vamos vamos lá vamos levar Gigi Essa foi boa As crianças estão doidas para voar se não for pedir muito Tente pegar o mosquito comigo vamos lá agora Repita comigo o mosquito que viria de todos os lados por cima e por baixo hoje não veio ó mosquito isto não se faz a um pobre rapaz esquisito que tem como lazer brincar com você e fazer do instante aflito um raiio de sol bonito onde o mosquito Faria Bela sombra no horizonte infinito de um pobre rapaz esquisito e brincar é uma uma linguagem talvez a mais completa elas vão
expressar toda a possibilidade de estar no mundo brincar é um um jeito de existir você descobre o mundo ficando curioso com as coisas e sendo as coisas esse bai eu inventei PR ninar o meu amor num beço feito de raio de lua Baião é de Nina Baião é de n nós ficamos assim desacreditados das pessoas acharem que a gente tá meio louca que que essa né Essa pessoa ou Essas pessoas só querem saber agora de brincar de falar de Infância todo momento e aí eram reuniões em cima de reuniões porque o tempo não dava e
tava muito complicado a gente até alguns momentos a gente pensava ai vamos tirar tudo isso porque tem muita criança se machucando falar com as meninas que isso acontecia que as crianças aprendiam assim e não do jeito mediado do jeito mais mais enquadrado como a gente fazia e elas não concebiam do que eu estava falando então isso ainda é Um Desafio que nós temos que conquistar que vencer né Isso já tá nos inquietando concentração quando a gente pensa em concentração vem a ideia de Quietude eh só que a concentração da criança não vem com a Quietude
algumas podem vir não é que não é outras se concentram no movimento outras se concentram na dança no canto ajudar o professor a olhar esta diversidade de infância que ele tem na sala de aula dela que é uma infância que é vem tanto do temperamento da criança então aquela que é mais quieta aquela que é mais expansiva aquela que gosta da música do desenho da história enfim experimentar a vida de experimentar o mundo de poder experimentar as possibilidades do seu corpo né até onde ela pode ir se a gente não tem materiais dispostos ofer de
coisas que elas possam criar a gente limita muito esse conhecimento de si né do outro e também do mundo a gente foi colocando bem devagarinho e principalmente os materiais não estruturados e mostrando paraas professoras o benefício que isso trazia no momento que as crianças estavam lidando com esse material porque elas tinham muita preocupação com a questão da aprendizagem deles se eles não tavam vão perdendo tempo e elas começaram a observar que eles estavam ganhando tempo tendo contato com esses materiais aqui na escola então foi tudo muito devagar primeiro a gente começou a colocar os caixotes
com algumas coisas aí nós fomos trazendo alguns cilindros e elas começaram a investigar O que as crianças estavam fazendo com isso por exemplo os caixotes de plástico do Parque elas observavam que um dia ele era a casa das Crianças outro dia ele era escada das crianças e que aí tava envolvida muitas aprendizagem então assim as crianças tinham que pensar muito para formar uma escada então e aí elas começaram a substituir os conteúdos de sala de aula e trazer pro parque e começar a ver isso acontecer no concreto sem precisar estar usando muito a questão da
folha o espaço fechado e as Crianças se resolvendo entre si elas estavam discutindo as estratégias que elas precisariam eh usar para aquilo acontecer porque eles estavam pensando então eles construíam a brincadeira e ainda aprendiam uma hora que a criança tá Ness nessa super produção né é o momento de você de você só ficar mesmo na observação né E talvez até pensar numa numa futura intervenção Qual é o momento de você contribuir Qual é o momento de você de você silenciar de você esperar brincar é fundamental é eu diria que hoje seria até um instrumento de
sobrevivência no mundo tanto pras crianças como pros adultos é uma possibilidade de sonhar e pensar ao mesmo tempo e quem pensa e sonha se transforma e se reenergiza para poder ver com clareza o mundo uma criança não brinca ela se constrói né isso é muito sério principalmente até o mais ou menos os 7 anos de idade que é quando o sistema nervoso ele precisa de muita referência né espacial que ele tá num período de desenvolvimento muito importante que e que é de construir os circuitos da primeiro da motricidade né para depois ir em Direção aos
