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nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] k [Música] [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do e de cada curso com um exclusivo sistema
de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o ibak oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre no
Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] k [Música] [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando
a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso um boa noite a todos eu tô extremamente feliz por est aqui dando as boas vindas para todos vocês na jornada Clínica do ibac de 2025 tá e a gente vai ficar essa semana juntos hoje voltarei eu nos outros dias os professores fazendo as apresentações então a programação do evento Ela tá toda disponível do site do ibac tá E também a gente vai colocar no chat para vocês Caso vocês queiram se conferir e se inscrever para ter acesso também pelo pelo simpla e estão
todos convidados a interagir com a gente a fazer perguntas a colocar comentários todos eles vão ser repassados tá pro pros palestrantes e a minha primeira palestrante porque hoje vou vocês vão est o final da da tarde início da noite toda comigo tanto em fap dbt e cft que são os cursos que eu coordeno de fap a formação de fap a formação de dbt e a formação de cft que eu coordeno uma outra professora Luciana que ela vai chegar aqui depois também e a minha primeira convidada é de fap é Ana Catarine Santos ela é psicóloga
ativista lgbtq PN mais ela é formada em análise comportamental Clínica aqui no ibac então é prata da casa do capítulo treinadora assistente de líderes do projeto bcl junto com aest sai e quando ela me passou o currículo dela ela era estava na fase pós-graduando em psicoterapia analítica funcional fap pelo secon então eu vou dizer que ela agora é especialista em psicoterapia analítica funcional ela vai compartilhar com a gente hoje um pouquinho do que foi o trabalho de conclusão de curso dela eu acho que ela tá percebendo assim que eu tô toda orgulhosa dela que ela
é uma querida e é uma amiga ela tá fazendo o maior esforço para est aqui hoje porque ela não passou bem o final de semana então assim meu coração tá batendo assim muito forte pelo carinho dela e pela gentileza de tá aqui Ana com você ai J você já vai fazer com Ai meu Deus eu tô até calma vamos respirar eh eu já tô aqui quase chorando já é o primeiro horário inclusive uma honra imensa né de tá abrindo meu Deus eu estou abrindo a jornada Clínica do ibac né que coisa doida eu que 5
anos atrás estava com aluna e joé é sempre um um prazer est contigo eu acho que é extra especial quando eu estou especificamente com você acho que não tem como não dizer não para passar uma hora tendo uma conversa muito gostosa apresentando coisas você sempre me me enchendo de segurança sempre me apoiando Eu agradeço muito agradeço muito pela paciência também porque foi pega de surpresa pensei que eu estaria bem hoje não estaria então pensei Tem que avisar mas aí agora eu consegui ficar melhor nesse fzin de dia para poder est aqui com você tá aqui
com vocês né todos que estão aqui assistindo queria dar um alô especial e Ok já Já começamos Beleza eu vou eh compartilhar minha tela a Jô ela ela já me me apresentou como especialista em fap eu confesso que é um título que ainda é novo para mim é um título assim que que me dá uma leve assustadinha é justamente né pelo por essee nome especialista eu coloquei aqui no slide que eu sou pós-graduando porque meu diploma ainda não saiu então acho que seria ético da minha parte falar que eu sou pós-graduando mas coincidentemente mais ou
menos uma hora atrás eu abri o meu portal do aluno lá no secon e vi a minha nota desse trabalho que eu vou apresentar para vocês eu tirei nota 10 Então eu acho que eu estou apresentando para vocês um trabalho de qualidade e como eu fiz todos os meus exercícios tii notas boas n minhas provas eu acredito que eu esteja aprovada então eu posso me chamar de especialista em FAB Mas vamos ser éticos e esperar pelo diploma mas sim provavelmente já posso me chamar de especialista em FAB então muito obrigada J por né já ter
começado dessa forma porque é uma grande honra para mim tanto tá aqui quanto né ter esse título agora que vai ser o primeiro de alguns outros títulos que eu terei depois eu só vou fazer uma coisinha aqui porque o meu celular Ah pera aí Agora sim eu tô te vendo meu celular tava mostrando a tua imagem jo eh em preto e aí eu fii tem alguma coisa errada acontecendo mas não ainda bem que eu tenho dois dispositivos aqui para me ajudar Pessoal vocês vão me ver então olhando para cá olhando para cá porque o a
minha câmera tá aqui mas eu ten um slide aqui um pouco maior E aí eu vou usar ele para poder me guiar enquanto eu falo com vocês bom bom então qual é o título né do meu trabalho a gente chama de etc lá eh Então foi uma elaboração do trabalho de conclusão e eu decidi trazer o olhar clínico da psicoterapia analítica funcional né que é encurtada paraa fap com pessoas trans não binárias e meu nome é Ana Catarin Como assim como a já falou mas vocês podem me chamar de Kat que fica mais fácil Se
quiser me chamar de Ana tá tudo bem também é só porque Cat geralmente é mais único né eu tenho a tendência de toda vez que alguém falar Ana umas cinco cabeças viram assim então o cat ajuda bastante com isso além de ser um apelido que eu gosto muito e falando em Cat né Falando em gatos Eu tenho gatos aqui em casa então talvez vocês vejam eles subindo aqui acho que quem acompanha a Jo também já tá acostumada com isso então eu tô me sentindo muito em casa eh é um apelido que eu também gosto muito
justamente por causa de ser semelhante a gatos também Hum então vamos lá que que a gente tem então para hoje eh a minha ideia Deixa eu só tirar aqui que eu tô vendo a imagem em outro lugar um minutinho pronto a minha ideia é propor uma conceitualização de caso hoje para vocês para guiar a condução do processo terapêutico com pessoas transn binárias eh construída sob o olhar da FAP e com problemáticas relacionadas às experiências clinicamente relevantes que acontecem na vida de pessoas transn binárias com frequência encontradas em cinco fontes de literatura eu sei que tá
grande né Essa Ideia de problemáticas relacionadas à experiências clinicamente relevantes eu escolhi ser grande dessa forma descritiva dessa forma porque existe uma tendência né dentro da da história eh médico psiquiátrica de nós problematizarmos patologizar questões voltadas para pessoas lgbtq e APN mais hum eh as pessoas no binárias estão nessa desse n da sigla como um todo então no meu trabalho eu decidi eh colocar essa essa esse foco esse objeto de estudo Vamos colocar assim bem descritivo justamente para que nós possamos eh eximir qualquer tipo de patologização voltada à vivência de pessoas transn binárias de qualquer
e de das outras pessoas das let das Letras também tá bom eh então tem esse essa questão peguei problemáticas que estavam expostas na literatura em cinco Fontes especificamente e trouxe para cá pra gente poder interpretar sobre o olhar da FAP eu vou também explicar para vocês porque que eu decidi trazer a ideia de olhar né então portanto Qual é a ideia ela é funcionar como uma ferramenta para conduzir o processo de uma maneira ética de uma maneira sensível atenta variáveis sociopolíticas e históricas que podem transpassar a relação terapêutica influenciam na vida do cliente influenciam na
qualidade na vivacidade nas prosperidade longevidade da vida do cliente essa conceitualização que eu vou propor aqui para vocês ela é generalizada Isso significa que ela não tem a ver com eventos significativos específicos da vida de nenhuma pessoa ela está basicamente pautada na relação que nós temos entre variáveis socioculturais var variáveis generalistas de histórias de vida que nós temos em estudos e como elas impactam o comportamento e quais tipos de comportamento que geralmente vem em resposta a essas variáveis quando eu encontrei tudo isso dentro da literatura né dess dessas cinco fontes de literatura eh eu resolvi
trazer para o o para a Interpretação da FAP com essa ideia do olhar com essa ideia da conceitualização de caso eh então por isso ela não substitui a conceitualização que é idiossincrática feita pelo Terapeuta típicamente em quando começa um processo terapêutico Qual é a minha ideia é trazer essa conceitualização generalizada para complementar e auxiliar o terapeuta a olhar para essas variáveis e comportamentos que Talvez tenham passado despercebidos e tem também uma eh um um um aspecto proposital do porque que que eu nichi e eu vou falar um pouquinho do porqu né que eu nichi justamente
para pessoas trans não binárias que é uma letra eh e vai vai vir vai vai chegar aqui hum então eu gostaria de começar eu queria colocar essas questões importantes justamente para que vocês possam entender Qual é o Tom que eu estou trazendo aqui da minha apresentação e eu gostaria de começar dedicando para uma pessoa é uma pessoa que é minha amiga que mora nos Estados Unidos foi a primeira pessoa não binária que eu conheci profund mente é uma pessoa que é minha amiga até hoje eh elo se identifica com os pronomes Elo delo que em
inglês seria de e foi através dessa relação foi através dessa construção que eu fui entendendo também muitas partes de mim mesmas relacionad relacionadas à não binaridade e também entender né Eh Quais são os aspectos que me colocam em questão de Privilégio com relação a essa pessoa que é minha amiga que é ar então eu dedico eu dediquei tanto meu trabalho trabalho de conclusão de curso quanto essa apresentação para el Hum E qual é essa apresentação né assim como a gente já tá falando aqui é uma revisão narrativa de literatura realizada como trabalho de conclusão da
pós-graduação em fap pelo secon né que é o centro brasileiro de ciência comportamental contextual foi orientada pela dout Renata da Conceição da Silva Pinheiro eh e a minha pesquisa ela não tá aqui na íntegra essa aqui é uma adaptação que mais se encaixa na proposta da jornada clínica que foi aquela aquela adaptação aquele recorte que eu decidi fazer para poder caber em uma hora e para poder também ser eh mais sem sem menos literatura sem menos aquela parte maçante que geralmente a gente encontra nos textos que tinha na minha apresentação anterior que são a parte
Tod de resultados então eu compilei resultado e discussão numa coisa só beleza então a gente começa entendendo quem são as pessoas trans não binárias né a let n da C lgbtq APN mais ela inclusive foi a letra mais recente a ser colocada muitas Fontes inclusive até hoje lem a letra até o a mas desde que ela foi encaixada e justamente devido ao ativismo mais pessoal que eu faço eu sempre tendo a falar a sigla com o n mas não tem nada de errado você ser falado a sigla com o a terminando com o a igual
muitas pessoas falam eh quando a gente fala de pessoas trans nomines nós estamos referindo a pequena proporção de pessoas que se identificam explicitamente como não binárias g queer ou algum dos outros termos que se enquadram nesses guarda-chuvas então por exemplo a pessoa minha amiga dos Estados Unidos Ary é uma pessoa que explicitamente se identifica com uma pessoa não binária utiliza pronomes que são diferentes dos pronomes com os quais essa pessoa nceu e se entende como sendo uma pessoa que pode ser todas identidad de gênero podem ser nenhuma identidade de gênero Hum então é uma pessoa
que vamos colocar assim passou por um processo de sair do armário para e tentou se se adequar a este mundo binário sendo uma pessoa não binária publicamente e também nós estamos falando sobre a proporção muito maior de pessoas que vivenciam e se expressam de maneiras que se enquadram entre ou fora do bário masculino e feminino nós temos inclusive pessoas influenciadores por exemplo que eu já segui que eu já segui não que eu sigo hoje em dia e que elas por exemplo falam sobre qual é a necessidade de ter binaridade né então pessoas que que vivenciam
e se expressam podem se chamar de não binárias ou não eh e que fazem do ativismo ser em sua vida com relação a binaridade e não binaridade eu sou uma dessas pessoas não necessariamente me entendo como uma pessoa não binária mas eu enxergo todas as nuances de não binaridade não binaridade que existem no meu ser de muitas vezes que eu sou masculina de muitas vezes que eu sou feminina e de muitas vezes que eu não sou nenhum e não senti dentro de mim a importância de mudar os meus pronomes porque eu eu me identifico bastante
com a parte feminina minha mas eu sei que existe não binaridade em mim e vai ser um processo né quem vai vai saber daqui a 5 anos eu me eu saio do armário Vamos colocar assim como uma pessoa não binária vai saber é um processo existe aí a fluidez de gênero que é importante nesse aspecto E aí eu vou trazer um pouquinho do que que é a psicoterapia Anica funcional só para as pessoas que estão aí me assistindo talvez não conhecerem tão bem assim esse modelo clínico e saberem do pouquinho do Por que eu trouxe
ela Hum então é um modelo Clínico comportamental contextual criado por me e Robert kollenberg e fala sobre a criação de relações terapêuticas entre os os clientes e os terapeutas que sejam intensas e curativas através de um relacionar ou seja uma interação uma construção de relacionamento que seja habilidoso e estratégico em prol de criar mudanças em benefício do cliente e quando eu falo do olhar clínico da FAP eu tô trazendo aqui eh que se traduz numa contínua conceitualização de caso elaborada pelo terapeuta para construir e guiar a compreensão funcional dele sobre o cliente enquanto pessoa eu
tenho uma uma parte que eu gostei muito até até tinha colocado na apresentação mas depois eu tirei porque ela tinha ficado muito longa e passou dos 20 minutos mas de uma citação do hman no livro fap complicada eh que ele fala que a a a conceitualização de casa ela é única ela é contínua e ela é extremamente ela é extremamente idiossincrática ela fala das fortalezas ela fala das dificuldades ela fala das vulnerabilidades então é um documento psicológico Claro mas que ele é muito pessoal então o olhar da FAP ele vai perpassar essa impessoalidade a Será
que eu tô falar isso errado acho que impessoalidade não é isso ela vai perpassar essa intimidade que existe na vida do cliente e também o olhar do terapeuta enquanto ele enxerga o cliente daquela forma também então a concentralização de casa ela também vai vai meio que simbolizar Vamos colocar assim espelhar a relação que existe Em ambos Hum então vamos lá eu também vou trazer a teoria do stresse de minorias eh que foi uma uma uma teoria que embasou dois dos artigos que eu trouxe para cá e foi justamente a teoria que eu usei para poder
complementar a FAB eh e o que que a gente que que é stresse minoritário né que que é a ideia de stresse de minorias é compreendido como um estresse que é produzido em resposta a níveis alarmantes de preconceito e discriminação vindos da sociedade e que são relacionados à identidade e expressão sexual E de gênero de pessoas lgbtq APN mais hum A ideia é como se fosse um estresse Extra aos estresses rotineiros da vida veja já é muito difícil viver Acho que todos nós concordamos com isso então imagina você viver com uma com camadas extras nuances
extras na sua duas relações eh que são recheadas de preconceito discriminação estigmatização é esse o estresse minoritário que nós vivemos a cada dia o a teoria do stresse de minorias em específico né que foi cunhada pelo meers lá em 1995 ela é muito popular por ser voltada para pessoas lésbicas bissexuais e gays e bissexuais porém ela também pode ser adaptada e eu tenho Inclusive eu tenho até curiosidade eu tenho que achar tempo para poder ir atrás mas para os outros grupos minoritários que nós temos sejam eles é étnicos sejam raciais sejam grupos de pessoas eh
com deficiência então Eh todos os os grupos minoritários eles trazem essa carga Extra de stresse em suas vivências E aí o Mayers Ele propôs três processos centrais o primeiro ele é o preconceito de discriminação que são externos ao indivíduo então É estressante viver com dinâmicas de preconceito e discriminação o segundo é a consciência do estigma que envolve expectativas e antecipações de atos de preconceito né então é uma resposta interna a esses preconceitos e discriminações que uma pessoa de um grupo de minoritário passa pela vida e o terceiro é esse preconceito internalizado que no caso de
pessoas lgb seria homofobia lesbofobia e bifobia internalizados Ou seja é é como se fosse quase que um um um degradê uma pessoa passa por uma por um processo de de preconceito e discriminação em seu em sua vida começa a temer esses preconceitos e discriminações e depois começa a desenvolver um preconceito que é internalizado uma homofobia lesbofobia bifobia internalizados E aí ele também trouxe que eh embora haja toda essa camada de estresse minoritário que produz efeitos negativos na vida de uma pessoa também ele também produz efeitos positivos Como por exemplo o desenvolvimento de processo de enfrentamento
e resiliência em resposta a esse preconceito estigmatização e outros que podem vir por exemplo como validação e construção de uma visão positiva de si mesmos então Eh pode ser construído uma um preconceito internalizado mas também ser construído orgulho né Então aí a gente vê toda a ideia do movimento LGBT do movimento do orgulho né né das paradas LGBT que são voltadas a serem orgulho de quem as pessoas são isso é na verdade um processo de enfrentamento e resiliência eh e é isso sobre ateria do stresse de minorias e a qual vai ser o olhar clínico
da FAP né então vamos chegar um pouquinho mais a gente vai criar Pontes com a fap ao trazer o seu olhar como uma forma de interpretação das problemáticas relacionadas às experiências clinicamente relevantes Ok eh eu trouxe inclusive nas imagens eh além do do do do do processo terapêutico no centro eu trouxe a bandeira eh não binário então a bandeira não binária ela vem com as cores eh roxo branco preto e amarelo então achei interessante o toque o canva me deu isso achei muito legal então só para vocês poderem saber então vamos lá por ser uma
terapia contextual comportamental aliás é ao contrário comportamental contextual a fap ela vai trazer tantas teorias históricas tantas variáveis histórias perdão quanto variáveis culturais no Exercício contínuo da conceitualização dos casos dos clientes na compreensão das demandas dos clientes e ela também vai trazer a ótica funcional na interpretação desses comportamentos nas definições do que que é problema e do que que é melhora em sua unidade de análise e a unidade de análise da FAP acho que as pessoas que já estão um pouco mais familiarizadas geralmente a primeira coisa que elas aprendem sobre o fap são os ccrs
