Aula Pratica 1 - Material e técnicas utilizadas no laboratório de Microbiologia

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Caio Rachid
Aula demonstrativa da prática 1 - Material e técnicas utilizadas no laboratório de Microbiologia, ...
Video Transcript:
o Olá pessoal muito prazer meu nome é Caio Rachid e eu serei um dos professores da disciplina que trará a parte prática da microbiologia geral para vocês bem Estamos aqui no meu laboratório e a primeira coisa que eu quero falar para vocês quando vocês entram no laboratório é que esse ambiente de cuidados especiais por exemplo a primeira coisa é que é obrigatório o uso do jaleco né Todos nós temos que tomar cuidado com o nosso vestuário porque porque aqui perto da gente tá cheio de substâncias potencialmente perigosas né não estamos falando aqui de substâncias químicas
principalmente mas até mesmo determinados micro-organismos e outros tipos de perigo como perigos físicos que podem acontecer então importante demais a gente cuidado de como a gente se veste para estar nesse ambiente da mesma forma como a gente se veste a gente tem um tacto tomando cuidado como por exemplo a forma do nosso cabelo principal se tiver um cabelo comprido você precisa prender ele sempre bem preso para evitar por exemplo com quando tiver mexendo com alguma coisa perigosa como fogo ou uma substância química que o seu cabelo venha entrar em contato com essa substância e causar
um acidente né É óbvio que é um lugar como esse não é ambiente para a gente se alimentar Tão dentro do Laboratório A gente não come nada não bebe água não maskachiclete todo esse tipo de Hábito né o processo de alimentação tem que ser feito para fora para minimizar por exemplo risco de você ingerir alguma coisa que possa lhe fazer mal é sempre importante a gente toma cuidado com os gestos bruscos Principalmente quando a gente tiver trabalhando com um monte de frascos tubos entre outras coisas que acabam representando o exigindo um certo cuidado da gente
então todo cuidado meio busco ele pode acabar ocasionando um acidente mim é isso por aqui a todo lugar tudo que a gente faz no laboratório tem um lugar correto para ser descartado por exemplo se eu uso uma substância química eu não posso terminar o uso essa substância jogar ela falou baixo né então todo tipo de substância A não ser que seja uma substância sem nenhum tipo de controle especial como por exemplo é uma água suja o algo do tipo ou por exemplo uma mistura de ácidos e básicos que se neutralizaram não sei nesses casos tudo
a gente precisa colocar dentro de um reservatório específico e da destinação adequada Por exemplo quando a gente tem manejos de Descartes e produtos químicos no laboratório mas em termos de microbiologia também não é diferente por exemplo aqui na minha mão eu tô com uma placa de Petri e essa placa de Petri tem um meio de Cultura dentro do meio de Cultura é uma bactéria bem quando eu terminar de utilizar essa bactéria que ela não tiver mais serventia para mim o ideal é que a gente não joga no lixo né tá errado então ela precisa ser
inativada e só então descartada então para isso tudo é importante que quando você chegar no laboratório você entenda quais são os lugares corretos por exemplo de colocar um micro-organismo primitivação a Por exemplo essa é uma placa de car tável então depois que ele for descartado inativado a gente vai jogar isso fora então isso vai para um lugar eventualmente nós vamos ter tipos de materiais Como por exemplo aqui eu tenho um erlenmeyer contendo meio de Cultura nesse caso aqui não tem nenhuma bactéria ou fungo ou qualquer outro micro-organismo crescido nele mas eventualmente a gente usa esse
tipo de coisa para crescer uma e se você usar um ele Maia para para fazer uma cultura bacteriana depois utilizar você não vai jogar o vidro fora é ele é cara é importante para o seu laboratório então você vai também submeter a um processo de inativação desses microrganismo vocês vão começar a prender esses processos a partir da próxima aula e então depois Isso vai ser lavado e reutilizado o lugar de descarte desse vai ser diferente deste assim como cada material e substância tem um lugar perfeito e ideal para ser descartável eu sempre se informe no
