a neurociência dentro das Finanças comportamentais ela ajuda porque Finanças comportamentais quer entender como que funciona o processo da informação na nossa cabeça a neurociência ela nos diz de forma realista mapeando quais são essas áreas Quais são os caminhos neurais que acontecem no nosso cérebro e a partir disso o nosso produto que é o nosso comportamento se não houver essas mudanças químicas lá dentro do nosso cérebro que desencadeiam a sinapse que é as conexões dos nossos neurônios E que desencadeia esse comportamento eu não vou agir portanto sempre o nosso comportamento vai ser um reflexo não um
reflexo mas um produto do que aconteceu lá no nosso [Música] cérebro eu comecei a me fazer algumas perguntas por que que quando nós estamos cansados nós tendemos a ser ainda mais mais imediatistas a não conseguir se controlar a tomar decisões piores Por que quando nós temos emoções envolvidas numa determinada situação a nossa capacidade de análise também fica prejudicada Por que que quando nós vamos numa loja uma promoção chama tanta atenção por que que a gente tem essa busca pelos Prazeres imediatos enfim eu comecei a me fazer todas essas questões e a base de Finanças comportamentais
toda a teoria de Finanças comportamentais não estava sendo suficiente para me dar essas respostas Foi aí que eu comecei a estudar neurociência e encontrei todo o campo de neuroeconomia que é o entendimento entre Finanças economia psicologia e neurociência junta essas três áreas e consegue dar todas essas explicações de uma forma muito mais clara de uma forma muito mais organizada porque eu particularmente assim me fazia essas perguntas e ficava com aquela sensação Tá mas será que simplesmente um estudo experimental vai conseguir me dar essas respostas e eu comecei a ficar inquieta e foi aí que eu
busquei a neurociência e essa essa composição dessas áreas faz com que o estudo do comportamento ele fique muito muito muito interessante porque se se a gente for querer entender efetivamente O que acontece no comportamento humano nós temos que entender o cérebro porque o nosso comportamento é produto do nosso cérebro e quando eu entendi entendi isso eu disse preciso estudar neurociência preciso estudar neuroeconomia neurof Finanças E aí estamos C nós dentro do podcast mais que Finanças eu falo muito sobre esses aspectos Mas eu percebi que até hoje eu não tinha feito um episódio específico sobre neuroeconomia
neurof Finanças como que efetivamente o cérebro funciona no processo de escolha financeira Quais são as principais áreas envolvidas o que que acontece ali porque quando eu fico falando de uma área de Outra área de Outra área eu e eu sou muito chata com didática e pelo jeito tá sendo é muito boa minha chati com didática porque eu vejo os comentários de vocês dizendo né nossa Obrigada pela tua didática e tal e aí se a gente for olhar do ponto de vista didático eh sempre é interessante para que quando a gente vá entender um conceito novo
a gente entenda a base daquele conhecimento e E aí eu decidi então fazer o Episódio de hoje na realidade eu vou fazer três episódios vão ser uma sequência de três episódios em que hoje nós vamos tratar da parte mais macro do cérebro então entender Quais são as áreas que influenciam nesse processo de escolha respondendo essas perguntas que eu iniciei fazendo então a gente vai entender um pouco todos esses mecanismos e entender o que que é a neuroeconomia o que como a neurociência pode ajudar esse entendimento do comportamento nas escolhas dentro do dinheiro então a gente
vai falar nesse Episódio sobre isso e também vamos entender como que no dia a dia a gente pode se apropriar desse conhecimento para nos auxiliar a inclusive nos antecipar de um comportamento que a gente já sabe que teria uma tendência da ir para um lado errado e a gente ao entender esse padrão de comportamento a gente consegue se antecipar então no episódio de hoje a gente vai fazer esse olhar bem macro assim o que que é a neuroeconomia o que que é a neurociência mist urado com esses aspectos de tomada de decisão financeira Quais são
as principais áreas do cérebro que envolvem esses processos de tomada de decisão E como que nós podemos nos apropriar desses conhecimentos para melhorar nossa tomada de decisão no dia a dia então esses vão ser o a base que nós vamos construir para que a gente Entenda os próximos episódios e também para que quando tu fores olhar episódios passados que eu fale sobre algum termo Talvez seja interessante primeiro vir aqui entender tudo isso para depois voltar lá e aí vai ficar mais claro essa compreensão Então hoje o objetivo vai ser esse no próximo episódio eu vou
falar sobre sistema de Recompensas que que é todo o sistema de recompensa Quais são as áreas do cérebro que são envolvidas Por que que a gente tem tanto essa questão Eu já falei no episódio passado mas ali eu vou falar efetivamente assim como é que nós lidamos com recompensa com a diar recompensa com prever recompensa e errar na na na nessa previsão e por vezes nos mostrar tudo do ponto de vista da neurociência então na no próximo episódio que vai ser o Episódio 52 nós vamos abordar esses aspectos de sistema de Recompensa é a nossa
dopamina financeira vai ser o Episódio 52 e o Episódio 53 eu vou incorporar uma outra área que é a área mais emocional afetiva E aí eu vou trazer todos os estudos do Damásio que é um autor português né ele traz todo esse arcabouo da neur ciência só que ele estuda a afetividade e como que a gente consegue entender o que ele chama de marcadores somáticos no processo de tomada de decisão financeira ele não Foca no financeiro mas tem vários estudos dentro dessa área E aí nosso terceiro episódio dessa Tríade de neurociência vai ser olhando pros
estudos do Damásio e entendendo esses marcadores somáticos e como que a gente pode tomar melhores decisões identificando esses marcadores e tomando consciência deles então então espero que você goste desses três episódios eh não é muito normal eu fazer assim Episódios sequenciais com um tema único mas eu acho que vai ser De grande valia pra compreensão de todos nós e e para criar realmente do ponto de vista didático esse funil em que primeiro a gente parte dessa área macro entendendo o cérebro como um todo e como que isso pode influenciar no nosso dia a dia depois
a gente entra do nosso sistema de recompensa que é a parte principal quando se fala de tomadas de decisão financeira e por fim a gente vai pra parte bem emocional dos marcadores somáticos do Damásio então eu particularmente acho incrível esses temas todos eu e o Gu hoje de manhã Estávamos conversando eu estava mostrando para ele o que que eu ia tratar o que que eu ia discutir nos Episódios e a gente ficou um tempão assim conversando e é engraçado que eu chego a ficar eufórica porque eu acho tão interessante quando a gente começa a entender
esse esses mecanismos e nós começamos a perceber como esses mecanismos Eles estão no nosso dia a dia e eles sinalizam o nosso comportamento e aí quando a gente consegue fazer essas relações e esses vínculos a gente olha e di assim Ah agora eu entendi porque que eu me comporto assim e o que que faz com que esse padrão de comportamento seja repetido portanto eu vou colocar esta estratégia que isso vai mudar o direcionamento e vai me levar para onde eu quero então eh eh eu sou suspeita obviamente mas eu acho que são conhecimentos que podem
agregar bastante aí do outro lado espero que você goste enfim chegamos ao nosso 51º episódio do podcast mais que Finanças podcast em que a gente fala muito mais do que números nós falamos sobre comportamento financeiro se você está aqui pela primeira vez seja muito bem-vindo meu nome é Jéssica câmpara sou Doutora em Finanças comportamentais toda terça-feira às 19 horas estou aqui trazendo um conhecimento científico só que de uma forma didática e aplicável na sua vida sempre olhando para essas áreas de Finanças comportamentais neurociência tomada de decisão financeira E como que tudo isso acontece no nosso
