Inicial e em terceira pessoa demonstra que nesse período já existia a discussão sobre o elemento servil Fi esperto com esse termo aí né a senhora Branca Levanta a crítica ao discurso hipócrita da sociedade burguesa presa aos valores morais cristãos mas que ao mesmo tempo aceitar a escravidão Então ela faz essa conversa com esse público aí Joana Óbvio a Escrava fugida é apresentada como uma escrava liberta ainda criança Mas que havia sido recapturada e por isso ela

sempre fugia até como sinônimo de rebeldia ela denuncia o tratamento dado aos escravos e um detalhe importante é que ela fica louca quando os filhos ainda criança são retirados dela e vendidos para o tráfico negreiro interno brasileiro no caso as crianças foram levadas para o Rio de Janeiro da época Lembrando que a escritora é maranhense Ok Gabriel o filho da Joana que sai À Procura da mãe quando ela foge denuncia A maturidade a percepção dos escravos frente ao contexto da época quanto a exploração do trabalho a percepção de família e este será exatamente o protegido

pela senhora branca que conseguirá a sua alforria n também tem essa discussão até porque naquela época o branco tinha salvar né Tavares que é o caçador de escrava demonstra a visão dos Senhores da época e como os escravos eram tratados não só relata a Violência Gratuita mas a Perseguição como bichos lembrando também que tem um poema do Castro Alves que discute isso também é bem dialógico esses textos como você pode perceber a Maria fimina constrói o universo interpretativo autônomo para cada personagem o que facilita a percepção crítica do conto e no Faz entender o porquê

da autora ter sido silenciada pela época tomou nota nesse momento as personagens típicas do Romantismo eram planas e no conto percebemos a anunciação da profundidade psicológica que será a marca do Realismo logo logo você vai poder assistir aí um episódio do Machado e dos Contos Vale a pena ler com calma mas vou destacar algumas problemáticas que eu acho que é mais importante aí o verdadeiro sem sentido de liberdade lá em Castro Alves A gente também percebe isso na viio Negri também a reflexão de que os escravos capturados em África e trazidos para o Brasil sabiam

que a liberdade está diretamente ligada à terra natal à Independência e a autonomia do seu país e não necessariamente aqui no Brasil com a lei Áurea nem com ventre livre e naturalmente nem com a lei de jusé de Queiroz o analfabetismo era uma forma de manter a escravidão visto que as cartas de alforia eram falsas e não havia documentação oficial O que facilitava ainda mais a manutenção dos escravos sendo que aqueles que Liam percebiam também que não tinha documento famílias inteiras eram trazidas pelo tráfico o que além de ter a mão de obra adulta a

exploração do trabalho infantil construiria um inconsciente coletivo de submissão e inferioridade social na época e no futuro tomou nota veja aí o problemão né a denúncia da coisificação do escravo visto que eles viviam e trabalhavam em condições desumanas na verdade eles não eram nem considerados seres humanos o discurso religioso incompatível com o comportamento social como eu já listei lá em cima né ó estratégias comerciais para alcançar o maior valor de venda possível do escravo as calas urbanas ou no caso lá em Navio Negreiro o tráfico né A Voz do Oprimido p Oprimido e não só

na perspectiva de um Branco Salvador assim como fez Castro Alves também então ela coloca o personagem para falar como você pode perceber embora os romances românticos buscavam entreter o público Maria ferminina dos Reis já se apresentava como uma condoreira Lembrando que na prosa não teve as as gerações como teve na poesia mas a gente faz essa percepção e essa teoria se reafirmou com os acontecimentos históricos que ela presenciou em Vida em relação à luta dos escravos muito embora ela termina pobre e apagada socialmente mas nós já sabemos por quê né como você pode perceber tem

muita coisa para discutir e o conto não é só apenas uma historinha como a gente vê na grande maioria dos romances românticos é um estilo extremamente maduro um estilo extremamente atemporal e o que é mais importante como você percebeu aí Traz muita discussão recente beleza gostou Já já deixou o seu like então se você tiver alguma dúvida algum comentário deixa aí que eu respondo para vocês até a próxima pessoal