CONHEÇA MAIS DETALHES DA ENXERTIA

fala pessoal nesse vídeo nós vamos dar a continuidade à nossa série sobre princípios básicos de enxertia em hortaliças no primeiro vídeo eu falei sobre o que é a enxertia também eu fiz um breve histórico da enxertia no mundo e no Brasil e também pontuei alguns objetivos e vantagens de sua utilização no vídeo de hoje eu vou falar sobre as propriedades de um porta enxerto também vamos conversar um pouquinho sobre compatibilidade e incompatibilidade entre plantas e também sobre os fatores que influenciam a enxertia vamos lá para conseguir alcançar a eficiência com a enxertia é necessário que

o porta-enxerto ele possua algumas propriedades a primeira delas está relacionada aí a imunidade a doença que se pretende coexistir obviamente quando este for o objetivo da enxertia né então Eh você quer continuar produzindo uma determinada cultivar de tomate mas a sua área de cultivo começou a apresentar um problema que impede essa continuidade de produção por exemplo uma doença de solo Vamos pensar aí na Huston sua na Ceara então eu tenho que encontrar um porta enxerto que além de ter afinidade né com com com enxerto ele também tem a resistência ele seja imune a esse problema

ele seja imune a Ron sola na cearam Além disso outra propriedade desejável é que ele seja resistente apresente resistência ou tolerância aos demais patógenos presentes no solo então Digamos que essa área né Essa mesma área é que que agora apresenta problema com Huston Solana cearam ela já vinha há algum tempo apresentando problema com com outro patógeno por exemplo nematoide só que o nematoide ele reduzia a produção mas ele nunca foi que impediu de você continuar a produtividade com aquela cultivar de de de tomate Então agora que a honia tá impedindo eu tenho que encontrar um

porta enxerto que seja resistente a ronnia Solana searo e que ele seja no mínimo tolerante ao problema relacionado ao nematoide porque se ele for e susceptível ao nematoide se ele for sensível se o porta enxerto for sensível ao nematoide eu não vou vou continuar sem produzir nada porque aí o o nematoide vai prejudicar o porta-enxerto e a minha enxertia não vai ser efetiva uma outra característica importante é relacionado ao vigor né então o porta-enxerto ele tem que ser vigoroso né apresentar um bom eh desenvolvimento do sistema radicular quanto maior for o sistema radicular mais ele

vai conseguir explorar o solo mais água ele vai conseguir absorver eh mais nutrientes ele vai conseguir também absorver e mandar para cima né né no no na na solução de do de água do solo né e ele vai conseguir mandar pro enxerto para poder pegar e produzir isso isso pode ser muito bom porque pode aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de frutos outra característica importante é a rusticidade ou seja ele tem que ser né resistente ele tem que tolerar as condições edafoclimáticas daquele determinado ambiente de cultivo eh aqui embaixo ó porta enxerto vigoroso eu

tenho uma planta enxertada vigorosa outra característica outra propriedade importante é que ele tem que ter na verdade é fundamental né tem que ter boa afinidade com a espécie né com aquela cultivar a ser enxertada eh também deve apresentar boas condições morfológicas para realização da enxertia eh nunca utilizar né no processo de enxertia Isso serve tanto para enxerto quanto porta enxerto né mudas estioladas então eu não utilizo isso por quê Porque a consistência é muito ruim né vai ser muito difícil conseguir ter um tamanho de hipocótilo adequado então fazer com que haja cicatrização de mudas ruins

não não não vai dar certo né É muito é muito complicado é muito difícil eh e por fim né o o porta enxerto ele não pode prejudicar o enxerto então ou seja não afetar de forma desfavorável eh os frutos produzidos no enxerto então o caso do tomate enxertado sobre a jurubeba ele é clássico né e a jurubeba ela é da mesma família do tomate as duas pertencem à família solanacea e a jurubeba é interessante que ela possui resistência a doenças de solo eh lá no Amazonas Alguns produtores passaram a fazer enxertia do tomate sobre a

jurubeba principalmente por conta dessas características de resistência da jurubeba o problema disso é que que o os frutos de tomate produzidos em porta enxertos de Jurubeba eles eh Eles parecem ter uma qualidade inferior porque consumidores e alguns consumidores eles conseguem perceber conseguem sentir um gosto amargo nos frutos de tomate Então isso acaba prejudicando de uma certa forma eh aquilo que é produzido no enxerto Então a gente tem que evitar eh nesse nesse caso né enxertias que prejudiquem aí não apenas a qualidade dos frutos mas às vezes também a questão da produção quando a gente fala