dia a dia faça muito proveito do conteúdo que está aqui enfim sem mais delongas como eu sempre digo vamos entender o nosso cérebro e os mecanismos E como que surgiu a neuroeconomia neurof Finanças a história disso tudo para que a gente consiga ter essa bagagem para entender os outros episódios e também pro futuro para que tu possa te entender como pessoa e entender como que funciona o teu cérebro de modo a tornar isso ainda mais didático no episódio de hoje eu vou tomar a liberdade de compartilhar a minha tela e colocar para quem olha no
YouTube vai ter um benefício nesse sentido da compreensão porque eu vou compartilhar a tela Vou compartilhar uma imagem e nessa imagem aparece toda Tod as áreas do cérebro e isso acho que dá uma facilitada no processo de compreensão então para quem está no YouTube vai se beneficiar dessas imagens quem tá no Spotify eu vou tentar ser o mais didática possível a ponto de que você não tenha grandes prejuízos por estar escutando só né com o volume no ouvido mas eh se você preferir Acho que pode ser De grande valia você também ir para o YouTube
depois e no mínimo olhar essa imagem porque eu acho que vai ser mais claro assim vai vai conseguir tornar essa compreensão mais didática dito isso eh eu quero começar só a fazendo uma introdução de como que nós chegamos nisso E aí depois a gente entende o funcionamento do cérebro né só para que a gente pense assim ó como que surgiu a união entre psicologia economia Finanças e neurociência essas perguntas que eu iniciei no episódio falando Ah como que a gente comete erro quando tá cansado por que que nós cometemos tantos erros nas escolhas financeiras que
do ponto de vista de Finanças comportamentais nós chamamos de heurísticas e vieses as heurísticas são os atalhos mentais e os vieses são os erros propriamente ditos Eu acho que eu já fiz algum episódio aqui explicando exatamente heurísticas e vieses mas não lembro de cabeça já Afinal já estamos com 51 episódios né eu vou dar uma revisada se não tiver eu vou falar um episódio específico dessa base teórica para que a gente consiga entender também esse esse esse embasamento como eu tô falando em termos de funil E aí Vai facilitar então e como a partir dessas
perguntas foram surgindo necessidades de trazer uma nova área paraas discussões de Finanças E aí entrou a neurociência que é um corpo de estudos super novo e que contribui muito em muitas áreas se a gente pensar em neuromarketing que é como que a gente faz escolhas de consumo a neurociência também contribui muito nessa área então são vários e vários aspectos que a neurociência acaba contribuindo E por que que a neurociência tem esse papel de trazer maiores explicações quando a gente olha do ponto de vista só da teoria de Finanças comportamentais e aí só para que a
gente chegue na teoria de Finanças comportamentais nós tivemos lá em 1940 94 a teoria da utilidade esperada onde entendia-se que o ser humano era racional e que as escolhas financeiras eram Racionais e que nossas preferências eram estáveis a gente não alteraria de preferênci se eu gosto mais de preto do que de branco eu para sempre vou gostar mais de preto do que de branco e a gente sabe que na vida real isso não funciona e fora A análise né eles diziam que quando nós fazíamos análise para tomar decisão nós estaríamos sempre ponderando a probabilidade de
ocorrência com o ganho daquilo e aí isso seria quem tivesse maior probabilidade versus vezes ganho seria a nossa escolha só que a gente não fica fazendo esses cálculos no dia a dia então o que que aconteceu foi que ao longo do tempo foram se realizando estudos para dizer assim olha nós não somos tão Racionais assim e aí em 1979 o Daniel kenman e o em chivers eles publicaram a teoria da perspectiva que é a base da teoria de Finanças comportamentais é essa já tem podcast aqui explicando toda a teoria e como que eles chegaram a
essas respostas enfim partindo dessa teoria de da teoria do da perspectiva do Daniel kenem e do em VK em 1989 foi publicado o primeiro artigo que tentou de alguma forma avaliar o cérebro nesses nesses processos de escolha só para contextualizar Esse estudo depois eu vou falar um pouco mais da história mas antes de chegar na história eu quero explicar o cérebro como um todo mas só para explicar que isso É bem recente né o primeiro foi em 1989 e ele não era um artigo propriamente que ligava Finanças comportamentais com neurociência Eles simplesmente fizeram o seguinte
Pensa num macaquinho entrando numa gaiola de cada lado da gaiola existe um experimentador e o experimentador estava com as mãos paraa frente em que em uma mão ele pegava as moedas do Macaco e na outra mão ele dava recompensa então o macaco tinha que colocar né E essas moedas que ele tinha ganho na mão do experimentador para que ele conseguisse ganhar esta recompensa E aí eles foram manipulando manipulando essa quantas moedas o macaco tinha que dar para receber a recompensa qual era a recompensa se era maior melhor se ele gostava mais ou gostava menos E
aí eles conseguiram comprovar que assim como os humanos os macacos também tinham toda essa Inter ação de compras né E que colocavam mais moedas quando eles queriam mais aquele determinado produto que tava sendo oferecido Ali era um suco e aí eles suco ou comida e eles faziam essa análise e entenderam que a área do cérebro que dava ação pro movimento que é uma área motora se acionava quando ele ia fazer isso só que foi bem superficial não teve grandes relevâncias do do ponto de vista de Meu Deus agora a gente tem um entendimento do comportamento
financeiro ou do comportamento econômico com base na neurociência mas foi um pontapé inicial e dali em diante vários outros estudos foram surgindo mas só em 2001 que um estudo do Daniel Kenan publicado validou essa relação entre neurociência e Finanças comportamentais Depois eu explico sobre esse experimento então percebe que 2021 2021 não 2001 eh é ontem né não não fazem aí 30 anos que isso aconteceu na realidade 2001 nós estamos em 2023 22 anos é super novo então neuroeconomia neurof Finanças com essa Ótica comportamental é um negócio muito mas muito novo então nós Ainda temos muito
que evoluir E todas as descobertas elas ainda são descobertas que são testadas validadas refutadas de de testadas validadas refutadas E aí a gente vai desse processo de evolução O que é muito legal porque a ciência é isso Às vezes as pessoas me mandam eu publico lá no Instagram ou até aqui aqui nunca aconteceu acho que porque aqui a pessoa escuta o episódio inteiro então é mais difícil querer dizer uma coisa assim ai eu não concordo com isso eu concordo com isso porque entender o raciocínio e se a gente não entende se a gente não concorda
com aquela pesquisa provavelmente aqui pela profundidade que a gente vai tendo e pelo nível de consciência que tu vai construindo tu consegue perceber que é uma pesquisa científica que que eu quero dizer com isso que lá no Instagram Às vezes as pessoas me mandam mensagem e diz assim ó eu não concordo com esse resultado Isso aí é um resultado manipulado só para querer falar isso ou fazer aquilo ou não sei o que sabe assim criticando o o resultado do estudo e o que eu acho muito legal do ponto de vista da ccia é o seguinte
eu não posso dizer que um resultado ele é correto ou incorreto se eu não testá-lo então qualquer estudo ele precisa partir de uma hipótese e eu vou avaliar se aquela hipótese é válida ou não então eu vou aceitar a hipótese ou eu vou rejeitar a hipótese com base num estudo que eu tenho que desenvolver quando eu digo que eu não concordo com o autor como que na ciência a gente olha e diz assim eu não concordo com isso bom eu olho paraa ciência e digo não concordo com o teu resultado que que eu tenho que