laboratório de você tá qual é o lugar exato onde cada coisa deve ser descartado tá bom para óbvio que se a gente está falando de um trabalho é organizado a gente entende por exemplo que a bancada de trabalho em um lugar onde vai estar os nossos materiais de estudo por exemplo né nem vai ser um lugar o que a gente vai estar trabalhando forma de organizar Então tudo sempre muito bem organizado é muito bem e higienizado então a gente vai aprender um pouquinho dessas práticas hoje é só sempre limpar as bancadas antes e após os
usos e fazer a nossa própria a gente sepsia antes e depois de trabalhar também para evitar que a gente contaminação trabalho e para evitar que o trabalho nos contamine a tudo sempre precisa tá muito bem identificado porque afinal normalmente o laboratório é um lugar de uso coletivo e a importante que cada pessoa tem o seu caderno de Protocolo até onde você vai registrar todas as suas experiências e processos que você vai estar fazendo aqui nesse ambiente tá bom bem um pouquinho mais sobre o seu caderno de protocolo ele vai ser aquele caderno onde você vai
registrar tudo o que você faz no laboratório né então chegou no laboratório vai começar um experimento Vamos colocar ali a data o objetivo daquele experimento né então objetivo do experimento por exemplo de hoje vou trabalhar um pouco e como preparar placas como essa daqui e também um pouco sobre manobras assépticas que são um conjunto de manobras que a gente faz para evitar contaminação no material que a gente tá trabalhando Então sempre que vai mexer com trabalho com seu caderno de protocolo colocá-la o objetivo da prática a data né Toda metodologia que você usou para obter
aqui o lado e depois da prática feita vou colocar lá os resultados e suas conclusões o caderno de protocolo ele é individual é importante a gente saber no laboratório é ele tem que ser feito de uma forma como qualquer pessoa que olhar o seu caderno de protocolo consiga refazer seus experimentos Às vezes a gente acha que guarda tudo na mente Mas essa não é verdade acho que acaba esquecendo muito detalhista quanto mais minucioso que o seu caderno protocolo melhor bom e como tudo que a gente trabalha no laboratório o labor o caderno de protocolo fica
dentro do laboratório é uma propriedade do próprio laboratório como um registro de tudo que é feito lá dentro bem mas vamos ao que interessa né a gente veio falar de microbiologia e eu quero falar um pouco para você sobre isso sim a primeira pergunta que eu te faço é onde vivem os microrganismos como são as suas comunidades e qual é a sua importância então pausa esse vídeo agora e pensa um pouco sobre assunto eu quero que você me fale mentalmente tudo que você sabe sobre esse assunto bem acho que a gente vai falar mais ou
mesmo mais ou menos as minhas umas coisas né os microrganismos na verdade eles vivem em todos os lugares uma exceção por exemplo a de lugares extremamente inóspitos como a dentro de um vulcão em erupção e os outros ambientes eles estão colonizados por vários tipos de microrganismos então por exemplo essa bancada o meu jaleco mesmo que ele tinha acabado de ser lavado a minha pele é dentro de mim mesmo todos os ambientes eles são colonizados Por micro-organismos que tem comunidades extremamente ricas Ou seja que possuem muitas espécies diferentes que tem números muito grandes então para gente
ter uma ideia se você pegar um punhadinho de solo colocar na tua mão esse punhadinho de solo ele vai conter mais ou menos de um a dez bilhões de bactérias a apenas nesse punhadinho de solo e o que que essa comunidade de bactérias de fungos de arqueias tão complexas tão ricas elas fazem no ambiente bem elas fazem todo tipo de processo biológico eles têm e de capacidade de bioquímica que a gente pode imaginar Então se a gente olhar por exemplo para as bactérias de uma forma coletiva não existe nenhum outro grupo de organismos que tem
