Olá a todos que acompanham o nosso canal meu nome é Roberto e sou motorista de caminhão uma profissão que me levou a percorrer os mais variados caminhos no vasto Brasil por cerca de 20 anos durante esse tempo na estrada acumulei uma infinidade de experiências mas existe uma história que permanece vívida em minha memória uma narrativa cheia de mistério e medo Esse episódio ocorreu há aproximadamente 5 anos em uma noite chuvosa de outubro enquanto eu seguia de São Paulo em direção a Curitiba acabará de carregar uma carga pesada e estava ciente de que a Jornada seria
longa e desafiadora a Serra do Mar já por si só Traiçoeira tornava-se ainda mais perigosa sob aquelas condições climáticas adversas a chuva caía torrencialmente criando cortinas de água que abafava a visão A neblina era tão densa que quase parecia uma entidade desafiando a minha capacidade de enxergar a estrada com clareza liguei os faróis de neblina e diminuí a velocidade Tentando Manter o caminhão estável nas curvas apertadas e Traiçoeiras o limpador de parabrisa lutava contra a massa inabalável de água que se derramava e a Escuridão aumentava a sensação de isolamento mesmo exausto sabia que devia seguir
em frente no momento de reflexão recordei as histórias contadas por outros motoristas sobre aquele trecho e suas armadilhas especialmente em noites chuvosas como Aquela alguns chegaram a relatar acidentes estranhos mas sempre pensei que eram apenas lendas urbanas narrativas para apavorar os novatos enquanto dirigia o som da chuva batendo no vidro o ronco do motor e o barulho dos pneus cortando a pista molhada se tornavam uma canção sinistra quase hipnótica de vez em quando avistava pequenos vilarejos ou postos de gasolina mas a maior parte do tempo era só eu a estrada e a Escuridão profunda da
Serra já passava da meite quando comecei a descer um trecho mais íngrime e a tensão aumentava a cada curva que o caminhão fazia o peso da carga exigia Total atenção deha parte eu não me dar ao Luxo de derrapar ou perder o controle na curva mais fechada e Traiçoeira do trecho avistei uma figura estranha no acostamento uma mulher vestida de branco completamente encharcada pela chuva ela estava parada imóvel e sua expressão era de uma calma perturbadora ao me aproximar meu coração disparou uma onda de medo percorreu meu corpo e eu quase perdi o controle do
caminhão desviei o olhar por um instante para tentar recobrar a tranquilidade quando Olhei novamente lá estava como uma estátua de pedra a necessidade de ajudar tomou conta de mim parei o caminhão um pouco à frente e saí da cabine determinado a oferecer Socorro algo em meu interior sussurrava que ela precisava de ajuda no entanto ao chegar ao local onde a tinha visto não havia mais ninguém a estrada estava vazia e era como se a jovem tivesse desaparecido na névoa e na chuva Fiquei parado por alguns momentos vivendo uma sensação estranha uma combinação de confusão e
medo antes de optar por retornar ao caminhão e continuar a viagem a lembrança daquela mulher não me deixava em paz como uma sombra persistente logo após Entrar em meu caminhão Decididamente tentei afastar o incidente de minha mente e reorientar meu foco na estrada no entanto havia algo no ar como uma pressão invisível que não me deixava à vontade o clima dentro da cabine era opressivo liguei o rádio para tentar distrair a mente mas a música Apenas ecoava em meu interior não fazendo diferença alguma a a estrada continuava deserta e a sensação de que algo ou
alguém estava ali comigo se intensificava de repente um som baixo e quase imperceptível começou a emanar do banco de trás eram sussurros murmúrios que pareciam flutuar no ar gelado olhei pelo retrovisor mas nada parecia Fora do Normal contudo o clima de presença se tornava cada vez mais forte olhei para o banco do passageiro e levei um susto por um breve instante vi a silhueta daquela mulher de branco sentada ali com os olhos vazios fixos em mim pisquei e ela desapareceu levando não só meu ar mas também minha sanidade a adrenalina fez meu coração palpitar de
maneira frenética era difícil manter a calma e a concentração na direção e tentei me convencer de que tudo não passava de um produto da minha mente cansada a estrada solitária a chuva incessante o cansaço extremo mas os sussurros não cessaram ecoando dizendo meu nome de forma Quase melodiosa e Sobrenatural Roberto Roberto a cada curva a cada quilômetro que percorri a tensão aumentava e meu olhar se tornava fixo nos retrovisores esperando ver algo que explicasse o inexplicável impulsivamente acelerei ansioso para chegar a um posto de gasolina ou qualquer lugar movimentado Foi então que em uma curva