a respeito da enxertia uma coisa muito importante é essa compatibilidade entre plantas vamos lá o que que é isso o que que é compatibilidade entre entre plantas né entre o enxerto e o porta-enxerto então é a capacidade delas eh de Unidas pela enxertia poderem conviver satisfatoriamente com uma nova planta ou seja elas vão conseguir completar né o enxerto na verdade vai conseguir completar o seu ciclo de vida porque o o objetivo de uma planta de uma forma geral qual que é é ela conseguir produzir descendência ela conseguir produzir fruto eh o homem utiliza enxertia também

com o objetivo de produzir aquilo que ele vai consumir e de uma forma geral como a enxertia ela é utilizada principalmente paraas hortaliças fruto o objetivo principal é que a gente consiga alcançar através da enxertia a produção de frutos ou seja completar o ciclo Total daquele que é o que é o enxerto eh para que em termos de compatibilidade e dois pontos principais eles devem devem ser observados né Um deles é a questão morfológica obviamente né não dá pra gente pegar e analisar isso de forma dissociada mas termos morfológicos ele tem a ver aí com

a questão dos vasos Condutores das duas plantas do enxerto e do porta-enxerto né já que eles vão ter que se unir Em algum momento né vai ter que haver a cicatrização e mas desde o início é interessante que eles tenham aí uma quantidade e diâmetro de vasos semelhantes né ali do xilema e do floema Para quê Para que desde o desde o momento da enxertia eh possa continuar vento né ainda que de forma restrita essa troca né da seiva da parte aérea essa descida da seiva da né daquilo que é produzido sintetizado na parte de

cima da planta lá pro sistema radicular e aquilo que é absorvido né a água e os sais minerais absorvido pelo porta-enxerto possa ser deslocado também pra parte aérea da planta Outro ponto é essa questão fisiológica essa questão fisiológica ela envolve muito a entidade e composição da seiva que é produzida lá em cima né que é produzida lá no no no no enxerto então se tiver alguma substância que é produzida né E que possa ser prejudicial pro porta enxerto não vai ter a compatibilidade entre as plantas e aí eu vou ter a minha enxertia não vai

ser eficiente então vejam só aqui ó o sucesso importante que haja coincidência entre os tecidos próximos ao câmbio o que gera o calo ou cicatriz na enxertia então isso aqui é fundamental envolve muito essa questão relacionada à parte morfológica dos vasos a compatibilidade pessoal ela é vista Principalmente quando há a cicatrização do porta enxerto e enxerto né e o completo restabelecimento aí eh da da troca de material tanto da parte aérea da planta quanto com o sistema radicular né então o o sistema radicular absorve lá a solução do solo né que é água e sais

minerais e transporta né consegue transportar aqui pra parte aérea e a parte aérea consegue deslocar né transportar pra parte de baixo aquela seiva elaborada né os fotoassimilados que vão contribuir pro crescimento a manutenção do crescimento e desenvolvimento do sistema radicular Mas como isso ocorre né existe um processo de CIC e necessário né para esse restabelecimento da conexão da parte aérea com o sistema radicular então é fundamental e que alguns pontos sejam observados durante o processo da enxertia né para que essa cicatrização ocorra né Para que se obtenha sucesso nesse nesse processo então um dos principais

ele tá relacionado aqui a questão do diâmetro dos materiais que vão ser utilizados na então é fundamental por exemplo que porta enxerto e enxerto eles apresentem pelo menos diâmetros eh de caule similares o ideal mesmo é que eles sejam iguais mas se eles forem similares a gente já consegue fazer uma enxertia por quê Porque nós precisamos fazer coincidir em pelo menos um dos lados né no momento da enxertia o câmbio eh desses dois materiais da parte aérea e do do sistema radicular do enxerto e do porta-enxerto por quê Porque é aqui que a mágica né

entre aspas ela vai acontecer Como se dá a cicatrização Então vamos lá aqui eu tenho o porta-enxerto de um lado e o enxerto do outro vejam que nesse exemplo aqui eh nessa ilustração nós temos que tanto porta enxerto quanto enxerto eles têm praticamente o mesmo diâmetro então o consigo fazer com que a região do câmbio dos dois fique em contato quando ocorre o corte né para realização da enxertia conteúdos celulares eles são extravasados e esses conteúdos celulares eles cooperam eles iniciam um processo de cicatrização esse processo de cicatrização envolve também a questão da multiplicação celular