uma flexibilidade metabólica e fisiológica tão grande então tem bactéria por exemplo que gosta de viver a 100 graus celsius tem bactéria que gosta de viver a menos cinco tem bactéria a maioria delas que adora que o calorzinho do Rio de Janeiro bem elas vivem por exemplo comendo açúcar comendo petróleo se alimentando de proteínas às vezes Apenas oxidam tipo de nitrogênio então elas podem se alimentar e de ar a energia das formas mais variadas e olha se ele está em todos os lugares Esses são tão importantes assim um desafio para gente estudá-los né e utilizar esses
benefícios que microrganismos Podem trazer para gente para nosso próprio bem estar desenvolvimento por exemplo o centro do ramo da farmácia Existem muitos micro-organismos que são produtores de antibióticos aliás os primeiros antibióticos foram todos desenvolvidos a partir do estudo de microrganismos e hoje em dia aqueles outros que a gente conhece são derivados dessas primeiras moléculas mas que isso a gente não usa hoje em dia microrganismo apenas para produzir remédio a gente sabe que muitos microrganismos por exemplo são formas de produção de alimentos a gente tem microrganismos probióticos que são aqueles que quando ingeridos numa quantidade adequada
podem prover um benefício adicional para nossa saúde enfim a gente pode usá-los para agricultura na indústria e podemos utilizá-los para as mais diversas finalidades e importante a gente entender que microrganismo não é só aquilo que causa doença tão claro que tem um pouco a parcela pequena de microrganismos que causam doença e são de extrema importância Oi gente dá mas tem muitos microrganismos benéficos que trazem outros benefícios e que também fazem parte desse estudo Agora pensa comigo se eles se os microrganismos eles vivem no nosso ambiente sempre em comunidades tão complexas é muito difícil nessa condição
que eles estão estudá-los Entendeu Qual é a responsabilidade de cada um em um processo fisiológico no processo bioquímico ou entender os mais profundamente nessa forma natural de ocorrência deles né então se você gente quer aprofundar o conhecimento dentro de um microrganismo específico por exemplo a gente quer identificar uma espécie microbiana se a gente quer descrever uma nova espécie é imprescindível que a gente consiga cultivá-los e mantê-los numa cultura pura o que que venceu uma cultura pura é quando a gente tem dentro de um cultivo bacteriano né então por exemplo quando eu consigo colocar os meus
meu microrganismo para crescer no meio com nutrientes adequados para que ele possa desenvolver e que e que esses microorganismos sejam incubadas Nas condições adequadas que eles precisam para poder se desenvolver e que ali a gente tem a presença de uma única espécie então quando a gente tem esses cultivos celulares puros né com a presença de uma única Espécie a gente consegue entender bastante sobre aquele microrganismo é Um Desafio no ORM a gente manter essas culturas puras porque né não microrganismos estão em todos os lugares se eles estão presentes no ar estão presentes na saliva no
ar que eu respiro nas minhas mãos na bancada manthey isso daqui nessa forma assim que outro micro-organismo cresça e se desenvolva é um grande desafio né E aí o que que a gente precisa a gente precisa para aqueles mantenham-se assim a gente precisa utilizar determinadas técnicas Onde nós estamos que os microrganismos cheguem próximos da onde a gente quer e a gente precisa trabalhar com materiais esterilizados o que que são materiais esteres são aqueles aqueles materiais que tu não tem nenhuma outra na alesc não tem nenhuma forma de vida presente então aqui eu tenho um conjunto
de materiais nessa bancada por exemplo eu tenho essa placa de Petri crescida Ela tá com uma cultura pura ela já não é mais Stereo porque já tem uma bactéria aqui dentro mas eu tenho aqui ó algumas placas fechadas essas placas elas são todas desse material que é basicamente um poliestireno e elas foram esterilizadas por radiação e vocês vão aprender esse médico na próxima aula então aqui dentro tá tudo Stereo quando eu abri isso daqui eu ele já vai deixar de ser externas tem conta de dia lacrado ele tá espero Aqui nós temos meios de Cultura
desse momento eles estão ainda líquidos tá vendo mas eles estão quente ainda tão quente ao ponto de suportar o toque mas eles ainda estão quentes quando eles esfriarem eles vão solidificar Então daqui a pouco a gente aprender colocar isso aqui e vamos ver o que que acontece a que eu tenho alguns tubos de centrífuga né a gente chama isso vulgarmente de Falcon os tubos falcões mas é um tubo é é um tubo de centrífuga seu nome correto contendo meios de Cultura líquidos e esses vão sempre estar líquidos também foram esterilizados quando eles estiverem fechados tá
