é uma das discussões desta edição da conferência do clima da ONU a cop 26 é o mercado de créditos de carbono parece difícil entender mas essa é uma alternativa que pode ajudar países e empresas a diminuírem a emissão de gases de efeito estufa na prática quem polui mais vai pagar por isso e quem polui menos ganhar dinheiro na reportagem de hoje da série sobre a Copa e 26 vamos ver como o debate sobre uma regulamentação internacional coloca o Brasil como protagonista O mercado com potencial bilionário a população que não para de crescer ativa que o
mundo chega 2050 com dez bilhões de pessoas para atender a demanda a produção de alimento deveria crescer em cinquenta por cento mas como produzir mais num cenário de incertezas climáticas um projeto liderado por uma multinacional tem incentivado agricultores pelo país a implantar práticas sustentáveis uma delas é a cultura de cobertura são espécies que ajudam a melhorar a qualidade do solo capturando mais carbono da atmosfera o carbono em solos tropicais ele também significa aumento de fertilidade os nossos solos em geral são pobres então quando a gente coloca carbono-carbono o estável é o que a gente chama
de uma o e aquilo que a gente quer colocar no solo aquilo que a gente quer aumentar a quantidade no solo e isso ajuda também na produtividade o desafio e manter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2° é o principal motivo de discussões desta conferência do clima e um dos caminhos é transformar a emissão de gases em negócio países empresas que não conseguirem poluir menos terão que pagar mais e aí que surge o mercado de crédito de carbono [Música] em países empresas vão ter metas ambientais e aí que vai surgir esse novo
mercado Isso porque algumas companhias ainda vão continuar poluindo enquanto outras vão reduzir as emissões de carbono Quem conseguir diminuir a poluição para além das metas vai gerar créditos e terá direito de vender a sobra assim uma fábrica poluente compra esses créditos fee conseguem atingir as metas ambientais já quem ajuda o planeta ganha dinheiro com isso é [Música] é incentivar setores da economia a se descarbonizar E aí o mercado vai se e se equilibrando na esses cursos porque não dá para simplesmente dizer hoje olha você não pode indústria do cimento você não vai me ter mais
nada esse processo não existe então é uma ideia de ao tentar alcançar um equilíbrio a gente vai fazendo essa transição de modo que em algum momento eu tive eu circulei dinheiro suficiente para que a gente faça essa transição de descarbonização o negócio é tão promissor que a estimativa é movimentar só no Brasil 100 Bilhões de Dólares até 2030 hoje empresas negociam créditos no mercado voluntário por conta própria mas as discussões avançam para a necessidade de uma regulamentação um projeto tramita na Câmara dos Deputados tendo como ponto de partida a floresta amazônica i O que que
a floresta em pé pode ir a riqueza pela sequestra carbono da atmosfera portanto se você certificar essa capacidade da floresta sequestrar carbono e subir a crédito de carbono que só pode ser negociado no mercado nacional e internacional [Música] por outro lado organizações de Proteção Ambiental acreditam que a preservação não passa pelo mercado de carbono e sim pela geração de energia sustentável Então nós não nos desligamos da natureza do meio ambiente é pensando nulo para colocar o mercado de carbono ele continua com essa lógica Então essa lógica que os países precisam mudar para que a gente
tenha um ambiente sentado protagonismo que o Brasil pode assumir ao entender a urgência por mudanças é uma agenda Econômica mas também uma agenda ambiental a e é o trazer essas duas agendas juntas a gente pode mostrar para o mundo que é possível fazer isso ao mesmo tempo que é uma falsa dicotomia produzir ou preservar na verdade produzir é preservar a