Gêneros narrativos - Brasil Escola

[Música] [Aplausos] [Música] quem aí não gosta de uma boa história de um bom filme de bom livro né a aula hoje é sobre gêneros narrativos e eu vou falar para você Tintim por Tintim Quais são os elementos que compõem esses [Música] gêneros E aí pessoal beleza Professor Guga valente na área mais uma vez Antes de a gente começar a nossa aula sobre gêneros narrativos deixa eu dar um toque aqui muito importante em você aqui ó embaixo você se inscreve no nosso canal e é de suma importância é muito importante que você se inscreva aqui porque

você precisa estar sempre atualizado Se você não se inscreve aulas passam você perde o fio da meada isso pode não ser tão proveitoso assim quanto se você tivesse inscrito então não se esqueça de se inscrever aqui se inscreve já pausa o vídeoo já aproveita aproveita para se inscrever aqui e dá aquele like na gente também no final caso você curta a nossa aula Tudo bem bom eu vou falar hoje sobre gêneros narrativos com você e vou falar de modo bem rápido sobre os seis principais tópicos que compõem qualquer texto narrativo especialmente aqueles que estão dentro

do âmbito literário então para começo de conversa né O que que é um texto narrativo é contar uma história na visão de um narrador existem vários tipos de narrador esse narrador pode ser um personagem aquele que com conta a sua própria história ou não pode ser a própria história se contando então quando a gente tem um narrador em terceira pessoa a sensação que a gente tem é que é a própria história que tá sendo contada pra gente ali então nós temos um narrador personagem nós temos um narrador que é onisciente que tem consciência de tudo

o que acontece na história temos um narrador observador aquele que fala com certo distanciamento dos Fatos e por aí vai vários tipos de narradores Portanto o narrador não é uma pessoa não é o escritor pode ser um personagem mas pode ser a própria história se contando tá um segundo tópico importante é que essas histórias geralmente são contadas no passado é até possível você ter uma história sendo contada no tempo presente nós temos exemplos diversos na literatura brasileira Como por exemplo o escritor Carlos Eitor coni que escreveu uma obra chamada pessat a travessia que é contada

no tempo presente nós temos Ruben Fonseca que também já escreveu alguns histórias desse jeito né no tempo presente alguns contos alguns romances e o próprio Chico Buarque né grande cantor brasileiro mas que também tem uma obra sólida na na literatura e cujos personagens e e cujos narradores contam as histórias no tempo presente isso também é algo bem interessante de ser visto tá então esses verbos estão preferencialmente no passado mas é possível encontrar aí algumas histórias que sejam contadas no tempo presente também um terceiro tópico é a presença de personagens não ex existe narrativa sem personagem

Tá o que que é um personagem personagem é aquele tipo que é criado com o intuito de provocar as ações então além do narrador que conta a história nós precisamos de um Executor do roteiro Executor da ali do enredo da história né da história propriamente dita e essa figura é o personagem personagem não é a mesma coisa que pessoa tanto a verdade que nós temos vários personagens que são animais Monstros fantasmas e por aí vai seres inclusive que nem existem tá nós podemos ter objetos como sendo personagens isso vai depender muito do tipo de história

mas fato é que o personagem é aquele que executa as ações e que faz o enredo virar esses personagens vão desde o principal aquele personagem mais importante até aquele personagem secundário ali figurante que aparece uma vez ou outra só para poder fazer alguma movimentação dentro da narrativa Tá mas em geral os personagens principais são o protagonista e o antagonista esses personagens rivalizam porque eles têm um interesse em comum eles têm um objetivo em comum e aí por esse motivo eles digladiam entram em conflito Porque como ambos querem basicamente a mesma coisa tá ali vai haver

um conflito então sem essa história maniqueísta de bem contra o mal nem toda a história é contada assim muitas vezes o personagem antagonista é um personagem extremamente interessante e que é inserido dentro da narrativa para poder chamar a atenção dos leitores né ou mesmo dos espectadores caso a gente esteja falando por exemplo de um filme ou de uma série de TV tá então não existe essa regra de os personagens terem que ser ah maus né por serem antagonistas ou bons por serem protagonistas isso não existe do ponto de vista literário tá Depois a gente tem

aí ó a marcação temporal dos fatos esses fatos eles são grande parte das vezes criados eles são inventados aí pelo autor com o intuito de fazer com que o enredo possa acontecer e é importante marcar o tempo desses fatos o tempo que pode ser dividido em tempo cronológico e tempo psicológico quando a gente fala de tempo cronológico nós estamos falando das marcações específicas então era era uma manhã tá 5 minutos depois 2 meses antes então essas marcações ajudam a gente a se situar dentro da linha temporal essa com a qual a gente já tá habituado

