Olá queridos alunos professores Daniel Gomes de Carvalho neste ano de 2022 aqui no seliga a gente gravou uma série de vídeos sobre Marx e a gente gravou uma série de vídeos sobre a Revolução Francesa hoje nós vamos unir as duas coisas o tema do vídeo de hoje é o que Marx pensava a respeito da Revolução Francesa cuidado Marx nunca escreveu um livro sobre a Revolução Francesa embora Marx tenha dito certa vez que ele pretendia escrever um uma história da República da convenção na Revolução Francesa mas ele não leva esse projeto acaba ele não escreve esse
livro sobre a história da Revolução Francesa e o que nós temos são fragmentos de Marx pedaços de textos que ele faz referência referências da Revolução Francesa e neste vídeo A partir desses fragmentos a partir desses pedacinhos de texto A gente vai tentar pensar o que Marx elabora a respeito da Revolução Francesa se liga não iremos nesses vídeos falar sobre a vida de Max Porque nós já temos aqui no Se Liga três vídeos cada um com mais ou menos uma hora sobre a vida e obra de Marx vamos aqui nos concentrar nos textos quem quiser saber
um pouco mais da vida de onde o Marcos estava em cada época procure essa nossa série de vídeos aqui no Se Liga bom 1844 nos anuário Franco alemães o Max no artigo sobre a filosofia do direito de Handel apresenta algumas ideias sobre a Revolução Francesa é uma das primeiras vezes que o Max fala sobre a Revolução Francesa veja e se em 1844 a revolução francesa na cronologia clássica termina em 1799 E aí um pouco menos de 50 anos antes bom o Marx Nesse contexto 240 1840 tava obcecado com uma ideia quer a ideia de que
a Alemanha era um país atrasado mas ainda não significa o estado da Alemanha mas aquilo deveria ser Alemanha né a região do que era o saco Império Romano germânico depois se torna a Confederação Germânica após Napoleão que essa região era uma região que viviam atraso o Marcos queria explicar esse atraso e quando Marx Pensa a Revolução Francesa ele pensa nessa chave O que explica a França ter tido uma revolução e aqui a região onde eu vivo a região da Alemanha e depois será o país o estado Alemanha Por que que essa região não vive E
aí o Marcos diz assim no texto nós estivemos em companhia da Liberdade nós alemães apenas uma vez que foi no dia do seu enterro quer dizer Alemanha é um país é uma região e ainda não é um estado Unificado que teme a revolução que tem medo de uma revolução mas ainda não há realizou quer dizer o antigo regime que foi derrubado que enfrenta a sua própria tragédia na França na Alemanha em cena sua comédia desmarques sob a máscara do espectro alemão quer dizer aí o Marcos vai dizer que os alemães ainda mergulhados em formas ligadas
ao antigo regime no domínio imobiliário eles vivem o seu futuro na forma de pensamento Então aquela ideia de que vivendo num lugar onde a nobreza ainda domina onde o antigo regime ainda tem muita força o seu pensamento se refugia no futuro na especulação é uma ideia bastante forte né nessa época e o Max ao dizer isso Ele tá se referindo não apenas mas também a Hegel né quer dizer e justamente por refugiar-se no pensamento diante de uma realidade ainda mergulhada antes do regime os alemães souberam analisar muito bem o estado da Revolução Francesa e a
reflexão importantíssima de Rego bom a questão é para Marx nesse momento quando Marques era jovem ainda o tal do jovem Marx existe na Alemanha uma oportunidade quando a França já viveu a sua revolução a região da Alemanha na região da Alemanha o domínio burguês e o domínio imobiliário ainda encontra-se mesclados quer dizer nenhuma classe na Alemanha detém a sua hegemonia então há um domínio mesclado entre uma burguesia incipiente uma nobreza que já enfrenta problemas e segundo o Marx isso poderia ser uma oportunidade para que a Alemanha encontrasse a sua emancipação de fato Viver Se a
sua revolução de fato em uma revolução que fosse além da Revolução Francesa bom isso acaba não acontecendo né mas nesse momento A reflexão de marketing sobre a Revolução Francesa tinha a ver com uma tentativa de explicar as diferenças entre a França e a região da Alemanha assim em junho de 1844 o mar que se escreve um texto motivado por uma revolta de Operários que acontece na silésia e ele tava nesse texto refutando um outro texto que era um texto que subestimava essa revolta Operária e o Marx disse espera aí vocês não entenderam o direito que
tá em jogo nessa revolta Operária ele lança um outro olhar para essa revolta e nesse olhar ele também joga o seu olhar para a Revolução Francesa nessa ideia que eu tô trabalhando com vocês de comparar com a Alemanha então bom ele volta com aquela ideia anterior de que na Alemanha ele enxerga na Alemanha é uma promessa de uma possível revolução social que superasse as promessas da Revolução Francesa e você além da Revolução Francesa quer dizer nos termos que a historiografia usa uma revolução da humanidade do ser humano que superasse uma mera revolução do cidadão Então
essa primeira coisa importante ele vê nessa revolta dos Operários da silésia uma possibilidade de que a Alemanha vivencia uma revolução que vai além da Revolução Francesa E aí o Marx diz assim Vamos ler o texto cabe reconhecer que o proletariado alemão é o teórico do proletariado europeu assim como o proletariado inglês é o economista e o proletariado francês o político quer dizer então Marques para o jovem Marques ainda 1844 é o jovem Marques parece enxergar aí uma correlação quer dizer aquela ideia que eu falei para você de que os alemães se refugiariam no pensamento e