que são os comportamentos clinicamente relevantes certo eh e por trabalhar com o aprofundamento das relações interpessoais com a construção de relações recheadas de intimidade a fap também considera vulnerabilidades sociais como parte do que influencia o sofrimento que o cliente traz para a terapia né então Eh Inclusive tem na literatura eu não trouxe ela e na íntegra justamente por causa do corte que eu estava fazendo mas eh relacionamentos de intimidade relacionamentos sociais são eh uma das áreas de maior vulnerabilidade em pessoas lgbtq e APN mais em geral então a fap ela vem justamente para poder entender
como é que essas vulnerabilidades assim como como os aspectos sociopolíticos eles vêm para poder nos ajudar a entender mas como essas vulnerabilidades sociais eh vulnerabilidades sociopolíticas estão também influenciando no sofrimento da pessoa que chega no teu consultório e mais né Dee estratégica e habilidosa assim como eu falei um pouquinho ali na introdução ela propositalmente traz essas mesmas vulnerabilidades para dentro da relação terapeutica de modo a encontrar Paralelos funcionais do que acontece na vida do cliente e com o que acontece na relação do terapeuta do cliente né então tem aquela ideia de eh o que que
tá acontecendo lá fora nas relações do cliente e a gente pode até ir um pouco mais além não necessariamente precisa ser só nas relações para poder comparar com o que tá acontecendo aqui dentro Será que o cliente tá se sentindo da mesma forma Será que o cliente Eh pode se sentir de uma forma diferente né a figura do terapeuta e a e o relacionamento terapêutico como é que é que tá fazendo o cliente é como tá fazendo o cliente se sentir né Será Que Será que nós terapeutas somos parecidos com as pessoas que estão lá
fora né então a gente pode trazer aspectos sociopolíticos para poder entender isso também E aí é onde vem a conceitualização mais generalista que eu trouxe aqui hoje sendo sim ao trabalhar com pessoas transn binaris a FAB possui a tecnologia necessária tô aqui falando de uma maneira mais formal que eu acabei de falar aqui né mas tá tudo bem para compreender a complexidade do que é ser uma pessoa não binária em um mundo binário e construir com cliente estratégias para trazer qualidade de vida por meio do fortalecimento Da sua rede de apoio da alivia dos stresses
minoritários por meio da construção de resiliência e do aumento da vivacidade através do aprofundamento de relações interpessoais Então veja eh aqui essa esse slide em específico foi parte da discussão então quando eu tinha passado por toda aquela bateria de resultados a parte massiva que eu falei e essa a a ideia de trazer qualidade de vida por meio de fortalecimento da rede de apoio alivia dos estresses minoritários por meio da construção de resiliência e o aumento da vivacidade através do aprofundamento de relações interpessoais eles vêm como objetivos terapêuticos a gente vai tendência aqui um pouquinho depois
né mas a ideia de que eh nós possamos criar construir com o cliente maneira de trazer vida em uma vida que já estava permeada por estresses extras e permeada por relações tipicamente difíceis né como a gente vê na literatura é eh é sempre a exceção uma pessoa LGBT eh em geral ter relações que que são permeadas por aceitação que são permeadas por compreensão Essa é a exceção então a fap pode trazer isso de uma maneira diferente junto com um extenso letramento por parte do terapeuta ISS é muito importante também então esse trabalho né a gente
vai começar esse trabalho Esse é o pontapé inicial seria a conceitualização de caso né e e a a conceitualização que eu trago tem essa estrutura aqui eu coloquei queix possíveis variáveis sociopolíticas que são as SPS possíveis comportamentos de fora da sessão que são os os possíveis comportamentos clinicamente relevantes que é o que a gente falou aqui no slide anterior ccrs possíveis também comportamentos do terapeuta que são os tes possíveis e objetivos terapêuticos possíveis veja que eu coloquei possíveis em todos eles e por que que eu tô colocando possíveis em todos eles porque essa conceitualização aqui
ela é lista ela não vai substituir a conceitualização que você faz com o seu cliente então aqui eu tô falando de possibilidades estô falando de coisas que podem aparecer ou não eh variáveis comportamentos aspectos que a literatura fala que podem aparecer mas que não necessariamente concretamente irão aparecer Então veja que é assim como eu tinha falado lá no início um guia aqui é um guia de será que meu cliente está passando por está passando por eh por contingências relacionadas a essas variáveis que eu estou trazendo aqui será que o meu cliente está emitindo comportamentos e
eu não tô conseguindo ver né E também fica também como dica de vocês se aprofundarem um pouco mais na teoria do stresse de minorias por exemplo e como ela pode auxiliar eh quando você trabalha na clínica com pessoas lgbtq e APN mais em geral Hum então vamos lá vamos continuar Vamos começar que que eu achei interessante né Essa é uma parte deliciosa eu gosto muito dessa parte do meu trabalho porque as queixas são as mesmas estão entendendo a gente recebe pessoas com depressão com fatiga com Burnout com solidão e ou isolamento social com abuso de
substâncias com ideação e tentativas de suicídio as queixas que aparecem no nosso consultório elas não são queixas específicas para pessoas LGBT específicas para pessoas transn binárias elas são queixas generalizadas e a gente meio que já sabia disso né da da diferença que existe entre queixas e demandas entre queixas e variáveis históricas entre queixas e variáveis socioculturais mas eu quis Trazer isso né e eu coloquei as referências aqui embaixo depois eu vou deixar um ou dois minutinhos para vocês baterem print nas referências completas nas referências bibliográficas só para vocês poderem saber da onde eu tirei isso
mas foi o que eu achei muito interessante assim de caraca só tem uma uma queixa aqui possível que é voltada para pessoas trans no binárias para pessoas trans em geral que são desconforto com características físicas do seu corpo que são incongruentes com essa identidade de gênero e o diagnóstico né a pessoa já foi H um psiquiatra que tá trazendo o diagnóstico de disforia de gênero que é basicamente isso desconforto com características físicas do seu corpo que são incongruentes com sua identidade de gênero eh mas é aquela não necessariamente você vai receber uma pessoa que tá
ali falando Ah F no Psiquiatra e ele me me caracteriza como disforia de gênero vou falar sobre isso não necessariamente a pessoa está vindo Muito provavelmente em intenso sofrimento com diagnósticos que não são relacionados diretamente a sua eh identidade de gênero talvez aquela pessoa nem se Entenda como pessoa trans talvez aquela pessoa já se Entenda como pessoa TRANS e está navegando nesse mundo dessa forma então frente a essas queixas Quais que seriam as variáveis sociopolíticas possíveis né altos níveis de violência verbal e fí física e assédio então isso tá na literatura especificamente eh em breslow
at all se eu não me engano ou Hendrix testa acho que é hendri test 2012 rejeições de ofertas de emprego demissões experiências e situação de rua aqui a gente tá falando aqui de uma transfobia estrutural institucional apagamento e invisibilização por expressões de gênero não binárias como misgendering misgendering é o ato de você errar o gênero daquela pessoa é o fato de você assumir que aquela pessoa seja homem ou mulher que ela vá ser se identificar por ela dela ou ele dele né na primeira vista e eh Ok é considerado como uma micro agressão né ou
seja não é um ato diretamente de preconceito estigmatização ele é um ato indireto por isso que a gente chama de micro preconceitos e desafios vindos de pessoas sig gêneros heterossexuais e de pessoas lésbicas gays bissexuais eh esse aqui foi um dado que eu que eu achei do esqua Balsamo sai né que é do livro do Esquenta aquele coloridinho e matth esqua mais mais longo que vocês acho que devem lembrar quem ele é eh mas foi um dado muito interessante que ele trouxe né que os autores trouxeram não foi só ele é de que pessoas transn
binárias pessoas TRANS e pessoas trans Não binárias elas tendem também a sofrer preconceitos de desafios vindo de pessoas lésbicas gays e bissexuais justamente porque ser lésbica gay bissexual pansexual e a gente vai para paraas outras letras eh não não são pessoas que TM a sua identidade de gênero diferente daquelas que foi atribuída ao nascer São pessoas que têm orientações sexuais que são não héteros né então eles sofrem eh nós na verdade que uma pessoa B mas nós sofremos preconceito de outras formas do que as pessoas trans sofrem preconceito eh e muitas vezes nós somos passíveis
também de eh cometer atos de discriminação microagressões com pessoas TRANS e pessoas não binárias justamente porque nós estamos eh em um patamar de Privilégio que é de que eles não compartilham níveis de reconhecimento e validação social que que são recebidos sejam em casa na família na sociedade em geral podem ser menores e diferentes relacionamentos assim como como eu disse né são vulnerabilidade existe uma falta de modelos e exemplos de não binaridade ao longo da infância da adolescência seja na família na escola e ou na comunidade ou seja pais e mães Muito provavelmente as nossas futuras
gerações aqui conhecerão pais e mães que podem ser pessoas não binárias que podem ser pessoas trans mas pelo menos na na geração da minha mãe hum Muito provavelmente não as pessoas que eram porque a gente sabe que as pessoas existiram não foi uma coisa que foi inventada mas elas não costumavam sair publicamente falando sobre sua não binaridade provavelmente nem entendiam que existia uma possibilidade de não de não terem algo que seja um binário né e é É isso mesmo falei então existe essa falta de modelos existe essa falta de exemplos né Acho que somente agora
que nossas futuras gerações serão professores diretores coordenadores né Agora nós estamos tendo figuras públicas mas a gente ainda tá caminhando agora que a gente tá tendo figura pública bi agora que a gente tá tendo figura pública lésbica né A o o o o típico é nós temos figuras héteros ou gays mas especificamente e a gente entra em todo um uma uma discussão também sociopolítica né sobre eh os O Privilégio que existem entre as próprias letras também existe falta existem falta de modelos e exemplos de como lidar com a opressão e ou como construir orgulho da
sua identidade no binário Esse aqui também veio do do do Capítulo de livro do skint balsam isai e eu achei tão interessante porque a comunidade Negra ela tipicamente as pessoas elas nasceram em famílias negras a a família eh as nacionalidades asiáticas né a cor geralmente Eles nasceram em famílias asiáticas eh pessoas que vieram de outros países da mesma forma ou seja eh núcleos de famílias que são raciais e que são étnicos eles tem tipicamente tiveram modelos e exemplos de como lidar com a opressão vindo dos seus pais ou como construir orgulho da identidade da sua
identidade racial da sua identidade én e nós pessoas rgbt que APN mais em geral e Mais especificamente né as pessoas não binárias não necessariamente tiveram modelos e exemplos de como lidar com a opressão então é como se a gente tivesse navegando nesse mundo eh binário com os olhos fechados né ou caminhando num num tiroteio sem um escudo sem um eu esqueci o nominho colete salvavidas eu achei muito interessante ess cidade eh e também existem vulnerabilidades potenciais concomitantes ao engajamento em ativismos né pessoas ativistas são pessoas públicas São pessoas que publicamente estão lutando pelos direitos de
grupos minoritários então existem vulnerabilidades que são concomitantes ao engajamento em ativismos quais são os ós então né nós passamos pelas queixas que é a primeira coisa que a gente recebe do cliente eh nós passamos pelas eh hum variáveis sociopolíticas possíveis eh para poder entender o que que externamente do cliente está causando essas queixas E aí nós vamos para os ossos que são os comportamentos de fora então frente a todas as variáveis sociopolíticas aqui o que que acontece dentro que acontece na maneira como a pessoa se comporta então estamos falando de comportamentos internos e externos existe
negociação Inter e complexa sobre as possibilidades de revelar sua identidade não binária né então é sempre aquela questão muito grande de para quem que eu vou revelar onde quando como será que eu vou contar os meus pais Será que eu vou Será que eu vou contar para as pessoas ao meu redor com ela vem a ocultação da identidade expectativa de violência rejeição e discriminação né como a gente já tinha visto lá na teoria das das minorias perdão teria dias do stresse de minorias tenha o o possível comportamento de se conformar com visões sig gêneros e
binárias para obter legitimiza e pertencimento né Então vem ali um pouquinho com a ocultação da identidade mais uma pessoa por exemplo que se entende como uma pessoa não binária vai dizer que ela não é para para poder obter legitimiza e pertencimento de um grupo pode ser geral pode ser específico essa pessoa ela pode se tornar reservada e distante no seus relacionamentos justamente talvez pelas expectativas de violência eh pode ser Prudente e ter dificuldade em confiar nos outros e também pode ter consciência das Diferenças que existem entre elos enquanto pessoas não binárias e os demais enquanto
binários né E isso Inclusive eu lembro que eu tirei também desse texo de esquita balsa sai eu tô falando muito sobre esse texto hoje mas é porque eu achei ele tão tão único eh de que que pessoas não binárias pessoas LGBT em geral né porque o livro o livro não perdão o livro ele é voltado para pessoas LGBT em geral eh notam desde cedo qual é a diferença que existe entre os cuidadores e elas então é a ideia de essa pessoa tá falando que eu sou uma menina mas eu não sinto isso por dentro e
eu estou sendo tratada como se eu fosse uma menina mas tem sempre algo dentro de mim que que pode se conformar com isso mas que tá ali né tipo sendo sendo tocada sendo machucada Então existe uma diferença e frente a esses os que que nós temos os possíveis ccrs Então veja os ó são as coisas que acontecem fora da sessão então é a pessoa nos relacionamentos dela migrando no mundo lá fora e o CCR são os comportamentos que estão acontecendo dentro da sessão Então veja eu literalmente listei a mesma questão a mesma questão não os
mesmos comportamentos mas todos eles são voltados ao terapeuta Então pode haver negociação interna e complexa Acerca das possibilidades de revelar sua identidade no binária ao Terapeuta pode houver a ocultação dessa identidade no binária podem haver expectativas de violência rejeição e discriminação por parte do Terapeuta pode haver uma conformidade com visões gêneros e binárias para obter legitimiza e pertencimento do terapeuta a pessoa pode ser reservada e distante na relação terapêutica pode ser Prudente e ter dificuldade em confiar no terapeuta E se o terapeuta for uma pessoa Cis étero ou uma pessoa lgb mais difícil falar se
sem as outras letras existe uma consciência de que existem diferenças entre Elo e o terapeuta Então veja que são as mesmas questões então elas podem ser pode acontecer contra terapeuta também afinal terapeuta é uma pessoa terapeuta vive eh em contextos que podem ser parecidos e podem ser muitos diferentes do que dos contextos que o cliente mora vive então é importante a gente entender que as coisas que acontecem lá na vida da pessoa também podem acontecer aqui né justamente pela figura do terapeuta ali presente justamente pelo fato por exemplo de haver uma história um histórico de
Novo médico psiquiátrico eh de patologização de identidades trans de identidades lgbtq APN mais no geral então a pessoa já vem com medo Quais são os tes possíveis então eh uma coisa importante também que eu acabei de lembrar eu não coloquei o1 e O2 quem é familiar com a literatura da FAP eh sabe que e eu vou falar agora para vocês que existem existem comportamentos de fora do tipo um que são os comportamentos eh entendidos como problema e aí eu trago aqui de volta rapidinho né que a ótica funcional é que vai definir o que que
é problema e o que que é melhora então eles são funcionalmente determinados como se fossem problema os do tipo um e também Existem os O2 que são os comportamentos de fora da sessão do tipo melhora funcionalmente determinados como melhora eu não coloquei nem nos os e nem nos ccrs justamente porque não cabe a mim colocar o que que é problema e o que que é melhora e também não cabe a mim entender todo esse conjunto de comportamentos como um problema ou melhora porque vai vai de cada pessoa é idiossincrático Então veja por exemplo estamos colocando
aqui que o CCR possível é ocultação da identidade do terapeuta Às vezes o terapeuta Está sim cometendo microagressões Então existe ali funcionalidade no comportamento de ocultar a sua identidade do terapeuta a mesma coisa aqui nos relacionamentos de Fora às vezes existe não às vezes mas existem familiares pais amigos pessoas que estão cometendo mic agressões que estão cometendo violência explícita que estão cometendo atos de discriminação Então existe uma funcionalidade em ocultar a tua identidade então não cabe a mim de maneira nenhuma colocar o que que é problema colocar o que que é melhora vai caber da
conceitualização idiossincrática eh que o terapeuta faz com o cliente mas a literatura traz problemas e melhoras voltadas pro terapeuta então um T1 por exemplo que é um comportamento funcionalmente definido como de problema que pode eh atrapalhar o processo de construção de melhoras do cliente podem ser concepções pessoais sobre papéis performances e expressões de gênero eh que o terapeuta pode trazer paraa relação terapêutica Então veja eu posso ter tido uma história na minha vida que me dizia que pessoas nascem homem e mulher que não existe a ideia de que pessoas trans possam transicionar de gênero por
exemplo de que não existe a ideia de que uma pessoa possa ter nascido com a tua identidade de gênero como mulher e ter nascido com um corpo masculino entre outras camadas e eu posso levar isso para terapia então eu posso cometer microagressões e violências com a pessoa que tá ali pedindo eh por ajuda que a pessoa que tá ali eh me contratando para um serviço e eu nem perceber e isso pode se expressar de diversas maneiras mas essas concepções pessoais sobre o per forma essas expressões de gênero elas interferem na relação terapêutica elas podem interferir
