Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! C! Oh! Eh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Ho! Oh! Oh! P! Oh! Oh! K! C! C! Nós celebramos o Teu nome, Senhor. Nós alegramos em Ti. Teu nome é exaltado! Aleluia! Você pode dar um forte aplauso a Ele. O nosso Deus é digno! Amém. Aleluia! Posso imaginar a vida longe de Ti. Você é minha força sempre. Mesmo quando Suas águas tentam me afogar, eu tenho um Deus que é grande. Onde Tu estás, você é minha força. Glorificado, eu tenho um Senhor que é grande. Parado, é Senhor. Vida abundante
tem para mim. Em Tua presença, ficarei até o fim. Incomparável é o Senhor. Vida abundante tem para mim. Em Tua presença, ficarei até o fim. Prazer! Próximo do Teu lado é o melhor lugar. Próximo sempre ao Teu lado é onde quero estar. Levante bem alto a sua voz! Diga: "Para sempre, ao Teu lado é o melhor lugar! Para sempre, ao Teu lado é onde quero estar! Para sempre, para sempre, ao Teu lado é o melhor lugar! Para sempre, ao Teu lado é onde quero estar, sempre! Sempre, para sempre, ao Teu lado é onde quero estar".
Incomparável é o Senhor. Vida abundante tem para mim. Em Tua presença, ficarei até o fim. Incomparável é o Senhor. Vida eterna tem para mim. Em Tua presença, ficarei até o fim. Aleluia! Você pode aplaudir bem forte o nosso Senhor! Aleluia! O nosso Deus é digno. Quantos aqui estão felizes com Jesus? Diga: "Amém!" Não diga um Amém bem forte! "Amém!" Se você está feliz com o Senhor, você vai virar para quem está perto de você e vai dizer: "Jesus Cristo é o Senhor da tua vida. Alegre-se nele!" Você que está de longe, nos assistindo pela internet,
você também é feliz, porque Jesus vive na sua vida! Aleluia! As profundezas descem, o cativeiro quebrou, o inimigo está debaixo de Seus pés. As alturas subiram, sentado à direita de Deus. Toda autoridade tem nos céus e na terra. Em Seu sacrifício, fomos perdoados. Seu amor nos libertou. Está consumado! O preço foi pago. Sobre a morte triunfou. Venceu das trevas, Sua luz brilhou. E o novo e vivo caminho Ele abriu. Ele venceu sobre a morte! Triunfou! Sua luz brotou e abriu as profundezas. Desceu, o cativeiro quebrou, o inimigo está debaixo de Seus pés. As alturas subiram
à Tua direita, Senhor. Toda autoridade tem nos céus e na terra. Seu sacrifício nos foi perdoado. Seu amor nos libertou. Está consumado. Ele venceu! Venceu! Triunfou! Sua luz brilhou e abriu um novo caminho. Ele venceu sobre a morte! Triunfou! Venceu! Sua luz brilhando abriu! Aleluia! Ele venceu! Jesus! Se não fosse esse sacrifício, Jesus, nós não estaríamos aqui. Nós estamos aqui, livres, celebrando Teu nome, porque o Senhor venceu na cruz! O Senhor venceu o inimigo e ele está debaixo dos nossos pés. Aleluia! Aleluia! Aleluia! Ô Jesus! Nós Te exaltamos, Senhor. O nosso coração salta de alegria
por essa vitória tão grande naquela cruz por nós. Aonde nós estaríamos? O que seria de nós se não fosse o sacrifício, Jesus? Nós queremos corresponder a esse grande sacrifício. Jesus, o Senhor tem o nosso coração aqui neste lugar, Pai. Neste momento, o Senhor tem a nossa atenção. Senhor! Aleluia, Jesus! Aleluia, Jesus! Aleluia, Jesus! Aleluia, Jesus! Obrigado pela liberdade que nós temos de levantar nossas mãos a Ti. Obrigado pela liberdade que nós temos de cultuar a Ti, Senhor Deus, em nosso país. Obrigado, Senhor, por nós podermos nos expressar. E nós queremos aproveitar e desfrutar desses momentos
em Tua presença, Senhor! Aleluia, Jesus! Ô, precioso Deus! Corações quebrados para Te amar. Quero, Senhor, verdade em nós. Senhor, distante de Ti, não posso viver. Não vale a pena existir. Escuta o meu clamor: "Mas que o ar que eu respiro, preciso de Ti". Cante mais uma vez isso! Fala para Ele: "Distante de Ti, Senhor, não posso viver. Não vale a pena existir. Escuta o meu clamor: 'Mas que o ar que eu respiro, preciso de Ti'.” Precisamos de Ti, Jesus! E nesta manhã, nós queremos cantar de todo o coração que é de você que nós precisamos.
"Preciso de Ti! Preciso do Teu perdão. Preciso de Ti! Quebranta meu coração. Como a corça anseia por águas, assim tenho sede. Como terra seca, assim é minha alma. Preciso de Ti!" Distante de Ti, Senhor, não posso viver. Não vale a pena existir. Escuta o meu clamor: "Mas que o ar que eu respiro, preciso de Ti!" Não posso esquecer o que fizeste por mim. O alto é o céu, Tua misericórdia é sem fim. Como um pai se compadece dos filhos, assim Tu me amas! Afasta as minhas transgressões. "Preciso de Ti, Senhor! Distante de Ti, Senhor, não
posso viver. Não vale a pena existir. Escuta o meu clamor: 'Mas que o ar que eu respiro, preciso de Ti'." Distante de Ti, Senhor, não posso viver. Não vale a pena existir. Não vale. Escuta o meu favor: "Mas que o ar que eu respiro, preciso de Ti!" E as lutas vêm tentando me afastar de Ti. Frieza e escuridão procuram me amor, mas eu não vou desistir. Ajuda-me, Senhor! Eu quero permanecer contigo até o fim! Senhor, não posso viver. Não vale a pena existir. Escuta o meu clamor: "Mas que o ar que eu respiro, preciso de
Ti!" Ti só de Ti, Senhor! Distante de Ti, Senhor, não posso viver. Não vale a pena existir! Escuta o meu clamor, mais que o ar que eu respiro. Preciso de Ti! Preciso de Ti, Senhor! Senhor, desde Ti. Senhor, não posso viver. Não vale a pena desistir! Escuta o meu clamor, mais que o ar que eu respiro. Preciso de Ti! Te forte, distante de Ti. Senhor, não posso viver. Não vale a pena existir! Escuta o meu clamor, mais que o ar que eu respiro. Preciso de Ti! Passa disso uma ação, Senhor! Faça disso uma ação, querida!
Posso viver. Não vale a pena existir! Escuta o meu clamor, mais que o ar que eu respiro. Preciso de Ti, meu esposo Deus! Meu esposo Deus! Nada mais, nada mais! Nada além de Ti! Só quero a Ti! Nada mais, nada mais! Nada além de Ti! Só quero, só quero a Ti! Nada mais, nada mais! Nada além de Ti! Só quero a Ti! Nada mais, nada mais! Nada além de Ti! Só quero, só quero! Nada mais, nada mais! Nada além de Ti! Só quero, só quero a Ti! Nada mais, nada mais! Uma vez que eu coloquei
os meus olhos em Ti, nada mais me satisfaz! Uma vez que eu coloquei os meus olhos em Ti, nada mais me satisfaz! Uma vez que eu coloquei os meus olhos em Ti, nada mais me satisfaz! Nada mais, nada mais! Uma vez que eu coloquei os meus olhos em Ti, nada mais me satisfaz! Nada, nada! Nada mais! Uma vez que eu coloquei a nossa vida é para Ti, Senhor! Não queremos mais nada nessa vida, senão a Tua presença! Uma vez, nada mais, nada mais! Nada mais! Nada mais! Uma vez que eu coloquei os meus olhos em
Ti, nada mais satisfaz a suficiência de Jesus, Senhor! Satisfaz! Desfrute da Sua presença! Desfrute da presença do Pai, Ele está aqui! Nada mais importa, somente Tua presença! Não existem bens materiais que se comparem ao meu Deus! Não existe nada, nada mais importante! Os Seus olhos estão sobre nós! Os Seus olhos estão sobre nós! O mais importante é a Tua presença! Uma vez que eu coloquei os meus olhos em Ti, nada mais me satisfaz! Tu és o Deus que faz! Tu és majestoso, majestoso, majestoso, majestoso, majestoso, majestoso, majestoso! E Plenitude está em Ti! Majestoso, majestoso! Deus,
coroa, honra, glória, poder! Para sempre ao Único, eternamente santo! Santo, santo! Ele é o que se assenta sobre o trono do céu! Cordeiro que foi morto! Santo, santo! Ele é o novo céu! O que se assenta sobre o trono do céu, santo, santo, santo! Todo poderoso! Eu vi com a criação! Senhor, eu sei! É tudo para mim e eu Te adorarei! Te adorando, Senhor! Vestido do arco-íris, longe! Trovão, luzes, louvor e som! Honra, glória, poder! Para sempre ao Único! Eternamente santo, santo, santo! Deus, todo poderoso! Que era com a criação! Eu canto louvores ao Rei
dos Reis! É tudo para mim e eu Te adorarei! Maravilhas! Eu fico! Oh! Ah! Ah! Oh! Oh! Eu fico a ouvir Teu nome, Jesus! É força! É fôlego de vida! Misteriosa água e santo, santo, santo! Deus, todo poderoso! Era com a criação! Eu canto louvores ao Rei dos Reis! Deus, tudo para mim e eu Te adorarei! Santo, santo, santo! Ele é santo! Você pode aplaudir a Jesus Cristo nesta manhã! Rei dos Reis! Senhor dos Senhores! Aleluia! Eu quero convidar você a se unir comigo neste momento em oração. Em especial, eu quero orar por você que
está aqui esta manhã. Se você está com alguma enfermidade física no seu corpo, quero que você coloque a mão sobre essa enfermidade! Aliás, vou pedir algo: levante a sua mão se você está com alguma enfermidade física! E se você vê alguém que está com a mão levantada próxima a você, coloque a mão sobre ele, sobre essa pessoa! Toque sobre ela! E nós queremos ministrar nesta manhã uma unção de cura, um toque de restauração sobre a vida dessa pessoa! Então, se você viu alguém próximo a você com a mão levantada, talvez você fale: "Pastor, eu não
estou doente, mas eu tenho alguém que eu conheço que está doente." Também levante a sua mão e apresente essa pessoa neste momento em oração! Pastor, talvez você não tenha uma doença física, mas você está talvez passando por um problema na sua alma, uma doença emocional, está passando por um período de depressão. Levante a sua mão também, que nós vamos orar por você! Vai na autoridade do nome de Jesus! Queremos ministrar o Teu toque curador e restaurador sobre Teus filhos e filhas! Pai, nós ministramos na autoridade do nome de Jesus contra toda enfermidade lançada por Satanás!