buscaria Universal no pensamento corresponderia cria uma correlação completariado alemão que também teria poderia ter uma vocação Universal quer dizer como se o proletariado alemão pudesse se apropriar de um objeto Universal para emancipação Universal do ser humano e não apenas uma emancipação parcial que é como Marx enxerga a Revolução Francesa A gente já começa a entender como ele vê a Revolução Francesa então para Marx nesse texto A Revolta dos protários da silésia a revolta Operária da silésia poderia mostrar a vocação dos Operários alemães para essa missão histórica para essa missão filosófica de ir além da Revolução
Francesa de não apenas emanciparam o cidadãos se para a humanidade quer dizer até aqui o que que o Marx parece pensar da Revolução Francesa Ele parece pensar que a Revolução Francesa foi um trabalho incompleto uma emancipação política e de que a próxima revolução que poderia ser alemã poderia ser proletária a próxima revolução seria uma negação superação em termos dialéticos da Revolução Francesa então uma revolução que participa da Revolução Francesa negando a e superando-a que seria a revolução socialista mas evidentemente não dá para a gente entender bem a ideia de marketing sobre a Revolução Francesa sem
entender que ele tá evidentemente dialogando com rede Não falarei muito da visão de rede sobre a Revolução Francesa aqui porque eu pretendo gravar em breve um outro vídeo sobre a visão de rede ou a respeito da Revolução Francesa o vídeo assim como esse o que eu tô fazendo hoje para Max quero fazer em outro vídeo com Rego se vocês gostaram da ideia por favor comentem aí coragem a gente para fazer isso mas bom resumidamente e simplificadamente podemos dizer que em Hegel sobretudo no texto de rega sobre a filosofia do direito a sociedade civil é o
espaço dos conflitos individuais e das revoluções a sociedade o estado por sua vez aparece sobretudo nesse texto da filosofia do direito o estado aparece como a possibilidade de um espaço de um interesse de todos de uma racionalidade superior quer dizer o estado ele garantiria a continuidade garantiria a comunidade diante de uma sociedade civil que é predominantemente conflitiva e predominantemente conflitante né então estado ele tem uma possibilidade de trazer a reconciliação E aí em Hegel E aí usando os termos do Marx para rega a maneira como Marx se refere a regra é em Hegel o político
domina o social porque o político confere sentido ao social em Marx há uma inversão em Marx é uma primazia da sociedade civil em relação ao estado tá E essa primazia da sociedade civil em relação ao estado é o que constitui a modernidade mais ficou um pouco complicado ficou um pouco difícil vou falar em outros termos o Marx era um leitor dos Libe entendeu e se apropriou criticamente muito bem dos liberais da época dele a respeito dos liberais da época dele e o Marx entende o indivíduo privado o indivíduo com as suas paixões dos seus desejos
suas ambições o Marx entende esse indivíduo como uma invenção da civilização moderna quer dizer o Max lá na questão Judaica fala do indivíduo moderno do individualismo moderno do ser humano se enxergando como uma Mona da com seus próprios interesses cálculos Prazeres a questão é que na teoria Liberal o individualismo higiene é uma Harmonia quer dizer a concorrência em adamir ou indivíduo proprietário em Lock eles convivem harbonicamente então a concorrência pode gerar alguma estabilidade Econômica Liberdade comercial alguma estabilidade Econômica em loc a gente pode ter um estado estável se for um estado que garante os direitos
individuais e coisas assim é agora em Marx na verdade não na verdade o estado ele é subordinado a sociedade quer dizer o estado Só existe como subordinada sociedade você entende ele a partir da sociedade e essa reconciliação e igualdade que o estado garante supostamente garante ela é imaginária frente a situações reais de indivíduos como membros do corpo social Quer dizer falando de novo em outras palavras sim existe na política na lei no estado a ideia de que todos somos iguais essa ideia é imaginária e ideológica se na realidade o que existe é uma fratura de
classe uma desigualdade é derivada da desigualdade dos meios de produção e coisas assim é a questão é para Marx as formas do Estado estão subordinadas as condições reais da vida social o que não significa que o estado não tem alguma autonomia Mas acontece que as revoluções são revoluções em Marx precisamente porque elas alteram a própria estrutura com formação da sociedade civil É nesse sentido que elas são parteiras da história as revoluções E aí que vem a ideia de uma revolução alemã superando a Revolução Francesa A questão é que a Revolução Francesa teria sido incompleta porque
ela se restringiu a igualdade no campo político a ilusão de que somos iguais na constituição que não corresponde a uma igualdade de fato que seria uma igualdade no campo social então a futura revolução proletária superaria a Revolução Francesa porque ela atingiria a sociedade civil e não ficaria apenas do campo da política da Constituição do Estado né então por isso que a Revolução alemã negando superando o exemplo francês Irá superar o estado e destruir a ilusão da política absorvendo político plenamente no Social vou falar mais claro para vocês a questão ela é mais simples do que
