Série Filosofia - Huberto Rohden - 01/28 - Filosofia Integral

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Série Filosofia - Huberto Rohden - 01/28 - Filosofia Integral Sobre - Huberto Rohden Nasceu na ant...
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Está anunciado que vamos tratar de espírito filosofia oriental mas eu não posso cair de paraqueda para dentro da filosofia oriental precisa um Prelúdio temos que lançar uma subestrutura mais larga do que entrar diretamente na filosofia oriental Temos que falar um pouco da filosofia em si mesm sem ser Oriental a tem um fim único desde o princípio do mundo houve filosofia o fim único da filosofia é realizar o homem realizar o homem um homem realizado é um homem feliz o homem não realizado não é um homem feliz felicidade e autorrealização é a mesma coisa mas estranhamente
muitos entendem por felicidade uma coisa e outros outra coisa se perguntarmos duas pessoas o que eles entendem por felicidade vão der Duas respostas diferentes se perguntarmos 10 vão ter 10 respostas diferentes O que é que eles entendem por felicidade que é o fim de toda a filosofia verdadeira já Desde o tempo da Antiga Grécia onde nasceu a filosofia ocidental de que vamos falar ainda tratava-se da felicidade que o fim da filosofia é tornar o homem feliz e já na antiga Grécia havia dois ou três partidos sobre a felicidade eu vou falar um pouco sobre o
que eles entendiam por felicidade na Grécia quatro séculos antes da era Cristã tempo de Sócrates mesmo cinco séculos antes da era Cristã tempo de Pitágoras já discordavam sobre a ideia de felicidade eles chamavam a felicidade eudaimonia que é uma palavra grega composta eu bom e daimonia bom gênio Sócrates disse Graças a Deus eu eu nasci com bom demo Demio em grego quer dizer gênio não tem nada que ver com o diabo gênio isso é Daimon em grego ou Demio em nossa grafia Daimon e quem tem um bom gênio era eudaimonia um bom gênio então Sócrates
diz eu recebi um bom gênio ou um bom demônio como dizem as traduções Mas naquele tempo o demônio não tinha nada a ver com o diabo era um bom gênio e assim os gregos entendiam quem nascia com um bom gênio já tinha uma boa base para ser feliz e por isso eles chamavam eudaimonia felicidade agora o que é que eles entendiam por o daimonia ou ou felicidade apareceram duas escolas em Atenas degladiando terrivelmente sobre o conceito da Felicidade Epicuro e Diógenes são muito conhecidos na história da filosofia grega Epicuro um ricaço Milionário de Atenas mas
um verdadeiro filósofo e Pensador um RIC também pode ser filósofo bem Epicuro dizia felicidade consiste em ter tudo que se pode ter e em gozar tudo o que se pode gozar isto era felicidade para Epicuro que geralmente se chama filosofia hedonista hedoné quer dizer prazer e de hedoné fizeram hedonista então cham a filosofia de Epicuro filosofia hedonista filosofia do Prazer Isto é muito conhecido aqui no ocidente até poressa filosofia ocidental esta de Epicuro quase todo mundo pensa que ter tudo o que se pode ter e gozar tudo que se pode gozar é perfeita felicidade assim
pensava Epicuro quro séculos antes de Cristo mas apareceu um outro filósofo que se chamava Diógenes de Sinope uma cidade na Grécia chamada Sinope Diógenes entendia por felicidade exatamente o contrário o que é que ele entendia por felicidade dienes ficou célebre pela cbre lanterna com que ele andava procurando o homem em pleno meio-dia e não encontrou diores dizia a felicidade consiste no seguinte escutar bem a filosofia e a sabedoria de Diógenes é uma grande sabedoria diagn nunca lecionou filosofia nunca fundou uma escola filosófica nem tinha casa morava num velho barril num Tonel no no no mercado
de Atenas aliás andava passeando por todos os arredores e falando com toda a gente mas não lecionava a filosofia perguntaram a Diógenes o que é que você entende por felicidade ele dizia qualquer pessoa que quisesse ouvir felicidade consiste no seguinte não ter nada que o mundo nos possa tirar e não desejar nada que o mundo nos possa dar Amém isto era toda felicidade de os era uma grande sabedoria talvez unilateral mas era uma grande sabedoria primeiro não ter nada que o mundo nos possa tirar porque se eu tenho alguma coisa que o mundo me pode
