2|5 -Pé e Tornozelo: Entendendo a anatomia e Biomecânica - Parte 2

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Fisio em Ortopedia
Seja lá qual a fase da sua carreira, saber detalhadamente sobre Anatomia e Biomecânica é extremament...
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[Música] dando continuidade a nossa aula de anatomia biomecânica do pai tornozelo a gente vai começar falando agora da parte muscular dessas estruturas tá então primeiro ponto é que complexo pai tornozelo ele vai ter uma divisão é de três compartimentos musculares então compartimento anterior compartimento lateral e o compartimento posterior tá começando pelo compartimento anterior nós vamos ter quatro músculos principais então nós temos o tibial anterior que está demonstrado aqui na primeira figura então é o maior músculo desse compartimento o extensor ao longo do hálux que vai ter como função principal fazer a extensão do primeiro dedo
o extensor ao longo dos dedos e o fibular terceiro tá então o fibou a terceira apesar de ter uma inserção proximal lateral ele tem uma inserção distal anterior então ele faz parte desse compartimento tá a inervação desse compartimento é feito pelo nervo fibular profundo é extremamente importante saber a inervação desses compartimentos né emerração muscular porque existem patologias em que o paciente perde função e resposta desse nervo Então os movimentos desse compartimento vão ficar comprometidos tá para ilustrar para vocês nós temos algumas divisões que ajuda a separar esses compartimentos então o primeiro eixo que está aqui
na horizontal que é o eixo latero lateral ele faz parte da articulação tá no plural então ele tá responsável pelos movimentos de Dóris e flexão e de implante flexão então tudo que está anterior a este eixo faz parte do compartimento anterior tá então os músculos do compartimento anterior fazem um movimento de dorso e flexão principalmente então o movimento principal desse compartimento é dorso flexão tá então todos esses quatro músculos auxiliam esse movimento tudo que está posterior a essa eixo faz plantiflexão e faz parte do compartimento posterior do tornozelo e tudo que está lateral ao eixo
Antero posterior que é o eixo da articulação subtalar Então esse eixo mais vertical tudo que está na lateral dele faz parte do compartimento lateral e o principal movimento é eversão tá E tudo que está Medial a esse eixo Antero posterior faz inversão do tornozelo e auxilia em alguns movimentos então para ilustrar para vocês a função do compartimento anterior dentro da Marcha quando eu faço o contato Inicial durante a marcha ou seja quando eu coloco meu calcanhar no chão eu tenho uma ação excêntrica do compartimento anterior Por quê ele controla a plante flexão Ou seja a
queda do pé né então ele vai fazer um movimento de controle não é um movimento para manter o pé endorse flexão tá então ele vai fazer um aterrissagem mais suave do pé ao solo o tibial anterior Ele tem ele faz essa função principalmente né porque o maior músculo então é o que mais tem alavanca para esse tipo de movimento e ele ajuda desacelerar a descida do arcongitudinal Medial porque ele é inserido bem na região da base do primeiro meta que faz articulação ali com a coluna medial do tornozelo né então quando ele contrai ele puxa
a região superior dorsal do ar conditudinal Medial então ele diz acelera essa queda tá e de forma indireta também ele ajuda a controlar a pronação excessiva do pé quando a gente coloca o pé todo em apoio ao chão já na fase de balanço a gente vai ter uma ação concêntrica de dócil e flexão temos músculos anteriores da perna do compartimento anterior faz dor-se flexão de forma concêntrica para a gente não arrastar o pé durante a fase de balanço entrando no compartimento lateral muscular a gente tem dois músculos principais que é ofibular longo e o singular
curto a inervação acontece pelo singular superficial tá então voltando na nossa imagem de novo para vocês entenderem então olhando o eixo anteroposterior lateralmente a ele faz parte do compartimento lateral certo então os músculos simular curto e o fibolar longo tem como movimento principal a eversão do tornozelo tá então eles são os músculos os principais reversores do pé recebem a contribuição do fibular terceiro que tá lá na região do compartimento anterior da perna mas que tá lateral ao eixo Antero posterior então ele também faz a eversão certo um Alelo lateral ele vai servir como Roldana para