ela aparece no final das contas é o seguinte a Revolução Francesa teria sido muito importante o marketing veja o Marx ele faz a crítica da Revolução Francesa Mas isso não significa que ele não reconheça a importância da Revolução Francesa a Revolução Francesa foi fundamental para garantir a ideia de que somos todos iguais como cidadãos para garantir a ideia de que temos o direito à liberdade o direito à igualdade perante a lei só que isso fica no campo político quer dizer enquanto a constituição a lei diz que todos somos iguais no campo da sociedade civil eu
estou enfim subjugado Submisso a realidade de que eu preciso aceitar o trabalho que me aparecer para conseguir sobreviver quer dizer eu sou um proletário estou Submisso ao burguês então não existe uma igualdade real não existe uma igualdade de fato quer dizer a evolução francesa para Marx foi o apogeu para esse jovem Marques depois o Marcos muda de ideia ao a gente vai ver foi o apogeu da ilusão da política do Espírito político quer dizer da ilusão de que apenas transformando a política podemos mudar a sociedade civil e aí o Marcos dá exemplos o Marx lembra
de um projeto de Napoleão de por um decreto-lei é acabar com a mendância acabar com a pobreza com as pessoas que moram nas ruas ou ele marca o Marcos lembra também de projetos da convenção da república na Revolução Francesa e enfim de acabar de outro projeto de acabar com a pobreza aí o Marcos fala assim a convenção quer dizer a república e sobretudo o período jacobino foi o máximo da energia política o máximo do poder político o máximo da Inteligência política só que a questão é aí o Marx diz o Período Clássico da Inteligência política
lendo aqui o Marx foi a revolução francesa longe de perceber no princípio do Estado a fonte das deformidades sociais os heróis da Revolução Francesa ao contrário percebiam nas deformidades sociais a fonte dos problemas políticos eles perceberam que os problemas políticos tem uma origem social tem uma fonte social a questão é a seguinte aí ele fala é assim que robespierre não vê na extrema pobreza e na extrema riqueza a não ser um obstáculo para a democracia pura robespr deseja por isso estabelecer uma frugalidade geral a espartana o princípio da política é a vontade quanto mais espírito
político é unilateral tanto mais é perfeito tanto mais crer na onipotência da vontade tanto mais é cego em Face dos limites naturais e espirituais da vontade e por consequência menos Capaz é ele de descobrir a fonte das deformidades sociais então a questão do Marx é que a Revolução Francesa foi o auge foi o apogeu de uma ilusão de que poderíamos resolver as questões sociais apenas Por meios políticos e sem diretamente alterar a sociedade e é por isso que para o Marx os jacobinos o robespierre eles são reveladores da verdade sobre a revolução francesa na época
Jacobina na época de robespierre A Essência digamos assim da Revolução Francesa se manifesta com mais clareza porque mostra em sua forma mais acabada a ilusão do político sobre o social quer dizer a ilusão de que é possível por meio da política transformar e resolver as questões sociais as questões sociais e aí nesse sentido Marx e o reggae ou até concordam tá para ambos essa vontade abstrata dos revolucionários acabaria conduzindo a guilhotina por sua própria impossibilidade A grande questão portanto da Leitura que Marcos faz da Revolução Francesa é uma espécie de dialética entre estado e sociedade
estaria presente na sua leitura e um outro texto do Marcos um texto de 44 também chamado a questão Judaica foi um texto publicado nos anuários nos anais Franco alemães e resposta a um outro ator que é o Bruno Bauer e o Marcos faz uma crítica algum Bauer dizendo que o Bruno Bauer quando também foi analisar a revolução francesa que o Bruno Bauer acreditou na visão que a Revolução Francesa criou sobre ela própria quer dizer o Marques Aqui tá dizendo uma coisa muito interessante que é preciso desconfiar da visão que as épocas constroem sobre elas próprias
depois mais para frente no 18 Brumário diminuiu na parte Marques dirá os seres humanos fazem a história mas não a fazem da maneira que gostariam como acho que tô fazendo e coisa assim a questão para Marx é a Revolução Francesa acreditava que a cidadania seria a forma final de libertação do ser humano porém aí vem um ponto muito legal do pensamento de Marx a emancipação política essa ideia da Cidadania como aquilo que a forma final Fim da História aquilo que nos realiza a emancipação política na verdade ela é resultado de uma dissociação do ser humano
Como assim de uma dissociação eu sou Daniel na Constituição eu sou um cidadão igual a todos os outros com direitos e deveres igual a todo mundo só que na minha vida real eu sou um professor é trabalhador na minha vida na sociedade civil né não quer essa vida que não seja real o que acontece é que existe a ideia de emancipação política ela dissocia o ser humano quer dizer a emancipação política ela não reunifica o ser humano ela não cria uma igualdade de fato uma igualdade unificada ela cria uma igualdade num campo que convive com