de maneira positiva também no sentido de se você já tiver um letramento trans no binário e você souber como acolher aquela pessoa e como não reagir à identidade no binária dela de uma maneira negativa aliás é como não reagir eh de uma maneira negativa isso e quais são os T2 existir uma Avaliação pessoal constante acerca dessas concepções sobre papéis performances e expressões de gênero para que consiga construir empatia e compreensão sobre as questões tragas então É aquela ideia de não haver uma patologização premeditada sua por exemplo o uso de linguagem neutra tanto nas sessões quanto
nos documentos nas informações que o cliente pode ter acesso antes de encontrar o terapeuta essa daqui é um dos Desafios mais ferrinhos porque nós vivemos em uma cultura onde a nossa língua ela é muito generalizada eh nós nós temos masculino e feminino para quase todas as palavras eh então por exemplo nas minhas eh na minha terapia de casal eu faço um formulário para poder entregar ao cliente para que ele possa preencher os os dados pessoais e eu tomo cuidado para não me referir a pessoa com quem esse cliente que me contatou primeiramente se relaciona como
homem ou mulher porque eu posso muito bem receber um casal lésbico um cas casal de mulheres com mulheres eu posso receber um casal de homens com homens então se eu assumir que a pessoa é um homem se for uma mulher vindo falar comigo ou assumir que a pessoa que que essa pessoa parceira é um homem eu vou estar cometendo uma micro agressão eu vou estar de uma maneira muito indireta nos mínimos detalhes falando que o que é correto são homens e mulheres se relacionarem e se casarem por exemplo eu não usar a linguagem neutra eu
não abrir um espaço nesse mesmo formulário pra pessoa poder escrever Qual é o seu pronome de preferência também estou cometendo microagressões Então é assim veja é difícil porque a gente não pensa nessas coisas eu acho inclusive que todo o esforço que eu faço ainda aa ainda preciso fazer mais porque por exemplo eu sempre falo Ô cliente eu tô aqui observando eu falar aqui agora e eu aqui agora estou falando que talvez a pessoa que venha pro meu consultório sempre vai ser ô então assim claro que a língua portuguesa ela tem muito a ser a andar
Mas eu só queria trazer essa reflexão para vocês perguntar antes de assumir o gênero da pessoa que nós possamos fazer rotinas de a pessoa chegou assim como você pergunta seu nome você pergunta pronome da pessoa se você faz um formulário igual eu você já vai saber o pronome da pessoa mas que no primeiro contato do WhatsApp você já seja neutro você não assuma e também conduzir conversas de modo que a identidade da pessoa não seja patologizado hum e por fim nós já estamos chegando no final eu acredito que já seja EJA ainda falta 15 minutos
gente eu tô tão Ai eu tô tão aqui enfim eu tô tão tô tão avançada Tô tão feliz são exatamente 15 minutos porque a gente ainda vai abrir para perguntas e também tem comerciais né os comerciais exato ah T fez mas estamos pontuais Isso acabou Quais são os objetivos terapêuticos possíveis então frente a isso tudo o desenvolvimento isso aqui é básico da FAP mas eu não é suficiente falar né mas o desenvolvimento de uma relação respeitosa empática sensível segura honesta e transparente entre terap e cliente Isso inclui inclusive falar sobre potenciais microagressões que você pode
cometer com a pessoa que tá na tua frente de você você olhar isso é muito importante isso é importante quando você interage com todas as minorias não só com pessoas trans luminárias identificar maneiras de melhor Navegar em o mundo binário sendo uma pessoa não binária isso daqui é bem generalista mas eu adorei que ele tava literalmente ali no na referência do Barque e e antf de 2017 eh eu lembro que o que tava escrito É talvez o problema chave seja como o melhor navegar no mundo binário send uma pessoa não binário e isso é tão
generalista que pode caber para qualquer pessoa então você pode decidir com a pessoa qual é a melhor forma dela caminhar nesse mundo não binário ou nesse mundo binário S uma pessoa não binário desenvolvimento de estratégia de resiliência E enfrentamento que sejam individuais e grupais então a gente tem literatura do stresse de minorias falando sobre a importância da construção de grupos para que as pessoas possam desenvolver estratégia de ência enet momento juntas fortalecimento e até mesmo construção da rede de apoio que fala um pouquinho sobre essa das estratégias de resiliência e enfrentamento eentão elas meio que
estão ali né em conjunto e da rede de apoio pode ser tanto familiar quanto social né Muito é é muito frequente que pessoas LGBT em geral eh construam segundo as famílias não necessariamente a família de origem não necessariamente a família que aquela pessoa nasce eh criação de estruturas para apoio social e envolvimento comunitário essa aqui é uma a parte mais difícil porque quando a gente fala de comunidade é sempre uma um grande com uma com construção lenta mas que vale a pena né que nós possamos de alguma forma mudar o mundo aos pouquinhos eh garantir
o acesso a serviço de saúde quando eu falo garantir eu sei que é uma palavra muito forte mas a ideia da pessoa ter acesso a Serviços de Saúde e recursos financeiros eh o objetivo terapêutico também é estratégias que envolvam segurança quando expor a identidade de expressões não binárias então pode haver ali eh aquele aspecto de uma conversa sempre voltada para quem a pessoa vai se expor onde a pessoa vai se expor como a pessoa vai se expor mas colocando ali como sendo muito importante com quem a pessoa se sente segura em se expor e fortalecimento
ou construção de orgulho sobre sua identidade n binário e é isso pessoal eu deixo a minha mais profunda gratidão deixo aqui também os meus contatos Quem se interessar quem gostar de quem quiser conversar com comigo mais sobre isso bata um print nessa tela ou anote eu vou deixar aqui por uns momentinhos é só porque eu também quero mostrar para vocês a lista de referências para vocês poderem também fazer o mesmo eh mas é isso gratidão imensa me falem por favor o que vocês acharam quero responder perguntas vou passar agora para a parte de de referências
e isso J tá mutada queria te agradecer muito por tá aqui tô aqui acompanhando para ver se tem alguma pergunta alguma algum questionamento para você você vamos aguardar ver se tem e enquanto isso eu falo vou te derrubar tá eu pode lá pode me derrubar não eu acho que você Eu preciso que você saia para poder tirei pronto pronto ajud enquanto isso deixa eu falar um pouquinho do nosso curso né da formação de em psicoterapia analítica funcional de senhor onde você é uma das professoras então a gente já tá com as inscrições abertas dura em
torno de 5 meses né Ele é 100% online vai as aulas elas ficam gravadas com exceção da discussão de casos clínicos tá E temos alguns diferenciais que são bem interessantes no nosso curso que a gente tentou trazer um corpo docente que tem vários terapeutas que são vários Trainers na verdade não só terapeutas mas como Trainers que são certificados pela Universidade de Washington ou que estão em processo de certificação a gente foca muito na parte prática experiencial a gente busca também trazer um módulo que integra a FAB com outras abordagens traz a fap no contexto social
que são os encontros a L que a gente que a Kat faz parte disso né e a gente traz também discussão de casos clínicos para ajudar na elaboração da formulação de caso né então esses são alguns dos diferenciais do nosso curso sei se eu não vi Até agora nenhuma pergunta não sei se vai chegar mais alguma coisa a gente ainda tem um tempinho tem uma pergunta aqui que eu vou deixar a princípio para você responder mas a gente pode trocar figurinhas a f tem algum Público especial ou Podemos trabalhar em nichos essa é uma pergunta
relativa eu vejo assim a minha opinião pessoal né Por ter estudado a fap lá desde 2017 estar atuando com ela hoje é que consegue ser muito á também do terapeuta tem pessoas já ouv pessoas professores inclusive falando que a fap ela é destinada para trabalhar somente com pessoas que T problemas Em relacionamentos pessoais eu não vejo dessa forma talvez porque eu tenho amor muito grande pela fap eh mas eu vejo que o fap na verdade é para todos até porque eu duvido que alguma pessoa passe algum dia na vida sem ter algum conflito em algum
relacionamento interpessoal então assim eu acho que a a o nicho ele vai muito mais do terapeuta um terapeuta que decide trabalhar somente com homens um terapeuta que decide trabalhar somente com mulheres uma terapeuta Negra por exemplo que decide toar somente com populações negras e isso acontece com muita frequência você quer complementar j o que eu ia complementar er o seguinte qualquer a fap Princípio ela vai servir para qualquer contexto Clínico né que apareça no consultório por causa dos ccrs 1 e ccr2 né então aquilo que tá aparec e muitas vezes a gente pode forçar que
isso apareça eu tava lendo eu não me lembro em qual foi o livro tá agora eu não eu realmente eu não vou me lembrar disso eu acho que foi do eu acho que foi algum relato do colberg eu acho não tenho certeza que falava de que era uma paciente que apenas apresentava problemas eu acho que era algum problema de algum transtorno alimentar algo assim que só aparecia durante a refeição então eh simplesmente foi se fazer essa sessão durante um almoço para que o problema pudesse aparecer ali tá eu não eu não me lembro aonde foi
que eu li isso eu acho que talvez tenha sido no livro Um da FAP não tenho certeza então e tem essa relatividade das coisas sim vou ler um comentário Adorei a apresentação tema muito importante e atual na clínica mais uma pergunta imag não que sejam casos em que muito se lide com possíveis mudanças de comunidades verbais etc em se tratando de agressões etc eu tô entendendo que ele tá falando algo mais relacionado exatamente à temática que você trouxe você poderia falar mais a respeito é um aluno de graduação do sexto período muito legal ter um
aluno assistindo a gente gosto muito eh eu tô entendendo como essa mudança de comunidades verbais sendo mudanças por exemplo de contexto em que uma uma pessoa eu vou pegar bem generalista tá que geralmente acontece com pessoas LGBT um adolescente por exemplo que se revelou LGBT pros pais e aí foi expulso de casa não eu tô entendendo que é essa mudança de comunidades verbais e aí na ideia de agressão seria Justamente a expulsão de casa hum eh e eu queria só falar mais sobre isso Você tem alguma pergunta em específico que você gostaria que eu falasse
mais sobre isso olha eu vou ler então aqui a perunas tá E talvez seja interessante você responder tudo de uma vez mas deixa eu ler primeiro um comentário pra gente fazendo contrapontos até para você ter reforço positivo obrigado gostaria de agradecer por trazer esse tema extremamente importante falar que trabalho de conclusão maravilhoso Parabéns e sucesso na sua caminhada um outro comentário muito interessante esse estudo e necessário Então as outras duas perguntas que tem aqui como eu poder I abordar sobre gênero pronomes do meu paciente além do formulário uhum quarta pergunta mas relações interpessoais é para
pacientes de grupos minoritários digo é mais eficiente o trabalho para público lgbtq i a mais pop Negra questões de gênero etc vamos lá com relação a como abordar pronomes gênero euo acho que vai depender muito do cliente né Vai depender da maneira como você tá interagindo com o cliente ali naquela forma uma abordagem é você ser direto você chegar né com gentileza e perguntar Quais são os pronomes com os quais você se identifica né e assim sem assumir sem chamar a pessoa de ela e ele primeiro se a pessoa fica confusa de como assim pro
nome né Como assim aí você pode explicar não é porque geralmente a gente é chamado por pronomes né se uma pessoa se ficar com mulher ela é chamado de ela dela se se identificar com o homem é chamado de ele dele Quais são os pronomes que você se identifica se for uma pessoa que já passou por essa caminhada eh ela imediatamente já vai falar ah meus pronomes são elo elo Il de não pode me chamar de qualquer pronome pode me chamar de ela pode me chamar de ele hã e sobre gênero aí já é um
pouquinho mais né De novo conhecendo o cliente justamente para você poder eh ver até que ponto aquela pessoa sabe sobre isso muitas pessoas eh não necessariamente sabem sobre questões de gênero é muito muito popular hoje falar sobre feminismo falar sobre eh questões de gênero voltados para mulheres para homens né mas a não binaridade em específico ela eh tá sendo Popular só nos últimos anos então Depende da pessoa mas geralmente eu eu sempre vou para uma abordagem um pouco mais direta se eu me sinto confortável também tem a abordagem de você e um pouquinho comendo pelas
beiradas primeiro falando sobre gênero aqui ali talvez trazendo até com as questões que a pessoa traz né mas é sempre importante você avaliar o caso se você quiser falar um pouquinho mais sobre isso você pode mandar mensagem ah eção segundo Então vai um minuto um minuto meu Deus tá eh eu eu abri aqui para poder entender um pouquinho melhor relações interpessoais é para pacientes de grupos minoritários não necessariamente eh relações interpessoais são relações que acontecem entre pessoas não necessariamente precisam ser eh dentro de grupos minoritários é mais eficiente para o trabalho lgbtq AP a mais
aí coloquei o p enfim pop Negra questão de gênero eu não Bárbara eu não entendi muito bem ess tua pergunta você pode me manda mensagem que a eu te respondo porque a gente já tá já com eh o o no último eu vi outro outro aqui do Luca Então você percebe uma diferente uma diferença marcada com relação a esses pacientes nessas situações de vulnerabilidade acredito que sim existe existem respostas a traumas existem respostas a agressões né então existem A não ser que você esteja falando de diferenças marcadas no sentido de eh diferenças físicas senão não
não existe uma aparência física específica para uma pessoa não binária C vou ter que te interromper agora tá e eu acho que fica assim como como um reforço para você para produzir aquele curso de extensão que a gente tinha comentado Então olha quanta coisa tá suscitando quantas perguntas estão vindo então F eu vou vou salvar elas aqui inclusive para você sim sim obrig muitoo obrigada um beijo coração de vocês gente e agora queria trazer a mais uma convidada Andreia de Castro que ela é convidada do curso de formação de dbt tá ela é psicóloga no
contexto Clínico especialista em terapia comportamental dialética e treinadoras de e treinadora de habilidades dbt ela também é uma das professoras da formação de dbt do ibac que quando ela acabar eu falo um pouquinho para vocês sobre a formação dos diferenciais Andreia obrigada seja muito bem-vindo obrigada por ter aceitado mais uma vez o convite para est aqui e vou deixar vocês com eles e pessoal boa noite boa noite Josa muito Obrigada pela oportunidade mais uma vez está aqui falando sobre a dbt eh posso compartilhar os slides aqui pode já deve estar habilitado para você compartilhar perit
a josela já apresentou um pouquinho sobre mim mais uma vez eu queria agradecer o ibac por essa oportunidade hoje eu vou falar um pouquinho trazer um pouquinho sobre a introdução ao tratamento em terapia comportamental de ética eh e pensei em trazer um pouquinho para vocês sobre para quem é indicado o tratamento dbt né os três princípios da dbt um pouquinho da teoria biossocial e dos modos e funções da terapia comportamental dialética espero que vocês sintam à vontades para perguntar pode mandar perguntas pelo chat que aquilo que eu consegui responder para vocês eu tô à disposição
ã para iniciar então né eu vou falar um pouquinho sobre para quem é indicado esse tratamento a dbt né E sempre que eu falar um pouquinho do tratamento dbt eu tô falando do tratamento dbt Standard né que engloba os todos os modos e funções que seria terapia individual Ah o treinamento de habilidade o coaching telefônico E a equipe de consultoria né eles precisam estar funcionando de forma conjunta né quando a gente tem só a terapia individual ou só o treinamento de habilidades a gente fala em em um tratamento inspirado em dbt né ou informado em
dbt tá então Os dados aqui são mais voltados para esse tratamento da dbt Standard que é dbt padrão né Eh enfim né Eh quando a gente viu um pouquinho dos tratamentos antigamente né quando a tava trabalhando ali com paciente suicida crônico eh ela percebeu que os pacientes eles estavam tendo algumas dificuldades na em manter e continuar o tratamento e por vezes se sentindo muito invalidados com os tratamentos que tinham até ali e ela se propôs a estudar né Um pouquinho ali com introdução do M do zemb budismo né ã um tratamento que trouxesse um pouco
mais sobre essa questão da validação também de forma conjunta né então o tratamento ele foi pensado e estruturado naquela época para pacientes que tinham comportamento suicido né hoje quando a gente olha um pouquinho sobre as pesquisas a gente percebe que dbt ela foi bem instrumentalizada e tem uma boa base de evidência para o transporte de personal borderline ou pacientes que possuem desregulação emocional Global né Eh é um tratamento empiricamente sustentado também para o comportamento suicida crônico principalmente para esses pacientes né que H apresentam essa desregulação emocional generalizado né quando a gente fala também de tratamentos
de abuso de substância química bulimia compulsão alimentar né que são marcados por essa desregulação emocional a gente também vê aí né uma importância desse tratamento né uma resposta muito boa com o dbt stand né então ã quando a gente tá falando debt Standard né aqui o que só reforçar mesmo que é quando a gente tá falando desse tratamento que engloba esses modos e funções a dbt que eu vou falar um pouquinho mais para frente para vocês vai ficar um pouquinho mais claro tá e a dbt Então vai ser um tratamento que ele vai ser H
baseado em princípios com alguns protocolos específicos né E a gente vai ter esses três princípios ou esses três paradigmas principais que é a aceitação mudança e dialética Eu Quis colocar essa Arvorezinha aqui ilustrativa uma Arvorezinha que o sanson produziu que ela dá uma resumida no que que seria esse tratamento né se a gente olhar aqui paraas raízes da árvore da dvt a gente vê os três paradigmas mindness dialética e o comportamentalismo né o a mudança né que vem aí das ciências comportamentais tá eh o tronco é marcado pelo lema o objetivo principal da dvt que
é a construção de uma Vida que Vale a Pena Ser Vivida todo tratamento dbt pensado numa vida valiosa para o paciente né então Ah pra gente construir essa vida valiosa a gente vai olhar para as metas em cada em cada um dos estágios a gente começa lá no pré-tratamento né falando do comprometimento né do alinhamento de expectativas passa por um primeiro estágio que vai lidar ali com passar do descontrole comportamental para o controle comportamental quando chegamos no segundo estágio a gente já fala sobre o paciente conseguir experimentar as emoções sem intenso sofrimento né o objetivo