Nós damos uma palavra de ordem agora: bate em retirada e cai por terra em nome de Jesus! Enfermidade, nós não estamos pedindo, nós estamos mandando embora, na autoridade do nome de Jesus! Cai por terra agora toda enfermidade, todo câncer, toda virose, toda praga, toda peste lançada por Satanás contra o corpo dessa pessoa! Toda célula cancerígena, cai por terra em nome de Jesus agora! Espírito de depressão, nós Te repreendemos, Te mandamos embora em nome de Jesus! Em nome! De Jesus, nós, Senhor, sobre as casas, sobre as famílias, Senhor da Curitiba. Nós profetizamos, Senhor, cura, restauração. Deus,
que esse seja o ano, Senhor, do rompimento do Senhor em todas as áreas na vida dos Teus filhos e filhas. Pai, nós oramos por restituição da família, do lar, Senhor, das finanças, da alegria, da saúde. Deus, da autoridade do nome de Jesus, nós ministramos o Teu, Senhor, o Teu bálsamo de restituição. Restituição, Senhor, aos Teus filhos e filhas, àqueles que foram roubados, àqueles que foram tirados de algo. Traz a Tua restituição, Senhor! Essa é a nossa oração, Pai! Esse é o nosso clamor. Senhor, vem sobre os Teus filhos. Vem, Senhor! Vem de uma forma sobrenatural
sobre cada um deles. Vem, Senhor, trazendo um romper de milagres, de curas, do sobrenatural, em nome de Jesus! É o que nós oramos, Pai. Já Te agradecemos porque sabemos que o Senhor está ouvindo a nossa oração e está tocando, Senhor, sobre vidas. Nesta manhã, eu quero fazer um segundo pedido a você que está aqui presencialmente. Normalmente, nós temos uma grande multidão que nos assiste todos os domingos online. Neste momento, temos quatro cultos presenciais, onde temos muitas pessoas; além disso, temos uma grande multidão online também nos assistindo. E hoje, eu queria fazer algo diferente com você:
eu queria que você estendesse a sua mão para cá, para essa câmera, que é a câmera que está sendo transmitida, né? Nosso YouTube, para a gente abençoar quem está em casa, as famílias que estão em casa neste momento. Pessoas que talvez gostariam de estar aqui, mas não podem; outras estão longe, em outra cidade, outro país, outro estado. Então, levante a sua mão para cá agora, igreja! Nós vamos orar pelas pessoas que estão em casa neste momento, que estão passando por alguma dificuldade. Pai, eu oro, na autoridade do nome de Jesus, Pai, por essas vidas, Senhor,
que estão online assistindo a esse culto agora. Toca sobre essas casas, essas famílias. Deus, talvez essa pessoa esteja ouvindo, Senhor, essa mensagem hoje, essa oração, e esteja no leito de hospital. Talvez ela esteja, Senhor, no momento difícil da sua vida, passando por alguma enfermidade. Pai, sabemos que o Senhor pode todas as coisas e está em todos os lugares. Por isso, Deus, entra nesse lar, entra nessa casa, Senhor! Traz um renovo sobre essa vida, traz um renovo sobre essa família. Pai, a nossa oração é que o Senhor toque sobre os filhos, Deus, que o Senhor toque
sobre todos eles. Pai, e em nome de Jesus, que eles sintam o Teu poder, Pai, o poder do Teu sobrenatural sobre essas vidas. Nós abençoamos, Senhor. Deus, traz a Tua restituição, a Tua restauração também sobre essas casas, sobre essas famílias, Pai, e que tudo seja para honra e glória do Teu santo nome. Amém e amém! Você pode dar um forte aplauso a Jesus! Aleluia! É para Jesus! Você pode fazer melhor! Amém! Glória a Deus! Glória a Jesus! Aleluia! Seja bem-vindo ao Cân Curitiba! Você pode sentar, por gentileza. É uma alegria receber todos vocês nesta manhã
para estarmos cultuando ao Senhor. Seja bem-vindo você também que está online conosco. Hoje, você recebeu uma oração de todo o alcance aqui de Curitiba orando por você. Você que está em pé, a nossa equipe já vai ajustar um lugarzinho aí para você poder sentar. Logo, nós vamos liberar as crianças. Também já vai ter mais espaço aí para a gente poder acomodar todas as pessoas. Se você está aqui pela primeira vez, seja muito bem-vindo! Que o Senhor possa falar muito ao seu coração através do louvor, palavra e tudo que será ministrado aqui. Ao final da reunião,
nós pastores e líderes estaremos aqui para receber os irmãos da casa, orar com eles, mas você também que é visitante, queremos conhecer você, queremos ter um contato com você também. Amém! Deus abençoe! Bom culto! Com os nossos avisos: Obrigado! Posi, não é positivismo, não é motivação, é transformação! Que todos podem ser salvos e que todo lugar que eu for eu represente o Pai. O Espírito Santo vai capacitar a igreja para entrar no nível de batalha, não para perder, para vencer. Se de volta, olhe novamente porque algo vai acontecer. Já é fevereiro e talvez você já
pense que os sonhos e os planos traçados em primeiro de janeiro já estão distantes. Talvez sua fé já possa ter se abalado, mas nós, como igreja, estamos comprometidos em continuar sonhando com você durante todo esse ano. Temos um time de intercessores dedicados a orar e clamar ao Senhor pelos projetos que você dedicou a Ele. Durante a série "Alcançando Sonhos", não se esqueça daquilo que você sonhou! Juntos, nós vamos orar e Deus certamente nos ouvirá. Então, se anime e continue buscando, crendo no Senhor, que Ele pode fazer grandes coisas em sua vida. Conte com nossa oração!
Tome nota das atividades que vêm por aí. Vamos ler toda a Bíblia em 100 dias. Dia primeiro começamos 100 dias na Palavra e oração. Além da leitura, separamos motivos diários de oração. Juntos seremos desafiados a orar por diferentes áreas da vida. Se você tem entre 46 e 59 anos, participe do Conecta! A nossa primeira reunião do ano será especial, um tempo profético de muita adoração e mover sobrenatural. Esperamos por você! Atenção! O Retiro de Integração de Homens será no próximo final de semana, dias 21 e 22. Para se inscrever, acesse o nosso site. Dia 22
teremos o primeiro encontro de empreendedores de 2025. Vamos falar sobre gratidão e fé nos negócios. Essa será uma oportunidade única de aprendizado. Inscreva-se no site! Nós servimos porque Jesus serviu. Você deseja ser um voluntário dessa casa? Então, chegou a hora de fazer o treinamento Volts! Inscreva-se no site! Temos um convite para você, que é da terceira idade. Participe da Convivência Sênior dia 25. 14 horas será uma tarde animada e de conversas agradáveis. Esperamos vocês! O próximo batismo será dia 25 de fevereiro. Se você deseja dar esse importante passo e se batizar, procure seu líder de
célula e faça sua inscrição em alcancecuritiba.com.br. Dias Sobrenaturais estão por vir, de 28 de fevereiro a 4 de março. Garanta o seu ingresso no site e prepare o seu coração. Deus vai te surpreender! Você que está chegando na Alcanç Curitiba e deseja se tornar membro da casa, estão abertas as inscrições para o DNA Alcanç. O curso é online e você pode se inscrever gratuitamente no site até dia 2 de março. Estão abertas as inscrições para a Escola de Negócios do Alcanç. Não perca a chance de impulsionar seu crescimento. Inscreva-se em alcancecuritiba.com.br. Estão abertas as inscrições
para o nosso curso de noivos! Ele é muito importante para você que está prestes a se casar. As aulas começam dia 10 de março e têm duração de um mês e meio. Inscreva-se no site. Nos dias 7 e 8 de abril, receberei a família L Trina Taos. Reserve essa data e garanta sua inscrição em alcancecuritiba.com.br. Alcanç Curitiba é uma comunidade reverente e relevante. Graça e paz, Alcanç Curitiba! Você faz melhor, né? Eu sei que você faz. Graça e paz, Alcanç! Agora, você faça o seguinte: olhe para o seu lado e veja se ele ou se
ela está feliz. Pergunte: "Você está feliz, né?" Declare alegria sobre a vida dela, sobre a vida dele. Isso é um culto de celebração, onde nós vivemos e sentimos a presença de Deus. Isso é um motivo de alegria! Aleluia! Que Deus possa te abençoar. Se você nos visita também pela primeira vez, seja muito bem-vindo! Que Deus possa falar com você, que o Espírito Santo possa ministrar o seu coração. Sinta a presença de Deus. Seja bem-vindo e que não seja só uma visita, mas que sejam várias visitas, que você possa fazer parte dessa casa. Amém! Queridos, vamos
passar agora para o momento dos dízimos e das ofertas e eu queria compartilhar um texto com vocês que está lá em Eclesiastes 1:6. Diz assim o texto: "Pela manhã semeia tua semente e à tarde não retire a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará." Está falando de sementes que você lança. Você não sabe se a que você lançou pela manhã ou se aquela que você lançou pela tarde vai prosperar, se esta ou aquela ou ambas igualmente serão boas. Talvez uma seja melhor do que a outra, mas você sabe o que eu li em Coríntios?