mais acentuada senti um toque gélido Em meu ombro um arrepio percorreu minha espinha e meu corpo se contraiu olhando rapidamente para o banco do passageiro lá estava ela novamente a mulher de branco com os olhos vazios e uma expressão desesperadora Um Grito involuntário escapuliu de minha garganta enquanto virei o volante abruptamente conseguir retomar o controle do caminhão foi uma luta e a mulher desapareceu mais uma vez mas a certeza de que não se tratava apenas de uma ilusão começou a se cristalizar em minha mente Estacionei o caminhão no acostamento tentando recuperar o fôlego e entender
o que estava acontecendo comigo minhas mãos tremiam e minha mente estava em caos a chuva continuava a desabar e a neblina parecia mais espessa do que nunca pensei em ligar para alguém buscar ajuda mas como explicaria Oi estou vendo Fantasmas na estrada ninguém acreditaria em mim respirei fundo e optei por seguir em frente mesmo com o medo apertando meu peito engatei a marcha e retomei a estrada mais atento do que nunca a jornada até Curitiba ainda era longa e minha única vontade era sair daquela serra maldita Mas a sensação de que algo me observava persiste
como um lobo esfomeado na escuridão finalmente após o que pareceram aras de expectativa e tensão divise as luzes de um restaurante à beira da estrada eram daqueles locais que funcionam 24 horas bastante frequentados por caminhoneiros a minha fúria de alívio ao ver pessoas me fez esquecer temporariamente a experiência aterradora em que meus olhos foram alvo Estacionei o caminhão e praticamente Pulei da cabine ainda com o coração acelerado entre no restaurante e o aroma de café fresco e comi quente me envolveu trazendo uma sensação de conforto o lugar estava relativamente cheio e caminhoneiros conversavam animadamente em
várias mesas encontrei um canto vazio me sentei e pedi um café enquanto esperava a bebida observei ao redor tentando afastar a sensação de que ainda estava sendo vigiado Foi então que percebi um grupo de caminhoneiros olhando na minha direção um deles um homem robusto com uma barba grisalha se aproximou está tudo bem amigo você parece se ter visto um fantasma disse ele misturando humor e seriedade respirei fundo e apesar do medo que ainda me dominava decidi compartilhar o que havia acontecido falei sobre a mulher de branco na curva os sussurros inquietantes dentro do caminhão e
a sensação constante de estar sendo observado quando terminei meu relato esperei risadas ou olhares céticos mas para minha surpresa os rostos ao meu redor estavam sérios você não é o primeiro a ver essa mulher disse o homem barbudo seu tom de voz firme quase grave já ouvimos essa história antes muitos que passam por essa estrada à noite acabam vendo ela outro caminhoneiro um sujeito mais jovem com um boné surrado afirmou dizem que ela é o espírito de uma mulher que faleceu em um acidente naquela curva há muitos anos os locais a chamam de a mulher
da curva ponto o clima no restaurante mudou subitamente o problema continuou o primeiro caminhoneiro é que muitos que a vem acabam sofrendo algum acidente depois como Se ela estivesse avisando ou pior atraindo desgraça um frio percorreu minha espinha e o que eu faço perguntei tentando manter a calma reza meu amigo disse o homem mais velho Reza e fica de olho evita dirigir por essa estrada à noite se puder e se acontecer de novo não entre em Pânico continua firme e não perde o controle permanecei mais algum tempo no restaurante conversando com os caminhoneiros e tentando
absorver as dramáticas histórias que se entrelaçar com a minha mesmo com o medo ainda presente a companhia deles me conferiu uma dose de coragem pedi um lanche Tomei mais um café e após um tempo me senti um pouco mais calmo mas sabia que precisava voltar à Estrada meu destino era Curitiba e não poderia permanecer ali para sempre com as palavras de conselho ressoando em minha mente e uma oração silenciosa nos meus lábios retornei para o caminhão embora a noite ainda estivesse densa e chuvosa sentia-me um pouco mais preparado para enfrentar o que viria engatei a
marcha liguei o rádio mantendo O volume baixo para não me distrair mas para ter algo que quebrasse o silêncio opressivo da noite a cada curva a cada sobra meu coração acelerava novamente a chuva persistia estranhamente a estrada parecia mais Traiçoeira do que nunca resolvi murmurar uma oração pedindo proteção e força para enfrentar qualquer desafio que se apresentasse para minha surpresa e alívio a viagem seguiu sem mais incidentes e a incômoda sensação de estar sendo observado se dissipou gradativamente os sussurros não retornaram e a presença que eu sentei pareceu ter desaparecido substituída apenas pelo som ininterrupto