tudo certo partir do momento que eu abri o risco de contaminados E aí para isso hoje a gente vai aprender algumas técnicas para evitar que isso ocorra ou minimizar a chance de que isso ocorra é o quilo que a gente chama de manobras assépticas Então o que são manobras assépticas né é um conjunto de técnicas que impedem a entrada de microorganismos onde não são desejáveis e o que inclui as manobras assépticas ela incluem por exemplo a limpeza e desinfecção do lugar de trabalho seja nessa bancada a utilização do material Stereo a forma como já expliquei
para vocês que a gente trabalha sempre próximo por exemplo de uma zona de segurança o que que é zona de segurança é uma zona próximo por exemplo de uma chama né no laboratório tradicional a gente poderia por exemplo utilizar um bico Debussy que é basicamente a uma Parado né conectado a uma saída de gás Às vezes tem um bico é que controla por exemplo uma chama em alta intensidade na aula de hoje eu vou demonstrar uma outra forma para vocês utilizando aqui uma lamparina que ela que a gente tem uma é uma solução inflamável nesse
caso aqui é etanol bem concentrado tem um pavio aqui a gente vai acender próximo da chama até a gente tem a menor chance de ter algum tipo de microrganismo então a zona ao redor da cama é um lugar com calor né a gente tem uma pressão negativa ali vamos dizer assim porque o ar ali tá mais quente Então é muito difícil coisas de Fora estar invadindo esse lugar que a gente vai por exemplo trabalhar próximo da zona de segurança e vamos também depois trabalhar no outro lugar que é a capela de fluxo laminar e vamos
até comparar a atuação desses dois ambiente Ok E aí quando a gente trabalha aqui próximo da chama a gente ainda vai ter o cuidado o cuidado de sempre que for trabalhar com algum material que for possível a gente vai passar aquele material na nossa chama para eliminar também possíveis contaminações que estão vindo por aí muito bem então a gente vai começar o nosso processo aqui Primeira coisa eu vou dobrar as mangas do meu jaleco caso você esteja usando por exemplo Anéis ou algo do tipo é importante que você tire também já falei mas teu cabelo
bem preso né cuidado por exemplo com colares ou coisa assim melhores porque podem também é representar uma forma de contato com a chão ou com seus produtos químicos e aqui eu vou organizar o material que a gente vai trabalhar ou limpar um pouco mais aqui a área e ainda não acendemos o fogo e eu vou colocar álcool 70 por cento e toda a área de trabalho e a gente vai reagir higienizar essa área 1 e vamos agora fazer a minha a minha antissepsia então eu vou deixar não bastante álcool Oi e aí ó esfregue as
palmas das mãos dentro da unha na parte de trás dos dedos no dedão e na parte do antebraço onde você vai terminar de trabalhar é hora de acender a nossa lamparina antes eu vou esperar esse álcool que tá abundante aqui na minha mão dá uma secadinha Oi bem tudo pronto podemos podemos começar a trabalhar o que que eu vou fazer eu vou fazer a primeira coisa é ver ter o termo técnico é isso ver ter esse meio que ainda está para solidificar nas nossas placas eu vou colocar metade delas aqui nesse lugar EA outra metade
a gente vai colocar vai ver ter dentro da Capela de fluxo laminar tá e os dois estão quase solidificando vou usar esse daqui primeiro E aí ó a gente já vai abrir aqui próximo da chama vou manter fechadinho até o momento do uso tá como que a gente trabalha aqui e como a gente vai fazer aqui a gente vai usar três dedos para dar suporte para placa menor embaixo e dois dedos para segurar Tampa em cima nós vamos abrir aqui com cuidado o nosso meio de Cultura próximo da chama Ok vamos dar uma passadinha rápida