Paulo diz assim: "Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e o pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará o fruto de justiça." Sabe que, ao mar, a palavra de Deus diz que nós devemos lançar a semente. Sabe por quê? No seu tempo, ela prosperará. Muitas sementes que eu lancei, querido, brotaram em uma semana. Talvez seja a cebolinha lá que a gente plantou e brotou rapidinho. Mas muitas sementes que nós lançamos levam anos para brotar, porque a semente precisa germinar, crescer, dar folhas, dar frutos depois de um tempo. Então, há todo
um processo para que essa semente brote. Mas, querido, é interessante que Deus fala que mesmo essa semente que nós lançamos é Deus quem dá. Aquele que dá a semente ao que semeia prosperará essa sementeira. Então, que nós possamos ter no coração um desejo ardente de ser generosos, de fazer aquilo que Deus quer que nós façamos, que é o quê? Semear! Talvez você tenha dificuldade na hora de semear, né? Mas acredite, eu posso falar de mim que tenho vivido a experiência de ser generoso, o quanto Deus tem multiplicado a minha sementeira! E cada vez mais eu
consigo semear mais, porque tudo o que o homem plantar, isso também se fará. Então, que Deus possa colocar no seu coração um desejo de semear aquilo que Ele já te deu para semear. Você pode se colocar de pé. Jesus diz: "Onde está o seu tesouro, ali também está o seu coração." Que o nosso coração esteja nas coisas do alto e não aqui da terra. Que nós possamos semear no céu, aonde a traça e a ferrugem não corroem e nem o ladrão rouba. Há um lugar, Senhor, onde nós semeamos, do qual o Senhor nos abençoa. Essa
é a graça de Deus, esse é o favor de Deus sobre aquilo que nós fazemos. Eu quero orar por você e, mais do que só orar, eu quero declarar sobre a sua vida uma prosperidade sem igual. Que sobre a sua família, sobre a sua saúde, haja prosperidade! Que o amor, aquilo que Deus preparou desde a fundação do mundo, se cumpra na sua vida. Vamos orar. Senhor, eu quero declarar sobre a vida dos meus irmãos a graça, o favor e a misericórdia do Senhor, porque a Tua palavra, Senhor, nos diz que as misericórdias são as causas
de não sermos consumidos. E nós agradecemos por esse tão grande amor que derramou o sangue na cruz e nos comprou, Senhor, toda raça, povo, tribo, língua e nação. Nos comprou para Deus e nós celebramos, ó Pai, esse tempo, Senhor, que se chama hoje e declaramos bênção sobre a vida dos nossos irmãos. Que a sementeira, Senhor, venha se multiplicar e gere frutos de justiça. Que o amor de Deus Pai possa penetrar no coração de uma forma intencional. Que cada um aqui sinta a presença e o amor de Cristo, Senhor, e cumpra o propósito para o qual
o Senhor chamou cada um aqui. Nós celebramos, nós louvamos Aquele que nos amou primeiro, Jesus Cristo! E a Igreja diz: "Amém, amém!" Querido, nós temos os nossos gazofilácios aqui na frente, temos também os nossos meios eletrônicos. Você pode se assentar. Viemos aqui agradecer por mais um ano em que sua grande generosidade alcançou dezenas de milhares de pessoas em 2024. Tocamos diretamente 30.000 pessoas. Somando tudo isso, chegamos a mais de 42.500 atendimentos em todos os nossos projetos. Aqui vai um resumo de tudo que a sua doação e seu serviço fizeram em 2024: 50 toneladas de alimentos
foram arrecadadas e distribuídas, alimentando famílias e abastecendo instituições, além de 18 produtos de higiene distribuídos por meio do Bazar Social. Tivemos em torno de 11.000 kg de roupas doadas e 90 móveis enviados a famílias e instituições. Graças à sua generosidade, conseguimos levar esperança e alívio às vítimas das fortes chuvas e enchentes do Rio Grande do Sul. Foram enviadas 8 toneladas de alimentos e 13.000 litros de água, além do que enviamos para eles. Você foi parte essencial de um movimento que transformou a vida de milhares de pessoas. 3.600 pessoas foram ministradas com a palavra de Deus
por meio dos nossos projetos de Capelania em escolas, hospitais, presídios, casas de recuperação, lares de deficientes, idosos e crianças. Além disso, 534 pessoas foram atendidas pelos nossos profissionais voluntários em diversas áreas. O projeto Alcance Duca ofereceu aulas de reforço para 30 crianças, ajudando-as com suas dificuldades curriculares e também lembrando o amor de Cristo e a palavra de Deus a cada uma delas, além de oferecer cursos profissionalizantes para diversas pessoas. Nossos eventos juntos somaram 9.500 pessoas atendidas com evangelismo e outros serviços oferecidos gratuitamente. Oferecemos 2.000 vagas de empregos, e 50 pessoas foram empregadas. Ainda temos mais
de 260 pessoas que foram acolhidas pela nossa Assistência Social, sendo direcionadas aos nossos projetos para atendermos em suas necessidades. Alcançamos 380 pessoas em nossas operações durante o ano. Foram muitas vidas abençoadas por sua generosidade. Sua ajuda no serviço também fez a diferença. Agradecemos especialmente à multidão de 1.300 voluntários que doaram seu tempo, esforço e dedicação para que tudo isso fosse possível, e a todos que, de alguma forma, doaram e contribuíram nas nossas campanhas e operações, e também às mais de 12 pessoas que compraram algum produto na livraria, na cantina ou se associaram a nós para
que tudo isso fosse possível. Então, a todos vocês, muito obrigado. Nada disso seria possível se não fosse a sua participação. Alcance Curitiba, neste ano vocês nos surpreenderam e eu sei que agora, em 2025, vamos poder fazer ainda mais e tocar ainda mais vidas, levando todos a conhecer o amor de Cristo, suprindo as suas necessidades e ensinando a palavra de Deus a vocês. Muito obrigado, glória a Deus! Eu tenho certeza de que nós vamos seguir crescendo e podendo fazer cada vez mais para expressar o amor de Jesus de todas as formas, não apenas anunciando o evangelho
que muda a realidade espiritual, mas tocando de forma prática o próximo, de acordo com o padrão do evangelho. Quando o apóstolo Paulo recebe de Pedro e Tiago, das Colunas da Igreja, carta branca para exercer ministério aos gentios, a Bíblia diz que eles deram uma única recomendação, que Paulo diz aos Gálatas e que fez questão de levar isso muito a sério: que nunca se esquecessem dos pobres. Esse é parte do evangelho que pregamos. A gente fica feliz de ver a igreja crescendo nessa doação e entrega, mas podemos fazer mais. Numa época em que estamos sendo chamados
por Deus ao jejum, é interessante saber que os antigos tinham algo que chamavam de "cordão de três dobras". Em Mateus 6, Jesus fala a respeito de esmola, oração e jejum. Normalmente, quando jejuavam, eles sabiam que precisavam associar a oração a isso, mas traziam a terceira dobra: a esmola. Ou seja, normalmente, os cristãos antigos, quando não comiam, decidiam compartilhar a comida da qual abriram mão para colocar à mesa de outros. Isso significa que você pode contribuir de forma regular com o alcance social, talvez separando aquelas refeições. Você vai deixar de fazer o valor correspondente a elas
e dizer: "Além de orar e jejuar, ainda vou colocar essa comida na mesa de outro". Você pode ser um parceiro e contribuir com regularidade. Se você quiser tirar uma foto, caso não vá fazer agora e queira pensar, orar, você pode fazer depois. Temos tanto o site, ali, alcançassociais.org, como temos informações bancárias e de PIX. É um CNPJ, uma associação diferente, né? Então, queremos que você possa, de repente, registrar isso e se organizar para poder fazer ainda mais. Cada investimento que você faz lá na livraria, por exemplo, entre outras coisas mencionadas, torna-se uma forma de arrecadação.
Mas vamos fazer isso também de maneira direta. Antes de compartilhar a palavra, eu comecei aqui no domingo passado uma campanha para que a gente possa, a partir da quinta-feira, agora, do dia 20, estar presente nos cinemas prestigiando o filme “Fé para o Impossível”. Primeiro lugar, vai abençoar você; segundo, uma boa oportunidade para você convidar pessoas, mesmo aquelas que não conhecem a Jesus. Uma história real, impactante, muito bem contada, dando a Deus honra e glória, mostrando o poder e o posicionamento da fé e da oração. E uma mensagem que queremos que alcance o maior número possível
de pessoas. Para que isso continue sendo exibido, é importante que haja audiência, então não espere. Não diga: "Daqui um tempo eu vou". Precisamos fazer essa roda girar porque queremos que o Deus que está por trás dessa história real de amigos nossos, o Deus que interviu, seja honrado e que a mensagem seja comunicada. Amém! Então, fica aqui meu incentivo mais uma vez a vocês. Eu acho que temos um trailer rapidinho para ser passado, por favor. Do jeito que ela tá, ela sobrevive. Essa noite vai ser um milagre para aqueles que têm fé. Nada é impossível! Precisamos
divulgar a história da sua mãe para o máximo possível de pessoas, para que qualquer pessoa possa orar a Deus pela Renê. Uma inspiradora história real que mostra o poder da fé. Fé, assista fé para o impossível, dia 20 de fevereiro exclusivamente nos cinemas. É isso! Encorajamento fica para vocês também que estão nos acompanhando online. Vocês estão prontos para receber a palavra de Deus? Eu tenho a palavra de Deus para o seu coração e eu quero que você me acompanhe lendo, por favor: Êxodo, capítulo 21. Nós vamos ler juntos do verso 1 até o... Antes de
ler o texto e começar a mensagem, né? Eu quero dizer duas coisas. Primeiro, eu vou continuar o assunto que comecei na semana passada. Embora cada mensagem tenha começo, meio e fim, vocês vão perceber que nós estamos batendo na mesma tecla do senhorio de Cristo, de obediência, de amor por Ele, né? Mas a segunda coisa é esclarecer: diferente da mensagem do domingo passado, que eu nunca havia pregado, essa é uma mensagem que, na última vez que eu preguei, no alcance, com certeza já faz mais de 10 anos. Então, muitos de vocês não ouviram, e quem já
ouviu, né? Eu faço questão que possa ouvir mais uma vez. Eu senti muito forte da parte de Deus, desde antes de pregar outra mensagem, que nesse domingo precisaria falar sobre isso. Então, vamos lá: Êxodo, capítulo 21, de 1 a 6. São esses os estatutos que você apresentará aos filhos de Israel: se você comprar um escravo hebreu, ele trabalhará para você durante 6 anos, mas no sétimo ano será livre de graça. Se chegou solteiro, irá embora sozinho; se for homem casado, a mulher irá com ele. Se o dono lhe der uma mulher e ela der à
luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão do dono do escravo, e ele irá embora sozinho. Porém, se o escravo expressamente disser: “Eu amo o meu dono, a minha mulher e os meus filhos; não quero ser livre”, então o dono do escravo levará os juízes e o fará chegar à porta ou à ombreira da casa, e o seu dono furará a orelha dele com o furador, e ele será seu escravo para sempre. Meu Deus, nós declaramos mais uma vez nossa confiança e dependência na ação do Senhor, pelo poder do Teu Espírito Santo em
comunicar a Tua palavra. Como está escrito: "A Tua palavra é como o martelo que esmiuça a penha". E mesmo o coração, ó Deus, talvez mais empedernido, seja tocado pelo poder da Tua Palavra nesse lugar hoje. Nós Te pedimos, mais do que informação, nós oramos pela capacidade de entendimento, de alinhamento, de correspondência com o Senhor. Oramos pela ação poderosa do Teu Espírito em nós, nos guiando, ó Deus, a esse lugar de rendição, de entrega e de ajuste ao padrão estabelecido pelo Senhor na Tua palavra. E desde já nós Te agradecemos, certos daquilo que o Senhor fará.
