O quê que nós temos? O tempo. E aí eu divido o tempo em duas partes: Período eleitoral e período não-eleitoral.
Mesmo que você não tenha uma candidatura num período eleitoral, não adianta falar de outra coisa num período eleitoral que não seja eleitoral. O foco da atenção das pessoas está para o eleitoral. "Não, mas o meu cliente não vai sair candidato.
" Eu sei. Tá tudo bem, filho. Vamos lá, calma.
Então 2020, mesmo que ele não saia candidato eu recomendo veementemente que ele participe do processo eleitoral. Nem que seja para subir no palanque e apoiar alguém. Um dos políticos que fez isso muito bem foi o senador, que hoje é Governador de lá de Goiás.
Tem alguém de Goiás aqui? Tem. O Caiado fez um trabalho muito bom na pré-campanha.
Ele usou usou 2016, subindo no palanque de tudo que é prefeito de Goiás. Aí quando ele foi fazer a campanha dele para Governador, ele já tinha ali se esparramado no exercício anterior. Já os adversários dele, não.
Nem Daniel Vilela, nem o próprio que era o vice-governador tinha feito um trabalho tão bom. Então o Caiado usou a eleição para município para para fortalecer a presença para a campanha de Governador dele. Então nós temos aqui: O quê que eu separo sempre?
O tempo dividido em etapas de comunicação. Sensibilizar, motivar e mobilizar. Sensibilizar, motivar e mobilizar.
Então o quê que eu faço? Na parte quando é não-eleitoral eu tenho que criar empatia Quando eu chego no momento eleitoral, eu começo a dar motivação e depois eu faço a mobilização. Então, rapidamente só para, se tem alguém; bom, como tem gente nova, tem gente que pode ter esquecido, então, exemplo prático que eu não vou fazer com escolha pessoal, vou fazer vou fazer só hipoteticamente.
Pessoa A conhece pessoa B, aí a pessoa A fala assim: "Opa, agora que eu te conheci, topa casar? " Raramente a pessoa B aceita casar. Porque acabou de conhecer a pessoa A.
E ela falou: “Não, não topo. ” Por quê que não topa? Porque não criou-se empatia.
Como é que você cria empatia num, eu uso exemplo de relacionamento porque eu acho que a maioria já passou por isso em algum momento da vida e já foi já comprou gato por lebre. Então, a pessoa A vira assim e fala: "Nossa, você sabia que você tem os olhos tão lindos? " Aí a pessoa B: “Ah sim, é verdade.
” “E essa boca? Que bonita! ” “Ah, é verdade.
” "E esse cabelo? " “Ah sim, é verdade. ” Então a cada vez que a pessoa A fala com a pessoa B e ela compreende que existe uma verdade naquela fala, você cria empatia.
É assim que funciona. Muito bem, se você exagerar na empatia, você perde a credibilidade. Porque a pessoa A diz assim: “Você é a pessoa mais linda do universo.
” Aí dá aquela: "Mais linda do universo também não, agora zoou. ” Não é. Então aí você quebra a empatia.
Então nessa etapa aqui a gente só cria empatia. Não adianta falar de motivação, esquece esse negócio, estamos fora de período eleitoral. Ok?
O quê que é motivação? Já que eu falei o que era sensibilização. Motivação não é ficar em cima de alguém gritando: "Rema, desgraçado!
" Isso não é motivação, isso é ordem. Então quando a gente vai dar motivos para as pessoas, a pessoa A não vira para a pessoa B e fala: "Saia comigo que você será feliz. " Isso dá errado.
Aí tem gente que faz, é tem gente que faz isso, não tenha dúvida que tem gente que faz isso, mas aí você precisa já denunciar porque assim, a violência doméstica começa aí. "Saia comigo que eu vou te fazer feliz. " Negócio bravo esse daí.
Não saia. Então a pessoa A vira para a pessoa B, e aí tem os jeitos errados e o certo né? Por quê que jeito que costuma ser errado?
É quando você se coloca ou abaixo ou acima da outra pessoa. Por exemplo, pessoa A vira para a pessoa B e diz assim: "Poxa, agora que a gente já é um par, já te elogiei pra caramba, você sabe que eu sou verdadeiro, que a gente está junto e tal. O quê que você acha de a gente sair hoje para que eu te divirta?
" É ruim. É ruim, não é? É ruim!
É ruim. Não, péssimo é o outro. Então ok, deu errado.
"O quê que você acha de a gente sair hoje para que você me divirta? " Então de um jeito eu estou acima e de outro eu estou abaixo. É horrível, qualquer um dos dois, porque eu não estou no mesmo nível da pessoa com quem eu estou falando.
Então o meu argumento por mais emocional que ele seja, né, que é a diversão, ele não vai colar. Então, eu te divirto e você me divirta? Político comete esse erro.
"Vote em mim porque eu sempre tive o sonho de ser prefeito" Ah, entendi. É pra que, pra você me divertir. Ah, saquei.
Então é um jeito errado. Ou: "Vote em mim porque eu vou resolver p seu problema. " Ruim.
Tá vendo? O relacionamento e a política é muito próximo né, tem essa. Então o quê que seria o caminho da motivação?
Então o quê que seria o caminho da motivação? A motivação seria a gente construir um motivo assim: "Poxa, a gente pensa parecido, não igual né, porque senão a gente gostaria das mesmas coisas. Então a gente pensa parecido, a gente tem uma certa sinergia e eu acho que a gente poderia se divertir junto.
” Aí parece melhor. Aí é uma proposta mais razoável. Não é "Eu te divirto e você me diverte.
" é "A gente tem a ganhar com isso. " Percebe? Tem um ganho mútuo aí, não é um ganho meu, nem só seu, é mútuo.
Então quando o político fala: "Poxa, eu conheço aqui a região, cresci aqui, entendo o que tá precisando, tenho vontade para fazer, tenho conhecimento, tenho os relacionamentos necessários. Por quê que a gente não trabalha junto? Você com o seu voto e eu lá batalhando.
Vamos juntos. " Aí parece ficar um negócio melhor, né? Porque tem um ganho comum.
Então eu criei a empatia na sensibilização, eu dei um motivo muito bom que é de ganho comum e depois eu posso mobilizar. Aí a pessoa: "É, realmente a gente estar aí junto. " Aí a pessoa A pode falar pra B: "Então bora lá que agora chegou a hora.
" Então a mobilização é só lá no fim. Aí sempre tem alguém: "Pô Vitorino, isso funciona? " É claro que funciona!
É óbvio!