a viver já o tempo psicológico seria aquele tempo interpretado aquele tempo em que a gente Ah faz ali uma uma leitura desse tempo tá que a gente imagina esse tempo e o tempo pode ser dilatado ele pode não seguir uma risca Tá certo de passagem temporal basta você se lembrar por exemplo de uma aula excelente que você ama que passa muito rápido e uma aula de uma matéria que você tem muita dificuldade que você acha chata e que passa muito muito lentamente não é assim que acontece Então isso é o quê o tempo é o

mesmo a aula tem o mesmo tamanho Mas por que que há essa diferença porque essa dilatação de percepção sobre a passagem temporal ela ocorre também dentro da literatura então o autor ele pode criar esses momentos de dilatação ou de síntese temporal para torná-la mais interessante mais rápida e por aí vai depois nós temos aqui ó as marcações espaciais é importante mostrar esses espaços isso contribui com o repertório do leitor que vai conhecer novos espaços ou que vai reconhecer espaços com os quais ele já está habituado a viver por exemplo uma casa né um personagem tá

vivendo ali dentro de uma casa a gente espera nas casas que elas possuam basicamente as mesmas coisas então vai ter uma mesa na cozinha vai ter uma geladeira vai ter uma sala vai ter um sofá vai ter uma TV vai ter uma cama no quarto alguns livros pôster na parede é quer dizer isso é o que a gente espera que exista numa casa porque são os elementos essenciais aí de uma casa então quando se descreve bem esse espaço isso faz com que o leitor seja transportado para esse espaço porque ele o reconhece melhor agora você

vai perceber também que histórias em que os espaços não são compartilhados Ou seja que nós não conhecemos nada daquele espaço o autor procura descrever um pouco melhor para que a gente possa ter uma imagem um pouco mais precisa de como são esses espaços que não são compartilhados com todo mundo tá bom depois nós temos a verossimilhança o que que é a verossimilhança é um elemento super importante aí dentro da narrativa a gente pode interpretar verossimilhança de duas perspectivas uma denotativa significa aquilo que se assemelha à verdade vero Verdade semila Aquilo que é similar aquilo que

se parece com a verdade tá então quando alguém te conta uma história fala assim ah eu não fui porque eu passei mal e tal às vezes nem era verdade a pessoa tava mentindo mas história dela era verossímil ou seja podia de fato ter acontecido aquilo aquilo é uma história que pode acontecer no mundo real então na assim olhando pro pro aspecto denotativo da palavra tá verossimilhança significa isso pra literatura não dentro dos textos narrativos em que nós temos realidades diferentes da nossa realidades paralelas realidades mágicas fantasiosas e tudo mais a verossimilhança entra como uma espécie

de coerência interna dos fatos Então os fatos que eu crio dentro da minha narrativa eles têm que ser coerentes entre si não precisa parecer com o mundo real mas precisa ser coerente entre si Então quando você vê lá o filme do homem-aranha Por Exemplo né primeiro filme do homem-aranha lá atrás ele é picado por uma aranha e aí ele sofre essa transformação toda e vira um cara que tem características de aranha Tudo bem eu sei que isso não acontece no mundo real mas eu aceito isso no pacto narrativo como sendo realidade então quando ele tá

lá por exemplo segurando um bonde né com a teia de aranha ali ó segurando um bonde sozinho né Cheio de gente Aquilo é possível no mundo real não então é totalmente mentiroso aquilo mas dentro da narrativa Aquilo é coerente porque ele adquiri uma força Ele adquire Eh toda a habilidade de uma aranha tudo mais só que do tamanho de um ser humano então aquilo passa a ser algo aceitável algo possível tá a gente só vai quebrar a verossimilhança quando a gente estiver fazendo histórias que são de car Fantástico que aí o objetivo é esse mesmo

causar estranhamento na gente por conta da da quebra daquilo que se assemelha à verdade daqueles fatos da própria narrativa bom como exemplos de textos narrativos nós temos aí a piada que é um gênero comum que a gente conta no cotidiano mas dentro da literatura a gente tem por exemplo o conto a gente tem a crônica narrativa e crônica poética que são textos que versam bastante com a literatura nós temos o romance tá que é uma narrativa longa uma narrativa que tem a ali vários elementos né e não tem um tamanho específico mas a gente costuma

dizer que é uma narrativa longa Então a gente vai ter vários gêneros diferentes e esses gêneros obviamente são aí parte desse grande universo narrativo e grande universo literário que existe então é isso eu vou ficando por aqui agradeço imensamente a sua companhia e a sua audiência aqui na nossa aula de gêneros narrativos não deixa de se inscrever lá no nosso canal tá bom para que você possa sempre receber essas atualizações e também aqui acompanha a gente nas outras redes sociais para um maior aproveitamento dos seus estudos tá certo Valeu demais e a gente se vê

numa próxima [Música] aula