fazer eu tenho que provar que a minha discordância tem um embasamento Então eu tenho que ir lá eu tenho que fazer uma pesquisa com todo o Rigor metodológico para dizer depois dos resultados se eu concordo Eu discordo daquilo ali inclusive na área de dinheiro e satisfação global de vida felicidade isso foi feito eu já falei vários vários episódios aqui sobre essa relação entre dinheiro traz ou não felicidade e as evoluções que os estudos nessa área foram tomando e é sempre assim existe uma hipótese ela foi validada aí vem um outro estudo refuta aquela hipótese mas
mostra aí vem outro e assim a gente vai então acho que isso é muito legal dentro da ciência e como nós estamos nos referindo a uma ciência nova né 20 anos 20 20 e pouquinhos anos ainda nós temos essa questão de que algumas coisas são validadas outras ainda são refutadas e nós não temos um entendimento completo mas embora nós não tenhamos um entendimento completo Existe coisas que sim nós já temos validada e é o que eu vou trazer aqui hoje óbvio que eu não vou conseguir olhar para tudo e ser muito profunda no entendimento dessas
relações no cérebro mas a grosso modo eu quero que você saia daqui entendendo mais ou menos como que é a biologia nem a Biologia Mas como que é a anatomia do nosso cérebro e Quais são as principais áreas relacionadas com o processo de tomada de decisão financeiro e para chegar nessa parte do cérebro o que que é interessante a gente entender então aconteceu toda essa evolução e a principal resposta que as Finanças comportamentais queriam ter por meio da neurociência Era bom que que que que as Finanças comportamentais estuda grosso modo Ela Partiu lá da teoria
da utilidade esperada rejeitou a teoria da utilidade esperada mostrando validando que nós não éramos tão Racionais assim e estudou como que as informações são processadas na nossa mente para que a gente tome determinada decisão Só que nesse buscar entender como que as decisões elas são tomadas e processadas na nossa mente a neurociência entra para nos mostrar bom a informação na nossa mente ela é processada dessa forma no nosso cérebro né do os biólogos que me escutam os neurocientistas que me escutam por vezes não não gostam da palavra mente mas eu uso para ficar didático então
o que que acontece acontece que eu tenho o entendimento das Finanças comportamentais de como as informações elas são processadas na noss no nosso cérebro só que eu não tinha a validade biológica disso eu não tinha o entendimento efetivo como que isso funcionava dentro do cérebro então quando eu entendo o funcionamento O que que a neurociência vem e diz assim bom e esse processamento funciona assim e a marcação dentro do nosso cérebro é essa então a gente consegue entender Quais são os caminhos neurais para que aquilo aconteça E aí eu consigo ver como que são os
mecanismos que acontecem dentro do cérebro por meio de tecnologia que eles foram desenvolvendo para daí eu entender o comportamento que se repercute desse padrão porque só fazendo uma contextualização em relação a isso porque que que o nosso comportamento é produto do nosso cérebro porque o nosso cérebro ele é sempre ele antecipa o nosso comportamento se eu mostrar tem vários estudos que fazem isso eu já falei aqui de alguns se eu mostrar dinheiro por exemplo e em milissegundos assim que tu conscientemente não consegue ver que aquilo é dinheiro o teu cérebro já viu que aquilo é
dinheiro e ele já sinalizou as áreas da do teu cérebro que interpreta um dinheiro então percebe que por vezes conscientemente a gente nem sabe mas o cérebro já reagiu tanto é que se tu pisar eh num prego por exemplo tu vai puxar a perna tem uma reação no teu cérebro que faz com que tu Puxe a perna então nosso comportamento ele é sempre um produto do nosso cérebro existe uma coisa vou me aprofundar um pouquinho nisso mas não se assusta existe no nosso cérebro que a gente chama de potencial de ação que que é isso
sempre eu vou ter um estímulo e esse estímulo vai mudar dentro do meu cérebro as conexões Isso se chama potencial de ação para que a gente consiga fazer por exemplo para que eu consiga pegar esse microfone não vou mexer nele porque senão faço caca né Eh se eu para que eu consiga pegar esse esse microfone esse ímpeto de pegar aconteceu uma mudança no meu cérebro que fez com que eu tivesse a força e conseguisse ponderar quanto de força eu tinha que colocar para pegar o o microfone isso parte do desse processo de potencial de ação
em que os neurônios Eles vão mudando a sua carga dentro deles é bem eu acho muito interessante mas é meio complexo e a minha intenção aqui de forma alguma é explicar isso a fundo Até porque eu não tenho assim um domínio completo disso porque como eu disse eu também sou novata nessa área e estudo aí há uns do anos apenas mas o que que acontece acontece que pensa no no teu no teu neurônio tá que tá lá dentro do teu cérebro o teu neurônio que é a a célula dentro do teu cérebro responsável por fazer
as sinapses conexões dentro do teu neurônio existe o que a gente chama de membrana Quando tu vai fazer alguma coisa como eu tava explicando pegar o microfone muda essa carga da tua membrana E aí essa mudança de carga faz com que dentro dessa célula célula entre mais o que uma carga de potássio e diminua a carga de sódio e aí a gente tem o comportamento porque entra num potencial de ação que é executar aquele comportamento porque aconteceu essa mudança química dentro do nosso cérebro então é como se pensa numa bolinha em que entrasse muito uma
substância e a substância que me deixa parada sai então substância que entra que que me faz agir entra a substância que me faz ficar parada sai e aí eu me movimento a grosso modo é isso que acontece quando existe um potencial de ação e aí o núcleo da nossa célula do do nosso neurônio né muda em que eu saio lá de um repouso de men 65 75 para que é a carga né como se fosse luz assim a a o o a voltagem né muda e vai subindo essa voltagem para que eu me movimente então
eu não vou me movimentar eu não vou fazer absolutamente nada eu não vou agir na direção de alguma coisa se não houver um potencial de ação então percebe que o nosso comportamento é produto do nosso cérebro porque se não acontecer esse movimento nós não vamos agir se não acontecer essa mudança de carga eu não vou agir portanto sempre o nosso comportamento vai ser um reflexo não reflexo mas um produto do que aconteceu lá no nosso cérebro se não houver essas mudanças químicas lá dentro do nosso cérebro que desencadeia uma sinapse que é as conexões dos
nossos neurônios e que desencadeia esse comportamento eu não vou agir então Eh é por isso que a neurociência ajuda tanto as Finanças comportamentais porque ela consegue entender o que que tá acontecendo ali dentro do nosso cérebro para que a gente direcione aquele comportamento é como se ela estudasse esses caminho zinhos neurais e ela entendesse Quais são as áreas que estão mais ativas que tá acontecendo mais ápis E aí ela a gente entende o que que tá acontecendo ali então a grosso modo é dessa forma que a gente percebe que o comportamento ele vai ser na
direção de alguma coisa porque a gente consegue identificar Quais são as áreas do cérebro e aí eles usam algumas técnicas para isso Mas eles conseguem identificar por exemplo a oxigenação de determinadas áreas e se tem mais oxigenação significa que tá mais ativa tem outros estudos que vão ativar mecanicamente alguma as áreas do cérebro e com isso vão entusiasmar os nossos neurônios a desencadearem potencial de ação de forma artificial E aí a gente consegue avaliar o que que acontece então tem muitas técnicas que foram sendo desenvolvidas ao longo desses anos que nos permitem chegar a conclusões
que a gente chega hoje então eu fiz toda essa introdução para dizer que a neurociência dentro das Finanças comportamentais ela ajuda porque Finanças comportamentais quer entender como que Fun o processo da informação na nossa cabeça a neurociência ela nos diz de forma realista mapeando quais são essas áreas Quais são os caminhos neurais que acontecem no nosso cérebro e a partir disso o nosso produto que é o nosso comportamento né então o resultado dessa movimentação e isso nos dá uma bagagem gigantesca para que a gente entenda o nosso comportamento então eu fiz toda essa contextualização para
