preciso saber todas as escalas e modos para poder improvisar ou só pentatônica serve Qual minha opinião sobre guitarra de lutier Por que que meu sotaque é esquisito fora tomar água tônica qual outro gosto excêntrico que eu tenho se eu vou ler a biografia da Britney guitarristas nacionais que eu acho por que que eu tenho feito menos vídeos no canal ultimamente Quais as minhas referências principais são essas e outras perguntas que vocês deixaram para mim no Instagram e que vou responder hoje o meu amigo Fernando de santes pergunta preciso saber todas as escalas e modos para
poder improvisar ou apenas pentatônica cer vem Bom depende do que você quer tocar às vezes a música que te interessa é feita mesmo de mais ingredientes e acaba dependendo de um processo com mais etapas para chegar num resultado que te anima mais e às vezes a música que te dá aquele solavanco na vontade de viver é mais simples tem menos elementos é feita com maiores quantidades de menos coisa é tipo comida e aliás Esse é o meu caso tanto pra comida quanto pra música daí é importante se perguntar isso que tipo de música que mais
te empolga e aí tentar descobrir se os seus esforços com guitarra vão na direção dessa música ou se vão na direção de música que você por algum motivo acha que tem que classificar como superior que acha que tem que preferir porque sei lá é música com certo tipo de status dentro de um nicho ou porque tem algum tipo de tradição ou porque é mais popular ou mais celebrada ou porque alguém que você respeita muito diz que é melhor ou pode ser isso ou pode ser outra coisa também eu por exemplo cresci achando que eu precisava
achar um jeito de gostar de Fusion eu nunca consegui é estranho isso mas a gente nem sempre sabe de verdade mesmo do que é que a gente gosta mesmo até Claro a gente parar e começar a Invest igar esses negócios esse trem existencialista que eu sei lá faço no canal direto a gente frequentemente só incorpora os valores aparentes de um grupo e deixa os da gente mesmo para lá e isso é um jeito de procurar integração participação aceitação e tudo mais e depois a gente acaba vivendo o conflito que isso gera mas tem um lado
bom nisso de realmente dar uma chance pras coisas que a princípio a gente não curte porque ou a gente acaba descobrindo uma conexão mais funda com aquilo isso pode ser ótimo e aí a gente aprende um monte de coisa no caminho ou é um lance que faz a gente perceber com mais clareza do que a gente não gosta e por contraste aquilo que a gente realmente curte muito fica muito mais claro e o que puxa a gente pra música Pode ser muito diferente de uma pessoa para outra tem gente que tem mini orgasmos ouvindo Harmonia
complexa que houve uma sequência de acordes alterados com solo complicado em cima e derrete Depois precisa de 15 minutos de massagem cardíaca para ressuscitar PR as pessoas que vão para esse lado da música que curtem uma relação um pouco mais intelectual com música Saber muito mais escalas acordes cadências modos e tudo mas é muito mais importante mas para mim por exemplo a complexidade intencional já não empolga tanto especialmente Ultimamente não é um negócio que move muito ponteiro para mim em música eu acabo procurando um outro tipo de energia que tá mais presente em música mais
direta normalmente E porque você mencionou pentatônicas Eu gosto muito de pensar nelas ou naquelas cinco inversões que a gente sempre estuda como uma estrutura flexível que quando sequer pode ganhar umas notas a mais ou ter umas notas substituídas e se transmutar em outras escalas para que a gente use a gosto quando for necessário quando for desejado e eu também gosto de aliar o estudo da pentatônica ao estudo de reconhecimento de intervalos e das notas ao longo do braço da guitarra eu acho um jeito prático de mexer com isso e um comentário Extra eu sinto que
o universo da guitarra dá uma ênfase meio grande demais ao lance da improvisação de solos e ênfase de menos as habilidades de composição e arranjo por exemplo ênfase demais em saber solar em cima de umas backing tracks meio chatinhas e ênfase de menos em compor músicas legais e eu acho que esses assuntos podiam ser um pouco mais equilibrados entre si se o foco da pessoa é música que pede mesmo muita improvisação aí beleza aí vai fundo mas se não é o caso estuda ali um tanto de improvisação estuda bem para pegar o jeito mas considera
