acho que tá tá bem assim AZ bom eh olhando pra plateia eu eu praticamente quase todosos que estão aqui são meus alunos né são muito poucos que não são meus alunos e eh eh quando se fala em Espinoza Por exemplo quando nós falamos em Espinoza na sala de de aula os objetivos seriam um pouco diferentes de uma conferência porque numa sala de aula a gente faz um longo percurso né faz ter grandes investigações até chegar a alguma coisa agora em termos de Conferência eu não tem outros outro modo né de que se não fazer escolher
um certo tema eu vou escolher dois vou tentar passar dois temas e reduzir e tornar o máximo mais claro possível para que se possa entender então o que que eu vou fazer eu vou inicialmente eu vou pensar Espinosa e na e na a sua questão de liberdade e Servidão Espinosa e a questão da Liberdade Espinosa e a questão da natureza e de outro lado se der tempo para isso eu pensaria espinos e a questão da filosofia da ciência espinos e a arte espinos e a literatura espinos e a Biologia mas isso eu não sei se
dará tempo né vou tentar vou tentar então vamos lá eh a questão da liberdade e a questão da servidão é um dos temas centrais da obra do Espinoza de um lado central e de outro lado surpreendente porque quando Espinoza Pensa a questão da Liberdade ele não articula com nenhuma das filosofias ocidentais o Espinoza ao pensar Liberdade ele está se opondo a todos os temas tradicionais que nos acompanham quando Nós pensamos essa questão a liberdade para Espinosa ela é praticamente uma grande surpresa grande surpresa pro Historiador de filosofia porque nós da filosofia quando estudamos essa esse
problema da Liberdade costumamos ar lá essa noção com Liberdade nos gregos aí nós vamos para Platão vamos até Aristóteles muito pouco e como nós passamos paraa modernidade nós sempre nos situamos no Cante E é exatamente essas duas linhas de pensamento tanto a platônica de um lado como a linha é canana é que o Espinoza vai se opor com grande violência viu grande violência no sentido de que ele considera as leituras cananas e a e a leitura não digo platônica mas di digamos sim platônica como verdadeiros contrassensos em termos de liberdade então vamos lá certo vou
tentar começar a pensar essa questão da liberdade e vocês começarem a Verificar como é difícil pensar isso em mim Eos espinosas o que que o Espinoza diz a obra do Espinoza eu vou dividir em duas Digamos que de um lado o Espinosa pensa Deus de um lado ele pensa Deus de outro lado ele pensa os homens não seria exatamente os homens é uma redução ele pensa Deus de um lado e pensa os homens de outro lado na hora que o Espinosa pensa Deus ele vai romper com a teologia tradicional dizendo-se que a teologia tradicional ao
pensar Deus pensa um Deus transcendente pensa um Deus que está além da natureza pensa um Deus Criador e o Espinosa ao pensar Deus identifica Deus à natureza ou seja Deus e natureza paraa Espinosa Seria a mesma coisa em linguagem moderna o Espinosa está abandonando a trilha da criação e passando por uma trilha da produção Deus paraa Espinosa é produtivo Deus não é criador mas produtivo Em que sentido é porque o espinos fez essa identificação entre Deus e natureza Então Deus para ele ou natureza para ele é aquilo que produz produz o quê produz tudo que
existe então Espinosa tô fazendo a linguagem mais fácil para vocês entenderem o Espinosa então diz que existe uma natureza que ele chama de natura naturante que é Deus que é a produção de tudo que existe aqui e esse Deus para ele ele identifica a atividade o que que ele está fazendo muito Originalmente o Espinoza está preocupado com o problema da liberdade e ao se preocupar com o problema da Liberdade ele liga a ideia de liberdade a ideia de causa então ele faz uma ligação eh identificando liberdade a causa e diz que Deus é uma causa
ativa e Deus ao ser uma causa ativa Deus seria Livre por porque PR Espinosa a liberdade se opõe a constrangimento é livre todo ser que não é constrangido ao fazer a sua produção então para ele Deus ou a natureza no ato produtivo não teria sobre si nenhum constrangimento e por isso seria livre Então veja a definição negativa que o Espinosa tá dando ele está dizendo que a liberdade se explica pela ausência de constrangimento ou seja Deus é livre porque não é constrangido por nada a ação Divina não implica não há possibilidade de Deus ser constrangido
no seu ato produtivo por isso ele identifica a Deus a causativa a liberdade a ausência de constrangimento mas quando nós passamos para os homens o que que nós vamos encontrar os homens entre eles ou os homens entre as necessariamente os hom são constrangidos por forças externas a eles os homens não seriam como Deus não teriam a possibilidade como Deus tem de agir sem que houvesse sobre eles forças externas forças que os constrangem então quando Espinoza começa a falar em termos de liberdade e liga essa ideia de liberdade ao homem o que nós vemos de imediato
é que ao que parece não há possibilidade de os homens serem Livres por quê porque os homens eles estariam necessariamente se confrontando com forças que vem de fora o que que significa isso o Espinoza aqui faz uma prática muito bonita dizendo que todos os seres que existem são dotados de ação e de paixão os homens eles não poderiam ser porque as forças que vem de fora é que viriam constituí-lo então todos os seres que para se constituir precisam de forças que vem de fora seriam seres apaixonados então o homem enquanto tal ele seria um ser
apaixonado porque ele não poderia agir a partir dele ele necessitaria de forças que vem de fora que iriam constituí-lo então nessa posi o homem sendo tomado como um corpo apaixonado como aquele que se constitui por forças que vem de fora implicaria em dizer que o homem estaria Prisioneiro da servidão por quê Porque o Espinosa colocou que a liberdade é igual à causa ativa liberdade é igual à efetuação de natureza é livre aquele ser que ao agir ele efetua a sua natureza e os homens Como estão em confronto contra os homens em confronto contra as coisas
eles não poderiam efetuar as suas naturezas porque as forças que vem de fora os constrangeram Vamos fazer uma imagem Vamos pensar exatamente o que que o Espinosa tá dizendo dos homens os homens seriam como um grande oceano um enorme oceano cercado por ventos contrários e esses ventos contrários nos seus movimentos entos violentos produziriam as ondas essas ondas que emergiam na no grande oceano não seriam produtos do próprio oceano mas seriam produto dos ventos contrários que se encontram Então os o homem seria como esse grande oceano ele estaria exposto à força dos ventos contrários E se
ele tá exposto às Forças do ventos contrários ele estaria na Servidão então toda a questão do espinos é encontrando a natureza humana nesse universo em que as forças contrárias não passam não param de passar sobre ele toda a questão do Espinoza é investigar se o homem em alguma situação ele pode ser livre ser livre seria o quê ser a causativa das suas próprias ações foi bem não para meus alunos não para quem não é meu aluno se foi Claro foi Claro tá porque vou me sustentar nisso para seguir viu então resumindo Deus é livre porque
nada constrange os homens pelo menos nesse espaço que eu tô colocando para vocês nesse momento a homem estaria impedida a liberdade por quê Porque necessariamente os homens se defrontaram com forças que vem de fora e essas forças que vem de fora o constrangeram então para Espinoza toda a questão dele é verificar se o homem pode ter a sua vida produzida por forças que vem de dentro essas forças que vem de dentro seriam as forças ou as causas livres que gerariam a liberdade essas forças que vêm de dentro conforme o Espinosa tá colocando numa linguagem mais
apropriada para nosso século e uns 200 anos depois é o que niet chama de vontade de potência mesma coisa então o Espinosa está dizendo que a liberdade só se dá se forças que vier de dentro constituírem a sua vida ponto Agora eu abandono esse campo da liberdade e passo rapidamente para um campo epistemológico passo por uma prática de epistemologia para poder fazer a ligação com isso daqui para vocês poderem entender e perguntarem viu o Espinosa então colocou essa questão da Liberdade só há Liberdade só há Liberdade se a sua vida for produzida por você mesmo
agora veja bem a liberdade para ele seria aquele que pode efetuar a sua natureza aquele que não pode efetuar a sua própria natureza em razão de forças que vem de Fora esse está na Servidão em seguida rapidamente a a epistemologia Espinosa o que diz o Espinosa ele fala na existência de três gêneros do conhecimento ele diz que o homem necessariamente ele está articulado com três gêneros de conhecimento não quer dizer que ele tenha que atingir todos os três gêneros mas são os três gêneros de conhecimento possíveis para ele o primeiro gênero de conhecimento é o
que Espinoza chama o gênero da experiência vaga ou o gênero da consciência ou seja o Espinosa agora vai nos fazer uma tese da consciência explicando que a nossa consciência isso que nós temos e chamamos de consciência é apenas um efeito um resultado dos encontros que os nossos corpos faz na natureza ou seja o meu corpo a minha vida não para de se encontrar com outros corpos e com outras vidas e nessa Associação nesse encontro de Corpos O meu corpo vai receber marcas marcas dos encontros resultado dos encontros e a minha consciência é exatamente isso o
efeito de encontro de Corpos então a minha consciência é constituída por marcas ou signos ou letras a minha consciência é apenas o resultado desses encontros de Corpos O que implica em dizer que a minha consciência não é ativa ela é resultado de forças que vê de Fora Ora se a minha consciência é resultado de forças que vem de fora significa que o homem da consciência é o homem da servidão o homem da consciência O Homem Que Não Consegue ultrapassar a sua própria consciência ele estará sempre cons por essas forças que vem de fora e ele
é um corpo apaixonado ele é um efeito em termos físicos ele é um resultado o que que ele é então ele é aquilo que as forças que vierem de Fora determinarem que ele seja nesse momento da consciência nesse momento do primeiro gênero do conhecimento o Espinosa está nos dizendo que a servidão é total agora o segundo gênero do seria a razão a razão ou noção comum já é uma prática em que o homem começa a ter atividade o homem se relaciona com a natureza e começa a entender as noções comuns da natureza o que que
seria isso a razão ou segundo gênero do conhecimento é o que nós chamamos tradicionalmente aí de conhecimento seria a capacidade do sujeito humano de concer aquilo que tá do lado de fora ou seja em vez de ele ser apenas um resultado das forças que vem de fora ele se torna capaz de conhecer alguma coisa que tá do lado de fora então no segundo gênero do conhecimento o homem já tem um poder de conhecer aquilo que tá do lado de fora dele mas esse conhecimento não permite ainda que o homem seja produtor ou criador porque o
