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Bom, hoje nós continuamos com as reflexões sobre o livro "Ortodoxia", de Chesterton. Eu entendo que, a cada nova reflexão que nós fazemos, um elemento é observado e tem importância. Esse livro é muito bom porque cada pedacinho dele, cada elemento, cada reflexão que o Chesterton faz nos dá a oportunidade de refletirmos sobre a reflexão que ele propõe e nos aprofundarmos sobre questões importantes da realidade.
Por isso, esse livro é tão bom. Hoje, nós vamos começar a refletir sobre o capítulo chamado "Ética da Eurolândia". Neste capítulo, Chesterton vai tratar, entre outras coisas, sobre como, desde que a ciência moderna estabeleceu que era responsabilidade dos homens e não mais de Deus, passou a vir uma corrida para que as leis que regem a realidade fossem decifradas.
Os homens começaram a buscar entender o que é a realidade, quais são as leis e o que está por trás dela. Principalmente os cientistas, que ficaram obcecados por compreender os processos que movem o mundo. Como o próprio Chesterton escreve, os cientistas são apaixonados por leis.
O que eles buscam são essas leis da natureza. Eu quero dizer o seguinte: o que Chesterton observa é que, ao estudar a natureza, um cientista está buscando compreender quais são as leis que a regem. E de onde ele extrai essas leis da natureza?
Para identificar uma lei da natureza, você vai se deparar com a repetição. Se aquilo acontece sempre da mesma maneira, então você pode dizer: "isso é uma lei". Os cientistas observam os fatos se repetindo e associam essa repetição a uma regra imutável da natureza.
Certo? Compreenderam? É isso que os cientistas buscam entender.
Quando alguma coisa se repete, eles falam: "então é assim que funciona, é assim que a coisa é". Essa é a lei. A lei da gravidade é um exemplo: quando você solta alguma coisa, ela cai.
Nada fica parado no ar, tudo cai. Então, aí está uma lei: a lei da gravidade. E aí, os cientistas vão buscando essas leis nas repetições.
A síntese que eles fazem é a seguinte: se essas coisas ocorrem continuamente, isso acontece porque o mundo, de alguma maneira, tem uma estrutura mecanizada. Se uma coisa ocorre sempre da mesma maneira, é porque há um mecanismo que funciona daquele jeito. Está certo?
A máquina é uma máquina que funciona daquele jeito, é uma repetição constante. E qual é o sentido de uma máquina? O sentido de uma máquina é fazer com que suas partes trabalhem autonomamente, sem a necessidade de nenhum elemento externo que sustente seu funcionamento.
Está certo? Então, para interpretar aquilo como uma lei, o cientista vai entender que as coisas são assim porque se trata de uma grande máquina que funciona de algum modo. E por isso as coisas sempre acontecem de uma mesma forma.
Os cientistas sentem que, pelo fato de uma coisa incompreensível sempre vir depois de outra coisa incompreensível, as duas, de certo modo, constituem uma coisa compreensível. Ele disse isso porque um fato sempre segue outro fato, e isso demonstra o que funciona e cumpre fielmente o seu propósito. Isso vai se impregnando na cabeça dos cientistas de tal maneira que, a partir daí, sempre que eles observam um fato se repetir, eles concluem: "bom, se esse fato sempre que eu observo se repete, então ele é inevitável, isso vai sempre acontecer dessa maneira".
E vai acontecer porque isso aqui é uma máquina. Então, se isso sempre acontece assim, é porque a máquina funciona desse jeito. Jeito e pronto!
Isso vai resumir o modelo da racionalidade moderna. A nação arrasa na grade moderna e, no fundo, a busca por compreender como funciona a máquina do universo, como funciona a máquina da natureza. Ah, tá, é só ter sucesso, então.
Ele vai ressaltar o seguinte: bom, o fato de que a má repetição das coisas, isso não pode estabelecer uma lei. Tá, isso não pode estabelecer uma lei. Não é porque as coisas se repetem que há uma lei aí.