Te damos glória, Te damos honra, Te damos louvor. Nós oramos em nome de Jesus. Amém. Bom, nós temos aqui um texto que é uma porção do Antigo Testamento e era uma lei, uma determinação que Deus, por meio de Moisés, deu à nação de Israel. Nós sabemos que a lei de Moisés tinha prazo de validade, né? Sabemos que o Novo Testamento afirma com clareza que o fim da lei é Cristo. E muitos mandamentos que foram dados a eles, que eram mandamentos literais, não têm mais esse peso de literalidade para nós por vários motivos. Um deles, Hebreus,
capítulo 10, verso 1, nos fala que a lei não tem imagem exata das coisas, e sim a sombra dos bens vindouros. Então, por exemplo, no Antigo Testamento, todo modelo de adoração era baseado no sacrifício de animais. Quando você lê 1 Pedro, capítulo 2, versos 4 e 5, a Bíblia vai falar dos sacrifícios espirituais. O livro de Hebreus fala dos sacrifícios de louvor, do fruto de lábios que confessam Seu nome. E aquilo que eles praticaram, de uma forma, era um símbolo da adoração que nós oferecemos hoje. No Antigo Testamento, eles tinham a oferta de incenso, que
era oferecida diariamente, pela manhã e ao final do dia. No Novo Testamento, nós lemos, de forma específica, no livro de Apocalipse, que o incenso são as orações dos santos. Ou seja, aquilo que antigamente foi dito por Deus que seria um estatuto perpétuo não é mais praticado e aplicado da mesma forma. Cristo traz uma reforma, e tudo aquilo que era profético e simbólico, e teve o seu cumprimento, passa a ser praticado de forma diferente. Então, é evidente que esse texto não tem um peso de literalidade para nós, né? Isso é o que nós precisamos esclarecer. Mas
Romanos 15:4 diz que tudo quanto foi escrito para nosso ensino foi escrito. Então, Deus queria nos orientar. Nós, os que hoje vivemos fora do modelo da lei, do Antigo Testamento, da lei dos judeus, mas que estamos sob a lei de Cristo, Deus queria nos orientar. Por exemplo, Paulo escreve aos Coríntios, uma igreja de gentios do Novo Testamento, e ele menciona no texto da lei de Moisés que também não é mais mandamento literal para nós hoje: “não atarás a boca do boi que debulha”. E o próprio Paulo pergunta: “A caso é com bois que Deus se
preocupa?” Ou ele não escreveu isso por causa de nós? E ele vai pegar a figura de que o boi não podia ter a sua boca amarrada porque ele tem direito de comer enquanto trabalha, e ele vai aplicar o princípio de que o trabalhador é digno do seu salário. Ou seja, ainda que nós não pratiquemos de uma maneira literal aquilo que eles faziam, o princípio, o propósito por trás daquilo, perdura e é aplicado, né, de uma maneira diferenciada para nós hoje. Então, a própria Bíblia vai nos dando esse padrão de alinhamento e de interpretação que nos
permite lidar com um texto desse do Antigo Testamento, né, e dizer que não é porque isso não é literal para nós que é obsoleto. Ou que não tenha nenhuma utilidade, além de entendermos a questão da tipologia das lições práticas que podemos tomar. Nós também precisamos entender, né, a questão da escravidão por uma certa lente cultural. Nós temos muitas coisas que foram vividas na realidade da antiga aliança e que, a partir da revelação plena e completa do Novo Testamento, já não são, por exemplo, do Antigo Testamento. Deus tolerou questões como divórcio e até mesmo poligamia. Quando
chega o Novo Testamento, Jesus deixa claro que o modelo original de Deus na criação, apontando para Adão e Eva, é um marido para uma esposa e vice-versa. E ele nos mostra que, inclusive, o divórcio foi dado como uma exceção temporária, e ele dá um argumento pela dureza do vosso coração. Na antiga aliança, ninguém era transformado; ninguém vivia com os recursos como a presença do Espírito Santo habitando continuamente em nós, como temos hoje e a nova natureza. Então, Deus simplesmente toma algumas dessas questões, dizendo: "isso nunca foi meu plano perfeito", mas essas questões eram toleradas até
que houvesse recursos para se viver de uma forma diferente. Dito isso, a Bíblia não sustenta nenhum apoio à escravidão. Ao longo da história, a Igreja do Senhor Jesus, né, ela está envolvida em todas as batalhas que foram travadas nos âmbitos políticos e governamentais para que a própria escravidão fosse interrompida. Você tem histórias e mais histórias mostrando que a Igreja sempre esteve na vanguarda desses movimentos, porque há um entendimento cada vez mais claro dessa questão que, na Nova Aliança, nos é apresentada de forma diferente. Aqui no Antigo Testamento, dentre todos os povos que viviam a escravidão
como uma realidade, o que você pode perceber é que Deus deu mandamentos para humanizar a relação com o escravo, que era tratado não como gente e sim como propriedade. Então, é muito importante que a gente entenda que, ao pegar algo do Antigo Testamento, nós não estamos apresentando nenhuma intenção de literalidade ou tentando discutir o assunto da escravidão, mas a gente quer entender quais as figuras que nós temos lá que se aplicam na nossa relação com Deus hoje. E aqui o texto está falando de uma relação de escravidão específica, quando um hebreu se tornava escravo de
outro hebreu, né? Um israelita havia sido escravizado por outro por questões como, por exemplo, uma dívida. Várias situações poderiam levar a isso. Deus estabeleceu um padrão: essa pessoa não pode ser escravo para sempre; ela vai ser escravo por seis anos. No sétimo, sai livre. Não importa o preço que foi pago. Então, Deus já trabalha a possibilidade de que essas pessoas não tivessem que passar a vida toda debaixo de escravidão. Fora isso, havia outras possibilidades: um redentor que se levantasse para comprar a pessoa e tratá-la de forma diferente. Isso acontecia a cada 50 anos, o ano
do Jubileu. Então, para quem não era um hebreu escravizado por outro hebreu, não sairia no sétimo ano, né? Deus, por duas vezes a cada século, ele zerava o jogo, zerava o game; todo mundo começa de novo. Toda dívida é perdoada, todo escravo sai livre, toda propriedade é devolvida ao seu dono original, porque Deus é um Deus que sempre, misericordiosamente, oferece oportunidade de novos começos. Quantos são gratos a Deus por isso! Mas, mesmo entendendo e fazendo a distinção dessas coisas, Deus estabeleceu leis envolvendo a questão dos escravos e, nessa em específico, Deus dava tanto a oportunidade
de que, depois de seis anos como escravo, no sétimo, ele saísse livre, como dava a oportunidade de, se ele não quisesse sair livre, permanecer escravo. E se ele tomasse essa decisão e fizesse essa escolha, aí não haveria mais um período de tempo; era uma decisão para sempre. Então, o texto diz exatamente isso: ele será seu escravo para sempre. Mas havia uma maneira de formalizar isso publicamente. Então, tanto o senhor, o dono, como o escravo iam diante dos juízes; ele externava o seu desejo de não ser livre, permanecer escravo. Então, eles iam pegar um furador, né,
uma sovela, colocar no umbral da porta, furar a sua orelha. A partir daquele momento, ele seria conhecido como "servo da orelha furada", ou o que todo mundo visualizando sabia, né, ele era um escravo por amor, alguém que tinha direito à liberdade e preferiu ser escravo. Agora, a primeira reação nossa é pensar: o que leva uma pessoa que tem a oportunidade de ser livre a escolher permanecer escrava? Nós estamos falando de uma época, né, onde as pessoas sequer tinham uma natureza transformada; ninguém escolhia isso simplesmente por comodidade ou por mera passividade. O que eu e você
precisamos entender é que, dentro do padrão dos homens de Deus que nós conhecemos na Bíblia, havia uma relação muito distinta com os escravos. Você pega um exemplo de Abraão, que antes de ter filhos, está dizendo para Deus: "Quem vai ser o herdeiro de tudo que eu tenho é o meu servo, o meu escravo Eliéser." Você percebe a relação honrosa que Abraão tem com esse camarada, como um amigo, né, até uma certa relação paternal. No momento em que Abraão manda o seu escravo buscar uma esposa para Isaac, ele o chama e faz com que ele faça
um juramento. Ele podia só dizer: "Eu sou seu dono, você é meu escravo, quem manda sou eu, você faz o que eu mandei, ponto final." A relação não era essa. E dizer isso é importante para mim; eu sei que você entende, espero que você reproduza isso e eu quero que você assuma esse compromisso. Então, quando você olha essa dinâmica de como alguns desses escravos eram tratados, você percebe que alguns deles pensavam: "Liberdade nesse momento desse lugar maravilhoso que eu estou é loucura." Porque a verdadeira prisão tá lá fora, onde eu não vou ser amado, honrado,
abençoado, suprido, tratado dessa forma. Então, a pessoa podia estar num ambiente de tamanho acolhimento que ela dizia... Eu não ouso deixar esse lugar porque é que Deus estabelece esse tipo de lei? Não era apenas para proteger, entre aspas, o direito do escravo continuar sendo escravo. Ele está sinalizando, ao longo dos séculos, uma mensagem, e essa mensagem se estende a mim e a você hoje. O apóstolo Paulo, quando escreve aos Gálatas, fala de uma intervenção de Deus na minha e na sua vida. Gálatas, capítulo 4, verso 7: "Assim você já não é mais escravo, porém filho;
e, sendo filho, também herdeiro por Deus." Se você pegar essa afirmação de Paulo isolada, a gente pode simplesmente entender que não existe nenhuma dimensão na relação com Deus que remeta à escravidão, mas isso não é verdade. Quando você olha a declaração de Paulo, ela está relacionada àquilo que ele fala no verso 5, que Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei (isso está no verso 4), para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. Escrevendo aos romanos, ele diz: "Vocês não receberam o espírito de
escravidão, mas sim o espírito de adoção." Basicamente, o que Paulo está falando, quando diz que Jesus veio nos resgatar, é da Redenção. Efésios 1:7 diz: "Nele nós temos a redenção pelo seu sangue." Agora, qual a definição bíblica de Redenção? Por que Paulo usa a frase redenção para ilustrar o que Jesus veio fazer? Redenção, na lei de Moisés, era uma transação comercial, era um ato de compra, era o resgate de uma propriedade. E, quando você pega a essência da definição do que Jesus fez por nós, foi exatamente isso. Primeiro aos Coríntios 6:20 diz que nós somos
comprados por preço. Apocalipse 5:9 diz: "Se cantava um cântico novo, dizendo: 'Digno é o Cordeiro de abrir o livro e os seus selos, porque foste morto e com seu sangue compraste para Deus homens de toda raça, tribo, língua, povo e nação.'" Nós somos comprados. E, quando você entende a essência do que é o ato de compra, isso faz de Deus o dono, o proprietário. Logo, faz de mim e de você o quê? A propriedade. Primeiro de Pedro, capítulo 2, verso 9: "Vocês são propriedade exclusiva de Deus." Quando você olha o ato de compra, o ato
de Redenção, tem muito crente dizendo: "Olha, escravo não sou mais." Eu digo: "Errado! Você não é mais escravo de quem você era, porque Colossenses 1 diz que Deus nos arrancou do império das trevas." Nós não estamos mais debaixo da escravidão ou tirania de Satanás, mas ele fez isso por meio de um ato de compra. E, ao nos comprar, ele se tornou o nosso dono. A diferença é que, legalmente, ele é dono, mas ele decidiu nos tratar como família. Ele decidiu nos adotar; ele decidiu usar de amor conosco e não a dinâmica de relação dono-escravo que