tirar amanhã perco a felicidade porque me tirou Aquilo em que eu era feliz então ninguém deve ter nada que ele possa perder dizia dees quem não tem nada não pode perder nada mas se ele faz consistir a felicidade em ter alguma coisa e ele perde amanhã então é infeliz então o melhor é cortar o mal pela raíz dizia Dió e não possuir nada somente fluir as coisas da natureza porque a gente precisa comer e ele sempre tinha o que comer era um filósofo vir lata não tem dúvida nenhuma mas era um filósofo feliz e muito
genial era um grande gênio de não ter nada que o mundo nos possa tirar e segundo também não desejar nada que o mundo nos possa dar porque eu se desejo alguma coisa e sou feliz nisto e o não me dá aquilo que eu desejava Então sou infeliz então eu não devo ter nenhum desejo de possuir alguma coisa nem devo possuir nada isto segundo Diógenes era perfeita eudaimonia perfeita felicidade e ele não ensinava isto ele vivia isto ele vivia integralmente a sua filosofia da Felicidade de não ter nada quer dizer aqui já temos dois sistemas de
filosofia a filosofia de ter tudo e a filosofia de não ter nada são duas filosofias Cada um faz consistir a sua felicidade num modo de ter ou de não ter alguma coisa Epicuro era ter tudo o que se pode ter e Diógenes não ter nada e não desejar nada Isto é Diógenes Tem tantas anecdotas sobre Diógenes não são talvez historicamente verdadeiras mas caracterizam muito o g de Diógenes por exemplo eu vou contar apenas uma outra dessas anedotas Alexandre Magno o grande imperador da macedónia um dia visitou Atenas e ouvi falar que havia um gênio filosófico
em Atenas chamado Diógenes e até Alexandre Magno o grande imperador da Macedônia quis ver este homem célebre deges e perguntou onde é que ele morava disseram não mora em lugar nenhum Mas mora em toda parte porque dia Fata dees não tinha casa mas estava sempre em toda parte onde por aí então Alexandre Magno disse bem eu quero ver este homem onde é que ele está agora neste momento bem disseram Ele deve estar tomando banho de sol no mercado ele sentava-se no chão no meio do mercado no e tomava banho de sol no inverno sobretudo no
inverno deve estar no mercado sentado no chão tomando banho solar tá bem disse Alexandre Magna então vamos lá falar com ele foram lá e de fato deor estava sentado no chão no tomando banho de sol e Alexandre Magno colocou-se ao lado dele e disse Diógenes tu tens algum desejo que eu te possa satisfazer e Diógenes disse eu tenho um desejo todo mundo ficou escandalizado porque não se pude ter desejo ele proibiu ter desejos porque ter desejo é infelicidade Eu tenho um desejo disse dees não me tires o que não me podes dar primeiro ninguém entendeu
o que ele queria dizer não me tires o que não me podes dar e alguém disse olha Imperador a sua sombra está caindo sobre o corpo nudo Dió ele quer sol e não sombra então de desviar um pouco então Alexandre Magno desviou o corpo e a óg disse que era perfeitamente Feliz outra vez porque tinha sol não me tires o que não me podes dar é muita sabedoria dizer tal coisa bem aquela história da lanterna ficou célebre um dia em pleno meio-dia jgas andava com uma lanterna basculando lá pelo mercado de Atenas derrubando uma um
uma tábua aqui uma caixa velha aqui procurando alguma coisa escondida perguntaram o que é que estás procurando Diógenes Estou procurando um homem mas está cheio de homens aqui no mercado não são homens são fantoches Eu quero procurar um homem se tem algum homem aqui no mercado e não achou porque ele disse um homem que vem aqui para vender alguma coisa ou para comprar uma coisa isso é fantástica isso é um homem infeliz e um homem infeliz é um fantoche ninguém pode comprar nem vender nada para ser feliz segundo de olhos então ele não achou o
homem feliz masou somente bonecos e fantasticos que corriam lá pelo mado isto ficou célebre na história por causa da lanterna de Diógenes que não encontrou um verdadeiro homem como ele entendia em pleno meio-dia bem quer dizer Havia duas filosofias em Atenas que ensinavam a felicidade pelo ter ou a felicidade pelo não ter apareceu uma terceira escola filosófica que não era de Epicuro e não era de Diógenes não era a filosofia do ter nem era a filosofia do não ter era a filosofia do ser isto é muito importante apareceu uma terceira filosofia mais célebre que a