E o próprio, certo, que ele vai dizer assim: "Todos os termos usados nos livros de ciência estão além da necessidade, ordem, preço. " Põe ali uma síntese e interior que nós não possuímos. Nós não podemos dizer que essas coisas são leis; aqui nós não podemos dizer porque uma lei precisa necessariamente de alguém estabelecendo essa verdade.
Quem concorda comigo? Uma lei, princesa, o que é uma lei? Uma lei não é um movimento automático; uma lei é o estabelecimento de alguém, de fora, de um elemento externo.
Uma lei precisa necessariamente de alguém estabelecendo essa lei. Por isso, você não pode falar de uma lei sem identificar quem é o autor dessa lei. E esse, nós gastamos, Deus definitivamente do mundo, como os materialistas fizeram.
Bom, então espera um pouquinho. E então, quem vai substituir Deus como estabelecedor da lei? Por isso, Chesterton vai e chegar nessa repetição dos fatos: não há lei.
Oi, gente! Vai falar assim: "E essa repetição não garante que é uma lei. " Oi, gente!
Que nós estamos diante de uma lei, mas é, na verdade, um grande mistério. E ele vai precisar, sim, senão a Deus. E se eu não posso identificar quem é o responsável por manter todas as coisas funcionando em uma monótona repetição, bom, então, o que está por trás de tudo isso aí para a gente ver é o realmente misterioso.
Que horas? Que horas? E aí, o chefe, então, quer dizer essa reflexão para mim.
Não tenho ficando aqui algo que tem sentido. O irmão está significando uma lei clara. Está significando 5 kg.
Como é que eu posso dizer que isso acontece? É porque o resto. Então, faz o seguinte, o que?
Avaliação que, muitas vezes, senhor, nós olhamos a nossa vida. Se não, eu levo a variação da nossa vida, ela acontece mais por causa da nossa inação do que da nossa atividade. Por exemplo, se eu tenho dia que eu acordo, tem dia que eu não acordo de manhã.
Ele fala na haste: "Açaí, acorde-me! " Às vezes, não só não acorda. Essa mudança da rotina e da repetição, a qual ela acontece, nesse caso, não porque por um ato, mas por uma inação.
E, não se nós pensamos ao contrário, nós vamos perceber que o seguinte: se nós, se não, quando nós observamos a repetição das coisas, vamos ver que essa repetição costuma dar muito mais por um ato de vontade do que por qualquer outra coisa. E aí, você, na sua vida, você precisa trabalhar todo dia. E agora, você trabalhar todo dia, acordar todo dia, 6 horas da manhã, 7 horas da manhã, levantar, tomar café, pegar o ônibus e do trabalho.
Você precisa ter um ato de vontade. Você precisa todo dia, conscientemente, dizer: "Eu vou fazer isso. Eu vou levantar, eu vou tomar café, vou acordar, vou pegar o ônibus, vou trabalho.
" Bom, então, uma repetição acontece principalmente por causa de um ato de vontade. Esse é o ponto. Um vai dizer assim: "As pessoas pensam que se o universo fosse pessoal, ele é variar o tempo todo, né?
Se o sol estivesse vivo, iria dançar. " Porque é uma falácia. É porque a variação nas atividades humanas é causada não pela vida, mas pela morte e pelo esmorecimento, pela ruptura de sua força ou desejo.
Ele está falando. Lembrando que Chesterton é um romântico e um poeta. Tá bom?
Eu lembrei, Inca, com as ideias, não leve gesto assim sempre ao pé da letra. Tudo, mas para entender onde ele quer chegar. Em 220, a vontade faz a gente repetir.
Geralmente, é quando a vontade de morar em si, quando a força enfraquece, é que começa a haver as variações que a gente não consegue manter a repetição. Então, o chefe não vai dizer: "Veja aqui, a repetição pressupõe vida e não morte. " É a repetição.
Bom, então, a repetição que nós vemos no mundo, é aqui que certa daqueles. Essa tão queria chegar: a repetição que nós vemos no mundo. Quem garante que isso significa que isso é uma máquina?