o mundo conhece. No entanto, legalmente, não significa que ele não seja dono. O apóstolo Paulo, quando está naquele navio que vai naufragar na ilha de Malta, e ele vai comentar com o restante dos tripulantes a visão que teve de um anjo de Deus que lhe apareceu para dar a notícia: "Olha, a carga você já perdeu, o navio vai se perder, mas o anjo disse que nenhuma das vidas iria se perder, ninguém se afogaria naquele naufrágio." Na hora de contar, o apóstolo Paulo faz uma das introduções mais belas sobre si mesmo que você pode achar na
Bíblia. Ele vai falar da experiência e diz assim: "O Deus de quem eu sou", e diz: "O anjo de Deus, de quem eu sou e a quem eu sirvo, esteve comigo." Olha a maneira como ele se apresenta; ele fala do Deus de quem eu sou, pertenço, e a quem eu sirvo. A palavra "servo" que aparece frequentemente no Novo Testamento, "doulos", é a palavra "escravo". Ela tem exatamente esse significado: escravo, servo, homem de condição servil. E quem era o "doulos"? O escravo se referia ao seu dono, seu senhor, como "quios", a palavra que mencionamos no domingo
passado quando falei do senhorio de Cristo. Eu e você precisamos entender que reconhecer Jesus como Senhor é reconhecer que ele é o dono, que ele é o possuidor. Logo, isso implica no quê? Reconhecer que nós somos escravos. O mesmo Paulo que escreveu Gálatas 4:7, dizendo "você não é escravo", ele escreveu Primeiro aos Coríntios 7:22: "Pois quem foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto; o que pertence ao Senhor, do mesmo modo, quem foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo." Você pode repetir isso comigo? Diga: "Escravo de Cristo!" Então, o que Paulo está dizendo é
que quem se converteu, sendo um escravo literal, que tinha um amo, um senhor literal sobre sua vida, é livre em Cristo. Você pode estar numa escravidão natural, mas você vive em um patamar de liberdade espiritual. Mas Paulo diz: "Mas vocês converteram-se e são livres, nunca foram escravos no natural." Sabe de uma coisa? Você é escravo de Cristo! Ou seja, a forma como Cristo nos trata é de liberdade quando comparada à escravidão natural. Mas, mesmo que você não tenha nenhum nível de escravidão natural, a Bíblia é clara em dizer: "Você é escravo de Cristo." A diferença
é que ele vai usar comigo e com você de tanto amor, honra e dedicação que não existe escolha mais lógica e inteligente do que dizer: "Eu quero ser um escravo por amor", um servo da orelha furada. Ele poderia nos dominar e subjulgar. Na antiguidade, os escravos eram feitos dessa forma, à força. Você não vai encontrar, ao longo da história, pessoas dizendo: "Olha, acordei hoje com vontade de ser escravo! Alguém quer me subjulgar?" Isso sempre foi pela força, pela conquista, ou por batalhas vencidas, ou por questões relacionadas a dívidas que não podiam. Ser pagas, mas sempre
era estabelecido com força. O que precisamos entender é que Deus não age assim conosco. Ele nos deu o direito de escolha e espera que a gente escolha nos colocar nesse lugar que é o escravo por amor: não dominado, não oprimido, não conquistado, mas alguém que escolheu estar nesse lugar. Há paralelos desse texto que se aplicam às verdades que o Novo Testamento fala da minha e da sua caminhada com o Senhor. Quero começar destacando, em primeiro lugar, o ato que o escravo por amor praticava, que era renunciar à própria liberdade. A partir do sexto ano como
servo, quando chegava o sétimo, ele agora então teria direito à liberdade, mas ele renunciava à própria liberdade. Era um ato voluntário; não era dominado. E quando você olha para o Novo Testamento, a nossa relação com Jesus é fundamentada exatamente nesses termos. Vou repetir alguns textos da semana passada, quando falamos sobre o senhorio de Cristo. Em Romanos 10:9 e 10, a Bíblia diz: “se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo; porque com o coração se crê para justiça e com a
boca se confessa para a salvação.” Essa confissão da boca, verbalizando a fé do coração, nos leva à salvação. Então, se confessamos Jesus e ele nos conduz à salvação, é justo reconhecer que ele é Salvador, mas o objeto da confissão não é Salvador. Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, Ele é o amo, o dono, o possuidor — aquele que era dono de um escravo. Portanto, precisamos entender que não há salvação sem o reconhecimento do senhorio de Cristo. E o que é o reconhecimento do senhorio? Se a salvação nos é oferecida por meio
da redenção, que é o ato de compra, eu preciso entender que ele não apenas está perdoando a minha dívida, mas que, a partir desse momento, ele é o meu dono. E se eu não reconheço o senhor, isso é reconhecer a legalidade do ato de compra. O que é que eu simplesmente vou conseguir reconhecer? Uma parte do ato de compra dizendo que me beneficia, me dando perdão das minhas dívidas espirituais? Se eu não estou abraçando o pacote inteiro, a verdade é que nós temos mutilado o evangelho de Jesus. Temos feito as pessoas acreditarem que elas podem
chegar, pegar o que querem, mudar o que não querem e deixar — mas, deixa eu dizer uma coisa: ou Jesus é o seu dono, o seu Senhor que governa a sua vida e você não tem vontade própria, ou você está fora do combo da salvação. Não se trata de merecimento; se trata de adequação. Render-se ao senhorio dele não tem absolutamente nada a ver com merecer a salvação, mas com adequar-se a essa graça bendita que nos ofereceu a salvação a que eu e você jamais teríamos acesso ou direito. Um dia, eu estava falando de Jesus para
um senhor e ele me fez uma pergunta: “É verdade que lá na sua igreja vocês pregam que tudo que a pessoa tem e que ela ganha, 10% tem que ser de Deus, da igreja?” Eu falei: “Não, não é verdade.” Ele falou: “Pastor, não minta.” Eu falei: “Cara, não posso mentir.” Ele disse que sabia de fonte segura de gente lá de dentro da sua igreja que pregam que 10% do que a gente ganha vai ser de Deus. Falei: “Olha, se você está falando de algo que ouviu de nossos membros, eu não vou dizer que é mentira,
mas é um mal-entendido.” Ele falou com certeza que não tem isso, e eu disse: “Cara, absoluto.” Quando ele fez a cara de alívio, eu entrei com os dois pés no peito dele e falei: “100% de tudo que você é, do que você tem, do que você ganha, do que vai ganhar, vai ser de Deus, porque o que nós pregamos é um evangelho onde Jesus nos comprou. O que nós somos, tudo que nós temos, ele passa a ser o dono. Ele não compra 10% das ações. Não existe esse negócio dele ser dono de 10%. 10% é
uma parte que retornamos por gratidão, que preserva a consciência de que Ele é o dono, de que Ele é o redentor, mas Ele é dono de tudo.” Então, deixa eu te dizer algo: quanto custa o Reino de Deus? O Reino de Deus custa tudo que você tem. Como assim, pastor? Jesus disse isso em Mateus 13:44. “O Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido em que um homem achou e escondeu. Então, transbordante de alegria, vai, vende tudo que tem e compra aquele campo.” Você pode repetir isso comigo? Diga: “Vende tudo que tem.” O detalhe
é o transbordante de alegria, mas eu e você precisamos entender isso. Jesus está falando do Reino de Deus, que é o tesouro no campo. A pessoa abre mão de tudo que tem para poder adquirir aquilo. E Ele não falou uma vez só; nos versos seguintes, os dois próximos, 45 e 46, trazem uma outra parábola falando a mesma coisa. “O Reino dos céus é também semelhante a um homem que negocia e procura boas pérolas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele foi, vendeu tudo que tinha e comprou a pérola.” Quanto custa o Reino de Deus?
Tudo que você tem! Nas duas ilustrações, Jesus deixa claro que tem que abrir mão de tudo o que tem. Várias vezes, o Senhor Jesus fez declarações a respeito daqueles que queriam ser seus discípulos. Ele, inclusive, dizia que nós temos que sentar e calcular o custo. Jesus fala sobre isso: “Quem é que vai construir uma torre, não senta primeiro para calcular quanto custa?” E aí ele vai apresentar uma outra ilustração: “Se um rei vai sair em guerra contra outro...” Rei tem que sentar primeiro e calcular o custo da guerra; senão, é melhor pedir paz. O que
Jesus está dizendo é que ninguém se lança em nenhum empreendimento sem primeiro calcular quanto custa. E o que Ele estava dizendo é: “Quer ser meu discípulo? Bota na ponta do lápis.” Os dois versículos anteriores, as duas parábolas 26 e 27 de Lucas, dizem: “Se alguém vem a mim e não me ama mais do que ama seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem não tomar sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” Eu não disse que
vai ser um discípulo; minha boca de segunda categoria diz: “Ou é desse jeito, ou você não é discípulo.” Não existe absolutamente forma alguma de você entender o evangelho ou o que é ser um discípulo de Jesus sem o reconhecimento do senhorio dele. Pastor, você está dizendo, então, que eu tenho que comprar minha entrada no reino de Deus? Não, você não compra nada; você que foi comprado. O que você precisa é reconhecer a legitimidade do ato de compra de Jesus e reconhecer que isso fez com que você deixasse de estar debaixo de um dono, um possuidor
antigo, que por causa do pecado nos dominava. E agora você foi resgatado e reconhece a legitimidade do ato de compra dele e diz: “Se você comprou, pagou o preço; eu me curvo ao teu senhorio, eu reconheço que você é meu dono.” E no momento em que você reconhece o pacote inteiro da redenção, que inclui Ele ser o dono, você o reconhece como possuidor e Senhor, e você como escravo, você entra. Mas Deus espera que você entre não porque Ele obrigue você a fazer isso; esse escravo era escravo por amor. E Deus não espera que a
gente entre nesse lugar por nenhum outro motivo que não seja amor por Ele. Daqui a pouquinho, eu vou falar um pouquinho mais sobre isso. John Blund disse: “Morrer para o nosso conforto, nossas ambições e nossos planos faz parte da própria essência do cristianismo.” Ultimamente, a gente vê cada vez mais sendo anunciado um evangelho transgênico, que vem sofrendo mutação. O evangelho está cada vez mais antropocêntrico; parece que nós somos os senhores e Deus virou o nosso servo, e é Ele que tem que fazer tudo o que a gente quer. Nós precisamos entender que a dinâmica e
a perspectiva bíblica é completamente diferente. Em Tiago, no capítulo 4, dos versos 13 a 15, nós temos uma instrução clara: “Vocês que dizem: ‘Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, negociaremos, ganharemos dinheiro,’ deveriam primeiro dizer: ‘Se o Senhor quiser e se vivemos, faremos isso ou aquilo.’” Basicamente, o que Ele está dizendo é que você não é dono da sua vida; não é você que controla tudo aquilo que você vai fazer. Então, nós precisamos entender. Às vezes, as pessoas acham que só quem tem um chamado para o ministério é que tem que ouvir de Deus onde
Ele vai estar, o que fazer. E, de repente, a gente acredita que o resto de nós não precisa disso. Meu filho me contou certa ocasião que ele estava ouvindo um pregador lá na América e ele dizia: “Se um advogado recebe uma proposta para mudar de emprego, o que envolve uma mudança de cidade, mas ele vai ter uma promoção, ele pode ser um dos sócios do escritório de advocacia e vai ganhar 10 vezes mais, você acha que ele devia aceitar?” A igreja inteira deu “Amém”. Ele foi fazendo a mesma pergunta com outras profissões, mas, por fim,
