A Revolução Francesa: Parte 2

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Video Transcript:
“Mas não é possível irmãos! Parem já com isso! Vocês acham que com tiros, socos, e pontapés nós vamos conseguir alguma coisa?
“Senhor. . .
sua encomenda acabou de chegar! Onde a gente coloca? ” INTRO Imagine comigo, se você quiser, um rei sem moral nenhuma.
. . Luís XVI tava 100 mil vezes pior, se é que vocês me entendem!
Era um entra e sai danado no Palácio dele em Paris, ninguém respeitava mais nada. Fizeram até o cara usar um chapéu revolucionário no lugar da coroa. “Aí tá esculhambando já, mano!
Eles não têm ideia de como eu posso ser perigoso. ” “Antonieta, sua família não é a chefona do Sacro-Império Germânico e da Áustria? ” “É, por quê?
” “Nada não. . .
” “Moleque, leve essa carta e entregue aos monarcas da Áustria! Mas se alguém descobrir, não diga que fui eu. ” “Foi o rei que me mandou!
” Mas a Áustria já sabia do caos na França, e com medo daqueles ideais revolucionários pestilentos começarem a contaminar o reino deles, eles resolvem intervir e invadir a França. Então em 20 de abril 1792, a Áustria e a França entram em guerra. Luís XVI e Antonieta estavam felizassos com a guerra.
“Haha agora esses revolucionários sujos vão ver o que é bom pra tosse. ” “Verdade querido! ” “Vamos comer uma coxinha, pra comemorar, querida?
” “Querem comer com a gente? ” Uma multidão ataca o palácio do rei em Paris na Jornada de 10 de agosto de 1792. Luís XVI e Antonieta são presos e acusados de traição.
Esse era o fim da Monarquia Francesa. Mas os revolucionários ainda tinham uma guerra pra lutar, e contra dois inimigos terríveis: Áustria e Prússia. Com poucos homens e com a França mergulhada no caos, os revolucionários tomam uma atitude audaciosa e desesperada: distribuem armas a população para lutarem contra soldados treinados.
Mas na Batalha de Valmy em 20 Setembro de 1792, o inacreditável acontece: o povo francês consegue uma vitória decisiva contra a Prússia, acabando com a invasão Austro-Prussiana na França. Só que os problemas da França tavam longe de terminar: Monarquia cai, a Assembleia Legislativa cai e desse caos surge A República Francesa: a França tava destruída social, política e economicamente; O povo não aguentava mais, a França não aguentava mais. Mas como diz o ditado: não há nada tão ruim, que não possa piorar.
Do lado direito, havia os Girondinos, um grupo político apoiado pela nobreza, pelo baixo clero e por Brissot, um líder que tava cansado de confusão e satisfeito com as conquistas até ali, e que por isso queria o fim da Revolução e a restauração da Monarquia Parlamentarista. Do lado esquerdo, estavam os Jacobinos, compostos pela pequena burguesia e o trio mais parada-dura que a mãe França teve o azar de conceber: Danton, Marat e Robespierre. A Revolução pra eles tava longe de terminar.
Afinal de contas, eles queriam proteger e lutar pelos pobres até o fim. . .
Pelo menos foi exatamente isso que eles fizeram o povo acreditar. Mas antes disso, eles tinham que decidir o que fazer com o casalzinho mais angustiado da história da França: “Irmãos, nós os girondinos votamos pela absolvição dos nossos monarcas e a restauração da Monarquia Parlamentarista na França. ” (Vaias) Calma irmãos!
Escutem, escutem, caramba! A monarquia será parlamentarista! “Aí, gostei desse cara!
” “O rei não vai mandar em quase nada! ” “Pow, aí já vacilou! ” O povo terá seus representantes no governo!
Não precisamos acabar com todo o nosso legado assim! Agora é o momento de Paz e reconstruir a França! ” Vocês se esqueceram da fome, dos impostos abusivos que pagaram, enquanto esses dois parasitas ficavam nos seus palácios festejando, comendo e coçando o forevis?
Vocês querem viver tudo isso novamente? (Não, nãoooo, morte ao rei! ) Então irmãos, o rei têm que morrer!
” “Peraí, peraí! Eu aceito a parte de não mandar em quase nada! ” Então, em 21 de janeiro de 1793 o rei Luís XVI é levado a Praça da Revolução em Paris onde conheceria o símbolo mais cruel e implacável da Revolução Francesa.
A Guilhotina! Ele é decapitado na frente de uma multidão agitada, furiosa e sedenta de sangue. Agora a França voltou a ficar ingovernável e fora controle.