circuitos mais complexos né que é de abstração criança por exemplo que mal engatinhava que por causa de um brinquedo de um peão que foi proposto ali para eles sair engatinhando ousando os primeiros passos né e foi por causa de uma brincadeira que foi proposta ali que se essa criança tivesse ali dentro de um berço né esperando o caminhar acontecer não aconteceria Então ela aprendeu né e a gente ali como mediador de histórias a gente tem esse dever de garantir esse voo então eu sa como na escola Bom dia flor do dia Sou recitador de poesia
eu faço verso e converso com a menina e com o doutor com menininho e com o pintor com a mocinha e com o cantador comigo é assim ab o espaço da escola grande quintal e permitir que as crianças brinquem e que elas nos ensinem como é fazer educação através do brincar preciso ter garantido que elas vão aprender mas vão ter respeitada o direito de ter infância porque a infância não pode esperar pelas crianças do lado de fora da escola todo início de ano eu tinha que sentar né com as planilhas para decidir os horários quem
vinha pro parque primeiro quem ia depois e não pode bater com as aulas dos especialistas não podia bater com horário de merenda e eu ficava horas e horas olhando pra planilha ela olhando para mim e eu não conseguia chegar porque quando eu achava que tinha conseguido montar um horário para todo mundo vinha uma professora e falava Sandra tá batendo com a minha aula de inglês o parque então não posso ir pro Parque porque tá batendo aí veio a formação do brincar nós fomos participar dessa formação e eu comecei a ver que não precisava ser dessa
maneira né poderia ser de outra os pais também tivemos assim que envolver a família então nós assim muitas reuniões explicando por assim a importância desse tipo de brincadeira que é muito mais importante do que com aqueles brinquedos prontos que a gente compra na loja as mães entenderam começaram a nos ajudar mandando coisas pra escola nós fomos conversando com a equipe com a equipe de professores colocando essa necessidade da interação entre as idades que eu não precisava dividir as crianças da creche com as crianças da escola que eu não precisava colocar turminha de 2 anos primeiro
e só depois lá turminha de cinco poderia est saindo que eles poderiam estar saindo junto e que essa interação era importante e aí eu fui vendo que os meus problemas estavam acabando né a fórmula mágica que eu tanto esperava estava aí né na interação entre as idades pequenas e até nas maiores o brincar vai ser um instrumento propulsor da apropriação do conhecimento por Excelência então falar de brincar e falar de escola tocos de madeirao brincam caixa de papelão constróem comunidade pneu inventam sucata panela uma tampinha diferente coisas que a gente jamais imagina que caberia dentro
da escola básico é isso a gente tem dentro da nossa casa não precisa ser uma coisa mirabolante é um brinquedo com uma caixa de papelão um vidro de amaciante de roupa da mãe coleção de tampinhas isso é muito importante caixa de sapato vira carrinho essa caixa de sapato vira boneca vira berço vira fogão vira tudo isso graças à imaginação da criança a gente acabou tendo mais Liberdade deixando essa criança assim mais à vontade de um jeito que ela se sentisse cada vez melhor então a gente tem conquistado isso todos os dias e com eles eles
ensinam a gente eles mostram a forma que eles gostam de brincar se você tivesse ess disponibilidade para deixar a criança brincar ele ele mostra ele mesmo mostra para você os caminhos que ele quer como brincar como ser livre a gente virou meio que rato de caçamba a gente vê uma caçamba a gente vai procurando ver o que que dá para aproveitar tá e a surpresa mais gostosa é que a gente traz pensando em algumas coisas e quando a gente propõe põe na mão das Crianças aquilo vira tudo menos aquilo que a gente Pensava que ia
virar então um dos exemplos eh disso são os carretéis quando a gente viu aquele carretel a gente trouxe já pensando que ia ser um banquinho ou uma mesinha de chá pra casinha das meninas e isso não aconteceu virou uma um monte de coisa até uma cadeira de roda crianças aprenderam a brincar com material o peso a estrutura aprendem o que machuca o que não machuca e começaram a brincar e a criar coisas a interagir e o brinquedo nunca morre cada dia é uma coisa um dia é telefone um dia é carro isso assim pra gente