dele seria isso para depois a gente conseguir trabalhar os problemas individuais e por fim né a essa liberdade né no quarto estágio a gente tem acordos né que que a gente faz com os pacientes Existem os acordos do terapeuta e da equipe de consultoria que eu também falar um pouquinho quando eu vou explicar para vocês sobre os modos e funções e algumas estratégias que são as estratégias de validação né um estilo recíproco de comunicação Por exemplo quando a gente tá falando do paradigma de aceita a gente vai muito pra questão da validação né tem as
estratégias dialéticas que estão baseadas no na visão de mundo dialético né a gente vai ter a solução de problemas que já vai lá pro lado do comportamento lá pro lado da mudança né E algumas estratégias estruturais de como que funciona esse tratamento com uma agenda de sessão como que ela vai ser organizada como finalizamos a sessão né algumas estruturas mais ã específicas do tratamento para um para quando o paciente tem algum comportamento caci que são comportamento autoadesivos eh sem intencionalidade suicido ou o próprio comportamentos ou próprios comportamentos de risco né E nós temos também os
pressupostos aqui nos galos das Árvores né existem pressupostos sobre o paciente sobre o terapeuta junto com a teoria biossocial que vai ser a teoria que vai ã Explicar sobre a desregulação emocional né que a gente vai falar um pouquinho aqui tá e a funções do tratamento né quando a gente fala de melhorar as habilidades a gente tem um treinamento de habilidade melhorar a motivação a gente vai ter terapia individual generalizar para o ambiente natural né a gente vai falar muito sobre o coaching telefônico e outras maneiras de generalizar o comportamento o suporte para os terapeutas
que vai vir muito aí a equipe de consultoria e a estrutura ambiente que é quando eu me reúno com pares para ã trabalhar essa questão do ambiente ou a gente instrumentaliza o paciente para lidar com o ambiente ou escreve eh relatórios e afins para médicos né paraa escola para que esse ambiente ele também ã proporcione essa mudança de comportamento do nosso paciente tá Opa eh esse aqui é o resuminho do tratamento né de como que funciona a dbt né eu adoro essa árvore eu acho ela bem simbólica tá e quando a gente tá falando então
desses princípios da terapia comportamental de léca né Nós vamos ter o princípio da aceitação que vai surgir né das ideias do mindfulness né ã tendo como característica primordial essa presença e essa aceitação do momento presente né viver no momento presente livre de julgamentos né observando de forma fluida aquilo que tá acontecendo né ã demonstrando o terapeuta demonstrando compaixão e validação o paciente só que uma terapia quando ela vai ser vai trabalhar somente a aceitação sem caminhar para mudança ela pode se tornar invalidante também né quando o paciente ali ele percebe que ã as coisas não
estão mudando né a gente tá muito só aceitando tudo que tá acontecendo Então a Line Ela traz esse conceito da mudança da ciências comportamentais ela não cria né um um novo conceito de mudança ela fala que junto aqueles que já existiam do das terapias comportamentais cognitivos comportamentais o cujo o o objetivo vai ser eu quero chegar em algum lugar né Eh eu aceito na aceitação que as coisas como são como são e no princípio da mudança eu quero traçar um objetivo É como se eu tivesse traçando uma linha reta aqui aonde eu quero ir né
Por exemplo quando eu quero chegar numa cidade vizinha né Eu tô aqui em Patos de Minas Minas Gerais eu quero chegar lá em carm do Paranaíba eu Eu tenho um ponto no qual eu quero est chegando né dentro da terapia quando a gente fala da mudança a gente pensa um objetivo né o meu objetivo é eu conseguir ã regular a minha emoção de forma que eu não consiga gritar com outra pessoa meu objetivo é conseguir ir paraas aulas todos os dias meu objetivo é conseguir ã levantar da cama e tomar um banho né então a
gente pensa nos objetivos e nas metas né lá no início do tratamento a gente tem uma conversa super importante com o paciente que é uma conversa sobre uma Vida que Vale a Pena Ser Vivida né O que que teria de ser diferente na sua vida para que seu sofrimento não fosse tão intenso sua dor emocional não fosse tão grande e aqui a gente vai pegando esses objetivos e vendo o que que não tá funcionando quais comportamentos são meus comportamentos problemas que não tá funcionando e traçamos aí solução de problemas né ã pensamos na motivação em
como motivar e encorajar o paciente né porque é um um momento muito delicado existem problemas que são muito delicados de lidar Então a gente vai precisar ã pensar tudo isso daqui né e um terceiro princípio né que é o princípio da dialética que tá relacionado com o movimento né quando a a terapia tá ali travando quando as coisas não tão tão sendo muito polarizadas o lado deic terapeuta tá querendo muito uma coisa de Caral o paciente muito outra né Essas duas ideias Opostas elas vão construir uma síntese né então a tese e antítese elas vão
construir uma síntese as ideias Opostas vão a gente vai sempre encontrar alguma coisa de válido em cada ideia construir uma nova ideia e esse movimento ele vai continuando porque a cada síntese a gente tem a possibilidade de aparecer outra tese outra antítese né então o princípio da dialética ele tá ele dá esse movimento paraa terapia né ele ajuda a equilibrar a aceitação e a mudança vai ser uma dança muito rápida eu vou validar o meu paciente e daqui a pouco eu já tô trazendo ele paraa mudança a gente vai trabalhar a mudança e ao mesmo
tempo a gente vai aceitar né até dentro dos próprios pressupostos né que que a gente trabalha com no treinamento de habilidad própri pressupostos do paciente fala que o paciente tá fazendo todos nós estamos fazendo o melhor que a gente pode e ao mesmo tempo existe alguma coisa algum ponto que a gente ainda vai precisar melhorar né então isso isso para mim reflete muito o que que seria essa dialética de aceitar as coisas como são e trabalhar ruma a mudança Esses são os princípios eh básicos aqui da advt né onde que a advt tá enraizada e
estruturada mesmo tá bom E para isso então né além dos princípios a gente vai ter a teoria biossocial que vai explicar a desregulação emocional né como que surge essa desregulação emocional porque que que ela acontece né e e o que que seria ela tá e a teoria biossocial ela vai surgir do conceito dessa ã transação de uma de um né ã ser que tem de um indivíduo que tem uma vulnerabilidade emocional com um ambiente invalidante né O que que seria essa vulnerabilidade emocional Vamos pensar que tem duas crianças assistindo um filme né E nesse filme
do nada aparece uma cobra ou uma dessas crianças ela até se assusta né mas ela consegue regular fisiologicamente o que ela tá sentindo né sente aquele medo consegue perceber respira e volta a assistir al normalmente a outra criança quando a cbra aparece ela já se assusta de uma forma muito intensa e começa a gritar a chorar e a correr pela casa e permanece naquele movimento por muito tempo muito Possivelmente essa segunda criança ela tem uma vulnerabilidade emocional maior ela é mais vulnerável emocionalmente e que que são os marcadores disso daqui a sensibilidade emocional ou seja
diante de alguns estímulos talvez estímulos muito sutis ã essa emoção ela vai ficar intensa né a gente a pessoa já percebe já vai ficar com a emoção mais intensa então a sensibilidade emocional ela tá muito relacionada a pessoa perceber coisas que talvez outras não perceberiam né Eu gosto de relacionar com a ideia de sensibilidades auditivas por exemplo quem tem uma sensibilidade auditiva escuta de longe coisas que muitas pessoas não estão escutando né então o barulhinho que estando a pessoa com sensibilidade auditiva já tá ali ouvindo e na sensibilidade emocional isso acontece também às vezes uma
mudança muito Sutil no ambiente uma mudança muito Na expressão da outra pessoa é percebida por uma pessoa que tem vulnerabilidade emocional não só percebida como a intensidade emocional ela vai aumentar né então eu percebi ali que alguém teve uma mudança na expressão facial por exemplo baixou a sobrancelha olhou para baixo eu já interpretei que aquilo a pessoa estava chateada comigo e já me subiu uma tristeza muito intensa e eu respondo a essa emoção né então a tristeza muito intensa e já responde já começo a chorar perguntar a pessoa o que que tá acontecendo né falar
ah com ela não mas me fala o que que tá acontecendo Pode ser que ISO não esteja acontecendo nada ou pode ser que realmente esteja acontecendo alguma coisa O difícil aqui é que vai existir também um retorno lento aos níveis basais da emoção a pessoa ela vai ficar muito tempo né motivada por aquela emoção que ela tá sentindo pensamos naquela criança que ficou muito tempo correndo na sala ou até mesmo nesse exemplo dessa pessoa que viu a outra né transindo a testa né E já começou a chorar ali por muito tempo tá e o que
que acontece ã com a junção dessa vulnerabilidade emocional e um ambiente reptante que é um ambiente que geralmente vai julgar como inadequado a comunicação das emoções dos Pensamentos da crença daquele indivíduo né Eh seja por meio de crítico às vezes ã quando aquela criança chorou muito a pessoa não não respondeu aquilo né não deu a atenção tava muito cansada chegou do trabalho olhou né não teve ali uma responsividade ou chega eh seja por não ensino de habilidades e uma criação de uma ideia de aquela pessoa quando se sentir triste Ela já tem que aprender e
se autorregular sozinha né Ela já tem que conseguir por exemplo respirar e ficar tranquila sozinha né aquele famoso Calma né quando se calma fosse uma coisa muito fácil de aen ficar né vai envolver muita habilidade vai envolver muita estratégia ã então o ambiente invalidante ele diz para para o indivíduo que aquelas expressões né das emoções são inapropriadas são inválidas né ã e começa a a criar naquela criança naquele indivíduo a ideia de que existe uma forma correta de sentir né então além de ser invalidado não ser ensinado ali as habilidades para regular existe também essa
meta irrealista sobre como sentir sobre como regular as emoções e o que que vai acontecendo isso vai ficando transacional né então vamos pegar aquela criança que se assustou com a cobra e pensar que o cuidador daquela criança de algo no sentido de que não você não pode chorar por causa de uma cobra que que é isso né e e falou na forma correta você tinha que fazer igual seu irmão ó seu irmão nem chora né E vai criando essa essa ideia realista o que que acontece é um primeiro momento isso pode até funcionar aquela criança
ela pode até começar a não expressar né sentindo ela tá mas ela começa a a não não expressar só que como ela não tem aquelas habilidades suficientes para lidar com a dor emocional é como se a gente tivesse mergulhando uma bola de plástico no fundo de um de um de uma piscina né depois a bola vai voltar toda na sua cara vai explodir a emoção ali e vai ficar mais intenso né então esse o fato dessa criança então ela ficar em silêncio quando ela sente uma dor emocional ela reforça o comportamento do cuidador de falar
para aquela criança que é inadequado ela chorar Só que o que que vai acontecendo ela começa a ter a a expressar de uma forma mais intenso Então vem um choro mais intenso um choro mais forte o ambiente ele desiste de controlar ou ambiente começa a quando a pessoa demonstra de uma forma mais intensa a reforçar de alguma forma então ela vai entendendo que eh a forma de sentir amena né que seria de expressar aquela emoção numa intensidade mais baixa é uma forma inadequada e a forma de expressar mais intensa seria a forma adequ né E
aí o que que vai acontecendo a gente vai vivendo e percebendo dois polos né um polo de um lado de alguém que tá Auto invalidando as emoções e do outro lado que vem essa vulnerabilidade emocional essa intensificação aí da emoção Uma emoção muito intensa né e uma dificuldade muito grande de manejar ã comportamentos inefetivos tá E aí surge a desregulação emocional no meio de toda essa transição tá que que seria essa desregulação emocional né eu gosto sempre de trazer o que que é a regulação emocional para ficar mais claro o que que seria des regulação
emocional quando eu falo de regulação emocional eu gosto de pensar no seguinte exemplo Vamos pensar que eu tô no meu trabalho e eu fiquei com muita raiva né a gente tá fazendo uma reunião de trabalho e eu fiquei com muita raiva com o comentário que o meu colega falou falou né que que ela teria feito algo que na verdade fui eu que fiz né Eu fui lá produzir né ã o trabalho fiz tudo certinho e a minha colega falou não fui eu que que fiz isso daqui e eu fiquei com raiva me senti injustiçada né
eu tinha feito aquilo fiz tudo sozinho demorei horas para fazer e naquele momento né Eh eu senti muita vontade de pular naquela pessoa e gritar com aquela pessoa e xingar ela né só que eu lembrei que se eu fizesse isso eu perderia meu emprego que é muito importante para mim que é muito Valos e eu consigo inibir esse comportamento ao invés de eu gritar de xingar de fazer várias coisas que eu poderia fazer ali eu inio o comportamento e eu falo com ela eu converso com ela através ali das habilidades US um diena nesse sentido
falo com ela olha esse trabalho fui eu produzi né Não entendi Porque que você tá colocando seu nome como se tivesse sido uma produção sua enfim eu tento ter um comportamento hábil e efetivo resolver aquela situação ã independente do humor por mais que eu esteja com a intenção alta eu reconheço que eu tô com raiva eu reconheço a minha intenção mas eu consigo agir de uma forma ável sem gerar maiores prejuízos eu consigo reduzir aquela intensidade e ativação fisiológica né aquela inquietude aquele coração acelerado eu uso por exemplo uma respiração né tipo né penso né
tipo ponto a minha respiração né mais compassada né e eu consigo redirecionar atenção em outras coisas né então acabou aquela reunião ali o problema foi não foi ou não foi solucionado eu consigo chegar em casa e me desligar daquilo que aconteceu isso seria um exemplo de de uma regulação emocional e é claro que a gente não vai ficar regulado emocionalmente o tempo todo vão existir que a gente vai se desregular e tá tudo bem né é natural e é humano que isso aconteça mas o que que acontece aqui na desregulação emocional e é comum que
se eu tivesse na mesma situação e eu fosse uma pessoa desregulada emocionalmente aquela raiva intensa faria com que eu falasse algo que eu me arrependesse depois eu discutiria com aquela colega eu teria um comportamento muito relacionado a minha emoção eu tenho teria dificuldade de realizar o que é importante de ir encontra os meus objetivos a raiva naquele momento faria com que eu me me comportasse daquela forma que eu gritasse que eu falasse algo né que aquele curto momento fosse mais importante do que os objetivos a longo prazo que era permanecer naquele emprego né eu teria
muita dificuldade por exemplo de controlar essa agitação esse impulso né o meu coração mais acelerado a respiração mais fante então eu ficaria mais tempo né respondendo aquela emoção e eu teria muita dificuldade de redirecionar minha atenção ao invés de chegar em casa e tomar um banho eu ficaria ruminando tudo aquilo ali que aconteceu ficaria mais motivada por aquilo ali pensando mais naquilo ali a desregulação emocional né quando ela acontece de uma forma ã mais comum né quando ela tá muito presente né E ela afeta outras áreas que fala mais no próximo slide para vocês ela
se Torn uma regulação emocional Global né que que ela aí já vai interferir na instabilidade cognitiva do self né ã no comportamento né ã e até mesmo nos relacionamentos uma vez outra que a gente se desregula é natural que aconteça agora quando acontece sempre masia é importante a gente ter essa observação esse seria o conceito então da desregulação emocional e aí a Line ela fala que a desregulação emocional Global ela vai ser o CNE de todas as outras instabilidades cognitiva de identidade interpessoal e comportamental quando a gente fala de uma instabilidade cognitiva a gente vai
falar de ã o meu pensamento as minhas crenças e o meu aprendizado sendo organizado pela minha emoção Então vamos Vamos pensar num Exemplo né Eh eu tenho uma amiga e a minha amiga fez algo que me chateou muito né Ela falou alguma coisa comig que me chateou demais e tudo que eu consigo lembrar são todas as coisas ruins que ela fez para mim então eu começo a pensar essa pessoa é um saco essa pessoa é um lixo começo a pensar que a minha vida é um lixo que todas as pessoas sempre me traíram que todas
as pessoas sempre me machucaram e todos os meus pensamentos eles eles vão girar emem torno daquela daquela emoção despos que minutos depois a minha amiga chega aqui com o presente que eu sempre quis né então a minha emoção de alegria já faz aniquilar tudo aquilo de ruim que aconteceu e eu já tô pensando naquela pessoa incrível maravilhosa perfeita né e Enem situações da vida né Então essa estabilidade cognitiva por exemplo Ah eu eu ã fiquei com raiva de algo que aconteceu então eu começo pensar muito sobre questões né sobre raiva eu começo a prestar mais
atenção em situações que me dão raiva né Eh e isso constantemente nós temos a instabilidade na identidade né então ã se a gente pensar que a identidade ela vai ser formada né Por por essa questão de eh eu conhecendo aquilo que eu gosto e aquilo que eu gosto é um significado para mim quando a gente fala de um ambiente né que a pessoa tá e quando eu falo ambiente não é só ambiente do núcleo familiar pode ser tipo invação pode acontecer Tipo na escola né em qualquer situação contexto de vida mas quando a gente tá
falando aqui nessa formação da identidade né a importância dos pares as outras pessoas e aquela pessoa tá sendo constantemente invalidada né di dizendo ali que por exemplo ela não pode isso que o jeito dela tá errado ela começa a ter uma dificuldade de ter comportamentos que não possuem aprovação pelo ambiente ao seu redor né então ã aqui a gente vai ver por exemplo algumas pessoas que queixam na questão do vazio né Por exemplo se sentir vazia se sentirem que ã precisam do que o de ouvir um pouco do outro para tomar uma decisão né E
a gente vai ver mudanças muito abruptas de interesse então por exemplo Ah se a ciclana namora com Fulano e o Fulano adora coisas do tipo academia né treinos daquela CL ela começa a ser apaixonada por treinos de academia né ser apaixonada por aquilo que o outro gosta eles terminam o namoro né E ela conhece pessoas que adoram música de rock ela começa a ficar especialista em rock ela ama Rock agora né isso acontece de uma maneira bem abrupta essa mudança de interess tá E porque mudar de gosto a gente muda né quando a gente fala