ele perguntou: “E se o pastor recebeu uma proposta melhor para a igreja, ele pode aceitar?” Aí, aquele silêncio, tipo assim, “não”, aí você tem que orar e dizer. Só o pastor é que tem um líder sobre si que o governa. Meu querido, eu e você precisamos entender que Deus tem planos e propósitos personalizados, e Ele é o Senhor. É estupidez tentar governar a nossa própria vida e esperar ter o melhor de Deus, enquanto nós mesmos escolhemos os nossos próprios caminhos. Em vez da gente perguntar o que Deus tem, pedir que a vontade dele prevaleça, e
se render para viver o melhor do plano de Deus, a gente sai fazendo escolhas rebeldes porque não estamos consultando e depois ainda ficamos aborrecidos que Ele não está abençoando a nossa decisão contrária a dEle. Nós precisamos entender que o senhorio nos leva à obediência plena à palavra, mas também a entender que é preciso entrar nesse lugar de percepção de que Deus tem planos pessoais. Isso precisa ser discernido por meio da liderança do Espírito Santo na vida de cada um de nós. Quem está entendendo? Amém. A gente não tem o hábito de orar por muitas decisões
que tomamos. Eu lembro quando meu filho Isael estava na época de terminar o ensino fundamental e ir para o segundo ano, e ele queria muito fazer um curso técnico que era oferecido por uma das instituições do governo. E aquele curso era tão disputado que tinha uma espécie de vestibular para fazer. E o Isael queria tanto aquilo que nós decidimos apoiá-lo e fizemos um sacrifício em família até para ele fazer um curso preparatório para aquilo. Durante meses, a gente estava naquela empolgação, naquela torcida, pedindo que Deus abençoasse que ele passasse. Quando o resultado saiu e ele
passou, nós fizemos uma festa lá em casa, uma festa assim como poucas vezes tivemos. Foi uma celebração daquelas, como diria o mineiro do interior, de com força. Daqui a pouco, eu deixei a festa, o ambiente da sala, que era todo mundo, fui pro quarto e quis ficar só com Deus e disse: “Senhor, tô vindo aqui para te agradecer. Isso era tão importante pra gente. Nós Te pedimos isso e o Senhor nos deu. Muito obrigado.” Espírito Santo, disse: “Eu não tenho nada a ver com isso.” Ele falou para mim: “Você nunca perguntou qual era o meu
plano para seu filho.” Eu gelei, pensei: “Vai dar ruim.” Na perspectiva humana, na divina é sempre o melhor. O Senhor falou comigo e disse: “Você é o Guardião Profético do destino profético do seu filho e eu estou te avisando: se ele entrar nesse curso, ele vai se perder em relação ao meu propósito. Você deveria ter me ouvido antes de empolgar fazendo essa festa, mas agora você é o responsável por pará-lo.” Pense num cara que voltou murcho pra sala, depois de toda a comemoração. O filho olhou e falou: “Pai, o Senhor sumiu, foi pro banheiro?” Falei:
“Não.” Ele viu minha cara e perguntou: “O que aconteceu?” Falei: “Fui no quarto orar, agradecer sozinho a Deus.” E Deus falou algo que talvez você não vá ficar feliz de ouvir agora. Eu falei: “Eu quero lembrar você que seu pai te ama e que é o melhor para você, mais do que seu pai. Deus te ama e tem o melhor pra você. Você tem dúvida disso?” Ele falou: “Não.” Eu falei: “Pois é, o que Deus me falou foi isso, isso, isso. Eu falei: ‘Por mais que isso te doa, você vai precisar confiar não só em
mim, vai ter que confiar em Deus. Não tem chance de eu deixar você fazer essa matrícula.’” Eu lembro até hoje dos olhos dele enchendo de lágrimas, escorrendo. Ele falou: “Pai, eu não tenho um pingo de dúvida nem de Deus, nem do homem de Deus que você.” Ele falou: “Tá doendo pra caramba, porque eu também queria ter sabido, de me empolgar. Mas é verdade que nenhum de nós, nem eu, nunca perguntei pro Deus. Eu presumi que eu podia escolher o que quisesse.” Eu lembro até hoje dele olhando pra mim, dizendo: “Eu escolho obedecer.” Sabe aquilo que
pode parecer escravidão, sujeição? Quando falamos a respeito de Deus, é o maior lugar de liberdade, porque o que Deus tem pra mim e pra você é sempre melhor do que qualquer escolha que a gente possa fazer. Sem a direção de Deus, fazemos escolhas erradas. Na hora de Abraão e Ló separar, Ló dá uma olhada pras campinas bem regadas de Sodoma e Gomorra e diz: “Quero essa melhor parte.” Abraão diz: “Fica, eu fico com a sobra. Onde eu tiver, Deus me abençoe.” O que Ló não tinha na hora de fazer a escolha era informação privilegiada de
que Sodoma e Gomorra seriam destruídas. Há escolhas que podem parecer melhores agora, mas eu e você não sabemos os desdobramentos. Mas alguém que conhece o amanhã, alguém que conhece o futuro, alguém que conhece todos os desdobramentos possíveis da nossa vida, Ele é o melhor guia. Nós podemos confiar nele. Quem tá entendendo? Precisamos entender o que é isso. O apóstolo Paulo diz em Atos 20:24: “Porém nada considero a vida preciosa pra mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da Graça de Deus.” Paulo
tá dizendo que nesse momento, obedecê-lo, fazer o que Ele quer, cumprir a missão que Ele me confiou é mais importante que a minha própria vida. A pergunta é: será que essa é a percepção de Senhor que nós temos? Ainda que, nesse conceito, estamos escolhendo um lugar que não é uma prisão, mas um lugar de uma liberdade ainda maior do que não ser escravo d'Ele? Filipenses 3:7-8, Paulo diz: “O que para mim era lucro, hoje considero perda.” E diz: “Considero todas as coisas como perda por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.” Paulo
tá dizendo que o que eu descobri nele é tão importante que qualquer coisa que parecesse importante, comparada com Ele, desvalorizou, perdeu seu valor. Paulo tá dizendo que há um lugar nessa entrega que é um lucro muito maior do que qualquer outra coisa que você possa considerar lucro perto disso. Aquilo que antes você achava que é lucro é perda; não vale a pena. O primeiro desafio é renunciar à própria liberdade. O segundo é entender algo: quando falamos do Senhorio de Deus, mais do que adoração, Deus espera de mim e de você obediência. Você pode repetir isso
comigo? Diga: “Mais que adoração, obediência.” Matthew Henry, um grande comentarista bíblico, dizia: “A maior prova de nosso amor a Cristo é a obediência às leis de Cristo. O amor é a raiz, a obediência é o fruto.” Isso são comentários em cima de declarações bíblicas. Lucas 6:46, que citamos aqui no domingo passado, Jesus disse: “Por que é que vocês me chamam de Senhor, Senhor, e não fazem o que eu mando?” O que Deus mais espera de mim e de você é obediência, até mesmo mais do que adoração. Olha o que diz o evangelho de Marcos, capítulo
7, dos versículos 6 a 9, palavra de Jesus: “Jesus respondeu: ‘Bem profetizou Isaías a respeito de vocês, hipócritas, como está escrito: esse povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos. Rejeitando o mandamento de Deus, vocês guardam a tradição humana.’” Disse-lhes ainda: “Vocês sempre encontram uma maneira de rejeitar o mandamento de Deus para guardarem a própria tradição.” Jesus está dizendo que foi a respeito de vocês que Isaías profetizou. Gente, Isaías tinha profetizado mais de 700 anos antes. Jesus não tá dizendo que
Ele falou só pra aquela geração. Ele tá dizendo que foi pra gente que se comporta como vocês estão se comportando. Não importa se nos dias de Isaías, se 700 anos depois, ou se hoje, 2700 anos depois. Ele diz que há pessoas que estão honrando a Deus com os lábios, mas o coração tá longe; ou seja, tem o formato e aparência de adoração, mas um coração distante. E diz: “Em vão me adoram.” Existe uma adoração. Que é inútil! Ela é vã, porque ela é anulada pela nossa própria conduta. Como o texto nos mostra, que duas vezes
Jesus enfatiza, rejeitando o mandamento de Deus: "Vocês guardam a tradição humana se não têm obediência". Você acha que a sua oração, a sua adoração, vai ser recebida? Antes da adoração, Deus espera de mim e de você obediência. Jeremias, no capítulo 7, Deus usa o profeta. Eu vou ler dos versos 21 a 26. O profeta Jeremias está falando com a geração que conheceu o apogeu, o clímax, o auge da apostasia. Nenhuma geração, desde o início da história do povo de Israel, se desviou tanto de Deus como essa. E para essa geração, o que Deus diz? Jeremias
7, de 21 a 26: "Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: juntem os seus holocaustos aos outros sacrifícios, e com a carne vocês mesmos têm." Em outras palavras, o que Deus está dizendo é: "Eu não vou receber isso". Então, para você não perder o que você fez, coma pelo menos churrasco. Aí o Senhor diz o seguinte: "No dia em que tirei os pais de vocês da terra do Egito, não falei nem lhes ordenei nada a respeito de holocaustos ou sacrifícios." O que Deus está dizendo não é que Ele nunca ordenou; Ele está
dizendo que, no dia em que eu tirei, não foi quando o povo saiu do Egito e chegou ao Monte Sinai. Êxodo 19, o que é que Deus diz? Jeremias vai citar: "Mas o que lhes ordenei foi isso: 'Dê ouvidos à minha voz, e eu serei o seu Deus. Vocês serão o meu povo. Andem todo o caminho que eu lhes ordeno, para que tudo lhes vá bem'." Mas eles não quiseram ouvir nem atenderam, porém andaram nos seus próprios conselhos, na dureza do seu coração maligno, andaram para trás e não para a frente. Desde o dia em
que os pais de vocês saíram da terra do Egito até hoje, muitas e muitas vezes, todos os dias, eu lhes enviei todos os meus servos, os profetas, mas vocês não quiseram me ouvir nem atenderam. Foram teimosos e fizeram pior do que os seus pais. Está dizendo que o que eu queria de vocês não era sacrifício, não era adoração. O que eu queria era obediência. A primeira e única coisa que eu pedi, quando tirei de vocês, que vocês me dessem ouvidos, que vocês me obedecessem. E quando nós olhamos para isso, nós percebemos que, na verdade, isso
define a natureza da sujeição ao senhorio de Deus. No primeiro livro de Samuel, no capítulo 15, nós temos um momento em que o profeta Samuel confronta o Rei Saul pela sua desobediência. Ele, além de obedecer a Deus numa determinada batalha, Deus diz: "Todo despojo de guerra está consagrado à destruição". É uma palavra que, no hebraico, é "xerem", consagrado à destruição; ou seja, ninguém tinha direito a dispor, era para destruir tudo. Mas a Bíblia diz que Saul poupou o melhor do gado, e quando Samuel chega e diz: "Que balido é esse do gado que eu estou
ouvindo?", ele vem com a desculpa, dizendo: "Não, eu peguei o melhor do despojo para oferecer ao Senhor em sacrifício lá em Gilgal." Que é que o profeta Samuel responde? Primeiro Samuel 15, 22-23: "Porém Samuel disse: 'Será que o Senhor tem mais prazer em holocaustos e sacrifícios do que em obedecer à sua palavra? Eis que obedecer é melhor do que sacrificar, e o ouvir é melhor do que a gordura de carneiros, porque a rebelião é como pecado da feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e o culto de ídolos. Ao lá, por você ter rejeitado
a palavra do Senhor, também ele te rejeitou como Rei'." E aqui nós temos um momento em que o reino é tomado de Saul. A declaração de Deus é clara: "Porventura tem mais prazer no holocausto e no sacrifício do que em obedecer à sua palavra?" Lembre que os holocaustos e sacrifícios oferecidos no modelo da antiga aliança eram a adoração deles. O que, de novo, Deus está dizendo: "Mais do que adoração, eu espero sacrifício." Salmo 40, que é atribuído a Davi, é considerado uma profecia messiânica que aponta para Jesus e é citado no livro de Hebreus, aplicado
