Agora eu passo a palavra pra pessoa que me inspirou a combater e que trouxe isso lá atrás, o nosso presidente Renan Santos presid ela abri do briga com o crime falando que se inspirou em mim, né? logo ela mais perseguida aqui. Boa noite, amigos.
Boa noite. Bom, queria agradecer, eu não sei fazer essa parte regimental que na figura do nosso prefeito. Cumprimento a todos.
Não sei seguir essa ordem regimental, mas na figura do prefeito, da manda, de todo mundo, tá todo mundo devidamente cumprimentado. Para quem não me conhece, meu nome é Renan Santos, sou um dos fundadores do movimento Brasil Livre e gosto de arrumar umas confusões aqui com a galera e, enfim, tenho que manter certo formalismo aqui na forma de me colocar, mas eh enfim, acho que vou trazer aqui uma mensagem muito sobre o que nós devemos fazer, sabe? Eh, a gente viu boas iniciativas aqui oriundas do executivo, boas iniciativas oriundas do legislativo e tudo isso, ou quase tudo em termos de boas iniciativas no combate ao crime param e sempre param numa legislação, parte dela plasmada na nossa Constituição que facilita a vida do crime.
Temos aqui muitos agentes de segurança aqui, policiais, policiais municipais. E quantas vezes eles não saíram às ruas, se colocaram numa posição de risco paraa própria vida, enfrentando o crime e ao determo, um criminoso, descobre que ele sai da delegacia horas depois ou dias depois, sendo que muitos deles contam assessoria jurídica do Primeiro Comando da Capital, em São Paulo, no Rio de Janeiro, do Comando Vermelho, contam com ONGs e até setores da própria imprensa que apoia, estão de olho para ver se houve algum tipo de violação. E eu não tô aqui com discurso estilo, ah, só vamos matar esses vagabundos.
Não, não. A gente vive num estado democrático de direito. Mas o nosso estado democrático é de direito ou ele é parcialmente de direito, fazendo com que a sua vida ou a vida de todos nós seja impedida de ser executada na sua plenitude?
Porque nós somos, na prática os presos nessa situação. Os nossos agentes de segurança prem os bandidos, os bandidos são soltos e o cidadão fica devidamente preso. E como preso?
Se você for olhar, se você mora numa casa, sua casa tem muro ou tem grade, todos aqui. Se você mora num prédio, provavelmente tem um segurança, uma pessoa que vai brecar a entrada de pessoas, porque o seu prédio provavelmente também tem muro e também tem grade. A sua casa provavelmente vai ter, se você mora em, né, numa residência, grades nas janelas e as portas têm que ser minimamente reforçadas.
Se você sai de carro, seu carro vai ter um insufilme. Não, não blindado porque não somos ricos aqui, mas, né? Você não não quer que o bandido não veja a bolsa ou o celular.
Se você anda com o celular na rua, você tem que esconder ele porque ele pode ser roubado. Se você olhar e prestar atenção, boa parte do seu dia é determinado pela falta de segurança pública. Boa parte do dia a dia de qualquer pessoa absolutamente comum é determinado por isso.
E a gente no Brasil, como a gente tem uma grande capacidade de adaptação, brasileiro é muito adaptável, a gente se adapta e dá risada disso. Tem algumas pessoas que compram o famoso celular do bandido. Quem aqui não tem um guarda um celular velho?
Você vai ser assaltado, você dá o celular velho pro bandido. Isso se tornou recorrente e a gente naturaliza porque na ânsia de tentar talvez viver uma vida normal, a gente cria simulações de mundo no real e vai se adaptando. Ora, eu não quero me adaptar a isso.
Quando alguma pessoa vai embora do Brasil ou vai visita um país de primeiro ou visita um país de terceiro mundo como a Argentina, fica chocado. Nossa, Buenos Aires, a vida é normal. Sim, porque você é tratado como um animal aqui.