Porque não, essa repetição que nós vemos no mundo não significa que há uma vontade por trás, uma força consciente que sustenta e faz com que todas as coisas se repitam. É porque eu não posso pensar que por trás dessa repetição constante do sol nascer todo dia, das coisas se repetirem, acontecerem sempre da mesma forma, não é porque existe uma força consciente sustentando e fazendo com que essas coisas se repitam, ah, e não simplesmente que é uma máquina morta que está ali fazendo as coisas automaticamente. Oi, e aí, chefe, então diz assim: "Vejo as crianças, elas, por serem espiritualmente impetuosas e livres, o que elas querem?
Elas querem fazer as coisas repetidas. " E não tem nada, né? Na criança é: "Terminou de novo, de novo, de novo, de novo!
" Criança assim: "Ela quer de novo. " Sua porra cansa dela. Ela tem força.
Ela tem repetição. Ilustração, por favor! Isso se torna falar a sustentação desse mundo para mim parece muito mais um ato de vontade do que o reflexo de uma máquina se movimentando, uma máquina morta se movimentando.
E aí, ele fala assim: "Vagamente, eu sinto aqui os fatos. É um milagre, no sentido de que eles eram maravilhosos. " Agora, eu já começava a considerar os milagres no sentido de que.
. . Eles eram voluntários.
Eram exercícios repetidos, sempre e de alguma vontade. Aí ele falou assim: "também eu sempre acreditarei que o mundo é uma mágica" e agora achava que talvez ele envolvesse mágica, se tornar um poeta, como eu falei, né? "Não, pô, você é bom.
" Então ele se propõe, ele propõe para nós o que é pequeno, ajudou a olharmos para o mundo de uma maneira mais romântica, mais poética. É isso que o chefe está, então, propondo para nós. Ele sugere que o fato de o sol nascer todo dia, das plantas crescerem, a história se passa, nos lembrar que existe algo sustentando tudo isso.
É essa singela proposta do Chesterton. E lembre-se que isso é tão ali no começo, a convite. Eu estava cercado de mecanismo de determinismo, de fatalismo, de uma visão do mundo como uma máquina morta.
Era de uma visão do mundo que tentava, de qualquer maneira, esquecer, é de Deus, pelo menos, esquecer do Deus atuante, do Deus presente. É incerta. Estão tentando nos fazer lembrar que, por que não pensarmos num Deus presente, num Deus atuante?
Ah, então vem o Hugo distante que deu corda no mundo e deixou o mundo seguir sem se mexer, sem mais mexer nele. Como era? Já era uma tradição isso na época do SESC.
O pensamento moderno dizia isso que o acidente estabeleceu. Bom, então, Chesterton, nós estamos chamando a refletir sobre isso e, olha, muito, talvez, de outra maneira, superar um pouquinho essa visão mecânica, essa visão morta. O que a modernidade racionalista havia nos legado?
O que manteve a nossa sociedade foi sempre a lembrança de um Deus presente, de um Deus vivo, de um Deus Atlantis e de um Deus sustentador. Santo, gente! Então essa é a primeira reflexão sobre esse capítulo, a ética da Rolândia do Chesterton.
Agora nós vamos fazer um intervalinho rapidinho, vamos voltar, e eu vou voltar falando sobre a democracia dos mortos que Chesterton compartilha conosco. Um minutinho, intervalo! É um belo prato, bem montado e farto, além de encher os olhos, nos sacia e fortalece.
Mas muitas vezes, na correria do cotidiano, tudo que precisamos é de um lanche ou um prato rápido, e nos dá todos os elementos para nos mantermos em pé e continuarmos firmes na luta. Com relação à informação, é a mesma situação. Precisamos estar atentos ao que acontece no Brasil e no mundo, mas sabemos que em certos momentos é difícil, durante o dia, se dedicar um período para buscar e consumir informação.
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Meu nome é Fábio Branco e esta é mais uma reflexão em filosofia integral. Continuamos conversando sobre o livro "Ortodoxia" de Chesterton, especialmente o capítulo "A Ética da Elfolândia". Neste capítulo, Chesterton vai falar sobre como, até a Idade Média, toda a classe intelectual aceitava que o conhecimento tinha por princípio Deus, né?