esses tendões então a fíbula ela fica anterior ao tendão do fibular longo do fibular curto Então ela serve como se fosse uma Roldana aumenta a alavanca desse tendão desses tendões né dos dois músculos estes músculos apesar de fazer a eversão eles também auxiliam na flexão plantar por quê se eu for olhar aqui o eixo latero lateral da articulação talo plural eles estão fixos posteriormente esse eixo então eles auxiliam na flexão plantar tá E é a principal fonte de estabilidade ativa dinâmica da coluna lateral do meu pé então quando eu tenho uma entorse lateral por exemplo
a estabilidade dinâmica vai acontecer principalmente pelo fibular longo e o fibolar curto tá e o músculo fibular longo que é o maior deles vai estabilizar a primeira articulação metatarso falando de Ana que a articulação lá do aluno porque ele é fixo nessa região então quando o contrai o meu fibular longo ele ajuda a baixar e firmar o primeiro raio Paulo tá então deixa o pé mais estável principalmente a coluna Medial dele Então dentro da Marcha né durante a marcha Como que o compartimento lateral funciona então ele vai trabalhar na fase de apoio médio e Terminal
da Marcha principalmente porque ele faz no apoio médio né o controle da inversão excessiva do Meu tornozelo então quando eu tô saindo do contato Inicial faço o apoio médio né o apoio Inicial o apoio médio e vou tirar o meu calcanhar do chão ele ajuda nessa inversão excessiva que o tornozelo tende a fazer porque ele é um inversor então ele faz o movimento contrário tá então ele faz essa desaceleração Além disso O fibolar longo ele vai fixar o primeiro raio no solo como eu falei para vocês então ele deixa mais firme um pouco mais pronado
Meu tornozelo mas revertido essa estabilidade durante a fase de apoio terminal e pré balanço quando eu tiro o calcanhar no chão que é a fase de impulso tá então ele auxilia nessa fase também como um flexor plantar porque como eu falei para vocês ele está no compartimento lateral mas ele é inserido um pouco mais posterior ao eixo da talo Rural então ele auxilia no movimento de flexão plantar e o fibular longo neutraliza uma forte inversão causada pelo tibial posterior que é um músculo Medial né então filar longo da lateral tive alta posterior Medial então o
ideal posterior faz uma inversão o fibular longo Vai lá e controla essa inversão e mantém o pé mais estável possível tá entrando no compartimento posterior da perna né a gente ele separa por dois grupos então grupos superficial e o grupo profundo então começando pelo grupo superficial a gente tem o tricepcional que é formado pelo gastrocnêmio Medial e lateral o músculo sóleo e o músculo plantar em algumas pessoas porque em algumas pessoas hoje em dia né pessoas mais novas não desenvolvem esse músculo não nascem com esse músculo né e não faz diferença nenhuma na parte biomecânica
porque é um músculo que tem uma alavanca pequena para um movimento dele então se eu tiver só gastrocnídeos sólido já é o suficiente Tá mas as pessoas um pouco mais velhas apresentam esse músculo e ele faz uma função pequena dentro do tornozelo tá o nervo tibial é o nervo que vai nevar o compartimento posterior tanto o grupo superficial como grupo profundo então voltando aqui para nossa imagem para ficar um pouco mais ilustrativa Então a gente tem o eixo latero lateral que é o eixo da articulação talo plural tudo que está posterior a esse eixo faz
parte do compartimento posterior o grupo superficial ele é um grupo que faz uma flexão plantar forte então é o principal flexor plantar do tornozelo que é o trícepsural então ele vai produzir cerca de 80% do torque de força desse movimento tá ele vai ajudar a realizar uma ligeira inversão da subtalar porque ele gera se eu for olhar a inserção aqui do meu tríceps oral que tá na região da tuberosidade do calcâneo então bem posterior a calcâneo ele cruza literalmente né ele fica em cima do eixo Antero posterior então ele não tem uma alavanca muito forte
para inversão e nem para inversão mas ele é um pouquinho mais medializado então ele colabora um pouco para inversão do calcâneo mas é muito Sutil em relação aos outros músculos tá como curiosidade o músculo sólido que compõem o triceps oral tem duas vezes a área de secção transversa o que que é isso o meu músculo tem mais massa muscular tem mais ventre muscular ou seja ele produz mais força então nutrição o sódio é o músculo mais forte já no grupo profundo Nós também temos três músculos então tibial posterior flexor longo dos dedos e o flexor