investir Talvez uma parte maior da sua energia em coisas que te levam na direção da música que mais te interessa o umbra p Brunos me pergunta qual é a minha opinião sobre guitarras de lutier eu curto muito guitarra de lutier de pequenos fabricantes também tipo a galera da anima ou da yom ou Rafa Gomes também que eu tenho uma guitarra muito boa dele mas uma dica importante é ou encomendar guitarras de um lutier que tem boas referências de pessoas em cuja opinião você confia ou cujo trabalho você mesmo conhece ou comprar guitarras já prontas que
você pode testar antes encomendar uma guitarra no escuro sem referência sem saber como é que é o trabalho da pessoa mesmo pode ser uma fria e eu falo por experiência própria Mas essa é uma história para eu contar num outro vídeo o Léo Trindade pergunta se você só pudesse tocar um pedal para sempre qual seria esse pedal e porquê Nossa depende tanto da guitarra e do Amp também né porque é sempre uma combinação dessas coisas mas sei lá talvez o bog da Deep que eu nem tenho mas eu testei uma vez achei excelente ou formiga
bedrive da cachalote também que é fantástico eu não quero parecer Bairrista aqui escolhendo só pedal brasileiro quando tem jhs no mundo quando tem wampler quando tem gem pedals e tudo mais mas honestamente mesmo tirando umas marcas com uma cara autoral muito forte tipo bitronic ou Chase spit e betronic inclusive é de uma galera brasileira mas é uma marca de Fora pro que eu faço e pros sons que eu mais curto eu teria que ter um motivo muito forte mesmo para ir procurar ped fora daqui e acabar Pagando Bem mais por conta de conversão taxações variadas
quando tem um monte de gente aqui no Brasil fazendo um monte de pedal de alto nível especialmente esses fabricantes de pequeno porte tipo Deep Trip tipo cachalote tipo velura vinter laabs Utopia Cross devices Mall muita gente e bicho arrisco dizer que se esse povo fosse da América do Norte ou da Europa e fizesse um processo todo igual e o resultado final fosse idêntico o que já é esses pedais estariam nos bords de tudo quanto é banda grande tudo quanto é guitarrista que a gente admira e chega iam aqui custando cinco vezes mais e estaria tudo
normal e eu tô dizendo isso porque tem uma galera que adora dar aquela cagada na cabeça de fabricante brasileiro e eu acho isso péssimo Acho super injusto mas me parece que é tipicamente um pessoal que conhece uma fatia muito pequenininha das coisas que existem aqui que tem umas experiências frustrantes com equipamento feito com orçamento baixíssimo para componentes e mão de obra e acaba entendendo que é sempre assim com qualquer equipamento feito no Brasil e sai falando mal dos Fabricantes daqui como se fosse tudo uma coisa só sem dúvida tem equipamento mal feião aqui mesmo tem
equipamento que custa muito mais do que devia por motivos variados isso aliás existe em qualquer lugar mas aqui também tem uma galera tirando leite de pedra para comprar os melhores componentes do planeta para poder entregar um equipamento de alto nível cortando margem de lucro lá no limite que nem recebe o crédito que devia e ainda por cima tem que ficar ouvindo desaforo é uma injustiça e eu espero que a gente junto aqui vá corrigindo essa situação aos poucos o Igor Andrade pergunta Pedro você já deve ter respondido isso mas você tem um sotaque de quem
morou muito fora procede não cara eu nunca morei fora mas eu dei a inglês por 20 anos e mais no começo do canal eu ficava tendo conflito aqui sem saber se eu tinha que pronunciar as coisas mais aportuguesadas ou mais próximo do nome original quando era em inglês Sei lá estranho falar com a câmera estranho gravar vídeo estranho fica registrado na internet para sempre daí dá umas dúvidas dessas daí NS vídeos eu falava coisas tipo digital delay ou Noise Gate ou humbucker e aí e aí no outro vídeo eu falava overdrive reverbe mesmo e aí