Deus é o princípio do conhecimento. Então, na Idade Média, todo pensador filósofo pensava assim: "Eu, para entender as coisas, preciso olhar para Deus. " Deus para entender as coisas, eu para entender o mundo, eu preciso passar pela revelação.
Bom, então todo pensador da Idade Média se enxergava assim, como o glosador das ideias divinas. Às vezes, ele interpretava as divinas, às vezes Ele esclarecia as ideias divinas, mas ele sabia que precisava sempre passar por elas para entender o mundo. Então o pensador medieval não pretendia decifrar o mundo diretamente.
Ele não pretendia olhar para o mundo e falava: "Agora vou decifrar. " Não, a função dele era apreciar a palavra de Deus e, a partir dela, interpretar o mundo. Isso não significa que ele não se esforçava para entender o mundo, mas ele fazia isso por meio daquilo que havia lhe sido revelado.
Então, ele olhava para as coisas do mundo e para a revelação, e falava: "Ah, isso está regular. " Ele fazia uma síntese. Era assim que funcionava o pensamento medieval.
A partir da modernidade, a forma de ver o mundo mudou. Os pensadores passaram a olhar para a natureza e a entender que poderiam, sozinhos, decifrar e entender o mundo por eles mesmos. Olhar para o mundo segundo o seu olhar, segundo sua mente, a sua experiência, e a partir disso, interpretar o que é.
Então se vocês já começam a notar a diferença do pensamento medieval, ou do pensamento cristão, porque mesmo depois do meio-dia ainda se permaneceu isso, né? Cristão, mas muda nas formas e no pensamento moderno. Então, no pensamento moderno, cada pensador passa a apresentar-se como um intérprete dentro da realidade.
Ele olha para a realidade, observa a realidade, interpreta o que essa realidade é, independentemente do que diz religião. Ele, ser humano, indivíduo, olha para o mundo e interpreta o mundo. Agora, qual é a consequência?
A consequência é a seguinte: você pega esses pensadores modernos e pega aqueles que ganharam mais notoriedade, eles começam a influenciar a sociedade, segundo as suas explicações. Então o filósofo fazia lá sua interpretação do mundo segundo a sua ideia, independentemente de qualquer coisa. Ele ganhava notoriedade e essas suas ideias começaram a pipocar na cabeça das pessoas.
Influenciar as pessoas. Se você perceber, toda a ideologia surgida na modalidade é exatamente a absorção por uma cor, por uma coletividade qualquer, de uma visão de alguém, de um homem, de dois homens, por exemplo. Você pegar o que é o Marxismo, né?
A ideologia marxista é a absorção das ideias de Marx, na forma como os marxistas entendiam a realidade, como interpretaram a realidade. Como assim? Como assim?
Eles mesmos, na visão deles das coisas. Só que o problema é que essas visões particulares sempre vão refletir, ou de alguma forma, são distorções dos seus autores. Bom, então você nunca vai ter uma visão individual que seja perfeita, porque sempre vai ter um elemento do indivíduo que fez a sua interpretação.
Por isso é o perigo das ideologias que surgem dessas interpretações, porque, de alguma maneira, vão distorcer o sentido real. Não por maldade, não estou entrando nesse mérito, mas a partir do momento que um indivíduo faz uma interpretação da realidade, é óbvio que essa interpretação está fadada a ter alguns erros. Por quê?
Porque a minha perspectiva é parcial, a minha perspectiva é limitada, eu não tenho acesso ao todo. Então, as minhas interpretações vão ser limitadas também. Então, se eu sou alguém que despreza qualquer revelação divina ou qualquer ideia transcendente, eu vou fazer toda a interpretação com base no que eu entendo.
É óbvio que isso vai ter problemas. E é por isso que Chesterton prefere o pensamento do homem comum em vez do homem especial. O que é o homem especial?
O homem especial é o filósofo. Por exemplo, ele vai falar assim: "Eu sempre fui mais inclinado a crer na multidão do povo trabalhador do que a crer naquela classe especial e complicada de literatos à qual pertenço. " É porque, para Chesterton, a verdadeira sabedoria vai se encontrar no conhecimento popular, ou seja, naquelas verdades que atravessam os tempos e são passadas pelas pessoas comuns de geração em geração.