primeira e a segunda a Filosofia consiste no ser e não no ter esta filosofia era de um grande gênio chamava zenom zenom mas não ficou com o nome dele os outros ficaram com o nome dos seus fundadores mas a terceira filosofia não ficou com o nome de Zenon devia chamar-se os discípulos dele os zenonas como se chamavam epicuristas e biogenistas mas não ficou com o nome dizer não ficaram com o nome onde se reuniam nas toa que era um pedaço da do mercado de Atenas aquela parte coberta com com telhado uma parte do mercado era
coberto para tempo de chuva e Nesta parte coberta havia bancos e esta parte coberta do do do mercado de Atenas se chama em grego começa com ST nós dizemos estoicos mas os gregos diziam estoicos sem e E lá se reuniam os discípulos de Zenon Zenon era um grande sábio um verdadeiro gênio filosófico e é estranho que toda a filosofia de grega começa no mercado começa sempre no mercado Sócrates falava no mercado Platão fala no mercado o epicur Diógenes também propagava a sua filosofia no mercado porque lá a gente vinha para comprar e vender alguma coisa
no mercado e lá eles tinham ouvintes para conversar sobre sua filosofia e nas toá que era uma parte do mercado de Atenas se reuniam os discípulos de zenom e zenão explicava aos curiosos o que aqu ele enti entendia por felicidade não entendia como como Epicuro que ter tudo é felicidade também não entendia como Dió que não ter nada e não desejar nada é felicidade era uma terceira ideia que nós nós hoje em dia usamos e pensamos que a grande novidade que nos veio da Índia autoconhecimento e autorrealização isso é que não ensinava não com essas
palavras mas exatamente a mesma coisa zenão dizia a felicidade não consiste em nenhum objeto como pensa Epicuro também não consiste em não ter em um objeto como pensa Diógenes a felicidade não consiste em nenhum objeto consiste no sujeito aí ele passa toda a filosofia do objeto para o sujeito como é que o sujeito quer dizer o homem se porta em Face dos objetos presentes ou dos objetos ausentes como é que o homem se PTE Qual é a atitude do sujeito se ele tem muito ou se ele tem pouco ou não tem nada esta atitude do
sujeito dizia zinon é muito mais importante do que o próprio objeto se eu sou capaz de manter perfeita tranquilidade em Face da riqueza então eu sou feliz não por causa da riqueza mas por causa da minha atitude de tranquilidade e imparcialidade que eu mantenho diante de qualquer riqueza e se alguém é pobre não tem nada e sabe manter uma atitude de Equilíbrio perfeito em Face da sua pobreza então ele é feliz quer dizer Z não transfere o a base da felicidade do objeto para o sujeito não é o que alguém tem ou o que alguém
não tem é que torna o homem infeliz mas o modo como ele sabe ter e o modo como ele sabe não ter Isto é muito mais importante do que o próprio ter ou não ter quer dizer aqui começa aquilo que nós chamamos Hoje em dia autorrealização a felicidade não consiste em objetos consiste na atitude do sujeito em Face dos objetos dos objetos presentes riqueza ou dos objetos ausentes pobreza podemos dizer que pela primeira vez apareceu uma noção perfeita da filosofia grega que define a felicidade na atitude que o homem assume em Face das circunstâncias e
dos objetos podemos resumir toda esta Filosofia de Zenon nas seguintes palavras que eu mandei colocar naquelas verdades sabedoria dos séculos que está no prospeto da Alvorada nunca farei depender a minha felicidade de algo que não dependa de mim isso está impresso no vosso prospeto aí n das sabedoria do séculos chama-se sabedoria do século Isto é filosofia grega deen não não faas depender A tua felicidade de algo que não dependa de ti porque se minha felicidade diz zilão Depende de Algum objeto e este objeto não depende de mim ou depende de uma circunstância sol ou chuva