te entender que agora que eu vou compartilhar a tela e vou mostrar que eu vou compartilhar a tela parece que eu tô dando uma aula né mas que eu vou colocar aqui a imagem do cérebro e as principais áreas envolvidas com processo de tomada de decisão financeira tu consiga entender que essas ativações dessas áreas elas partem desses potenciais de ação em que vão fazer com que a gente tenha esses comportamentos E aí agora tu já tá tendo um um entendimento ainda melhor do que que acontece no nosso dia a dia e na nossa vida a
partir desse dessa compreensão Então por vezes eu vou est olhando para baixo Mas é porque eu vou colocar aqui e aí eu vou mostrando as áreas e a gente vai conversando para começar eu acho interessante dizer que esta imagem e agora imagens está aqui do meu ladinho ela foi um achado o artigo nem é tão maravilhoso assim mas essa imagem é incrível porque é difícil achar uma imagem que szass de uma forma bem didática todas as áreas envolvendo o processo de tomada de decisão financeira e tendo uma explicação Clara delas e essa imagem é muito
didática e eu adoro coisas didáticas e eu olhei assim nossa Fiquei muito feliz quando eu achei essa imagem então compartilho com vocês a minha realização de achar uma imagem então didática que nos sirva para que a gente consiga compreender todos esses processos dentro do nosso cérebro E aí agora vamos entender cada uma dessas áreas e a repercussão que isso tem no nosso comportamento no nosso dia a dia eu sei que pode ficar um pouco complexo do entendimento quer dizer já expliquei um pouco potencial de ação que também não é uma coisa muito simples mas Tentei
ser o mais breve possível e o mais didática possível eh se você tiver mais interesse acho que se jogar aí no no Google vai ter várias explicações muito melhores A esse respeito é que aqui o objetivo realmente não é que a gente fique experte nessa questão o objetivo aqui é entender de forma genérica como que funciona e como que nosso comportamento ele é desencadeado para entender agora cada uma dessas áreas Então eu quero que você saia daqui no mínimo tendo uma compreensão de Quais são as principais áreas envolvidas no processo de tomada de decisão principalmente
financeiro e como que isso repercute no nosso dia a dia e como que a partir desses conhecimentos nós vamos conseguir e tomar melhores decisões certo Espero que não fique um episódio chato eu adoro mas espero que não fique aí para ti que tá escutando um episódio chato muito técnico mas eu acho que faz parte também a gente vai indo numa flutuação às vezes eu faço um episódio bem simples outras vezes eu faço um episódio mais denso e nós vamos indo nessa grande montanha russa colocando conhecimento conhecimento conhecimento e vamos todos saindo daqui um pouco melhores
então olhando para essa imagem vamos começar aqui ó naquela área verdinha que tem um h essa área verdinha que tem um h se chama hipocampo o hipocampo ali tu pode olhar na imagem o hipocampo ele é o nosso centro de memória ou seja aprendizado e aqui já é um tópico e um ponto muito importante se você viu por exemplo o episódio que Eu tratei De traumas na infância e o que que isso gera de impacto na gestão financeira os traumas são um aprendizado portanto sempre eu vou ter na minha decisão uma base no que eu
já sei e explico quando eu falei sobre potencial de ação e eu disse que precisava de um estímulo para desencadear um potencial de ação esses estímulos eles podem ser estímulos ambientais mas eles também podem ser estímulos de cois de de associações que eu vou fazendo por causa do meu processo de aprendizado e também a minha reação ao ambiente aos estímulos ambientais também é uma resposta do meu aprendizado porque uma pessoa que aprendeu que viver num ambiente é perigoso e outra que aprendeu que viver naquele ambiente é seguro ela vai est de talvez diante de uma
mesma circunstância e elas vão ter comportamentos diferentes porque o aprendizado dela foi diferente então vai acionar potenciais de ação diferente isso é interessante a gente entender portanto quando a gente fala em tomada de decisão em gestão financeira nós temos que olhar pro hipocampo como uma área importante porque é o hipocampo o nosso centro de memória é ali que nós conseguimos registrar tudo aquilo que a gente aprende então lembra se tu já tá aqui mais tempo Provavelmente tu já viu falar várias vezes esse nosso comportamento financeiro é um processo de aprendizado tudo aquilo que tu viu
ouviu sentiu lá na tua infância e durante a tua vida adulta tu foi colocando mais tijolinhos tudo isso é um processo de aprendizado e isso determina Como que tu Te comporta E aí agora a gente entende onde que isso fica no nosso cérebro que é no nosso hipocampo por isso que eu acho tão interessante sabe porque parece que as coisas ficam mais palpáveis parece que as co coisas ficam mais compreensíveis assim porque não fica uma coisa subjetiva Ah o meu aprendizado as minhas experiências as minhas emoções é isso que determina o meu comportamento Tá mas
onde é que isso tá sinalizando dentro do meu cérebro e aí agora a gente tá entendendo que isso tá dentro do nosso hipocampo então tudo que nós fazemos a maior parte das coisas que nós fazemos Ela tá alicerçada no Que Nós aprendemos tem vários estudos em relação a isso inclusive eles avaliam quem viveu as a Grande Depressão quem viveu a crise de 2008 e o que que eles conseguem perceber que o aprendizado dessas pessoas de risco por exemplo é muito maior que essas essas pessoas tendem a ter um comportamento financeiro muito mais aversivo ao risco
do que um comportamento propenso ao risco por quê Porque elas aprenderam numa circunstância em que o risco era muito eminente E aí se elas aprenderam numa circunstância em que o risco era muito eminente Elas têm medo daquilo ali e aí tem algumas outras áreas que a gente já vai entender que vão sinalizar esse medo então é como se o mecanismo cerebral dessas pessoas fosem diferente do mecanismo cerebral de uma outra pessoa que não viveu nessa mesma condição só para te ter uma ideia tem um estudo que eles fizeram com ceos ceos é grandes gestores de
empresas e os ceos que viveram nessas nessas grandes depressões nos Estados Unidos ou na crise de 2008 Eles eram muito mais avessos a correr risco nas empresas por exemplo pegar empréstimo que a gente chama de alavancar dentro do mercado financeiro é ah eu tô alavancado o que que é alavancado tô com dívida eu quero crescer o meu negócio com dívida e é normal isso em grandes instituições e principalmente nos Estados Unidos só que eles perceberam que crianças que foram criadas em contexto de crise são ceos mais avessos ao risco por quê Por causa do aprendizado
e o aprendizado ele está registrado no nosso hipocampo Então isso é muito importante porque o nosso filtro é o nosso aprendizado sempre o nosso filtro é o nosso aprendizado Dando um exemplo bem prático eu e o Gui Estávamos conversando como eu falei né Nós estávamos falando sobre todos esses assuntos hoje de manhã e eu estava dizendo como importante foi para mim o aprendizado de estudar por exemplo por que que hoje eu estudo e isso é uma prática muito natural na minha vida e me faz muito bem isso teve uma origem a minha mãe é uma
pessoa que eu nunca vi ela em casa sentar com um livro sempre a mãe tava sentada no sofá tinha um livro do lado ela tava no quarto ela tava com um livro lendo a mãe sempre foi uma leitura muito assídua e aquilo de certa forma foi reforçando um aprendizado em mim isso não representa que se tu não viu os teus pais lendo tu não vai ser um leitor o Guilherme ele não tinha o hábito ele não tinha aprendido a ler durante a infância dele e hoje em dia ele lê muito então não é que nós