ficou ficou uma zona hoje eu assisto esses vídeos antigos com essa pronúncia mais inglada eu acho horroroso Porque para mim sou super pedante e eu passei uma outra época também falando tipo repórter super certinho super formal Parecia um correspondente internacional falando sobre potenciômetro push pull captador de guitarra essas coisas em outra época eu tava experimentando com uma abordagem mais estereótipo de youtuber mesmo sabe aquele jeito de falar Ultra entusiasmado que parece que todo vídeo é o melhor dia da vida da pessoa Pois é eu tentei ir para esse lado também mas é que é isso
eu fui tentando achar um jeito de de fazer com que essa experiência de falar com a câmera não paree tão estranha e aí fui experimentando várias coisas fui tentando encontrar uma relação com isso tudo e no final acabei descobrindo que mais fácil mesmo é falar mais como eu falo né que é uma quem diria que seria assim né E nesse vídeo eu tô inclusive notando que eu tô falando um pouco mais rápido que o normal mas é porque eu tô extra cafeinado hoje a Marina me pergunta praia ou Montanha Montanha Sem dúvida tipo aquelas que
a gente vai visitar ano que vem é porque a gente vai finalmente casar gente a gente vai sair dessa vida herge de casal amasiado e vai oficial o nosso processo vai envolver o estado nisso também e como a gente é a gente a gente decidiu que Dani se festa bora viajar em vez disso Inclusive a gente tá aceitando presente de casamento na forma de Pix de R 1 imagina tô brincando não é sério mesmo tô brincando sim o nikov pergunta com tantas opções de equipamento disponíveis como encontrar um timbre e estilo próprio então eu não
acho que timbre ou estilo próprio a gente consegue prioritariamente a partir do equipamento para mim são coisas que a gente vai desenvolvendo mais na imaginação pegando emprestadas umas ideias aqui outras ali roubando umas ideias descaradamente de outras pessoas de fontes diferentes fazendo essa curadoria das coisas que a gente mais curte daquilo que a gente não curte e observando como é que se sente nesse processo o que que cada tipo de referência traz pra gente em termos de sensação misturando essas coisas imaginando o que que seria legal Se existisse que você ainda não encontrou existindo da
maneira que você quer e fazendo isso até junto mesmo com as experimentações com equipamento Claro mas não é um lance que eu interpreto que vem do equipamento vem da gente e pode envolver o equipamento Claro que tem mesmo as guitarras os pedais os amps que dão uma inspiração sim mas pelo menos para mim essa é uma sensação de inspiração mais curta que vem forte mas passa logo que vai embora junto com a sensação de novidade então falando dessa busca em geral eu não sinto que a gente vai lá e compra uma coisa que é um
elemento que é chave pra gente encontrar esse estilo próprio esse timbre próprio talvez possa até ser equipamento que dá assim esse empurrão nessa direção Mas se a gente não cria junto esse cenário se a gente não nutre essa parte da da Imaginação acaba sendo só mais uma guitarra mais um pedal mais um Amp que não muda muito a situação entende o que eu quero dizer eu acho que pode ser mais legal imaginar antes o que você quer e depois ir atrás das Ferramentas que vão permitir o que você quer acontecer em vez desse processo de
tentar encontrar essa inspiração peneirando o equipamento que pode ser uma busca eterna tem um livro que eu gosto muito que chama hobe como um artista do Austin clear que é bem conhecido e que eu acho que você vai gostar de ler o Paulo Rocha pergunta fora tomar água tônica qual outro gosto excêntrico eu não acho que gostar de água tônica seja excêntrico Eu acho que o público da água tônica é o mesmo do leite de rosas e dos sabonetes febo Então acho que é uma parcela grande da população embora eu participe mesmo só da primeira
porção dessa galera eu não uso ainda leite de rosas nem sabonete febo talvez eu deva começar mas sei lá eu gosto de ficar vendo vídeo de quiropraxia ah gente sendo estralada eh eu gosto de ficar vendo vídeo de o unhas sendo desencravadas então é talvez isso seja excêntrico a Maisa pergunta você vai ler a autobiografia da Britney eu vou esperar você ler para saber se o livro é tão peculiar quanto as postagens dela no Instagram e se você me disser que é eu vou ler o Rogério fratin me pergunta dos guitarristas nacionais quais você mais