segundo gênero de conhecimento é um tipo de conhecimento em que o homem tem a capacidade de conhecer aquilo que já existe ele vai conhecer as relações do que existe ele vai dar conta dos objetos que estão fora dele ou seja o segundo gênero de conhecimento já nos faz ultrapassar a consciência e já nos permite conhecer a realidade ou seja tá nascendo uma possibilidade de uma prática científica agora o terceiro gênero de conhecimento que Espinosa chama de ciência intuitiva já não é um conhecimento como segundo gênero que é o conhecimento daquilo que está do lado de
fora o terceiro gênio de conhecimento é o poder de invenção e de Rigor do sujeito humano é quando o sujeito humano em vez de apenas está conhecendo aquilo que está fora dele pelo terceiro gênero de conhecimento por essa ciência intuitiva o sujeito humano vai inventar e criar ou ou seja o terceiro gênero do conhecimento a diferença do segundo gênero que é a razão este segundo gênero a razão busca a verdade no campo epistemológico e busca o melhor no campo moral enquanto o terceiro gênero de conhecimento objetiva produzir novos modos de vida o terceiro gênero do
conhecimento é inventor é criativo a função dele é como a função da arte produzir o novo e a função dele é como a matemática altamente rigorosa ou seja o terceiro gênero não está aqui para buscar o que é melhor para os homens nem buscar o que é verdadeiro Na natureza o terceiro gênero do conhecimento é para ultrapassar aquilo que é é para produzir o novo produzir novos modos de vida novas linhas novas formas de pensamento uma outra arte uma outra música um outro pensamento o Espinoza já no século X anunciava a nós ele já anunciava
a fadiga que o mundo está nos causando ele já anunciava quea era necessário produzir alguma coisa de novo para que a vida pudesse passar Então nesse terceiro gênero de conhecimento conforme Espinosa tá colocando é que eu vou articular esse terceiro gênero de conhecimento que é o poder da invenção que é aquilo que niets por exemplo chama de pensamento aquilo que o fou del chama de pensamento que é a ciência intuitivo Espinosa que é o poder de produzir novos modos de vida produzir outra maneira de existir Não é esse terceiro gênero de conhecimento é que vai
se se ligar com a questão da liberdade então acho que agora eu começo a aula certo Acho que eu montei e dou início que né Todo tema que eu queria colocar liberdade e pensamento é a grande questão do Espinosa quando eu coloco Isso mostra que o que o Espinoza tá objetivando é a produção de um tipo de vida que vai obter a liberdade Mas vai obter essa liberdade através da força maior da vida a força maior da vida é o pensamento então Liberdade pensamento pra Espinosa vão se articular eu agora faço o quê para poder
dentro dessas dificuldades de apresentar um Pensador como Espinosa numa conferência eu vou pegar espinosas endeu vou pegar espinosas e vou falar dos espinosas porque é como se falasse do Espinosa Por que que é como se falasse do Espinosa porque o Espinosa é um Pensador do Devir é um Pensador do processo ele não existe de modo nenhum uma obra do Espinoza o que existe são os processos espinosas o que existe são aqueles pensadores que se articularam com Espinoza e fizeram a obra dele passar aliás nós não podemos pensar nenhuma obra que não seja assim uma obra
não é aquilo que ela não é aquilo que nasceu dela não é aquilo que ela é mas é o processo que ela tem ou seja que autores que pensadores se articularam com Espinosa quem se ligou com Espinosa e nessa ligação que foi feita com Espinosa que pensamentos e que novos modos de vida nasceram para nós porque se não nasceram novos modos de vida ou se novas linhas de pensamento não passaram não foi articulação com Espinosa certo pelo menos não foi uma articulação com Espinosa no terceiro gênero do conhecimento porque para fazer articulação com Espinosa nesse
terceiro gênero do conhecimento é necessariamente onde você vai verificar as passagens de pensamento inteiramente novos na nossa história Claro bom primeiro deles Michel Foucault certo segundo dele eu não sei se eu conseguirei passar muito ele é é um é um Pensador de História Natural chamado s que provavelmente vocês terão uma surpresa ele é muito mais bonito que o Michel fou viu e o terceiro dele é aquele com que eu faço os meus devires é o Gil Bel Então vou tentar apresentar esses três pensadores muito resumidamente para mostrar o que que é pensamento e liberdade para
esse autor muito bem o Michel fouc eh tem uma longa uma grande obra uma longa obra né aliás muito combatida muito criticada aliás tolamente criticada sempre muito mal pensado foua porque sempre pensam Foucault como um homem do segundo gênero do conhecimento ele é um do terceiro gênero do conhecimento aí as pessoas confundem muito o que que Foucault tá fazendo mas o foua no final da na da vida dele ele começa a se preocupar com a Grécia ele vai se preocupar inteiramente com a Grécia abandona os chamados século X XIX o mesmo século XX que foram
os investimentos iniciais dele e vai investir ir na Grécia ora quando nós viemos um filósofo um filósofo do século XX nesse século de tão atordoante dos fracasso das revoluções etc né atordoante Para nós aqui vemos um Foucault retornar ao à Grécia à gréci do c e do qu a impressão que nós temos é que Foucault abandonou o campo de batalha e se encaminhou para as curiosidades Mas não é nada disso O Foucault se dirigi ao século i e ao século V para fazer o seu investimento teórico ele é exatamente um Espinosa ele está se dirigindo
para ali porque a partir dali ele vai trazer alguma coisa de novo para nós certo e quando ele faz esse investimento o que que o foua vai descobrir na existência da Grécia o que que ele vai descobrir de original nos gregos é que o grego traria uma questão que esses grandes pensadores de Grécia esses grandes helenistas que nós temos grandes Sem dúvida nenhuma que vai do vern Vitor Gold schmit todo esse grande grupo de helenistas que nós temos ninguém tinha visto isso foca começa a verificar que o grego vai trazer um processo de vida altamente
original que é a preocupação de produzir uma vida livre estranho isso estranho um povo né os gregos que nós sabemos que produziam metecos produziam escravos produzia coisas mais estranhas simultaneamente ele ex traz a preocupação de produzir uma vida livre eu vou apresentar isso muito rapidamente e a partir partir daí eu tenho certeza que vocês vão começar a entender o que que é liberdade e o que que é Pensamento Muito bem o grego ele tem duas práticas dentro da existência dele o grego que eu tô falando é o cidadão grego ele tem duas práticas na vida
dele que são muito evidentes qualquer Historiador de Grécia nos ensina isso o grego se preocupa em administrar a sua cidade ele se preocupa em produzir as leis aí ele inventa a palavra dialo aí ele começa a constituir a lei na Ágora certo ele começa a organizar o seu campo político ele mesmo produzindo as suas leis quer dizer o grego começou a tornar a lei produto das práticas dos corpos né as suas próprias vidas suas próprias relações produzindo as leis das cidad então o grego é um homem que se entende como dotado de um grande poder
qual poder o poder de produzir a organização política da sua Cid em segundo lugar o grego acha acha e executa o poder de administrar a economia da sua cidade a economia vem da palavra oicos que é casa né então ele tem essa preocupação de produzir a economia da sua cidade então o grego traz dois problemas dois problemas com ele Quais os problemas ele traz o problema de ser aquele que tem o poder de administrar sua cidade e aquele que tem o poder de administrar a economia da sua cidade e ele do grego Como eu poderei
ter poder sobre a cidade ou ter poder sobre a casa se eu não tiver em primeiro lugar poder sobre mim mesmo né então o grego ao fazer essa prática de poder sobre a cidade poder sobre a economia Ele libera uma terceira questão que é o poder sobre si próprio e ao levantar essa questão de poder sobre si próprio é exatamente o momento que ele tá levantando a questão da Liberdade do pensamento por porque o grego vai achar que a única maneira que ele pode fazer uma prática de poder de administração seja da cidade seja do
seu campo econômico é um momento em que ele tiver poder sobre si próprio e a partir daí o grego inventa uma prática muito nova que se chama relação agonística de si consigo próprio o que que é isso o grego coloca que todos os homens trariam dentro dele múltiplas forças forças que tenderiam para o fora forças que tenderiam para o religioso forças que tenderiam para o supersticioso forças que tenderiam a submissão e forças ativas então o grego vai colocar que um homem só pode se constituir livremente se ele realizar a si próprio como um campo de
batalha se ele realizar a si próprio como um confronto de forças forças vão entrar em luta dentro de si própria é isso que o foua tá chamando de confronto agonístico exatamente a maneira Espinosa forças que vão entrar em luta em confronto consigo próprio para produzir uma vida livre ou seja o homem é livre na hora que as forças ativas dominarem as forças que tendem a submissão o grego está produzindo a partir daí o que se chama uma estética da existência o que que é isso é que quando nós Pensamos a da categoria de arte nós
sempre Pensamos a arte como um produto algo que os homens produzem né um produto que é oferecido ao mundo oferecido ao mercado e os gregos vão pensar a estética em termos de existência ou seja o a questão estética do grego não é produzir um objeto do fora dele mas é produzir uma vida bela e produzir uma vida bela é o momento em que você tiver liberdade e essa Liber dade é o momento que as forças ativas dominarem as forças reativas é o momento em que o pensamento ou o terceiro gênero do conhecimento conforme Espinosa dirigir
a sua vida então o grego se preocupa em produzir essa estética de existência essa vida superior essa vida livre porque para ele a liberdade só é conseguida no momento em que quem dirige a sua vida é você mesmo ou seja o grego está dizendo que só há Liberdade quando a causa da minha existência vier de dentro de mim Claro aqui foi bem aqui tá sempre aberto pra pergunta viu ponto aqui não posso ir mais aqui certo não posso ir mais aqui e essa essa é a relação fouc fouc Espinosa relação pensamento Liberdade né que aparece
na obra de fouc e é muito nítido vocês lendo vocês vão ver que há toda uma inspiração Espinosa e essa inspiração Espinosa que passa por Foucault evidentemente modifica as nossas metodologias nossos instrumentos epistemológicos nos permite a construção de novos conceitos teóricos ou seja o pensamento começa a se movimentar por linhas que não eram fechadas eram linhas que nunca tinham Aparecido nós agora podemos pensar através dessa composição Fô Espinosa nós podemos pensar a formação da subjetividade fora das tolices clássicas que estão aí vinda de linhas que eu prefiro não dizer quais né ou seja através desses