somos refém do Que Nós aprendemos mas daí a gente precisa precisa colocar mais estímulos para que nós consigamos entender que aquele comportamento é válido e agora quando eu explicar as outras áreas do cérebro e isso vai ficar bem simples mas então em resumo o hipocampo é a nossa grande região em que nós temos que olhar e dizer assim ó aqui está o meu aprendizado e um outro ponto importante teve um episódio aqui que eu falei sobre os ciclos da escassez e olha só crianças que vivem em escassez financeira que nasceram em regiões ou em áreas
ou em famílias que têm grandes dificuldades financeiras uma das áreas comprometidas é exatamente o hipocampo Então essas pessoas essas crianças Elas têm uma maior dificuldade de aprendizado por causa do motivo da escassez financeira então acaba que os estímulos delas por falta de dinheiro os estímulos no processo de aprendizado são menores e isso acaba entre aspas atrofiando o hipocampo então São pessoas que têm maior dificuldade de aprendizado maior dificuldade de eh lidar com questões que vão exigir muito porque cognitivamente elas são eh tem um menor desempenho elas tem um prejuízo cognitivo por causa dessas dificuldades na
infância isso indica que essas pessoas elas não vão conseguir ultrapassar essas adversidades não da mesma forma que eu dei o exemplo entre eu e o Gui que o Gui não tinha costume de ler e aprendeu essas crianças também só que elas entendendo esse mecanismo entendendo que lá no cérebro existe uma área que é importante e que tá com essa defasagem precisa ser ativada eu tenho que de forma ativa ativada de forma ativa eu tenho que de forma ativa e estimulando Então como que o guia aprendeu a ler com muito estímulo Começou a ler um livro
simples que o tema agradasse muito que não fosse muito denso e ele foi evoluindo ele foi alizando pro cérebro dele que ler era interessante Então da mesma forma sempre que nós vamos fazer alguma coisa nova eu tenho que perceber que na realidade eu tô ensinando o meu cérebro que aquilo é importante que aquilo é valoroso E para isso eu tenho que me manter fazendo isso pel um tempo principalmente se nós já Somos adultos mais velhos que a nossa capacidade de aprendizado ela já não é como quando nós tínhamos 7 anos nosso neuroblast cidade é menor
então sendo a nossa neuroplasticidade menor eu tenho que reforçar reforçar reforçar reforçar que é o que a gente chama de aprendizado por reforço E aí eu consigo dizer pro meu cérebro Olha a gente fez um esforço Mas valeu a pena e aí tu ensinou um novo hábito pro teu cérebro então o aprendizado é uma coisa muito interessante para que a gente entenda que tudo parte de um processo de aprendizado eh eu sempre falo isso nosso comportamento financeiro é um aprendizado tudo aquilo que tu aprendeu tu vai fazer uma Associação E tu vai direcionar o teu
comportamento na direção daquilo que para ti é mais confortável por vezes não é o melhor mas para ti é o que é mais confortável do ponto de vista de ser o mais conhecido por isso que por vezes a gente diz assim olha essa pessoa bota sempre o dinheiro todo fora não sei por que ela bota o dinheiro fora ela ganha dinheiro e gasta ganha dinheiro gasta ganha o Dinheiro gasta por quê Porque ela aprendeu a viver sem dinheiro Então ela reproduz aquele comportamento porque pro cérebro dela aquele comportamento é o mais familiar é o mais
conhecido então ela vai lá e age na direção daquilo então por isso que é tão importante a gente entender o que que eu aprendi sobre dinheiro porque isso vai determinar muito a forma que eu vou agir na direção disso então olha para ti e pensa o que que eu aprendi sobre dinheiro que tem feito com que eu me comporte desta forma as coisas começam a ficar mais claras Então essa é uma área bem importante e ela tá dentro do nosso sistema límbico ali né eu tô colocando uma flechinha Azul ali é dentro do nosso sistema
límbico e está o nosso hipocampo mais a a um pouquinho mais abaixo assim tem aquela ali em roxo não sei se vai aparecer em roxo aí para você que é a nossa amídala que que é a nossa amídala a amídala é o nosso centro de medo ela detecta muito essa questão de resultado emocional afetivo e ela vai fazer uma avaliação também muitas vezes mas nesse sentido mais pejorativa assim mais medo mais sentimentos que não são uhu que legal que maravilha não a mida ela ela é um um um lugar que tem medo a amídala é
um lugar que ela é recios é que por vezes ela é ponderada e olha assim não isso aí não pode dar ruim sabe amídala é esse lugar então a amídala ela sempre vai est olhando para essa questão do valor afetivo mas pro lado de medo né mas para essa área relacionada a contextos que talvez não sejam tão familiares contexto que não sejam tão amigáveis essa é a palavra eu acho contextos que não sejam tão amigáveis tá então ela sempre vai disparar nesse sentido e é interessante a gente entender que por exemplo Lembra quando eu falei
sobre tu estar num lugar e tu aprender que aquilo ali é um lugar arriscado e outra pessoa aprender que é um lugar seguro e vocês terem reações diferentes Então quem sinaliza isso é a amídala se tu aprendeu que tá uma região Perigosa a tua mid ela vai disparar se tu aprendeu que tá uma região Segura a tua mid ela vai desligar e qual é a grande questão aqui da midala que muitas vezes quando eu tenho uma ação muito grande da amídala que ela tá dentro do nosso sistema límbico pensa que o sistema límbico é esse
Bolota aqui sabe não é e completamente Redondo assim no sentido de fisiologicamente ser a melhor ilustração mas do ponto de vista didático é interessante a gente separar o cérebro nessas áreas então eu tenho cérebro reptiliano que é a minha parte mais primitiva eu tenho meu cérebro límbico que vai incorporar meu hipocampo minha amídala meu estreado ventral que eu já vou explicar o que que é e eu tenho meu neocórtex e o meu córtex préfrontal dentro do meu neocórtex que vai compor asas áreas mais Racionais do cérebro então do ponto de vista macro Essa é a
estrutura do cérebro que é o que a gente chama de cérebro Tríade maquilan né não é eh do ponto de vista fisiológico mais correto mas do ponto de vista didático é muito utilizado todos nós utilizamos inclusive não sei se dá para enxergar tem um livro aqui que se chama Comporta em cima da minha cabeça e é um dos maiores neurocientistas do mundo o sapolsky e ele também utiliza essa mesma separação para fazer as explicações iniciais ali dentro do livro então a gente adere porque é didático e aí dentro disso a amídala ela é esse essa
sinalização dentro do nosso sistema límbico desse se eu estou num lugar eu vou ter insegurança Depois tem um vermelhinho bem ali no miolinho que também tá dentro do nosso sistema límbico que é o nosso estriado ventral e dentro do estriado ventral tem uma das principais áreas do estriado ventral que é o nosso núcleo acbs Então pode se dizer que estriado ventral do ponto de vista macro é igual a núcleo AC cumbis tá não me matem os os neuro neurofisiologistas por favor mas é pra gente tentar entendendo de uma forma mais didática e Esta área é
uma das principais áreas que nós precisamos entender quando a gente toma decisões e é a principal área que nós vamos discutir no próximo episódio que no próximo episódio que eu vou falar sobre sistema de recompensa o que que é o nosso estriado ventral é o nosso sistema de recompensa como se fosse o pai do nosso sistema de recompensa quando a gente pensa num carro tá o que que acontece o carro quando eu tenho o carro e eu vou começar a aprender a dirigir eu tenho que entender o que que é um acelerador o Freio é
embreagem o teu núcleo cumbis que é ali o teu estreado ventral é como se fosse o acelerador É ele que vai disparar um neurotransmissor muito conhecido que se chama dopamina é ali que tu vai olhar e dizer meu Deus eu estou muito motivado a seguir na direção dessa atitude dessa ação é aquele que vai te dar aquele a aquele movimento para fazer aquilo que tu tem que fazer sabe independente desse certo e errado porque por vezes por exemplo quando a gente fala sobre antecipar Prazeres que a gente ainda não tem condições de pagar quem assistiu