dessa instabilidade da identidade a gente tá falando de mudanças bem significativas tá e a gente vai ter uma instabilidade interpessoal quando eu tenho uma dificuldade em regular as emoções é comum que eu tenha dificuldade também em manter relacionamentos oradores e livres de conflito né vamos começar aqui no no ciúme quando a gente pensa na emoção ciúme por exemplo o ciúme é o medo de perder algo né que é importante para você para outra pessoa né não falaríamos medo mas eh quando você sente que tem risco de perder algo importante para você para uma segunda Para
uma terceira pessoa e um dos comportamentos do ciúme é o controle né então ã em um relacionamento por exemplo que a pessoa sente muito ciúme ela começa a super controlar a outra pessoa né E aí começa a surgir muitos conflitos sobre isso aí já vem uma instabilidade com a raiva que dentro daquele conflito a pessoa começa a falar coisas que ã ela se arrependeria depois né então isso começa a dificultar dificultar esses relacionamentos interpessoais né dificuldade de lidar com essas emoções de se envolver em comportamentos efetivos também né e e como eh por vezes as
pessoas ela a pessoa que tem a culação emocional e uma instabilidade interpessoal ela passa por essa experiência né de alguma vez ter tido um comportamento motivado pela emoção que ela se arrependeu algumas pessoas elas acabam indo para o outro Polo que é o Polo do isolamento né então a gente pode tanto ver essa dificuldade de relacionamentos ã que não são conturbados né en quanto essa questão do isolamento Tá e por fim a gente fala sobre a instabilidade comportamental se a gente pensar ali dentro da teoria biossocial as pessoas não o indivíduo não desenvolveu habilidades para
lidar com a dor emocional ele começa a ir para meio inefetivos para lidar com aquela dor né então tipo ah eu não tenho uma habilidade para lidar com sofrimento nível 10 em busco meio inefetivos e quando a gente tá falando de meios inefetivos vão desde comportamento por exemplo de uso de substâncias né comportamentos aut lesivos a o próprio comportamento suicida né então a dbt ela explica o comportamento suicida de duas maneiras né quanto da instabilidade comportamental quanto quando a gente tá falando de invocar solidário né e evocar apoio solidário ele vai ser diferente de quando
a gente de quando as pessoas falam de manipulação porque aqui a intenção do do paciente não vai ser manipular o meio né vai ser demonstrar que aquilo tá doendo e tá doendo demais né como se a gente pensasse que um um paciente que chega no hospital com uma queimadura de Terceiro Grau né gritando Para sinalizar que aquela queimadura de terceiro grau ela tá doendo tá então esses seri os efeitos que a desregulação emocional tem nas demais instabilidades e por isso né pensando em tudo isso daqui que acontece né a reorganizou o tratamento dbt em modos
e funções tá quando a gente fala em modos seriam ã o que que faz na terapia né Por exemplo a terapia individual treinamento de habilidade o ptinho telefônico e a função é qual que é a função por exemplo da terapia individual né quando eu tô fazendo terapia individual o que que eu quero alcançar né então seria os modos e funções a terapia individual tem como função aumentar a motivação do paciente o treinamento de habilidade ensinar habilidades ao paciente coaching telefônico generalizar as habilidades a consultoria do terapeuta né ou terapia do terapeuta terapeuta deente motiv e
a estruturação ambiental né é generalizar o aprendizado de habilidade por meio de intervenções ambientais que podem acontecer tanto com o Clínico né fazendo sessões ã com a família com os pares como a instrumentalização do próprio paciente de como né intervir naquele meio ou a partir de documentos né reuniões multiprofissionais que podem estar acontecendo também tá e E por que um treinamento de habilidade né separado de uma terapia individual se na terapia individual o paciente já tá trabalhando ali né ã habilidades Já tá trabalhando com dores Já tá trabalhando ali várias coisas porque ter um treinamento
de habilidades separado né quando a gente pensa no ensino de habilidades né a gente pensa que ensinar a habilidade envolve muito mais do que instruir não vou falar pro meu paciente assim vai lá pega uma bacia cheia de gelo de água gelada tampa a respiração coloca o rosto fica lá 20 segundos levanta fica mais 20 segundos até que você sentiu que seu coração al diminuir um pouquinho né até você conseguir fazer isso várias vezes não né quando eu falo de treino de habilidade quando a gente fala sobre ensino de habilidade além de dar essa instrução
a gente treina com o paciente faz junto com ele fornece feedback corretivo incentiva ele a treinar e ele vai ter que treinando em cas até ele conseguir entender o que que seria ali o X da Questão como fazer né E e mesmo treinando né você vai dando um suporte né Para para que aquilo ali fica bacana para Quando ele precisar utilizar né então ensino de habilidades ele é muito completo e complexo né ele vai muito mais de instruir Ah vai lá e faz a intensidade tá 10 vai lá e faz um po chinelo né durante
20 minutos não né a gente vai treinar a gente vai fazer junto ver como que funciona e quando a gente tá falando de pacientes dbt a gente tá falando de pacientes complexos né são pacientes que tá convivendo ali quant regulação emocional né E que estão né sempre com uma questão ou outra com problemas ali vinculados né que experimentam questões cotidianas que intensificam muito essas emoções né então ã esses pacientes geralmente né a gente não vai conseguir lá pegar fazer uma análise em Cadeia né discutir com o que que aconteceu essa semana né e ainda ensinar
e treinar essas habilidades então Aí surge essa necessidade de ter o treinamento e habilidades separados tá eh tem até um uma metáfora que fala que tentar ensinar as habilidades para um paciente Deb ter durante as sessões individuais é como tentar trocar telhado em deul né que é muito difícil né então surge essa necessidade desse treinamento de habilidade que tem um protocolo definido né vão ser habilidades específicas né a gente vai olhar ali por exemplo as dificuldades né da que o paciente tem a partir da da teoria biossocial né Por exemplo a gente percebe ali uma
dificuldade da na instabilidade interpessoal Então vão ter habilidades específicas para trabalhar a questão interpessoal né que são esses grupinhos aqui né então a gente vai ter aqui as habilidades de efetividade interpessoal onde que eu vou aprender a entender meu objetivo nas relações né Hã a fazer um pedido por exemplo a dizer não né Eh quando eu estou pensando um objetivo do meu relacionamento ter uma conversa com o outro pensando em como que eu quero que o outro se sinta depois daquilo né quando eu tô querendo ter uma conversa com a pessoa Para sinalizar o meu
autorespeito eu pensar como que eu quero me sentir depois daquela interação Então essas habilidades elas vão auxiliar por exemplo a pessoa que ela com que ela ten relacionamentos mais duradouros né E ao mesmo tempo saia daquele isolamento né e da mesma forma a gente vai ter outras habilidades como as habilidades do mind mindfulness que é o coração de todas as habilidades pra gente fazer qualquer uma das habilidades é importante a gente passar pelas habilidades de mindful por isso que elas se repetem três vezes dentro do Das M semanas do protocolo padrão né então a gente
vai ter as habilidades de mindfulness que nos ajuda a conectar com o momento presente né observar o que tá acontecendo a partir dos cinco sentidos né ou a partir do próprio pensamento escrever que que um pensamento e as Sensações do corpo né a gente vai ter os estados da mente dentro das habilidades de mindness né que vai ajudar a equilibrar ali o que a gente chama de mente emocional e mente racional encontrando a menag que é uma sabedoria em comum que todos nós temos né a gente vai aprender a postura não julgador enfim as habilidades
de elas vão construir uma base para que a gente consiga aprender todas as outras habilidades eu brinco que as habilidades de tolerância e mau-estar são as primas ricas habilidade mindful né porque ali a gente vai ter a habilidade de aceitação radical né que é uma habilidade que ajuda na questão da aceitação daquilo que não dá para mudar naquele momento né então a gente vai descobrir o que que não tá aceitando aqui e vai praticar essa aceitação isso falando assim bem a grosso modo tem as habilidades que ajudam né com que ã o paciente consiga a
não piorar a situação né controle de impulso né Por exemplo o stop né se afastar ã por um tempo permanecer em mais D um passo para trás permanecer mais e observando aquilo que tá acontecendo ao invés de reagir imediatamente né E vão ter algumas habilidades que vão ajudar naquele controle fisiológico né da fisiologia do corpo como as próprias habilidades tips né então um conjunto de habilidade que ajuda aqui n nas situações de crise para tolerar o mal-estar e a gente também vai ter o grupinho das habilidades de regulação emocional começa desde uma descrição ali das
emoções de nomear o que que seria as emoções né ã de entender Quais são os impulsos das emoções quando eu tô com raiva eu tendo a fazer o quê quando eu tô com ciúme eu tendo a fazer o quê né ã para que ali a gente consiga trabalhar as mudanças da própria emoção a gente pensa em solução de problema ação oposta verificação de fatos e até um cuidado com vulnerabilidade emocional Então a gente vai ter estratégias como ã a o abc saber que vai falar por exemplo do cuidado do Sono do Cuidado da alimentação com
cuidado ã da Saúde física como um todo PR atividade física nós vamos ter ali colecionando emoções positivas tudo isso pra gente ã ter esse cuidado com a regulação emocional tá então esse treinamento de habilidade ele vai seguir esse protocolo Zinho tá que vai ensinar vai capacitar o nosso paciente Ok e a gente vai ter o co telefone né ou consultoria telefônica as sessões o que que seria isso né suponhamos que a gente tem uma sessão toda segunda-feira de terça a segunda né o paciente ele pode te ligar com tempo limitado você coloca também as suas
limitações de horário né Por exemplo Ah eu não atendo depois de meia noite eu não atendo final de semana né e o paciente Ele vai te ligar com objetivo bem traçado tá por exemplo eh ele pode te ligar em situações eh de quase crise antes de entrar numa crise que ele percebeu que as emoções são mais intensa de crise né em situações que o paciente tá ã pensando em ter algum comportamento de risco ã situações que o paciente tentou usar a habilidade mas não conseguiu ou conseguiu mas não sentiu que foi tão efetivo ou tá
com dificuldade de colocar ali alguma habilidade em prática né e situações também para reparar ali o seu relacionamento com com ele né então Aconteceu algo na sessão que não foi tão bacana paciente quer te ligar para reparar isso com você ele pode te ligar também então ping telefônico ele vai acontecer é um tempo programado al Não não é indicado que passe de de 5 a 10 minutos tá E é um modo que Visa né generalizar Eh comportamentos hábeis tá então eu vou ter o coaching telefônico durante vários e momentos da terapia com funções diferente tá
existe também a possibilidade por exemplo de eu fazer coachings telefônicos agendado com meu paciente para que ele eh Aprenda que não é só em situações de crise que ele pode me ligar alguns pacientes eles vão ã pedir precisar dessa desse suporte Zinho aí tá E então o principal motivo né e o objetivo do coaching vai ser generalizar habilidad Apesar de que durante o tratamento a gente também vai utilizar de outras formas de generalização não vai ser só o coaching telefônico O interessante é que o coaching telefônico ele vá se diminuindo ao longo do processo terapêutico
né que que ele vai assim realmente quase que se extinguindo né No início vai ser mais vão ser mais coings telefônicos depois a gente vai diminuindo tá eh e outro ponto legal interessante e importante do coaching telefônico é ajudar o nosso paciente a de ajuda de uma outra forma que não seja por exemplo ã quando a gente falou né sobre ã o grito de dor né de tipo do hospital que chega uma pessoa com a terceiro grau de de queimadura e ele grita de dor como se fosse um paciente da dbt né sinalizando ali um
o um comportamento suicida né então aqui a gente também traz nosso o paciente para isso daqui para pedir ajuda de uma forma efetiva porque muitas vezes os pacientes eles também eles vão ter receio de pedir ajuda né tem o Polo ali no diema dialético né de de pedido de ajuda ou ele vai para passividade ativa que vai demandar demais P do ambiente pedir demais que as pessoas façam por ele ou que ele vai ali paraa competência aparente né ele aparenta saber fazer aquelas coisas ele aparenta saber como fazer e ao mesmo tempo ele não consegue
né então ele deixa de pedir ajuda Tenta resolver da forma que dá e muitas vezes ele se frustra então é uma outra um outro objetivo do Coach em telefone o paciente não precisa est em crise para que Ele passa o Coach telefone e é mais importante que a gente sinaliz ensine no nosso paciente a pedir ajuda antes mesmo Dea situação de crise tá para Que hã a gente consiga ajudar de uma forma mais efetiva Então esse é um outro modo da da que o comportamento a dialético e a gente tem uma equipe de consultoria né
quando pegava ali alguns estudos né e via sobre a dbt era muito sobre desculpa e via ali sobre terapeutas que trabalhavam com pacientes com perfil da dbt né que seriam pacientes mais complexos via-se Muito muitos terapeutas ind pro caminho do pornal então aí incorporou a equipe de consultoria que tem tanto essa função de cuidado terapeuta né como aumentar a aderência e a motivação ao modelo dbt o time de Consultoria ele vai se reunir semanal ou quinzenalmente em torno de 1 hora e meia ou 2 horas para auxiliar os terapeutas né a seguir ã os modelo
da dbt né E podendo ali se vulnerabilizar falar das dificuldades das Dores emocionais ã das emoções que sente em relação a sente porque a gente é humano e a gente sente também às vezes a gente vai se sentir frustrado com tratamento Às vezes a gente vai sentir raiva e a e a equipe de consultoria é um ambiente que a gente vai falar sobre isso é um ambiente que a gente vai sentir acolhimento é um ambiente que a gente vai ã receber empatia avaliação de casos né então é é uma equipe formada aí por oito terapeutas
que t esse objetivo cuidar dos terapeutas e aumentar a aderência do terapeuta dbt e por fim não menos importante a terapia individual né Acho que essa casinha aqui resumi muito bem o tratamento né casinha do suon também mesmo manual princípios da terapia comportamental dialética em ação e o que que significa ess esse desenho né antes mesmo da gente iniciar aqui no estágio um a gente vai passar por um pré-tratamento no pré-tratamento a gente vai conhecer o a gente alinha as expectativas a gente faz os acordos comprometimentos né eu aval aquele paciente ele se encaixa no
modelo dbt eu explico as regras porque a gente vai ter algumas regras dentro da dbt por exemplo as regras de falta né não é permitido que tenha mais de quatro faltas durante o ano né então a gente vai fazer tudo isso aqui no pré-tratamento vai entender o que que seria uma vida valiosa para aquele paciente vai pegar as metas comportamentais e vamos trabalhar né pegou isso daqui passa pro estágio um no estágio um a gente vai est no descontrole comportamental O que que significa isso são pacientes que TM comportamentos de risco à vida né Então
as emoções seic ência eu ainda não sei como lidar eu lido com comportamentos inefetivos comportamentos que ameaçam a vida que interferem na terapia e que interferem na qualidade de vida quando a gente fala de de comport que interferem na qualidade de vida a gente tá falando de por exemplo pacientes que deixam ilhar médico para cuidar de uma saúde que é importante pacientes que deixam de tomar medicações importantes pacientes que estão numa depressão grave eh Severa por exemplo e não não estão tomando banho não estão tendo qualidade de vida tá então o que a gente quer
no estágio um é a gente sair para um controle comportamental né ali as emoções estão me controlando Grosso dizendo E eu quero buscar controle comportamental encontrei esse controle comportamental meus pacientes meu paciente não tem mais comportamento de estágio um nem comportamento que ameaça a vida né seja comportamento autoadesivo dirigir direção imprudente né seja qualquer um desses comportamento eu passo pro estágio dois que é quando não existe mais controle comportamental mas existe um desespero silencioso o paciente tá funcional Ele trabalha toma banho estuda só que existe uma dor emocional muito grande e aí o que que
acontece aqui a gente vai trabalhar né os transtornos residuais né Por exemplo o tbt né a própria depressão toque né todos os outros sintomas né que não se encaixavam ali no descontrole comportamental eh esquiva experiencial né que vai entrar também ã os dilemas dialética tá que a gente vai começar a trabalhar no estágio dois para que o para que o paciente ele consiga sair desse desespero silencioso para uma experiência que ele consiga entrar em contato com as emoções sem um intenso sofrimento no estádio um a gente vai ter assim um um um passo a passo
bem mais elaborado dentro da dbt no estágio dois é comum que a gente busque outras fontes de outros manuais como por exemplo a etp né que é da melan para tratamento de trauma né para que a gente consiga trabalhar esse desespero silencioso eu cheguei numa experiência emocional não não tem tanta dor de Sofrimento né não é aquele sofrimento silencioso mais eu já consigo entrar em contato com as minhas emoções eu passo para um estágio três que são os problemas cotidianos então aqui a gente quer aumentar o autorespeito do paciente a gente quer aumentar a possibilidade
que o paciente resolva aqueles problemas né e diminuir a quantidade de problemas individuais na vida do do paciente então seriam problemas como por exemplo ah discussões no trabalho né Hã coisas bem pontuais tá que não gera aquele sofrimento eh muito intenso e silencioso e também n um descontrole comportamental tá então a gente trabalha esses comportamentos aqui até que a gente chega num estágio quatro né em que seria ali a busca por uma vida valiosa por uma incompletude a busca por um valor maior os estágios três e quatro são bem menos definidos dentro dos dos manuais
da dbt tá os mais assim estudados e definidos são os dois primeiros estágios então isso aqui seria a nossa hierarquia de alvo tá então lá no início do tratamento eh o que a gente vai avisar durante todo o tratamento ser inibir esses comportamentos desadaptativos e ampliar comportamentos efetivos lá no início né a gente vai fazer toda essa avaliação então o paciente chegou até mim eu já vou começar as avaliações e a primeira coisa que eu vou fazer também na primeira sessão avaliação de risco né se aquele paciente tem pensamento ou comportamento sobre suicídio se já