modos de pensar o nós temos novos meios de entender a formação da subjetividade a formação da natureza etc Olha tá aberto pra pergunta porque eu não sei se tá indo muito difícil viu pode ser que eu esteja falando né eu sei que muitos dos meus alunos que estão aqui não tenho dúvida que eles estão entendendo mas pode ser que esteja difícil PR os outros vocês colocam modificam se for necessário eu queria comar uma pessoa pois não eu não tô vendo nada hein daqui para lá eu não vejo nada nada eu sei que el lera mas
não vejo nada tudo bem É a seguinte aqui eh qu diz é é um questionamento na verdade na medida em que a gente anda lumas coisas aí e tô e o que se se observa em termos de universidade e eu eu eu lhe falo tanto Universidade na pró trabalho que C por exemplo de história nauk quando se fala de história daidade é história da antiguidade uhum começa na Grécia né quando eu fiz o curso de história a gente começava egit sopot se e eu estou nesse momento trabalhando com um determinado autor que se chama Martin
Bernal em que ele chama a atenção para seguinte aspecto para a construção eh de um modelo eh de interpretação histórica que vem do século X e que e tenta de certa forma eh apagar as contribuições levantinas para a formação deste grego aí que você tá falando e que a partir inclusive próprio grego antigo da língua grega antiga ele observa que em cerca de 90 80 a 90% a contribuição é externa ou seja é semita de um lado egípcia do outro e indo-europeia de outro e ele observa o seguinte que por exemplo que praticamente eh esta
visão aí quer dizer desta desta Liberdade aí de tá cordando né ela ela já estaria presente em a a fonte o qual o grego sebera o grego esse grego da época clássica sebera para né produzir esse tipo de de de pensamento seria Justamente a chamada teologia de nes né cujos texos estão lá no mos uma vez que eh categorias como nos Logos enfim essas categorias que vão ser trabalhadas no interior da filosofia gre já estarão presentes aqui e Inclusive a questão né do nosso B já estaria presente num tipo de de pensamento que antecede a
própria Grécia né a própria formação da Grécia e que é justamente o o séculos eh 5 e qu seram os séculos em que você você tem uma certa um certo investimento no nacionalismo bom lélia eh eh como Foucault veria a sua questão Eu acredito que ele responderia de que forma eh e a questão do Foucault né Foucault Espinosa né Sempre mantendo essa posição para não ficar perdido o tema Foucault enquanto uma linha altamente Espinosa a questão do Foucault ela deriva das grandes investigações históricas que nós temos por aí porque nós vemos todas essas investigações históricas
que aparecem para nós dirigidas para determinados objetivos que não serão o mesmo do fou a originalidade do fouc para ficar bem clara né E não me alongar na resposta a originalidade do Foucault é que ele se preocupa com a questão de formação de subjetividade grega bom quando nós ouvimos esse título n esse sintagma formação de subjetividade nós temos já um índice de entender mais ou menos o que o f quer quer fazer ou o que que ele está falando ele quer pensar como emerge dentro de um campo social século V século 4 da Grécia o
sujeito humano O que é o sujeito dentro da Grécia e o que que o Foucault faz o Foucault abandona as tradições das pesquisas e aí ele diz pelo menos na história da sexualidade dois ele nos diz isso que ele abandona a tradição das pesquisas Exatamente porque ele vai encontrar entre os gregos essa prática que ele tá chamando de relação de si para consigo próprio de agonística porque ele encontra isso nos gregos muito bem ele encontrou isso nos gregos então ele vai pra frente ele começa a fazer esse trabalho vem fazendo os trabalho depois em Roma
vem pra idade média ele vem seguindo o trabalho dele agora será que o Foucault ligou isso com algum outro Campo histórico se ele articulou isso com outro tipo de campo de saber não ele não fez essa articulação isso não quer dizer que não possa ter a vio mas talvez quera dizer talvez quera dizer que o Foucault Toma essa prática dos gregos como uma invenção grega Ele toma como uma invenção grega ele coloca muito claramente na obra dele de que essa prática de produção de subjetividade por relação de si para consigo próprio ou seja tal terceiro
gênero de conhecimento do Espinosa como alguma coisa que foram os gregos que inventaram os gregos que inventaram e que você não poderia dar conta aí tá a sua questão você não poderia dar conta disso na análise ou na investigação de qualquer campo de saber ele diz não poderia porque o que ele está falando aí não é propriamente um campo de saber ele está falando em Campo de poder são relações de forças são novos tipos de relação de força que os gregos estão produzindo essas relações de forças que os gregos estão produzindo é exatamente o que
a Espinosa está chamando de natureza livre porque a noção de natureza do Espinosa que eu vou tentar passar nessa segunda parte vai ser muito difícil vou tentar passar é que desloque exatamente questão que você Teria colocado porque é evidente muitos leitores do Foucault verificam verificam se os gregos inventaram alguma coisa nova e o que que eles inventaram a relação de si para consigo próprio De onde saiu isso é evidente então o Foucault dá uma resposta vaga muito vaga ele diz não Sem dúvida nenhuma isso deriva dos saberes gregos que leva pro teu campo e os
saberes gregos derivam de onde Mas o que importa para focou não é o fato de ter derivado dos saberes o que vai importar para ele é aquela invenção grega é essa invenção grega ou seja o grego tentando produzir uma subjetividade livre que segundo foua isso vai ocorrer dentro da Grécia mas ao longo da história vai ser capturada vai ser capturada porque o que o grego está eh eh visando ali é produzir um sujeito com o direito da Liberdade com o direito da diferença com o direito da metamorfose por exemplo se nós ligarmos essa invenção grega
com o nosso tempo que é um tempo que se preocupa em produzir individuação e identidade a prática grega reaparece aqui dentro de nós quer dizer uma tentativa constante de produzir uma subjetividade livre diferencial metamorfose etc não sei se foi bem L tá bom ten uma pergunta se conhecimento eu não sei se seria a segunda parte aí né da téa mas eh como é que do ponto Vista Espinosa elevia esse conhecimento é uma geração que vem daquelas forças interiores ou ou é totalmente condicionado pelas forças exteriores quando eu coloquei a questão do conhecimento eu coloquei o
primeiro gênero né que eu identifiquei a consciência a consciência seria necessariamente muito mais do que aquilo que eu disse ouviu a consciência seria determinada por forças que vêm de fora como é que Espinosa explica isso ele explica da seguinte forma Nós Somos um corpo eu vou reduzir o máximo para fazer bem claro viu Nós Somos um corpo e somos cercado por multidão de Corpos como nós somos um corpos e somos cercados por uma multidão de Corpos nós estaríamos pelo menos entre aspas sob a a dominação do acaso dos encontros O que quer dizer isso nós
não podemos fazer o domínio dos encontros que o meu corpo vai fazer ao longo da sua existência Então nós não paramos de fazer Encontros com outros corpos por aí a nossa existência Se daria por esses encontros de Corpos e os corpos com os quais nós nos encontramos eles produziriam forças sobre os nossos E essas forças que eles produziriam sobre os nossos daria como resultado as marcas as marcas são os signos porque o espinos está fazendo uma teoria da consciência totalmente oposta às teorias clássicas que nós temos no ocidente porque nós temos duas teorias de consciência
que predominam no nosso mundo a marxista e a fenomenológica consciência intencional por exemplo que o Espinosa tá se opondo a isso ele tá dizendo que a consciência é um resultado de encontros e marcas logo a consciência não é capaz de entender nada além dessas marcas a consciência fica numa gramática numa lei das marcas em seguida em seguida a esse processo que parece que aí nós estamos inteiramente perdidos o Espinoza Tenta ir pro segundo gênero do conhecimento que já seria um poder que nós teríamos de conhecer as coisas além das marcas e ir para o terceiro
gênero que seria o pensamento relacionado com o próprio pensamento então pela sua pergunta nós teríamos que iniciar pelo primeiro gênero inevitavelmente todos nós começar livro do primeiro gênio é muito claro isso que o Espinosa tá dizendo ele está mostrando que o sujeito humano quando ele começa aqui na existência o sujeito humano começa a criança e a criança é necessariamente é resguardada por forças que vê de fora ou seja você pega uma criança essa criança se constitui por forças que vêm de Fora preceptores colégios Seja lá o que for eh o a o o guerreiro grego
não importa o que for a criança é constituída por forças que vem de fora então Então essa criança ela se torna uma criança da consciência como ela se torna uma criança da consciência a consciência Gere a vida Gere a vida dela essa consciência essa criança começa a Gerar uma série de fantasmas porque a consciência vai produzindo Fantasmas angústias avidez desespero impossibilidade de vida insuportabilidade com com tempo ou seja a consciência é que vai gerar todas as tormentas da sua vida então por Espinosa nós teríamos que inventar um tipo de pedagogia em que se pudesse transformar
uma criança governada pela consciência para se tornar uma criança Ativa é exatamente que os gregos usavam os gregos sabiam que se você fosse constituído por forças externas você não pararia de gerar Fantasmas na sua vida e a obra do Espinoza é altamente lucciana A grande questão do Espinoza É ultrapassar o Fantasma a superstição o medo o desespero e produzir o da natureza é isso que ele Visa então para isso ser conseguido é preciso que esse terceiro gênero apareça ou seja sem Liberdade Não há pensamento sem pensamento só há superstição é isso que ele tá dizendo
E o grande adversário do homem olha como ele é anti Platônico e como nós somos modelados pelo Platão para o Espinoza a grande o grande adversário da Liberdade o grande adversário da vida não é o erro o grande adversário da vida é a superstição e a polí que isso não para de nos circundar e isso só pode ocorrer se o pensamento passar a ser o governador da nossa existência não sei se foi bem aí também foi bem querem mais alguma questão porque é esse terceiro tema daqui que são realmente os meus grandes investimentos meus grandes
investimentos atuais Pelo menos é Biologia é física é matemática é um de por onde eu tô indo né Por onde eu me apaixono naturalmente É por isso então esse terceiro movimento daqui ele se torna um pouco mais difícil em sentido de que são coisas que a gente atravessa em percurso de aula né grandes movimentos de aula eu faço as coisas mais incríveis eu dou aulas aqui eu tenho vários alunos meus que eu dou aula sem inclusive sem citar o Espinosa trabalho num PR clastres trabalho num Gordon child tudo para puxar um Espinosa lá na frente