da chuva e o ronco do motor depois de algumas horas finalmente avistei as luzes de Curitiba no horizonte um misto de alívio e cansaço tomou conta de mim quando cheguei ao meu destino e Estacionei o caminhão senti um peso enorme ser retirado dos meus ombros estava seguro longe daquela estrada dita desde aquele ocorrido sempre que preciso passar pela Serra do Mar faço questão de evitar Dirigir à noite essa experiência me deixou não apenas marcado mas também mais cauteloso continuo a rezar pedindo proteção em cada viagem E agradecendo por ter superado aquela noite sem uma tragédia
hoje 5 anos depois desse Episódio ainda estou nas estradas transportando cargas com meu caminhão e graças a Deus nunca sofri nenhum acidente ao contrário do que aqueles caminhoneiros disseram que poderia ser o destino de quem avistou a mulher da curva a história daquela mulher misteriosa permanece como um enigma uma lembrança aterrorizante que guarda espaço em minha mente entretanto uma coisa é certa aquela noite nunca será esquecida assim como o terror que senti cada vez que me deparo com uma estrada ou uma curva escura me recordo de rezar e até agora isso tem funcionado assim sigo
minha vida transportando carga de um local a outro sempre atento sempre grato por mais um dia seguro na estrada meu nome é Dionísio e sou caminhoneiro há bastante tempo sempre fui um cara tranquilo daqueles que evita confusões e leva a vida da maneira mais leve possível Conheço cada Estrada do Brasil como a palma da minha mão e tenho uma esposa maravilhosa a Ana e dois filhos o Pedro e a Mariana que são meu orgulho sempre faço questão de estar presente na vida deles mesmo sob a rotina intensa de quem vive na estrada contudo há uma
história que mudou minha vida para sempre aconteceu numa noite sem lua enquanto eu dirigia pela estrada Deserta do Mato Grosso era uma noite bem escura onde apenas o brilho das estrelas e os faróis do caminhão iluminavam o caminho estava acostumado à solidão da estrada mas naquela noite uma sensação estranha começou a me incomodar foi quando avistei à beira da estrada uma criança sozinha parecia perdida e eu não podia deixar de ajudar desci do caminhão o coração acel AD sempre pensei em como reagiria se visse uma situação Como aquela meu filho Pedro de 7 anos costuma
me abraçar forte quando volto de viagem e não pude deixar de pensar nele ao ver aquela criança tão vulnerável a menina tinha cabelos escuros e um olhar vazio que me deu um calafrio chamei por ela mas não obtive resposta a sensação de que algo estava muito errado só aumentava quando me virei rapidamente para pegar uma lanterna a menina havia desaparecido procurei ao redor mas não havia sinal dela apenas o silêncio da noite quebrado pelo Canto dos Grilos voltei para o caminhão confuso e um pouco amedrontado tentando me convencer de que talvez estivesse cansado demais e
começando a ver coisas mas à medida que os dias passavam algo inquietante começou a acontecer sempre que ligava o rádio ouvia risadas de criança como se estivessem vindas de lugar algum troquei de estação desliguei o rádio mas as risadas continu Av cada vez mais altas e mais próximas eu não sabia o que fazer Parei em diversos postos pedi ajuda mas ninguém acreditava em mim diziam que era estresse cansaço que eu precisava descansar mas eu sabia que não era nada disso algo sério havia acontecido naquela Estrada algo que eu não conseguia explicar decidi que precisava voltar
àquele lugar precisava entender o que tinha acontecido após concluir minha entrega peguei meu caminhão e dirigi de volta para aquela Estrada Deserta em busca de respostas ao chegar desci do caminhão e comecei a procurar qualquer pista qualquer coisa que pudesse explicar a presença daquela criança atravessando a beira da estrada adentrei a mata Chamando por ela mas tudo que eu via era o Eco da minha própria voz foi então que vi algo brilhando no chão um pequeno pingente parecendo antigo com uma foto dentro ao olhar bem percebi que era foto daquela menina que havia visto na
estrada sem um calafrio guardei o pingente no bolso e voltei para o caminhão decidido a descobrir quem era aquela criança após sair do local segui em direção a uma pequena cidade pronta para perguntar aos moradores locais assim que mostrei o pingente com a foto ninguém reconheceu a menina até que uma senhora idosa fez uma pausa olhando fixamente para a imagem quando viu a foto a expressão de surpresa e medo tomou conta de seu rosto Ela explicou que a criança se chamava Alícia e que há anos ninguém via menina contou que era uma história antiga sobre