teve Porque caso tevea a gente vai ter um protocolo mais específico dentro da dbt para pacientes que T comportamento de risco tá caso não tenha mesmo assim se encaixe na dbt a gente pregue com a dbt se for paciente que não tem perfil dbt que não tem regulação emocional né então a gente não precisa trabalhar com a dbt com esse paciente né que a dbt vai englobar isso daqui tudo todo esse tratamento tá então lá no início a gente também faz a apresentação da teoria biossocial as orientações comprometimento limite avaliação de metas expectativas tudo isso
no pré-tratamento daí por diante né desde o início as sessões elas vão ter uma estrutura mais ou menos ã pensada não quer dizer que a gente vai ficar muito rígido aqui parecendo né um robozinho na dbt a gente pode ser o jeitinho que a gente é né a gente vai ser se você é uma pessoa mais extrovertida seja extrovertido tá tudo bem né se você é uma pessoa que tem essa dificuldade extroversão tá tudo bem também né a gente leva o nosso perfil quem a gente é para dentro da dbt né Eh então as sessões
elas precisam contemplar algumas coisas pel pelo menos começa a avaliação do humor a revisão de cartão diário isso aqui muitas vezes é bem aversivo paciente muito paciente não responde cartão diário n a gente vai ter que rebolar ali nas estratégias de comportamentos que interferem na terapia Tá mas é muito comum que paciente não não eh se adequa tanto não se adequ tanto a ao cartão diário tá a gente constrói agenda de uma maneira colaborativa E no meio da sessão a gente tem tem que eh ter um início Mas fim no meio da sessão a gente
vai possibilitar que aquele assunto que a gente escolheu como a agenda seja concluído finalizando e no final da sessão é comum que a gente pergunte coisas como por exemplo o que que ficou de hoje para você a gente faz uma síntese do que que a gente discutiu Combina as tarefas de casa Se for ter tarefa de casa e na próxima sessão a gente vai fazendo mais ou menos isso daqui que é a nossa agenda por mais que a agenda seja colaborativa a gente tem que lembrar dentro das hierarquias de alvo qualquer comportamento de estágio um
tem prioridade dentro da nossa agenda tá então o estágio um seria comportamentos que ameaçam a vida comportamentos que interferem na terapia eles sempre são prioridade e a prioridade começa aqui ó primeiro o paciente precisa estar vivo porque esse paciente não estiver vivendo não vem na sessão segundo paciente tem que vir na sessão porque se não viver na sessão não consigo ajudar ele então primeiro comportamentos que começam a vida depois comportamentos que interferem na terapia terceiro comportamentos que interferem na qualidade de vida e assim por diante a gente vai construindo essas agendas com o paciente tá
então esse é um resumão do que que é o tratamento dbt um resumo do resumo do resumo só só assim para vocês se interessarem estudar mais e ver mais sobre n eu deixi as referências aqui se quiserem printar são manuais que eu Super indico a leitura são leituras gosto gostosas de fazer né Acho que principalmente aqui o do s é sou apaixonada pela literatura dele e fica aí essas recomendações para vocês dúvidas estô à disposição muito obrigada eu tô tem aqui vou ler os comentários tá e a gente aguarda para ver se tem algumas perguntas
ótima abordagem da dbt primeiramente o cliente tem que entender a habilidade a ser tratada entendendo a habilidade conseguirá colocar em prática junto ao terapeuta eh tô aguardando ver se tem alguma outra pergunta tá Vou pedir para você só parar de compartilhar teu slide um pouquinho que eu vou falar um pouquinho do curso que você é professora né só para se eles gostarem tudo da abordagem tudo vai ter mais no curso Deixa eu só achar aqui onde está o meu powerp Ah tá aqui abr aqui só falando um pouquinho para vocês né do curso ele é
uma formação dur 5 meses 100% online as aulas ficam gravadas com exceção da parte de discussão de casos clínicos as inscrições já podem ser realizadas tá e alguns diferenciais que a gente tem né o um foco na na comportamental contextual para dbt a gente adicionou esse semestre uma aula que é uma introdução a Rod dbt a gente sempre tenta trazer atividades práticas e experienciais a gente tem um corpo docente altamente qualificado a gente vocês têm formação tudo pela dbt Brasil bar behavioral Tech né e a discussão de casos clínicos que Visa ajud dá a fazer
uma formulação de caso a preencher uma formulação de caso deixa eu ver se chegou mais algum comentário alguma pergunta vê se tem algo mais só dar mais um minutinho pera aí queria Então novamente te agradecer por est aqui você é sempre muito solista muito ajuda muito a gente e te vejo durante as aulas do curso eu te agradeço pela oportunidade É sempre bom estar aqui eh até jho Julho Um abraço querido Tchau Tchau pessoal boa noite obrigada a toos a Taí que vai dar palestra da próxima formação de cft já tá aqui só que eu
vou pedir só um tempinho para ela antes para eu poder falar do evento que a gente vai ter de 7 a 11 de abril que é o quinto Sic Simpósio Internacional de análise comportamental clínica que é um evento internacional do ibac 100% online e que tá tendo tá tem uma programação muito rica e envolvente tá então A ideia é que vocês não percam essa oportunidade de se aproveitar nesses conteúdos e que ele gera uma carga horária de 20 horas para vocês então para quem também tá precisando de atividades complementares fica a dica Taí Obrigada por
ter aceito a Luciana que coordena o curso comigo era para est aqui mas ela teve um imprevisto na internet dela que ela acabou de me mandar mensagem tá lá vendo essa questão da internet então talvez ela apareça no meio da tua palestra mas eu tô aqui também para te dar as boas-vindas tá para agradecer novamente você de estar aqui a thí ela é psicóloga Clínica formada pela Universidade Federal do Paraná é isso isso aham Doutora em psicologia pela Universidade complutense de Madrid ela é coautora de alguns dos primeiros Capítulos sobre terapia focada na compaixão no
Brasil e adaptou e minista o programa de auto prática em tfc no Brasil então vou deixar vocês com a Taísa muito obrigada jelda queria agradecer o convite né um prazer est aqui com vocês e falar da minha paixão né da terapia focada na compaixão eu atuo com as abordagens contextuais com as terapias cognitivas com né comportamentais contextuais mas a tfc realmente mora no meu coração e é essa essa terapia que eu tenho tenho estudado nos últimos anos e me aprofundado e feito pesquisa nesse sentido Então realmente é um prazer enorme tá aqui poder compartilhar um
pouquinho quem sabe contagiar essa minha paixão a aos alunos do ibac e aos interessados também aí pelas comportamentais contextuais Então vou compartilhar os meus slides aqui com vocês e aí a gente dar início a essa a esse momento de troca sobre a terapia focada na compaixão aqui Eu sempre gosto de deixar bem Livre à vontade para qualquer né dúvida comentário ao longo da nossa conversa gosto bastante de conversar mais do que de dar aula então qualquer interrupção comentário dúvida bem-vindo a qualquer momento eu vou ficar aqui acompanhando aí qualquer coisa eu te interrompo e passo
comentário passo pergunta para você tá bem obrigada muito bem então a josilda já me apresentou vou pular essa parte eh bom acho que mais do que falar de compaixão bom é a gente experimentar um pouquinho da compaixão uma das práticas que a gente faz inicialmente em qualquer processo terapêutico mesmo quando a gente tá aprendendo sobre compaixão é a respiração do Ritmo calmante Então gostaria de convidar quem tá nos acompanhando nesse momento pra gente parar alguns minutinhos e fazer essa essa respiração né porque um objetivo fundamental da compaixão tem a ver com a nossa regulação emocional
e justamente estimular o nosso sistema calmante a gente vai falar um pouquinho sobre isso na aula de hoje então vamos praticar essa respiração nesse momento A ideia é a gente tá com os bem sentado com os os pés bem plantados no chão a postura relaxada mais atenta e eu vou convidar a quem se sentir confortável a fechar os olhos ou apenas semicerrar e desfocar a visão já é suficiente e aí vamos começar devagarinho entrando em contato com a nossa respiração deixar o que já passou no lado de fora desse momento vamos dar início com algumas
respirações Profundas a gente chama respirações de limpeza para promover um pouco de relaxamento sento o ar entrar pelas narinas encher a nossa barriga depois sair suavemente pro meio externo uma segunda inspiração profunda sentindo o ar entrar encher o nosso abdômen sair suavemente pro meio externo uma terceira inspiração profunda sentindo o ar entrar circular pelo organismo e sair suavemente pro meio externo agora vou convidar a todos que a gente possa se conectar com essa respiração do Ritmo calmante ela costuma ser um pouco mais lenta do que a nossa respiração habitual mas ainda assim deve ser confortável
A ideia é que Justamente esse desacelerar da respiração possa promover a calma então busque desacelerar um pouco a sua respiração e prestar atenção nela por alguns instantes foque a sua atenção naquele ponto do seu corpo que é mais fácil observar a respiração [Música] acontecendo Pode ser na barriga senti do ar subir e descer pode ser em volta das ninas ou até mesmo no peito não se preocupe se a sua atenção for embora vou pensar no que eu tenho que fazer depois amanhã isso é natural é o que a nossa mente faz apenas suavemente volte o
foco da sua atenção para a respiração por mais alguns [Música] instantes AG agora devagarinho vamos voltar à atenção pro ambiente onde a gente está o lugar onde a gente tá sentado abrir os olhos quando for confortável se sentir necessidade pode se espreguiçar um pouquinho também seu corpo pra gente dar continuidade aqui ao nosso momento muito bem então vamos falar um pouquinho sobre a tfc mas antes de falar da tfc Eu sempre gosto de dar um pouco de contexto né Eh é normal que as pessoas tenham não não tenham tanto contato com a tfc principalmente na
graduação o início da da nossa vida profissional então eu gosto de dar um pouco de contexto sobre as intervenções focadas na compaixão antes de falar especificamente sobre a terapia focada na compaixão Então a gente tem aí as principais eh intervenções focadas na compaixão que já tem evidência científica são essas que vocês estão vendo aqui nesse momento nesse slide a única que se caracteriza como uma terapia até hoje é realmente a terapia focada na compaixão mas a gente tem outras que têm sido estudadas também e que tem evidências já científicas Então temos aí o programa de
mindfulness autocompaixão da christin nef que também é uma pesquisadora muito renomada na hóa da autocompaixão a gente tem o treinamento para cultivar compaixão o CCT do tuten IMPA de Stanford também muito conhecido temos o cultivo equilíbrio emocional então do catzin eh treinamento de compaixão baseado na cognição Então temos aqui essa né Eh mais a a abordagem da CC voltado paraa compaixão e a meditação da Bondade amorosa e da compaixão que é uma meditação mas também já tem pesquisa nesse sentindo mostrando evidência científica no cultivo da compaixão então basicamente a gente tem essas seis formas aí
de intervenção que centram a sua abordagem na compaixão ou na autocompaixão a gente tem ouvido falar das intervenções baseadas na compaixão ou ibcs atualmente elas foram desenvolvidas aí nos últimos 15 20 anos e tem evidência científica padrão de de ensaios clínicos randomizados também e são aplicadas tanto na intervenção clínica na saúde mental mas também nos aspectos da vida diária Então o que a gente vê aí no mundo aa esses programas sendo aplicados e todo mundo que tem desejo de participar que trabalha em qualquer área de atuação com qualquer demanda que deseja cultivar a caixão tem
voltado a sua atenção para essas práticas e praticado em grupo né então a gente tem muitos eh grupos por aí aa a gente gostaria que tivessem mais mas T se multiplicado então para praticar a compaixão e desenvolver essa as competências relacionadas à compaixão que são tem se mostrado muito importantes e benéficas paraa nossa qualidade de vida e o bem-estar rapidamente porque é provável que vocês já tenham ouvido falar um pouquinho vou contar sobre a diferença do trabalho da christin nef Com relação ao Paul Gilbert que é o pai da tfc a christin nef é a
primeira e principal pesquisadora sobre autocompaixão é provável que vocês já tenham visto Aí talvez algum livro dela vídeos e tudo mais né e o conceito dela de autocompaixão tem a ver com essas três áreas que aparecem aqui christin ne fala sobre a importância do mindfulness para cultivar a a compaixão da humanidade compartilhada que é essa percepção de que todo mundo Eh vive coisas né muita gente vive coisas parecidas à Nossa então perceber que as coisas difíceis que acontecem na nossa vida não acontecem só com a gente mas que também podem acontecer com muitas pessoas no
caso dela ela começou a estudar e a trabalhar com autocompaixão por causa de né de um filho então e das experiências dela de vida e tudo mais da dificuldade que ela passou do sofrimento na vida dela então quando a gente percebe que tem outras pessoas que passam pelas mesmas situações que a gente isso dá um conforto no coração e o terceiro componente a aut bondade porque a bondade é muito importante também a aut bondade né a gente costuma exercitar mais a bondade com relação a outras pessoas que com a gente mesmo nós psicólogos principalmente temos
esse desafio a gente tem a tendência a focar a bondade e a compaixão mais externa amente do que internamente a gente é muito treinado nesse sentido então é importante a gente desenvolver com a gente também tá vamos ver que existem diferenças aí nos conceitos mas pra gente ter um Panorama geral e contextualizar um pouquinho que tem sido estudado com relação à compaixão Então as abordagens focadas na compaixão compartilham influências diversas desde a da terapia cognitivo comportamental e outras perspectivas tanto psicológicas biológicas e obviamente budistas tibetanas né a ideia não é não tem nenhuma influência religiosa
no no conceito de compaixão que a gente utiliza aqui na área da Psicologia e nas intervenções baseadas na compaixão Mas vem muito essa né essa inspiração de lá tá e a compaixão não é exclusiva das abordagens focadas na compaixão a gente tem a né a mbct que é muito conhecida mindfulness Focus cognitive therapy então que tem aí uma uma orientação também paraa compaixão a própria dbt fala de compaixão e a act né que a gente gosta muito também e tem aí conversa muito com a terapia focada na compaixão todas elas têm a perspectiva da compaixão
incluída no seu discurso e nas suas práticas tá Ah a diferença principal com relação à terapia focada na compaixão é que o objetivo central da toda a terapia é baseada na compaixão então desde a relação terapêutica e o objetivo final é o desenvolvimento dessa autocompaixão e do sistema calmante pra gente trabalhar a nossa regulação emocional tá então H se a gente pensa nesse conjunto de intervenções que trabalham a a compaixão que que realizam intervenções baseadas na compaixão a gente tem aí algumas algumas definições né então algumas vão utilizar motivação como definição para comp chão outras
vão falar sobre emoção e ainda um construto multidimensional que é o caso do Kirby em 2017 que ele define tá então mas a gente vai ver que existem semelhanças entre elas né então tem pontos em comum tá stus traz então pra gente no artigo de 2016 que é um conceito multidimensional e as diferentes intervenções baseadas na compaixão T esses elementos em comum Então apesar das definições poderem ser diversas né algumas vão definir como motivação outras como emoção outras enfim de outras maneiras mas existem elementos em comum em todas elas o primeiro deles é essa necessidade
de reconhecer o sofrimento tá então a compaixão vem porque a gente precisa cuidar do sofrimento humano então aí a gente tem o primeiro passo o primeiro elemento que é esse reconhecimento do sofrimento justamente se a gente não reconhece a gente não consegue abordá-lo de nenhuma maneira o segundo passo tem a ver com compreender a universalidade o segundo elemento né do sofrimento da experiência humana Todos Nós seres humanos em algum momento na vida antes depois em diversos momentos na vida vamos passar por sofrimento e isso faz parte é inerente A nossa condição né Nós nascemos e
vivemos num mundo e a própria condição humana a gente vai se deteriorando ao longo do tempo a gente tem uma vida que é finita a gente tem vários desafios pessoais e profissionais então todos nós passamos por sofrimento o terceiro elemento tem a ver com a empatia pelo sofrimento da pessoa a compaixão e a e a empatia não são sinônimos tá gente então é um componente aí também a empatia tem a ver a necessidade da empatia pra gente poder se conectar com o sofrimento da outra pessoa e com o desconforto dela a gente também precisa tolerar
sentimentos desconfortáveis para entrar em contato com a compaixão para desenvolver a compaixão e esses sentimentos t a ver com angústia raiva medo muitas vezes são emoções difíceis né a gente precisa se abrir para essas emoções e uma motivação para agir de forma amenizar esse sofrimento ou seja tem um componente de ação tá então é importante a gente entender que a compaixão tem a ver com essa ação também não é apenas essa parte de sensibilidade ou de reconhecer o sofrimento e tudo mais essas ações orientadas para que o cliente Desenvolva a compaixão por si e pelos
outros então quando a gente né tá sendo compassivo tem alguma ação envolvida tá isso é importante a gente lembrar e bom e depois dessa introdução sobre as outras intervenções e esse texto mais amplo vamos falar um pouquinho sobre a terapia focada na compaixão especificamente eh o pai dessa abordagem o autor principal até hoje né o Paul Gilbert e ele Esse é o conceito que ele traz pra gente de compaixão tá então para o Paul Gilbert a compaixão é essa sensibilidade ao sofrimento tanto em nós mesmos como nos outros com o compromisso de tentar aliviar e
prevenir o conceito de compaixão do Paul guilbert é inspirado né Tem muito de similar com o conceito de compaixão do Dalai Lama e e ele tem essa inspiração aí né e a gente pode dividir esse conceito em duas partes a primeira delas é essa sensibilidade que tem a ver com essa abertura a necessidade da gente como falamos ali no slide anterior se abrir para esse sofrimento perceber esse sofrimento por isso que o mindfulness também é desejável né que que a gente possa ter contato op para perceber o que tá acontecendo com a gente no momento