em relação a Cristo. Mas em Jó 6 a 8 diz assim: "Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requereste. Então disse eu: 'Eis que estou; no rolo do livro está escrito a meu respeito. Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração'." Deixa eu fazer uma pausa: "Sacrifícios e ofertas não quiseste, mas abriste os meus ouvidos." A palavra hebraica traduzida como "ouvidos" é a mesma palavra para "orelhas", mas o que chama a minha atenção é a palavra que foi traduzida como "abriste",
porque você "abriste" os meus ouvidos. Parece que Deus está dando uma percepção de escutá-lo. A NVI traz uma nota de rodapé nesse versículo, dando uma outra sugestão de tradução: "Faste as minhas orelhas." Eu fui, por curiosidade, consultar os léxicos e ver qual a palavra que foi traduzida como "abriu o ouvido". A palavra "abrir" é literalmente "cavar". Ela é usada para falar de covas, de sepulturas, de valas. Ao longo de todo o texto bíblico, essa é a única vez que ela aparece ligada ao corpo humano é quando o Salmo 22, um Salmo messiânico, fala de Cristo
na cruz. O texto diz que as suas mãos e os seus pés foram traspassados. É a mesma palavra usada para "cavar", "abrir um buraco", "furar". Quando você olha a declaração do salmista, ele não está falando de abrir audição; ele está dizendo: "O Senhor furou a minha orelha". O Senhor aceitou a minha entrega, a decisão de ser um escravo por amor, porque toda a conversa é mais do que sacrifício. Ele diz: "Agrada-me fazer a tua vontade." Tua lei está dentro do meu coração. O que o Senhor terá em mim é o que todo servo oferece ao
seu Senhor: obediência, rendição plena e completa. E quando olhamos para Cristo, Ele é o modelo de obediência. A Bíblia diz que Ele foi obediente até a morte, morte de cruz. Quando olhamos para esse texto, precisamos entender que estamos falando do senhorio de Cristo. Não é apenas uma renúncia voluntária à nossa própria liberdade; mas precisa haver disposição para obedecer. Francis Schaeffer disse: "O amor da criatura para com o Criador requer necessariamente obediência; caso contrário, não tem qualquer sentido." Em terceiro e último lugar, para terminarmos, qual é a chave? Nós lemos no início que a declaração do
servo da orelha furada, o escravo por amor, era essa: "Eu amo meu dono, minha mulher, meus filhos; não quero ser livre." Mas Deuteronômio, capítulo 15, versos 16 e 17, fala a mesma coisa. A palavra Deuteronômio, o quinto livro de Moisés, quinto livro do Pentateuco, que é o nome que se dá aos primeiros cinco livros da Bíblia, significa "segunda lei" ou "repetição da lei". Então, em Deuteronômio, você vai ter a repetição dos mandamentos principais e uma espécie de highlights dos melhores e piores momentos daquela geração que saiu do Egito rumo à terra prometida. Tudo aquilo que
Deus dava importância é repetido no livro de Deuteronômio, inclusive o episódio do escravo por amor. Em Deuteronômio 15,16, se porém, ele disser: "Não quero me afastar de você porque amo você e a sua casa e por me sentir bem com você", então você deve pegar um furador, furar a orelha dele na porta, e ele será seu escravo para sempre. Faça o mesmo com a escrava que quiser ficar. A chave, a motivação explorada por Deus, era sempre uma escolha de amor. Se ele fizer isso por amor a você, não é apenas um sentimento vago de querer
bem; ele entende que, nesse ambiente, ele pode legalmente ser escravo, mas ele é tratado com honra, com dignidade, que ele nunca teve quando não era escravo. E que deixar esse ambiente e voltar para aquela liberdade que ele teve antes, em relação ao que ele tem aqui, é perda, não é ganho. Então, ele não apenas te ama; tem a consideração de tudo que você tem feito de bom por ele. Ele está muito bem aqui; não há motivo para abrir mão. Ou seja, o Deus que poderia dominar e subjugá-lo à força diz: "Eu me recuso a fazer
isso. Eu só serei Senhor daqueles que me amam a ponto de se entregarem, a ponto de se renderem." E eu não sei você, mas eu acho isso extraordinário. Em Romanos, no capítulo 8, no verso 36, o apóstolo Paulo diz: "Como está escrito: 'Por amor de ti.'" Você pode dizer comigo: "Por amor de ti." "Por amor de ti." Só mais uma vez, com empolgação: "Por amor de ti." "Por amor de ti." E diz: "Por amor de ti, somos entregues à morte continuamente; fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Ser entregues à morte continuamente; outra tradução diz:
"Todo dia." Não significa morte literal, porque a literal não dá para morrer todo dia nem continuamente. Mas ele está falando de morrer para nós mesmos, para nossa própria vontade obstinada e nossos desejos carnais que não estão alinhados com as leis e princípios de nosso Senhor. Então, essa escolha inevitavelmente tem que ser vista como renúncia; ela é um ato de negação. Jesus diz que quem quer ser Seu discípulo tem que tomar a cruz, negar a si mesmo; tem um processo de morte envolvido. Tem agora que nenhum de nós se engane: nós olhamos para o processo de
morte e morrer para nós mesmos pensando que isso apenas nos conduz a um lugar de ganho - não apenas quando falamos de realização, mas quando falamos de nos expor a um ambiente onde Deus se manifestará de forma única e distinta na minha e na sua vida. A Bíblia diz que o Senhor Jesus se humilhou, foi obediente até a morte, morte de cruz; mas a Bíblia diz que, pelo que também Deus o exaltou. Não existe rendição, não existe sacrifício, não existe humilhação que não seja honrada por Deus. Eu ouvia desde garoto: "Você nunca terá tudo de
Deus enquanto Deus não tiver tudo de você." Isso não é uma negociação, mas é um princípio, uma lei bíblica de reciprocidade. Você lê lá em Tiago, no capítulo 4, no verso 7: "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós." Quanto maior é a nossa rendição e entrega, mais nós vamos colher os benefícios desse Senhor que nos ama e não necessariamente quer nos tratar como escravos. Então, que Deus espera uma postura de amor da minha e da sua parte que nos leve a esse lugar de rendição. Mas a pergunta é: como que esse amor pode
surgir ou até mesmo crescer dentro de mim e dentro de você? E aí, precisamos entender que normalmente o nosso amor é uma resposta ao amor dEle. Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro. Isso significa que, quando entendemos todo amor e entrega, não há como não ser cativado, não há como não ser envolvido pela expressão desse amor. Segundo aos Coríntios, no capítulo 5, no verso 14, vou ler na versão Almeida revista e atualizada: Paulo diz: "Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isso: um morreu por todos, logo, todos morreram." O que Paulo está
dizendo? Um amor que constrange. Algumas traduções mais modernas optaram por "o amor nos domina". Basicamente, quando você olha para Deus, Ele não exerce domínio, controle à força, sem que haja rendição. Eu fui estudar bastante essa palavra nos léxicos, porque as traduções mais antigas optam por "constrangimento" e as mais novas por "domina". O significado primário da palavra é constrangimento; ele tem outras aplicações, como por exemplo, quando você confinava o gado em... Num redil específico, com a certeza de que ele estava preso ali dentro, essa palavra poderia ser usada. Então, esse de controle ou domínio, estabelecendo limites,
até era usada, mas a essência principal é constrangimento. E não há nada que se compara à doutrina como um todo do que é a palavra constrangimento. Quando eu e você entendemos a grandeza do amor dele, não há como não nos curvarmos diante dele. O livro do Apocalipse fala do Senhor Jesus assentado no trono com o Pai, fala de 24 anciãos assentados em tronos com coroas de ouro. Eu fico pensando: tirando Jesus e o Pai, o resto ali, tudo é servo. Meu amigo, todo mundo, de anjos aos redimidos, todo mundo é escravo, e ele ainda tem
trono, ainda tem coroa de ouro para honrar esse povo que não merecia nada do que ele fez. Que, além de nos dar salvação eterna, ele tem essa dimensão de honra. Mas aí, quando você lê Apocalipse 4:8, fala dessas pessoas sentadas em tronos com coroas; quando você lê os próximos versículos, você vai ver que os anciãos descem dos seus tronos, tiram as suas coroas e depositam aos pés dele. Amém! Estão dizendo: nós entendemos todo o amor e honra que o Senhor traz e isso cativa o nosso coração a reconhecer que o único que é digno de
toda a honra é o Senhor. É sempre uma resposta ao amor dele, um amor que é constrangedor. Nenhum de nós merecíamos nada; o que dizer da salvação eterna? Ele nos fez seus filhos, ele nos fez seus herdeiros, ele nos fez porta-vozes da sua mensagem, né? Dignos de promover o reino de Deus e participar dele eternamente! Como não se deixar ser tocado por isso? Aí, quando você olha para Paulo, que perseguiu o próprio Cristo, o evangelho diz que em nada tem a minha vida, com preciosidade; ele entende que aquele que ele tanto perseguiu não só havia
perdoado, mas tinha honras eternas para ele. E ele começa a dizer: não importa o sacrifício, o perrengue que a gente passa, as aflições do tempo presente não podem se comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Tudo perdeu importância; o que eu quero é cumprir a vontade dele. Quando nós olhamos para esse desenho, o que conseguimos entender é que essa foi a igreja que chacoalhou o mundo de seus dias: uma igreja que era movida de tamanha paixão que dizia: nós não vamos viver outra coisa que não seja o governo absoluto dele; ele
é Senhor. Eles pregavam um reino; Jesus era apresentado como Rei, o Soberano a quem todos os súditos obedeciam. Foi esse povo que chacoalhou o mundo de seus dias. Em todos os movimentos de Deus na história, onde houve avivamento, a essência dessa mensagem é resgatada. John Wesley foi um grande promotor de avivamento na Inglaterra no século XVII. Esse homem chacoalhou a Inglaterra e a Nova Inglaterra (os Estados Unidos), sendo um grande influenciador no mundo todo até hoje com a doutrina de santificação. Ele falava a respeito de um coração em chamas por Jesus. Foi um ícone de
avivamento que, pouca gente sabe, é o quanto John Wesley foi influenciado pelos morávios, um movimento que também começa no século XVII no que hoje é considerado a República Checa. Depois, por perseguição, eles migram para outros lugares, como Alemanha e até mesmo França. Mas essa turma chacoalhou o mundo de seus dias. Eles começaram uma reunião de oração que virou uma reunião de oração contínua por mais de 100 anos. Missionários nasceram desse ambiente, desse movimento, e foram espalhados pelo mundo inteiro. Os morávios tinham um lema que passou a ser adotado e repetido por muita gente depois, pois
eram profundamente apaixonados por Jesus, comprometidos com o evangelho. Mas há dois jovens desse movimento moravo que se tornaram verdadeiros ícones. Quando se conta a história do movimento, eles tomaram conhecimento de que, nas chamadas Índias Ocidentais (são as ilhas do Caribe), isso muita gente conta a história como se fosse a Índia literal. É importante entender que são as Ilhas Ocidentais, ali na região do Caribe, onde havia um britânico que tinha na ilha milhares de escravos. Eles, com o coração pesaroso, incomodados por Deus para interceder pela conversão daquele povo, eram pessoas que não só pediam a Deus