uma desigualdade no outro no civil e no político então a emancipação política portanto não é a emancipação do ser humano ela é importante ela tem o seu papel mas ela não é emancipação do ser humano ela é uma forma também de alienação quer dizer Enquanto aqui no campo da sociedade civil eu vivo a desigualdade o pensamento Imaginário da sociedade burguesa me faz viver uma igualdade que no final das contas acaba sendo imaginária então a Revolução Francesa nesse sentido ela é importantíssima porque a Revolução Francesa para Marx inventa a forma política da sociedade moderna capitalista Por
que que a Revolução Francesa inventa a forma política da sociedade moderna capitalista porque a Revolução Francesa institui em nossas vidas o espaço Imaginário do Estado o espaço Imaginário da Cidadania enquanto a ao espaço da sociedade civil a Revolução Francesa institui esse outro espaço e nós estamos vivendo essa Associação até os dias de hoje tá então quando se busca destruir a religião limitar os preços com fiscal os bens etc etc é sempre a esfera da Cidadania da política querendo interferir na Esfera da sociedade civil e para Marx o período do terror foi o apogeu disso dessa
esfera política querendo interferir na história da sociedade civil porém de smart porque o terror não deu certo porque os jacobinos acabam derrotados por que robespierre guilhotinado porque se trata da política querendo dominar a sociedade quando na verdade é da sociedade que emergem a desigualdades políticas Olha que maravilhoso essa é a dialética da Revolução Francesa que explicaria para Marx a própria que o próprio fracasso da esquerda da Revolução Francesa quer dizer E aí quando cai o robespierre você tem um retorno do homem privado da religião privada da propriedade privada né daquela quando eu falo religião privada
da ideia de que a religião um assunto individual cada um pode ter a sua a tolerância religiosa o individualismo da sociedade moderna então a Revolução Francesa para Marx tem a sua origem aonde você tem a ascensão da burguesia no final da época moderna e essa burguesia em ascensão não tem um poder político ela tem um poder econômico crescente mas o sistema político ainda estaria nas mãos da nobreza e dessa dissociação seria uma essa dissociação seria uma das grandes causas da Revolução Francesa Marx Não é a primeira fala isso isso era falado na própria Revolução Francesa
por um homem chamado bom a questão é quando a revolução acontece porém há uma hipertrofia do político que tenta ameaçar essa própria dominação é uma hipostasia do político que ameaça a própria civilização portuguesa ameaça mas é derrotada O que Max diz então na questão Judaica é que o burguês é a verdade do cidadão nessa dissociação ao Triunfo da sociedade civil sobre a política quer dizer a dialética do estado da sociedade na Revolução Francesa coisa há um movimento da revolução francesa que instaura a política como domínio autônomo essa política acaba com o domínio imobiliário acaba com
as corporações de ofício unifica os mercados decreto igualdade perante a lei quer dizer cria condições políticas para ascensão e formação do sistema capitalista mas essa emancipação política Então ela também emancipa a sociedade civil da política emancipa suas cidades civil da política como bom Pela lei chapelier pela Leila a Revolução Francesa decreta a liberdade de comércio o fim dos monopólios em outros momentos a igualdade perante a lei o fim da nobreza Há momentos em que essa política hipertrofiada tenta interferir nessa sociedade civil mas aí acontece que a sociedade recupera o que a Revolução usurpa Essa é
a dialética que termina no final corretora da sociedade civil da burguesia do capitalismo e esse é o limite da Revolução Francesa revolução Você já tentou Por meios políticos solucionar as questões da sociedade civil coronavidade a próxima revolução a revolução socialista vai atacar o coração dos problemas por isso que a Revolução tem que ser radical radical significa ir a raiz do problema e a questão a constituição não é a raiz a raiz são essas desigualdades dos meios de produção da posse dos meios de produção da propriedade dos meios de produção na sociedade civil então é a
vida política na Revolução Francesa aparece como um meio cujo fim a sociedade civil e os direitos do homem da revolução francesa no final não são os direitos da humanidade de fato os direitos do homem na Revolução Francesa são os Direitos do Homem egoísta do homem separado do homem quer dizer do indivíduo privado do indivíduo liberal e o que Marx deseja é e além agora um pouco depois da questão Judaica o Max escreve um outro texto chamado a sagrada família os historiadores da Revolução Francesa como eu a gente que o Marx leu alguns Alguns historiadores da
época que hoje são pouco conhecidos a não ser para quem é especialista né guichê rufibele caber as passagens do Marx as citações de Max lembram né esses historiadores franceses Provavelmente o Marcos estava se referindo a eles o Max na Sagrada Família anuncia uma outra ideia sobre a Revolução Francesa e Deck tá nesses autores que não era um atores necessariamente socialista algum zero mas nem todos a ideia de que a Revolução Francesa continha nela elementos que superavam os próprios limites da Revolução Francesa então se a Revolução Francesa tem todos esses limites que eu falei até agora