frio ou calor que são as circunstâncias se a minha felicidade depende de alguma circunstância que não depende de mim as circunstâncias não dependem de nós nós dependemos das circunstâncias mas as circunstâncias não dependem de nós logo eu não posso fazer consistir a minha felicidade em alguma coisa em Algum objeto ou em alguma circunstância porque estas coisas não dependem de mim eu só posso fazer depender a minha felicidade de algo que depende de mim mas de de mim não depende nenhum objeto quer dizer eu os objetos existem contra o a minha vontade e as circunstâncias não
deixam de existir porque eu qu então eu devo fazer depender a minha somente do meu sujeito e não dos objetos não das circunstâncias mas da minha substância do meu eu então eu posso ser feliz dius ren fazer depender a sua felicidade da sua própria substância e não de circunstâncias alheias Isto foi a terceira Grande filosofia que apareceu em Atenas 4ro séculos antes de. Cristo quer dizer temos aqui três filosofias filosofia do ter Epicuro filosofia do não ter Diógenes e filosofia do ser esta filosofia parece que até moderna porque nós hoje em dia pensamos exatamente como
Zenon 4 séculos antes de. Cristo o homem não pode ser objeto da sua felicidade mas ele tem que ser o próprio Sujeito da sua felicidade a felicidade não lhe pode acontecer mas ele deve fazer esta felicidade e o fazer é o nosso próprio ser se alguma coisa nos acontece isso não depende de nós a riqueza nos pode acontecer a pobreza nos pode acontecer a doença nos pode acontecer a saúde também nos acontece o friio nos acontece o calor nos acontece tudo que é circunstância alheia fora de mim não pode ser o fundamento da minha felicidade
eu devo ter nas mãos a minha felicidade um poeta em inglês henley que já citei Às vezes as palavras dele diz eu sou o senhor do meu destino e eu sou o comandante da minha vida Isto é de um poeta inglês henley exatamente a ideia de deer não eu sou o senhor do meu destino quer dizer do meu destino de felicidade não do meu destino externo eu não sou o senhor dos meus destinos externos e se depende do tempo da chuva do Sol o meu destino mas eu sou o senhor do meu destino interno o
meu destino interno é ser feliz ou ser infeliz eu sou o autor da minha felicidade diz o poeta em inglês e eu sou o autor da minha felicidade e também posso ser o autor da minha infelicidade felicidade e infelicidade dependem de mim mas gozo ou sofrimento não depende de mim e eu posso ser vítima de um sofrimento que não depende de mim veio de fora também posso ser dono de um go que não depende de mim veio de fora os outros me dão gozo e os outros me dão sofrimento eu não sou senhor do meu
gozo eu não sou senhor do meu sofrimento eu sou apenas objeto do gozo ou objeto do sofrimento mas eu sou Senhor Autor e dono ivamente da minha felicidade ou então da minha infelicidade quer dizer gozo e sofrimento são coisas do nosso ego nós diríamos hoje em dia o nosso ego é que pode ter gozo ou sofrimento o nosso eu pode ser feliz ou pode ser infeliz eu sou o autor da minha feliz cidade ou da minha infelicidade eu não posso acusar ninguém de me ter feito feliz ou infeliz ninguém me pode fazer feliz ninguém me
pode fazer infeliz exceto eu isto já era a filosofia deen séculos antes de Cristo apenas com outras palavras quer dizer nós temos aqui aqu três aspectos da filosofia da Felicidade o aspecto epicurista que é parcial muito parcial e unilateral o aspecto de Diógenes que também é parcial e unilateral e o aspecto de Zenon e dos estóicos dos discípulos dele que se chamam os estóicos que é uma filosofia integral duas filosofias parciais e uma filosofia integral desde aquele tempo já naquele tempo quando nós dizemos que alguém é um estoico entendemos outra coisa nós entendemos dizer é
um homem historico quando ele sofre com resignação e em silêncio os males que ele não pode evitar isso nós chamamos estoicismo mas no tempo antigo estoicismo não era isto estoicismo não era uma coisa negativa suportar o inevitável isso não era estoicismo era um aspecto negativo do estoicismo mas não o seu aspecto positivo o aspecto positivo é muito maior no estoicismo do que este aspecto negativo é o seguinte o aspecto Positivo eu não sou os objetos os objetos são coisas alheias de mim não fazem parte da minha Natureza Humana o que faz parte da minha natureza