O Reino Unido ficou desesperado, a Espanha ficou desesperada, a Áustria, Prússia, A Europa toda tava desesperada. Eles se unem, formam a Primeira Coalizão pra segurar essa avalanche francesa. Na região da Vendeia, um movimento camponês de contra-revolução surge mas é brutalmente destruído pelos Jacobinos.
130 mil pessoas são mortas em uma das guerras civis mais sangrentas da França. Os Jacobinos assumem o governo e a República Francesa, e ELE seria o líder e mensageiro do caos do pandemônio francês: Maximiliem de Robespierre. “Irmãos, vocês não precisam mais ter medo!
Estamos aqui por vocês! Vamos defender os direitos de vocês; a Esquerda é do povo! Nós somos o Comitê da Salvação Pública!
” “Senhor, encontramos esses camponeses se rebelando, o que devemos fazer? ” “Matem todos! ” “e corta, corta, corta, corta, corta, corta.
. . ” “Peraí!
Antonieta, você por aqui? ” “Ah, vai comer brioche! ” “Corta!
” Se você fosse contra a revolução, você já tinha perdido a cabeça só não tinha percebido ainda. Robespierre mostra publicamente a verdadeira face do ideal revolucionário Jacobino: Terror! O Reino do Terror!
A França virou um mar de sangue, dezenas de milhares de pessoas mortas, os Girondinos foram praticamente aniquilados, inflação, caos, doenças, pobreza, fome. . .
o Povo percebeu que o grito de mudança havia se transformado em um grito de dor ainda pior, e que os pobres não passavam de simples marionetes nas mãos dos burgueses jacobinos. Mas isso ia acabar: os Girondinos ainda vivos articulam um golpe chamado de o Golpe de 9 Termidor em julho de 1794, pra tirar Robespierre do poder. Eles invadem o prédio, e Robespierre toma uma decisão desesperada: “Se chegarem mais perto eu me mato!
. . .
Vocês estão chegando muito perto hein. . .
olha a arma aqui ó. . .
Viva a Revolução! Drga. .
. eu ainda tô vivo! ” Com a boca arrebentada e sangrando ele é levado a guilhotina onde tem um fim vergonhoso e trágico!
Todos os seus apoiadores também são decapitados com ele. Era o fim do partido Jacobino, era o fim do Reino do Terror. Os Girondinos voltam ao poder e tentam colocar ordem na bagunça: organizam a economia, restauram o sistema político e a assembleia legislativa, criam o regime político chamado de Diretório; mas nada disso funcionava!
A França não tinha mais jeito! Pobreza, morte e fome pra todo lado! A França tava na beira do abismo prestes a cair até que “Toc Toc” “Quem é” “O cara!
” Napoleão era mais famoso que Michael Jackson, Os Beatles, Pelé, Pewdiepie e Justin Bieber juntos! Com a moral infinita depois de derrotar a Primeira Coligação, ele invade Paris e ele próprio assume o destino da nação. Era o fim da Revolução Francesa!
Ele acaba com o Diretório e cria o Consulado, se tornando o chefe supremo da França e causando uma revolução cultural, econômica e política nunca vistos na história do país. Com Napoleão, a França renasce das cinzas da Revolução a um patamar gigantesco e poderoso que causou pânico e caganeira aguda no continente inteiro. Napoleão não queria só a França; Ele queria a Europa!
Só uma nova Coligação poderia salvar a Europa do poderoso Império que a França estava se tornando! Só a Guerra salvaria a Europa da dominação! Mas Napoleão queria guerra; e as Guerras seriam só dele!
Bônus AD Hoje o que a gente conhece na política como direita, esquerda e centro surgiu na Revolução Francesa. Os Girondinos sentavam-se a direita da Assembleia, os Jacobinos a esquerda e os que não eram nem um nem outro, ficavam no centro. A guilhotina geralmente é vista como sinônimo de terror e morte cruel da Revolução Francesa.
Mas se você conhecesse o que eles usavam antes dela pra matar as pessoas, você ia achar a guilhotina uma fofa. A Roda era usada na França pra quebrar os ossos e despedaçar o criminoso em uma morte lenta e extremamente dolorosa. Então, pra quem conhecia essa máquina brutal de matar, morrer na guilhotina não era tão ruim assim.
A inflação ficou tão bizarra na França que uma bisnaga custava o salário de uma semana inteira e pão era tudo que muitas famílias da França podiam ter. E sem pão, a mulherada ficou loucassa e elas começaram a famosa Marcha das Mulheres em outubro de 1789 que foi um dos primeiros eventos da Revolução. E muito obrigado a todos vocês meus cavaleiros apoiadores por continuarem patrocinando meu trabalho.
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