dentro da própria revolução estão escritas estão inseridas possibilidades de outras revoluções que superam a própria Revolução Francesa né E aí o Max de novo volta na Sagrada Família nesse outro texto para o binô estado sociedade civil que é um núcleo da interpretação de Marx sobre a Revolução Francesa essa dialética E aí o Marx diz que os jacobinos robespierre e são justas É eles queriam instaurar na França uma ideia de liberdade quero uma ideia na crônica que era uma ideia greco-romana de liberdade aí o Marcos disse olha na sociedade greco-romana clássica antiga a escravidão era um
fato a escravidão era muito difundida na sociedade escravistas no seu apogeu a escravidão dava para os homens livres tempo para ele se dedicarem à política então no mundo grego ateniense os homens podiam Dedicar se a política muito por muito tempo porque eles tinham pessoas que fiscalizavam na sociedade moderna sociedade é essa que repousa sobre o trabalho assalariado a burguesia domina os trabalhadores sob aparência do trabalho livre é um trabalho aparentemente livre e dessa ideia de um trabalho livre que é uma ideia ilusória porque não é livro de fato vocês sabem disso vocês que sou trabalhadores
nessa ideia do trabalho livre vem a ideia e também ilusória de que todos somos iguais que todos temos direito todos temos direitos iguais e a questão é o San justo tavam com uma ideia de democracia os jacobinos como ideia de democracia de liberdade que eles leram lá nos clássicos que eles leram lá nos trabalhos latinos os trabalhos gregos é por isso que que inevitavelmente eles iam fracassar porque veja esta ideia de igualdade deles que era uma ideia abstrata não iria se encaixar na sociedade real nessa sociedade com essa desigualdades reais e aí a questão de
Marx é que a violência revolucionária deriva desse anacronismo quer dizer por que que eles recorrem a violência porque eles querem impor a força uma ideia de igualdade que não se encaixa mais na época deles tá anacronismo é outro nome para o pensamento jacobino na cabeça de Max na interpretação de Max é E aí Justamente a queda de Roberta seria o político se curvando ao social quer dizer essa impossibilidade de novo de reformar a sociedade apenas pela política pela vontade pelas Abstrações E aí o terror seria então uma autonomia e postesiada do político em relação ao
social e aí o Marx diz que o Napoleão continua o terror e de fato são mais mortos pegando as mortes em guerras né o número de mortos na época de Napoleão é muito superior ao número de mortes na época de robespé só que com Napoleão o terror ganha um conteúdo diferente em quanto terror Jacobina era o terror da virtude o terror de Napoleão era o terror administrativo enquanto num lado na época do jacobinos era tentar instaurar a liberdade pela força né o despotismo da virtude Como dizia robesp é aqui e Napoleão é a tentativa de
fazer o terror por meio da Guerra mesmo da guerra mas veja que interessante o bonapartismo tem algo de continuação com robesquerrismo entre os jacobinos e Napoleão Lembrando que Napoleão era o jacobino Napoleão era próximo do irmão mais novo de Robert Pierre do ogustan robespierre então para Marx entre o jacobinos e Napoleão tem uma continuidade A diferença é que o jacobinos está um plano em virtude e Napoleão está falando em guerra né mas há uma continuidade a propósito essa ideia de que o jacobinos são anacrônicos quer dizer que eles tentam impor uma ideia de liberdade que
é uma ideia de outra época que não se adaptaria bem a época deles próprios não é uma ideia do Marx é uma ideia de um lideral do bujão constante e o Max leu e se apropriou dessa ideia outro Liberal que o Marcos leu muito e se apropriou muito também seu pôs muito foi ficando suavizou é E aí nesse sentido a partir de uma leitura que uma Artes faz dobisou Max considera a Revolução Francesa um sucesso e um fracasso ao mesmo tempo Por que que a Revolução Francesa foi um sucesso e um fracasso ao mesmo tempo
ela foi um sucesso porque o Marx acreditava que com a Revolução Francesa a burguesia foi beneficiada no final das contas a Revolução Francesa acabou com os monopólios do Antigo Regime com as corporações com os entraves ela unifica o mercado nacional tudo isso que a gente já comentou aqui até em outras aulas aqui sobre a Revolução Francesa Então nesse sentido da Revolução Francesa mas ela também é um fracasso porque o que ela tinha de universal de universal de fato o que ela tinha de emancipatório de fato acaba dando lugar por um domínio da burguesia o domínio
capitalista então a democracia aqui aparece em Marx na Sagrada Família como uma ilusão uma mistificação no sentido de que o indivíduo democrático se julga igual e semelhante a qualquer outro indivíduo quando a sociedade na verdade produz incessantemente indivíduos desiguais é aquela da qual Estávamos falando agora pouco agora conforme o Marcos vai ficando mais velho ele vai apresentando outras ideias que vão se conectando com a própria mudança em seu pensamento não pensamento de Marx não é o único ele tem uma dinâmica que tem a ver com a própria dinâmica inclusive do século 19 conforme já falamos