nãoé visando puxar ele Então nesse terceiro gênero do conhecimento nessa questão da do espinos o terceiro gênero do conhecimento Espinosa e a natureza o Espinosa vai romper romper literalmente Literalmente com toda a tradição do pensamento de natureza que nós temos no ocidente vai romper literalmente porque pra Espinosa a natureza não se explicaria por esses modelos que nós temos a natureza paraa Espinosa é alguma coisa vou chamar amar do que os medievais chamam de singularidade força das singularidades ou seja pro Espinosa se você quiser entender a natureza em coisa muito diminuído viu se você quisera entender
a natureza Não leve o seu discurso Não leve a sua prática semiótica para querer dar conta da natureza procurando encontrar os significados da natureza por quê Porque a natureza não tem nenhum significado a natureza é é um campo de força é um campo de passagem é um campo de devenires é um processo é um confronto ou seja o que se o que nós nos equivocamos ao pensar a natureza é que nós jogamos semióticas da significação nós tentos dar conta da natureza querendo dar-lhes significados e dar significados à natureza é uma prática da consciência você para
entender o campo da natureza o que você teria que fazer é pensá-la como sendo força relação de força poder certo ou seja você passa de uma semiologia clássica que você tem para aí por aí para uma semiótica das forças uma semiótica da intensidade é isso que o Espinosa tá pensando em termos de pensamento então o pensamento não é mais aquele que vai buscar significar a natureza por quê Porque essa natureza não tem significação nenhuma então ele vai ter que ultrapassar as linhas da significações clássicas e produzir um tipo de natureza completamente diferente em termos de
forças e de busca de liberdade foi bem aqui tá aberto para Pergunta Já viu e qualquer pergunta eu tento agora melhorar o máximo que puder o máximo que puder ter uma pergunta investigação científica como é que entra isso você veja aqui investigação científica eh quando você fala em investigação científica não é dizer que Espinosa não é um Pensador da ciência ele é um terrível Pensador das ciências Mas o que ele está objetivando ao pensar as ciências é exatamente ultrapassar aquilo que eu coloquei supertições e tooles para pensar as ciências num campo de forças se poderia
citar alguma ciência que no mundo moderno Espinosa sim a biologia molecular talvez a física quântica certo talvez determinadas práticas de literatura determinadas práticas de história seriam espinosas espinosas no sentido de que Espinosa tá pensando as ciências mas ele está fazendo uma semiótica inteiramente diferencial ou seja há ciências que seriam ciências até mesmo de primeiro gênero de conhecimento ciências fantasmáticas ciências da significação ciências da tolice e o Espinosa tentando passar um campo científico em que as questões são completamente diferentes o exemplo que eu dei de biologia molecular não é um exemplo geral Mas você teria determinados
autores que Sem dúvida nenhuma são espinosas Jacó eh etc né Jacó stiler que são pensadores que ao pensar a a matéria viva ao pensar o ser vivo eles puxam novas linhas de pensamento então há uma ciência Espinosa Sem dúvida nenhuma como há uma filosofia Espinosa como há uma arte Espinosa como há uma música esp nasista etc sigo mais vou em frente mais um pouquinho quando se fala em Espinosa numa conferência e Espinosa trazendo essas questões todas que ele traz né O o aquele que vem participar da conferência começa a se surpreender muito porque o Espinosa
vai trazer todo um trabalho em cima de epistemologia toda uma linguagem epistemológica né terrível muito puxada e mais né que aqui eu nem apliquei toda uma linguagem medieval retorna na na no no Espinosa ou seja pra gente fazer um grande investimento Espinosa nós temos que dar conta da linguagem medieval vê as reapropriações que ele faz então é muito difícil sempre para passar para um auditório exatamente que o Espinosa está passando então o que eu procuro fazer é não Diminuir a intensidade não não diminuo a intensidade do pensamento do Espinosa mas eu procuro fugir dos operadores
clássicos que ele utiliza eu procuro usar coisas mais simples não que isso diminua o pensamento dele continua a mesma coisa mas não são os operadores que ele tá usando certo então quando vocês lerem hipnos vocês resolverem fazer investigação em hipnos vocês vão verificar que a terminologia os operadores teóricos que ele usa são muito difícil porque eles são muito clássicos é Essência existência é forma é distinção formal distinção de razão são essas categorias que ele uso isso talvez dificulte muito uma pessoa que nunca ouviu Espinosa e espera de Espinosa uma linguagem comum não não é mas
sobretudo isso vem a reformular a questão da filosofia no século XXX porque nós sabemos o que o que se passa com a filosofia né a filosofia a fora delz Foucault e essa linha de Frankfurt alemã Ela tá completamente desprestigiada a filosofia passou a ser serviçal das histórias serviçal das ciências o que o Espinoza ou o nson deles o que eles estão fazendo é recolocando a filosofia no seu lugar ou seja a filosofia é exatamente o terceiro gênero do conhecimento é pela filosofia com a filosofia que nós nós fazemos as maiores associações com a natureza é
com ela que Nós aprendemos que a natureza não é atenção nosso mestre ela é Nossa aliada Nós aprendemos que fazendo alianças com a natureza a nossa vida vai se engrandecer Ou seja a filosofia se torna de um lado uma epistemologia mas sobretudo uma ética daí o nome ética da obra dele Certo a filosofia é exatamente para produzir uma vida superior agora eu deixo para vocês Professor quais seri os mecanismos não sei se el tem alguma coisa como é que a gente desia a consciência vezes as forças que vem de for ter Olha o o que
diz Espinosa é o seguinte aqui até muito próximo do que o niets diz eu viu ele diz que a consciência é uma é um órgão da vida consciência é um órgão da vida e ela teria a função de dar conta dos encontros em que nós vivemos certo a consciência seria alguma coisa muito próxima ao hábito no caso do rum muito próxima ao hábito a consciência ela iria dar dando conta das nossas relações imediatas mas o que nós temos que evitar é que a consciência se torne epistêmica e ética Porque se ela se tornar epistêmica e
ética nós vamos ver uma epistemologia e uma ética do Medo do terror e da tolice porque ela é apenas um resultado a consciência não é uma força da natureza ela é um efeito das forças da natureza ela é resultado das forças da natureza então é exatamente ultrapassar a consciência desqualificar a consciência não diz acabar com a consciência disse desqualificá-lo enquanto práticas éticas e epistemológicas que é exatamente o movimento socrático porque quando você lê a história da filosofia você verifica que o que o Sócrates vai fazer é transformar a consciência como o nosso centro de saber
ele transforma como centro de saber e o ocidente vai seguir essa trilha o que o Espinosa está fazendo é desqualificando a consciência ou seja não é melhorar a consciência é desqualificá-lo enquanto quanto poder que ela não tem nenhum de nos conduzir para uma vida superior sempre que nós fomos regido por elas nós estaremos fantasma por exemplo como é que você ver a psicanálise no sentido arul Por exemplo quando nós lemos Lacan ou quando nós lemos uma obra de dois espinosas del e guatarri o anti-édipo nós temos uma surpresa imediata imediata inicialmente Não há dúvida nenhuma
que lac um grande Pensador Não há dúvida nenhum que vai nos deixar muitas coisas pros outros séculos Não há dúvida nenhuma mas quando nós lemos la a obra do lac que está pensando o pensando a herança do Freud inconsciente e quando vemos gu no anti e no plat pensando a mesma coisa inconsciente nós temos a maior surpresa mai Surpresa porque nós que estamos habituados com as leituras eh Freud eh psicanálise francesa de 30 para cá nós tomamos a maior Surpresa porque enquanto que a psicanálise está falando no inconsciente está dizendo família castração Édipo fantasma nós
passamos para cá pro anti-édipo O que que a gente lê forças máquinas combinações passagens de limite o que que nós vemos nós vemos um Pensador cá Do lado direito né Espinosa pensando um inconsciente como um campo de forças e cá Do lado de cá o inconsciente como um campo de significações então evidentemente evidentemente o inconsciente que querem nos passar é o inconsciente da superstição mas vejam bem não é dizer que a psicanálise está inventando isso esse inconsciente fantasma tizado castrado e edipiano ele é real porque são as forças políticas real reais que o produzem ou
seja há uma preocupação em qualquer Campo social que você encontrar qualquer Campo social que se encontrar há uma preocupação desse Campo social em produzir inconscientes agora a tolice a tolice que cai essas teorias que vão para aí é acreditar que o inconsciente é fantasma castração e Édipo quando fantasma castração e Édipo é invenção de poderes políticos por isso que o deles ao pensar o inconsciente o deles Espinosa a pensar o inconsciente ele vai relacionar inconsciente a um campo de força a um campo produtivo inconsciente marxista sem Marx sagrado um inconsciente produção inconsciente força ou seja
um inconsciente de uma semiótica das intensidades então a grande diferença que chega a ser assustador é quando você pega um texto do Lacan por exemplo tradicional já aqui no nossos saberes é o texto que o Lacan chama-se a família que tem até em português duas edições Então você lê a família pensada pelo Lacan e você vem para cá e vê a família pensada por exemplo pelo Felipe arrier que tem uma articulação com Espinosa e você não reconhece que aquilo é a mesma coisa É como se passasse dois universos diferentes de um lado uma estrutura significativa
uma estrutura apavorante uma estrutura do pecado uma procura do crime uma uma uma estrutura do pecado original uma estrutura da dívida infinita e do outro lado você vê um campo de força um campo de afetos uma linha de encontros uma linha de alegria uma coisa chega eu não sei o que dizer é é são os momentos são os momentos em que o pensamento o pensamento começa a seguir uma linha de encantamento ele se Encanta porque o que que eu estou dizendo para vocês eu sou um teórico eu sou um Pensador eu na minha formação teórica
teve o meu momento psicanalítico o meu momento fo deano eu me invadi por aquilo aquilo me me me botou dentro da garganta me fez muito mal então quando eu encontro pensadores tipo de Espinosa que com os quasis eu posso fazer um agenciamento e começar a passar uma coisa nova não é que me dê uma esperança não é isso Espinosa vai condenar a esperança também não é nada disso eu começo a entender que a vida pode ser uma coisa muito bonita muito bonita quando quando eu penso enquanto devires e produção e não enquanto eu a penso