que ele e a gente vai abrir aqui próximo da chama a ver temos Ok com cuidado e coloca na sua bancada se tiver na câmara de fluxo laminar ela pode ficar mais aberta aqui o ideal é que não fique para poder evitar que a gente tem problema de contaminação Ok mais uma vez E aí e não sempre que for fazer é flambar um pouquinho aqui a Bordo e colocou em toda sua extensão fecha desce com cuidado é uma outra forma também você pode fazer uma leve abertura aqui puxar e colocar o e fechar a E
aí nós vamos deixar eles esfriarem tá bom ó e Enquanto isso vamos fazer outra parte da prática e depois a gente faz o resto lá na câmara de fluxo laminar pessoal continuando nosso conjunto de manobras assépticas aqui agora eu vou fazer a segunda seguinte prática com vocês aqui eu tenho um tubo de centrífuga de plástico né ele tá espere tá vazio não tem nada dentro Oi e eu tenho por exemplo o mesmo tipo de tubo com o meio de Cultura já esterilizado a minha ideia é passar daqui para cá sem que ele conta nele tá
mesmo aqui estando no ambiente aberto então o que que a gente vai fazer a gente vai trabalhar bem próximo da nossa zona de segurança e a gente vai utilizar para fazer esse processo essas pipetas graduadas de 5 ml que estão esterilizadas também nesse caso essas daqui são descartáveis mas existem também as mesmas pipetas de vidro que você pode esterilizar e eu reaproveitado as quantas vezes você precisar bem Como que a gente vai fazer isso né primeira coisa vou deixar vou trazer essa minha essa minha bandeijinha mais próximo eu vou deixar as placas esfriando o que
a gente vai trabalhar com Esse instrumento que eu acredito que vocês já conhecem é uma Pera né então como funciona a pera a pena ela tem três válvulas ali de borracha ela tem três válvulas cada válvula liga uma saída uma direção tá por exemplo isso daqui tá cheio de ar agora eu vou apertar essa válvula de cima e vou apertar pera quando eu aperto ela sol tu o ar entra e sai Porque a válvula de cima está pressionada se eu soltar válvula eu não consigo fazer a mesma coisa então vou apertar válvula vou soltar o
ar vou soltar a válvula e agora ele ficou deformado só que ele tem uma pendência voltar ao normal que eu tentar voltar ao normal que ele cria uma pressão negativa aqui eu posso usar essa pressão negativa por exemplo para puxar o ar desta direção bom Então essa é a válvula que liga este ponto a este se eu tiver alguma coisa conectada aqui como a gente vai colocar já já minha pipeta quando eu apertar aqui agora vai entrar por aqui por dentro da pipeta e é e vai entrar o líquido junto com a pipeta tá e
como que a gente faz por exemplo para soltar um líquido de dentro da pipeta bem vamos imaginar de novo que a gente tá aqui ó né com o nosso vácuo feito aperte a válvula Tá feito se eu tiver alguma coisa dentro da pipeta não vai conseguir sair porque aqui tá o que tudo parado né vai formal uma pressão aqui dentro também não vai deixar nada sair entra se eu ligar esta válvula aqui ó só apertar esta válvula eu vou ligar esta parte aqui com esta fazendo um circuito de saída para a minha pepeta que eu
tô utilizando é feito então vamos testar isso na prática ó primeira coisa isso daqui tá esterilizado Por qual lado que eu vou abrir eu vou sempre abrir pelo lado da saída e entrada de ar né o melhor da parte que eu acho aqui na nossa é na nossa pera ó e vou manter a ponta o mais maior tempo possível dentro disso que tá esterilizado bem eu vou abrir aqui se vocês conseguirem reparar que tem um algodão que evita por exemplo que contaminantes saiam da de fora para dentro de dentro para fora e para evitar também
transbordamentos de líquidos a gente vai conectar na minha pera e forma delicada ela entrou Ok e agora a gente vai manter esse conjunto montado até a hora do uso ok a primeira coisa vamos trabalhar abrindo frasco que tá com o líquido que a gente quer transferir sempre que preciso você faz uma reposição da higienização das mãos na Palma nas unhas no polegar nas costas da mão no punho e antebraço a reforma fazendo isso eu vou falando para vocês mas quando vocês forem fazer isso seja no laboratório onde for e Eu ideal e que evite ficar
falando porque sai essa livro da nossa boca e acaba podendo contaminar o que a gente está trabalhando como eu falei a gente vai trabalhar próximo da zona de segurança Olha eu tenho duas mãos preciso fazer tudo ao mesmo tempo então para abrir a tampa eu vou utilizar o meu dedinho ó ele vai pegar aqui ó vai dar dobradinha' e a gente vai rodar isso daqui mantendo o próximo da zona de segurança Ok vou puxar a minha pepeta Seria onde eu preciso e vou começar a fazer a sucção puxando essa válvula daqui ó é para que