aqui no se liga em outros vídeos a questão é se você pega agora por exemplo avançando no tempo a ideologia alemã do Marx na ideologia alemã o Marx mostra como não há uma essência do ser humano se manifestando na história o que existe são formas históricas sucessivas da humanidade e as representações e as ideias são Parte dessas formas históricas sucessivas Então nesse sentido uma classe que faz uma revolução uma classe revolucionária não apenas apresentam fomentam ideias revolucionárias não apenas uma classe revolucionária apresenta suas ideias revolucionárias como se elas fossem universais E por que que a
classe revolucionária apresenta as ideias revolucionárias como universais a fim dessas próprias classes se apresentarem como porta vozes de toda a sociedade e não apenas deles próprios e esse teria sido o caso francês no caso dos pensadores alemães voltando a contraposição entre França e Alemanha como Kant e Hegel abstração universalista ela chega no ponto extremo né dos imperativos categóricos deveres universais só que é este princípio universal não tem junto com projeto revolucionário Universal na burguesia francesa revolucionária que faz Revolução Francesa o Max encontra a energia na definição na realização dos seus princípios e a transparência nas
suas ideias tá E aí que o Marcos começa a trabalhar com uma ideia de outros autores vão desenvolver muito refletir muito que a ideia de necessidade histórica né Há uma ascensão o fortalecimento da burguesia no século 18 19 e esse fortalecimento corresponde o crescimento das ideias liberais e as ideias liberais aparecem como um corpo doutrinário que serve a essa classe e aí a ideia de necessidade histórica então a Revolução Francesa para Marx ela é a tomada de poder pela burguesia mas a tomada de poder não necessariamente a burguesia se torna classe dirigente para usar termos
de outros autores ela se torna classe dominante de poder não necessariamente é porque se é governando mas é a burguesia como classe dominante é ela já volta início daqui a pouco a Revolução Francesa assim para Marx é um acontecimento político mas é um acontecimento político determinado pelas mudanças econômicas sociais quer dizer é a ascensão da burguesia no século 18 que torna necessária a revolução para que essa revolução faça com que as estruturas políticas correspondo as estruturas sociais essa ideia de necessidade histórica simplificando aqui claro então quer dizer o desenvolvimento das forças produtivas o desenvolvimento da
economia de mercado torna necessária uma transformação política que de fato acontece agora sim a Revolução Francesa foi uma revolução burguesa quer dizer uma revolução que favorece o capitalismo burguesia e tal como explicar a radicalização política a intervenção das cidades e o terror porque veja quando se fala que a Revolução é burguesa ninguém acredita que só a burguesia fez a revolução pelo contrário vocês sabem disso a Revolução Francesa tem Participação Popular gigantesca Popular gigantesco como explicar essas coisas e aí que vem algumas outras ideias por exemplo a ideia voltando que tava falando antes de que dentro
da revolução burguesa o germe das outras evoluções ao germe das outras evoluções e na ideologia alemã o Marx não fala mais daquela coisa de Ah o Rubens queria colocar uma ideia antiga de liberdade na cidade moderna na ideologia alemão Max traz uma outra ideia o Marcos traz a ideia de que robespierre por meio da violência realiza os interesses burgueses depois mais para frente o Marcos vai falar que robespierre e o terror foram uma maneira Plebeia de realizar a revolução Burguer quer dizer pela violência pelo terror objetivamente ele contribui para o fim da nobreza objetivamente ele
contribui para a sociedade capitalista mesmo que não fosse essa sua intenção e não era Claro que não era tá então o robespierre aparece como um representante da massa enumerável do sancolot é que ultrapassa o liberalismo embora ele contribua mesmo que não queira e não perceba para a própria realização desse liberalismo então ó 1847 na Gazeta Alemanha de Bruxelas Marques escreve assim o regime do terror na França com a sua força e o seu martelo serviu apenas para remover como que por enquanto as ruínas feudais do solo francês então de novo ele traz essa ideia de
que ao acabar com a nobreza ao instalar igualdade estará a instaurar a igualdade perante a lei o terror O jacobinismo a Revolução Francesa mesmo nos seus momentos mais radicais objetivamente contribuem para a realização de uma sociedade burguesa Liberal mesmo que não fosse esse objetivo Então embora a Revolução Francesa seja definida entendida pelo seu caráter de classe Burguês a Revolução Francesa foi realizada pelo conjunto do Povo o povo participa da Revolução Francesa Então se tem o campesinato Né o grande medo as grandes revoluções camponesas E aí o Marcos até fala o campesinato se beneficia da Revolução
Francesa em parte porque por um momento não sempre mas por um momento o interesse da burguesia do campesinato coincidiram destruir a nobreza destruir os entradas feudais nos termos do Marx quer dizer enquanto Hegel diferenciava a época do Terror 1793/94 no começo da revolução francesa 1789 para são coisas diferentes para Marx 1793/94 terror seria uma espécie de aprofundamento de 1789 como se o terror estivesse subordinado a ideia Geral do Revolução Francesa A ideia geral da Revolução Francesa interessante né o rego diferencia e como o reino diferencia a planilhamos em outros vídeos para Marx o terror é