que tá acontecendo ou com aquela com as pessoas à nossa volta pra gente sim poder se abrir para esse sofrimento tá então esse seria o primeiro componente e o segundo tem a ver com a ação a segunda parte né então é o compromisso de tentar aliviar e prevenir ou seja se eu observo um sofrimento essa motivação seria de fazer algo tanto para aliviar ou PR evitar que isso aconteça se é possível que a pessoa sofra ou que eu própria possa sofrer né então pensando na autocompaixão tá então a terapia focada na compaixão foi Originalmente criada
pelo Paul Gilbert e desenvolvida como uma abordagem trans diagnóstica o que que quer dizer uma abordagem trans diagnóstica né talvez alguns de vocês já tenham ouvido falar mas quando a gente fala em transdiagnóstico é diferente por exemplo da TCC se a gente fizer uma uma comparação a terapia cognitiva comportamental eh tem muitos protocolos desenvolveu muitos protocolos né com evidências científicas para trabalhar com diferentes transtornos Então a gente vai encontrar lá na TCC o tratamento para ansiedade generalizada o tratamento para transtorno de pânico tratamento para depressão etc são diferentes protocolos focados cada um em um diagnós
ótico específico quando a gente fala de de terapia focada na compaixão como uma abordagem trans diagnóstica é que ela vai abordar aqui no caso diferentes processos que podem estar presentes em diferentes diagnósticos ou não inclusive em pessoas que não ten um diagnóstico definido tá então a gente vai trabalhar assim ela nasceu principalmente para trabalhar questões relacionadas a autos níveis de autocrítica e vergonha então esses processos presentes que podem sim ser AD dores que estão envolvidos em muitos transtornos mentais mas não necessariamente então trabalhar essas questões temem diferentes contextos não necessariamente específico a cada a um
diagnóstico temos aí a a formulação de caso da tfc também é um diferencial ela tá focada num modelo específico de regulação de afeto desenvolvido aí pelo pelo Paul Gilbert que inclui três sistemas a gente vai falar um pouquinho mais sobre eles na aula de hoje então não vou entrar em detalhes nesse momento mas a formulação tenta identificar Então como estão funcionando esses principais sistemas de regulação de afeto na vida da pessoa naquele momento e também existe a formulação histórica pra gente entender a história da pessoa e como ela chegou àquela aquela situação atual mas é
a nossa orientação é a nossa bússola né formulação de casos é importante para nos orientar ao longo do trabalho e e tem uma grande importância da gente trabalhar desde a psicoeducação com o nosso paciente sobre os sistemas de regulação de afeto e como a gente vai desenvolver principalmente o sistema calmante para ajudar a a equilibrar os outros sistemas de afeto eh e aí com relação à compaixão especificamente o objetivo da tfc é desenvolver o self compassivo que é essa nossa versão compassiva Quem tá familiarizado aí com acte com outras abordagens contextuais já ouviu esse termo
né então tem a ver com isso a gente tem o nosso todos nós vamos ter por exemplo o nosso self crítico uns mais outros menos alguns têm autocrítica mais intensa mais dura do que outras pessoas então e temos também o nosso self compassivo que é essa versão mais sensível ao sofrimento que vai se conectar com o sofrimento nosso dos outros e nos ajudar a lidar com esse com esse sofrimento todo tá então e a construção A ideia é que a construção desse self compassivo vai nos ajudar a lidar com o nosso próprio sofrimento por exemplo
no caso da psicoterapia ou o sofrimento de outras pessoas sem a gente mergulhar né a ideia não é sofrer junto não entrar no buraco no fundo do poço com a outra pessoa eh mas justamente poder ajudar desde uma perspectiva com o passivo E aí vocês podem dizer né mas saía no fundo não todas as psicoterapias não acreditam que a gente precisa ser compassivo Acho que nenhum nenhum psicólogo de nenhuma abordagem Vai dizer que não deve conduzir a terapia de forma compassiva com certeza mas a diferença é que o nosso objetivo Central ao longo da terapia
focado na compaixão a nossa ferramenta principal é desenvolver esse selfie compassivo que vai nos ajudar a lidar com todo o sofrimento humano então é o é a nossa é o que nos guia a a desde a relação terapêutica e é o nosso objetivo final também e E por que isso né Por que que a compaixão é tão importante porque tem a ver com o cuidado com ser cuidado com ser aceito com ser um sentimento de pertencimento de afiliação tudo isso eh é fundamental pro nosso amadurecimento fisiológico e pro nosso bem-estar o bebezinho humano precisa desse
cuidado desse afeto esse cuidado não é só AL ação né esse cuidado é o pele o contato com a pele é o carinho é o tom de voz tudo isso promove o amadurecimento de uma maneira saudável fisiológico e constrói o nosso bem-estar essa sensação de afiliação de que eu mereço ser Cuidado que eu posso me cuidar e cuidar dos outros Isso faz parte né do bem-estar e eu posso construir isso de forma independente conforme a gente vai crescendo na vida e aí o Paul Gilbert também traz pra gente nossas as terapias muitas vezes são focadas
nas emoções negativas né então como é que eu me livro daquilo que tá me incomodando e o Paul Gilbert disse que a gente tem diferentes tipos de Emoções positivas também e diferentes sistemas cerebrais que estão subjacentes a ela Então como terapeuta não só tentar a gente eliminar como algumas abordagens fazem né os pensamentos negativos e as emoções e tal mas estimular também a nossa capacidade para emoções positivas como calma e bem-estar tá então quando a gente estimula compaixão quando a gente desenvolve o self compassivo a gente vai trazer então Eh esse sistema calmante que vai
nos ajudar nesse bem-estar nesse sentimento de afiliação nessa conexão tudo isso vai ser desenvolvido a partir do desenvolvimento desse sistema calmante ao longo da terapia focada na compaixão e esses três pontos aqui também são os três fluxos da compaixão que a gente trabalha na tfc Então vamos trabalhar eh tem a o a compaixão por si mesmo que é a autocompaixão tem o fluxo aqui de dois né compaixão pelos outros que é quando a gente envia compaixão pros outros pra maioria das pessoas é o mais fácil quando a gente envia compaixão para os outros quando a
gente age no sentido né de ajudar as outras pessoas com o sofrimento delas e o terceiro fluxo aqui não não necessariamente nessa ordem né né gente não é uma receita de bolo a gente vai vai trabalhar de acordo com as necessidades do nosso paciente mas o terceiro fluxo tem a ver com receber essa essa compaixão também dos outros tá então enviar né agir no sentido da compaixão dos outros receber compaixão dos outros pra gente e a auto compaixão ao longo da terapia focada na compaixão a gente vai desenvolver esses três fluxos avaliar existem ferramentas paraa
gente avaliar como que tá o desenvolvimento desses fluxos no nosso paciente e aí intervi nesse sentido jelda alguma pergunta comentário tô aqui empolgada né falando falando por enquanto nada ainda não não recebi nenhum comentário ou pergunta aqui tá bem então tá bom então seguimos bom e aprofundando um pouquinho mais em alguns pontos centrais da tfc ela parte do princípio que a gente pode estimular né determinados sistemas e processos mentais a partir do pensamento da imaginação da fantasia então eu trouxe aqui até uma uma figura pra gente exemplificar como que isso acontece né então Esse é
o diagrama do cérebro que o Paul Gilbert utiliza para explicar como funciona isso e como que a gente vai aplicar isso na terapia focada na compaixão e é uma das Ferramentas que a gente utiliza na psicoeducação com os nossos pacientes também né o costuma utilizar mesmo na na na terapia online né então a gente compartilha a tela e traz a imagem e ajuda e e e conversa a respeito para psicoeducar nesse sentido pro nosso paciente entender porque que faz sentido a gente trabalhar maneira como a gente faz na tfc tá então pra gente pensar aqui
em alguns exemplos se vocês pensarem não sei se já jantaram nesse momento mas vamos vamos pegar o exemplo da refeição aqui né se a gente imaginar o nosso prato de comida Favorito se a gente não comeu ainda talvez salive nesse momento lembrando Puxa que delícia aquele prato e tal né então quando a gente recebe o prato de comida a gente vai salivar se a gente tá com fome E se a gente imagina o nosso prato de comida a gente também o nosso estômago vai começar a funcionar e a saliva vai ser produzida tá ou seja
através da da situação presente ou da nossa imaginação a gente vai ter vai estimular áreas do nosso sistema límbico e do nosso organismo mesmo que a gente não esteja em contato direto com aquilo né isso tem a ver com o funcionamento das áreas superiores do cérebro humano e da mesma maneira em qualquer outra área então com relação ao sexo por exemplo frente a um estímulo sexual presente uma pessoa que eu gosto que eu tenho afinidade e atração sexual o meu corpo vai responder né o meu sistema bío vai ser ativado e o meu corpo vai
responder nesse sentido da excitação mas imaginar também causa vai é capaz de produzir o mesmo resultado no nosso cérebro corpo tá E assim com todas as outras situações que a gente vê aqui nesse esquema a intimid ou ameaça então se eu sou ameaçado se vem um leão aqui ou um assaltante nesse momento Essa essa situação presente vai estimular o meu sistema límbico e as minhas respostas do corpo mas se eu imagino alguma coisa se eu lembro de alguma coisa que eu passei tudo isso também pode ser desencadeado e e situações de compaixão alguém foi alguém
é compassivo comigo eu me conecto com isso e posso aprender e desenvolver a autocompaixão posso me tranquilizar e me sentir segura mas se eu lembro ou se eu através de imagens mentais estimulo a compaixão também vou desencadear essas respostas no meu sistema límbico e no meu organismo Tá bem então voltando ali no slide que a gente tava é com base nisso então que uma algumas das estratégias que a gente vai utilizar com os nossos pacientes tem a ver com a imaginação com as imagens mentais a gente vai utilizar bastante das imagens mentais estratégias experienciais que
vão nos ajudar a estimular sistemas do nosso cérebro no caso a gente o foco são os sistemas calmantes para ajudar na regulação emocional tá Então essa é a base a teoria que nos ajuda a entender o porquê que se trabalha dessa forma e da mesma maneira como qualquer outra coisa que a gente viu ali no gráfico a autocrítica e a autocompaixão também são estimuladas por pelos outros ou ou por nós mesmos através da nossa imaginação dos nossos pensamentos da nossa fantasia se eu tenho um chefe muito crítico ou se eu tive um pai uma mãe
um cuidador um professor que foi muito crítico é provável que essa essa criticidade afetasse o meu sistema límbico desencadeasse as respostas de ameaça eu ficasse sob tensão meu organismo todo ali né em Alerta quando isso acontecer eh mas também se eu lembro dessas situações ou se eu mesmo faço comigo se eu sou muito crítica comigo eu também vou ter essa toda essa ativação tá então quando outros fazem com a gente a explicação tem a ver com os neurônios de espelho aí né a gente acaba aprendendo se conectando e os neurônios de espelhos vão espelhar na
gente aquilo que o outro tá fazendo também e bom a tfc é uma terapia multimodal Ou seja é uma terapia integrativa composta de muitas outras terapias né o o Gilbert traz pra gente elementos de diferentes terapias tá então eh uma série de Terapias cognitivo-comportamentais ou comportamentais contextuais e outras terapias que ele traz pra gente já vamos entender um pouquinho das principais influências e da base que ele traz para a terapia focada na compaixão ess aqui já vimos Ah e aqui a explicação né especificamente pensando na questão da crítica autocrítica e da compaixão então a crítica
externa por exemplo é capaz de desencadear ameaça ao sistema límbico temos aí ameaça no nosso cérebro mas tanto aquilo que a gente tanto externo como o que a gente faz com a gente mesmo também vai ativar o sistema de ameaça então a autocrítica a própria ruminação né que a gente faz às vezes ou que a pessoa que tá depressiva por exemplo rumina muito ativa o nosso sistema de ameaça e a preocupação por exemplo um paciente ansioso muito preocupado que fica antecipando coisas mesmo que tudo faça parte apenas da nossa imaginação da fantasia isso desencadeia respostas
de ameaça tanto no nosso cérebro como no nosso corpo e a partir da Perspectiva da tfc O que que a gente vai fazer para lidar com essa ameaça aí né a gente vai trabalhar a tranquilização a partir da compaixão a gente vai ajudar o nosso paciente vai desenvolver uma reorientação compassiva uma conversa interna mais gentil autoc compassiva e vai trabalhar também com imagens mentais para estimular essa tranquilização e isso vai ajudar a acalmar essa ameaça tanto da autocrítica da da ruminação da preocupação enfim que tem a ver com muitos problemas de saúde mental que a
gente vê por aí muito bem falando um pouquinho sobre as influências da tfc né uma das principais influências da tfc e uma das coisas que eu mais gosto na terapia focada na compaixão é a perspectiva evolutiva evolucionista que ela traz né a gente não vê muito isso na na psicologia a gente fala bastante do momento presente né do nosso momento atual de evolução Mas esquece um pouco que Puxa tem toda uma história milhares de anos que nos trouxeram aqui hoje pro nosso funcionamento de corpo e mente e o Paul Gilbert e a terapia focada na
compaixão trazem tudo isso pra gente ajudou a gente a lembrar disso e das influências que isso tem na nossa vida atualmente que não dá pra gente deixar de lado como se não existisse tá então a tfc vai se apoiar na psicologia evolutiva e na fisiologia ocupando-se da natureza das funções evolutivas e da estrutura do nosso cérebro a gente não chegou aqui por acaso tem uma evolução que nos ajuda a explicar como a gente chegou aqui tá então não só o nosso corpo mas o nosso cérebro e o próprio funcionamento da nossa mente passou por esse
processo de evolução eh não vou entrar aqui em detalhes porque o Paul Gilbert desenvolveu uma teoria para falar dessas motivações e tudo mais mas a nossa mente apresenta uma variedade de diferentes motivos de emoções que são originados em diferentes momentos isso pode gerar conflito né então a gente compartilha a ideia de cérebro antigo e Cérebro novo é que a gente compartilhe algumas funções do nosso cérebro com outros animais não humanos inclusive né então não mamíferos e Essas funções que TM muito a ver com a nossa sobrevivência podem entrar em conflito com o nosso cérebro humano
que é essa parte das nossas funções superiores que são mais complexas que a gente tem né enquanto humanos e que podem trazer bastante dificuldade pra gente Ah então vamos pensar num exemplo para ficar mais fácil de entender essa perspectiva do cérebro antigo e do cérebro novo Vamos pensar que os animais não se estressam com pagamento com futuro com o que vai ocorrer com os filhos aquele exemplo clássico da zebra na Savana é um ótimo exemplo para explicar a diferença do que acontece com o ser humano e de um animal vivendo uma situação de estess né
então a zebra lá na Savana ela vem e tá bom Um dia passa lá e é atacada por um leão Então ela e as suas colegas suas companheiras fogem desse Leão mas passado esse momento de intensa ameaça né E que as respostas aparecem ali fisiologicamente no organismo da zebra tudo isso desaparece quando o leão foi embora quando saiu da vista da zebra tudo volta a homeostase a zebra não vai ficar pensando Nossa não vou passar mais por aquele lugar porque de repente amanhã o leão pode passar por lá novamente ou ela não vai pensar puxa
e se meus filhos um dia forem pegos pelo leão como é que eu faço para protegê-los então a zebra não tem essas funções superiores ela só consegue reagir ao que tá acontecendo no momento presente né a gente enquanto humano vai ficar pensando e ruminando e a gente pode eh antecipar e sofrer por coisas que tem uma probabilidade muito baixa inclusive de acontecer tá porque Justamente a gente tem essas funções superiores que nos ajudam muito que nos fizeram chegar até aqui enquanto espéci que nos ajudam a resolver problemas que nos ajudam a pensar no outro e
a prevenir situações mas que também em outro sentido trazem toda essa complexidade e muitas vezes contribuem pro desenvolvimento de problemas de saúde mental tá eh outro aspecto também da da evolução que a gente traz aí é que ao longo desses milhares de anos a partir dos mamíferos existiram adaptações do nosso sistema nervoso central e periférico e que regulou o nosso sistema de luta e fuga para permitir a proximidade com outros então isso a gente pode ver no chimpanzé Mas acontece com a gente com os humanos também que é a nossa capacidade de correg então por
isso que um um abraço é capaz de nos acalmar por exemplo por isso que o colo materno é capaz de acalmar um bebê porque o nosso sistema os nossos sist o nosso sistema nervoso sofreu adaptações ao longo dos anos na evolução que permitiu que isso acontecesse muitas vezes o que o bebezinho precisa é só o colo da mãe do pai do cuidador para se tranquilizar aquele contato pele a pele isso também pode ser aplicado na terapia por exemplo a gente pode correg com o nosso paciente Claro no sentido ruim também né quem nunca atendendo um
paciente muito ansioso Ficou ansioso durante o atendimento a gente tem toda essa resposta Mas a gente pode então se tranquilizar e a partir da correa mesmo S contato físico mesmo no online A gente é capaz de ajudar o nosso paciente a se tranquilizar nesse sentido tá então capacidades desenvolvidas ao longo da evolução muito bem e pensando aí em outras em outras influências né A tfc Busca compreender a mente a partir Então desse desenho evolutivo e os nossos objetivos e necessidades biossociais humanos tá então a gente pensa enquanto espécie também né porque tem a ver muito
muito do que a gente faz hoje em dia tem a ver com a nossa sobrevivência e com essa evolução tem a influência aí do budismo pensando que a nossa mente é tá então que o a a seleção natural a seleção natural e o Cérebro tem funções básicas compartilhadas entre espécies já comentei com vocês a mente é repleta de motivos e Emoções conflitantes temos também uma influência da teoria do apego do boub Então Paul Gilbert também traz pra gente a importância do apego aí que também tem tudo a ver né com a ideia de evolução e