longo do alos então todos têm uma inserção proximal posterior da tíbia e alguns vão para Medial A grande maioria vai para Medial e para os dedos tá o nervo tibial também vai nevar esse grupo como curiosidade né os tem dois vão cruzar o tornozelo e o pé de forma Medial Então se eles passam medialmente ao meu eixo Antero posterior eles também são inversores do tornozelo então eles realizam Plant flexão porque tá posterior e inversão porque tá Medial tá e tem um forte componente de supinação Então os principais inversores do tornozelo é a camada profunda do
grupo posterior Porque eles estão muito mais medializados em relação aos outros músculos o túnel do Tarso né é uma estrutura que está na região Medial ali do Meu tornozelo então ele é composto por um retináculo que é o retináculo dos flexores é um tecido conjuntivo que protege o tendão dos músculos que passa na região Além disso eu vou ter um feixe neurovascular do tibial posterior Então eu tenho nervo tibial posterior passando aqui e a artéria tibial posterior passando aqui porque que eu falo dessa estrutura como estrutura importante existe uma afecção músculo esquelética chamada síndrome do
túnel do Tarso que é quando essa região aqui é comprimida por algum motivo pode ser dema pode ser um trauma direto naquela região se eu tenho uma lesão eu posso comprometer tanto a parte muscular porque eu tenho dois músculos passando aqui né flexor longo dos dedos e o tibial posterior e a parte vascular eu tenho uma artéria passando por ali um nervo passando por ali como parte neural então o paciente pode ter algumas alguns sintomas neurológicos Então ele pode ter formigamento choque dormência da região mais distal ao túnel do Tarso tá muito parecido com que
a gente tem do túnel do carpo que é no punho durante a marcha como com compartimento posterior se comporta então eles ficam ativos durante a maior parte da fase de apoio então eles fazem uma contração excêntrica que controla o movimento na fase de apoio tá então o trabalhocêntrico dele vai do apoio Total então quando eu coloco meu pé inteiro no chão até a fase de retirada do calcanhar do solo né até a fase de pré balanço então ele ajuda desacelerar a projeção anterior da tíbia então quando eu tô andando coloco o meu calcanhar meu pé
inteiro e vou projetando na minha tíbia para anterior então eu faço uma dose flexão né conforme eu vou descarregando o peso nesse membro a dorso flexão é controlada pelo compartimento posterior de forma excêntrica de forma concêntrica ele participa como com a retirada do calcanhar e dos dedos do solo então compartimento posterior tem como principal movimento a flexão plantar quando eu tô tirando calcanhar do chão tô realizando uma flexão plantar aí esse compartimento faz uma contração concêntrica que é ação principal dele tá auxilia na fase de impulso e na fase de balanço Inicial né do meu
membro e o flexor logo dos dedos e o flexor longo do hálux ía musculatura intrínseca mantém a superfície plantar dos dedos estendidos firmemente ao solo Então vai fazer uma ação excêntrica vai manter os dedos grudados no chão e o pé mais estável durante atividade de posição ortostática Além disso o compartimento posterior profundo resiste a pronação excessiva então auxilia na supinação do pé então quando eu tô com descarga de peso no membro na minha fase de apoio eu a tendência é fazer uma pronação né Para eu absorver carga e depois ganhar impulso Então nesse ganho de
impulso e no controle dessa pronação excessiva o compartimento posterior profundo que faz a inversão e supinação tem uma forte participação para controlar esse movimento e o tibial posterior que é um dos principais músculos né da do compartimento posterior profundo ele ajuda a desacelerar a apronação do retropé porque ele tá inserido bem próximo ali da região do pé especificamente na tuberosidade do navicular né então bem Medial ajuda absorver a parte do impacto da carga pela sua ação excêntrica porque ele controla essa pronação e quando ele tá quando a gente tá com uma função reduzida ou seja