um aprofundamento dos ideais de 89 do começo da revolução francesa enquanto isso os liberais que eram pró Revolução Francesa como band-aman konstan com madame de Steel esses liberais pro Revolução Francesa acreditava que o terror foi um desvio que haveria uma revolução boa liberal e uma revolução ruim vermelhinha então é interessante né são leituras diferentes sobre a revolução francesa que acontece nesse período aí Poucos Anos depois da própria Revolução Francesa mas a em Marx e é isso que eu queria falar agora que eu acho legal uma certa ambiguidade porque veja o Max é obcecado pela ideia
de revolução não apenas o Marcos toda a geração dele o que é dos pensadores da geração dele o que é natural já que a Europa Está passando por uma série de evoluções depois da Revolução Francesa a uma série de outras evoluções o Hobbes chama esse período de a era das revoluções segundo hobben até 1848 até a primavera dos polos é o Marx Então fala da revolução das revoluções como parteiras da história como motores da história né mas ao mesmo tempo e alguns textos do Marx a revolução aparece como Nero ajustamento quer dizer a burguesia estava
em ascensão e a revolução ajusta o poder político a realidade Econômica quer dizer ao mesmo tempo que a Revolução é feita por seres humanos é uma atividade humana ela ratifica ela parece confirmar adequar o que aconteceu na verdade antes dela né então se a Revolução Francesa é produto da ascensão da burguesia significa que a Revolução adequa o processo que é anterior quer dizer que a Revolução está contida nas suas origens Olha que profundo e é assim que o Marcos está além da Revolução Francesa como se o processo histórico estivesse contido já e determinado já pelas
suas causas pelas suas origens então a Revolução Francesa de alguma maneira coroaria uma transformação que seria anterior do antigo regime quer dizer então o conceito de revolução em Marx Ele carrega uma ambiguidade ora ele inclui a necessidade histórica ora ele exclui a necessidade histórica Então o guizou que era um Liberal com Karl Marx dialogava o rançou enxergava a Vitória da burguesia na Revolução Francesa como fruto de séculos e séculos de monarquia o Marx ver a Vitória da burguesia na Revolução Francesa como resultado do desenvolvimento econômico social das forças produtivas antes e aqui eu vou citar
um Historiador num texto dele sobre marketing utiliza nesse ponto a história para tentar ilustrar a sua a sua as suas teorias específicas sobre a sociedade sobre os modos de produção é então isso é muito interessante E aí outra coisa interessante que o Marcos diz é há uma participação popular na Revolução Francesa mas essa Participação Popular ela é Plebeia ela não é proletária e qual a diferença o proletariado é um grupo organizado que teria uma consciência de classe na sua defesa específica aqui na Revolução Francesa Por que que são plebeus e não proletários porque são grupos
heterogêneos e grupos bastante Independentes entre si que fazem alianças estranhas e que não tem uma consciência de classe estabelecida a partir de propósito estabelecidos Então por esse vídeo vocês conseguiram perceber como Marx ao longo da sua vida é no meio dos seus textos ali passagens jogadas ele não tem um livro só para isso o Max vai expondo alguns pensamentos dele sobre a revolução francesa que são interessantes eu mesmo Daniel discorda de muitos deles eu acho que eles são problemáticos alguns estão errados outros Em contrapartida eu acho muito interessante aprendo com eles penso sobre ele e
alguns eu acho que estão absolutamente certos é depois de 1850 para quem lembra da nossa aula sobre a vida do Marx Quando Marx já se Zila depois da Inglaterra escreve o capital na Inglaterra nesse período são mais raros os comentários de Marx sobre a revolução francesa embora eles apareçam nos textos de Marx sobre a primavera dos povos nos textos de Marx sobre Napoleão terceiro sobre o 18 Brumário de Luiz Bonaparte também temos um vídeo aqui no seliga sobre esse livro sobre a comuna de Paris quando Marcos fala desses temas inevitavelmente acúmulo de Paris 71 inevitavelmente
ele retorna a Revolução Francesa faz comentários sobre a Revolução Francesa e a questão do Marx nesse caso quando ele pensa a coluna de Paris de 1871 quando ele pensa a primavera dos povos de 1848 é explicar como é que uma revolução sucedeu a outra E aí quando Marques fala de 48 Ele é bem claro ele enxerga na primavera dos povos de 1848 já com clareza uma mudança quer dizer a luta não é mais em 48 entre a burguesia e a nobreza a luta se desloca entre o proletariado e a burguesia a burguesia que era uma
classe revolucionária em 1789 se converte numa classe conservadora na segunda metade do século XIX e essa conversão se dá pelo fato de que e agora o status quo é cada vez mais o status não é completamente nem de longe mas ela tá se colocando como status quo né ela tá se colocando Aliás só uma um pequeno parênteses quem quiser eu sugiro um livro chamado a invenção das tradições vistoriador marxista que é o Arno Mayer e ele mostra nesse livro com uma nobreza ainda era muito forte na Europa no final do século XIX no começo do