enquanto Campo significativo E fantasmático então uma leitura da psicanálise francesa bonita com seu encanto toda a leitura paranoica Tem Seu Encanto né né passando lá o seu encanto Mas você vendo uma leitura do lado de cá as linhas são inteiramente diferentes você começa a pensar de imediato que é possível produzir um outro planeta e esse que tá aí ele está sim porque tem dementes e paranoicos dirigindo ele ou seja eu não tô produzindo uma Utopia eu tô produzindo uma realidade não sei se foi bem a resposta se Ficou claro como é vamos lá não quer
um bem-aventurado aí uma distinção de razão uma distinção formal não eu tem fala entendo o que você está dizendo E aliás conheço o seu pensamento mas sem me pergunto como é que fa como é que faria o homem para pensar dentro do terceiro gênero se ele está marcado ele tem as marcas como escapar das marcas olha grande dilema aqui vai passar alguma coisa que aneli tava falando do Fast Binder né lá fora né que o fast Binder assusta um pouco ela né F Binder vocês sabe queem é né e e eh eu vou dar uma
resposta Espinosa Associação Espinosa niet Associação Espinosa delz olha para o homem não tem solução o homem é fantasma O homem é castração o homem é Édipo é preciso produzir outra coisa literalmente é isso que é o anúncio do niet o anúncio de que nós precisamos produzir o Superhomem exatamente isso que as forças que constituem o homem elas tendem Para isso elas tendem para essa formalização negativa essa formalização reativa é é preciso produzir uma coisa nova o que que eu estou dizendo eu estou dizendo que todos os agenciamentos que foram feito ao longo da história e
os agenciamentos que o homem fez ao longo da história de um lado foi com a religião de um lado com a superstição de outra com autoridade de outra com tirano de outra com Deus esses agenciamentos começaram a desaparecer a partir do século XIX onde se diz Deus morreu a morte de Deus o nascimento do homem mas o homem quando vence substituir Deus que um foer bar dá um grito de alegria o niet nos mostra com muito clareza que era preferível que Deus continuasse aqui porque com o nascimento do homem as coisas pioraram muito porque o
homem tirou dele a religião e introduziu a moral introduziu o pecado introduziu o édico introduziu a culpa todos esses tormentos que nos seguem porque o homem não sabe viver sem ser dessa forma Então essa tese para você entender é necessário que alguma coisa fique para trás o que tem que ficar para trás é exatamente o homem o que eu tô dizendo é o seguinte as relações que as nossas vidas fazem tem que ser com nova novos tipos de relação por exemplo eh muito surpreendente o que eu vou dizer a relação que nós fazemos com as
máquinas no mundo moderno certo a relação que a gente faz não não só com as máquinas enquanto máquinas de terceira geração mas as máquinas semióticas a matemática a Biologia novos tipos de relação para criar novos tipos de vida outras crenças outras crenças outras forças e você encontra os pensadores espinosas que são difíceis de serem lidos Porque eles estão passando Exatamente isso por exemplo William b não sei se vocês conhecem um trabalho dele que se chama o almoço nu que é um trabalho em cima da questão da droga ele mostra com to da clareza que até
a relação que o homem faz com a droga é uma relação muito doentia altamente doentia porque é administrada pelos valores humanos ele vai apontar para as relações que se fazem pro alucinógeno como relações criadoras ou seja nós vivemos em torno de uma série de toes inultrapassáveis Por que nós precisamos sempre desses tipos de valores então é preciso produzir alguma coisa diferente pra vida passar uma coisa diferente na música na arte plástica na filosofia na ciência ou até como dizem alguns alunos meus Paulistas na ternura no amor produzir um outro tipo de amor porque esse já
não serve mais por que que não serve mais pegando um Espinosa do princípio do século ren Neli Por que que esse não serve mais porque o amor que nós passamos é um amor de dominação um amor de opressão em que os casais se constituem sempre sob o regime da propriedade privada ou seja não há afeto não há Constituição de territórios de criação territórios de de produção A vida sempre perde quando ela entra nesses Campos da significação não há como ela escapar disso ou o que Espinoza tá dizendo é que durante séculos nós entregamos a vida
de um lado a Deus de outro lado a moral vamos libertá-la disso vamos entregar a vida à suas próprias forças tá aberto não sei se foi C Center o problema do Center é porque eu tinha me proposto a falar pelo stil mas eu fiquei um pouco receioso sabe sabe lélia pela grande dificuldade que vai trazer mas eu vou dar um pequeno toque no saner pequeno toque Ah o Cent é um um ele ch vamos chamar ele de historiador da natureza Historiador do Vivo é é alguém que faz uma história do Vivo e no século X
no século X o cer começa a pensar a vida ele começa a pensar a vida e de outro lado está pensando a vida o famoso Barão de kier São esses dois pensadores da vida que estão passando ali e o lão de que vier vai pensar a vida em termo de gênero espécies formas sensíveis órgãos função de órgãos posição relativa dos órgãos etc e o santiler quando vai pensar a vida ele começa a liberar uma categoria muito estranha chamado anatômico não tem nada a ver com anatômico da Medicina hein Porque o anatômico aqui não é em
relação à morte é em relação à vida então ele começa a pensar num categoria muito estranha chamada anatômico essa categoria chamada anatômico é que ele já não está pensando a vida em termos de órgãos ele está pensando a vida em termo de uma matéria abstrata de forças abstratas forças afetivas que estariam por baixo dos órgãos e que seriam os verdadeiros construtores da vida eh um exemplo disso é o o artor o artor é um Espinosa se vocês lerem a obra do artor vocês vão verificar que o artor não para de dizer o tempo inteiro que
a vida só começará a criar forças superiores na hora que ela abandonar a determinação dos órgãos é exatamente que sant iler pensando ele tá procurando entender a vida como forças microscópicas que são forças que se confrontam forças produtivas que estão produzindo tudo que tá aí então é só o que eu posso dizer lera senão fica lá muito difícil o que eu tô colocando do Sant ler e isso já passa na biologia molecular isso já passa em muitos Campos de investigação é o que se chama plano de natureza plano de composição em termos filosóficos é Universidade
contra analogia certo meus alunos acho que já conhecem isso é é toda uma maneira de pensar a vida completamente diferente sem modelos significativos modelos orgânicos a vida é um campo de forças a vida é um campo abstrato de força atenção a vida é um campo abstrato de força é exatamente nesse lugar que o pensamento vai trabalhar a consciência nunca poderá dar conta disso porque a consciência vive na significação o segundo gênero não pode dar conta disso porque a questão do segundo do gênero é a relação dos corpos é o terceiro gênero do pensamento que vai
pensar essas forças abstratas constituintes de tudo que está aqui então Sant ler que foi massacrado no tempo dele né pelo kier e seus acas ele libera um tipo de pensamento sobre a vida onde você não encontra Fantasmas almas órgãos todas essas toes que nos cercam ele tenta produzir um entendimento sobre a vida inteiramente original e é epistemologia porque o pensamento do do santiler aí tem a obra do perier né nos mostrando isso é uma coisa fantástica já tomada pelo nosso momento atual o deles quando pega essa questão ele mostra que se nós seguirmos esses movimentos
modernos da biologia nós modificamos todo o entendimento que nós temos nas teori das causas nas teori das composições na teoria das formações sociais na teoria do inconsciente tudo isso se modificaria se nós fizéssemos essa Associação com espinos pela via do terceiro gênero do conhecimento Então o que é a Espinosa em linguagem né bem simples o Espinosa é um Pensador que pensa corpos A questão dele são os corpos O que são os corpos os corpos são aqueles que fazem encontros então a vida de cada um de nós se explica pelos encontros que nós fazemos encontros que
trazem composição e aumento de forças e encontros que decompõem isso seria a nossa existência ou seja paraa Espinosa toda a questão da vida se explica por encontros afetivos encontros afetivos implic em dizer que cada um de nós geraria paraa sua própria vida Os territórios afetivos a nossa vida passaria pelos territórios que nós construiriam as vidas que não são capazes de produzir territórios de expansão elas necessariamente se castrão e se edipan o Espinoza é de um lado epistemólogo mas sem dúvida nenhuma um libertário né alguém que pensa Liberdade em Alto Nível porque nada para ele se
conquistará nessa natureza se não houver liberdade ou seja nada se conquistará se esse oceano que é varrido pelos ventos contrários não passar a produzir as suas próprias ondas profess só os diversos filósofos Conciência do mesmo mod Não eu disse que não eu disse que não você pega por exemplo A fenomenologia do hurel você pega o pensamento marxista que não entenderá consciência assim eu diria por exemplo Berg só entende a consciência do mesmo modo entenderia do mesmo modo A consciência é um resultado é um efeito porque o que ele tá dizendo isso isso me parece uma
coisa muito clara já no nosso tempo né Depois do Freud né até tem Léa trabalha Nessas questões Freud Marx famoso né Depois de Freud Marx niet é famoso né na filosofia nós não podemos pensar consciência como ela era pensada antes Há outras forças dentro de nós identificar a consciência como como a Comandante das nossas vidas já é muito difícil no nosso tempo muito difícil ainda que passe issoa passa mas é difícil é difícil hoje figuras muito novas como inconsciente desejos eh conatos etc começa a aparecer e você verificar que outras forças além da consciência passam
na nossa vida consciência é diferente do conhecimento hein consciência diferente de conhe é e daí entendi bem o que você quis dizer ência diferente do conhecimento sim mas não sei que era marcas consciência seria marcas marcas é as marcas seria conhecimento não Espinosa pelas marcas você não conhece nada pelas marcas Você conhece as marcas não conhece nada a função do conhecimento é conhecer a natureza conhecer é conhecer a natureza e a consciência conhece marcas é isso que tá dizendo a consciência é vítima das marcas ela não pode ultrapassar marcas e entender a natureza por isso
o homem da consciência quando ela quando ele pensar a natureza não tenha dúvida que a natureza dele é cheia de Mito Fantasmas Deuses terrores certo não tem como vir de outra forma não tem outro jeito ele tá todo marcado aí você pode pensar a função dos mitos você pode pensar o que que corre exatamente na história vou dar uma explicação para você há um texto daquele menino Michel Turner eu não sei bem do livro acho que é Lágrimas de ouro uma coisa assim o Michel conta uma história que talvez clareie isso que eu tô dizendo