por que que ela se concentra mais nesse lado aqui porque aqui que estão os tecidos vivos né as células vivas Então essas células ajudam na produção de substâncias que vão contribuir aí para multiplicação celular para que haja uma cicatrização do tecido e conforme esse processo vai avançando conforme essa multiplicação celular avança é formado aquilo que se chama de calo no processo de enxertia onde você não tem tecido diferenciado ainda então com o passar do tempo né mais massa né de células vão sendo produzidas e a começa a ocorrer um processo de diferenciação celular pelo deslocamento

hormonal para essas para essas regiões então é formado o tecido de chema pro lado de dentro e o floema pro lado de fora xilema as células são mortas né E aqui o floema são as células vivas quando o xilema e o floema ele é totalmente formado né e não se enxerga mais nenhum espaço aqui entre o porta enxerto e o enxerto disse que a a cicatrização do enxerto ela foi completa ou seja teve uma afinidade completa entre os dois tecidos para as hortaliças o processo de União ele pode ser visível já Um Dia Após a

enxertia e termina de uma a três semanas depois com a completa conexão do sistema vascular do fluem xilema eh de 3 a 7 dias pode ser observada a formação do Calo eh e a formação da União do enxerto ela vai terminar somente quando o ferimento ele é cicatrizado e ocorre volta a ocorrer né a o estabelecimento da circulação plena de água e nutrientes aí da raiz pra parte aérea e de fotoss sinta da parte aérea para a raiz quando não é efetiva a ou seja não é eficiente a a a enxertia eh ocorre o que

se chama de incompatibilidade entre plantas e essa incompatibilidade ela pode ser manifesta com os seguintes sintomas né primeira tá relacionado aí a sobrevivência do enxerto ou seja baixo índice de sobrevivência do enxerto então Digamos que eu tenha feito lá 1000 enxertias e eu consegui obter aí apenas umas sei lá 50 plantas que sobreviveram isso é um indicativo eh de que pode estar havendo incompatibilidade entre enxerto e porta enxerto obviamente que Eu precisaria pegar e descartar eh todas as outras questões relacionadas à enxertia né se eh principalmente com relação à questão do ambiente né se eu

tô colocando no ambiente adequado aí paraa recuperação né Para que ocorra o processo de cicatrização eh se não teve doença né se eu utilizei um material desinfectado e por aí vai então Eh eu descartando esses possíveis problemas mais relacionados à ordem técnica se a sobrevivência for baixa significa aí que que eu posso est tendo incompatibilidade entre enxerto e e porta enxerto Outro ponto é com relação ao o amarelecimento e enrolamento das Folhas eh que pode ocorrer em caso de incompatibilidade pode haver também queda de folhas né haver uma desfolha E também o a falta de

crescimento eh que pode ocorrer em caso de incompatibilidade pode haver também queda de folhas né haver uma desfolha E também o a falta de crescimento da da minha nova composição de planta da minha planta enxertada Esses são indicativos de incompatibilidade Outro ponto importante é a morte imediata da planta ou seja nem inicia direito o processo de cicatrização e a minha nova planta já está morta eh Outro ponto importante é com relação às diferenças na velocidade de crescimento entre porta enxerto e enxerto Então tem que observar muito bem isso porque há determinadas espécies né que às

vezes são utilizadas ou são testadas como porta enxertos eh para outras espécies mas que nas fases iniciais de crescimento e desenvolvimento ela é muito lenta então por exemplo o cubil o cubil apresenta um crescimento o cubio é uma solanácea né ele apresenta ele tem compatibilidade com o tomá mas existe um momento considerado adequado para que o cubil possa ser utilizado como porta enxerto Então as plantas de cubil as mudas de cubil só podem ser utilizadas como porta enxerto de tomate quando elas tiverem uma idade mais avançada com aí 45 dias 50 dias por quê Porque

aí nessa condição ela vai ter um diâmetro mais aproximado das plantas de tomate aí com 29 com 28 30 dias eh de desde desde a semeadura né então tem que pensar muito bem qual que é o momento certo né para se fazer enxertia eh no que se refere a essa questão da velocidade de crescimento Outro ponto importante em relação à questão da da manifestação da incompatibilidade eh no que se refere ao crescimento excessivo do ponto de enxertia ou na zona ali próxima a este então quando cresce muito quando o calo fica né né o calo