o líquido vai entrando até onde eu quero por exemplo Vou colocar até aqui essa marca que equivalente a seis ml e e eu vou fechar não entendo o bico da pipeta próxima da zona de segurança vou pegar o meu novo Turbo e a dor eu vou trazer aqui perto e agora eu vou abrir esta válvula aqui ó que vai despejar todo o fluido ali dentro se fosse uma pipeta e um tubo de vidro você poderia passá-lo pela chama como eles são de plásticos você só vai que se aproximar eu vou fechar isso daqui e eu
vou colocar novamente dentro da minha embalagem eu vou retirar essa montagem e essa pipeta ela vai ser descartada tá isso poderia ser utilizado também para transferir uma cultura de células líquida para um outro lugar eu vou identificar esse meu novo Turbo logo mais e colocar ele como transferência eu simplesmente transferido líquido para o outro que que eu espero aqui que mesmo fazendo aqui dentro de um ambiente por ter utilizado esse conjunto de técnicas eu espero que não haja crescimento positivo de microrganismo nesse momento ok uma próxima coisa que a gente vai fazer agora é pegar
a nossa cultura de bactérias que tá numa placa tá é essa bactéria que tá na minha mão tá uma para burro there que eu uso aqui no laboratório era isolados de dentro de plantas Ela não é uma bactéria É patogênica tá bom ela tá é essa placa Ela está Envolvida com o o nome para ver Dalla Acabei de retirar esse para filme isso daqui depois vai para o lixo convencional mesmo junto com as outras coisinhas ali e eu vou pegar essa para burcodelia daqui e vou passar para este lugar que que nós temos aqui nós
temos um tubo de vidro com Mosca e aqui a gente tem um um meio de cultura é o mesmo meio de cultura que a gente tá aqui que homem chamado TSA é um meio muito comum na parte da microbiologia e é a minha ideia é que eu vou passar ela dessa placa para este tubo que tem um meio solidificado de água feito de uma forma inclinada tão colocando bem aqui para vocês poderem ver com detalhes E aí é muito bem muitas vezes a gente utiliza esse tipo de tubo para manter as culturas por exemplo guardadas
ou alguma coisa assim ou mesmo quando você simplesmente precisa temos no seu laboratório não quer ficar utilizando muito Muitas placas como essa daqui velho para como a gente vai fazer isso hoje a gente vai fazer isso utilizando essa que uma alça microbiológica então alça microbiológica ela tem é um suporte né para gente segurar ela tem uma haste metálica grossa e ela tem uma um arame né na verdade é um fio é de metal especial antigamente era de platina hoje em dia não mais mas é ela é feito para que a gente possa manipular os microrganismos
e que a gente possa frequentemente esterilizar essa ponta e como a gente esteriliza a ponta utilizando o calor por exemplo da nossa é e da nossa lamparina se vocês conseguirem vela ficou Rubra aqui ó ela fica Rubra cometal esquenta bastante e elimina todo microrganismo num bico de bolsa isso é um pouco mais rápido na lamparina a gente vai devagarzinho as partes inclina Ela é bem E esteriliza desde a parte mais traseira dessa alça vai subindo aos poucos temos certeza que tudo ficou vermelho até o rubro para poder garantir a esterilidade do processo Ok feito isso
a gente vai fazer aquilo que eu comentei com vocês vai botar três dias embaixo para suportar placa o dedo de cima abre e fecha vou abrir e fechar próximo da minha chama eu vou e quando eu abrir eu vou esfriar a placa a desculpa alça na parte do Agra da parte do meio de Cultura com agra que a parte é que não está com os microrganismos ok e ele faz até o tio e a gente vai pegar um pouco da nossa cultura um pouco é bem pouco mesmo assim você só vai encostar Isso já é
suficiente para pegar um conjunto de bactérias você não precisa por exemplo pegar um naco de bactéria porque aí vem coisa demais com mais o que você precisa Então vou repetir o processo aqui E aí E aí E aí e os meu Mindinho para segurar mantenha tudo próximo da zona de segurança aqui é de vídeo é o próximo eu posso flambar a boca do frasco vou inserir aqui a minha alça e vou fazer um Zig Zag com delicadeza no meu agr de modo a espalhar pouquinho dessas células que a gente pegou sobre o agora vou fazer