Ele fala: "Aí está a verdadeira sabedoria, aí está o verdadeiro conhecimento. " Em síntese, o que está a dizer é o seguinte: os homens simples é que são os portadores da verdadeira sabedoria. Ele até vai dizer: "Minha primeira e última filosofia eu aprendi na creche.
" Eu aprendi na creche porque é ali que está sendo refletida a sabedoria de todos os tempos, a sabedoria e o conhecimento que passaram de geração em geração. Então, não é mais eu que ele está querendo dizer simples. Olha, eu não vou ficar seguindo o que diz fulano, que ciclano, a interpretação que não sei quem deu da realidade.
Não, eu prefiro me apegar à sabedoria que transpassou o tempo, que vem dos homens comuns. Bom, então, é essa comunidade de homens comuns que deve ser considerada, inclusive, no estabelecimento das formas de vivências sociais. E você começa a falar, me manda as melhores passagens de cinema.
Eu falo assim: a fé democrática é esta, e as coisas mais tremendamente importantes devem ser deixadas para os próprios homens ordinários. E isso é democracia. É nisso que eu sempre acreditei.
O que ele fala é que na democracia as coisas mais tremendamente importantes devem ser deixadas para os próprios homens ordinários. Dos homens ímpios, eles é que têm o que realmente importa, e isso é democracia. Então, ele tira a ideia de democracia, ele está mais não querendo dizer que democracia não é um sistema programado por alguém.
Não, democracia simplesmente é você deixar na mão dos homens comuns aquilo que realmente é importante para a sociedade. Bom, então para Chesterton, democracia e tradição. .
. ele fala isso: democracia e tradição são a mesma ideia. E olha que coisa!
Ele afasta a ideia de democracia como sendo um sistema de governo específico e programado, mas ele une a ideia de democracia à tradição, falando: "Senhora, democracia e tradição são a mesma coisa. " E ele vai falar: "Tradição é simplesmente. .
. sabe o que é? Tradição é simplesmente a democracia dos mortos.
" Ou seja, democracia estendida ao longo do tempo. A democracia dos mortos era o que? É tradição.
Tradição é você preservar aquela sabedoria que vem dos tempos imemoriais, que vem transpassando a sociedade, vem sendo cultivada pela sociedade. Essa sabedoria que vem sendo cultivada pela sociedade é o que os homens comuns preservaram durante todo esse tempo. Bom, então preservar isso é sermos democráticos.
Em vez de eu colocar o que eu acho hoje importante, abandonando tudo o que os homens sempre acharam importantes, trazendo uma ideia revolucionária e dizendo: "Tudo passou para trás. Agora, daqui pra frente, é um novo tempo. " Não, manter essa sabedoria é que é a democracia, porque é uma democracia.
. . não apenas no presente, mas é muito assim: em todos os tempos.
E você me respeita aquilo que aqueles que já morreram entendiam como verdadeiro, como certo. E ele resume tudo isso no seguinte: "Confiar num consenso de vozes humanas comuns, em vez de confiar em algum registro isolado ou arbitrário. " Entenderam?
É muito melhor eu confiar que a realidade é aquilo que os homens comuns sempre disseram que ela é em todos os tempos. Ah, entendeu? O que Chesterton traz para nós é o que é essa democracia dos mortos.
Ah, e por que ele estabelece que tradição e democracia são exatamente a mesma coisa? Sucesso! Não está querendo dizer que o ocidente, essa lição, está sendo dada para nós.
Ele está querendo dizer que precisamos abandonar essa obsessão pela ideologia. Mais é do que uma visão particular de um ser humano qualquer. Bom, é que foi encampada por um grupo maior.
É isso: todas as ideologias são isso. Se alguém tem uma ideia mirabolante e um monte de pessoas assume aquela ideia, algumas ideologias tomam o mundo. Mas, ainda que tenham tomado o mundo, não são ideias surgidas naturalmente, espontaneamente, no meio do homem comum e do povo.