uma insuficiência do tibial posterior isso limitação e de absorção de carga porque ele ajuda a controlar a altura do ar conditudinal Medial então é o principal músculo que ajuda na altura do arco e como eu falei para vocês anteriormente o ar com estudiar é uma um complexo uma estrutura importante na absorção de carne tá então se esse músculo não funciona como deveria ele vai comprometer essa absorção e por último a gente tem a musculatura intrínseca do pé que é extremamente importante também então nós temos cinco camadas né na verdade quatro camadas e temos um músculo
sozinho ali que na região dorsal Então a primeira camada é constituída por três músculos que é o abdutor do alos flexor curto dos dedos e abdutor do dedo mínimo que tá mostrando aqui para vocês na primeira imagem a segunda camada é formada por dois músculos quadrado plantar e longricais e a terceira camada flexor do dedo mínimo abdutores do hálux adutores do álcool desculpa flexor curto do alos e a quarta camada é formada pelo enterócito plantar e os enterócitos dorsais o extensor curto dos dedos ele tá numa região dorsal então ele vai estabilizar de forma dorsal
o meu pé né de forma intrínseca então ele não vai ter tanta ação na absorção de carga quanto as outras camadas que estão na região plantada no meu pé certo então a inervação da primeira a quarta camada é feita pelo nervo plantar lateral e Medial que é o ramo neural do nervo tibial que neva a região posterior tá e o extensor curto dos dedos sozinho vai receber a Inovação do nervo fibular profundo que é o mesmo do compartimento anterior porque ele tá dorsal e anterior ao eixo da articulação talo plural como principal função da musculatura
intrínseca né bom embora eles estão músculos intrínsecos nos aspectos dorsal e Plantar do meu pé os músculos intrínsecos plantares eles são mais comumentes descrito com a sua ligação funcional com os arcos longitudinais e transversal do pé tá então principalmente o ar conditudinal Medial Tem uma função de sustentação feita também pela musculatura intrínseca do pé né porque eles estão fixos na região do calcâneo Até a ponta dos dedos então eles estabilizam a região plantar do meu pé e ajuda no ar conditude não Medial consequentemente na absorção de carga tá então esses músculos têm a capacidade para
controlar a estabilidade do pé e a rigidez eu acho que não Medial principalmente agora entrando na parte da Eletro cinemática na parte biomecânica do pai tornozelo então o movimento articular como que ele acontece nessas estruturas tá primeiro a gente vai começar com dois movimentos que são movimentos feitos pela articulação talo plural que a dorsoflexão e a flexão plantar então eu vou ilustrar primeiro para vocês aqui na imagem para vocês entenderem onde por onde passa esse eixo então em vermelho né eu tenho o eixo da articulação talo plural que é o eixo latero lateral e esse
movimento acontece no plano sagital né Ele tá um pouco inclinado E aí tem até uma um eixo de referência aqui em azul que mostra essa inclinação de mais ou menos 10 graus dessa articulação por que isso acontece pelo formato ócio na articulação plural então se eu for observar que na lateral eu tenho a fíbula Medial eu tenho a tíbia a fíbula lateral é um pouco mais inferior então meu maléolo lateral é mais baixo e o meu Amarelo Medial é mais alto isso faz com que o meu eixo não seja totalmente horizontal seja um pouco superiorizado
né E essa superiorização tem mais ou menos 10 graus tá olhando Uma Vista superior numa Vista axial que é na segunda imagem a imagem B eu consigo ver se eixo também só que de forma diferente então eixo vermelho que é o eixo da talo plural quando comparado com o eixo azul que tá totalmente horizontal ele é um pouco mais anterior mais ou menos 6 graus isso também acontece por conta da conformidade óssea dos maléolos então um Alelo lateral além dele ser mais baixo ele é mais posterior e o maléolo Medial ele é mais alto e
mais anterior então isso faz com que meu eixo fique um pouco mais anteriorizado tá então a dorsoflexão normal né ela pode acontecer de 15 a 25 graus tendo uma variação né entre as pessoas e a flexão plantar de 40 a 55 graus como eu falei para vocês esses movimentos acontecem no plano sagital e no eixo latero Medial ou látero lateral a gente conversou sobre esses Pontos importantes né que é discrepância na altura dos maléolos então maléolo lateral é mais inferior e mais posterior e no plano frontal a gente vai ter mais ou menos que foi