admira e porquê cara eu adoro Walter vilao Eu já falei sobre ele aqui no canal outras vezes ele tem um estilo muito próprio é fascinante e aliás muito do meu lance de tocar muita coisa sem Eta tem a ver com ele eu também curto muito a vibe do tostoi ele tem um jeito ele tem um despreendimento no jeito de tocar no jeito de ver música eu fui ficando mais próximo dele ao longo desses últimos anos e é muito massa ver isso de perto porque é uma inspiração o Rafael Brasil é outro que ele faz com
farf malaska é interessante Demais dá vontade de copiar um monte das coisas que ele toca e agora ele tá com uma banda nova que chama suave que eu tô doido para ouvir o Lucas Gregório diz ultimamente tem feito poucos vídeos no canal o tempo tá curto tá um pouco curto sim cara ao contrário do que pode parecer fazer vídeo dar um trabalhão é um negócio que eu adoro mas costuma exigir um tempinho significativo mesmo e eu também ando gostando da ideia de fazer menos mas fazer melhor e tô preferindo isso do que forçar uns vídeos
feitos com nível super baixo de energia editado de madrugada com sono atrasado e que acabam invariavelmente Ficando menos legais do que eu gostaria só para cumprir Um calendário rígido Imaginário e achar que eu tô agradando mais o algoritmo desse jeito e justamente porque para mim é importante de preservar esse gosto por esse trabalho que eu adoro fazer se meu corpo e minha cabeça estão precisando de um tempo a mais eu tô concedendo mas eu realmente Adoraria ter mais tempo ao longo da semana para fazer vídeos para escrever roteiros melhores para filmar melhor que é o
motivo que me levou a criar a minha campanha de financiamento coletivo no apoia-se e aliás né se você se vocês quiserem dar essa força lá e ajudar o canal eu fico eternamente grato eu já sou eternamente grato a quem já apoia ou já apoiou todo mundo mora no meu coração para sempre e o link eu deixo sempre fixado no topo da sessão de comentários o Augusto me pergunta das músicas das suas bandas qual parte você compôs que mais gosta e qual você menos gosta cara nem foi difícil decidir isso aqui é o solo de between
the Lines do dry que foi Aliás você quem criou o conceito não sei se você lembra disso a gente estava estruturando a música E aí você falou aqui podia ter um solo todo viajador cheio de nota longa cheio de ruído e doideira e aí eu falei beleza vamos tentar e foi massa porque foi um solo improvisado na hora de gravar lá no estúdio eu euu lá girando nobo fez 90 com pé enquanto eu tocava e acabou ficando bom eu acho que eu fiz uns dois Takes aí a gente escolheu um deles e ficou lá o
take inteirão eu achei isso Ma legal e é que eu menos gostei Ah sei lá eu não não vou falar mal de nada que eu fiz com banda aqui não o Guto Barreto pergunta quais são as suas referências principais eu quero entender porque tanto F cara Acho que o meu lance com fuz nem é tanto assim para recriar para tentar recriar os sons do pessoal que eu escuto é mais pelo que acontece quando eu toco usando esses sons e aí o resultado que aparece disso então é mais nesse sentido mas de referências especialmente atualmente que
eu tô numa fase que eu tô me sentindo muito mais reconectado à música tem o Nine in nails que eu escuto bastante tem o Queens of the Stone Age que eu descobri tardiamente Ah mas eu ando escutando muito tá rolando bastante aqui em casa tem o Fit no more também tem as várias bandas do Jack White tem a PJ Harvey tem muita coisa e Muitas delas TM sim F mas outras não então não é bem pelo som é é mais pelo do jeito que eles compõem bom acho que por hoje é issso essas foram algumas
das perguntas que vocês deixaram para mim lá no Instagram Fazia tempo aliás que eu não fazia um vídeo de perguntas e respostas e foi bom fazer esse aqui beijo para todo mundo que chegou aqui até o final e a gente se vê no próximo vídeo então tchau