fica muito grande isso é indicativo de incompatibilidade entre os materiais utilizados e por fim e tem a ver com a questão da ruptura né quando rompe o ponto de enxertia a ruptura ocorre de forma muito fácil significa que não houve efetivamente uma cicatrização então H incompatibilidade dos materiais essa tabela aqui ela é só para mostrar eh para exemplificar né que mesmo dentro de uma de uma família de plantas eh neste caso a solania aqui todas essas espécies aqui são solanáceas eh pode haver uma grande diferença de afinidade entre gêneros e espécies aí para combinar plantas

paraa realização da enxertia então vejam aqui eh que testou a afinidade de tomate por exemplo com tomate beringela e pimentão veja que o tomate ele teve uma afinidade muito grande né com o próprio tomate com a sua própria espécie e mas teve também com a com a beringela já com o pimentão a afinidade aqui foi muito baixa né quando a gente vê compara por exemplo a beringela a resposta foi igualzinha ao do tomate então a beringela ela tem uma afinidade boa com tomate também com beringela né mas a afinidade com o pimentão foi baixo quando

a gente Analisa né Pega uma outra espécie qualquer é solania a gente Verifica por exemplo que às vezes dentro do mesmo gênero né Essa solanum sessiliflorum é o cubil né nessa pesquisa aqui em especial a solanum sessiliflorum não mostrou afinidade nem com tomate nem com a beringela nem com pimentão e veja que a solanum sessiliflorum é do mesmo gênero que a beringela e que o tomate O tomate é solan um licopersicum e a beringela é a solan um Melina então mesmo dentro do mesmo gênero às vezes a afinidade é baixa em geral dentro da mesma

espécie é a afinidade ela é bastante alta né o pimentão por exemplo vejam aqui é o capsicum anum né Eh o pimentão apresentou aí afinidade baixa com tomate com beringela mas quando ele foi enxertado com ele mesmo né pimentão com pimentão a afinidade dele foi foi bastante alto saber que a afinidade dentro da mesma espécie é maior ela nos ajuda a direcionar a busca por porta enxertos que sejam mais adequados para a condição de cultivo que nós desejamos isso porque já existem no mercado diferentes cultivares de várias espécies de plantas já com uso direcionado para

enxertia essas cultivares elas podem ter uma ou mais características de resistência e tolerância que irão contribuir pra produção do enxerto que é o que a gente vê por exemplo aqui nessa tabela então aqui eu tenho exemplo de porta enxertos e no caso do tomate aqui com resistências né múltiplas e e que podem já que já são indicados por exemplo como porta enxerto para plantas de tomate e aqui também tem exemplos para beringela né para pepino melancia e também pro melão eh o ideal é sempre sempre que a gente tiver buscando um porta enxerto é consultar

as empresas produtoras de sementes né que trabalham com melhoramento de sementes para ver né para para tentar identificar e ver o que que elas têm de mais novo em termos de resistência Quais são os porta enxertos lançados recentemente no mercado e que podem aí suprir as minhas necessidades em relação à questão da eficiência que eu preciso naquela determinada enxertia Pessoal esse aqui é um trabalho um artigo científico que foi publicado eh ele foi desenvolvido pelo grupo de trabalho grupo de pesquisa né que eu coordeno aqui na universidade eh ele ele trata da enxertia do tomate

sobre sola nces eh o título dele aí características produtivas e fisiológicas de plantas de tomate produzidas em diferentes port enxertos né quem tiver interesse em se aprofundar ler um pouquinho mais a respeito desse trabalho e ver aqui o os resultados que nós encontramos né de forma mais detalhada eh pode pegar e visitar a minha página lá no research Gate ou então pode me mandar um e-mail uma mensagem aqui coloca aqui no comentário né deixa o e-mail E aí eu vou ter o maior prazer em encaminhar para vocês aí um exemplar né o do desse arquivo

né o pdf desse desse artigo Tá eu vou colocar lá o link né da da da página que tá do arquivo no research Gate na descrição do vídeo também para quem quiser acessar dando aqui um né só uma pincelada aqui em termos de resultados no desse trabalho né dessa pesquisa científica que nós fizemos eh e alguns eu gostaria de esclarecer alguns pontos que são importantes quando a gente trabalha faz pesquisa com com enxertia né A primeira coisa é que nós temos que trabalhar né utilizar como controle sempre plantas não enxertadas então como nós trabalhamos com