humana é somente o meu eu o meu livre arbítrio o que eu faço com o meu livre arbítrio Isto é causa da minha felicidade ou então da minha infelicidade depende do uso ou abuso do meu livre arbítrio se eu sou feliz ou se eu sou infeliz podemos dizer que esta ideia de Zenon foi a primeira grande filosofia que apareceu neste mundo antes de Cristo e se lermos o evangelho vemos que é quase a mesma filosofia do Sermão da Montanha e se Lemos as epístolas de São Paulo verificamos que é quase a mesma Filosofia de zenão
Paulo e taro não faz consistir a felicidade em algo que nos aconteça mas naquilo que nós mesmos fazemos isto é por estoicismo o evangelho todo desde o princípio até a fim é uma filosofia do ser e não uma filosofia do ter ou do não ter ultimamente apareceu um livro de Eric from que se chama ser e ter um título muito bonito eu pensei encontrar grande novidade neste livro de Eric from porque Eric from escreveu alguns livros maravilhosos traduzidos pelo português mas neste livro do ser E e ter de Eric não encontrei nada de novo a
repetição da filosofia de Zenon mas ele não explicou devidamente como eu esperava a diferença entre ser e ter porque o nosso ego só sabe de ter o nosso Ego não sabe nada de ser ser é um centro ter é uma periferia o nosso ego só sabe das periferias não sabe nada do centro o centro é ser e a periferia é ter eu estou dizendo isto para mostrar que já desde a antiguidade existiam diversos tipos de filosofia como hoje em dia hoje em dia aqui no ocidente o que mais vale é o texo Quem tem é
feliz quem não tem é considerado infeliz mesmo se não tem sem culpa dele é considerado infeliz porque não tem nada é exatamente a filosofia de Epicuro e de Dió sobretudo de Epicuro não tanto de Diógenes aqui nós entendemos que fizo é homem que realizou os objetos e quando o homem realizou muitos milhões de bilhões então dizíamos que é um homem realizado é claro que ele não é um homem realizado porque realizou dinheiro porque realizou fábrica porque realizou edifícios e outras coisas isto é uma alização mas não é uma autorrealização bem ele também pode ter autorealização
Apesar destas alor realizações mas muitos se contentam com alor realização com de objetos e pensam que são homens realizados porque T muito dinheiro muitas propriedades e muita fama no país tudo isso são objetos quer dizer nós estamos ainda em grande parte na filosofia de Epicuro fazer consistir a o valor do homem naquilo que ele tem e não aquilo que ele é isto é muito raro talvez alguns estão na filosofia de Diógenes e dizer não ser é mais importante que ter e se se aproxima um pouco de Diógenes que dava mais importância importância ao ser que
nós chamamos o eu Central o ser e Pouca importância ao ter que são produtos do nosso ego periférico todo o que é ter é produzido pelo nosso ego mas o nosso eu Central é a nossa substância Divina que é o nosso ser também existe um terceiro tipo que não é nem ter nem ser não é nem ter nem não ter vamos dizer não é nem ter como dizia picuro nem não ter mas ser isto é mais ou menos o espírito da filosofia oriental ser sem ter muito próximo do Diógenes Não há dúvida nenhuma porque em
todo o Oriente sobretudo na Índia não se dá valor ao ter o homem acha que não é necessário ter é preciso ser é preciso o cultivar a consciência do ser e desprezar todas as coisas do ter porque o oriental naturalmente não dá importância ao ter modernamente ultimamente ele foi invadido pelo ocidente e já dá mais importância ao ter aliás no Japão que também o Oriente já é grande a ideia do ter mas o japonês faz uma junção entre o ser e o ter o os hindus dão Pouca importância ao ter dão muita importância ao ser
sem o ter renunciam a tudo a sua propriedade a sua família a todos os negócios vão enterrar-se numa caverna do Himalaia e vivem lá 50 anos meditando no céu eu e brahman somos um eu o meu atman e brahman nós somos um só na na ideia da do autoconhecimento Isto é puro autoconhecimento praticam autoconhecimento na solidão do Himalaia mas não é autorrealização a autorrealização seria uma filosofia integral quer dizer o ter é uma filosofia ocidental o ser é uma filosofia oriental mas autorrealização não é nem ter nem ser é uma síntese entre ter e ser