essa primeira imagem 10 graus de superiorização e 6 graus no plano horizontal né então de anteriorização desse eixo Então como o pé e o tornozelo tem uma interação muscular e articular muito grande quando eu realizo um movimento eu vou ter outros movimentos acessórios que contribuem para esse macro movimento ou movimento principal então durante a dorsoflexão Eu também realizo uma reversão e uma abdução do pé tá então a eversão da subtalar uma ave do céu do pé quando eu faço a flexão plantar eu faço os movimentos contrários faço uma inversão no tornozelo junto com uma adução
do meu pé Então a gente tem movimentos combinados que formam e auxiliam no macro movimento então falando da artrocinemática do movimento ósseo dentro da articulação levando em consideração aqui a dorsoflexão e a flexão plantar em Cadeia cinética aberta eu vou ter a movimentação do talos em relação a minha tíbia e a minha fíbula certo então talos vai ser movimentar e esses outros dois ossos vão ficar fixos então durante a dose flexão que é a nossa primeira imagem aqui né a imagem a acontece um movimento de rolamento e deslizamento do talos em movimentos opostos Então eu
tenho um rolamento anterior e um deslizamento posterior do talos durante a dorso flexão isso é importante porque quando a gente vai tratar um paciente que precisa ganhar esse movimento por exemplo e eu quero fazer uma mobilização um pouco mais específica eu vou utilizar o movimento Astro cinemático natural dele né então para ganhar dors flexão é comum a gente fazer uma mobilização posterior de deslizamento posterior do talos na Plant flexão ou na flexão plantar que a imagem b o movimento acontece de forma contrária da dors flexão ainda o talos vai se movimentar em relação a tíbia
e a fíbula mas ele vai fazer um rolamento posterior e um deslizamento anterior então quando eu quero ganhar uma plante flexão em Cadeia cinética aberta e eu vou fazer uma mobilização um pouco mais específica eu faço um deslizamento anterior do talos em relação a tíbia dentro da Marcha como que a articulação tá no plural se comporta né ela tem algumas características importantes então ela vai ter uma forte interação no contato inicial da Marcha então quando eu coloco o meu calcanhar lá no chão para fazer o primeiro apoio né nessa fase da Marcha então a tala
colorau ela vai realizar a flexão plantar rapidamente de forma controlada e excêntrica E isso acontece nos primeiros momentos do apoio da Marcha então corresponde a mais ou menos 5% da Marcha tá já na fase de apoio a perna ela vai ser Projetada de forma anterior de forma anterior para frente então vai mudar um pouco meu movimento Astro cinemático a gente tá falando agora de um movimento em Cadeia cinética fechada meu pé está apoiado ao chão Então o meu talos fica fixo nesse momento em atiba e minha fíbula que vai se movimentar em relação ao talos
nesse momento o movimento vai ser um pouquinho diferente do talos em relação a tíbia do da Tiba em relação ao talos então observando aqui a imagem na nossa lateral eu vou ter uma anteriorização da tíbia na fase de apoio da minha marcha Então ela tá se movendo rolando para anterior e deslizando para anterior então ela faz o rolamento e deslizamento na mesma direção certo então quando eu quero ganhar por exemplo Doors flexão do meu paciente em Cadeia cinética fechada quem eu devo mobilizar é a tíbia em relação ao talos certo neste ponto do ciclo da
Marcha né quando a gente tá fazendo projetando a tíbia para anterior o tornozelo fica mais estável porque vai acontecer o encaixe da minha pinça articular da minha pinça maleular que é uma Alelo Medial e uma Léo lateral no ponto mais largo do meu talos então eu aumento a estabilidade eu tenho mais congruência articular neste momento tá então é a fase mais estável da Marcha dentro dessa articulação E aí a parte passiva né de ter sido mole também contribui para essa estabilidade então a tensão ligamentar e é a musculatura do compartimento posterior Ou seja que faz
a flexão plantar estão tensas então elas estão controlando esse movimento e estabilizando a articulação nesse momento da marcha e também trabalha né No início da fase de impulso né lá nos 40% do nosso ciclo de marcha como que a articulação tá no plural trabalha ela é totalmente Doors refletida Então ela tá no ápice da sua dorso flexão em Cadeia cinética fechada e aí ela é estabilizada para aceitar forças de compressão Então como ela tá no máximo da sua amplitude de movimento Ela tá no máximo da sua estabilidade e ela ajuda a dissipar essas forças de