Ele conta a história de um determinado povo que esse povo acreditava que quando o vento do norte soprava esse vento do norte trazia com ele a morte trazia a morte com ele então Michel explica que esse vento do norte é uma velha marca desse povo das invasões nômades não sei se ficou Claro são as marcas sobretudo as marcas infantis a coisa mais fácil de se entender você entender que para você produzir uma subjetividade enfraquecida é não fazer daquela criança uma força ativa ela só traz pra vida os seus Fantasmas Por que que ela traz pra
vida se fantal porque ela não entende a natureza você pergunta a uma criança a a um sujeito um homem a um ser que é governado pela marca pergunta a ele o que é o amor pergunta a ele o que são os furacões pergunta a ele o que o que é essa natureza e ele vai te dar respostas significativas necessariamente porque o a marca constitui toda a vida dele ele não é capaz de sup de entender o que se passa na natureza isso é muito bonito porque há um momento na vida do Espinosa Espinosa AMD centro
do capitalismo conforme diz o brodel né economia mundo ali naquela loucura que tá se passando o Espinosa num momento da vida dele depois que Ele publicou a obra dele chegou um homem e deu uma facada nele a facada pegou no palitó e rasgou aí o Espinosa nunca mais tirou aquele palitó para mostrar o que que um homem das marcas faz com o homem da natureza não suporta não tolera porque não entende não entende não pode tolerar é impossível para ele entender aquilo entender que que a natureza são forças forças e que a consciência é resultado
disso não sei se foi Clara a resposta minha interpreta interpretação a minha interpretação interpretação de quê de consciência Ah sim tem várias por aí é tem vários tem a consciência intencional tem várias hein tem muitas muitas isso Tá cheio aí seio o que eu tô dizendo é gravíssimo eu não tô passando uma aula de filosofia enquanto uma aula de filosofia sem responsabilidade senão aul de filosofia não valia nada aula de filosofia tem que entrar dentro da aula e produzir modificação produzir pelo menos vergonha na gente a gente F envergonhado do que a gente faz é
isso que eu tô dizendo uma aula de filosofia coisa seríssima é tirar a filosofia desse Campo de T que ela passou uma epistemologia vou falar sobre a prova ontológica ah prova não quer dizer nada nada Filosofia é prática de guerra é uma máquina instalada dentro do campo social para passar exatamente terceiro gênero de conhecimento se não passar como diz o nich pelo menos resta uma tristeza em todos nós que não somos capazes de pensar abala produz uma diferença isso é filosofia certo então a quando eu falo sobre a consciência é exatamente isso que eu tô
dizendo o perigo imenso de nós sermos governados pela consciência é porque nós nós temos uma pedagogia que nos constitui como consciência por quê Porque a pedagogia do ocidente a pedagogia do capital das forças do Capital ela se preocupa em nos nos produzir como seres fortes no campo econômico mas sem nenhuma força no campo político você procura qualquer tipo de família que vocês encontrarem toda questão da família é produzir uma criança Sadia e forte no campo econômico para obter sucesso mas que aquela criança não tenha força no campo político ou seja o que que eu tô
dizendo se naquela família passa uma literatura passa uma literatura sem força se passa uma filosofia passa uma filosofia sem força porque é a questão do nosso campo social produzir consciências Não se preocupe se a consciência é boa ou mal ela tem que ser desqualificada porque questão de bom ou mal é ela que inventa é mais uma vez mais um fanatismo dela Professor o campo das emoções ficaria né olha não não a emoções paixões e sentimento eu vou misturar esses três nomes viu É claro que numa Filosofia de aula de sala de aula teria que distinguir
emoção paixão e sentimento mistura os três para não haver confusão as paixões a paixão em Espinoza é um resultado ou melhor dito a paixão se constitui em mim por forças que vem de fora ou seja Espinosa fala num corpo ativo e num corpo passivo o corpo passivo é aquele que se constitui por forças que vem de fora certo então eu tenho um corpo apaixonado porque forças que vê de Fora constituem o meu corpo não são as marcas são as forças produzem Paixões no Meu corpo essas paixões dependem das forças que vem de fora por isso
todos os corpos todos nós oscilamos nas nossas paixões ora com raiva ora com ódio ora com cólera ora com amor nós não passamos não paramos de fazer o oscilações Fazemos oscilações o tempo inteiro as nossas paixões nos tornam sujeitos oscilantes e o Espinosa tem aqui Um dito muito engraçado Ele diz que o profeta atenção O Profeta é um homem das marcas e um homem das paixões então ele vai dizer que o profeta trabalha com marcas e paixões Ora se o profeta trabalha com marcas e paixões procure o profeta no em que ele teve uma paixão
agradável que ele vai fazer uma ótima previsão isso é grave isso daqui não se reduz ao profeta não viu isso passa pro nosso campo social o que Espinosa está dizendo é que todos esses mecanismos interpretativos que tem aí tem como fundamento marcas e paixões a oscilação das paixões leem as cartas do Kica pro pai dele que vocês vão entender exatamente que tá se passando o CFC dizia pro pai dele que não tinha condições de conversar com o pai dele porque o corpo do pai dele era um corpo apaixonado e o corpo apaixonado não para de
oscilar Então aquela oscilação daquele corpo é dali que vem tudo então você nunca sabe o que vai surgir ali e o nosso campo social não para de produzir corpos apaixonados por isso que um garotinho de 15 anos quando entra no escritório a primeira coisa que ele faz é olhar pro olhar do Chefe para ver como é que tá aquele corpo apaixonado naquele dia se tiver bravo tá terrível é esse o nosso campo social produção de Corpos apaixonado e produção de marcas é isso que Espinosa tá dizendo vamos passar por isso ultrapassar isso o Cláudio e
certas pessoas que acho que você chamaria de espinosas como o o vog o castanheda eles trabalham com terceiro gênero de conhecimento com a intensidade isso eles são homens Ou eles já tão já são uma Superação do homem olha aqui uma pergunta terrível que você me fez né o diz olha eu não conheço alguém que não seja homem né o niets diz que essa questão só posso responder por NS eu não ten como espinoso não tem como responder não tem operador para responder por Espinosa e é essa questão do aparecimento de linhas novas ainda não surgiu
não não sur você vê isso aqui vê isso ali mas no Dom Juan o no castanheda o Dom Juan é capaz de fazer coisas inimagináveis né Mat PR consciência né inimagináveis PR consciência pro homem da consciência matéria de poder é a a prova do do Castanha de se jogar de um abismo e ele não morre El ele cai pro naal ele cai pro campo das puras forças Atenção atenção essa é uma leitura fantástica do Castanheiro Ah é essa é quem jogasse no abismo caraá embaixo porque senão senão a natureza não tem força de gravidade veja
bem o que eu tô dizendo veja bem quando a NASA quando a NASA quis mandar um foguete à Lua o que que ela teve que entender primeiro que há uma força da gravidade se há uma força da gravidade você para mander uma mandar um foguete à Lua você tem que produzir um um um foguete com força suficiente e velocidade suficiente para ultrapassar a força da gravidade O que que a NASA fez em vez de tornar a natureza um mestre em vez de se subordinar à natureza se associou com ela e entendeu que foi a lua
certo se o Castanheira tá dizendo pra gente se atirar lá no no abismo ou ele pelo menos Dom Juan se atirar aí é a leitura que o o cinema americano tá fazendo do castanheda a leitura de consciência não não é isso toda a questão do castanheda É nos explicar em termo de natureza entender a natureza ou seja o naau é a natureza para tomar conta do tonal o tonal é a consciência exatamente para não permitir que a consciência fique nessas tolices caia nessas tolices mas se não não der para explicar tudo bem agora aqui mas
eh como como entender isso se tem ser uma simbologia Então não é o Pé da Letra não é uma simbologia Então o que é você quer pergunta você tá dizendo que a leitura do Castanheira não é literal não é literal não é literal não é literal no seguinte sentido Por exemplo quando você pega a a leitura da biologia molecular pega a leitura da biologia molecular fora dos quadros matemáticos Onde estão passando palavras em português e lê por exemplo o o a a ideia de enzima lei ideia de enzima né eu tô falando de ideia de
enzima porque enzima é uma ideia né ainda que existe no real quando a biologia molecular pensa por exemplo enzima ela em momento nenhum ela se preocupa em dar significação à aquele objeto a questão dela é mostrar como que aquele motor como que aquela máquina se agencia como é que aquilo funciona a leitura do castanheda é uma leitura em termos de semióticas intensas não é entender aquilo em Campo de significação beleza que é um grande leitor do Castanheiro ele não para de dizer isso quando você ler o Castanheiro não não se preocupe em interpretar em querer
buscar significados ocultos ou mesmo significados literais porque o mundo do Castanheira é uma semiótica da intensidade é entender a vida como uma intensidade como agenciamentos contínuos com a natureza agenciamentos esses que só podem ser fortalecidos através do pensamento se você entender o que tá se passando porque senão você fica submetido ao acaso dos encontros que é o que ocorre conosco nós os homens da consciência som inteiramente submetidos a casa dos encontros a vida se torna para nós insuportáveis porque nós nunca sabemos as forças que vem de fora para nos esher a obra do Castanheiro seria
esse investimento do deleo pelo menos ele vai trabalhar aquele texto dele tem até uma tradução diferenciada em português eu não me esqueci agora é o poder não sei o qu que é um dos textos principais onde o Dom Juan tá trabalhando no naau no restaurante com Castanheiro os leitores aí devem saber qual é o texo que eu tô falando hein como é esse aí que tem tem um título de inglês diferente exatamente onde ele vai tentar fazer essa leitura e aí eu acredito que em termos vitais O Dom Juan é pnos exista ô ô ô
ô Luiz Carlos é o como entender um feiticeiro Como Dom Juan tem duas linhas para você entender um feiticeiro você entende no campo do significado Você lembra pro campo do Fantástico do fanático da polí da consciência ou pensa o feiticeiro Olha que coisa louca pensa o feiticeiro como epistêmico ele tá passando ali uma um novo um novo modo de vida uma nova linha uma nova linha é difícil essa leitura realmente né como você colocou muito bem né ou vamos pro literal qual interpretação anagógico uma semiótica das intensidades mas nem esse homem como como donan que
trabalha na semiótica das intensidades ele ainda não é uma Superação do homem Olha eu acho que não ele não tá no terceiro gênero de conhecimento o terceiro gênero de conhecimento passa mas ele não permanece sempre porque o terceiro gênero eu já coloquei que quando você faz um trabalho na biologia molecular e agora vou melhorar o terceiro gênero vou dar uma melhorada no terceiro G tá por exemplo vocês pegam o prefácio da obra do Michel foua da história da sexualidade o uso dos Prazeres dois onde o foua coloca que a função da filosofia é a problematização