um bar novamente e vou fechar tubos utilizando o meu dedinho Mindinho como auxiliar também falta que agora identificar esses tubos aqui antes de eu poder colocar essa Alça em qualquer outro lugar eu preciso voltar a esterniza lá porque afinal ela tava com as bactérias que a gente acabou de manusear a gente novamente vai colocar aqui na nossa lamparina a e agora a gente pode deixar ele esfriar naturalmente tá bom lembrando sempre que ela tá quente aqui ó qui ó e por fim é uma coisa que eu quero fazer com vocês é passar a bactéria para
um meio líquido porque para que na próxima aula a gente possa ver como que é o crescimento é dela no meio solidificado ou no meio líquido Ok então a gente para isso vou utilizar essa mesma cultura de bactérias e nós vamos usar este frasco aqui é contendo meio TS aqui é o mesmo meio daqui que é o mesmo meio daqui e daqui porém no estágio líquido Caio o que que diferencia um meio sólido do Meio líquido é a adição de um polímero extraído de algas marinhas que se chama agora então esse aqui ele tem a
característica de ser inerte ou seja de não interage ali com a bactéria mas ele consegue modular é a densidade do meio de Cultura tornando do líquido para o sólido Ok Isso vai ser discutido um e nas aulas cultures e para fazer isso é poderia fazer exatamente o que eu acabei de fazer utilizar essa Alça só para mostrar para vocês que existem outras coisas disponíveis no laboratório agora eu vou fazer esse processo utilizando uma alça microbiológica descartável tá então a mesma coisa ela tem na verdade duas pontas o meu uma alça a outra é uma agulha
microbiológica né Então dependendo do que você vai usar Você pode querer uma alça ou uma agulha enquanto ela estiver nessa embalagem ela vai estar Stereo eu vou abrir na hora penas de trabalhar com a minha bactéria e eu vou escolher trabalhar com a alça então eu vou abrir ela pelo lado da agulha tá aqui vamos preparar Nossa bactéria a gente vai puxar ela aqui vamos novamente pegar dessa vez sem passar no fogo ao final já tá estéreo EA de plástico é de um pouquinho vou pegar o meu meio de Cultura líquido eu abrir Voice ferir
a minha alça e aqui ó eu vou dar uma rodada nela você pode brincar de um lado o outro filho a ideia que as bactérias se desprendam da alça esse sol tem no meio de Cultura ok nós vamos fechar eu sou daqui a e agora isso daqui tem que ser é enviado para ele esterilização tá vou colocar novamente aqui dentro do meu saquinho tava estéreo e isso vai ser inativado e destruindo partir de agora é muito bem com isso a gente encerra esse processo de aprender a transferir Olha a gente aprendeu a transferir um meio
líquido para outro recipiente tentando que ele fazendo com que ele não se contamine a gente vai ver se isso de fato ocorreu esperando uma dois dias pelo menos para que ele tem a oportunidade de crescer aqui caso tenha se contaminado a gente aprendeu a transferir uma cultura para uma outra cultura né aliás desculpa a gente aprendeu também a transferir uma um conjunto de bactérias crescidas para um outro meio de Cultura solidificado em tubo e a gente aprendeu a transferir este meio de Cultura para um outro meio de Cultura líquido vamos ver o que vai acontecer
com essas bactérias daqui a 12 dias e apesar de todas as técnicas desenvolvidas dentro das manobras assépticas a eficiência dela nem sempre é muito boa porque ela é apenas uma forma de minorar o problema de contaminação que que a gente passa quando manipula os micro-organismos do ambiente uma forma um pouco mais eficiente disso é trabalhar dentro de capelas de fluxo laminar como por exemplo essas que tem aqui na nossa frente a o uso delas é relativamente bem simples começa por um processo de higienização e antissepsia total da própria Capela então da mesma forma que fizemos