ou é melhor entre ser e ter Se pudéssemos fazer uma destas duas antíteses do ter e do ser não estaríamos nem no ocidente nem no Oriente estaríamos na filosofia integral que existe em algumas pessoas mas não existe na humanidade massa quer dizer fazer uma união entre o ser e o ter realizar plenamente o seu ser o seu eu juntamente com o seu ter com todas as coisas do Ego isto podemos dizer que seria uma filosofia perfeita uma uma filosofia uma síntese de duas antíteses uma síntese de epicurismo e de diogenis Moo rumo ao ao estoicismo
poder possuir qualquer ter sem prejuízo do seu ser isto seria o máximo da sabedoria poder realizar todo ter todos os objetos que são sempre do Ego os objetos são irrealmente do Ego o eu não tem objeto o eu é puro sujeito mas se o eu pudesse realizar todos os objetos da da natureza humana todos em maior abundância mas sem nenhum prejuízo da plenitude o seu ser Então nós não estaríamos na filosofia ocidental que dá no 99% de importância ao ter e quase 0% ao ser isto é ocidental também não estaríamos na filosofia oriental que dá
90% de importância ao ser e talvez 10% ao ter talvez nada talvez 100% ao ser o oriental e 0% ao ter quer dizer nós estamos entre duas metades de filosofia filosofia ocidental do ter sem sem ser e filosofia oriental do ser sem ter agora nós temos que construir uma terceira filosofia que seja uma perfeita Harmonia uma síntese e uma sintonia entre o nosso ser e o nosso ter mas isto é praticamente impossível parece um ciclo quadrado um ciclo nunca pode ser quadrado e um quadrado nunca pode ser círculo mas Se pudéssemos unir em perfeita Harmonia
o nosso ser plenamente realizado plenamente realizado e ao mesmo tempo incorporar todo ter as circunstâncias os objetos do Ego no Tero então seríamos um homem homens plenamente realizado porque o homem plenamente realizado não é só o corpo do ser nem é só a alma do ser se há um corpo sem alma isso é cadáver se há uma alma sem corpo isso é fantasma mas não há nenhum homem porque cadáver não é homem e fantasma não é homem isto seria o símbolo da filosofia integral que nós geralmente chamamos filosofia univérsica o Uno corresponde ao ser o
verso corresponde ao ter porque Uno sempre é o centro e o verso sempre são as periferias o Uno corresponde mais ao Oriente O Verso corresponde mais ao ocidente mas a humanidade até hoje não conseguiu fazer o universo o universo da vida humana quer dizer ainda não conseguiu uma síntese uma conciliação perfeita entre Oriente e ocidente se nós conseguíssemos pouco a pouco na nossa vida uma síntese perfeita entre o ser e o ter Se pudéssemos ter sem prejuízo do nosso ser e se desse se o nosso ser fosse a fonte de todo o nosso ter então
nós estaríamos plenamente realizados no nosso eu que é ser e no nosso ego que é ter quer dizer esta filosofia integral propriamente não existe existe em alguns indivíduos mas não existe na humanidade talvez numa futura humanidade seja possível o homem realizar-se perfeitamente no seu ser e ao mesmo tempo realizar-se perfeitamente no seu ter realizar-se no seu eu central e no seu ego periférico isto seria uma um uma filosofia integral que de fato não existe vocês vão dizer mas se a filosofia ocidental é metade da filosofia e se a filosofia oriental é outra metade então Duas
Metades não form inteiro não não verdade duas metades não S um inteiro iso é em teoria mas na prática não ninguém vai ao mercado comprar duas meias laranjas ele vai comprar uma laranja inteira certo leva essas duas metades de uma laranja não não eu não quero duas metade de uma laranja Eu quero uma laranja inteira quer dizer praticamente nós não aceitamos que duas metades seja igual a um terceiro praticamente não só em teoria e assim a humanidade que tem duas filosofias a filosofia ocidental do ter e a filosofia oriental do ser está com duas metades