o Tomate Santa Clara nós utilizamos como primeiro controle a planta de Tomate Santa Clara pé Franco e mas não é só isso um outro controle que a gente tem que ter também é a planta eh é o enxerto eh Auto enxertado então nós também utilizamos isso como um segundo controle né então a planta de tomate né a cultivar Santa Clara Auto enxertada ela também foi utilizado isso aqui é importante por quê um um dos principais objetivos da pesquisa com enxertia é tentar avaliar produtividade tentar avaliar a qualidade de fruto né são alguns dos principais obj

né quando a gente pensa na questão da produtividade a gente tem que isolar o efeito da enxertia então quando eu trabalho com a planta pé Franco eu tô mostrando por exemplo que a planta pé Franco ela tem uma ela vai ter uma produtividade naquela condição de cultivo então aí eu utilizo ela para comparar né naquela condição de cultivo com a planta que foi enxertada com com a sua própria espécie então por exemplo se eu ti tiver uma queda de produtividade né da planta pé Franco pra planta enxertada de 10% eu posso pegar e atribuir né

dizer assim não a enxertia ela causou uma redução de 10% na produtividade porque as plantas que foram as plantas de Santa Clara que foram Auto enxertadas Elas tiveram também uma redução na produção Não foi o que aconteceu eu só tô exemplificando para vocês o porquê né justificando para vocês o porquê da da utilização desses dois controles os tratamentos foram aqui né o o Tomate Santa Clara enxertado sobre o tomate cereja vermelho sobre o tomate o híbrido Guardião que é um tomate também sobre plantas de beringela sobre plantas de Giló e sobre plantas de cubil então

o que que a gente observou como resultados principais né É que as plantas a as plantas pé Franco de Tomate Santa Clara foram as que a gente conseguiu obter o maior número de frutos só que plantas de Santa Clara enxertadas sobre tomate cereja vermelho foram as que produziram frutos maiores isso aqui é muito importante quando a gente pensa em tomate de mesa por quê Porque pro tomate de mesa O mercado consumidor né quando a gente vai vender quando o produtor vai colocar o produto dele no seasa o maior preço né pelo tomate ele é pago

pelos frutos maiores às vezes aí ele ele a a ele consegue vender pelo dobro do preço do que por uma classificação interior um outro resultado muito interessante que a gente obteve aqui nesse trabalho foi que a o Santa Clara né o Tomate Santa Clara enxertado sobre Giló e apesar de não ter sido verificada diferenças entre os na questão de fruto na questão de produção na parte fisiológica a condutância estomática foi maior a fotossíntese foi maior e a eficiência de de carboxilação também foi maior Por que que isso é importante porque eu posso pensar por exemplo

na possibilidade de utilizar essa enxertia de Tomate Santa Clara sobre Giló eh em ambientes com enriquecimento de CO2 então se eu enriquecer um ambiente com CO2 sabendo desse né dessas características fisiológicas aqui se eu enriqueço um ambiente com CO2 eu vou est dando uma condição melhor para que essa en possa ser mais produtiva já que o estômato tá mais aberto Então vai entrar mais dióxido de carbono né dentro da folha a fotossíntese é maior então ela vai fazer mais fotossíntese vai produzir mais fotoassimilados ela tem uma carboxilação mais eficiente Então ela consegue produzir mais material

para ser destinado para fruto para e para eu conseguir por exemplo uma produtividade maior às vezes conseguir produzir mais frutos e conseguir produzir frutos maiores o sucesso da enxertia ele pode estar relacionado a inúmeros fatores que podem influenciar na cicatrização do enxerto então o primeiro desses fatores que eu gostaria de considerar é com relação à questão da incompatibilidade ou compatibilidade entre enxerto e porta enxerto já falei muito a respeito disso né nessa nesse vídeo mesmo né quiser pode voltar aí o vídeo para relembrar mas assim o que a gente tem que ter em mente é

que quanto maior o parentesco ou proximidade botânica maior vai ser a probabilidade da gente ter êxito com a enxertia outro ponto é em relação à temperatura né o ideal é que a gente faça enxertia em temperaturas aí na faixa de 26 a 28 GC Esse é o considerado ideal ponto importante é que abaixo de de 15 GC e acima de 32º C pode ocorrer um atraso na formação do Calo eh a umidade do ar também ela tem sempre que ser alta né umidade entre 80 a 100% abaixo de 80% inibe a formação do Calo aumentando