foi um ganho poder hoje olhar para eles brincando e ver que assim que tá tudo bem as crianças tem uma necessidade enorme de rodar e correr e e né e sair do do mundo real aí elas vão para aquele mundo da fantasia daqui a pouco volta tá no espaço tempo real e daqui a pouco já foi embora e é isso que elas tem que fazer né Assim essa transição entre mundo de fantasia com concreto mas no tempo e no espaço delas para mim pra minha existência como pessoa assim como professora como ser humano eu preciso
tá descobrindo essas coisas Essa é a minha investigação no mundo então Acho que cada educador uma hora aí da sua do seu momento profissional Descobre isso né ele descobre do jeito dele da aula então por exemplo essa folha ela é um lobo mau dependendo da sombra que a luz que você joga nela forma uma sombra de lobo ma e quando eu vi isso no chão eu falei nossa eu não posso mais eu tenho que mostrar isso pro mundo porque as pessoas têm que ver que tem coisas que são incríveis né que o homem faz né
que eu acho incrível por exemplo esse boi feito por uma pessoa que eu admiro muito mas assim essas coisas não feitas são muito encantadoras e inspiradoras pro meu trabalho até chegar por exemplo num livro que fala de uma ovelha é um livro que eu gosto muito porque trata da simplicidade né que a criança Ela é simples né Ela é simples ela precisa ela precisa desse olhar também essa possibilidade da simplicidade para poder soltá-la no que ela Necessita fazer mais felizes construindo mais tá disponível para eles criarem as brincadeiras gostando mais da escola chorando menos e
mobilizou bastante os pais né Nós não trouxemos mágico nós não trouxemos malabaristas não ela Simplesmente saiu e brincou investi muito em música em poesia em brincadeiras de ritmo de de dança de pintar Mas não pintar no quadradinho tudo né assim preencher quadradinhos é largar o braço deixa o braço se orientar livre num Espaço Livre né não tinha acabado Repita comigo senhor casa suja chão sujo bem rápido é casa suja chão sujo por favor vamos lá casa suja chão sujo quer dizer e eh eh primeiro primeiro a gente tropeça aí tem a questão do do do
Riso que libera o corpo todo para pra gente operar milagre de descobrir uma palavra de delirar com essa palavra né Eu acho que esse é o grande baral e depois ele saiu com ele a cabrita e o potrinho estavam muito muito curiosos o cavalinho deixa eu ver ó deixa ver ó lá calho f igual o Ratinho Era uma vez uma estrelinha que morava lá no céu essa estrelinha tinha uma brincadeira predileta a sua brincadeira predileta era pular de nuvem em nuvem encantar-se para poder encantar né Eu particularmente VM de uma cultura escolar engessada né então
eu eu me coloco entre os engessados né E aí conforme você vai resgatando isso dentro de você mesmo e sentando com as crianças e Relembrando e retomando e né se encantar aí você consegue ele cria vínculos então laços de confiança laços de afeto laços amorosos brincar é algo profundo embora ele seja muito simples porque ele aparece como força de vida é a maneira que a criança tem de fazer sentido no mundo de se sentir em casa no mundo de descobrir quem sou eu quem é você de buscar o significado por isso que é automotivado por
outro lado ele não é tão simples ele requer toda uma formação do educador principalmente do educador que não teve essa essa maneira de conhecer o mundo mais lúdica mais estética mais simbólica então ele ficou muito preso à questão mais racional reduzida e que que é nós né no projeto brincar a gente procura fazer na formação a gente vai buscar essa ponte da pessoa com a criança que ela foi um dia costureira semana inteira EA esse vestido para sempr né porque todo mundo brincou um dia e todo mundo eh teve esse encantamento pela vida pela natureza
pelos objetos que a criança tem E aí a gente busca Então essa ponte né quando você consegue tocar na professora a criança que ela foi o dia eu quero compreender o que é a infância O que é a criança o que é essa brincadeira esse se entregar né a gente canta a gente dança a gente brinca a gente pinta a gente corre a gente deita no chão para fazer experiências simples mas muito concretas e verdadeiras por esses Cantares por esses dançares por esses brincar é por isso que a gente canta é um pau de opinião