mas não está com nenhum inteiro não é uma filosofia inteiriça integral porque devia estar dentro do mesmo indivíduo 100% de ser e sem e também grande porcentagem de ter mas se alguém deixa tiranizar pelo ter é derrotado pelo ter Então já falhou porque se ele dá mais importância ao ter do que é o ser então os seus objetos dominam o seu sujeito quer dizer que nós estamos diante desta deste problema e como resolver este problema não pode ser resolvido de repente mas só passo a passo para nós resolvemos o a filosofia integral ser e ter
realização da natureza completa do homem do seu centro e das suas periferias do seu centro e se do seus quos não se pode fazer de uma vez só temos que fazer isto vagarosamente passo a passo em primeiro lugar temos que dar muita importância ao ser e Pouca importância ao ter no princípio no princípio porque se dermos importância igual ao ser e ao ter não vai fazer síntese se se dermos 90% da importância ao ser e apenas 10% ao ter Então já temos o princípio para uma síntese porque que pouco a pouco o ser vai permear
completamente o ter e o ter não vai ser mais inimigo do ser como é no princípio no princípio o ter escraviza o ser no princípio é assim estamos escravizados pelos objetos pelas circunstâncias do ter e por isso não estamos libertos desta escravidão do ter então em primeiro lugar temos que afastar-nos do ter e aproximar-nos do ser cada vez mais temos que esquecer-nos temporariamente do ter ter são todas as coisas do Ego o nosso próprio corpo faz parte do ter nossa inteligência faz parte do ter nós temos inteligência mas não somos a inteligência os nossos desejos
emocionais fazem parte do nosso ter eu tenho desejos mas eu não sou esses desejos a única coisa que não faz parte do ter é o nosso eu Central o nosso eu Central é por ser Então temos que isolar de vez em quando o nosso eu central afastá-lo de todos os teres periféricos temporariamente não permanentemente porque este é o erro dos hindus eles querem separar-se permanentemente de todo o ter a vida inteira não querem ter nada querem somente ser é unilateralismo oriental como é unilateral ocidental querer somente o ter e não se importar com o ser
Então temos que fazer a grande síntese a grande síntese entre o ser e o ter entre aquilo que somos e aquilo que temos esta síntese é impossível sem darmos primeiro a máxima importância ao ser mesmo com com prejuízo temporário do ter para finalmente fazer esta osmose esta interpenetração do ser e do ter o homem perfeito poderia ter com toda a liberdade sem prejudicar o seu ser porque o mais importante é libertar-se de qualquer escravidão não é proibido ter mas é proibido ser escravo do ter se alguém pode ter com liberdade então está realizado mas se
alguém pode ter somente com escravidão com escravização do do seu eu então está longe da autorrealização e e para que ele possa fazer o equilíbrio entre o seu ser central e o seu ter periférico ele tem que dar primeiro máxima importância ao seu ter ao seu ser e pouco a pouco penetrar o seu ter com a luz do seu ser isto é que nós chamamos con ação meditação quando alguém eh focaliza intensamente o seu ser diariamente ele faz meia hora de sintonização meia hora de centralização de focalização olhando somente o seu ser ele se acostuma
a dar importância ao seu ser ser É verdade é justiça é amor é honestidade é Fraternidade Universal Isto é ser se alguém realiza estas coisas então ele se realiza se ele realiza a verdade se ele realiza a justiça realiza o amor realiza honestidade realiza A fraternidade Universal então ele reforçou o seu ser porque estas coisas são do ser que os iniciados chamam os valores a Einstein chama isso os valores e vctor Franco que vem fazer a conferênci aqui em abril que é um grande iniciado também também é um grande Pioneiro do estes dois grandes pensadores
Einstein e Victor Frank dão máxima importância ao ser o ser é um valor o ter é apenas um fato os fatos são do ter do do do Ego os fatos são do ter são do Ego os valores ou a realidade são do ser então quer dizer se conseguirmos valorizar os fatos pelo nosso ser então estamos a caminho da [Música] autorrealização eu conheci um desses dois homens Einstein espero ver vor aqui porque eu tenho os livros dele mas não vi o autor poucos Fes modernos de fama internacional como os dois dão importância ao eu Central que
é valor que não é um fato mas é um valor
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