Você é tratado como um animal acuado. E todas as vezes que a gente vê campanhas de enfrentamento ao crime na imprensa, a palavra que vem é paz. A palavra é sempre paz.
Quem lembra da campanha Sou da Paz? 1997, Pombinha, Sou da Paz, vamos desarmar a população. E eu nem eu não sou um dos que acham que armar a população vai resolver isso, tá?
Não sou. E ainda que eu seja favorável ao direito do porte e tal. O ponto é, nós tratamos a questão que é uma guerra sob o prisma de alguém que tá buscando paz.
E as pessoas que querem guerra conosco, as pessoas que fazem com que todos nós vivemos cercados por trás de grades, aceitemos uma situação de paz. Não, eu quero pacificação. Pois bem, eu acho que a chave dessa discussão de hoje é: cansamos de buscar a paz.
É uma mentira que a gente tá aqui para buscar paz. Nós queremos a guerra. Nós precisamos de uma guerra.
Nós precisamos prender e matar os líderes das facções criminosas que fazem que nós sejamos eternas vítimas. E às vezes falar isso sou absurdo. Eu peço desculpa para as autoridades por falar isso aqui.
Mas nós precisamos prender e matar as lideranças do crime organizado. Chega do assim, nós perdemos vidas de policiais e é uma coisa muito esquizofrênica, né? O estado brasileiro paga as forças de segurança e ao mesmo tempo paga eventos que cantores e e heróis paraa juventude cantam músicas descendo loas a quem mata policiais e forças de segurança, eventos públicos.
Isso acontece em todo o Brasil e por isso os vereadores aqui presentes que protocolaram Penu sabe e estão presentes. Alguns rodaram o Brasil inteiro para est presente aqui, porque isso acontece o tempo todo. E aí nós vemos aquelas discussões completamente vazias.
Surge, sei lá, uma tábua tamaral. Precisamos de inteligência. Ora, temos inteligência.
O smartpa é inteligência, mas esses mesmos intelectuais. Não, mas veja só, um racismo estrutural no Smart Sampa. Eu vi essa discussão.
Alguém aqui já deve ter visto também. Não, precisamos agora falar da recuperação deles, da Não, não. Antes de recuperar, eu quero punir.
E é tão libertador a gente falar o que precisa ser feito. Nós precisamos punir, nós precisamos derrotar e nós precisamos retirar os espaços de poder que esses grupos têm. E prestem atenção, é guerra, certo?
Se é guerra, nós temos um inimigo. E chega de fingir que o crime organizado não é nosso inimigo. Se é guerra, nós temos um exército, nós temos figuras presentes aqui capazes de enfrentar eles uma guerra.
Mas o que que adianta a gente ter uma legislação em que a gente prende e eles são soltos? mais do que soltos. A gente prende, eles formam uma ONG, vão paraa Brasília com essa ONG, se reúnem com ministros, se reúnem com deputados, fazem um lobby, produzem um filme, coloca um filme na Netflix, colocam os cantores para cantar para vocês e faz que vocês aceitem diariamente, que a sua situação é viver por trás de uma grade segurando um celular com medo de ser roubado, como aquele ciclista que foi tomar um tiro no meio da barriga por causa de dois bandidos, eles próprios vinculados ao primeiro comando da capital.
A gente não vai naturalizar isso. A gente tem que falar é guerra. E é guerra.
E o da presidência da República aos governos estaduais, aos governos municipais, a gente tem que parar de fingir que não é uma guerra, porque os nossos adversários, os nossos inimigos acham que é uma guerra. Eles se preparam pra guerra, eles têm armas, eles cantam, eles tecem loas as armas, ao arsenal que eles carregam. Eles nos enfrentam nas ruas como se guerra fosse.
E nós vamos ficar aqui fazendo pombinho e fingindo que é sol da paz. Chega do sol da paz. Eu não quero paz, eu quero uma guerra.