o Episódio Passado vai lembrar que eu falei dele ele vai se mostrar mais ativo quando nós temos Recompensas imediatas do que quando nós temos que adiar essa recompensa por quê Porque ele quer essa recompensa imediata a ativação do nosso estriado ventral predispõe a um comportamento de imediatismo então se eu olho pro cérebro e eu consigo identificar uma maior ativação no estriado ventral eu consigo prever que aquela pessoa diante de uma escolha imediata ou de uma escolha maior mas num prazo maior ela vai optar pela escolha imediata é essa área o estreado ventral que vai fazer
com que a gente tome essas decisões impulsivas Por isso que eu gosto de dizer que o nosso estriado ventral é o nosso grande acelerador É ele que vai te colocar na corrida sabe e tu vai correr só que o problema é que ele faz com que nem sempre nós tomemos decisões que seriam as mais corretas principalmente se tu aprendeu a te ter benefícios imediatos sempre eu falei não lembro Em que episódio ou não lembro em que lugar porque eu falo no Instagram eu falo no meu podcast quando eu vou num outro podcast eu falo em
outro lugar ou eu vou dar uma mentoria E aí eu falo falo um pouco em cada lugar eu já não sei o que que eu falei em cada lugar mas enfim eh eu falei em algum lugar sobre a questão de aprender que compra representa amor por exemplo então Digamos que tu aprendeu que na tua infância teu pai e tua mãe eram ausentes E que tudo eles te presenteavam então tu chegava e diz assim ah tirei 10 tu ia lá ganhava um presente ah consegui fazer num sei o quê tu ia lá ghava um presente então
tudo eles eh tentavam reproduzir que eles cham amavam ter dando presentes Tu aprendeu lembra do hipocampo Tu aprendeu que presentes representava amor quando tu chega na fase adulta o que que tu sabe que qualquer coisa que tu faça e que seja positiva tu precisa te recompensar por aquilo por significa que tu te ama porque se tu não te presentear é como se tu não tivesse sinalizando amor por ti mesmo então tu vai lá e segue comprando mesmo às vezes sem ter com ões quem é que vai estar muito ativo aí o teu estriado ventral então
tu tem no teu hipocampo um aprendizado de que dinheiro de compras no caso representa amor e quando tu tá diante de uma situação que tu acha que tu merece uma recompensa tu vai sempre buscar a recompensa de presentes e o teu estriado ventral vai sinalizar isso porque ele vai ativar vai disparar a dopamina para que tu aja na direção de comprar aquela determinada coisa porque tu aprendeu isso então tu percebe a importância do hipocampo nesse processo eu aprendi eu fiz uma conexão neural É como se eu já fizesse um caminho esse caminho ele é aprendido
pensa que tu tá saindo de casa indo pro trabalho tu já sabe esse caminho teu cérebro Funciona igual aqueles potenciais de ação e Quando acontecem a sinapses eu vou fortalecendo e essa o o aprendizado ele vai fortalecendo ele vai sendo fortalecido fortalecido e esses caminhos eles ficam cada mês mais fortes mais fortes mais fortes então disparar esses caminhos fica mais fácil porque tu não precisa pensar para ir pro teu trabalho na mesma rua que tu vai todos os dias agora se tu tiver que pensar em ir para um outro lugar tu vai ter que parar
tu vai ter que pensar tu vai ter que avaliar o tempo porque tu não tá acostumado a ir por lá no cérebro funciona a mesma coisa tu vai ir no lugar que tu sabe mais E aí acaba que esse vai ser um mecanismo e o teu estreado ventral vai sinalizar isso porque ele vai sinalizar que isso é uma recompensa e que isso é um comportamento que é adequado porque é o que tu aprendeu E aí ele vai lá e faz e repete aquele comportamento dispara do paí E tuag então até aqui eu tô só trazendo
a parte que te leva para mau comportamento né no caso a amidol que é essa sensação mais de medo o teu H estriado ventral que é onde vai sinalizar todas as essas motivações essa dopamina para ver Às vezes ser mais imediatista para olhar pra recompensa a grosso modo teu estreado ventral é o teu centro de recompensa Então sempre que tu olhar e estiver diante de uma recompensa ele vai se ativar mais agora vamos um pouquinho além vamos começar a entender essa parte frontal que é a área do nosso cérebro que do ponto de vista financeiro
é a principal área para que a gente consiga controlar impulsos e tomar melhores decisões só que sem esquecer das emoções no meio desse caminho Então olha só eu tenho ali o meu estreado ventral e ele tá muito próximo ali do que a gente conhece sobre aquela área rosa que é o nosso córtex préfrontal ventro Medial e dentro do ventro Medial ainda do órbito frontal que que representa essas áreas Eu gosto de brincar que no cérebro a gente tem no córtex préfrontal nós temos quatro grandes áreas E essas quatro grandes áreas Elas têm duas principais que
são o nosso aninho o nosso diabinho quando se fala de comportamento financeiro Então quais são as quatro grandes áreas eu tenho meu córtex préfrontal Medial que tá em azul eu tenho o ventro Medial que está em rosa eu tenho o meu córtex cingulado anterior e eu tenho aqui do outro lado Ó o meu córtex préfrontal dorso lateral Então quais são as principais áreas pro processo de tomada de decisão financeiro córtex préfrontal vento Medial e córtex préfrontal dorso lateral Deixa eu só diferenciar essas duas imagens que que qual é a diferença dessas duas imagens é que
assim pensa na tua cabeça a segunda imagem é a tua cabeça inteira Então pensa na tua cabeça aqui tá marcando o azul aqui embaixo tá o órbito frontal embaixo dos teus olhos e um pouquinho no meinho no miolinho tá marcando a tua ínsula eu já vou falar sobre a ínsula que é aquele pontinho azul na primeira imagem é como se fosse cortar o teu cérebro sabe tipo corta ele na metade assim então eu não tenho mais ele inteiro eu tô cortando ele na metade agora cortando ele na metade eu consigo enxergar o meu Medial eu
consigo enxergar o meu ventro Medial e eu consigo enxergar lá dentro aquelas áreas que eu já comentei a minha amídala e o meu estriado ventral E também o meu córtex ulado anterior então só para para explicar né como que essas imagens elas foram constituídas para que a gente chegasse nessas resoluções E aí agora explicando o ventro Medial e o dorso lateral por que que eu digo que é o anginho e o diabinho o córtex préfrontal ventro Medial e e principalmente o córtex prefrontal órbito ali né o órbito frontal ele vai avaliar custo benefício sabe quando
nós eu fiz o episódio aqui comentando sobre tomada de decisão E eu falei sobre ele que é essa ponderação de valor quando eu vou escolher digamos assim ó você precisa escolher ou fazer uma viagem ou consolidar a sua reserva de emergência você ainda não tem uma reserva de emergência completa e você precisa escolher entre fazer uma viagem no final do ano ou guardar esse dinheiro para finalizar a construção da tua reserva da emergência tu tem duas alternativas o teu estriado ventral vai sinalizar vai fazer a viagem se tu aprendeu Que viagem é uma coisa importante
se tu nunca ouvi os teus pais falarem sobre a importância de investir a importância de ter reserva de emergência o quanto isso te dá sanidade mental o quanto te dar segurança se tu nunca entendeu a importância disso e na tua vida tu ainda não sentiu a importância disso o teu aprendizado está na direção de fazer a viagem e o teu estriado ventral vai faz a viagem dispara a dopamina para que tu fique motivad motivad Dona a fazer a viagem então o que que acontece disparou ali o teu eh no no teu estreado ventral no teu
núcleo cumbis sendo mais exata e ele sinalizou pro teu córtex préfrontal ventro Medial que é a tua área que a gente diz que é o corpo honorário do sistema límbico é como se ele fosse uma uma pessoa entre aspas né que tivesse trabalhando pro teu sistema límbico ou seja pro teu sistema emocional ela vai fazer essas validações emocionais E aí entre essas escolhas no teu órbito frontal vai acontecer um cálculo vai calcular bom eu aprendi que fazer a viagem é mais valoroso do que eu guardar esse dinheiro paraa reserva de emergência então o teu órbito