ele libera essa categoria problematização ora problematização o que que é isso problematização o que ele está falando em problematização é que o pensamento é tem que fazer uma prática de problematizar a si mesmo a si mesmo ou seja a matéria do pensamento é ele mesmo ou seja o pensamento não é aquele que tem que se submeter a objetos que estão no exterior o que o pensamento tem que fazer o tempo inteiro é tornar ele matéria de problematização que eu estou dizendo é tudo que passar na sua vida tornar-se problematização ou seja tudo é matéria de
pensamento não importa o que a música A arte o amor a ternura Seja lá o que for você problematiza você começa a produzir novos tipos de relação vou dar um exemplo que meus alunos já conhecem é um um um fato numa leitura que se faz eh de povos do Norte da França numa determinada época da história um acontecimento muito bonito um acontecimento que deveria inclusive ser trabalhado que determinadas mulheres que vivem como como a maioria delas nos matrimônios né que são casadas sempre o casamento por acordos familiares essas mulheres deliberaram valorizar as suas vidas afetivas
e ao querer valorizar as vidas afetivas delas Elas acharam e não tiveram dúvidas que a única maneira de passar o afeto no amor para mulher era a prática do adultério então elas começaram a fazer prática do adultério não como prática de consciência transgressora elas não estavam transgredindo as leis do casamento elas estavam produzindo uma linha de vida Adultério como linha de vida porque era o único lugar em que poderia passar o campo afetivo não sei se entenderam isso daqui isso seria uma prática de terceiro gênero Porque você levou o matrimônio para o campo do pensamento
Porque se o matrimônio eraa é é alguma coisa regido por leis é um jogo de famílias o matrimônio eraa o lugar das mortes e dos Fantasmas paraas mulheres então elas passavam essas linhas enlouquecidas de produzir o adultério como fortalecimento da vida veja que risco elas tomaram ao se tornarem filósofas né Que risco terrível porque é exatamente isso que é filosofia ou a filosofia é o risco superior da vida ou não vale nada não serve para nada vamos continuar com as ciências essa questão do adultério é a mesma de Label leur no Label leur parece se
aproxima né se aproxima se aproxima não tô muito lembrado L do bjur mas sim caterin benes né sim sim o que eu tô passando de adultério é uma questão que o Espinosa tá nos colocando em termos da lei em termos da lei porque quando nós pegamos um um morfema né uma palavra lei lei essa palavra vem penetrada de significações certo então a palavra lei ela é toda penetrada de significações religiosas Moisés etc cheio de significações religiosas então o Espinoza vai fazer alguma coisa muito parecida não sei se vocês chegaram a ler a antígona né a
tragédia antígona onde aparece uma um debate entre antígona e creonte sobre nomos lei né a creonte falando sobre lei antígona falando sobre lei Mas cada um passando uma noção completamente diferente o que Espinosa está dizendo é que há duas leis há uma lei da consciência uma lei dos signos a lei fantástica a lei fanática e há uma lei da natureza a lei da natureza é a lei dos afetos Ou seja aquele que vive em termos de de natureza A grande questão dele é fazer composições para aumentar a sua força então há essa diferença de lei
né você quando pensa Espinosa fica muito surpreendido porque ele está pensando está mostrando duas linhas na vida Uma linha em que você é comandado pelas leis autoritárias as leis que geram obediência as leis do poder político e a lei da própria natureza a primeira você transgride a segunda é férrea a segunda ou você entende ou você não ultrapassa entendeu c é é o caso que eu citei da Nasa ou você entende as forças da gravidade ou não tem foguete na lua ou você entende a natureza da vida ou você vai continuar a sua vida inteira
passando seus Fantasminhas e produzindo opressões então Espinoza ele leva ao extremo a luta pela Liberdade e é possivelmente por aí que eu me articulo com ele eu levo isso muito a sério nada me bota mais indignado que qualquer prática opressiva sobretudo a prática da consciência me irrita me irrita não em termos de lei da consciência mas em termos de lei da natureza para mim a vida tem que se constituir pelos grandes afetos pelas grandes composições por isso eu sou apaixonado Apaixonado em termos ranos não espinosas né apaixonado para fazer agenciamentos com cbind agenciamentos com n
com Espinoza com muito dos meus alunos com muito dos meus amigos porque tô vendo passar ali coisas muito bonitas e o clastres fantástico fantástico Pensador excepcional Pensador excepcional que mor né que morreu no num momento que provavelmente ele ia explodir ia explodir porque Ele começava a ultrapassar todas as teorias antropológicas da troca da reciprocidade da dívida infinita Ele começava a entrar numa linha fantástica de pensamento né e ainda assim nós conhecemos a arqueologia da violência a sociedade contra o estado né textos lindíssimos né fantásticos que mostram né uma maneira de pensar a vida mas que
evidentemente o a subjetividade humana não suporta quando CL diz por exemplo que a guerra no primitivo tem um objetivo Qual é produzir o quê Liberdade né são coisas que nós humanos não vamos compreender nós humanos solicitamos a paz né sem por exemplo entender que a paz é uma invenção do Estado Nós não entendemos o que que são os movimentos da história você só começa a entender esses movimentos da história se você faz esses investimentos fortes e ligando PR Class ao cinema cussa né liga PR Class ao cussa cussa é muito parecido com PR classo ele
entendeu muito bem o problema do campo social entendeu muito bem o que que é o problema da Guerra por exemplo que é o centro da obra do P classo ele o cusa diz que ele foi fazer cinema porque ele foi de uma certa maneira Espinosa ele verificou que no Japão numa época da história do Japão houve um encontro terrível o estado se encontrou com camponeses japoneses e na hora que esse encontro se dá ele descobre que os japoneses diminuíram 20 cm não sei se Vocês entenderam o estado quando chega é Barra pesadíssima diminuíram 20 cm
por quê porque houve um mal encontro é exatamente isso que espinos está dizendo nós temos que entender a natureza para produzir os encontros que vão fortificar as nossas vidas o encontro com o estado levou a isso aqui nós não provavelmente não diminuímos 20 cm em termos quantitativos de extensão mas diminuímos 20 cm em termos de intensidade né não há nada mais que se queira no campo social em que nós vivemos do que fazer baixas de intensidade diminuir a produção da vida a potência da vida exemplo clássico brasileiro exemplo clássico a nossa universidade a nossa universidade
não é a universidade para produzir pensamento a única coisa que se produz na universidade é obediência sim ensino o estudante a obedecer tanto que eu luto com muitos dos meus alunos né que eu Eles sabem disso Eu luto muito com ele quando eles querem quando eles começam a dizer para mim eu não suporto mais eu digo não aguenta barra aguenta barra pega esse diploma é um instrumento de guerra instrumento de guerra porque a universidade só passa isso para nós quando você começa a verificar aulas em que a questão passa seu pensamento o estudante fica inteiramente
surpreendido ele não tá habituado ele não tá formado para isso porque desde os 3 anos de idade ele não para de receber essa das forças constituintes de marcas e sinais em linguagem literária o que se produz é produzir um homem dos hábitos o homem que tem um conjunto de hábitos e julgue que aquele conjunto de hábitos que ele tem é a natureza dele então é preciso passar uma força sobretudo a literatura é muito bonita para isso de estranhamento abrir uma espécie de buraco onde você começa a verificar que sua natureza não é o seu conjunto
de hábitos né quando a gente lê o Michel gente fica muito surpreendido por causa dessas coisas o fou quando vai pensar o homossexualismo grego diz o homossexualismo grego não tem nada a ver com Homossexualismo do ocidente se vocês quiserem articular o homossexualismo do ocidente com Homossexualismo vocês não vão entender nada aí o homem do hábito diz assim ficou louco a aí fou di S porque é preciso ser louco para vencer os hábitos por isso que a loucura não para a loucura e a literatura a loucura e a arte a loucura e a filosofia não param
de ser perseguida pelas forças repressivas do campo social psiquiatria etc porque é exatamente isso para produzir esse mundo novo é preciso correr um risco muito grande correr um risco de pensamento e ir aqui é de uma beleza incrível ir Isso é o pensamento não naquilo que é real e não naquilo que é possível a questão do pensamento é produzir o impossível produzir o impossível produzir o impensável é exatamente o que niets fez é exatamente que Espinosa fez e além de todos os limites que nos foram dado por Kant para o pensamento não é transgredir muito
mais do que transgredir produzia exatamente o novo produzia impossibilidade Professor quando Pensa a intuição com intuição do outro intuição do outro capitação no outro tá falando outro outro ele seria nesse caso um ver forma nenhuma Não é questão assim que você tá colocando porque quando você vai pensar o Bergson há três ideias em Berg são as ideas principais é a intuição o elã Vital e a duração você não vai entender a intuição de Berg sem entender a duração de Bergs é a grande questão dele é a duração e a duração é exatamente isso que eu
tô dizendo com as diferenças bergsoniana mas é exatamente ISO que eu tô dizendo ou seja o pensamento não se constitui pelo outro de forma nenhuma se o pensamento se constituir pelo outro é exatamente as forças de Fora que estão te constituindo a intuição Não é isso não é isso em Berg as linhas são muito diferentes ouviu miram berx não é como Espinosa o berx tá pensando a vida como elã Vital e a matéria tá pensando essa relação que tá aqui e a vida não se a vida não se constitui enquanto pensamento pelas leis da matéria
el se constitui por ela mesmo mesmo certo mas eu não vou desviar pro Berg que a gente sairia do do Espinoza né Mas procura Rever essa questão da intuição do ber ligar a de a duração que você vai entender bem o que ele tá falando e se aproxima muito isso disso que eu tô dizendo do espinos São pensadores Malditos que atravessam a história ainda que o Berg seja maldito muito interessante porque era da academia francesa né Muito estranho mais estranho dos Malditos aliás vê o retrato do Berg você já disse só pode ser um maldito
porque isso não é um homem isso é um ne loucura aquilo dali né agora esses pensadores é exatamente o que é a filosofia ou a filosofia é uma servial das epistemologias das teorias das ciências ou a filosofia tá trazendo alguma coisa de novo e isso eu não paro de dizer sempre né Para aqueles que estão estudando filosofia Olha o nosso risco é muito grande ou nós vamos ser meros serviçais do estado e somos né praticantes de opressão filosofia simultaneamente a produção da Liberdade produção do pensamento a produção da ciência a produção da arte a produção