Eu acho que todo mundo aqui, o dos vereadores presentes, até as autoridades presentes que eventualmente, né, por questões, a gente sabe a perseguição que as autoridades sofrem ao defender o que precisa ser defendido. Todo mundo sabe que é isso. E aí a gente vai ver a DPF das favelas que estavam tava lá rolando no STF.
o STF se posicionando de uma maneira no mínimo curiosa sobre o enfrentamento ao Comando Vermelho que atua lá no Rio de Janeiro. E a gente fica pasmo olhando, tomando medidas paliativas. Nós temos que ter um direcionamento e um caminho.
Eu acho que esse caminho da frente, a Amanda tá trazendo aqui inúmeras propostas, mas nós como cidadãos, nós como parte da sociedade civil, temos que ter um caminho. Aquele que não tem caminho não sabe para onde vai. Nós precisamos alterar as leis que estão na Constituição, que impedem a gente de ter prisões muito duras.
O bandido tem que ter muito medo. O cara tem que ter mais medo. O cara tem que ser dissuadido antes de cometer o crime.
E ele tem que ter muito mais medo de a rua para cometer o crime do que você para andar com um celular velho. Um celular, uma porcaria de um celular que você paga uma fortuna com impostos caríssimos para ficar com medo de andar ali na rua achando que você tá ostentando, tendo a porcaria de um aparelho feito na China que ninguém liga porque o mundo inteiro tem esse aparelho e você acha que ele é um objeto de desejo, simplesmente que tem um cara, um criminoso querendo tomar ele de você. E aí pedem para você ficar em paz, buscar a paz, falar como nós vamos recuperar.
Eu não quero me preocupar em recuperar ninguém agora. Enquanto tiver alguém solto de uma facção, enquanto uma facção controlar 1 cm de território no Brasil, significa que nós estamos perdendo essa guerra. E isso nós temos que propor para nós enquanto geração.
Qual o papel da nossa geração? Aceitar ficar na paz sendo dominado por esses caras ou aceitar definitivamente ir pra guerra? Nós temos que ir pra guerra.
E é a única coisa que importa. Se tem uma facção que controla um pedaço do território brasileiro. Não importa em São Paulo, no Rio, a gente sabe o que tá acontecendo no Brasil inteiro.
Aqui temos representantes do legislativo do Brasil inteiro. Todo mundo sabe que algum naco do seu estado é controlado pelas facções criminosas. Todo mundo sabe disso.
É aberto, é público, é notório. Enquanto nós ficamos fingindo que isso não é o problema e que nós somos reféns no nosso suposto estado, a gente vai ficar se iludindo vivendo naquelas casas com aquelas grades, com até a barriga pro carro entrar, pro carro caber na garagem, né? Com segurança em prédio para quem pode e negando o óbvio.
Nós somos um bando de refém. Eu prefiro ser um refém que luta para não ser escravo do que acordar e correr o risco que a Amanda tá correndo e declarar guerra esses caras com eles ameaçando você, mandando mensagens de morte, afirmando que você tem que desistir, que vai te matar, que no caso dela por ser mulher. E as mulheres sempre, aliás, as mulheres que estão aqui presentes são muito corajosas porque elas sempre sofrem ameaças muito mais duras do que nós homens, mas muito mais duras.
E é isso. Ou a gente declara a guerra como ela tá declarando, ou a gente vai ficar na fingição. Eu não aguento mais fingir.
A gente tá montando, eu não vou fazer propaganda de nada. A gente tá montando um partido político de nome emissão simplesmente para isso. Se a gente conseguir cumprir e se a minha geração, não importa aí sim o partido político de todos vocês, a orientação política de todos vocês, tá?
ou as afiliações e as afeições político-partidárias de cada um. Se nós pudermos todos declarar guerra ao crime e fazer o óbvio e permitir que nossas polícias podem possam caçar, prender e no caso se houver resistência levar óbito, quem causa o terror na nossa vida, nossa geração vai ser marcada como uma geração vencedora e não como uma geração que se acovardou e ficou escondida pregando paz num país que só quer a guerra. Muito obrigado a todos.
PR.