compressão de reação do solo Entrando nos movimentos de inversão e eversão agora tá então a imagem a gente vai ver primeiro para entender o eixo desse movimento então eu vou ter um eixo que é inferior né então eu tenho um eixo vertical aqui na região e um eixo é Antero posterior que é o eixo principal dessa articulação que vai fazer os movimentos laterais do tornozelo só que como na articulação tá no plural também tem uma mudança da angulação desse eixo ou seja ele não é totalmente horizontal e nem totalmente vertical ele vai ter uma inclinação
superior em relação ao meu eixo horizontal certo de mais ou menos 42 graus e ele vai ser um pouquinho mais inferiorizado também o seu ponto principal aqui no calcâneo certo então levando em consideração né retomando de novo o eixo Antero posterior a articulação subtalar ela não é totalmente horizontal porque ela tem uma superiorização de 42 graus e inferiorização aqui na região do calcâneo Quando eu olho numa Vista axial tô olhando meu pé na região dorsal dele além dele ser superiorizado 42 graus ele tem uma medialização esse eixo de 16 graus aproximadamente todas essas alterações do
eixo acontecem assim como natálogoral pelo desenho ósseo das estruturas que fazem parte dessa articulação então lá no início quando a gente falou da osteorologia dos ossos do Tarso a gente comentou do talos o talos ele tem a cabeça e o colo Medial né então eles não é eles não são totalmente anteriorizados eles fazem uma inclinação para Medial por isso que eu tenho uma medialização aqui do meu eixo certo isso faz com que os movimentos de inversão e inversão tem uma diferença de angulação diferente um do outro então a inversão ela é muito maior então ela
vai de 20 a 25 graus porque eu tenho muito mais espaço Medial né então eu tenho não tenho tanto com tensão óssea não tem nenhum osso me limitando naquele movimento né e a eversão vai de 10 a 15 graus porque eu tenho um espaço menor na lateral para movimentar o meu pé Então o meu maléolo lateral é mais inferior então quando eu faço o movimento tem um menos espaço naquela região certo como eu falei para vocês aqui a inversão e a versão acontece no plano frontal então o eixo principal é o Antero posterior o eixo
vai atravessar o calcâneo pós-cero lateralmente como eu falei para vocês e passa pela articulação subtalar nas direções anterior Medial e superior por isso que tem essa inclinação superior de 42 graus E aí só reforçando é no plano horizontal né então na primeira imagem quando eu olho meu pé de perfil eu vou ter uma superiorização do eixo de 42 graus e no plano sagital quando ele faz aí inversão e a inversão eu vou ter uma uma medialização de 16 graus já nos movimentos de abdução e adução porque como eu falei para vocês né o pé e
tornozelo tem dois movimentos principais de duas articulações principais dose flexão plante-flexão que faz parte da articulação talo Cruel principalmente mas que também acontece movimentos acessórios para compor esse macro movimento e inversão e eversão que acontece principalmente na subtalar mas que também acontece movimentos acessórios né um desses movimentos é adução e a abdução das articulações ábidos a adoção em abdução acontece principalmente do médio pé para o ante-pé tem uma participação obviamente da subtalária da tala colo-coral mas é muito menor a interação do que na região médio Então esse movimento acontece no plano horizontal então no plano
transversal Então como se fosse rotarções do meu pé o eixo é o eixo vertical e eu tenho mais ou menos uma abdução de 35 a 45 graus e uma tradução de 35 a 45 graus então diferente dos movimentos de inversão e eversão Doors flexão e plantiflexão o eixo do movimento de abdução e adução ele é totalmente vertical ele não ele não sofre nenhum tipo de alteração na angulação dele então o movimento é muito parecido dos dois lados Claro pode variar de pessoa para pessoa tanto para menos ou para mais tá e os movimentos de pronação