uma família que desapareceu naquela região há muitos anos e que a filha mais nova Alícia nunca foi encontrada sem dúvida a história Era triste e trágica com o coração acelerado decidi que era hora de sair dali o mais rápido possível pensei que tudo isso iria passar entrei no caminhão e comecei a dirigir mas as radas Nunca deixaram de ecoar em minha mente agora sentia que não estava sozinho algo ou alguém me observava seguindo cada passo meu depois de algumas horas em uma parada no Mato Grosso enquanto tomava meu café e esticava as pernas ouvi outros
caminhoneiros comentando sobre experiências parecidas vi uma garota na estrada ela desapareceu e compartilharam suas histórias de Risadas que surgiam do nada percebi que não era o único Mas permanecia onde estava não queria reviv tudo aquilo após anos vivendo como caminhoneiro ouvi histórias que a maioria dos motoristas acreditava serem lendas urbanas narrativas para assustar Viajantes na estrada mas para mim tudo isso era real tão real quanto as risadas que continuo a ouvir no rádio do meu caminhão lembrando-me constantemente daquela noite na estrada Deserta até hoje anos depois sigo dirigindo pelas estradas do Brasil as risadas nunca
pararam completamente Mas aprendi a conviver com elas deixe-me relatar uma história que aconteceu comigo há anos meu nome é Zeca e sou caminhoneiro e sempre gostei da vida na estrada Conhecendo novos lugares e encontrando pessoas diferentes passo mais tempo no meu caminhão do que em casa e isso me ensinou a ser esperto e cuidadoso certa vez em uma noite onde tudo parecia calmo eu estava dirigindo a horas exausto após uma entrega no interior de São Paulo o cansaço pesava sobre mim e meus olhos mal conseguiam se manter abertos Foi então que vi um local que
parecia perfeito para parar e descansar um santuário abandonado com uma Capela Velha e um Pátio amplo o o vazio ao redor me fez sentir que poderia ser o lugar ideal para uma pausa encostei o caminhão desliguei o motor e me preparei para dormir o silêncio era quase absoluto quebrado apenas pelos grilos e pelo vento nas árvores a princípio pensei que teria uma noite tranquila sem problemas porém enquanto descansava fui acordado por sons estranhos parecia que alguém estava rezando mas não era uma reza comum parecia um grupo de pessoas murmurando ao mesmo tempo em um tom
baixo mas constante fiquei deitado por alguns minutos tentando entender o que estava acontecendo quem em sã consciência viria a um lugar obscuro e abandonado à noite para rezar minha primeira reação foi pensar que talvez fossem moradores locais mas quando cheguei vi que o lugar estava completamente deserto levantei devagar tentando fazer o mínimo de barulho e olhei pela janela do caminhão lá fora a lua iluminava o pátio de forma sinistra aproximei-me lentamente e avistei figuras encapuzadas se movendo lentamente pelo Pátio como se estivessem em uma procissão meu coração disparou e um arrepio percorreu minha espinha fiquei
paralisado sem saber se era seguro sair para ver mais de perto a curiosidade no entanto foi mais forte que o medo peguei uma lanterna e saí do caminhão tentando ser o mais silencioso possível cada passo era um Desafio o barulho das Pedras estalando sob meus pés amplificavam a andar pelo Pátio murmurando Orações em uma língua estranha algo que eu nunca tinha ouvido antes com a lanterna tremendo em uma das mãos apontei para elas mas a luz não parecia iluminá-las atravessava suas formas sombrias como se fossem feitas de sombra cada figura estava coberta por mantos escuros
e seus rostos estavam ocultos Por capuzes que não revelavam expressão alguma não sei por mas a aproximação delas me intrigava e aterrorizava ao mesmo tempo uma das figuras finalmente parou e virou-se e naquele segundo Senti meu coração parar era uma figura sem rosto apenas um vazio escuro onde deveria estar o rosto um grito abafado escapuliu dos meus lábios enquanto recuava quase tropeçando nas pedras corri para o caminhão o medo cada parte do meu ser entrei rapidamente tranquei a porta e respirei com dificuldade sem ousar olhar para fora aquelas figuras continuavam sua marcha silenciosa como se
nada tivesse acontecido liguei o motor e permaneci acordado até o amanhecer paralisado com o que vi quando a luz do sol começou a surgir as figuras desapareceram como fumaça e o som dos murmúrios cessou abruptamente o lugar parecia idêntico ao que vi chegar abandon e silencioso sem traços de qualquer ser humano pedi Socorro a alguns colegas diversos motoristas e eles entenderam aquele lugar é Assombrado disseram alguns depois daquela noite tive certeza de que não passaria mais por aquele lugar sempre que era necessário fazer uma entrega naquela região dava um jeito de desviar do caminho não
sei o que ocorreu naquela noite mas não quero vivê-la novamente assim sigo minha vida de caminhoneiro levando comigo essa história uma narrativa que mesmo depois de muito tempo ainda me causa arrepios ao lembrar