frontal ele vai fazer esse cálculo olhando e dizendo assim vale mais a pena eu fazer a viagem porque ele ponderou ali o aprendizado ele pegou a sinalização de dopamina que veio lá do teu eh estriado ventral e ele a ao avaliar pode ser que te motive a tomar essa decisão é como se tu tivesse voltando ao carro estriado ventral teu acelerador aqui é como tu tivesse na embreagem que tu ainda não sabe se tu pisa na embreagem para pisar no freio ou se tu tá só naquela tipo mamando embreagem sabe e controlando acelera não acelera
fica naquela coisa para não para para não para Então vamos eh para ficar didático pensar que o órbito frontal é a nossa embreagem ali dentro do nosso ventro Medial que é ali Rosinha na imagem bom tô ali com pé na embreagem não sei se não sei não sei se não sei aí e ativa o nosso córtex préfrontal do orso lateral que na imagem do gráfico tá mostrando no no na imagem do gráfico não né na imagem está mostrando no cérebro inteiro aquela parte azul aqui na frente é o que está mostrando o nosso córtex préfrontal
do oro lateral essa área é a área mais racional que existe no nosso cérebro é ela que vai fazer projeção é ela que vai fazer uma avaliação consciente é ela que vai inibir um comportamento que não seria um comportamento adequado na direção dos teus objetivos é ela que vai fazer um controle em relação ao teu sistema de Recompensas portanto essa área nada mais é do que nosso freio nosso córtex prefrontal dorso lateral é o nosso freio para dizer assim ó para pera aí vamos refletir vamos raciocinar vamos analisar porque tá talvez fazer esta viagem não
seja a melhor opção eu acredito que se nós fizermos essa economia aqui nós vamos ganhar segurança nós vamos ganhar uma estrutura melhor do ponto de vista financeiro nós vamos inclusive melhorar nossa condição atual para que num futuro nós possamos fazer viagens muito mais tranquilas com muito mais Harmonia porque eu não vou estar com preocupação financeira Então vou est com ansiedade baixa e isso vai me fazer bem então bota o pé no freio segura vamos vamos com calma sem doideira que tá tudo certo então o nosso dorso lateral é esse cara ele é o nosso freio
o nosso ventro Medial ali no e muito pela essa região do órbito frontal que faz esse cálculo de custo benefício é a nossa embreagem e o nosso estriado ventral é o nosso acelerador e aí a gente tem que entender que essas áreas elas sempre vão estar envoltas no que nós chamamos de tomadas de decisão financeira que vai estar sempre ponderando entre ganhos e perdas e dentro desses ganhos e perdas O risco né Ah eu tenho maior probabilidade de ganhar eu tenho maior probabilidade de perder e aí toda essa essa relação entre ganho perda risco essas
áreas elas vão estar sempre envolvidas só que daí quando nós olhamos para essas questões relacionadas a ganhos e perdas envolvem outras áreas que eu ainda não expliquei dentro desse processo começar a falar sobre as perdas antes percebe que no no na figura que tá o cérebro inteiro tem um a i ali no meio eu tô marcando ali ó aí aquilo ali é o nosso Nossa ínsula que que é a nossa ínsula pense que você está numa situação de risco um exemplo prático do ponto de vista financeiro é investimentos e pensa que na tua família nunca
ninguém investiu Então tu não sabe o que que é investir tu não sabe Como que funciona esse mundo o que que acontece nesse segmento então tu tem medo tu tem medo porque tu acha que tu vai perder dinheiro e existe vários aspectos que vão fortalecendo essa tua crença tu viu um monte de gente perder dinheiro investindo em bolsa tu viu um monte de pirâmide por aí e aí tu começa a ter receio a tua ínsula é o teu marcador de risco quanto maior a ativação da ínsula menor é a tua probabilidade de aceitar risco quanto
menor a tua ativação da ínsula maior é a tua propensão a aceitar riscos então pessoas que aprenderam ao longo da vida que investia muito arriscado a ínsula vai disparar só que uma coisa que é interessante quando a ínsula dispara ela sinaliza pras áreas pré-frontais e também pro sistema de pensa meio que ó pera aí a gente tem um risco aqui pode ser que seja perigoso Pode ser que a gente mete os pés pelas mãos Pode ser que a gente fique sem dinheiro então é melhor a gente não fazer e aí o que acontece é que
sempre que existe essa ativação muito forte da ínsula acaba que a cautela ela toma conta eu com certeza devo ter a ínsula muito ativa não por medo de investir mas eh pelo do meu nível de conservadorismo a minha mãe é uma pessoa extremamente conservadora então eu aprendi a ser conservadora da mesma forma que a minha mãe me ensinou a estudar ela me ensinou a ser conservadora então eu aprendi isso como eu disse nosso comportamento é um aprendizado se eu aprendi isso quando eu estiver diante de uma situação muito arriscada minha ínsula tem uma tendência a
sinalizar esse medo e aí ela olhar e diz assim ó para pera aí vamos pensar vamos raciocinar E aí pode ser que isso seja mais mais um freio além do nosso córtex préfrontal dor lateral a ínsula está dentro do nosso sistema límbico e ela pode sinalizar aí um freio para que tu não aja e para que tu não corra esse risco Então ela é uma área bem importante do ponto de vista de tomada de decisão financeira Porque sempre quando a gente vai tomar uma decisão financeira a gente tá entre um ganho e uma perda né
Ah vou trocar de emprego ganho ou perda Ah vou empreender ganho ou perda Ah vou fazer a viagem ou vou guardar PR reserva ganha ou perda porque sempre tu tem quando tu toma uma decisão Tu sempre tá abrindo mão de alguma outra coisa então sempre vai est envolvendo essa questão de ganho ou perda ganho ou perda ganho ou perda e risco nesse processo então é interessante a gente entender que essa área que é a ínsula ela sempre vai est Envolvida com essas partes de risco né então ponderação do Risco e quanto maior a ativação da
ínsula representa que há um maior inibição pro comportamento arriscado então acontece que os comportamentos arriscados eles são bloqueados quando a ínsula tá muito Ativa é uma região bem importante para esse processo que a gente consiga tomar decisões mais arriscadas Jéssica mas como é que tu faz então se tu é muito conservadora eu monto uma reserva muito forte cada passo que eu doç é muito ponderado para que eu não fique refém desse padrão aprendido então lembra que eu falei nós sempre podemos reformular o padrão do nosso cérebro eu vou sempre numa mesma rua eu posso mudar
de rua mas para isso eu preciso ensinar esse novo caminho Então nesse processo de ensinar um novo caminho eu tenho que saber que eu preciso de algumas estruturas para que eu possa ir pel esse por esse novo caminho Quais são as estruturas do ponto de vista financeiro reserva de emergência cautela planejamento entendimento do fluxo de tomada de decisão para que eu consiga me antecipar ó por isso eu acho que que é tão sensacional a gente entender como o nosso cérebro Funciona porque eu olho e digo minha ínsula aqui vai disparar bom então o que que
eu preciso fazer para me defender desse conservadorismo preciso ter mais um planejamento eu preciso mostrar pro meu córtex órbito frontal quando ele vai fazer a ponderação de valor que mesmo que tenha um custo aqui e que seja arriscado eu preciso fazer com que ele projete um maior Val valor no comportamento arriscado para que ele consiga diluir um pouco a ativação da ínsula E também o meu estreado ventral veja eh resultado veja recompensa nessa ação e aí a gente vai fazendo essas modulações então é muito interessante que o nosso cérebro a gente consegue ir fazendo modulação