e supinação quando eu levo em consideração esses dois movimentos eu levo em consideração todos os movimentos juntos trabalhando ao mesmo tempo né então entra De novo naquele aspecto de interação e interdependência regional então durante só para contextualizar tá a gente vai ter um eixo oblíquo único que vai atravessar a articulação do tornozelo e do pé então ele atravessa todos os planos cardeais plano sagital plano frontal e plano axial tá então isso faz com que todos os movimentos e todas as articulações do tornozelo trabalha em conjunto formando o movimento de pronação e o movimento de disciplinação
do pé e tornozelo sendo assim quando eu faço uma pronação no tornozelo e isso significa que eu fiz uma eversão no tornozelo uma abdução do Meu tornozelo e uma dose flexão no tornozelo Então são três movimentos que formam um na supinação são os movimentos contrários né então eu uma inversão do tornozelo uma adução do meu pé e uma flexão plantar né então eu juntei três movimentos e Montei um movimento macro durante a marcha principalmente né atividades de carga em posição otostática a gente vai levar em consideração em posição de pronação e disciplinação do pé então
durante a marcha né como que acontece os movimentos de pronação e supinação então o ar conditudinal Medial vai aumentar e diminuir ciclicamente de forma contínua no decorrer da Marcha tá então primeiro ele deforma quando eu coloco meu calcanhar no chão e apoio meu pé inteiro para ele receber a carga absorver a cara então ele abaixa né o arco fica um pouco mais baixo quando eu tô tirando meu pé do chão ele aumenta para depositar energia e ajudar o pé a sair do chão então criar proporção mas na maior parte da fase de apoio o arco
diminuir ligeiramente em resposta carga como eu falei para vocês e de 30 a 35% do ciclo de marcha o maior pico de pronação ou seja uma reversão do Meu tornozelo né junto com uma dorso flexão aumenta a flexibilidade do meu pé porque quando deforma o meu arco e recebo carga o meu pé precisa ser flexível para ele deformar e depois voltar ao estado original dele se eu tenho paciente por exemplo que tem um pé cavo que tem altura do arco muito maior que o normal e geralmente um carro rígido Ou seja que o pé não
muda essa altura ela não deforma o meu paciente tem dificuldade de fazer essa absorção de carga e consequentemente de fazer a impulsão então quanto mais flexível é o meu pé em relação a movimento pequenos movimentos articulares né de ter sido mole mais carga eu consigo absorver e depois dissipar para fazer a propulsão e no apoio terminal né na fase de pré-balanço tem um aumento do arco longitudinal Medial e uma supinação do Meu tornozelo então quando eu tô tirando meu pé do chão estou em posição de plante flexão de flexão plantar então naturalmente o meu pé
fica mais supinado mais invertido Tá e isso ajuda né a proporcionar a depositar mas energia para você criar uma uma propulsão durante a marcha durante uma atividade de salto nessa fase o meu ar conditudinal Medial o meu pé precisa ser mais rígido estável porque eu não tenho apoio né então quanto mais estável ele é mais interação muscular e das estruturas passivas que sustentam o arco trabalho mais estável e mais propulsão eu vou ter desse membro durante a marcha E aí por último a gente tem um efeito que é um efeito extremamente importante no pai tornozelo
que a gente chama de efeito molinete tá o efeito molinete é o principal mecanismo para elevar o arco longitudinal Medial e auxiliar na fase de propulsão da marcha ou seja todas as vezes que eu estou andando caminhando acontece o efeito molinete em algumas pessoas de forma mais eficaz em outras de formas menos eficaz de acordo com que aquela pessoa apresenta no pé e tornozelo então um arcongitudinal como eu falei durante aula inteira ele vai ter uma forte interação a importância extremamente grande né para fazer a propulsão do membro então se eu tenho um arco ineficiente
que não deforma não dissipa carga não aumenta depois para criar energia eu vou ter um efeito molinete ineficaz tá então durante a fase de apoio toda a fase de apoio desde que eu coloco todo o meu pé no chão Então a partir desse momento até o desgrudar ele do chão o médio pé e o ante-pé deve estar relativamente estáveis então médio pé a região mais média do meu pé e a região anterior são as regiões que vai receber e absorver mais essa carga então preciso ter uma estabilidade grande dessa região para aceitar o estresse associado