século 20 fecha parênteses acontece que em cada revolução do século 19 o Marx enxerga o peso das tradições legadas pela Revolução Francesa só que a questão é as revoluções do século XIX que não tiverem conteúdo social não vão superar os limites da revolução burguesa e assim elas estão condenadas a paródia e ao fracasso então se você ficar só fazendo revolução no campo político e não atingir o campo social você nunca vai superar os limites da Revolução Francesa você nunca vai além da Revolução Francesa então em 1830 as revoluções de 1830 que tornam a França Monarquia
Constitucional a revolução de 1848 que torna a França uma república essas revoluções mudam a forma de estado é pelo qual o domínio burguês exercido mas não mudam de fato o domínio burguês e aí nos textos do Marx na nova Gazeta Renan de 1850 e no 18 Brumário de Lisboa na prática temos um vídeo aqui só sobre esse texto O Max Deixa claro como a burguesia na França não é uma coisa só talvez pelo que eu falei até agora parece que o Marcos pensar isso né que há uma burguesia mas de maneira alguma o Marcos Deixa
claro que uma várias burguesias com interesses distintos não necessariamente contraditórios embora distintos né então há uma burguesia financeira há uma burguesia industrial que às vezes chegam sim a entrar em confronto é em 1848 por Marx é quando o proletariado de fato entra em cena então há uma burguesia no século XIX Embora tenha sido beneficiada pela Revolução Francesa ela tem medo da ideia da revolução ela tem medo das revoluções as quais se tornaram o próprio domínio burguês possível é e é interessante porque no 18 Brumário de Lisboa na parte e no texto do Marx sobre a
coluna de Paris a guerra civil na França o Max apresenta algumas ideias muito parecidas com as ideias de um Liberal conservador que era o Alex editor Kevinho o Marx é um comunista porque viram Liberal conservador Max leu porque vim e embora eles estivessem Campos opostos do espectro político É interessante como em vários momentos da vida deles eles apresentarem ideias muito parecidas então Marques ele fala na parte que a Revolução Francesa povoou a França de funcionários públicos que a Revolução Francesa destruiu os poderes locais as particularidades locais que a Revolução Francesa favoreceu a centralização só que
diferente de tocqueville com mais clareza o Marx enxerga a centralização como causando como favorecendo a obra política econômica burguesa quer dizer essa centralização que o Marx fala numa grande vassoura que vai à França essa centralização unifica os mercados fortalece o estado e isso no século 19 é fundamental para industrialização né Vocês sabem disso né que no século XIX com exceção da Inglaterra França Alemanha a mesma Itália a industrialização é com forte apoio do Estado a unificação é as ferrovias francesas são construídas ali com o apoio fundamental do estado na Alemanha mais ainda mas ainda é
e mais aí o Marcos disse que no século XIX a burguesia embora se torne classe dominante nem sempre será a classe governante quer dizer para burguesia ser classe dominante não necessariamente Presidente precisa ser um burguês às vezes é até bom que o presidente não seja um burguês porque ele representa os interesses da burguesia mas fica parecendo que não representa porque ele mesmo não é burguês né então quer dizer é no mundo capitalista a identidade a transparência entre a burguesia e o estado ela é mais exceção do que regra é muito mais eficaz para burguesia que
haja um governante que às vezes posso pode ser até um trabalhador Às vezes pode ser um militar mas que na verdade ela tem dos interesses da burguesia então a burguesia que abdica de um poder político mais direto mais institucional como classe é governante para manter o seu poder de fato sócio-econômico como classe dominante E aí quando Marx fala da Comuna de Paris ele apresenta acumula de Paris de 1871 como antítese do estado português que existe na Europa quer dizer o estado burguês quer dizer não existe no século 19 apenas uma dominação Econômica social burguesa existe
também um estado Centralizado que propicia e possibilita a possibilita a dominação sócio-econômico burguesa eu que tava falando agora e a coluna de Paris com muita eficácia é antítese de tudo isso se opõe a tudo isso e é isso Então veja para a gente concluir perceba que as interpretações de Marx sobre a Revolução Francesa ela sempre tá girando em torno de uma dialética entre a sociedade civil e o estado de um lado a Revolução Francesa consagra A Vitória da burguesia de outro a vitória do estado moderno só que nessas vitórias a Revolução Francesa abre espaço e
dentro dela própria a esse espaço aberto para que outras revoluções aconteça este vídeo de hoje foi um pouco mais complexo um pouco mais aprofundado do que outros mas enfim eu achei interessante a gente fazer essa reflexão sobretudo para quem está acompanhando a gente aqui estudando Revolução Francesa estudando Marx e eu achei que eu sei que muita gente aqui é busca às vezes uma coisa um pouco mais aprofundada mais profunda aqui no YouTube não apenas resumos e coisas mais simples que também são importantes também são úteis e muitos casos Bom espero então que vocês tenham gostado
não deixem de compartilhar se vocês acharam um vídeo Interessante não deixe de comentar para ajudar aqui o canal a continuar Muito obrigado um grande abraço e até a próxima