e essa modulação muitas vezes nós conseguimos inclusive com o que a gente chama de psicoeducação ou mudanças intrapsíquicas que eu sempre falo aqui por que que é tão importante você entender tudo que eu tô dizendo aqui porque quando a gente vai tomar decisão ao entender esses aspectos tu consegue ser mais racional porque tu sabe como que tu agiria tu sabe qual seria o padrão e isso dentro da Psicologia se chama de psicoeducação é tu entender e aí a partir do entendimento tu ter mais autonomia para fazer uma escolha coerente na direção daquilo que tu quer
e do ponto de vista de autocontrole por exemplo é essa construção de mudança intrapsíquica ou seja é mudar o entendimento que eu tenho cognitivamente das coisas no que eu mudo o entendimento eu crio novo caminho no que eu crio novo caminho eu crio novo comportamento Porque daí eu tô ensinando o meu cérebro a fazer aquele novo comportamento e isso vai como se fosse modulando a ativação das áreas dentro do meu cérebro é bem interessante isso assim óbvio que Ah então tá agora eu vou fazer isso e vou desativar completamente a minha ínsula óo que não
funciona assim mas tudo é um processo de aprendizado e d sempre atribuição de valor pensa assim tudo que tu escolhe o teu cérebro tá fazendo uma atribuição de valor aquela areazinha ali que é o órbito frontal ela é a principal área para fazer essa atribuição de valor custo benefício sempre o benefício tem que ser maior que o custo para que tu aja na direção daquilo se o custo for maior que o benefício tu não vai fazer então tu tem que mostrar pro teu cérebro que existe benefício porque senão tu vai desistir tem muitas pessoas que
ficam falando assim ai é muito difícil investir é muito difícil controlar o dinheiro é muito difícil isso é muito difícil aquilo Claro tu não ensinou pro teu cérebro qual é o valor disso o teu cérebro não aprendeu qual é o valor disso então quando teu cex órbito frontal vai fazer uma avaliação de custo benefício ele acha o custo desse comportamento muito maior que o benefício então ele desiste e aí o teu córtex préfrontal do oro lateral ele não consegue ser tão racional a ponto de dizer assim ó não mas mesmo assim o benefício Vale sabe
E aí ele não tem força então nós precisamos sempre por isso que eu vou deixar para a semana que vem discutir sistema de recompensa porque nós temos que sempre sinalizar pro nosso cérebro a recompensa que aquilo vai ter porque é ao sinalizar aquela recompensa que a gente consegue fazer entre aspas essa modulação para que a gente se comporte na na direção daquele comportamento que nós achamos que é mais adequado Então essas são as principais áreas do nosso cérebro que vão estar envolvidas com o nosso processamento dessas tomadas de decisão principalmente financeiras aí tem algumas áreas
ali que eu não comentei mas que também tem um seu nível de importância tem por exemplo o córtex préfrontal Medial que tá em azulzinho na na na imagem que tá cortado pelo meio ele vai também ter algum processamento cognitivo do Risco e a sempre tá trabalhando como um efeito moderador ali naquele processo tem o nosso córtex cingulado anterior que tá do ponto de vista geral na vida muito ligado com empatia e aqui ele também vai est fazendo algumas sinalizações de custos então conflito cognitivo ele vai est atuando o nosso córtex singul posterior ela vai est
a também Envolvida com a magnitude dos ganhos ali e uma outra área que eu não falei é a junção temporal que ela vai tá envolvendo em altruísmo atrasos de recompensa também dentro dessa área mas as principais Sem dúvida nenhuma é o hipocampo o amídala o estriado ventral o órbito frontal o ventro Medial o dorso lateral e a ínsula essas Sem dúvida nenhuma são as áreas mais importantes que a gente Entenda os seus mecanismos para que a gente consiga entender como a gente funciona então o meu objetivo como eu disse era fazer essa macro pode ser
que tenha ficado um episódio bem técnico e bem denso mas não tinha como ser diferente por isso que eu trouxe a imagem porque eu acho que simplifica esse entendimento só que tendo esse entendimento fica tudo muito mais simples tanto para que tu tenha bagagem para entender episódios que eu já falei dessas áreas mas ainda não tinha trazido conceito quanto entender o impacto dessa compreensão nas decisões financeiras e no entendimento das Finanças comportamentais do Porque para mim pelo menos desde que eu comecei a estudar tudo isso ficou muito mais claro sabe porque eu penso assim Ah
nós temos uma tendência a avão ao risco Isso é meio que unânime no ser humano por que que a gente tem a Verão ao risco Ah então para aí a aqui a ínsula dispara Então como que eu controlo Ah eu tenho que controlar mostrando valor porque o meu córtex órbito frontal precisa valorizar o benefício disso em detrimento do custo e eu consigo entender tudo isso inclusive vários estudos inclusive o estudo até eu disse que eu ia falar depois e achei que eu ia levar mais ser mais rápida na explicação de todas as áreas do cérebro
mas como sempre eu falo muito eu ia falar sobre o estudo de 2021 que foi o primeiro do kenem em relação a essa parte de neurociência e Finanças comportamentais e o que que eles descobriram naquele estudo eles pegavam agora eu vou tirar a imagem do cérebro eh e eles pegavam e colocavam uma rodinha e três opções em que uma opção era zero e as outras opções eram de ganhos então zero era a pior situação e na outra zero era a melhor situação porque as outras alternativas era de perda então Digamos que numa era 0 1,52
e eh 1,52 negativo e seis negativo o outro era 0 2,5 positivo e 10 positivo então num composto eu tinha coisas só positivas no outro contexto eu tinha coisas só negativas então na proporção quando é só negativo o zero é bom quando eu tenho só coisas positivas o zero é ruim e eles conseguiram comprovar isso do ponto de vista cerebral eles viram que por exemplo quando existia o zero ser ruim eu não tinha tanta ativação do meu estriado ventral que é onde tem o sistema de recompensa e quando o zero era a melhor opção diante
daquelas porque as outras eram todas perdas eu tinha a avaliação do zero como pelo meu estriado ventral então eles conseguiram comprovar uma das bases da teoria das Finanças comportamentais que é o ponto de referência quando zero é a pior opção eu vou ter uma sinalização quando zero é a melhor opção eu vou ter outra sinalização Então ele pode se representar tanto um ganho quanto uma perda dependendo do contexto que ele está E aí tem outros vários estudos que foram avançando nesse sentido para provar que a teoria da perspectiva tanto a nossa versão são a perda
quanto esse ponto de referência quanto que muitas vezes o nosso prazer de ganhar ele é menor do que o nosso medo a nossa dor de perder e aí eles sinalizam isso também mostrando a ativação da ínsula da amídala E aí eles foram comprovando que a teoria de Finanças comportamentais também era válida do ponto de vista biológico e isso é muito interessante porque nos dá essa bagagem para que a gente Entenda como que nós tomamos decisões E como que essas decisões são sinalizadas no nosso cérebro e acabam repercutindo nesses resultados Eu particularmente acho incrível e como
eu disse a a próxima etapa que vai ser na no na na terça-feira que vem é a gente entender esse sistema de recompensa mais a fundo porque tudo na nossa vida quando a gente toma decisão financeira vai tá fazendo essa avaliação de recompensa Então vou explicar todo o sistema de recompensa vou explicar toda via mesolímbica vou falar um pouquinho da via mesocortical que são uns nomes aqui que parecem né meu Deus que també esse mas na semana que vem eu vou explicar e vai ficar muito mais claro Espero que tu tenha gostado Eu particularmente gostei
bastante acho que dá uma clareza aí do entendimento e dar uma bagagem tanto para que tu consiga analisar os outros episódios como a partir de agora tu também tenha mais propriedades sobre esses assuntos o meu muito obrigada se você gostou e se tem assistido outros episódios do podcast te convido a compartilhar e vamos fazer com que cada vez mais esses conhecimentos e esses assuntos possam atingir e melhorar a vida de outras pessoas também tá certo meu muito obrigada e até terça-feira que vem