aí né de forma geral a taxa de dessecação das células e isso acaba ocasionando a morte eh da enxertia um outro uma outra questão muito importante que influencia na na enxertia né pelo menos aí na na sobrevivência da enxertia é a questão sanitária né os problemas fitossanitários então devido a alta umidade relativa do ar que é necessário durante o processo de enxertia pode favorecer a ocorrência de doenças como did mela e de botr dites E essas doenças elas podem ocasionar danos graves nas plantas recém enxertadas né E aí ocasionando uma morte um índice de sobrevivência

muito baixo dos nossos enxertos por fim é a questão do tamanho da superfície de contato então quanto menor for a área de contato entre enxerto e o porta enxerto menor vai ser aí o deslocamento de água e nutrientes Então a gente tem que ter né fazer estudos né ou consultar literatura científica para verificar Quais são os melhores diâmetros quais são as melhores datas idades né paraa realização da enxertia né isso essas idades tanto do enxerto quanto do porta-enxerto Vejam Só não necessariamente enxerto e porta enxerto tem que ter a mesma idade mas o ideal é

que eles tenham o mesmo diâmetro de caule no momento da enxertia pessoal como o último slide aqui desse vídeo eu gostaria de tratar um pouquinho a respeito dos problemas relacionados ao uso de porta enxertos né então a gente tem que tomar muito cuidado com as escolhas ruins né então a escolha malsucedida de porta enxertos ela pode ocasionar vários problemas né por isso a gente tem que eh avaliar cada nova combinação em diferentes condições e diferentes condições ambientais Às vezes você tem todo um cuidado né em condições controladas de verificar a compatibilidade né de testar a

compatibilidade entre enxerto e porta enxerto mas essa compatibilidade de enxerto e porta enxerto ela às vezes é muito específica para determinadas regiões e para determinadas condições ambientais Então você tem que testar eh se essa combinação de porta enxerto enxerto de porta enxerto ela tá adaptada ambientalmente para aquela condição em que você quer utilizar a enxertia você quer utilizar esse enxerto né um outro ponto importante é com relação à influência na qualidade dos frutos já comentei com vocês anteriormente né então avalia a qualidade dos frutos para ver se o impacto O impacto da utilização daquele porta

enxerto nos frutos se ele não vai ser negativo se for positivo tudo bem mas se ele alterar qualidade do fruto aí pode ser um problema muito grande principalmente no momento de comercialização Outro ponto é com relação à questão da duração da Resistência às doenças né então vejam só o porta enxerto depois que ele foi melhorado e foi colocado no mercado ele é estático ele não vai mais melhorar né ele vai continuar daquele jeito mas a doença que tá lá no campo ela às vezes pode desenvolver eh formas diferentes ele pode mutar e pode se tornar

mais resistente às vezes em algum momento aquela enxertia que era eficiente até um determinado momento de produção ele passa a não ser mais daí a importância da gente pegar e trabalhar com pesquisa né Às vezes destinar uma pequena área da nossa propriedade sempre tá testando novos porta-enxertos para aquela condição porque quando um problema como esse surgir a gente já tem já um substituto para ser utilizado como porta enxer e por fim é a questão da combinação da Resistência entre porta enxerto e enxerto ou seja o enxerto não pode anular o efeito de resistência do porta

enxerto nesse ponto é muito importante prestar atenção em relação a questão de tratos culturais Tá bom eu lembro sempre da questão do tomate que o tomate tem uma prática cultural que é muito comum que é chamada de amontoa que é o quê é chegar a terra na no da planta né mas quando a gente faz isso com plantas enxertadas né e a gente faz às vezes aquele solo contaminado chegar na no caule né na parte na parte aérea da planta a gente pode tá perdendo o efeito do porta enxerto né então mesmo porta enxerto às

vezes tendo aquela Resistência é se eu colocar o o solo contaminado em contato com a parte aérea da planta ela vai né A minha enxertia vai perder essa característica de resistência pessoal é isso é espero que vocês tenham gostado desse conteúdo foi feito com muito amor e carinho aqui estão os nossos endereços né o endereço do canal eh também o o nosso endereço de e-mail para quem quiser mandar mensagem né solicitar material às vezes arquivos né da das referências que foram utilizadas desenvolvimento dessa aula e aqui também tá o nosso endereço lá no no Instagram

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