todo o pau quando a saia chega é o giro ganha o corpo das pessoas e quando o giro chega é a visão embaralha porque você já não tem mais um controle total do que você tá vendo e aí os olhos vão pros pés e isso faz com que a a a a percepção ela ela mude naturalmente sem que a gente falar muitas coisas eu acho que também é uma das contribuições que o projeto trouxe foi nos ajudar a pensar sobre o nosso potencial lúdico né e a nos reconhecer e eu sou uma pessoa muito musical
então eu gosto de cantar eu gosto de dançar e então isso é uma coisa que me deixa feliz né Eu acho que a dança entra na na formação como um processo de sensibilização como um processo de encontro consigo mesmo como uma possibilidade de brincadeira um repertório de brincadeira e a partir desse né dessa proximidade consigo mesmo poder lentamente eh e com gentileza com carinho eh chegar no corpo do outro eh se aproximar né conseguir brincar conseguir inventar movimentos diferentes hora pé pé pé hora roda roda roda caranguejo peixe é caranguejo não pe as alegrias culturais
estão todas juntas e o objetivo da escola enquanto processo de iniciação é justamente fazer com que a criança goste sinta o gosto da Cultura né e o gosto é pelo valor o valor que tem a mim e a gente podia dizer que o brinquedo é um pedaço da da cultura na mão da criança então é a maneira mais importante que a escola tem é o caminho mais vivo que vem mais ao encontro às necessidades infantis e por não do ser humano né de fazer sentido da vida né e mostrar que não é sua cabeça que
pensa mas que a gente pensa com o corpo inteiro principalmente os primeiros anos de vida espaço onde todas as pessoas estão aqui são educadores né Então aí a gente tem que também pensar nas pessoas que colaboram com a limpeza nas pessoas que fazem a comida essas pessoas também tem que receber formação né tem que ser vistas como educadores que podem também oferecer trocas né de saberes com as crianças e que ao mesmo tempo elas tenham que entender um pouquinho do Desenvolvimento Infantil o quanto é importante PR criança usar areia usar água usar o barro pintar
e que isso vai trazer sujeira porque a criança ainda tá aprendendo a se organizar né a gente começou a falar disso em todos os momentos da nossa rotina diária em todos os momentos da nossa formação falando dessa infância dessa criança que que se sente feliz quando ela tá brincando né da minha criança quando eu era pequena e que era o melhor momento da minha vida quando eu ia pra rua brincar e o quanto isso era importante brincar a gente brinca todo dia né na creche na escola esse espaço aqui n esse espaço de natureza é
todo dia explorado por todo mundo a gente assim Às vezes tem as questões de secretaria burocrático para resolver mas a gente tá sempre passando por aqui parando um pouco para brincar e toda semana eu faço um trabalho de sensibilização com os funcionários uma vez por semana a gente tem um encontro um grupo de estudos uma reunião isso e a gente vai tentando esse brincar a gente sempre começa com uma acolhida com uma brincadeira e a gente vai trazendo novas brincadeiras ou brincando de coisas que a gente já brincou para alimentar esse sentimento trabalho em equipe
dentro de uma escola né Escola Espaço de relações e esse trabalho em equipe fortalece também a brincadeira permite né a olhar que poxa será que eu não posso mexer com tempo o horário da cozinheira hor da fa o horo de ir para o parque ou de ficar na sala n se eu tenho todos trabalhando em nome desta criança ela precisa olhada que ter um espaço de proteção claro né olhado muito tempo para entrar e sair do mundo da fantasia que é mundo onde ela vaiu conexões que ela Us muitaa inig flexibilidade do pensar precisa dessa
liberdade na infância né Cadê o João Pedro paraar v v v pega aqui agora sol sol V aí então esse olhos de ver ele ajudou muito a gente a perceber o quanto a gente não via E aí o quanto era bonito o que a gente não via pessoas foram compreendendo foram se aprofundando foram permitindo foram respirando junt foram ensaiando voltando e permitindo que o brincar se mostrasse brincar é interagir com outras crianças com outras pessoas é aprender acho que é tá flexível pro ir e vir das coisas dos encontros do do impulso interno né é
uma leveza eu acho é uma leveza eu acho que né a gente todo mundo quer um pouco dessas asas e a criança tem tudo para ensinar pra gente né irra op po meu Estou um dia o Joaquim Quim Quim levantou-se assim sim sim ajeitou o cabel Lolô EA falou Eu tô bem bem bem esse S esse ai ai meu deus do céu esse ficarei melhor se você se me der uma flor flor FL como prova do nosso amor momor e fim fim fim TR aqui p e