Não são ideias democráticas. Nenhuma ideologia democrática é isso que certo não está querendo dizer. Todas as ideologias são uma imposição de uma visão específica.
O Jackson está querendo ampliar nossa visão de democracia. Em vez de a democracia ser apenas o acordo entre vocês que estão aí hoje, o que é certo, então proponha que a democracia seja um acordo entre as pessoas de todas as épocas. E ele fala isso, aí que é a tradição.
Exatamente isso: você está de acordo com aquilo que foi dito e falado em todos os aspectos do filme que o Chatão estamos ensinando aqui. Se você tem aqui para lembrar, nós precisamos lembrar que o melhor que nós temos sempre esteve exatamente na mente de uma das pessoas comuns, pessoas comuns que, em sua sabedoria ordinária, constituíram e formataram a nossa sociedade. A nossa sociedade foi feita assim.
E me diz como, seguindo a ideia de pessoas comuns. O excesso onde está? Nos chamando a entender isso.
Olha, se nós queremos manter o que nós somos, se nós queremos manter viva, não tem vivo nosso espírito ocidental, nós precisamos manter vivo aquilo que constitui o espírito ocidental, que é o respeito pelo que o homem comum sempre pensou. Eu sempre penso em você. Pode achar que é uma ideia romântica, mas, no fundo, essa é a verdadeira democracia.
É porque as pessoas falam, falam, falam de democracia, e os grupos revolucionários adoram falar de democracia, mas que democracia é essa? A manda nunca se importa, é exercida por pessoas específicas, refletindo ideias trazidas por pessoas específicas. E essa é a democracia que foi, que é o que esses grupos trazem para nós.
Caramba, você não vai falar não, e eu quero uma democracia verdadeira. Mas eu mandei um abraço e que respeite todos os tempos, a todos os tempos. Tá certo, gente, isso é o que Chesterton traz aí também.
É nesse capítulo, a ética del Forlán. Ele não termina aqui, nós vamos falar mais sobre ele a partir da próxima semana. Mas agora eu quero responder algumas perguntas e comentários, então fique à vontade para mandar perguntas.
Você pode usar o Super Chat, né, fazendo uma contribuição se quiser e mandar pelo. . .
Tá bom, vamos ver aqui o que é que tem para nós. Olá, boa tarde! Boa tarde, o cara encerrando.
Faz uma contribuição aqui, Karen. Muito obrigado pela sua contribuição, viu? Um detalhe, escola tem esse livro, mas ainda não li, então corra para ler, é muito bom!
É muito bom! A Daniela pergunta: "Professor, posso dizer que a humildade me leva a conhecer a verdade no real? " Em te vivo?
Obrigado, obrigado pela sua contribuição, como sempre, Daniela. É sim, a humildade, mas a gente tem que entender que humildade é essa, certo? Eu já falei em outras aulas do que é a humildade.
Ele fala o seguinte: o chefe, o problema do mundo moderno é que ele tem a humildade no lugar errado. A humildade é uma consciência da sua posição na realidade. O mundo moderno tirou a humildade disso e colocou a humildade no lugar da convicção.
Então ser humilde não tem certeza de nada. Isso não é humildade, isso é relativismo, pode se tornar até ceticismo. Humildade é você saber sua posição na realidade da cidade.
E, para você entender a realidade, você precisa saber qual é a sua posição. Se você não sabe que posição você está nessa realidade, como você vai entender o que é realidade? Entender isso, então sim, Daniel, sim, sem dúvida alguma.
Para conhecer a verdade, é preciso ter humildade, humildade no sentido certo. Eu acho que é isso. Mais, e por hoje deu.
Hoje foi pesado. De tecido, duas partes mais curtinhas, porque a pontuação é objetiva e eu não queria estender muito também, porque não vejo necessidade. Que importante falar, compartilhar aquilo que o Chesterton falou.
Não precisa ficar falando demais só para passar o tempo, né? Vamos direto e objetivo ao ponto. Salão, obrigado pela participação de vocês.
Obrigado pela companhia de vocês, obrigado por sempre estarem aqui comigo nas quintas-feiras à tarde. Espero vocês na próxima semana, tá bom? Fiquem com Deus.