que fizesse, mas se dispunham a ser a resposta à própria oração. Eles começam a estudar formas e maneiras de pregar o evangelho para aqueles escravos, milhares deles, numa ilha. Entram em contato com o dono por correspondência, pedindo permissão. E ele diz: não tem chance de eu permitir um clérigo ou uma igreja entrar; eles estão desistindo. Seguem orando sem desistir e perguntam: de alguma outra forma, como nós poderíamos entrar? Ele falou: a única pela qual vocês poderiam entrar é como os demais entraram, como escravos. Então, eles decidem vender a sua liberdade para usar o dinheiro da
compra que o camarada realizar em relação a eles, para ser o seu dono, para poder se dirigir à ilha. Decidiram viver como escravos para pregar o evangelho aos demais escravos. A história normalmente não é contada toda, mas houve interferência do governo, porque as leis... ninguém vai discutir quão injustas eram; não permitiam que os brancos fossem negociados como escravos. Eles acabaram achando uma outra forma de entrar e pregar o evangelho, mas no momento em que eles saem, eles não sabem que a transação não será concluída; eles não sabem que não serão comprados como escravos. Até então,
toda a emoção diz respeito a isso. No dia da partida dos dois, no barco, amigos, familiares, vizinhos, muita gente chorando, a despedida, imaginando: "nunca mais vamos vê-los." E alguém pergunta: por que vocês estão fazendo isso? E foi a resposta deles que virou esse grito de guerra, esse lema dos morávios. A resposta foi que, através de nossas vidas, o Cordeiro que foi imolado receba a honra. Recompensa do seu sacrifício era gente que entrava num lugar de constrangimento e dizia: "Tudo que ele fez por nós é muito maior do que qualquer sacrifício que nós possamos fazer por
ele". Era uma consciência do amor dele que levava a um profundo constrangimento. Essas têm sido, ao longo da história, as pessoas que chacoalham o mundo dos seus dias. De acordo com o último censo, nós somos perto de 60 milhões de evangélicos no Brasil. Você consegue imaginar se todo esse número fosse crente de verdade, realmente governado pelo Senhor como deveria? O que esse país não poderia virar? Nós mudaríamos a fibra moral da sociedade toda. Nós poderíamos chacoalhar não só nossa nação, profundamente, com o poder do Reino de Jesus Cristo, mas o mundo todo. Mas o problema
é que muitas vezes nós estamos tentando adaptar, e adaptar, e adaptar o evangelho, e Deus está nos dizendo: "Não existe outra proposta, a não ser que eu seja o seu Senhor e você seja o meu servo". Mas Ele está dizendo: "Eu me recuso a dominá-lo à força". Espero que você me entenda, me conheça, me ame, escolha estar nesse lugar que, na perspectiva mais inteligente, não pode ser chamado de escravidão, mas o lugar de maior liberdade que existe. Feche seus olhos por um instante. Meu Deus, sua palavra foi comunicada e nós tentamos fazer isso da melhor
forma possível. Nós reconhecemos toda a nossa limitação, tanto em comunicar como em receber, mas nós cremos para mais do que isso. Nós oramos pelo sopro poderoso do Teu Espírito Santo. Nós oramos por despertamento. Nós oramos que possamos viver um cristianismo que não seja só teórico. Nós queremos viver, ó Deus, algo prático e consistente que, de fato, reconheça, pregue-se e viva-se o senhorio de Jesus Cristo da forma mais completa. Jamais seremos escravos a quem o Senhor domina à força. Nós queremos entrar nesse lugar de sermos escravos por amor, de renunciar à própria liberdade, sabendo que a
liberdade maior é ser governado por aquele que nos ama profundamente. Abre os nossos olhos, Senhor! Livra-nos do engano de querer estar no controle, de buscarmos apenas a nossa própria vontade. Ensina-nos, Senhor, a nos aliarmos não apenas com as claras determinações da Tua palavra, mas também a nos aliarmos à direção simples e poderosa do Teu Espírito Santo. Que possamos entrar nesse lugar prático de rendição! Nós queremos reafirmar Teu senhorio hoje, Te confessamos como o Senhor, talvez mesmo não entendendo tudo isso, mas, quanto mais crescemos na compreensão do que é o Teu senhorio, nós queremos reafirmar dentro
de uma nova confiança, de uma nova consistência e entendimento. E queremos, ó Deus, abraçar isso e viver nesse novo lugar de rendição e entrega. Sabemos que o Senhor não nos trouxe a esse lugar para nos julgar, mas como disse Paulo: "Quando eu era menino, falava como menino, andava como menino, agia como menino; mas, quando cheguei a ser grande, deixei as coisas de menino". Há muitas dessas percepções que não teríamos, ó Deus, no início da caminhada, pois éramos crianças, mas à medida que crescemos, o Senhor espera que aumente a compreensão e a rendição. E nós queremos
corresponder a Ti. A palavra diz em Romanos 5:5 que o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. Nós oramos nesta manhã que o Senhor nos traga não apenas uma nova consciência, mas nós oramos, ó Deus, por um batismo de amor, que os nossos corações sejam banhados pela revelação do Teu amor e possamos entender que escolher ser escravo por amor é entrar no lugar da maior liberdade que pode existir, e que seja uma resposta ao Teu amor. Nós oramos que Ele nos constranja cada vez mais ao seguirmos e avançarmos nessa entrega! Não
apenas reafirmamos Teu senhorio hoje, mas nós oramos: ajuda-nos a crescer na entrega e na rendição, na submissão, na sujeição e na obediência. Ajuda-nos a descobrir, ó Deus, o que é um coração quebrantado que luta para permanecer no controle, mas se entrega em plena confiança. Nós oramos em nome de Jesus. Oramos que o Senhor nos toque não apenas aqui e agora, oramos que aquilo que o Senhor começou nesse momento continue a partir de agora, não termine com essa reunião. Estende a Tua mão, toca cada pessoa nesse auditório, toca cada pessoa que nos acompanha por meio dessa
transmissão. Sopra sobre nós, nós clamamos em nome de Jesus, em nome de Jesus. Fale com Deus por um instante, do seu jeito, da sua maneira, com as suas palavras. Há tanto amor de Deus nesse lugar, a doçura da presença dele. Deixe que ela te envolva; Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito e dirá: "Valeu a pena". Você pode se colocar em pé um instante. Romanos 10:9 nos diz assim: "Se com a tua boca confessares o que você crê no seu coração". Se com a tua boca você confessar... Os homens,
até para se protegerem, procuram meios e formas de tentar compensar a falta de compromisso das pessoas para com as outras. Então, por exemplo, se uma propriedade não é reconhecida, não é clamado, passado um tempo, a quem está ocupando determinada propriedade lhe é dito: "Agora isso é seu, agora você pode se estabelecer aqui", porque diz-se que chama-se a lei do usucapião, né? No reino dos céus não existe usucapião! De tanto você vir pra igreja, agora você faz parte dela. Quando duas pessoas decidem conviver, morar juntas, sem assumir uma aliança, mas elas convivem no mesmo lugar, e
com o passar do tempo, também a legislação vai dizer: "Vocês estabeleceram o que nós vamos chamar de uma união estável". No reino de Deus também não tem união de tanto estar perto do Senhor, agora se estabeleceu algum tipo... Não, no reino dos céus existe decisão, existe tomada de posição. E é por isso que nós, todos os cultos, nesse momento, nesse... Instante, abrimos espaço para que, pela primeira vez, se possam declarar aqueles que entenderam a palavra: "Eu entendi a pregação do evangelho e quero render a minha vida ao Senhor. Quero, com a minha boca, declarar que
Ele se torna o meu Senhor; eu O reconheço e O recebo como meu Senhor." Há alguém aqui, nesta manhã, início de tarde, que entendeu a palavra e reconhece, no seu coração? Veja, a pergunta não é: "Há quanto tempo você vem à igreja? Se o seu pai é crente, se o seu pai é pastor, presbítero, diácono, ou se você conhece todos os hinos dos hinários antigos?" Essa não é a pergunta. A pergunta é: "Há alguém aqui que sente, no seu coração, que Cristo ainda não é o Senhor e quer tomar essa decisão de reconhecê-Lo como Senhor,
para que Ele se torne o seu Salvador?" Há alguém aqui nesta manhã? E, se você está aqui, poderia, por gentileza, nos dar um sinal, para que possamos identificar onde você está? Há alguém aqui que queria, ou quer, aproveitar esse ambiente e render a sua vida a Cristo? Dê um sinal, por favor. A palavra diz que isto precisa ser feito diante dos homens. Vou pedir mais: se tiver alguém aqui, não apenas levante as suas mãos, mas você poderia, por favor, vir até aqui, para que isso se torne público, para que isso se torne claro, para que
isso se torne algo que possa ser visto, declarado e reconhecido no céu e na terra? Tem alguém aqui? Quero estender a pergunta, nesta manhã: há alguém que outrora já andou nos caminhos do Senhor, já tomou essa decisão, mas se reconhece fora desses caminhos e quer retornar? Quer fazer desta manhã um tempo de renovo, de restauração, um tempo de retomada de comunhão com o Senhor e quer tomar essa posição? Você pode vir até aqui, por favor. Eu vejo algumas mãos levantadas. Nós queremos orar com você, nós queremos orar com vocês. Há mais alguém? Há mais alguém?
Aleluia! Eu sou aquele que fugiu, tentei escapar, mas descobri, como o filho pródigo, que lá fora não tem pão; que, lá fora, a gente, inevitavelmente, acaba nas latrinas, no chiqueiro do mundo. Na casa do pai, tem que ter uma aliança, tem que ter um anel no dedo, mas tem pão na mesa, tem vestes limpas, tem um lugar para me receber, tem identidade. Por favor, vamos orar com os nossos irmãos. Você, que está aqui conosco, estenda as suas mãos. Nós louvamos o Teu nome, porque a Tua palavra, que é boa semente, quando encontra boa terra, encontra
lugar para produzir vida. Nós nos alegramos, Senhor! Nós não somos o filho rebelde que, ainda que esteja na casa, se envergonha daqueles que retornam. Não! Nós somos aqueles que celebram. Ah, que saudade! O seu lugar à mesa sempre esteve garantido. Que bom que você volta! Nós louvamos ao Senhor; a nossa decisão, Pai, é Te servir. A nossa decisão é viver para Ti; a nossa decisão é renunciar e morrer para nós mesmos e morrer para esse mundo. Para Ti, toda a honra, toda a glória e louvor pertencem ao Senhor. Tu és o nosso Deus, Tu és
a nossa salvação. A Tua cruz nos deu perdão; a Tua ressurreição nos deu vida abundante e eterna. Bendito é o Cordeiro! Bendito é o nome do Senhor! Você pode aplaudir a Ele? Se puderem, por gentileza, conduzir nossos irmãos à sala seis, para que recebam ali mais uma orientação. Aleluia! Que você seja um instrumento de salvação. Que, na célula, essa semana, você possa testemunhar daquilo que o Senhor fez. Aleluia! E que o Senhor abençoe muito a sua vida! Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que foi manifestada na cruz do Calvário, que o amor de
Deus — amor esse que nos amou primeiro, que nos alcançou em um lugar de morte, de perda, do lamaçal do pecado em que estávamos —, que o amor do Senhor e que a comunhão e a consolação do Espírito Santo sejam abundantes e derramadas pela igreja de Jesus, aqui em Curitiba, no Brasil, nas Nações. Deus te abençoe! Vá em paz, uma ótima semana! Você está abençoado, está cheio de bênçãos, então abençoe quem está perto de você. Diga: "Eu tô com muita, não consigo levar tanta para casa, vou dividir com você." Deus te abençoe! Tenha um bom
descanso, um bom almoço. Antes de almoçar na casa de alguém, convide. Lança a semente, tá bom? Vá em paz! Deus te abençoe.