à fase de impulso principalmente tá Então como que acontece o efeito molinete o principal ponto desse efeito é quando eu estou na fase de pré-balanço da Marcha então eu vou estar na fase de impulso o músculo os músculos extrínsecos principalmente panturrilha músculos anti flexores vão fazer a elevação do calcanhar certo nessa fase o peso corporal vai se deslocar para anterior então Imagine tô tirando meu calcanhar e eu preciso andar para frente então todo o meu peso corporal vai para anterior das estruturas do meu pé então mede o pé e ante o pé o segundo e
o terceiro raios do pé então o primeiro metatarso segundo metatarso vão atuar como uma alavanca rígida então é a região que precisa ter mais estabilidade porque a região que recebe mais carga então lembra lá no início da aula que eu falei que o alox ele é um pouco mais espesso porque ele recebe muita carga é exatamente nesse momento da Marcha que vai acontecer tá conforme eu vou elevando meu calcanhar então fazendo a força aqui com meus Plants flexores vai acontecer uma extensão da primeira articulação metatars falangeana E aí que recebe esse nome de efeito molinete
porque esse assemelha é um molinete de vara de pescar né então todas as vezes que eu enrolo né que eu circulo a linha de pesca lá no meu molinete vai aumentando a tensão aqui da linha de pesca durante esse enrolar da face né da linha isso acontece com a face a plantar então conforme eu vou estendendo a minha primeira metatarsolangiana a minhas estruturas plantares principalmente a face é plantar se enrola ao longo desse molinete Então ela fica tensa Então ela começa a relaxada e começa a tencionar porque eu tô enrolando esticando esse tecido tá nesse
momento de enrolamento da face e de contração muscular eu discípulo carga então eu deposito pouco carga nessa região e energia nessa região para eu ter força para tirar o meu pé do chão tá então é como se o molinete tivesse armazenando força com atenção das estruturas que estão no ar com longitudinal então falando para como eu falei para vocês aumenta a tensão no ar condstogenor Medial então ele fica maior mais alto quando eu não tô com ele apoiado no chão e só aumenta a tensão e eleva e estabiliza o arco e a musculatura intrínseca reforça
né Essa estabilidade do ar conditudinal Medial junto com a musculatura extrínseca que é o principal gerador de movimento então quando eu faço elevação do calcanhar enrolo e tensionam essa Face é fazer uma extensão da metatarsofangeiana cria uma energia ali para tirar e desgrudar o meu pé do chão então no momento que eu tiro o meu pé do chão e vou para fase de balanço termina o efeito molinete então um paciente por exemplo que tem uma um pé plano né tem o arco-luxo de não Medial um pouquinho mais caído ele vai consequentemente perder a eficácia de
várias estruturas principalmente estrutura passiva a face é plantar é o tecido que mais sofre com isso porque ela não vai ter capacidade para se tensionar ela vai ficar esticada é quase relaxada o tempo inteiro ou tensionada de uma forma que ela o arco está tão baixo que ela não consegue aumentar e dissipar força né Isso já limita o efeito molinete e dificulta a eficácia dele outro outro problema que é muito comum no país tornozelo e que atrapalha o efeito molinete é uma insuficiência músculo tibial posterior a gente falou um pouquinho anterior na aula sobre isso
então tive a aula posterior ele passa bem Medial aqui do Meu tornozelo e se fixa na tuberosidade do navicular que é o ponto principal do meu óculos então todas as vezes que o Tibel posterior contrai ele ajuda na altura do arco se eu não tenho uma boa contração desse músculo o meu arco desaba eu posso ter um pé plano e aí entra em Todas aquelas deficiências que eu comentei principalmente com a face é plantar e aí pode causar ruptura da face a faceit plantar e aí o paciente conforme vai tendo dor e sintomas durante a
marcha por exemplo vai diminuindo a eficiência do efeito molinete Então esse efeito tem uma importância funcional muito grande então a partir do momento que eu tenho alguma estrutura que não funciona dentro do efeito molinete provavelmente a minha atividade funcional principal que a marcha vai estar acontecendo de forma ineficiente ou até dentro de uma atividade esportiva um esporte específico bom esses foram os principais aspectos anatômicos e biomecânicos do pai tornozelo vai ficar um pouco mais fácil da gente entender na nossa aula prática [Música]
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