na bancada a gente vai possa álcool 70 de dentro da Capela higienizando toda a estrutura interna dela o incluindo os vidros é que todo o resto do interior dela nas paredes interna e externa para que a gente possa manuseá-la com segurança após isso a gente vai ligar a luz germicida que é uma luz ultra violeta capaz de eliminar uma boa parte das bactérias que estão em superfície e ligar um o motor dela esse motor ele faz a filtração do ar que entra aqui na na nossa Capela que nada entre de fora para dentro então por
exemplo em cada Capela tem um modelo específico essa daqui puxa o ar que tá aqui na entrada para qualquer coisa que venha entre aqui direto ao mesmo tempo que ela coloca o óleo de dentro para fora fazendo com que aqui haja uma pressão positiva expulsando os microrganismos evitando que qualquer coisa entra é importante ressaltar que a luz ultra-violeta ela provoca queimaduras na pele o mais intenso por exemplo do que a luz ultravioleta do Sol Então aqui tem um vidro que protege e se a nossa a te protege com que essa luz ultra-violeta acabe atingindo a
gente mas enquanto ela tiver funcionando a gente não pode manusear nada ali dentro Ok e o tempo médio de manutenção da luz ultra-violeta é de 15 minutos trabalhar dentro da Capela de fluxo laminar não elimina a necessidade exigência de fazer antissepsia das nossas mãos isso já foi ver aqui nós temos apenas um meio de Cultura um Helen Mayer perceba que ele tem uma rolha é feita de algodão e gaze capaz de filtrar o ar que entra e sai e manter isso daqui estéreo e as placas que nós vamos utilizar agora para ver bem acho que
podemos trabalhar de duas formas é uma forma o que a gente levantar a placa na mão para colocar o meio de Cultura Oi e aí a gente pode deixar ele o semiaberto para que ele possa depois de secando sem que solte vapor dentro das placas ou você pode fazer isso direto no chão da Capela formas alternativas ainda E inclui o apoio a própria tempo o que pode otimizar os passos de dentro da Capela e e após vertido você pode ligar a luz ultravioleta e deixaram e secar Sob a Luz violeta violeta para evitar ainda qualquer
que proliferação de micro-organismos Que venha contaminável uma dessas placas de Petri abertas por 10 minutos aqui próximo da zona de segurança eu vou deixar uma placa de Petri que já tá ali no nosso fluxo na nossa Capela de fluxo laminar também vou deixar por 15 minutos sem a luz ultravioleta é claro né e eu vou pegar uma outra placa para deixar aberta aqui ó fora da zona de segurança em qualquer outro lugar do laboratório só para ver o que vai vir do do ar por 15 minutos e outras placas Já vi que vou precisar de
mais uma eu vou pegar de alguns ambientes ó um eu vou pegar do meu tênis o outro da língua geralmente aqui Qual é a língua de vocês que a gente examina né pela primeira vez vou ter que descobrir o que tem na minha língua da maçaneta da porta e de um celular tá bom vamos começar a fazer isso acontecer sempre as manobras assépticas então o e eu vou colocar bem próximo da zona de segurança essa aberta OK vou começar com a minha língua olha aqui a gente tem um suave para quem não sabe o que
tem um suave é praticamente um cotonete grande então esse você que tem que levar o Paulo você vai sentir que um Eduardo é gordinho e o outro é Magrinho o lado gordinho que tem o algodão Então a gente vai abrir do outro lado e aqui tá mistério tá é constrangedor né a gente vai pegar esse swab vai abrir próximo da zona de segurança aqui e eu vou espalhar por toda minha placa eu vou devolver para onde ele veio eu vou identificar a placa E aí e agora vem comigo que a gente vai pegar esse os
outros lugares e é sujo a maçaneta E aí E aí é bem vamos pegar agora do celular E aí é só da parte da frente dele que eu tô pegando o que vamos colocar na placa E aí E aí a passar maçaneta é E aí E aí E aí Ah e por que eu penso G1 e agora eu quero que você me responda no final dessa prática quais placas vão ter a maior quantidade e a maior variabilidade de tipos de bactérias e fungos diferentes bem antes de revelar tudo é preciso da condições por esses microrganismos
crescerem para isso a gente vai colocar os para crescer dentro dessa câmera que fica sem estufa que fica uma temperatura fixa no caso agora a 30 graus Celsius espero vocês daqui a dois dias quando a gente vai mostrar o resultado dessa nossa brincadeira até lá
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