o quanto o cuidado que a gente recebe e o vínculo que a gente tem com os nossos cuidadores desde a primeira infância vai impactar a nossa vida e as relações futuras tá então o cuidado afetuoso associado a sentirse querido e valorizado vai ter efeitos ao longo de toda a nossa vida e o contrário também é verdadeiro quando a gente desenvolve o apego inseguro ou apego evitativo lá com os nossos pais ou cuidadores a gente vai ter consequências disso também nas relações futuras isso não quer dizer que é impossível de modificar a gente pode trabalhar nesse
sentido mas também vai ser foco aí de intervenção Em tais casos durante a terapia né não raro a gente encontra pacientes que não tiveram experiências de cuidado adequado ou de compaixão mesmo exemplo de compaixão nem sabe da onde né buscar essa referência de ser compassivo consigo próprio em função de não ter vivido não ter experimentado isso ao longo da vida e não ter aprendido nada nesse sentido bom algumas diferenças da tfc para TCC tradicional alguns pontos só de reflexão a gente vai usar imagens mentais então né é uma das Ferramentas bem importantes muitos terapeutas quando
começam a estudar tfc ficam ansiosos por essas tras porque elas são realmente são muito interessantes mas a gente tem que ter cuidado né para não atropelar o processo do nosso paciente não é usar as estratégias a Qualquer Custo pelo contrário tudo construído com base na nossa formulação de caso vamos utilizar o mindfulness também o Paul Gilbert diz que ele não é eh uma condição sinequanon pra gente desenvolver a a compaixão mas ele é bem interessante se a gente pensar na necessidade de se conectar com o sofrimento eh o modelo de regulação de afeto que a
gente já vai ver um pouquinho mais que é específico da terapia focada na compaixão e algo muito interessante que me convenceu de imediato quando eu comecei a estudar a tfc eh o o Paul Gilbert traz né essa inspiração Porque ele disse que eh para quem não sabe o Paul Gilbert era um terapeuta cognitivo comportamental ele trabalhava com atcc quando ele passou a desenvolver FC e uma das dificuldades que ele tinha é que os pacientes mesmo depois de fazer todo o trabalho de reestruturação cognitiva alguns pacientes diziam para ele mas eu entendo a lógica racionalmente eu
sei do que que você tá falando né do que que a gente tá falando aqui mas eu não consigo me sentir diferente então por exemplo eu mudei lá o meu pensamento sobre mim mas eu não ainda sinto raiva ou sinto culpa eu sinto vergonha e tudo mais com relação à minha pessoa né então e frente a esse desafio e muitos outros desafios inclusive do tom de voz da emoção que as pessoas desenvolvem com relação a elas mesmas o Paul Gilbert passou a a desenvolver a tfc tá em casos principalmente de autocrítica e e vergonha e
a gente se concentra também nos sentimentos não só nos pensamentos nessa reestruturação cognitiva a gente vai olhar a gente vai utilizar sim ferramentas da TCC ao longo da tfc a gente vai trabalhar por exemplo o questionamento socr prático e tudo mais mas eh a gente precisa utilizar outras ferramentas justamente para tocar esses sistemas de regulação emocional senão a gente mantém só na na razão e não acessa essas outras áreas que são tão importantes para que devem ser mobilizadas e para nos ajudar aí né no nosso no nosso bem-estar e e enfim superar os desafios da
vida humana E aqui estamos Este é o sistema de regulação emocional do proposto pelo Paul Gilbert da tfc tá então para quem vai estudar tfc vai ver muito disso esse então a gente fala né dos três sistemas vamos começar aqui falando um pouquinho do sistema de ameaça já comentei com vocês ao longo da aula sobre esse sistema ele é responsável pela detecção de perigos e pela nossa proteção então toda vez que a gente se sente ameaçado seja uma situação real ou imaginada esse sistema entraem ação ele tá tem tudo a ver com a nossa amígdala
ativa amígdala funciona a adrenalina e o cortisol aqui nesse sistema e as emoções associadas TM a ver com ansiedade Ira e nojo principalmente tá então muitas vezes essas emoções são sinais dão sinais pra gente de que esse sistema tá ativado a gente vai ter muitos pacientes que chegam na terapia com esse sistema em grande funcionamento esse é mais eh uma esse é mais um dos componentes da psicoeducação que a gente precisa trabalhar na tfc então a gente apresenta o sistema de regulação emocional pro nosso paciente inclusive faz o exercício de desenhar né com ele os
sistemas e como ele observa que estão os seus sistemas nesse momento e não raro o paciente diz que o seu sistema de ameaça tá muito grande muito presente que é ativado com muita frequência um segundo sistema também super importante é o sistema de realização que tem a ver com a gente se dirigir aos recursos a busca né então todo mundo que tá aqui conectado por exemplo assistindo uma aula com certeza tá com o sistema Azul ativado a gente tá buscando se realizar profissionalmente ou pessoalmente é o núcleo acubens de recompensa que tem a ver no
cérebro com esse sistema e a dopamina tão falada tão na moda a atualmente Então as emoções que estão associadas desejar conseguir conquistar progredir avançar muito conectadas a isso né E também temos problemas com relação a esse sistema se ele tá muito reduzido né a gente vai encontrar ele muito reduzido por exemplo em pessoas depressivas deprimidas E vai encontrar ele muito ativado em problemas que em pessoas que têm problemas de dependência química por exemplo ou de outros tipos de dependência que a gente tem falado hoje em dia como com relação a jogos e tudo mais e
as telas tem a ver com esse sistema também desregulado para mais e aqui o nosso queridinho para quem trabalha com a tfc o sistema de Calma que é esse que a gente vai buscar estimular para ajudar a regular os outros sistemas ele tem a ver com a regulação do estress com a promoção de vínculos ã a área do cérebro que tá associada a esse sistema é o nosso córtex préfrontal e temos a ocitocina também presente nesses sistema as emoções associadas a ele são de satisfação segurança proteção cuidado confiança e aquilo que a gente sente quando
a gente não tem mais nenhuma obrigação né Nem todo mundo tem facilidade de acessar esse sistema de calma mas é quando a gente já terminou as nossas obrigações já tá relaxado tá curtindo de repente lá um filminho com a nossa família com aquela pessoa querida tá se sentindo tranquilo não precisa fazer nada não é aquela aquele bem-estar da real ação que tem muito mais a ver com ativação é aquela tranquilidade Já fiz tudo e Posso relaxar aqui me sentir conectado me sentir pertencente e a gente pode eh estimular esse sistema com a gente mesmo né
através da da Auto compaixão também muito bem e esse aqui acho que é um ponto importante pra gente falar já que aqui no ibac a gente né tem a base da análise do comportamento então tem uma pergunta que eu espere você ter pode falar fica à vontade Há alguma abordagem na psicanálise nessas terapias penso que apenas a composição biológica é abordar apenas o substrato e que o mundo psíquico deve ser considerado Pois é ele pois ele é que nos diferencia uhum veja da psicanálise eu não tenho conhecimento para responder mas com certeza eu acho que
esse slide vai ajudar a responder essa pergunta a gente fala da parte biológica sim né então quando a gente fala de análise funcional evolutivo a gente vai trazer pro nosso paciente a importância da filogênese ou seja da nossa evolução mas também no nosso contexto presente atual da nossa história de vida daquilo que nos trouxe até aqui né eu Taísa enquanto pessoa desde que nasci bebê o que que me trouxe até aqui então a minha história de vida e a importância da cultura da sociedade na qual a gente tá inserido tá então isso sim talvez eu
foquei bastante na na parte evolutiva porque é minha queridinha eu vejo como um diferencial importante mas com certeza na tfc a gente traz esses outros componentes também tá e a gente vai falar sobre isso com o nosso o nosso paciente então vamos falar por exemplo pensando na questão evolutiva Qual a origem das nossas emoções e para que elas são projetadas as nossas emoções Elas têm funções específicas né então por mais que seja desconfortável a gente sentir ansiedade a gente sentir tristeza Elas têm funções a ansiedade o medo ajudam a gente a se proteger então elas
são fundamentais elas não podem desaparecer na nossa vida né A gente vai pensar também quando a gente fala da questão evolutiva que as emoções de proteção passam por cima das emoções positivas você pode estar super feliz numa festa curtindo Mas de repente você lembra de alguma coisa Que Uau gera ansiedade meu Deus eu esqueci de mandar aquele e-mail ou de entregar aquele trabalho ou enfim aquilo pode gerar ansiedade e a emoção negativa passa por cima isso tem a explicação é evolutiva porque a gente precisa cuidar primeiro da Sobrevivência né se a gente pensar Hoje em
dia a gente não tem tantas ameaças à nossa sobrevivência como no passado os nossos antepassados lá da da das cavernas mas tem a ver com essa sobrevivência tá E nesse sentido também o nosso cérebro não evoluiu paraa felicidade mas sim paraa sobrevivência e para reprodução Então como animais que somos mamíferos que somos a gente o nosso cérebro não funciona pra gente ser feliz né Tem mais uma pergunta como ocorre essa regulação de afeto na infância nos anos iniciais aham muito bem essa regulação de afeto a gente aprende né inicialmente a gente aprende de fora para
dentro assim a criança não tem a maturação nem cerebral nem fisiológica para fazer isso sozinho então a gente aprende com os nossos pais ou cuidadores por exemplo né então quando aquele pai ou aquela mãe nos ajuda a acolher aquela emoção a nomear aquela emoção a Expressar e é o que a gente faz com aquilo certo então é muito importante esse aprendizado com as pessoas que cuidam da gente se eu sou punida quando eu choro quando eu sou criança ou se dizem que eu tenho que me acalmar que é uma bobagem aquilo que eu tô sentindo
que eu não devo ficar triste por pouca coisa etc eu não vou aprender esta regulação a invalidação ao longo da vida traz muitos prejuízos então a gente precisa sim e eh de desse desse contato com com pais ou cuidadores E pessoas próximas professores que possam nos ajudar a aprender isso por isso que muitos adultos chegam depois e não conseguem né a gente aprende de fora para dentro depois que a gente tem a referência o repertório a gente consegue fazer com a gente mesmo alguém nos tranquilizou primeiro nos acalmou e depois adulta eu consigo me acalmar
sozinho né mas se eu nunca aprendi isso é muito difícil que por conta própria a menos que eu V fazer terapia eu tenha outras experiências na vida me ajudem a desenvolver essas essas habilidades Tá e por isso que o contexto é super importante então falamos da evolução aqui a gente vai explicar pro nosso o contexto de vida né Então a nossa história de vida aquilo que eu aprendi na minha ao longo da minha vida com meus pais cuidadores com meus relacionamentos afetivos com os meus amigos e e tudo mais isso tudo me traz até aqui
se eu tive experiências de compaixão ou não se eu recebi compaixão se eu aprendi a ser autoc compassivo tudo isso me traz até aqui e o momento de vida que eu tô também né então algumas situações podem ser muito estressantes a gente não pode desconsiderar isso contexto um trabalho um chefe muito crítico um relacionamento muito difícil que eu tenho abusivo tudo isso pode ser muito estressante vai amplificar o nosso sofrimento e por último a gente não pode descartar a cultura na qual a gente tá inserido né então pensando aqui na cultura ocidental Principalmente as nossas
sociedades modernas estimulam o nosso sistema de ameaça se a gente pensa na competição que existe presente né Vamos abrir lá o a rede social Todo mundo só posta o que é lindo né o lugar maravilhoso que foi a comida maravilhosa que comeu a coisa linda que a gente viveu e tudo mais isso gera aquela sensação de que o outro é melhor do que eu a gente se sente menos a grama do vizinho é sempre mais verde né então para citar um exemplo existe muita competição e esse essa cultura Nossa ocidental acaba contribuindo pro sistema de
ameaça tá sempre ativo a gente se sentir envergonhado né e e se criticar Tá bem então são componentes aí aspectos que a gente tem que abordar e observar enquanto terapeuta focado na compaixão e abordar também com o nosso paciente já chegando ao final aqui pensando um pouquinho né o o Gilbert disse que a gente precisa trabalhar a compaixão porque a gente tem essa condição difícil a gente tem uma Uma Mente Uma Mente evoluída ou seja com esses motivos conflitantes Uma Mente trágica ou seja enquanto pessoas nós vamos viver tragédias ao longo da nossa vida nós
vamos vi viver sofrimento e Uma Mente social a gente vive num contexto que tem injustiça que tem sofrimento as circunstâncias sociais a desigualdade que a gente vive o sofrimento da das minorias as oportunidades os privilégios de alguns grupos tudo isso então são motivos pra gente trabalhar a compaixão e desenvolver a compaixão para ajudar a gente a lidar com tudo isso o Gilbert também aí pensando um pouquinho na intervenção só para trazer uma pitadinha para sei sobre isso todo o trabalho da da compaixão vai ter início nesta frase aqui né não é Nossa culpa não é
a sua culpa quando a gente fala pro paciente mas a gente precisa assumir a responsabilidade então o Gilbert insiste muito nisso não é a nossa culpa que a gente tem um cérebro evoluído que tem todos esses conflitos internos e que podem trazer sofrimento não é a nossa culpa que a gente viveu num contexto eventualmente difícil ao longo da nossa história de vida os traumas que a gente eh experimentou e o que a gente aprendeu as dificuldades que a gente tem então não é Nossa culpa Tá mas em compensação É sim nossa responsabilidade então a diferença
entre causalidade e responsabilidade você pode não ser culpado pelo jeito que a sua mente é mas você é o único que pode assumir a responsabilidade por treiná-la para felicidade pro seu autocuidado para desenvolver emoções positivas bem-estar e tudo mais Tá certo então a gente vai trabalhar Principalmente ao longo desse sentido não é a culpa a gente desculpabilizar a trabalhar os processos de autocrítica e de vergonha mas por outro lado ele precisa assumir a responsabilidade pelas mudanças dele e por último alguns dos mecanismos que a gente utiliza na tfc para trabalhar a as mudanças da né
durante a terapia a gente vai ajudar o nosso paciente a Se desengajar desses estímulos internos de ameaça ou seja esses gatilhos que a gente diz né os gatilhos de ameaça que fazem com que a gente tenha o sistema vermelho ativado e traga essas emoções intensas mais difíceis ansiedade nojo raiva vai desenvolver estratégias de mindfulness para ter contato com o o para se abrir pro sofrimento vai ativar o nosso sistema de calma para regular naturalmente o o nosso o nosso sofrimento a nossa ameaça e vai enfrentar essas experiências interiores aversivas sejam as situações de vida difíceis
ou as próprias emoções que nós naturalmente vamos ter ao longo da vida a partir de uma base compassiva muito bem era isso que eu tinha para trazer para vocês aqui algumas evidências científicas a respeito da compaixão e alguns livros para quem quiser estudar mais aí né Tem Liv de autores brasileiros tem livros do Gilbert e tudo mais é isso muito obrigada taa obrigada Vamos só esperar um pouquinho para ver se aparece mais perguntas e mais comentários eu compartil contigo tá enquanto isso deixa eu só divulgar o curso que você tá como professora né Então gostou
vai ter oportunidade de ver mais Taísa de ouvir mais então é uma formação de 100h horas tá dura mais ou menos 5 meses ela é online 100% online as aulas ficam gravadas a gravação ela não repõe a falta mas ajuda para caso você precis perder alguma aula por algum motivo né e falando um pouco do que seriam os diferenciais do nosso curso né né A ideia é que a gente traga um foco comportamental contextual para cft a gente vai ter atividades práticas experienciais até a própria palestra da Taísa começou com isso né vai ter um
módulo que a gente vai buscar integrar compaixão com outras abordagens e aplicar também a compaixão em contextos não clínicos tem toda uma qualificação específica do nosso corpo do sente e também a gente vai est com a parte de formulação de caso Clínico discussão de casos clínicos para elaboração de formulação de casos Ficam todos convidados qu se interessar quem PR tirar alguma dúvida eu sou uma das co coordenadoras a outra coordenadora é a Luciana ela não pode estar com a gente hoje ela teve um imprevisto comentários para você excelente esta palestra [Música] obrigada obrigada e V
deixa eu ver se tem mais alguma coisa Ah vai entrar uma pergunta olá para o tept seria utilizada a terapia de compromisso também veja é importante a gente fazer a formulação de caso né Eu acho que tudo parte da formulação de caso mas uma das coisas muito interessantes que a j mencionou H pouco e que acho que é muito interessante da tfc é a possibilidade da gente trabalhar com ela junto a outras abordagens né o próprio Paul Gilbert traz isso pra gente então eu não preciso abandonar Ah eu trabalho com ECT ou eu trabalho com
a dbt ou eu trabalho com a TCC inclusive puxa vou ter que deixar tudo que eu aprendi para trás e agora vou trabalhar só com atfc Não é disso que se trata a gente vai fazer a formulação de caso e a tfc combina muito bem a gente pode utilizar a tfc em paralelo para trabalhar principalmente processos de autocrítica e vergonha por exemplo que a gente identifique em outros pacientes né É raro a gente ter um paciente que chegue paraa terapia dizendo Nossa eu vim aqui porque eu sou muito crítico comigo mesmo né até porque quem
é muito autocrítico costuma achar isso uma qualidade então não não costuma acontecer a gente vai descobrir lá pelas tantas investigando e trabalhando com o nosso paciente isso vai aparecer e aí nessa hora a tfc é muito bem-vinda né então partimos da formulação de casa mas não descartaria numa numa eventual necessidade aí observando se tem vergonha por exemplo Num caso de trauma né seria muito bem-vindo aía muito obrigada já são 9 horas queria agradecer a tua presença a presença dos outros professores também que eu já agradeci mas reforçar isso agradecer a presença de quem tá nos
assistindo né as perguntas que foram feitas a interação eu acho isso muito legal e amanhã continua a jornada vai ter jornada Clínica semana toda então Obrigada boa noite para Quero agradecer também o Jaílton que é quem vê essa parte ti com a gente a Bruna que tá aqui como assistente então toda a equipe que fez a jornada se tornar possível obrigada mais uma vez obrigada José o Dr o convite um prazer est aqui e tô à disposição quem quiser né Taísa grum psicóloga no Instagram é só me achar por lá que eu tiro qualquer dúvida
que tenha ficado pendente tô à disposição obrigada a todos boa noite boa noite i
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