da vida o que eu tô dizendo para vocês então em termos de terceiro gênero de conhecimento ou em termos de de liberdade ou nessa questão que você me colocou é que segundo Espinoza a vida talvez ainda não tenha começado nesse planeta que coisa que coisa e só tolo não sabe disso só quem não quiser pensar né o que que se o que que é as nossas vidas a verdade é que nossas vidas são vidas determinadas pela consciência as nossas vidas se tornam tão pesadas tão opacas tão insuportáveis que a gente fica pedindo a morte pelo
amor de Deus e aí damos meios para FR pensar extinto de morte mas essa to mas é porque é a fadiga a insuportabilidade o tempo inteiro é a luta pela por essa liberdade que tem que passar por campo epistêmico campo de arte campo de luta permanentemente se vocês estão querem saber se por acaso eu articulo Espinosa com Marx por exemplo sim articulo articulo Espinosa com de classe arulo também articulo também você articula com R ah demais demais aung não não de forma nenuma já te disse isso que não já te disse isso que não eu
já coloquei para vocês que que que a questão do Espinosa é esse terceiro gênero de conhecimento que não pode pressupor um arquétipo não pode pressupor isso se você se você partir de um pressuposto arquetípico como constituinte de tudo da subjetividade você tá par partindo de um anterior à forças eu não tô dizendo que o Jung não é um grande pens é inclusive foi UnG que fez grandes combates a certas foi dianas foi ele passa linhas um pouco diferenciais eu se tivesse que escolher entre floy UnG eu ficava com Yung né passo um Imaginário muito bonito
mas não é exatamente isso que era Espinosa não não Espinosa é um negócio de é bomba é violência ou melhor violência não violência é o que nós vivemos né violência é o mundo que nós vivemos ou para você eh Face Binder não é violento ele não fa Binder não violento é o que nós vivemos violento é a tolice que nós vivemos quando o Face Binder passa aquele cinema que o homem não tolera não tolera por causa da moralidade do homem ele tá passando uma força Espinosa ali muito grande mostrando que TOL nós vivemos À Espera
De quê né termino ou não as leis da natureza são imutáveis Olha a palavra imutável é equivocada equivocado por quê Porque o que Espinosa chama de lei da natureza são encontros de corpos não há uma lei há encontros determinados corpos encontro e aquele encontro é regido por leis térreas e necessárias Ou seja a lei é um efeito de encontro de corpos não há lei primeiro depois encontro de Corpos que aí você tá esperando um Deus que fez a lei para ver encontros de corpo não Os encontros de corpo geram as leis Por exemplo quando a
NASA se encontrou com a gravidade quando a força do corpo da nas se encontrou com a força da gravidade gerou as espaçadas que vão lá em cima por isso não seria possível o impossível o impossível o que o que eu tô chamando de impossível é é uma coisa muito simples há um texto do Gabriel tard acho que eu já narri isso para vocês um texto do Gabriel tard Gabriel tard é outro Espinosa né o Gabriel tard diz por exemplo que os gregos poderiam ter inventado a bússola porque na Grécia tinha todos os elementos para se
produzir numa bússola eles não inventaram não descobriram a América certo o impossível é não ter sido inventado É isso que eu tô dizendo não sei se Vocês entenderam ISS é Mati é o que se chama argumento dominador dos megáricos acho que eu já passei isso em aula é é só é impossível o que não foi inventado porque a teoria da a teoria da invenção se se opõe à teoria da descoberta descoberta é um desvelamento você descobre o que tá escondido a ciência faz isso a invenção é uma produção ou seja se algo não foi descoberto
hoje vai ser descoberto amanhã se algo não foi inventado hoje não vai ser nunca porque hoje é que os elementos estavam reunidos para serem conjugados a invenção é uma potência um poder da vida então há uma diferença entre né a noção de lei que você colocou a lei não é uma uma uma uma escrita não é uma escrita prévia a relação dos corpos embora nós pensemos assim a partir da invenção do estado não é mas a escrita não inventa lei a escrita É o Mero efeito são meras marcas o que tem são relações de de
forças na natureza então toda a natureza se explica por essas relações de forças não adianta você querer ultrapassar isso exemplo a entropia segundo o princípio da term dinâmica é uma realidade da física tá aí Tá aí a entropia né queam né pro fim calorífico né E a vida é o quê é negentropia a vida é exatamente A negação de entropia a vida para se dar nesse planeta O que que a vida teve que entender primeiro a entropia porque isso é intrans a natureza não é transred transgride as leis dos homens ou do Social da natureza
não você pode colocaro em geral geral pode dizer que neste momento neste você tem um sistema que permite ISO mas na verdade você totalidade no universo Tropia sim isso daí é mais ou menos a teoria dos mundos possíveis do Lib que se aproxima do que Espinosa tá dizendo certo em outro tipo de mundo outros outros acontecimentos outras relações de corpo né outras questões é falar a totalidade espinos não tem essa totalidade ele não tem um universo fechado ele não tendo essa totalidade não tendo esse universo fechado ou a noção de totalidade Espinosa é um pouco
de melhor dizer assim e o mundo que ele pensa é completamente diferente é um universo aberto a maneira de obra aberta de Humberto Eco É isso mesmo se se se você pode jogar uma teoria das Artes pra física usa Umberto Eco é uma teoria de obra aberta é uma natureza que não para de se construir ela nunca teve pronta está pronta ou estará pronta nunca a natureza é sempre uação porque a nossa tendência né é acompanhar aristotelico ou as tradições aristotélicas é pensar que a natureza se encaminha para um fim vai se realizar num fim
ou a maneira platônica ela nas origens era perfeitas e se degrada ela não teve origem e ela não tem fim ela é autoprodução eterna nunca vai se consumar Ou seja é processo é devenires haveria alguma ligação entre Deus Deus terceiro G G Deus e terceiro Sim claro claro a questão do o Espinoza o Espinosa quando fala em religião ou quando ele fala em amor ele fala no amor do primeiro gênero no amor do segundo no amor do terceiro fala numa religião do primeiro do segundo e do terceiro por exemplo a religião do primeiro é a
religião do terror a religião da Obediência Adão Adão pecador isso é religião do primeiro ou seja uma religião do terceiro ou uma episteme do terceiro gênero é a partir de Deus mas não é o Deus do primeiro gênero logo não é o Deus da teologia tradicional não é o Deus da teologia tradicional porque esse Deus do terceiro gênero é o Deus natureza você para fazer uma prática de terceiro gênero você tem que entender as leis da natureza isso que é o terceiro gênero para ele você não precisa rezar para ele porque quem reza é o
homem do primeiro gênero que obedece Deus busca a graças de Deus Ou seja no terceiro gênero é entendimento da natureza não sei se foi Claro viu então sim sem Deus não há não há terceiro gênero é um momento muito difícil para te explicar técnicamente isso daqui seria uma teoria da essência da existência é impossível Tecnicamente eu te explicar numa né numa numa aula só mas o que Espinosa tá dizendo que sim Associação com Deus para passar uma vida superior porque Deus é a natureza para ele é muito parecido aqui uma associação com que o Espinosa
faz com aquele menino do século X O Alquimista do século X o paracels o paracelso quando Pensa a natureza ele não para de dizer isso a natureza Nunca será minha mestre a natureza é aquilo que eu tenho que me associar com ela é associação Associação de potência Aí sim Espinosa Pensa a mesma coisa é associações composições conjugações É assim que você vai passar a sua vi e É por essas conjugações que o pensamento pode aparecer é então o homem o homem ainda não tá não tá preparado para passar por esse g o Espinoza não diz
isso não viu não isso é questão já de de de alguém mais barra pesada que é o niets Né o Espinoza diz que que que esse terceiro gênero que ele chama de estado de beatitude estado de alegria perfeita porque há uma alegria de primeiro uma alegria de segunda uma alegria de terceiro ele diz que há uma alegria de terceiro gênero que é atitude que é associação com Deus então ele tá preparado entr porque no início falou que Deus não cria ele produz né ele produz é no terceiro gênero aí ele não cria não Filha veja
bem porque eu comecei por utilizar a categoria de criação a ideia de criação sob os atributos da teologia tradicional foi assim que eu utilizei ideia de criação mais atributos teologia tradicional a agora eu já tô falando em criação atributos terceiro gênero de conhecimento certo criação agora está sendo pensada como uma coisa diferente porque paraa Espinosa o puro fato de Deus criar uma natureza Olha só que coisa bonita a teologia tradicional nos diz Deus criou uma natureza ora se Deus criou uma natureza significa que antes dele ter criado não existia essa natureza Ele criou num dado
momento então a natureza aparece num dado momento antes da natureza ter sido criada por Deus ela não existia significa então que Deus muda de opinião porque ele passou a não concordar mais com o que existia antes produz uma coisa nova é um Deus impotente o Deus da teologia tradicional que muda de ponto de vista é isso que ele tá combatendo combatendo um Deus impotente que muda de ponto de vista e é esse que é o Deus Criador a categoria de criação que nós temos é muito ligada à teologia tradicional nós somos feitos da imagem del
nós fomos feito a imagem dele Olha eu acredito que tá certo Fomos feito a imagem desse Deus que tá aí impotentes como ele Exatamente é aí você tem uma coisa muito bonita que você colocou a questão do catecismo né Nós fomos feito a imagem e a semelhança de Deus e o que é o demônio O que é o demo que é o demônio o demônio é aquele que mantém a imagem logo a estética mas perde a semelhança logo a ética Espinosa é o demônio é belo como Deus mas é um terror Demoníaco porque ele tá
passando todo um pensamento da natureza provavelmente Espinosa era um associado não foi né Mas se associaria a Feiticeiras a Bruxas certo e aí Feiticeiras e bruxas não seriam seres Mágicos e religiosos não seriam pensadoras da natureza aí lei o Michel vocês vão pegar um Espinosa lei lá que vocês vão ver vê se eu termino continuo ou tem mais pergunt né senão vai virar isso daqui dívida infinita né vai toda vida he Olha eu vou terminar mas ao terminar vou passar a palavra para miram né acho que é miram que vai falar em relação a questão
do da da da do do não sei nem bem o que que ela vai falar sobre questão do Rosa Cruz né que ela iria colocar me parece que em relação à Espinosa etc né Aí eu passo pro público né faço parte de junto com vocês então muito obrigado